Como a COMIDA afeta seu CÉREBRO

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NeuroVox
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Video Transcript:
Se você abrir agora a geladeira da sua casa ou armário de comida, é bem provável que você encontre lá dentro alguns alimentos que prejudicam muito a saúde do seu cérebro. Aliás, alguns alimentos que realmente destroem a saúde do cérebro. Com isso, você pode ter na sua casa, na sua geladeira, no armário de comida ou no restaurante que você costuma frequentar, alimentos que estão prejudicando seu foco, sua capacidade de prestar atenção naquilo que precisa do seu foco. Você pode ter alimentos que estão prejudicando a sua energia, a sua disposição. Ou seja, quando você acorda às
vezes e passa o dia arrastado, sem energia, sem vontade de fazer as coisas, muitas vezes procrastinando coisas que você sabe que precisam ser feitas, isso pode ter relação com os alimentos que você coloca no seu corpo. Muita gente não sabe quais alimentos trazem esses prejuízos. Outra coisa que os alimentos podem trazer para sua vida, esses alimentos prejudiciais, é instabilidade emocional. Então, se você é uma pessoa que percebe que as suas emoções oscilam demais, então uma hora você está lá empolgado, cheio de energia; a hora você está lá para baixo, sem energia nenhuma. Isso costuma mudar
de uma forma muito brusca ao longo do seu dia e pode estar relacionado também com os alimentos que você tem aí no seu dia a dia. Portanto, é muito importante você aprender quais alimentos destroem a saúde do cérebro, porque o cérebro é responsável pela sua saúde emocional, pelo seu foco, pela sua capacidade de ter energia e disposição para realizar as coisas que você quer fazer na sua vida. Enfim, a sua vida depende de que seu cérebro esteja funcionando bem; do contrário, você vai ter uma série de problemas na sua vida que, às vezes, você nem
sabe que são causados pelos alimentos que você está ingerindo. Mas, na verdade, eles são os vilões desses problemas na sua vida. O vídeo de hoje é bastante objetivo, quero trazer para você um pouco do que a ciência nos diz a respeito dos alimentos que têm benefício para o cérebro. Quero te falar quais são esses alimentos que potencializam e melhoram o funcionamento do seu cérebro, e quero te dizer também a respeito dos alimentos que prejudicam muito a saúde do seu cérebro e o funcionamento do seu cérebro, para que você saia deste vídeo aqui compreendendo um pouco
melhor o que você deve evitar se você quer um cérebro saudável e o que você deve buscar. Eu sempre pergunto, quando falo para as pessoas a respeito de saúde, a seguinte questão: você gostaria de viver 100 ou 120 anos, por exemplo? A maioria das pessoas vira para mim e responde: “Professor Pedro, depende! Eu quero viver 100 anos, 120 anos, se eu estiver com meu cérebro funcionando bem, se eu estiver consciente, se eu estiver livre para fazer as coisas que eu quero fazer na minha vida. Se o meu cérebro, portanto, estiver saudável e eu me manter
uma pessoa independente e livre, quero viver 120 anos. Do contrário, não.” O vídeo de hoje é muito importante porque é justamente isso que eu quero te trazer. Quero te mostrar o que a ciência nos diz a respeito dos alimentos que permitem que você não apenas envelheça, mas envelheça com saúde, que seu cérebro se mantenha um cérebro jovem, um cérebro capaz de tomar boas decisões, livre em todos os sentidos da palavra. Como eu disse, o vídeo de hoje é bastante prático. Então, bora entender seu cérebro e compreender quais alimentos você tem que evitar para que seu
cérebro funcione na sua plena potência e quais alimentos você tem que adicionar para que seu cérebro esteja funcionando da melhor forma possível. [Música] Muitos anos atrás, eu era bem jovem e, pela primeira vez na minha vida, estava morando sozinho. Como um jovem morando sozinho, eu fui ao supermercado abastecer o meu novo lar. Olha, faz bastante tempo isso, tá? Era numa época que talvez muitos de vocês aí lembrem, uma época distante em que um pão francês custava 8 centavos. Sabe? Então, faz muito tempo isso, de fato. Fui até o supermercado, saltitante, entrei fazendo as compras. Pela
primeira vez, aquela alegria da liberdade de estar morando sozinho! Eu sou neto de uma portuguesa; minha avó era portuguesa, nascida na Ilha da Madeira, e portanto, em casa, nunca faltou azeite de oliva. O azeite de oliva é a base da culinária portuguesa. Eu sei que tem muita gente de Portugal aí nos assistindo e vocês sabem disso, não é? Então, entrei e passei pelas gôndolas do supermercado. Uma das primeiras coisas que eu fui foi justamente comprar lá o meu azeitinho. Naquela época, eu não ganhava muito dinheiro; na verdade, o dinheiro era bem curto. Então, passeando pela
gôndola, quando eu entrei e olhei os azeites, o preço me assustou. Azeite é bem caro. E aí, eu comecei a fazer conta; eu comecei a pensar: “Bom, se eu comprar esse azeite aqui, então não vou comprar aquilo.” E aí fui buscando um azeite um pouco mais barato que coubesse no bolso para que eu não me privasse de outras coisas. Eu tinha ali um dinheiro muito limitado para aquela compra. Passeando pela gôndola, avistei um azeite que era bem mais barato do que os outros; ele vinha numa garrafa de plástico. E aí pensei: “Talvez seja porque a
garrafa é de plástico e, portanto, não é de vidro, então ele é mais barato por isso.” E aí, comprei esse azeite. Ele era mais ou menos metade do preço de uma garrafa de azeite na média ali na gôndola do supermercado. Levei para casa, muito feliz, esse azeite. Tempos depois, minha avó e minha mãe foram me visitar em casa. E aí, claro, minha casa, morando sozinho, vou cozinhar para elas. Elas entraram na cozinha... Quando eu estava lá cozinhando e pegaram a tal da garrafa de azeite que eu comprei, nessa hora eu vi o semblante da minha
avó mudar. Ela fez uma cara de desconfiada, olhou para aquilo, olhou para mim e, com sotaque carregado de portuguesa que ela tinha, ela virou e falou: "Que que é isso aqui?" Eu virei para ela e falei: "Uai, vó, é o azeite! Te falei que eu tinha comprado um azeite." E aí ela virou para mim e falou: "Isso não é azeite." Eu olhei para ela: "Como assim não é azeite? Olha aí, a garrafa tem cara de azeite, parece tudo azeite." Aí nisso ela falou: "Isso não é azeite, olha aqui." E aí eu cheguei perto e ela
me mostrou uma linha pequenininha ali na garrafa e estava escrito: "Óleo composto de óleo de soja com 12% de azeite." Era o tal óleo Maria que você encontra no supermercado aqui no Brasil e que vai aparecer aqui na tela para você. Eu quero que você observe essa embalagem e se coloque no meu lugar. Eu, um jovem que não entendia muito da coisa, fui ao supermercado pela primeira vez, vi aquilo lá e evidentemente eu acreditei que isso era azeite. Olha para essa embalagem: primeiro, você tem a embalagem em si, muito parecida com a embalagem de um
azeite. Tudo bem, ela é de plástico, mas enfim, ela tem a tampa mais ou menos na mesma cor que você encontra nas embalagens de azeite de oliva. Ela é verde. Verde é a cor do azeite de oliva. Não só isso, olha o rótulo: primeiro, olha o nome Maria. Se você sair por aqui no Brasil e você pedir para um brasileiro: "Me fala aí um nome de uma mulher portuguesa", o primeiro que vem à sua cabeça você provavelmente vai falar: "Maria." Aqui no Brasil é um nome muito associado a Portugal. Além disso, você tem toda uma
estética de azeite de oliva. Primeiro porque você tem azeitonas logo ali, folhas de oliva ao lado, enfim, toda a estética da embalagem te leva a crer que isso é um azeite. Em nenhum lugar diz que é azeite e aí você vai ver, se você prestar bastante atenção em linhas bem pequenas lá embaixo: "Óleo composto com óleo de soja e azeite de oliva 12% de azeite de oliva." Ou seja, é um monte de óleo de soja com uma pitadinha ali de azeite de oliva. E aí o que a minha avó fez nesse momento foi muito interessante.
Ela pegou um copo, um copo transparente, e ela colocou esse óleo dentro do copo. E a cor dele era muito diferente da cor de um azeite de oliva. Minha avó, então, meio brava, virou para mim e falou: "Isso não é azeite." E aí, semanas depois, quando elas voltaram para me visitar de novo, minha avó fez questão de me trazer um azeite de oliva de verdade, português da terra dela. E por que eu tô te contando essa história? Aqui no começo é engraçado, de certa forma, mas ao mesmo tempo é muito sério isso. Porque aqui no
Brasil, quando você entra no supermercado, coisas como essa acontecem o tempo inteiro com você. Você é bombardeado por todos os lados por embalagens, por exemplo, que te levam a crer que você está levando uma coisa quando, na verdade, você está levando outra. E a grande questão é que não nos ensinam na escola a ler rótulo de produto para saber se a gente está levando gato por lebre. Portanto, é muito importante nós tomarmos consciência desse primeiro fato. Neste vídeo aqui, nós vamos falar sobre alimentação que pode destruir ou que pode potencializar o seu cérebro. E nesse
sentido, é fundamental você compreender que quando você vai fazer compras, seja num supermercado, seja quando você vai comer num restaurante, você nem sempre está ciente das entrelinhas. E muita gente nem olha as entrelinhas para saber aquilo que está consumindo. Existe, quero repetir, deixar isso muito claro para você: ao longo do vídeo de hoje vai ficar cada vez mais claro isso. Existe dentro de um supermercado milhares de produtos que estão aparentemente te oferecendo uma coisa que faz bem para o seu cérebro, quando na verdade o que você está comprando é outra coisa completamente diferente que muitas
vezes pode prejudicar de fato a sua saúde. E é isso que nós vamos explorar aqui no vídeo de hoje. Hoje eu estou aqui para te falar um pouco a respeito da ciência da nutrição aplicada ao funcionamento do cérebro e, portanto, eu vou fazer algo agora, algo que eu costumo fazer no final dos vídeos aqui do canal Neurovox. Para você que é novo, porque quando a gente fala sobre alimentação, existe uma questão que eu acho até curiosa: comer é uma coisa que todos nós fazemos. Todo mundo come todos os dias. Isso é necessário para que a
vida ocorra. E as pessoas têm um certo hábito de achar que porque elas fazem uma coisa, elas entendem a respeito disso. Então a pessoa acha que porque ela come ou porque ela cozinha, ela tem conhecimento a respeito da ciência da nutrição. E a coisa não é bem assim. Eu sei que muitos de vocês que estão aí me acompanhando podem ser nutricionistas, podem de alguma maneira ter estudado tudo isso que eu vou falar, então já quero deixar claro aqui para você que na descrição aqui do vídeo eu sempre deixo as referências de artigos científicos e de
livros que embasaram aquilo que eu falo. Isso é válido para todos os vídeos daqui do canal Neurovox, mas eu quero falar isso já de cara para você que talvez vai ouvir alguma coisa aqui e ficar meio cético, não saber o que eu tô falando. Então eu deixo, caso você queira se aprofundar na literatura científica a esse respeito. E como eu vou falar sobre ciência, eu quero deixar claro... Aqui está o texto com a pontuação corrigida: Também que eu vou falar numa linguagem que todo mundo consegue entender. Se você é novo aqui no canal, saiba disso;
se você já é "velho de guerra" aqui, você sabe qual é o meu estilo. O objetivo aqui é democratizar o conhecimento. Para quê? Para que qualquer pessoa que assista a esse vídeo saia daqui com conhecimento prático que consiga aplicar na própria vida para transformar aquilo que é possível transformar. Está ao seu alcance. Nesse sentido, eu também quero fazer uma ressalva importante para você aqui no começo: quando nós falamos sobre alimentação, a primeira reação que as pessoas costumam ter é estética. Então, quando você fala sobre alimentos, a primeira pergunta que eu ouço é: "Emagrece ou engorda?"
