Café Filosófico | REFLEXÕES SOBRE O CONFUCIONISMO – Calebe Guerra

[Música] h [Música] Quem foi o Pensador chinês Confúcio e que filosofia ele praticava o espírito do confuncionismo tem como valor central a prática da humanidade compartilhada O que significa este conceito para além da teoria qual a história os princípios e a ética deste Pensador do oriente que segue inspirando H milhares de anos conhecer outras visões de mundo diferentes daquela que nos formou pode trazer novas perspectivas sobre nós pode nos abrir para novas formas de viver em sociedade Confúcio e a nossa vida tema desta série do Café [Música] Filosófico uma cultura que vive sobre o imperativo

de ser feliz de forma individualizada parece estar resultando Em uma sociedade cada vez mais egoísta e por consequência cada vez mais distanciada do sentido de comunidade e de humanidade com acirrado espírito de competição e de oposição entre os diferentes a filosofia de Confúcio nos oferece uma luz que ilumina um caminho na direção oposta a da humanidade compartilhada e da benevolência a benevolência é mais Vital ao povo do que o fogo e a água no caso do fogo e da água já vi homens morrerem ao se entregarem a eles mas nunca vi nenhum homem morrer ao

se entregar a benevolência o mestre diz É raro de fato que um homem com palavras ardilosas e um rosto bajulador seja benevolente no famoso analo de Confúcio está a trilha que nos conduz por esse caminho onde o indivíduo pode encontrar a força necessária para que algo seja transformado em si mesmo e consequentemente em todos nós Caleb eu sou Kelly Ferreira da PUC Campinas e da observa China eu gostaria de saber qual é o estilo dos analectos e por ainda ler esse texto hoje em dia obrigada Kelly eh o livro analectos de Confúcio alguns pesquisadores no

Brasil tiram C falam analus de Confúcio ele inaugura um estilo literário que eram essas frases faladas pelo mestre na verdade o formato literário dos analectos de confuso é muito é muito elementar é muito rústico então ele não tem capítulos geralmente o nome do capítulo é literalmente a primeira palavra que vai aparecer naquele Capítulo mas o analectos de Confúcio e eu trato Confúcio muito dessa forma e talvez toda a obra literária dele o esforço pedagógico dele como alguém que estava muito preocupado em despertar agentes Morais na sociedade então você vai ver no livro analectos de confuso

esse esforço dele em te convencer de que você faz sim parte do sistema social e você constrói esse sistema a partir da sua vida e você indivíduo tem a força necessária para que algo seja transformado nesse sistema se tão somente você se enxergar dessa forma então o esforço de Confúcio foi esse despertamento de Agentes Morais de pessoas que olha você você não precisa ser perfeito moralmente você precisa construir pessoas no seu caminho se entender enquanto humano construir humanidade e permitir que pessoas tenham as suas vidas tanto quanto você tem a sua tem muitos encontros dele

nesse analectos com com Duques mesmo com líderes com governadores de estado tentando convencer esses líderes políticos de que olha a forma como você tá tratando os seus campesinos não é a melhor forma eles estão perdendo a confiança em você e você depende deles para comer pense confuso ele ele tentava convencer à Realeza e aos Monarcas De que você não pode ser displicente dessa forma porque o império é feito de pessoas campesinos ou não pessoas eh e ele convencia essas pessoas de de que olha vocês podem fazer parte de uma grande transformação inclusive político social se

tão somente vocês os Sem Nome Os Sem títulos os somente campesinos se entenderem também como seres humanos o analectos vai eu eu gosto de lê-lo e gosto de indicá-lo porque ele vai te despertar para essa importância eh a força que você como indivíduo tem a força de individual de todos nós na construção de algo que po pode ser muito melhor do que nos foi entregue eu sou Aline tedes Sou coordenadora do think Tank observa China e também gerente da plataforma chuen e vou te perguntar sobre a questão de felicidade pro Confúcio eh a gente aprende

desde muito pequenos de que a felicidade ela pode ser alcançada pelo eu né ou seja só você é dono da sua razão e você sabe o que deve ser feito para atingir a sua felicidade portanto é uma felicidade individual né quando a gente pensa em individual é um ser não divisível é um quase um eu atomizado né Eh a mim me parece que o eu confuciano ele só pode ser significado como um eu nas suas relações é um eu relacional portanto eu me defino a partir da minha das minhas relações com o outro ou com

os outros né na sociedade e para além da virtude do Jan que é a benevolência ou a humanidade a gente também tem o ritual né se eu não me engano é li mas pode me corrigir se eu tiver enganada e então pressupõe-se também que para ter uma ordem social que também é um pressuposto né para um uma sociedade harmoniosa você precisa ter essas relações de uma certa maneira hierarquizada né do mestre e dos seguidores eh dos pais dos filhos do irmão mais velho irmão mais novo do do marido e da esposa né E quando Nós

