APAGÃO GERAL na EUROPA: O que NÃO TE CONTARAM... [com SERGIO SACANI]

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SACANI RESPONDE no FLOW [VIDA NO UNIVERSO] https://youtu.be/N209olqF23Q 🌻 SEJA MEMBRO DO FLOW NO ...
Video Transcript:
Cara, eu ouvi falar que teve um, passou um espírito maldito lá na na Península Ibérica e acabou Não, foi uma explosão solar, na verdade. Explosão solar. O pessoal tá falando de tudo, né, cara?
E aí acabou a energia, deu uma merda gigantesca, um apagão geral. Deu que eu eu sei o que aconteceu porque eu vi você explicando aqui mais cedo, mas cara assim, tem uma, na verdade, a gente a gente imagina o que aconteceu, não é? É, o pessoal ainda não deu a causa assim oficialmente falando, né?
Mas a própria, vamos dizer, Enel de lá lá da da já fala já falou que muito provavelmente é o problema é que hoje de manhã quem acompanhou o noticiário acordou com essa notícia que tava um apagão geral ali, principalmente na península ibérica, Espanha e Portugal, né? E logo sai, principalmente significa que deu em outros lugares também. É, não, acho que acho que pegou um pedaço da França também, se eu não me engano, entendeu?
Eu ouvi no no rádio. É porque são linha as linhas de tensão, né? para onde elas vão ali, vai caindo tudo, né?
Uhum. Na no primeiro momento chegaram a falar que era um ataque ciber cibernético da Rússia, que a Rússia tinha feito um ataque para parar a Europa por causa da guerra lá da Ucrânia com a Rússia, tal, não sei o quê. Depois vieram e falaram assim: "Ah, caramba, não, mas pode ser uma explosão solar, porque explosão solar pode acontecer, pode fazer esse tipo de coisa".
Então, vamos primeiro falar isso. Explosão solar não faz esse tipo de de problema. A explosão solar, por mais forte que ela seja, ela conseguiria destruir algum gerador.
O gerador tem problema. Agora, os cabos não, porque o problema foi nos cabos de tensão, eles que deram problema. Então, não podia ser também uma explosão solar.
Se tivesse sido uma explosão solar, a gente teria visto também e saberia. Saberia, porque o sol, na verdade, o sol nesse momento ele tá muito ativo. E por que que o pessoal falou isso?
Porque semana passada teve um tal de um buraco coronal no sol. Hã, aliás, tem gente falando que foi o buraco coronal que matou o papa. Eita!
É que acontece, né? O sol nesse nesse momento que a gente tá agora no come aqui indo para meados de 2025, o sol ele tem um ciclo de atividades que dura 11 anos. Hã, a cada 11 anos ele atinge o máximo de atividade.
Aqui tem muita explosão, muita mancha, buracos, tudo isso aí. E nós estamos nesse momento agora do máximo solar. Então, semana passada abriu um buraco.
Não dá para ver esse buraco, tá? Tanto que eu mostrei o sol com telescópio pro pessoal, não dá, você não vê. É um buraco, só vem alguns comprimentos de onda lá em algumas frequências.
Mas o que que é esse buraco? É uma região do sol que ela fica mais fria do que o resto. Uhum.
E por ali sai uma radiação muito violenta. Muito violenta. E se esse buraco tiver mirado pra terra, dá problema?
E ele tava mirado pra terra. Ele tava mirado pra terra, cara. Assim, dá problema.
pode dar pode dar algum tipo de problema em satélites, tá? Satélites pode dar, mas aí que tá, como a gente já sabe que vai ter esse buraco, a gente consegue meio que manobrar esses satélites, fazer algumas medidas ali que evitam que dê problema, que queime alguma coisa e tal, mas teve o buraco coronal, o papa morreu, muita gente associou o buraco coronal a morte do papa e associaram o buraco coronal a esse apagão agora também não tem como isso acontecer, tá? Eh, esse tipo de radiação que chega, boa parte dela é desviada pelo campo magnético, ela não chega aqui na na Terra, na superfície, a não ser em latitudes muito muito altas perto do polo, que alguns geradores, se bem que hoje os geradores já estão até preparados para isso, não tem tido tanto problema não.
Então o pessoal começou a tentar entender, né, da onde que veio esse esse porque é um Se fosse lá no Rio era os caras roubando cabo. Era os caras roubando. É verdade.