E essa é uma pergunta muito rasa, e ela é um tanto quanto problemática. É claro que nós sabemos que engordar é algo que está associado a uma série de problemas de saúde. Então, estar acima do peso, estar obeso, e aí é claro, sobrepeso, quando você tem massa de gordura no seu corpo em excesso, né? Porque a pessoa pode estar acima do peso, mas ela é muito musculosa. Estou falando de sobrepeso aqui de gordura, isso é prejudicial para a saúde. Então, esforçar-se para tentar ser magro é algo benéfico para a saúde. Só que isso não significa
que você não possa, por exemplo, emagrecer de um jeito que não é saudável. E para isso, eu te dou um exemplo: um professor chamado Mark Hobby. Ele era professor da Universidade do Kansas, no Estado de Kansas, nos Estados Unidos. Ele resolveu fazer um experimento com ele mesmo. Ele basicamente ficou 10 semanas comendo uma dieta específica, desenhada por ele, e essa dieta… você vai até rir, porque basicamente um terço das coisas que ele comia eram proteínas e vegetais, e dois terços do que ele comia eram os piores alimentos que você pode imaginar. Sabe salgadinhos? Sabe aqueles
Twinkies que o norte-americano adora, que é um bolinho que tem uma geleia dentro? Doritos, chocolates, aqueles cereais matinais açucarados, sabe, sucrilho? E por aí vai. E nessas 10 semanas, ele perdeu 12 kg. E aí você fala: "Nossa, Pedro, mas como ele conseguiu fazer isso?" Muito simples: ele somou as calorias de tudo que ele comeu nesses dias, e durante essas 10 semanas, ele comeu exatamente 1.800 calorias por dia. Para o tamanho dele, 1.800 calorias eram suficientes para ele estar ali em um déficit calórico. E aí ele perdeu o peso. Só que a grande questão é: será
que perder peso dessa maneira é uma coisa boa para a sua saúde? E a resposta é: definitivamente não. Porque ao perder peso desse jeito, você abre as portas para uma série de outras doenças que podem acontecer no seu corpo, no seu cérebro e por aí vai. Por exemplo, esse tipo de alimentação que esse professor adotou nessas 10 semanas aumenta o seu risco de ansiedade e depressão. Eu estou falando aqui de ansiedade e depressão clínica mesmo, problema psiquiátrico. E é claro que isso é só um exemplo; há vários outros problemas. Então, o que eu quero dizer
é que a simples pergunta estética de "Será que emagrece ou será que engorda?" tem até alguma relação com a questão da saúde, porque engordar é um problema, e emagrecer de maneira saudável é muito importante, de fato. No entanto, é perfeitamente possível que você busque essas dietas milagrosas, essas coisas que vão te prometer que você perde 10 quilos, 15 kg em um mês. Essas coisas costumam adotar abordagens que não são benéficas para a sua saúde. Quando o assunto é saúde, quando o assunto é alimentação, equilíbrio é a regra. Quanto mais desequilibrado for o processo, maiores problemas
você vai ter. Você até consegue os seus objetivos estéticos, mas conquista uma série de outros problemas com isso. Então, quero deixar claro aqui que o objetivo deste vídeo não é a questão do emagrecimento. Podemos fazer um vídeo no futuro onde eu falo sobre questões técnicas comportamentais para você emagrecer com saúde. Se você se interessar por isso, deixa um comentário aí embaixo. Mas hoje, eu quero falar sobre a alimentação do ponto de vista da nutrição saudável: é nutrir o seu corpo para o seu corpo funcionar da melhor forma possível e, por consequência, o seu cérebro funcionar
da melhor forma possível. O objetivo, portanto, deste vídeo aqui é falar sobre como você pode, através dos seus alimentos, enriquecer o seu corpo para que ele funcione da melhor forma e seu cérebro funcione da melhor forma. E aqui nós estamos falando daquilo que nós chamamos de ciência da longevidade, um campo científico que tem crescido cada vez mais nos últimos anos, que tem justamente estudado isso: como você, através dos comportamentos e das escolhas diárias, faz com que um ser humano viva longos anos, muito tempo, com plena saúde. Porque um grande problema que nós temos hoje na
saúde mundial, especialmente no mundo ocidental, é que as pessoas estão vivendo muito mais, só que isso não significa que elas estão vivendo muito mais com qualidade. Especialmente quando as pessoas passam dos 50 a 60 anos de idade, nós temos hoje grandes problemas, por exemplo, com a doença de Alzheimer, outros tipos de doenças neurodegenerativas. A prevalência dessas doenças aumenta a cada ano, é uma coisa bastante assustadora. E quando nós olhamos, por exemplo, para a realidade da América Latina e do Brasil, a coisa fica mais assustadora ainda. Porque no Brasil, nós sabemos que temos um dos piores
países do mundo em termos de prevalência e incidência da doença de Alzheimer. Para pegar um tipo de doença neurodegenerativa que tem como sintoma a demência, existem outras, e Alzheimer é mais prevalente. O Brasil é um dos países que tem os piores números nisso. A América Latina é uma das piores regiões do mundo em termos de números de prevalência e incidência de doença de Alzheimer, por exemplo. E quando nós olhamos para o futuro, as expectativas para os próximos 50 anos são ainda mais assustadoras. Ainda porque, se nada mudar no jogo, se as coisas continuarem tal como
elas estão, é bem provável que, no mundo inteiro, a América Latina seja a região do planeta que mais vai suportar, vai ter que suportar pacientes quando a doença de Alzheimer. Ou seja, a maior prevalência do mundo será na América Latina e, da América Latina, o pior país será o Brasil. Porque, você pergunta, por uma série de fatores, mas um deles é a questão da alimentação. E, portanto, nós estamos falando de algo que não apenas é importante para sua vida individual, para a maneira como você conduz a sua existência; nós estamos falando de algo que é
fundamental para a saúde pública, porque a alimentação é a raiz de uma série de problemas que nós vemos na sociedade, mas ela também pode ser a raiz da solução de uma série de problemas que você vive na sua vida. Como eu disse no começo do vídeo, falta de foco, procrastinação, seja você que tem dificuldade de começar alguma coisa, ou você que começa e não consegue manter constância naquilo que você começa; a falta de energia, desânimo, instabilidade emocional, ansiedade, depressão… E olha, a lista de problemas é muito extensa. Cuidar da sua alimentação com o verdadeiro carinho
é cuidar do bem mais precioso que você tem, que é o funcionamento do seu corpo e do seu cérebro. E é isso que nós faremos aqui. Como eu sou da área da ciência da nutrição, eu acho que uma ressalva aqui também é importante: a questão dos fatores individuais. Nutrição é uma coisa que possui muitos fatores individuais. Você tem características que são suas e elas são derivadas da sua genética; elas são derivadas de como a sua genética interagiu com as suas experiências de vida para você ser essa pessoa que você é hoje. E, por isso, a
melhor coisa que você faz quando você quer saber quais são as suas particularidades é buscar um profissional da área da nutrição. Se você quer construir um prédio, você provavelmente busca um engenheiro; então, se você quer construir uma rotina, uma disciplina de nutrição que faça com que seu corpo funcione da melhor forma possível, você busca um profissional que é habilitado a isso: um bom, é claro, profissional da área da nutrição. O que eu vou falar aqui hoje é conhecimento para você, é o que dizem os estudos científicos, é para onde aponta a ciência e, claro, aquilo
que é benéfico estatisticamente para a maior parte das pessoas. No entanto, quero ressaltar aqui suas particularidades individuais; caso você queira endereçá-las, você procura um profissional da nutrição. Outra coisa que é muito importante aqui é que eu estou te trazendo conhecimento, mas eu quero deixar claro que o responsável pela sua saúde e pela sua alimentação não sou eu, é você e ninguém mais. Aliás, né? Nem o seu nutricionista, nem o seu médico. É você, através das suas escolhas, da maneira como você busca conhecimento, dos profissionais que você permite te orientar, das orientações que você segue ou
deixa de seguir e, sobretudo, da liberdade que você exerce no seu dia a dia. Todos nós temos responsabilidade sobre a nossa saúde, e você não deve delegar isso para ninguém. Esse é um aspecto muito importante. Bom, outro dia, eu estava lá naquela rede social onde você posta stories; eu sei que você sabe qual é. E lá eu falei a respeito de uma coisa que as pessoas acham que é saudável, super saudável, e que, na verdade, não é. Na verdade, muito pelo contrário, que é, cometa, pior que tomar refrigerante zero. Muita gente acredita que a tapioca
é um incrível alimento e muita gente acha que o refrigerante zero não tem problema nenhum só porque ele não possui calorias ali nele. E o número de respostas que eu recebi quando eu falei que não é bem assim, pessoas dizendo assim: "Nossa, mas eu não sabia! Eu achava que isso era ok, que isso era bom para saúde, que isso não tinha problema." Eu fiquei um pouco até assustado com o número de pessoas. Só que aí eu comecei a pensar, eu comecei a observar como é a educação, como é a escolarização das pessoas. Porque na escola
te ensinam fórmula de Bhaskara, te ensinam o teorema de Pitágoras: a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. Tudo isso te ensinaram, te fizeram decorar para você fazer prova, mas, curiosamente, ninguém te ensinou a ler rótulo de alimentos no supermercado. Ninguém te ensinou a ler rótulo não apenas de alimentos, mas de outros produtos. Outra coisa que eu postei lá nos stories outro dia: uma pessoa me perguntou: "Professor Pedro, protetor solar é importante? É uma coisa boa?" E olha, protetor solar pode ser um aliado, de fato, porque protege a sua pele do
sol, e excesso de sol pode ser muito prejudicial, de fato. Mas aí eu disse: "Olha, depende do protetor solar, porque existem protetores solares que possuem substâncias dentro deles que são extremamente prejudiciais para a saúde." E, aliás, não só protetor solar, desodorante, outros cremes cosméticos, de maneira geral, por exemplo, têm uma substância chamada triclosan, que é inserida em uma série de cosméticos e que é extremamente prejudicial para a saúde. E não apenas isso, tem uma lista de muitas coisas que você tem que evitar, estar os parabéns, enfim, tantas outras coisas. E aí, no fim das contas,
me veio essa ideia de que, opa! Realmente nós não aprendemos nada disso na escola. Como, então, fazer para que a gente esteja minimamente educado para tomar boas decisões em relação à nossa alimentação, em relação àquilo que a gente coloca no nosso corpo, seja cosmético, seja alimento ou qualquer outra coisa? Esse é o fio condutor do que eu quero trazer para você aqui nesse vídeo. Nesse sentido, já que não aprendemos isso na escola, eu quero te trazer um primeiro princípio prático para você entender. O que significa se alimentar bem? Porque o foco aqui é a alimentação.