pensamos para de Ir Além desse eu né numa sociedade eh talvez eu eu às vezes me confunde um pouco como é essa busca dessa ordem e dessa significação social eh nessa ordem hierárquica né então a minha pergunta é o que é felicidade pro Confúcio se é que tinha essa questão né para ele e se a felicidade pode ser vista como essa ordem social né num num numa eh no sentido de que a felicidade é esse mundo ou Essa sociedade harmoniosa tinha essa questão pro Confúcio Como atingir a felicidade numa sociedade confuciano se você perguntar para

algum amigo algum ou alguma amiga chinês ou chinesa sobre talvez no Imaginário chinês o momento de maior felicidade para eles Provavelmente vou me arriscar a dizer que a resposta vai trazer a mesa de jantar da noite do ano novo chinês que é de acordo com o calendário lunar então todos os os anos caem em um dia diferente eles TM uma palavra que eles usam especificamente para essa noite mas você também vai ver ela sendo usada de uma forma simbólica artística em outros feriados onde supostamente você passa com a sua família que é a palavra as

mesas chinesas geralmente são redondas e tanen significa esse círculo que se forma quando nós estamos juntos quando nós estamos perfeitamente alinhados na mesa se vocês já foram num restaurante chinês vocês vão ver que tem uma mesa redonda tem aquela placa de vidro no centro as comidas são colocadas ali e vocês vão girando para todo mundo comer e eu também quando eu quiser o arroz o arroz tá do outro lado da mesa eu preciso prestar atenção se ninguém tá pegando o arroz do outro lado da mesa para passar aqui pro meu lado e a gente vai

entrando numa dinâmica de jantar onde todo mundo tá se relacionando com a mesa de pontos diferentes e um cada um atento às necessidades do outro que tá faltando para mim se eu não tô pegando demais para faltar pro outro etc se eu me arrisco a dizer nessa mentalidade mais confusion antiga e essa dinâmica da felicidade eu acho que é difícil você encontrar por exemplo histórias antigas de de um personagem Em Busca da Felicidade ou tentando se entender enquanto alguém feliz ou fazer ou ter uma vida feliz sem que ele esteja nessa dinâmica do tanen de

como eu estou no círculo de todas as relações sociais que eu tenho então para os chineses antigos O todo que me completa e Eu completando o todo e o todo que ficaria incompleto essa mesa de jantar que ficaria uma pizza sem um pedaço sem Isso é uma ideia de felicidade é muito viva eu acho na mentalidade na mentalidade chinesa Tuan Yen então eles TM até docinhos no feriado agora da lua que passou no festival do Meio outono que eles que são redondinhos é que nem a lua chamam Yen também nessa ideia sempre de que o

círculo de relações onde eu me entendo como pessoa onde precisam de mim onde eu preciso deles onde eu estou seguro isso é estar feliz eu estudo também a a Eu estudo no meu doutorado agora o estilo literário da autobiografia né e a autobiografia na China também antiga o primeiro texto autobiográfico veio no final no prólogo de do de um livro de história dos registros do do Historiador de um cara chamado stien ele escreve rapidamente sobre quem ele é depois de escrever um livro extenso de história que o pai dele começou a escrever Ele termina e

depois de um prólogo onde ele vai falar sobre confusionismo moí smo legalismo taoísmo e tudo mais aí no final dessa composição enorme do trabalho e da vocação dele ao império terminando para fechar ele vai falar um pouco de quem ele é mas ele se entende e ele entende como vocação e Terminei minha vida e tô bem tô feliz somente em relação ao ao todo a tudo que ele construiu a tudo que veio antes ao pai dele que morreu sem completar o trabalho que ele completou etc etc etc então eu eu não vejo essa busca desenfreada

talvez pela felicidade individual sendo Evidente na literatura clássica chinesa simplesmente porque a imagem é muito trazida para a mesa é sempre algo que você está vivendo em conjunto experiências de felicidade são experiências do tanen experiências do Círculo eu tô compartilhando com você na dinâmica do jantar e as poesias os poemas onde você se sente mais livre assim dessa são sempre poemas nessa dinâmica de uma pessoa se entendendo contente feliz alegre velejando bêbada inclusive bêbada mas em relação às outras pessoas talvez ali na dinastia no começo da dinastia T na dinastia tan na dinastia Son que

depois a gente já tem muita influência do budismo também do pensamento budista na China você tem poemas mais individualistas né Tem uma poetisa que eu adoro Alé que ela vai ter poemas dela bêbada num Barquinho tomando muito aí você vai ver talvez o indivíduo feliz e alegre tendo essas experiências de felicidade mas mesmo assim ela escreve Às vezes da perspectiva de um amigo que tá assistindo ela lá sendo feliz então ela ainda se entende em contato com aquilo tudo como se e somente a busca pela felicidade individual não fosse algo tão importante quanto construir essa