Então tem tem muito problema. Às vezes, por exemplo, para ter dado um tornado. Uhum.
Se um tornado passa naquele, só pro pessoal entender, nós estamos falando daqueles cabos de altíssima tensão que você vê quando você tá na estrada, aquelas torres gigantescas. São os cabos ali de 400 kV, tá? Nossa, é altíssima tensão, não é qualquer cabinho não.
Mas, por exemplo, tornado pode fazer isso. Se passou um tornado na região e ele torce aquelas torres lá, arrebenta tudo, aí é apagão. A gente sabe que não foi tornado.
A gente sabe que não foi tornado. Não tinha tornado na área. O pessoal investigou lá e viu que não tinha nenhum cabo.
Então, qual é a explicação mais provável, vamos dizer assim, pro que aconteceu ali? aconteceu um fenômeno atmosférico raríssimo, é muito raro disso aí acontecer mesmo, tá? Que é chamada de oscilação atmosférica induzida.
Hã, então o que que é isso? Então vamos lá. Todo material, pessoal, tem uma uma vibração natural.
Essa mesa aqui tem uma vibração natural dela. As moléculas aqui elas estão vibrando, tá? Se eu colocar alguma coisa aqui em cima da mesa que vibre na mesma frequência que essas moléculas, a mesa começa a entrar em ressonância.
que a gente fala, ela vai começar a vibrar louco. Talvez ela até arrebente no meio. Entendi.
Esse exemplo é famosíssimo em viadutos. Então, tem um caso muito famoso lá nos Estados Unidos que você tem os vídeos, né, que mostra a ponte fazendo até fazendo assim, ó. Por quê?
Porque ela entrou em ressonância. Naquele caso foi com o vento. Bateu um vento ali, vibrou na mesma frequência que a que o material, que o concreto, entrou em ressonância, a ponte faz isso.
Muitas vezes, que interessante isso aí. Uma parada que vale a pena parar para entender legal, porque é muito interessante isso aí. É, mas eu não sei se você já viu isso.
Às vezes enviador, às vezes quando você tá preso no trânsito, Aham. Você já sentiu o chão tremendo? Ah, então sim, isso aí tem muitos lugares que o pessoal pede para você desligar o carro.
Por quê? Porque os o motor do carro vibrando ali pode fazer com que um viaduto desse entre em ressonância e aí vai morrer todo mundo, entendeu? Entendi.
Porque o concreto ele vira literalmente uma folha de papel, cara. Ele vira uma folha de papel. Isso é acontece.
Tem, todo material tem isso. Todo material tem isso. Todo material pode ser de certa destruído.
Vou dizer destruído. Se ele se algo vibrar na mesma frequência. Mas, mas assim, vibrar na mesma frequência significa eh eh porque [ __ ] vou fazer uma pergunta super idiota, vai.
Eh, que tipo de Vai é é som Se bem que você falou que vento também, vento, calor, variação de temperatura, som. Ué, o exemplo todo mundo conhece aquele cara que quebrava a taça de a taça com o grito. Aquilo lá é ressonância.
Você começa a gritar perto da taça até que a frequência do seu grito coincida com a frequência de vibração natural da taça. Ela quebra, ela explode, ela explode. Então é isso.
O cara ele sabe aí que experimento pr você fazer em casa. Todo mundo, ó, pega uma taça, taça, enche ela de água, passa o dedo em cima. Aham.
Ela vai fazer um apitinho essa aí é a frequência natural dela. Grita nessa mesma frequência do lado dela para você ver. A taça vai explodir na sua cara.
usam ócos para não te ela explode na sua cara. É verdade, cara. Então assim, ah, é um negócio difícil de fazer, não é?
Se você tem um controle bom da voz, você consegue vibrar na mesma frequência ali, porque aquilo ali é uma nota musical, na verdade. Você tira aquela nota, sei lá, 430 kHz, sei lá, 280. Cada cada material tem a sua frequência natural.
E esses cabos aí, eles está eles entraram em ressonância por causa de quê? Então eles estão falando que é por conta da temperatura que tava ali no interior da Espanha. A temperatura ali tá altíssima no interior da Espanha.