Se você quiser que eu grave um vídeo no futuro a respeito de cosméticos que prejudicam o cérebro, saiba que existem certas substâncias que você encontra, como desodorantes, por exemplo, que podem aumentar o risco de Alzheimer. Muita gente não sabe, mas enfim, se for um tema que te interessa, deixa nos comentários. Hoje, o foco é na questão da alimentação, dos alimentos. Mas antes, eu quero te dar um princípio geral que você deve usar para governar todas as suas decisões quando vai ao supermercado, à feira, ou quando escolhe os alimentos, seja lá o que for. Esse princípio
é baseado na observação dos países. Existe uma observação de que em certos países, as pessoas vivem longas vidas e vidas muito saudáveis. Já em outros países, as pessoas podem viver vidas longas, mas são muito pouco saudáveis, e algumas têm vidas curtas. A alimentação, como eu já disse, está na raiz disso. Não é apenas a alimentação, mas ela é muito importante para isso. Então, quando você observa esses países, percebe que existem práticas e hábitos alimentares que são muito benéficos para a saúde, enquanto outros hábitos são muito prejudiciais. Grosso modo, o que destrói a sua saúde é
uma alimentação que, do ponto de vista técnico, é muito densa do ponto de vista calórico e muito pobre do ponto de vista nutricional. Essa é a alimentação que destrói a sua saúde de maneira geral e o seu cérebro em específico. Deixa eu te explicar isso em termos mais simples. Quando você pega, por exemplo, 100 gramas de um alimento, quantas calorias tem ali? Quanta energia você tem contida nesses 100g de alimento? Isso é a densidade calórica, e isso é, portanto, uma variável muito importante. Só que não é a única. Nesses mesmos 100 gramas, quantos nutrientes você
tem? Nutrientes que vão alimentar o seu corpo, que vão ajudar o seu corpo a realizar suas funções de uma maneira saudável, a funcionar na sua plena potência. Isso é a densidade nutricional. Grosso modo, essencialmente, quando você se alimenta de coisas que são muito calóricas, ou seja, muito densas do ponto de vista calórico e pobres do ponto de vista nutricional, a densidade nutricional é baixa. Esses alimentos destroem a sua saúde; esses alimentos destroem o seu cérebro. É claro que você vai me perguntar: quais são esses alimentos? Eu vou falar aqui especificamente de vários deles ao longo
do vídeo de hoje, mas agora eu quero te mostrar qual é a alimentação que te traz benefício. Ela é o inverso; é o perfeito inverso. É uma alimentação que é rica do ponto de vista nutricional; a densidade nutricional é alta, tem muito nutriente por cada grama daquele alimento ali. No entanto, ela não é tão calóricamente densa; você não tem tanta caloria proporcionalmente. E aí, claro, vamos falar aqui de uma alimentação que a gente sabe que é a pior possível: muita caloria, quase nada de nutriente. Isso acontece quando você vai nessas hamburguerias, que você sabe o
nome, que não vou mencionar, que têm drive-thru. É você comer essas besteiras que você conhece, nuggets, esse tipo de coisa. É um negócio que tem muita caloria, batata frita. Eu vou falar de alimentos ultraprocessados daqui a pouco e te dar uma lista de vários deles, mas esse tipo de coisa tem muita caloria e pouco nutriente. Isso é péssimo para a sua saúde. E aí você tem o oposto: você tem alimentos que são muito ricos em termos de nutrientes e que não têm uma carga calórica tão alta assim. O perfeito exemplo disso, na verdade, é aquilo
que nós chamamos de dieta do Mediterrâneo. A dieta do Mediterrâneo, na verdade, as pessoas acham que é uma dieta, mas a palavra "dieta" é muito deturpada, né? Dieta é interpretada pelas pessoas como algo que você leu na revista e que vai fazer por alguns dias para emagrecer. E a dieta do Mediterrâneo não é isso; ela é uma prática cultural. Ela é um conjunto de hábitos alimentares que vão envolver não apenas os alimentos, mas a maneira como você se relaciona com eles. E essencialmente, a dieta do Mediterrâneo, quando você olha para as Ciências da Saúde, é
a mais estudada pela ciência. Ela possui o maior número de artigos científicos das melhores revistas corroborando os benefícios dela. A dieta do Mediterrâneo é um perfeito exemplo de hábitos alimentares que possuem grande densidade nutricional, mas que não acompanham uma enorme densidade calórica. Então, você tem muito nutriente e uma quantidade de calorias que é suficiente para o seu corpo funcionar, porque evidentemente você precisa de energia para funcionar. E aqui eu já quero falar de uma coisa que muita gente me pergunta: "Pedro, eu tenho vontade de comer besteira, e essa vontade é muito incontrolável. Eu estou lá
no sofá, assistindo alguma coisa e me vem aquela vontade de comer besteiras, e eu não consigo controlar isso." Bom, a primeira coisa que você precisa fazer é reduzir justamente esses alimentos que a gente chama de calorias vazias. Por que é chamado de calorias vazias? Porque você tem muitas calorias, só que elas são vazias de nutrição. Elas não enriquecem o seu corpo, e quando o seu corpo ingere calorias—quando você come algo que é calórico, mas não tem nutriente—o que o seu corpo vai fazer? Para pensar, o seu corpo precisa de nutrientes, certo? Você acabou de ingerir
um alimento que é praticamente só calororia e quase nada de nutriente. O seu corpo vai continuar querendo... Nutrição: ele vai continuar desejando nutrição, e aí você vai atrás de mais coisas para comer. A sua vontade de comer vai cada vez mais aumentar, e você parece que não consegue se saciar quando come essas besteiras. Às vezes, você come um negócio desse, e duas horas depois já está querendo comer de novo, porque você não nutriu o seu corpo da maneira adequada. Quando você muda essa perspectiva e começa a focar no seu dia a dia em alimentos que
são ricos nutricionalmente e que possuem calorias suficientes para você ter energia, você começa a perceber que fica satisfeito por mais tempo, que tem menos desejo dessas besteiras no seu dia a dia. Então, uma primeira coisa que você precisa, um princípio geral para orientar a sua vida, é olhar aquilo que você está comendo e se perguntar: "Será que essas calorias aqui trazem nutrientes que estão enriquecendo meu corpo, ou será que essa caloria traz energia, mas não está trazendo nutrição?" Se você orientar as escolhas que faz no supermercado por essa simples regra, você já vai mudar radicalmente
a maneira como o seu corpo funciona, e, é claro, o seu cérebro também. Porque aí nós entramos numa questão que é fundamental: parece que as pessoas acham que o cérebro não faz parte do corpo. Então, as pessoas falam: "Ah, eu vou cuidar do meu cérebro", como se estivessem cuidando de algo que é diferente do corpo. Você precisa lembrar que o seu cérebro é parte do seu corpo, tal como a sua língua, o seu dedão, o seu fígado, a sua unha. É claro que a parte mais sofisticada do corpo humano é o cérebro, e, portanto, o
cérebro tem as suas peculiaridades. Só que um corpo que não é saudável nunca vai carregar um cérebro que é saudável; não existe isso. Cuidar da saúde do seu corpo significa cuidar da saúde do seu cérebro, porque essas duas coisas são indissociáveis. E olha, isso remete à Grécia Antiga. Os gregos antigos tinham essa consciência: para eles, não tinha cabimento cuidar da sua mente se você não cuidasse do seu corpo também. E o exemplo que eu dou disso é de um cara chamado Platão. Você já ouviu falar de Platão, grande filósofo grego, e eu sei que você
ouviu que Platão não é o nome dele. Às vezes, você até achou que era porque ele comeu um "platão" de comida, alguma coisa assim — que piada ruim! Platão era um apelido dele; isso significa o quê? Platão significa "o amplo", "ombros largos". Platão era um cara forte porque ele era atlético, praticava atividade física. O nome dele era Aristócles; Platão era um apelido, e foi assim que nós recebemos a herança filosófica dele. Aliás, na Grécia Antiga, isso era uma coisa valorizada: cuidar do seu corpo. Isso significa atividade física, alimentação, sono e tudo mais. Não é à
toa que aquele que é considerado o pai da Medicina Ocidental, um cara chamado Hipócrates, tem uma frase que é muito emblemática: ele diz o seguinte: "Faça do seu alimento o seu remédio." Olha só, estou falando de mais de 2.000 anos atrás esse conhecimento, mas esse é apenas um exemplo para você entender que essa ideia de que você cuidar do seu corpo para que a sua mente funcione bem remete à Grécia Antiga. Só que não é só a Grécia Antiga. Quando você vai para as matrizes espirituais no mundo inteiro, você observa que, no Oriente e no
Ocidente, existe essa ideia de que cuidar do seu corpo é cuidar da sua mente também: sabedoria antiga, cada vez mais confirmada pela ciência moderna. E parece que, curiosamente, nós nos últimos tempos, de uma maneira um tanto quanto conveniente, temos esquecido disso. As pessoas vivem vidas onde as escolhas diárias delas são as piores possíveis para que o corpo funcione bem; isso vai causar uma série de problemas na sua vida, invariavelmente. Então, oriente-se pelo princípio geral de buscar alimentos ricos nutricionalmente e que possuam calorias suficientes para você funcionar bem, e evite tanto quanto possível as calorias vazias,
que são alimentos pobres nutricionalmente e que possuem uma grande quantidade de calorias. E agora nós podemos falar da primeira classe de alimentos que são exaustivamente prejudiciais para a sua saúde. Eu quero começar com eles porque esses são os piores, efetivamente. Esses alimentos têm que ser simplesmente deletados do seu dia a dia, porque eles só trazem malefícios para a sua saúde, e são aquilo que nós chamamos de alimentos ultraprocessados. É difícil você categorizar o que são os alimentos ultraprocessados de uma maneira técnica; nos próprios artigos científicos, isso é tanto complicado de se fazer. Mas a questão
é que, grosso modo, alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por diversas etapas de processamento e a eles são adicionados uma série de coisas, muitas vezes feitas em laboratório. Ou seja, não estamos falando de adições de substâncias da natureza, e tudo isso modifica consideravelmente o perfil nutricional do alimento, reduz drasticamente a qualidade nutricional, a densidade nutricional e adiciona muita caloria nesse tipo de alimento. E olha, a lista de alimentos ultraprocessados é grande; eu até escrevi aqui para falar alguns para vocês, e claro, não se limita a isso que eu vou falar. A lista é muito maior
do que essa que eu vou te falar agora, mas nós temos, por exemplo, as bebidas açucaradas. Isso inclui refrigerantes e sucos, por exemplo. Isso inclui também refrigerantes adoçados com adoçante zero; eles também são considerados alimentos ultraprocessados. Salgadinho, de maneira geral, todos os que você pode imaginar; tá, todos esses salgadinhos que você encontra em padarias, supermercados, postos de conveniência, e por aí vai. Carnes processadas — eu vou falar sobre carnes ainda no vídeo de hoje, e eu vou falar especificamente dos perigos das carnes processadas. Mas carnes, como salsicha, salame, por exemplo, são alimentos ultraprocessados. Chocolates, de
maneira geral, esses doces de pacote industrializados, biscoito, bolacha, sopas instantâneas, barra de cereal, ou então cereais matinais, sabe o tal do Sucrilhos que você come de manhã? Ou variantes diferentes disso, tá? Refeições prontas, dessas congeladas. Eu não estou falando aqui de você, por exemplo, comprar ou fazer na sua casa um brócolis e congelá-lo. Não é disso que eu estou falando. Eu estou falando de refeições, por exemplo, como lasanha que vem pronta, pizza que vem pronta, essas que vendem lá no supermercado e você conhece bem. Tem uma sessão lá dos congelados. Isso é tudo alimento ultraprocessado.