felicidade Comunitária para que eu tenha experiências de felicidade dentro dela no próximo bloco ele falar olha se você quer praticar humanidade quer ter ter algo para falar e algo para pensar sobre si você precisa ser versátil na arte da [Música] poesia uma pessoa Ativa é como um relâmpago no meio das nuvens ou como uma luz no meio da Tormenta uma pessoa inativa é como uma brasa que se apaga ou uma árvore morta a essência do caminho está no movimento da Quietude e na Quietude do movimento do mesmo modo como um pássaro atravessa as nuvens imóveis

no céu ou um peixe nada pelas águas quietas do Lago todas as pessoas TM a capacidade da compaixão um monte uma sogueiro ou Um carrasco não se distinguem em sua natureza humana em todo lugar Existe algum tipo de comunhão com a natureza um Palácio de ouro ou uma cabana não se distinguem na terra que as assenta mas o desejo obstrui a generosidade pura e se impondo a ela separam-se uma da outra como se estivessem a 1000 km de distância Olá pessoal tadia ral eu sou Verena veludo professora de chinês no Instituto Confúcio na Unesp e

pesquisadora de poesia chinesa contemporânea na USP vou deixar aqui a minha pergunta para o cale e guerra querido Calebe você poderia nos contar sobre os clássicos compilados por Confúcio e mais particularmente sobre o clássico da Poesia o Shin Eu também gostaria de saber qual é o valor da poesia na formação do pensamento chinês e para o ideal de humanidade confucionista x obrigada da pai quando nós falamos de clássicos chineses a gente tem sempre que colocar o dedo em uma das dinastias porque a China tem uma longa história de muitas dinastias mas eh durante a dinastia

Hunk eram cinco clássicos eles decidiram elegir professores para cada um desses clássicos Mestres para cada um desses clássicos para que eles se especializassem nesses clássicos e comentassem e tudo mais e esses cinco clássicos passaram pelas mãos de fcio centenas de anos antes mas o primeiro é o clássico dos ritos é um livro muito extenso acredita-se e uma das Vertentes acredita que eh a palavra em mandarim para confucionista ela não traz a palavra com o nome de Confúcio nela é uma é um conceito que antecede a Confúcio então confucionistas pré-concurso acredita-se que eles vêm de uma

linhagem sacerdotal e a acredita-se que o o trabalho principal deles era justamente eh a na cerimônia funerária no velório é muito importante na cultura asiática na cultura chinesa e principalmente na cultura tradicional eh eles ficavam meses né em em ritos funerários E acredita-se então que confucionistas vieram de lá o clássico dos ritos ele é um compilado de como fazer todos esses hitos que a gente acredita que ajudam a construir esse agente moral na sociedade que ajudam a construir você como pessoa desde você recebendo um amigo em casa para beber para se embebedar com você porque

até pra gente se embebedar e cair a gente precisa ter um certo protocolo ritualístico o segundo é um que chama o livro dos documentos livro dos documentos ele vai falar sobre as histórias ou sobre a história das dinastias que vieram antes de Confúcio tem três dinastias lendárias eh e esse esse livro dos documentos são de documentos de guerras desse período né então quando o Imperador Foi cair para que esse Imperador e Para que acontecesse A Ascensão desse Imperador ali nos clássicos dos documentos a gente vai ver todas essas guerras as discussões que eles tinham as

os sacrifícios que eles faziam aos antepassados para proteções e tudo eh o terceiro clássico chama chanou que que é o clássico das Primaveras e outonos muito antigamente na China só existia duas estações no ano a primavera e o outono então quando eles falam em Primaveras e outonos eles estão falando do conceito de de um ano mesmo então Um clássico das Primaveras e outonos é o clássico que vai falar da é um clássico os anais daquela história né os anais da do império tal de tal Duque tal e tem um muito famoso aqui no Brasil que

é o quarto que é o itin provavelmente vocês já ouviram falar que a gente pronuncia ele de uma forma talvez mais mais correta como idin e que é considerado a mãe de todos os clássicos mas foi um texto que Confúcio só aprendeu a gostar no finalzinho da vida dele então ele não editou muito ele não comentou muito em cima porque é um texto muito Místico pode ser muito Místico pode ser muito teológico e não era muito o foco de Confúcio mas a gente sabe que no final da vida dele é principalmente no meio de questões

existenciais sobre como eu estou terminando a minha vida e o que eu construí até agora e e para onde ou se eu estou indo né Para onde eu estou indo quando eu morrer ele vai gostar muito do itin que é um livro que vai tratar mais de Cosmos espiritualidade e imortalidade e tudo mais e finalmente o clássico da poesia que é o que a professora Verena veludo perguntou eh é um clássico de poemas antigos que naquela época eram canções eram odes eram poemas tanto oferecidos nos sacrifícios do Imperador aos antepassados ou aos Deuses eh tanto

poemas de de amor poemas de saudade poemas de guerra esse livro ele é dividido em partes essa parte mais humana dele né onde só tem pessoas com coração partido escrevendo poemas para para o seus amados e amadas ele entra no finalzinho e no começo é uma coisa mais transcendental de Mandato Divino e o céu Confúcio acreditava que seres humanos pessoas a gente é um tipo de animal que se ressente facilmente da vida a gente consegue detestar a vida mais do que qualquer outro animal por aí e ele nesse clássico das poesias e depois também falando