Diversos pães, na verdade, a maioria deles, bolos, a maioria desses bolos industrializados que você encontra por aí, sorvetes e outros doces industrializados também, batata frita, nuggets, em geral, essas coisas que você frita por imersão, que você enfia lá no óleo para fritar. Esses são só alguns exemplos de alimentos ultraprocessados. Esses alimentos, eles são, como eu disse, muito densos do ponto de vista calórico. Eles são extremamente calóricos e eles são muito pobres em termos de densidade nutricional. Então, eles têm muito pouco nutrientes. Só que o problema não para aí. O problema é adicional, porque além de
não ter nutrientes para nutrir o seu corpo, eles possuem substâncias que prejudicam, de fato, a sua saúde. Porque uma coisa é o alimento não ter o nutriente necessário para o teu corpo funcionar bem, outra coisa, muito pior, é, além de não ter os nutrientes, ele ativamente prejudicar sua saúde. E é isso que os alimentos ultraprocessados fazem. Portanto, a primeira diretriz que eu gostaria de dar a você, se você preza pelo seu cérebro, se você gostaria que o seu cérebro funcionasse da melhor forma possível, se você quer ter foco, se você quer dormir bem, se você
quer saúde emocional, se você quer parar de procrastinar, se você quer ter energia e disposição para fazer as coisas no seu dia, acordar com vontade de viver e por aí vai, a primeira coisa é reduzir ao máximo que for possível, na sua vida, de preferência zero, alimentos ultraprocessados. E aí você pode me perguntar: "Pedro, mas o que comemos então no lugar disso?" E o que tem sido muito falado por aí, pelos profissionais da nutrição, por muitos chefes, inclusive, né? Pessoas que aqui na internet tentam comunicar um pouco a alimentação saudável é você comer comida de
verdade. É aquilo que a gente chama de comida de verdade. Comida de verdade são os alimentos que são minimamente processados ou que não passam por processamento, de fato, alimentos in natura. É você, em vez de começar salsicha, comer, de fato, uma carne. É você, em vez de comer essas coisas industrializadas, comer aquilo que você vai na feira, que você vê que veio da natureza, de fato, vegetais em abundância. Vegetais são muito importantes e, geralmente, a alimentação hoje, especialmente no mundo ocidental, ela é muito pobre do ponto de vista de vegetais. É você buscar gorduras que
sejam gorduras de qualidade, e a gente vai falar daqui a pouquinho disso. É você buscar carboidratos que sejam carboidratos de qualidade, em vez de carboidratos que te prejudicam. A gente vai falar disso daqui a pouquinho também. Portanto, quanto mais comida de verdade você comer, melhor vai funcionar o teu corpo, melhor vai funcionar o seu cérebro. Fuja tanto quanto você puder de alimentos ultraprocessados industrializados; eles não apenas são calorias vazias, mas eles trazem realmente coisas que são muito prejudiciais para sua saúde. E antes de eu continuar falando sobre isso, eu quero rapidamente fazer um pedido. Aqui
no canal Neurovox, o nosso objetivo é disseminar, é democratizar conhecimento científico. Esse conhecimento, que muitas vezes fica preso dentro de muros de universidades, laboratórios, da linguagem difícil de livros e artigos científicos, o que eu faço aqui é tentar desmistificar um pouco isso numa linguagem simples, que todo mundo consegue entender. Se você valoriza esse esforço nosso e se você quer oferecer um gesto de gratidão para nós, é muito simples. É só você se inscrever aqui no canal. Esse pequeno gesto, que não leva nem 10 segundos do seu tempo, nos ajuda muito a crescer, a chegar a
cada vez mais pessoas. Então, se você quiser e se você puder, é claro, se inscrever aqui no canal, eu ficarei imensamente feliz. E, já que você vai se inscrever, já deixa um joinha, já curte no botão aí embaixo o vídeo, porque isso também nos ajuda muito. Ficamos todos muito agradecidos se você puder nos oferecer esse pequeno gesto de carinho. Outro alimento que você tem que tomar muito cuidado no seu dia a dia é com a questão dos carboidratos, e eu não estou aqui para demonizar carboidrato de maneira nenhuma, como muita gente faz por aí. Muita
gente se beneficia de uma dieta chamada low carb, né? Uma dieta que tem baixíssimos níveis de carboidrato. Uma pessoa realmente se sente bem com isso; outras pessoas não conseguem se adaptar. Como eu disse no começo, existem variáveis individuais, e a melhor coisa que você faz se você quer seguir um caminho que é esse, caminho que é um pouco mais, digamos assim, radical, vamos dar uma palavra que é um tanto polêmica. Mas, se você vai por um caminho desse, você precisa do acompanhamento de um profissional da área da nutrição, de um bom profissional da área da
nutrição, para que você esteja bem orientado. No entanto, a natureza é rica em carboidratos de qualidade. Só que, infelizmente, as alimentações que nós encontramos aqui no ocidente costumam ser dominadas pelo pior tipo de carboidrato possível, e essencialmente nós estamos falando aqui de carboidratos refinados, aqueles que são riquíssimos em amido. E claro, imediatamente vem à cabeça as coisas que todo mundo adora. E eu quero já fazer uma ressalva aqui que é importante, porque quando eu falo tudo isso é... muito comum que as pessoas que estão me assistindo aí pensam assim: "ah, mais um chato daqueles, cara
que come salada, que acha uma delícia comer salada, que acha uma delícia, começa as coisas saudáveis". E eu não acho, gente! Eu adoro isso que eu vou te falar agora. Aliás, eu adoro praticamente todas as coisas que eu vou falar aqui que fazem mal. Eu adoro, né? Se eu deixar o meu modo automático, se eu fosse governar minha vida pelo puro prazer imediato, eu comeria tudo isso. No entanto, você tem que escolher qual é a variável que vai governar suas decisões na vida. Se a variável for prazer imediato, aí tudo bem! Você está escolhendo destruir
a sua saúde do corpo de maneira geral, do cérebro em específico, em prol de um prazer imediato. Ali é uma escolha; você é livre, você é adulto, e portanto as escolhas da sua vida estão aí nas suas mãos. Agora, se você quer que o seu corpo funcione da melhor forma possível, vai ser necessário você abdicar um pouco dos prazeres imediatos. Para quê? Para você colher benefícios maiores no seu futuro, para você colher benefícios não só no seu futuro, mas no seu presente também. Porque, com o seu cérebro funcionando melhor, você vai trabalhar melhor e é
mais provável que você seja promovido, por exemplo. As pessoas parecem que não enxergam a conexão entre essas coisas: as pessoas que se alimentam bem, cuidam de si, têm um corpo que funciona bem. Elas têm maior probabilidade de desempenhar bem na profissão e não só na profissão, mas nas relações pessoais também e tudo mais. Carboidratos refinados, os exemplos são muito fáceis aqui de te dar, porque você conhece muito bem. A gente está falando de massas em geral, tudo que é feito de farinha refinada. A gente está falando de pães, a gente está falando de bolos, a
gente está falando de biscoitinho, bolachinha, que as pessoas adoram comer no escritório, por exemplo. Sabe aquelas bolachinhas Clube Social? Aquilo não alimenta. Ultra processada, um alimento que, além de um carboidrato refinado, tem adição ali de gorduras que são péssimas, uma série de aditivos para ressaltar o sabor que fazem mal para a sua saúde. Então, aí você está realmente unindo o pior de todos os mundos: é um alimento ultra processado, é um carboidrato refinado e tem gente que passa o dia comendo essas coisas. A pessoa passa lá o dia no escritório, entornando litrão de café e
comendo esses carboidratos refinados. A gente teve um vídeo aqui no canal, um vídeo chamado "É por isso que você vive cansado", e nesse vídeo eu falei muito sobre o café, especificamente como o café pode ser um grande vilão e como ele pode ser um aliado também. Porque o uso equilibrado e saudável do café pode ser benéfico, só que a maioria das pessoas utiliza o café da pior forma possível. E nesse vídeo eu mergulhei nessa questão e, de passagem, eu falei sobre os carboidratos refinados. Por quê? Quando você come carboidrato refinado, uma das coisas que eles
fazem no seu corpo – e aí eu não quero entrar aqui nos pormenores biológicos, porque senão vai parecer uma aula chata – mas, essencialmente, você tem, devido à interação em certos sistemas do seu cérebro, que vão estar relacionados à serotonina e ao triptofano, quando você ingere carboidratos refinados, você tende a se sentir sonolento e sem energia. Então, é muito claro, por exemplo, quando você come muito bolo, muito pão, quando você come muita massa, você sente um peso muito grande, de fato, e parece que a sonolência é quase automática. E claro que, se você abre o
seu dia com isso, você está abrindo o seu dia da pior forma possível! O grande problema dos carboidratos refinados é que eles são bons exemplos de calorias vazias. Eles têm poucos nutrientes e têm muita caloria. Quando você pega um pão francês – eu amo pão francês, quero deixar isso claro! Uma das coisas que eu mais gosto na minha vida é pão francês. Eu vou te falar que, no top 10 das coisas que eu mais gosto de comer na minha vida, está o pão francês quentinho, acabado de sair ali na padaria. Nossa, meu coração até se
enche de júbilo só de imaginar! Mas a questão é que é muito pobre nutricionalmente, tem muita caloria, tem pouco nutriente. Tem nutrientes lá, até tem, mas é pouco, tá? Bolachinha, biscoitinho, tapioca, se enquadra aí também. Esses alimentos têm um índice glicêmico muito alto. E o que é um índice glicêmico? Tá, parece uma palavra complicada, um termo complicado, mas é relativamente simples de entender. O índice glicêmico é a capacidade que um alimento tem de aumentar o nível de glicose no seu sangue. Glicose no sangue é o que as pessoas popularmente chamam por aí de açúcar no
sangue, né? Essencialmente, o índice glicêmico é um número que vai dizer qual é a capacidade que um alimento tem de aumentar a glicose no seu sangue. Quanto maior é o índice glicêmico, maior é a capacidade desse alimento de aumentar a glicose no seu sangue. E eu sei que vários nutricionistas que podem estar me assistindo, quando ouvem isso, vão dizer para mim: "Pedro, mas índice glicêmico não é sinônimo de glicemia." E claro, eu concordo! Por exemplo, se você comer só uma tapioca logo de manhã, você vai ter um pico glicêmico gigante, porque o índice glicêmico é
muito alto. Agora, se você comer a tapioca com alguns vegetais, por exemplo, um pouco de brócolis refogado, um pouco de cenoura no azeite, numa gordura boa, uns ovos mexidos, por exemplo, a proteína dos ovos, a gordura que está ali, as fibras que você encontra nos vegetais, isso vai fazer com que o processo de digestão seja mais saudável e você não vai ter esse pico de glicose no seu sangue. Então, tudo depende da combinação que você faz de alimentos. Quando você observa a realidade, por exemplo, das pessoas no Brasil, o que você vê é que as
pessoas passam a maior parte do dia se entupindo de carboidrato refinado, sem outros alimentos ali ao redor que tornariam aquilo um pouco mais saudável. Então, a pessoa, por exemplo, acorda logo de manhã e o que ela faz é comer um pão com margarina e tomar um leite com achocolatado. Essencialmente, o que você está fazendo é colocando pão, que é um carboidrato refinado de alto índice glicêmico, com a margarina, que é uma gordura péssima, e um leite com achocolatado, que é basicamente açúcar. Ou seja, você vai ter um baita de um pico de glicemia ali no
início do seu dia. E as pessoas fazem isso também ao longo do dia. Tá lá, dez horas, onze horas da manhã, na empresa, levanta, vai lá, pega um biscoitinho e come. O que você está fazendo é, num estômago vazio, colocando ali um carboidrato refinado, muitas vezes com açúcar inclusive, e isso está gerando pico de glicemia em você. Quando você vai fazendo isso por muito tempo, vai criando resistência à insulina. E aí, meu amigo, resistência à insulina está envolvida em praticamente todo o problema de saúde que você pode imaginar. Então, reduzir a quantidade de carboidratos refinados
que você consome vai, em primeiro lugar, te trazer mais energia. Se você fizer isso, por exemplo, eu, uma escolha pessoal minha: eu não como carboidratos refinados ao longo do dia. Quando como, eu como à noite. Por quê? Porque essa sonolência é benéfica à noite. Por exemplo, você até quer ficar um pouco mais sonolento. E eu me conheço: se eu comer pão, por exemplo, de manhã ou comer massa no almoço, eu fico num bode; eu fico arrastado, eu fico sem energia. Então, essencialmente, o que eu faço ao longo do meu dia é buscar alimentos proteicos, proteínas
de qualidade – a gente já vai falar disso – buscar gorduras de qualidade e carboidratos de qualidade. Porque você fala: “Pô, Pedro, mas se eu não como macarrão, massa, pão, e etc., qual carboidrato eu posso comer?” Olha, existem vários na natureza. A natureza é rica em carboidratos de qualidade. Eu gosto muito, por exemplo, das leguminosas. E você fala: “Mas que diabos é isso, Pedro?” Você conhece o rei das leguminosas, na minha opinião, que é muito querido por nós brasileiros, que é o feijão. O feijão é um alimento que é muito rico nutricionalmente; ele vai possuir
alguma carga de proteína, vai possuir uma riqueza de fibras incrível, e não só isso: muitos nutrientes que realmente alimentam o seu corpo. Ou seja, o feijão é um ótimo carboidrato. Inclusive, tem uma versatilidade muito grande. O feijão, se você vai comer, por exemplo, carnes e aves... nós temos o feijão carioquinha brasileiro, temos o feijão preto, e aí você pode usar ervas para temperar; ali fica gostoso. Se você come peixes, por exemplo, frutos do mar, salada de feijão manteiguinha de Santarém – não sei se você conhece essa receita, é uma delícia! Isso é muito típico lá
do norte do Brasil. Você não conhece salada de feijão manteiguinha? Eu recomendo que você faça; acompanha muito bem peixes. Inclusive, é muito servido junto a peixes lá no norte do nosso país. O feijão tem uma grande versatilidade e é muito rico nutricionalmente; é um excelente carboidrato. Você, aliás, hoje em dia encontra massas feitas de leguminosas. Então, você tem, por exemplo, macarrão feito de grão-de-bico, que é outra leguminosa; você tem, por exemplo, macarrão feito de feijão. Existe! E aí, é claro, você vai ter mais riqueza nutricional nessas massas do que você teria numa massa feita de
farinha de trigo refinada, simplesmente. Tá? É claro que o ideal é você comer o feijão, de fato, porque é aí que você encontra a plena riqueza desse carboidrato tão, tão bacana. Eu quero fazer uma ressalva aqui, que é uma ressalva para tudo que eu vou falar aqui, e de certa forma eu já falei no começo do vídeo, mas ela é importante: você tem suas particularidades individuais. Então, por exemplo, a pior coisa que você pode fazer é ingerir um alimento ao qual você tem algum tipo de intolerância. Então, se você, por exemplo, tem alguma intolerância a
feijão, o feijão vai te fazer mal. Se você tem intolerâncias, você precisa descobrir essas intolerâncias para que evite alimentos que podem ser bons para a maioria das pessoas, mas para você não serão tão bons assim. Então, aí eu repito a importância de você ter o acompanhamento de um profissional da área da nutrição. Bom, substituir carboidratos refinados, que têm baixo nível de densidade nutricional, por carboidratos que são mais ricos nutricionalmente, essa é uma primeira boa escolha que você pode fazer na sua vida, lembrando também desse fator de que carboidratos refinados, especialmente esses ricos em amido, estão
diretamente associados a uma sonolência que você sente logo depois que ingere. E claro, isso tem relação também com a quantidade de comida que você come, porque se você se entupir de comida, você pode comer o que quiser e vai ter sonolência depois. Então, a quantidade de comida também está associada a isso. Vamos agora a mais uma categoria de alimentos que são prejudiciais a você, e eu gostaria de te alertar para evitá-los. E aqui nós estamos falando dos óleos vegetais refinados. E esse termo "óleo vegetal refinado" é um termo muito genérico, mas essencialmente, para ficar fácil
para você entender, eu estou falando de todos os óleos que vêm em garrafa de plástico, daquelas que você compra no supermercado, como canola, milho, girassol e por aí vai. Aquela garrafa de plástico com óleo meio amarelado é desses que estamos falando, tá? Qual é o problema do uso desse tipo de óleo? O... O problema do uso desse tipo de óleo é que, em primeiro lugar, eles passam por um processo para estarem refinados daquele jeito que muitas vezes adiciona substâncias que são prejudiciais à sua saúde. Esse é um primeiro problema. Um segundo problema é que eles
muitas vezes contêm gordura trans. Isso é importante porque a gordura trans é muito prejudicial para a nossa saúde. No Brasil, a legislação está caminhando para banir isso. Então, no momento em que estou gravando esse vídeo, ainda é permitido ter, se não me falha a memória, 2% de gordura trans ali no alimento. A partir de 2023, eu não sei quando você está assistindo a esse vídeo, em tese as empresas serão obrigadas a zerar. Só que ainda há uma certa controvérsia, porque elas vão zerar a adição desse tipo de gordura, só que existem certos processos de fabricação
de alimentos em que você não adiciona, mas faz surgir lá, entendeu? E aí não está muito claro se vai ter um limite mínimo ou como vai ser, mas sabemos, por exemplo, que esses óleos refinados muitas vezes contêm gordura trans, que é profundamente prejudicial para sua saúde. Finalmente, temos um terceiro problema, e esse é fundamental, que é o fato de que esses óleos vegetais refinados tendem a ser inflamatórios. Isso tem relação à proporção de ácidos graxos ômega 3 para ômega 6. Essencialmente, quando você tem uma proporção de ômega 6 muito maior do que a de ômega
3, começa a produzir no corpo processos pró-inflamatórios. A inflamação é uma coisa importante para o nosso corpo enfrentar uma série de problemas. Eu não estou aqui, de maneira nenhuma, demonizando a inflamação, porque sem a inflamação a vida não seria possível. O problema é a inflamação crônica, que ocorre quando o seu corpo está constantemente inflamado e não quando você tem um processo de inflamação para lidar, por exemplo, com um vírus que te infectou ou com uma bactéria. Nisso, a inflamação é importante. A grande questão aqui é que, no mundo ocidental, especialmente, a quantidade de ômega 3
em relação ao ômega 6 que nós temos na alimentação está muito desproporcional: é muito ômega 6 para pouquíssimo ômega 3. Isso está construindo um contexto extremamente pró-inflamatório na alimentação da população global. E aí, quando você olha os melhores artigos científicos das melhores revistas científicas, observa que o problema da inflamação crônica está por trás de todas as doenças que você pode imaginar. Estamos falando de problemas metabólicos, problemas cardiovasculares que vão desde infarto do miocárdio a derrame cerebral; estamos falando de problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão, entre outros; e de doenças neurodegenerativas que causam a degeneração dos
neurônios do cérebro, como, por exemplo, a Doença de Alzheimer. Então, a inflamação crônica é uma espécie de inimigo invisível que está espalhado pelo mundo e que precisa ser combatido. Uma das formas que você tem de combater isso é reduzir o consumo desses óleos vegetais refinados. E aí, eu volto ao exemplo que dei no começo do vídeo: aquele óleo, que na verdade é óleo de soja, é praticamente vendido como azeite para as pessoas, sendo que ele tem 12% de azeite. E é claro que eu quero já emendar aqui: se você perguntar "Pedro, mas qual óleo eu
vou usar na minha alimentação?", eu te digo que sei que é caro; no Brasil é caro, mas não há nenhuma dúvida, do ponto de vista científico, de que este é o melhor óleo que existe para a saúde humana, que é o azeite de oliva, o azeite de oliva extra virgem. Para tudo, menos para aquilo que for para uma temperatura muito alta, aí você pode usar o azeite comum, porque ele tem um ponto de fumaça um pouco maior, então aguenta mais um pouco a temperatura. Mas, para você ter uma ideia, o azeite extra virgem possui uma
substância que é um anti-inflamatório natural equivalente ao ibuprofeno, e ibuprofeno você conhece pela marca Advil. Então, é um anti-inflamatório natural, o oposto do que os óleos vegetais refinados, desses das garrafas de plástico que acabei de falar, fazem com você. O azeite de oliva, inclusive, você tem que tomar muito cuidado para não consumir azeite de oliva falsificado, porque como é um produto muito caro, a falsificação no Brasil é uma coisa muito comum. Como o tema aqui do vídeo não é o azeite, se você deseja se aprofundar, saber quais são os melhores azeites, as melhores marcas e
como ele pode ser adicionado para beneficiar sua vida... Aliás, se você quer saber sobre ômega 3, porque ômega 3 é algo muito, muito importante; é um ácido graxo essencial, ou seja, o seu corpo precisa dele e a única maneira de você obtê-lo é através dos alimentos. Então, ou através da comida ou através de suplementação. Só que aí temos mais um problema: você tem suplementos de ômega 3 por aí que estão te vendendo gato por lebre, porque tem tipos específicos de ômega 3 que são benéficos, enquanto outros não são tanto. Você tem suplementos por aí que