do propósito de ter compilado poesias poesias ele falava Olha se você quer praticar humanidade quer ter algo para falar e algo para pensar sobre si você precisa ser versátil na arte da poesia ele tratava a poesia como uma forma de drenagem desse ressentimento que a gente acumula na vida então os meus problemas os meus Sofrimentos eles nunca serão vividos completamente da mesma forma como eu os Vivo e Vivi por você você desconhece completamente o que é ser Caleb guerra e eu desconheço completamente o que é ser você só que se a gente se encontrar em

um poema em um texto onde uma pessoa um de nós dois viveu Talvez uma dessas coisas ou passou por alguma coisa parecida a gente consegue se ressentir com essa pessoa juntamente no poema dela os confucionistas sempre acreditavam que ler poemas se identificar com ento prévio da vida de pessoas que sofriam que foram abandonadas é uma forma de que eu não precise alimentar o meu próprio eternamente eu posso simplesmente drená-la Yen ressentimento é justamente o cultivo de todos os sentimentos suin que uma pessoa pode ter então ódio Ira amargura decepção abandono traição tudo isso sendo cultivado

em um jardim esse Jardim chama ressentimento é onde você vai perder a noção das Fronteiras de tudo que você sente porque é tudo muito ruim e tudo isso não tá te construindo como pessoa se isso não tá te construindo como pessoa não tá te melhorando eh os seus pensamentos se tornam tortos logo seus caminhos se tornam tortuosos logo a prática da humanidade sua vai ser tortuosa ou inexistente logo você não vai estar construindo a humanidade com ninguém e se a gente tiver uma sociedade só de pessoas ressentidas nós não temos esperança para um futuro eh

diferente então Confúcio trata a poesia dessa forma ele diz que Yen é o problema de todo mundo que se compara com os outros então a gente vai tendo essa esse desenvolvimento da ideia sempre que a gente para para se comparar a nossa vida com a vida de alguém onde eu cheguei onde essa pessoa já chegou a gente se ressente mas ele fala olha se você vai se comparar mesmo se compare nesse momento de leitura de poesia de canto da poesia porque naquela época ele fez 300 melodias para os 300 poemas então ele acreditava na força

da música em grupo inclusive todo mundo cantando Sobre os desalentos amorosos de uma outra pessoa mas todo mundo se ressentindo da forma correta drenando isso dentro do coração se retificando para que a gente não viva nesses sentimentos para que a gente se construa e pare de se comparar E seja sincero com a nossa vida e aí forma toda essa essa essa grandeza do do da dessa casa confucionista de de como a gente deve viver a vida e como ela seria melhor vivida se a gente tivesse lendo mais poesia no próximo bloco é que os taoístas

enquanto até políticos eles pregavam muito a ideia da não ação na ideia de que quanto mais você fizer quando a coisa está errada para tentar consertar essa coisa pior vai [Música] ser não há unanimidade em toda escola de pensamento há quem Concorde mas há Também quem questione e discorde aos que partem daquele pensamento daquelas ideias para se aprofundar ainda mais não há unanimidade nem hoje nem ontem as diferenças podem oferecer convites ou podem levantar muralhas meu nome é Pedro stenen eu sou doutorando em política Internacional na universidade fudan Xangai na China Ah eu sou também

coordenador de impacto da observa China e pesquisador do Núcleo de Estudos Brasil China da FGV direito Rio como eu venho do direito das relações internacionais da área de Ciência Política como um todo é sempre interessante perceber como que Confúcio aborda o conceito de humanidade E como que ele revolucionou a forma de fazer política na China Principalmente quando a gente pensa ali em questões de ritos né de etiquetas cerimônias porque pro confusionismo né a forma de fazer as coisas é tão importante quanto o próprio conteúdo nutre ali o espírito traz ordem pra sociedade então eu queria

te fazer uma pergunta Caleb havia escolas de pensamento chinês na época de Confúcio ou mesmo depois dele que discordavam das suas ideias como essas escolas nasceram se desenvolveram como um contraponto ao confuncionismo e qual o impacto Que Elas tiveram e ainda tem hoje na China eh desde sempre a gente tem na China pessoas que discordavam e que discordam eventualmente de Confúcio sobre o quão prático é você governar dessa forma o quão aplicável é ensinar o Imperador sobre a prática da humanidade etc então inclusive é quando Confúcio morre eh os seus seguidores se dividem em oito

denominações confucionistas então cada um com uma ideia específica sobre alguma coisa bebendo de uma outra escola de pensamento discutindo sobre Olha o que que o Mestre quis dizer porque Confúcio Deixou muita coisa em aberto a gente tem algumas escolas mais importantes daquela época Então a gente tem a escola confucionista que falava basicamente tudo isso olha retificação do nome eh o Imperador tem que ter o poder de ador mas o povo tem que ter o direito do povo etc etc Em contrapartida uma escola muito famosa que veio para contrapor os confucionistas foi uma escola chamada moía

de um cara chamado modi Eles eram muito mais antiguerra pacifistas pacifistas natos e radicais Mas eles pregavam O Amor Universal eles falaram que Confúcio errou e erra Talvez os confucionistas em continuar eh dizendo ao Imperador que é bom que ele seja Imperador e dizendo ao povo que é bom que ele seja povo confuso trabalhava muito de uma forma muito prática com o que existia né e a forma como a gente consegue trabalhar a partir daqui mas talvez mais idealistas os mías queriam pregar um Amor Universal não a gente tem que todo mundo todo mundo é

igual a gente tem que se amar a gente tem que se respeitar mas sem colocar ninguém com título e sem eh tirar título de ninguém ã e também os mías eles tinham uma grande encrenca com o confucionismo que era encrenca com o destino os confucionistas Eles não eram deterministas né dessa dessa forma acreditando na predestinação como se tudo é predestinado mas eles tinham um uma certa Autoridade Divina do mandato Divino da Ajuda divina para quem você é do contato com os ancestrais e os moí não curtiam tanto essa palavra destino eles falavam que cada um

é mestre da sua própria vida cada um é marujo do seu próprio do seu próprio barco eh temos a escola dos legalistas os legalistas achavam o legalismo chinês daquela época achava que você não constrói um império emanando virtude do Povo isso é impossível você constrói um império penalizando o povo por crimes então a escola legalista da China eles eles pregavam Talvez uma uma maior severidade com as leis e punição e menos ênfase em você convencer o povo a ser a ser um povo moral né a criar a Morais eles eram mais pessimistas na na capacidade

pedagógica de você criar virtude nas pessoas tem os taoístas o pensamento confucionista e o taoísta ambos usam as mesmas palavras às vezes até as mesmas definições chegam em conclusões às vezes diferentes no quesito como a gente aplicar governança como a gente governar o povo aplicar leis mas a filosofia é muito muito da mesma questão da virtude a questão de cada da emancipação do do indivíduo se entendendo no contexto num contexto onde ele precisa ser emancipado livre mas livre para a comunidade emancipado para construir a a comunidade etc mas talvez a maior diferença é que os

taoístas enquanto até políticos eles pregavam muito a ideia da não ação a ideia da não ação então na ideia de que quanto mais você fizer quando a coisa está errada para tentar consertar essa coisa pior vai ser então os taoístas eles diziam que às vezes os confucionistas eh quando a gente enfatiza a prática da humanidade a gente enfatiza que você tem alguém que tá aqui e alguém que tá aqui e os taoístas falavam Olha se você tem que enfatizar que alguém tá aqui e alguém tá aqui já tá errado alguma coisa já foi perdida lá

lá atrás e a gente quer voltar para trás a gente quer ensinar que o imperador não é melhor do que ninguém a gente quer ensinar que o campesino não é pior do que ninguém a gente quer ensinar que se você precisa pregar a prática da humanidade é porque a gente já deixou de ser humano então a gente precisa dar um passo para trás e entender o que foi perdido antes de ser necessário a gente ter que falar sobre isso mas na eu acho que na na aplicabilidade da filosofia eu acho que são coisas uma constrói

a outra conforme eles vão debatendo tudo era muito da mesma coisa inclusive nas discussões sobre os clássicos quando entra no clássico no idin por exemplo é completamente taoísta filosofia taoísta do yin do yang e isso interfere nas nossas vidas e tudo mais então uma coisa Sempre tá se sobrepondo a outra eu acho que vale a pena a gente estudar sempre uma em conexão com a outra talvez aqui no Brasil o Adriano pergunta se você acredita que Confúcio conheceu lauts você verifica alguma proximidade entre o pensamento filosófico de Confúcio e lauts e laut a gente a

gente conhece bastante ele por laut mas a gente tá mudando esse TS para Zei que é d então lz ele trabalhava na capital da dinastia na biblioteca da capital da dinastia quando Confúcio foi pela primeira vez viajar para essa dinastia pra capital para começar os seus estudos de música então historicamente é acreditável que eles conheceram Confúcio fica muito mais deslumbrado com laudz do que laudz deslumbrado com Confúcio diz que Confúcio saiu da dali falando que conhecia um dragão eu conheci um dragão Nossa foi uma experiência incrível ele é um cara de muita sabedoria eu vejo

essa relação amigável entre os dois mas Confúcio Confúcio sai dali tendo laut laud como um mestre dele só que não preocupado em seguir necessariamente aquilo exatamente aquilo que lauds tava tava tava pregando tava propagando então lauds é conhecido como primeiro dos filósofos os taoístas mas tem um cara antes dele que a gente só sabe sobre ele porque em um livro de um tía muito tempo depois no último capítulo um cara chamado lza no último capítulo ele ele escreve o que seria o livro desse primeiro cara e esse primeiro cara ele vai falar que no meio