inclusive não te dizem o que tem lá dentro, e você tem que tomar cuidado. Enfim, se você deseja se aprofundar a respeito de alimentação e sobre como potencializar seu cérebro e seu corpo, eu te convido a fazer parte da Sociedade Neurovox, que é o meu programa de desenvolvimento pessoal e profissional. Ao se tornar membro da Sociedade Neurovox, você terá acesso aos cadernos de autoconhecimento que já foram publicados; muitos desses cadernos vêm junto com uma aula minha, profunda, explicando. E lá, temos um caderno de autoconhecimento só sobre ômega 3, onde eu vou te dizer a marca
que recomendo, a dosagem recomendada pela ciência, e por aí vai. Vou dizer como você obtém isso. Alimentos naturais ou, como você suplementa caso deseje suplementar, e eu estou preparando um caderno que ainda não foi publicado hoje, mas eu não sei quando você está assistindo a esse vídeo, então talvez já tenha sido. É um caderno sobre azeite, com marcas, aquilo que você tem que tomar cuidado, e por aí vai. Então, ao se tornar membro da Sociedade Neurovox, você tem acesso ao caderno de autoconhecimento, onde eu trago ferramentas práticas, é mão na massa. Então, eu vou te
dizer: "Ó, é isso que a ciência diz, é isso que tem dado para que você faça na sua vida para aprimorar diversas áreas da sua vida." Uma das áreas que eu trabalho é alimentação e suplementação, mas não é a única. Nós temos caderno de autoconhecimento e aulas; você vai ter lives comigo, você vai ter aulas com outros grandes profissionais para diversas áreas da sua vida: mudança de hábito, combate à procrastinação, desenvolvimento de foco para a sua produtividade, desenvolvimento da sua carreira, inteligência emocional, equilíbrio emocional, comunicação, persuasão, como você melhora as suas relações, sejam elas profissionais
ou pessoais. Enfim, é o programa de desenvolvimento pessoal e profissional mais completo da América Latina. Se você deseja fazer parte, eu vou deixar um link fixado aí no topo dos comentários, é o primeiro comentário de todos. Toca nesse link, vai lá! Vai ser uma alegria ter você comigo, entendendo seu cérebro e mudando sua vida. Já temos mais de 15 mil membros na Sociedade Neurovox, e você que é membro, deixa aí uma hashtag: #SomosSN. É uma alegria para mim, como professor, ver que você está aqui no YouTube também aprimorando os horizontes do seu conhecimento, se aprofundando
no autoconhecimento, porque esse é o lema da Sociedade Neurovox: autoconhecimento é liberdade. Quanto mais você entende sobre si mesmo, quanto mais você entende sobre como seu corpo, seu cérebro, sua mente e suas emoções funcionam, melhor a sua vida fica, sem sombra de dúvida. Então quero ver aí os membros com a hashtag #SomosSN aí embaixo! E você que não é membro, fica o convite para você se tornar, porque lá nós estamos falando das ferramentas mais atuais, nós estamos falando dos conhecimentos científicos mais atuais para todas as áreas da sua vida, literalmente uma caixa de ferramentas para
você desenvolver uma área da sua vida que você quer desenvolver, seja ela qual for. Então, quero deixar claro: caderno de autoconhecimento, aulas comigo, lives comigo, aulas com outros grandes profissionais, tudo dentro de uma comunidade interativa, onde você tem milhares de pessoas conscientes ao redor do ideal de que autoconhecimento é liberdade. Fazer uma alegria ter você lá comigo, entendendo seu cérebro para mudar sua vida. Bom, azeite: tome cuidado! Tome cuidado porque tem muita falsificação, então geralmente, se está barato demais, desconfie. Porque é um produto caro, só que existem azeites que não são tão caros e são
excelentes. É isso que eu vou falar lá no caderno de autoconhecimento. Vou falar qual eu compro, como eu avalio, quais são as melhores marcas. Eu tenho todo um método para fazer isso, porque para mim é muito importante aquilo que eu coloco no meu corpo e a gordura que você coloca no seu corpo é fundamental que seja uma gordura de qualidade. O bom azeite de oliva é o seu maior aliado se você quer uma alimentação saudável para potencializar o seu cérebro. Não é à toa que a tal da dieta do Mediterrâneo predominantemente usa azeite de oliva.
Mas quando você vai lá para os países mediterrâneos, é muito fácil encontrar azeite de oliva lá, é muito barato, tão barato quanto esses óleos vegetais refinados que a gente encontra por aqui. No Brasil, infelizmente, realmente aqui é muito caro. Bom, eu já quero agora ir para outra categoria de alimentos que você deve evitar se você quer que o seu cérebro funcione da melhor forma. E essa categoria de alimentos tem relação, por exemplo, com aquele óleo que eu falei no começo do vídeo, que é um monte de óleo de soja com um tiquinho de azeite. Na
verdade, é aquilo que é tipicamente chamado de alimentos análogos. Esse é um termo até técnico que a indústria usa dentro da legislação. Existem certas possibilidades ali, brechas que você consegue como indústria; você consegue dar uns dribles e em vez de oferecer o alimento tradicional, você oferece uma versão mais pobre desse alimento. E eu até escrevi uma lista deles aqui para te falar, porque eu não lembraria de cabeça: por exemplo, em vez de doce de leite, você encontra doce de soro de leite; em vez de leite em pó, composto lácteo em pó; em vez de iogurte,
bebida láctea; iogurte ou coisa parecida; em vez de leite condensado, mistura láctea condensada de soro do leite. E eu quero deixar claro que a embalagem vai ser igual à do produto tradicional; estética, tudo vai ser a mesma coisa, tá? No entanto, é um produto mais pobre nutricionalmente, muitas vezes com a adição de coisas que são prejudiciais para sua saúde. Queijo parmesão, em vez disso você tem um queijo montanhês, por exemplo, né? Em vez de queijo parmesão, às vezes, só queijo ralado, né? Você não sabe o que foi ralado ali; em vez de creme de leite,
creme culinário; em vez de presunto, que já é péssimo, apresuntado, que é pior ainda; em vez de molho de tomate, molho para pizzas. A embalagem vai ser igualzinha à do molho de tomate. Por aí vai! Em vez de chocolate, tá lá, cobertura de chocolate; em vez de hambúrguer de carne bovina, hambúrguer de misto de sei lá quais carnes que vão estar lá; em vez de linguiça de carne suína, linguiça mista em carne, é muito comum, né? Por aí vai! Em vez de chocolate com manteiga de cacau, chocolate com gordura vegetal; em vez de sorvete com
creme de leite, sorvete com... gordura vegetal em vez de cerveja puro malte, cerveja com malte e outros cereais; eles são só alguns exemplos. Tá, e eu não tô dizendo que os alimentos que eu falei aqui, tradicionais, são bons para a saúde, porque as pessoas às vezes saem daqui pensando: "Nossa, doce de leite é bom!" Não, tá? Eu vou falar já de açúcar daqui a pouco, mas o que eu tô querendo dizer é que eu só trouxe alguns exemplos para você entender que existem brechas que permitem que a indústria venda esses alimentos, que a cara vai
ser igual ao alimento tradicional. Só que o que acontece é que você empobrece um pouco. O que eles fazem? Eles diminuem a quantidade dos ingredientes que são mais caros, colocam os ingredientes que são mais baratos lá dentro, e geralmente não são bons pra sua saúde. Colocam uma embalagem praticamente igual à do produto tradicional. Você, que não está experiente, vai ao supermercado e dúvida e questiona, compra aquilo achando que está levando uma coisa, quando na verdade você está levando outra. Então, toma cuidado! Toma cuidado com alimentos tipo "alguma coisa queijo", tipo "alguma coisa". Então, em vez
do queijo, o que você tem? Você tem um queijo que ele é processado e que adicionam nele uma série de coisas para ele ficar mais barato. No fim das contas, é para isso, né, que a indústria faz. E, geralmente, quem sai prejudicado com isso é a sua saúde. Como eu disse, outro exemplo disso é aquele óleo misto, onde você tem óleo vegetal refinado com um tiquinho de azeite numa embalagem idêntica à embalagem de azeite. Agora, eu quero mergulhar numa outra categoria de alimentos que é muito prejudicial para a sua saúde, do seu corpo, do seu
cérebro. De certa forma, eu falei rapidamente quando estava comentando sobre os alimentos ultraprocessados, mas eu quero mergulhar realmente nessa categoria, porque ela é muito prejudicial para a sua saúde, e aqui nós estamos falando das carnes processadas. É claro que as carnes podem ser processadas em níveis diferentes; você tem carnes ultraprocessadas, por exemplo, como salsicha e nuggets, que você encontra por aí, e você tem carnes que passam por um processo de processamento não tão intenso, como, por exemplo, bacon. Então, é importante você discernir que existe um grau aí de perigo, mas, em geral, carnes processadas, todas
elas — eu tô falando tanto de bacon, tô falando de salame, eu tô falando de linguiça, eu tô falando de todos os embutidos, inclusive aqueles que as pessoas acreditam que são saudáveis — sabe? Blanquet de peito de peru, peito de peru, presunto, apresuntado, salame... todas essas coisas que você encontra estão nessa categoria de embutidos, como salsicha, todos os tipos. Enfim, esses alimentos, as carnes processadas, são extremamente prejudiciais para a sua saúde. Inclusive, carnes processadas, nós sabemos, são cancerígenas. Você pode checar essa informação no site do Instituto do Câncer, se você assim desejar. Basta você colocar
lá no Google: "Instituto do Câncer carnes processadas", você vai encontrar lá o Instituto do Câncer te dizendo isso que eu estou dizendo aqui. Então, nem preciso ficar te mostrando a literatura científica. A literatura científica sobre isso é bastante sólida. Carnes processadas, elas são cancerígenas; elas são extremamente prejudiciais para a sua saúde. Quanto mais processada, evidentemente, pior. E é claro, você me pergunta: "Pedro, mas o que eu substituo?" Ora, substitua por carne de verdade; substitua por carne que não seja processada. Essencialmente, é isso. E aí você estará definitivamente evitando algo que é extremamente prejudicial para a
sua saúde. Vamos a mais uma categoria aqui de alimentos que você deve evitar, se você preza pela saúde do seu cérebro, que são os sucos, os refrigerantes, as bebidas açucaradas e mesmo também os refrigerantes zero. Eu vou falar dos adoçantes daqui a pouco, quando eu falar de açúcar. Então, vamos aqui só falar dos sucos e por aí vai. Esses sucos de caixinha, essas coisas que são ultraprocessadas, que têm uma adição de açúcar considerável ali, e que, no fim das contas, mesmo quando você pega lá um suco que fala para você que é um suco integral,