disso tudo O importante sou eu o que eu faço para mim e ninguém vai ser feliz em comunidade se pessoas não estiverem se se se pensando em si e tudo mais Ah mas mas o que nós temos de livro é do laudz e depois o laudz a gente tem Juan que era o que é o melhor livro dos taoístas porque ele vai ensinar toda a filosofia difícil de entender dos taoístas em parábolas em em em historinhas fábulas muito fáceis de entender ah então eu indico muito jans mas eles se conhecem Confúcio sai muito deslumbrado lauds

sai achando que talvez ele conheceu só um estudante muito bom mas ele também não tinha ideia do que confus ISO viria a ser depois e depois disso a gente não tem a a a não ser especulações sobre eles terem se encontrado novamente depois em vida a gente não tem muito mais informações sobre um possível encontro dos nois o que seria muito interessante tem um período depois Confúcio vai estudar na capital da dinastia faz música estuda fica fica uns anos lá ã e tem um período depois que Confúcio viaja por todos e por vários estados ali

do império ele vai viajando nessa pegada Itinerante mesmo de bater na porta dos governantes e falar olha eu tenho uma ideia você não quer se aconselhar comigo alguns recebiam Confúcio alguns não recebiam confuso alguns achavam ele muito interessante alguns não não viam tanta coisa assim eh mas depois dessa viagem ele fica muito famoso pelas pessoas que ele encontrou no meio do caminho enquanto ele tava batendo na porta de governantes então ele volta pro estado de Lu abre uma escola eh entre 72 e 76 estudantes ele vai recebendo esses estudantes pessoas que então vinham ouviam falar

agora de confuso que era alguém muito inteligente já tinha conversado com muitos com muitos Duques e muitos governantes e tava agora tendo uma escola e ele faz essa escola dele ser muito mais acessível que essa biblioteca da capital da dinastia e essa foi a força de Confúcio ele que era por ter sido muito pobre e por ter aprendido a fazer muita coisa na vida dele então ele já administrou assim eh o estábulo da casa do Imperador ele era um cara muito muito versátil na vida porque ele cresceu trabalhando desde muito cedo então ele sabia de

administração da escola na escola dele tinha muita gente e ele vai convidando então esses estudantes que talvez iam pro pra capital do império para estudar e não tinham oportunidade aí eles ouviam falar ó mas a gente tem agora uma uma forma mais democrática de aprender que é esse cara lá no estado Lu chamado Confúcio chamado John ni que a gente pode aprender e aí seria muito interessante talvez a gente escrever uma uma um conto um romance não sei de um possível encontro dos dois na velice né agora Confúcio construído Então como professor como alguém com

muitos estudantes muitos seguidores e laud talvez mais vislumbrado com ele do que ele ficou da primeira vez que eles conheceram no próximo bloco quem é essa pessoa problemática polarizada que me detesta que não me vê como pessoa que me vê menos que ela e até onde eu posso chegar mas eu preciso chegar a algum lugar o mestre disse Il você ouviu sobre as seis qualidades e sobre os seis erros dos quais devemos nos resguardar não sente-se e eu vou dizê-lo amar a benevolência sem amar o aprendizado pode levar a tolice amar a esperteza sem amar

o aprendizado pode levar ao desvio do caminho correto amar a coerência com as próprias palavras sem amar o aprendizado pode a comportamento destrutivo amar a determinação sem amar o aprendizado pode levar à intolerância amar a coragem sem amar o aprendizado pode levar à insubordinação amar a força sem amar o aprendizado pode levar à indisciplina os anetos livro que reúne as ideias de Confúcio traz uma visão de mundo um código ético de Conduta O que foi fundamental para vi pública na China antiga e que continua presente em vários aspectos da sociedade chinesa atual mas pensando nas

mulheres e nas batalhas que nós tivemos que lutar para conquistar lugar como no tempo de Confúcio as mulheres eram vistas e como essa visão se perpetua ou não na China de hoje a China se a gente for pegar os sobrenomes mais antigos eles vão ter todos o radical de mulher então acredita-se e acredita-se inclusive que quem forma os seres humanos na sua própria imagem foi uma deusa chamada nuá não um Deus ela pega o barro eh e ela vai formando pessoas de acordo com a imagem dela e quando ela meio que se cansa de fazer

pessoas uma por uma por Barro ela pega uma corda assim uma corda que tem nós e ela só vai passando essa corda assim no barro e vai chacoalhando e as pessoas vão se formando sozinhas e dois Deuses brigam entre si e abrem rachaduras nesse domo que existia sobre a terra e começa um Grande Dilúvio começa a cair água desse dessas hachad duras e a nuá vai pegando pedras eh das montanhas para para colocar nessas hachadura nesses buracos que foram abertos e aí fica um buraco muito grande faltando não tem mais pedra na terra ela vai

lá e se coloca então no lugar dessa rachadura dessa desse lugar desse buraco e Entrega a sua vida por assim dizendo pela pelos pela pela pelos seres humanos que estavam morrendo aqui na terra por causa do dilúvio e a partir daí acredita-se que a China era uma sociedade matriarcal no começo ah os sobrenomes mais antigos que nós temos que vieram desses dessas dessa dessas linhagens mais antigas e lendárias inclusive todos senão a maioria vem com radical de mulher na ideia de que a primazia realmente era feminina em algum momento isso muda quando chega na época

de Confúcio é o que nós temos talvez de o que nós temos dos tempos bíblicos também a primazia do primogênito masculino etc etc o problema que Confúcio tinha em mãos não era o problema que nós temos em mãos hoje naquela época sobrenome era uma coisa que só a realeza tinha então durante muito tempo ter um nome ter um sobrenome era uma coisa que só nobres tinham ah na ideia de Que nobreza o Imperador Duques e governantes eles são mais gente do que o resto do povo né eles são o que se aproxima mais do do

do humano do que do povo a palavra gente pessoa humano ser humano na China também se pronuncia Jan se pronuncia da mesma forma como Jan humanidade Ah mas nessa ideia de que nem todo mundo é tão jan é tão pessoa tão humano quanto a realeza que tem sobrenome que tem título que tem linhagem que tem história para contar então um esforço de Confúcio talvez antes de eh falar do de papéis de gênero igualar os dois gêneros foi primeiro se esforçar em convencer tanto pra classe dominante quanto para os a classe dominada que todo mundo é

humano de que não é só porque eu não tenho sobrenome eu não tenho título não tem história minha família não tem linhagem que eu sou menos que a minha vida vale menos do que a sua que eu penso menos nesse caminho que você né que eu sou um ser menos pensante com você um ser que sente menos um ser que ama menos as pessoas então o esforço de Confúcio e os problemas que ele tinham na época foi exatamente esse tem uma tem uma amiga minha pessoal que chama Júlia Souza ela fala bastante sobre isso tem

uma página da internet que chama Lira chinesa eles falam muito do papel da mulher no confucionismo vocês podem ver depois mas eu gosto muito de dar o exemplo da dinastia han quando o Imperador decidiu reavivar Os Clássicos e falar sobre confucionismo ele a dinastia Hunt tinha acabado de passar por um por uma dinastia anterior que queimou os livros confucionistas do império todo e aí na dinastia han Quando eles começaram a discutir então Filosofia de governo e falaram não confucionismo eles começaram a restaurar e resgatar esses clássicos Óbvio que não tinham eles então espalhados por aí

porque por um tempo foi proibido e eles matavam pessoas que tinham esses clássicos em casa então por isso o Imperador foi falando olha você vai cuidar do clássico dos citos você vai cuidar do clássico x você vai cuidar do clássico eu quero que vocês saiam e busquem esses clássicos e Tragam para mim que a gente vai estudar sobre eles para o clássico dos documentos eles chegam na casa de um senhor que havia sido Ministro de estado ele era muito velhinho já há uns 90 anos ele tinha sido Ministro de um de um de um império

que antecedeu esse Império que botou fogo em tudo e falaram Olha a gente precisa que você recite pra gente o clássico dos dos documentos porque a gente tem que agora né a gente vai transformá-lo em clássico nov e os para quem não sabe a forma dos chineses de aprender é decorando memorizando então ele começa a recitar o clássico né ele começa de tudo que ele de tudo que ele já tinha aprendido que ele lembrava ele começa a recitar quando ele encontra dificuldades ele pede ajuda pra filha dele e aí vem a filha dele aí tem

uma imagem desenhada do império dele sentado e a filha dele ajudando ele a recitar o clássico dos documentos para os escribas do Imperador o que que isso nos leva a entender que a filha dele era versada intelectualmente apta para recitar Um clássico tanto quanto qualquer Ministro de estado masculino daquela época então de todos os filhos que ele tinha e ele tinha outros porque a gente sabe ele ela era a única que que era boa o suficiente e que conseguiu compor esse clássico que a gente tem inclusive até hoje que o imperador trabalhou em cima então

é uma discussão que vai passando historicamente quando quando a gente fala em confucionismo e confucionistas a gente sempre é o que eu falo a gente tem que colocar o dedo em algum período da China porque é uma história muito longa cada dinastia tinha um problema específico cada confucionista lidou com um problema específico os confucionistas do começo do século XX pensavam mais sobre essas questões confucionistas agora contemporâneos da década de 80 para cá pensam sobre essas questões de gênero mas eh a gente tem que sempre pensar que para Confúcio na época dele os o problema dele

era convencer a de que todos são humanos são duas perguntas que são relacionadas aqui a Juliana Confúcio diz amar o outro e também ser sincero sobre quem você é mas se eu for muito sincero o outro certamente não vai me amar nada nestes tempos de política do ódio como praticar o amor ao outro sobretudo quando o outro defende ideias tão horrendas e a venea Margarete pergunta se nos dias atuais com a polarização está mais difícil aplicar o os ensinamentos de Confúcio aplicar qualquer ensinamento de Confúcio é é uma é um desafio é uma dificuldade depois