você tirou dessa fruta as fibras, você tirou o bagaço. No fim das contas, o que vai ser? Vai reduzir o impacto da fruta no seu corpo do ponto de vista de pico glicêmico. A gente já falou de índice glicêmico anteriormente, então, no fim das contas, beber suquinha desses docinhos açucarados é beber açúcar, frutose, que é o açúcar da fruta. Do ponto de vista metabólico, da resposta de insulina do seu corpo, é idêntico ao açúcar de mesa branquinho que você sabe que é prejudicial. Então, em vez de você pegar suco de fruta, em vez de você
beber essas calorias, essas coisas que são muito calóricas, coma a fruta de fato, coma a fruta in natura, com o seu bagaço. Porque o bagaço da fruta, devido às fibras, vai evitar o prejuízo que essa fruta traz do ponto de vista de pico glicêmico e da resposta de insulina do seu corpo. E não só isso, ele vai trazendo nutrientes que você perde quando você extrai só o suquinho docinho da fruta. Existem frutas que, inclusive, contêm uma grande quantidade de fibras, e quanto mais a sua alimentação tiver uma boa quantidade de fibras, melhor vai ser para
você, porque nós sabemos que, especialmente aqui no Ocidente, as alimentações são extremamente pobres em fibras. As pessoas concentram muito da alimentação em alimentos ultraprocessados e em carboidratos refinados; você tirou a fibra dos alimentos ali. E não é à toa que várias pessoas têm problemas intestinais, prisão de ventre, entre tantas coisas. Isso é derivado de uma alimentação pobre em fibras. Só que aí nós temos um problema adicional, que aí nós temos que falar especificamente da questão das fibras e dos vegetais, porque dentro do seu intestino existe uma população de bactérias e... Essas bactérias ajudam você e
eu, todos nós, a digerir os alimentos. A grande questão é que, dependendo das coisas que você come, essas bactérias dentro de você podem ser prejudiciais, suas inimigas, ou elas podem ser extremamente benéficas. Uma das coisas que uma microbiota — esse é o nome técnico dessa população de bactérias — é a microbiota intestinal. Então, a microbiota é a população de bactérias que está aí dentro do seu intestino. Uma das coisas que uma microbiota prejudicial faz dentro de você é produzir processos inflamatórios. E não é à toa que, hoje, nós sabemos de maneira contundente que praticamente toda
a doença que afeta o cérebro tem alguma relação com o intestino. Porque tudo que acontece no intestino tem relação com o cérebro, e tudo que acontece no cérebro tem relação com o intestino. Um cérebro doente geralmente traz problemas no intestino também, e o intestino doente realmente traz problemas para o cérebro. E não é à toa que as pessoas que se alimentam com esses alimentos pobres — que eu estou falando aqui em termos de nutrientes e pobres em fibras — aumentam a probabilidade de depressão, aumentam a probabilidade de ansiedade. Só que aí, o que a pessoa
com depressão, que está lá numa crise depressiva profunda ou com ansiedade, faz? Ela vai buscar conforto imediato, porque, como ela está se sentindo muito mal, a pessoa não tem energia para fazer as coisas, não tem desejo de viver. Isso acontece em quadros de depressão e em quadros de ansiedade. A pessoa se paralisa muitas vezes. E eu não quero que você imagine aqui que estou aqui para te dizer que é frescura ou qualquer coisa do tipo, porque quem fala isso é ignorante e não tem conhecimento sobre como funciona o cérebro. Depressão e ansiedade são transtornos neuropsiquiátricos
que envolvem problemas sistêmicos no corpo, no cérebro e em outros sistemas do corpo também, por exemplo, nos intestinos. Só que aí a gente tem um problema, porque, quando a pessoa está deprimida ou ansiosa, ela encontra no alimento — que é muito saboroso — um jeitinho, de alguma maneira, de diminuir aquela coisa ruim, pelo menos no curtíssimo prazo. Aí ela vai nos alimentos ultraprocessados, ela vai naquilo que tem muito açúcar, ela vai na coisa que é muito gostosa, porque a indústria faz com que seja muito gostoso. Ela tem uma rápida redução daquilo que estava sentindo de
ruim. Só que o que acontece é que ela prejudica, no médio e longo prazo, e agrava o quadro, porque, com isso, ela está prejudicando a microbiota intestinal dela, está prejudicando a relação entre o cérebro e o intestino, produzindo processos inflamatórios no corpo que vão agravar a depressão e a ansiedade. E isso vai aumentar a probabilidade de outros problemas, inclusive mais graves, que afetam o cérebro, como, por exemplo, a Doença de Alzheimer, e, claro, outras várias doenças. Eu quero que você entenda que a inflamação crônica é um problema muito grave de saúde pública nos dias de
hoje. Então, a questão aqui é buscar alimentos ricos em fibra. Essa é uma das coisas que você pode fazer para que o seu intestino tenha uma microbiota que é sua amiga, que faz com que o seu cérebro funcione melhor. E o que você pode ingerir para isso? Fibras prebióticas! E quais alimentos possuem fibras prebióticas? Em geral, os vegetais. Por exemplo, o feijão é super rico em fibras prebióticas — fibras que vão enriquecer a microbiota do seu intestino, combater as bactérias ruins e trazer para a sua microbiota bactérias que serão suas aliadas na saúde do seu
corpo de maneira geral e do seu cérebro em específico. Então, evite sucos e busque comer a fruta inteira, com o bagaço. Como eu disse, tem frutas riquíssimas em fibra. Eu, por exemplo, adoro caqui. Muita gente não sabe, mas o caqui é muito rico em fibras. É uma das frutas mais fibrosas que existem. Se você comer um caqui por dia, você vai ingerir uma boa quantidade de fibra. Claro, não é só isso que você tem que ingerir de fibra, mas é uma boa quantidade de fibra, só com um caqui, por exemplo. Enfim, os exemplos de frutas
que são ricas em fibras você pode procurar na internet. Estão à disposição para que você nutra dentro de você uma microbiota que te é benéfica e que não te prejudica. E agora nós podemos falar do açúcar. Eu acho que o açúcar pode ser tema de uma aula em profundidade, de fato, porque é um tema muito delicado e é um tema com o qual as pessoas têm muita dificuldade. Inclusive, eu reitero aqui o convite para você fazer parte da Sociedade Neurovox. Eu estou preparando um caderno de autoconhecimento que vai junto com uma aula minha sobre açúcar,
os perigos do açúcar e como você faz para diminuir a quantidade de açúcar de maneira saudável no seu dia a dia. Porque tem gente que tem extrema dificuldade. Será que a gente pode dizer que o açúcar vicia? Eu vou discutir todas essas coisas nessa aula, junto com esse caderno de autoconhecimento. Ele ainda não está pronto. Não sei quando você está assistindo, às vezes você está assistindo isso aqui muito tempo depois do tempo que foi gravado, então já pode estar lá na Sociedade Neurovox. Mas eu quero apresentar para você que vai entrar hoje lá. Então, é
o meu programa de desenvolvimento pessoal e profissional. E lá, toda semana, eu publico cadernos de autoconhecimento que trazem ferramentas práticas para várias áreas da sua vida, seja nutrição, suplementação, né? Alimentação, seja inteligência emocional, mudança de hábitos, combate à procrastinação. Enfim, é o programa mais completo de desenvolvimento pessoal e profissional da América Latina. É uma caixa de ferramentas para você entender seu cérebro e mudar sua vida. Será uma alegria ter você conosco lá na Sociedade Neurovox! E lá, como eu disse, terá um caderno de autoconhecimento junto com uma aula minha sobre açúcar, porque eu sei que
essa é uma dificuldade que muita gente tem hoje em dia. E a questão do açúcar, gente, é que o açúcar é uma das coisas mais pró-inflamatórias que você pode ingerir. Como eu disse, e eu não quero ficar aqui chovendo no molhado, a inflamação crônica é um dos maiores problemas de saúde que nós temos. Ela está embaixo, aí na base, na raiz de depressão, ansiedade, tantas outras coisas: problema de foco, falta de energia, falta de disposição, uma série de problemas que às vezes você não faz ideia de que é isso, mas é uma alimentação pró-inflamatória e
um estilo de vida pró-inflamatório que estão prejudicando a sua vida nesse sentido. Aliás, você pode perguntar: "Pedro, mas só a alimentação produz esses processos inflamatórios?" Não! Sedentarismo é pró-inflamatório, dormir mal ou por tempo insuficiente é pró-inflamatório. E aí, na Sociedade Neurovox, nós temos inclusive um caderno de autoconhecimento sobre como você faz para dormir bem, com qualidade, porque sono é absolutamente fundamental! Sono é a base de tudo. Os benefícios de uma alimentação de qualidade, da atividade física, eles só ocorrem na plena potência quando você dorme bem, por tempo suficiente. Então, tem um caderno de autoconhecimento lá,
meu, com uma aula sobre isso, e também tem um caderno de autoconhecimento onde eu falo o que você faz para começar o seu dia bem. Uma das coisas que eu trabalho nele é o que você come no começo do dia, porque, dependendo do que você come no começo do dia, você está condenando o seu dia a ser arrastado, sem energia, sem disposição. E é claro, você pergunta: "Pedro, mas e os adoçantes naturais, né? E os adoçantes, quais adoçantes são benéficos?" E por aí vai. Olha, como são muitos adoçantes, eu não tenho como te falar aqui
sobre todos eles, porque olha o tamanho desse vídeo já! Em um vídeo desse tamanho, eu já tenho certeza que várias pessoas não chegaram nem até aqui. Mas essencialmente, até muito pouco tempo atrás, nós só tínhamos estudos sobre adoçantes com animais não humanos, aquilo que a gente chama na ciência de modelos animais, ou seja, estudos com ratos, com outros bichos. E esses estudos mostravam que adoçantes zero caloria prejudicavam a microbiota intestinal, podendo gerar processos inflamatórios no corpo. Só que como só havia estudos com animais não humanos, muitos profissionais falavam: "Olha, não temos evidência com seres humanos",
e por aí vai. Mas acabou de sair um estudo em uma das mais importantes revistas científicas do planeta, que é a revista Cell, uma revista que a gente chama de "blue ribbon", né? Uma revista de extrema qualidade. E esse estudo investigou e verificou pela primeira vez em humanos problemas de microbiota intestinal com alguns adoçantes. Então eu vou escrever um caderno de autoconhecimento na Sociedade Neurovox sobre adoçantes, tá? Sobre quais são os que são recomendados, quais são os que não são, quais você tem que evitar, sobre dosagem — e tem que tomar cuidado com isso também!