doos cinco clássicos que a gente tem eh quatro livros foram meio que adicionados na lista um o analectos de Confúcio o outro um livro chamado o grande aprendizado o terceiro o livro de um I ista chamado mcio e o quarto é um livro chamado joh yon JN yon significa basicamente o caminho do Meio era primordial para Confúcio e talvez essa seja seja um dos dos centros de tudo que ele ensinava que haja harmonia e não vai haver Harmonia se a gente tiver cada um puxando a corda para um lado disposto a inclusive arrebentar a corda

para que o maior pedaço dela chegue do meu lado do que do que chegue lá então você vai ver sempre Confúcio falando sobre o caminho do Meio não adianta por mais horrenda que a pessoa seja não adianta você não tentar encontrar o caminho do Meio para caminhar com essa pessoa por mais que o seu vizinho família amigo esteja de um lado completamente oposto de tudo que você acredita é deseja sente que seja certo minha risco a dizer que para Confúcio o caminho do meio é algo que depende de você que seja ativamente dolorosamente suando sangue

Talvez mas encontrado praticado e defendido Então esse caminho do meio meio termo entre você e ela se ela não defende se ela não resguarda ainda assim é o máximo que você pode chegar de distância dessa pessoa o caminho do Meio entre você e ela tudo aquilo que você consegue não precisar fazer ser sonhar desejar para que haja Harmonia entre vocês dois é aqui que você consegue chegar confuso não dá uma diretriz muito específica sobre olha até esse assunto você faz ali você para não ele ele ele ele emancipa a gente Morais intelectualmente capazes de individualmente

decidir Onde fica esse caminho do Meio para ele levando em consideração quem é essa pessoa quem é essa pessoa problemática polarizada que me detesta que não me vê como pessoa que me vê menos que ela e até onde eu posso chegar mas eu preciso chegar a algum lugar porque de novo eh a dinâmica do eu só me entendo dentro de um contexto e por mais horrível obscuro cinza degradante que esse contexto que essa estrutura seja eu estou no meio dentro dela vivendo dentro dela as experiências de vida quem eu sou as minhas memórias estão com

pessoas que vivem dentro desse contexto então qualquer transformação passa por por pessoas encontrando o caminho do meio com essas outras pessoas e é basicamente igual a sensação que a gente tem quando você tá num tráfego muito intenso tá tá uma hora ali parado de carro e tá tudo horrível E você tá muito estressado e aí você pensa em se justificar pro seu esposo pra sua esposa pro seu namorado para quem mora com você você pensa em se justificar falou olha o trânsito tá horrível tem gente parada na minha frente sem andar um problemão vou chegar

mais tarde eu vou atrasar a ideia de que em algum lugar da cidade uma outra pessoa está chegando em casa falando Ah tinha um carro parado tá tudo parado você é o tráfego parado intenso na vida de uma pessoa também essa dinâmica do se entender como parte de um problema que existe mas eu tô dentro dele eu posso não estar decidido a ficar aqui não é uma decisão minha não tô parado porque eu quero mas eu faço parte do problema e alguém vai chegar em casa reclamando do meu carro é se entender dentro desse desse

problema que faz você querer ter a disponibilidade para encontrar esse caminho do meio eu sei que é muito mais fácil falando pessoalmente a gente cortar inclusive vínculos de comunicação em tempos como esses que a gente está vivendo Mas eu ainda acredito que o mais saudável e a única forma que existe de que haja esperança para que algo melhor seja criado a partir dessa destruição toda é que a gente encontre o caminho do meio sempre me perguntando quem eu sou quem é essa pessoa que precisa desse caminho e e qual que é esse caminho do meio

mas ele precisa ser achado eu preciso desistir de algumas coisas eu preciso eh proteger esse caminho do Meio nem que ela não proteja mesmo que ela não proteja mesmo que ela não esteja na mesma vibe que eu mas eu preciso lutar para esse caminho do Meio existe um mundo possível um mundo melhor possível de acontecer se a gente tiver disposto a construí-lo ou a fazer parte da construção desse mundo a tentação é nós desistirmos e nos considerarmos talvez muito zero à esquerda ou imponentes na construção do que está sendo construído mas O Despertar de indivíduos

que entendem o quão longe a gente consegue chegar a partir da força individual que a gente tem ao construir o coletivo vezes é uma transformação social que ainda não está escrita no jbi aqui do Brasil Mas a gente pode ver nos próximos anos tão somente a gente se entender dessa forma e lutar por isso mais reflexões no site e Facebook do Instituto CPFL e no canal do Café Filosófico no YouTube eu falo que chineses bebem em três atos é uma coisa conduzida ritualisticamente até para Nascimento morte tudo era muito conduzido para que a gente entenda

a importância de de de cada um e do papel de cada um na [Música] sociedade