Mas aqui, para você, para a gente não se alongar muito, o que eu digo para você efetivamente fugir e não usar é sacarina e sucralose. Esses dois eu digo para você fugir e não usar. Ah, olhou um alimento lá e tem essas coisas? Não utiliza. Eu não utilizo isso. Eu já não utilizava antes, mas agora com esse estudo feito com seres humanos, de fato, tem uma questão que é assim: o quanto que a ciência bate o martelo a respeito de uma coisa, né? E como eu te disse, é o primeiro estudo com seres humanos a
esse respeito. Só que a questão é: o quanto você quer arriscar sua saúde em algo que pode potencialmente ser maléfico para você? Eu acho que o meu corpo, o meu cérebro, é o bem mais precioso que eu tenho. Então eu sou bastante cuidadoso! Porque eu estou dizendo para você o que eu recomendo para as pessoas que eu amo, o que eu recomendo para mim mesmo. Então eu não consumo sacarina e sucralose. Esses são dois que eu não consumo e eu evito tanto quanto for possível também o aspartame. Na Sociedade Neurovox, eu vou falar sobre por
que eu evito, vou falar sobre quais eu recomendo, utilizar, dosagem e tudo mais. Eu vou fazer uma aula mais profunda realmente sobre isso. Então tá, inclusive está aparecendo aí na tela para você a capa do caderno de autoconhecimento, porque eu já estou preparando. Ele ainda não está publicado, mas é a mesma coisa: você vai entrar, talvez você viu esse vídeo aqui muitos meses depois que eu gravei, então talvez já esteja lá, mas eu estou preparando porque eu acho que é um tema muito importante. Agora, uma coisa que você precisa saber é que o próprio sabor
adocicado, ele por si só, ativa o sistema dopaminérgico do cérebro. Então mesmo no zero, mesmo naquilo que não tem calorias, o doce ativa o sistema dopaminérgico e pode fazer com que você crie uma certa dependência, no sentido de que você precisa comer alguma coisa doce depois que você almoça e por aí vai. Então, muitas pessoas, muitos profissionais da nutrição comportamental têm defendido que o que nós temos que fazer é desabituar as pessoas dessa necessidade do sabor doce, porque é ela que leva a uma série de alimentos que são maléficos. Mas enfim, esse é um tema
que eu vou aprofundar lá na Sociedade Neurovox. O que eu digo a você é: evite açúcar e evite esses adoçantes que eu acabei de falar. Agora, vamos para um ponto que é crucial também, já arrumando para o final do vídeo: a bebida alcoólica! Você já deve ter ouvido até médico falar que uma taça, um cálice de vinho, ele por dia faz bem. Para a saúde, e eu quero te deixar claro: então, sei lá, uma long neck não tem problema, e por aí vai. Eu quero deixar claro que, cada vez mais, estudos científicos têm sido publicados
nas melhores revistas científicas do mundo. Estou falando de estudos bons que acompanham as pessoas por muitos anos, estou falando de dezenas de milhares de participantes, e estou falando de cientistas de alto calibre das melhores universidades e laboratórios do mundo. Nós estamos cada vez mais compreendendo uma coisa que eu vou te falar com dor no coração, porque eu adoro tomar um bom pino no ar: não existe dose diária segura de bebida alcoólica. Esse papo de uma taça de vinho, esse papo de uma long neck, não existe. Está um estudo muito recente que vai estar aí nas
referências, na descrição; ele demonstrou que você tem alterações problemáticas no cérebro, mesmo de pessoas que tomam uma taça de vinho por dia ou uma long neck por dia. Então, não existe consumo diário seguro de álcool, é tóxico, literalmente uma substância tóxica que você está ingerindo e colocando no seu corpo. Então, sempre que você vai beber uma bebida alcoólica, você tem que ter essa consciência: "Estou colocando uma substância tóxica dentro de mim." E tudo bem, você foi a um jantar. Eu, por exemplo, quando saio para jantar em um restaurante muito bacana, poxa, eu vou tomar um
vinho, não tem problema. Agora, cuidado com o exagero e cuidado para não tornar isso um hábito na sua vida. Eu sei que vários de vocês que estão aí vão dizer: "Mas eu faço isso todos os dias." Eu estou te dizendo que a ciência mais atual nos diz que, é claro, mas o vinho faz bem para o coração. Tem gente que acha isso por aí. E sabe por que as pessoas dizem isso? É porque no vinho você tem o resveratrol. O resveratrol é uma substância que alguns estudos científicos sugerem que realmente é benéfica para o corpo
e que promove, inclusive, longevidade; faz com que a vida seja mais longa e protege o sistema cardiovascular potencialmente. Nós temos alguns estudos que mostram isso. Só que, para você ingerir a quantidade de resveratrol necessária para você ter um benefício tomando vinho, você tem que tomar uma quantidade assustadora de vinho por dia - é coisa de duas garrafas por dia. Ou seja, não tem um cenário onde tomar duas garrafas de vinho por dia seja benéfico para sua saúde. E existem suplementos, hoje em dia, de resveratrol que você pode comprar por aí. Então, não faz sentido. Eu
acho que as pessoas que defendem a tal da taça de vinho estão querendo encontrar alguma justificativa, alguma coisa que a gente faz porque é gostoso; de fato, é gostoso. Só que, além disso, a bebida alcoólica destrói o seu sono, destruir o seu sono. E eu falei sobre isso no vídeo chamado "É por isso que você vive cansado." Então, quando você dorme mal, piora todas as coisas na sua vida. Então, o que eu digo para você é: cuide-se, álcool é ruim para a saúde do seu cérebro, ponto final. Não existe consumo diário seguro de álcool. Eu
sei que muitos de vocês querem um vídeo só sobre isso, e eu vou fazer, porque no nosso último vídeo eu vi muitos comentários sobre isso. Muita gente pediu o vídeo sobre álcool, muita gente pediu vídeo sobre cannabis. Eu vou primeiro fazer o de álcool, porque álcool é muito mais prevalente, muito mais gente consome. Depois, eu faço o vídeo sobre cannabis. Mas eu quero já alertar, já que estamos falando daquilo que ingerimos e que afeta o nosso cérebro: álcool definitivamente é uma coisa que, se você evitar, seu cérebro vai funcionar definitivamente melhor. Bom, para encerrar o
vídeo, eu quero falar aqui sobre a questão de suplementação. A suplementação tem um nome: suplementação significa que você não se alimenta com suplementos, você complementa a sua nutrição com suplementos. E uma suplementação adequada pode ser incrível para sua saúde. Eu tenho uma rotina diária de suplementos há anos. Por quê? Porque eu vou na literatura científica, vejo os melhores suplementos, identifico aquilo que tem evidência de fato, que traz benefício para mim, e coloco em doses seguras dentro da minha rotina de suplementação. Inclusive, muito do que eu faço na Sociedade Neurovox é falar sobre isso, é falar
sobre os melhores suplementos. Eu estou preparando, inclusive, o caderno de autoconhecimento sobre suplementos para o sono, né? Para dormir bem, suplementos que melhoram o seu sono sem destruir a sua saúde, porque tem suplementos que melhoram o seu sono no curto prazo, mas prejudicam a sua saúde. Então, esse é um dos cadernos de autoconhecimento que estou preparando lá. Mas eu falo muito sobre isso. Nós temos, lá na Sociedade Neurovox, um caderno de autoconhecimento onde eu falo sobre o uso da creatina para potencializar o seu cérebro. Falo sobre todos os benefícios, indico indicações e contraindicações, falo sobre
dosagem. Enfim, já falei que tem lá o de ômega 3. Falo também sobre magnésio. Recentemente, nós estimamos que mais da metade da população mundial não consuma magnésio suficiente. E a ausência de magnésio? Você não tem ideia. O consumo inadequado de magnésio, doses de magnésio inferiores àquelas que são recomendadas pelo estado da arte, hoje, da ciência, estão associadas a todo tipo de demência que você pode imaginar, inclusive Alzheimer. Mas não só demência vascular, demência frontotemporal. Está associado a problemas metabólicos, está associado à depressão, à ansiedade, problemas cardiovasculares. Enfim, magnésio é muito importante; está presente em mais
de 300 processos metabólicos do corpo. E, claro, você pode encontrar o magnésio nos alimentos. E, nesse caderno de autoconhecimento da sociedade neuropática, eu falo onde você encontra magnésio nos alimentos, e suplementação. Qual é o tipo de magnésio que... Corpo absorve melhor que traz mais benefícios: dosagem recomendada pelos artigos científicos para homem e para mulher. Enfim, reitero o convite para você se tornar membro da Sociedade Neurovox, porque lá você vai ter uma caixa de ferramentas de autoconhecimento validadas pela ciência para todas as áreas da sua vida. Falei muito aqui sobre a questão de nutrição e suplementação,
mas enfim, lá na Sociedade Neurovox eu falo sobre muitas outras áreas da vida. Bom, existem suplementos que de fato são benéficos para você, e existem suplementos que, infelizmente, são inúteis e não trazem benefício nenhum. E você tem que saber um pouco a respeito disso e tomar cuidado em olhar um suplemento que tá prometendo uma coisa ali muito mirabolante, quando na verdade ele não entrega aquilo, não há evidência daquilo que ele entrega. Na Sociedade Neurovox, eu tenho me esforçado para periodicamente publicar cadernos de autoconhecimento, fazer aulas e fazer lives para as pessoas estarem melhor informadas a
esse respeito. A suplementação adequada é incrível; a suplementação inadequada é basicamente você queimar dinheiro, e na verdade você pode até prejudicar sua saúde, dependendo do que você colocar aí no seu corpo. Bom, o objetivo do vídeo de hoje não foi esgotar esse tema, eu poderia continuar por horas e horas e horas falando sobre alimentos que você deve evitar, alimentos que você deve buscar para potencializar seu cérebro. O objetivo foi fazer uma introdução, foi trazer conhecimento mínimo que eu acredito que deveria ter sido ensinado na escola para todas as pessoas. Mas, infelizmente, aprendemos fórmula de Bhaskara,
mas não aprendemos isso. Claro que algumas escolas até ensinam, mas sabemos bem que a maioria não. Hoje, portanto, fiz uma introdução. Se você deseja que eu aprofunde em alguma das coisas que eu falei aqui, que eu fale sobre outra categoria de alimentos, sempre deixa um comentário aí embaixo, porque já falei sobre isso nos últimos vídeos, mas muitos dos vídeos, talvez a maioria dos vídeos que nós publicamos aqui, são vídeos cujas ideias vieram dos comentários aí embaixo. Então, vocês me alimentam com ideias a respeito de quais novos vídeos farei. O exemplo do vídeo do álcool é
perfeito, porque no vídeo chamado "É por isso que você vive cansado", eu mencionei rapidamente o álcool, e muita gente comentou: "Poxa, faz um vídeo sobre a bebida alcoólica". E esse é um vídeo que eu farei; ainda não sei quando, mas eu farei. Portanto, eu não quis esgotar o tema, até porque não daria para esgotar; quis fazer uma introdução. Eu quero ouvir de você o que você achou, eu quero ouvir de você se esse vídeo contribuiu, se esse vídeo te trouxe conhecimento, e se conseguiu expandir um pouco os horizontes do seu pensamento. Já está um vídeo
longo demais, mas você que chegou aqui é o herói que chega até o final, então quero te dar parabéns, porque não é qualquer um. As estatísticas do YouTube mostram de maneira muito clara que menos da metade das pessoas chegam ao final de um vídeo desse tamanho. Aliás, com esse tamanho, suspeito que nem 30% chega até aqui, então parabéns pela sua dedicação, parabéns por você buscar autoconhecimento, porque isso vai fazer diferença na sua vida. Convido novamente você a se tornar membro da Sociedade Neurovox, o mais completo programa de desenvolvimento pessoal e profissional da América Latina. O
link para se tornar membro tá aí embaixo, fixado no primeiro comentário, no primeiro comentário de todos, e você encontra também na descrição do vídeo. E se o vídeo foi proveitoso para você, se o vídeo foi enriquecedor para sua vida, eu te faço um pedido encarecido, que é você tocar no botão de se inscrever aqui no canal. Porque o que a gente faz aqui é democratizar conhecimento científico para que todos tenham acesso a esse conhecimento que realmente fica preso dentro dos muros de universidades, de laboratórios, ou na linguagem difícil dos artigos e livros científicos. Então, se
você quer valorizar o nosso trabalho, a primeira coisa e a principal que você pode fazer é se inscrever aqui no canal. A segunda coisa é curtir o vídeo, tocar no joinha, isso ajuda esse vídeo a chegar cada vez mais pessoas. Quero te agradecer muito por você ter ficado comigo até aqui, quero novamente te parabenizar, e a gente se vê no nosso próximo vídeo. [Música] [Música] [Aplausos]
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