E de noite não é tão não é tão quente assim, mas de dia tá muito quente. Essa variação muito grande de temperatura. Aí o que aconteceu com o cabo foi o seguinte.
Você tem o cabo lá, tá? Aqui, ó, cabo aqui da de alta tensão. Aham.
Aqui, ó, pertinho do cabo, tá? AC, por conta dessa grande variação de temperatura, os átomos aqui acabaram ionizando o ar ao redor do cabo aqui. Então, é como se tivesse feito um outro cabo aqui em volta de coisa que a gente não vê, entendeu?
Que é esse esses átomos ionizados. E esses átomos aqui começaram a entrar em ressonância com essa variação de temperatura. E aí os cabos de alta tensão começaram a vibrar.
E aí a gente não sabe se o sistema tem um um algum sistema de shutdown automático quando isso acontece. Normalmente tem, entendeu? Ou se arrebentou em algum ponto lá e aí vai vai aí vai caindo tudo que tá ligado daquilo, entendeu?
Isso e isso vira um problema gigantesco lá na lá na Europa, lá na Península Ibérica, porque os caras não estão preparado para isso, né? Não estão preparado. E lá vamos lembrar, né?
A gente tá falando da Europa. No Brasil talvez não fosse tão tanto problema, cara. Mas você pega a Europa, onde talvez o principal meio de transporte é o trem e o trem é movido a eletricidade, você para todas as estações de trem.
Isso aí pra Europa é um é um caos, né? E aí parou o aeroporto, aí vai parando semáforo, aí para tudo, cara. Para a nossa sociedade atual, né, ela é totalmente dependente da da energia elétrica.
Então você tira energia elétrica, acabou, cara, e tende a ficar cada vez mais depende. Cada vez mais, cada vez mais dependente. E esse é o problema.
acontece um negócio desse e tal. Aí o que que você tem que fazer? Dá para dá para conter isso?
Dá. Você vai nesses cabos aí e no e nas torres ali, você instala tipo uns amortecedores. Aham.
Porque aí ele vai começar a vibrar, o amortecedor vai compensar aquilo ali e não entra em ressonância, não arrebenta tudo, entendeu? Entendi. Então isso dá para fazer aqui no Brasil que você pega lá em Itaipu, da onde que sai a linha principal, por exemplo, não sei se já andaram aí pelo interior do Paraná, interior de São Paulo, você vê esses cabão de alta tensão gigante aí aqui no Brasil eles têm uns negocinho ali para proteger, porque a gente sabe a que, por exemplo, no interior de São Paulo, onde passa isso, pode fazer um calor extremo, sei lá, um dia pode fazer 40º, entendeu?
Já acontece nesse verão, aí aconteceu, então tem que estar preparado. O problema é que a Europa não tava assim, né? A Europa não, ela não experimenta calor tão extremo assim e tá experimentando agora.
Então foi isso. Aparentemente, muito provavelmente isso aí, quem disse? Nem sou eu que tô inventando não, viu, pessoal?
Vocês entrarem aí, vocês vão ver que a rede, a Enel de lá, que eu esqueci o nome dela, eles falaram que foi isso que aconteceu, porque eles têm como investigar também, né? Eles saem lá voando hoje com drone, com qualquer coisa. Eles vão seguindo a linha e cara, não teve tornado, não tá nada contorcido, não tem nada comido, não tem nada derrubado.
Aí vão v lá ver, tem uns cabos no chão, porrada de cabo arrebentado só. Aí é isso. Entrou em ressonância.
Então ressonância é o problema. O Starship, hã, que é o foguete do Elon Musk, qual que é o problema que ele tá tendo hoje? Ressonância.
É, é ressonância. O que que tá acontecendo quando o Starship ele separa? Os motores dele tão vibram para caramba, né?
Imagina, né? Que o motor de foguete ele começa a vibrar na mesma frequência da do material do foguete e aí tá arrebentando tanque dentro, tá vazando combustível, tá acontecendo maior problema. Um problema que aparentemente é básico, né?
Mas não é tão básico assim. É, é muito complicado isso aí. Então, o pessoal da engenharia civil conhece muito bem, o pessoal da engenharia mecânica conhece muito bem.
É um negócio legal. Quebrem a taça aí na sua casa e mandem pra gente aí. Tomar cuidado, bota uns óculos aí.
Bota um óculos só proteger aqui a cara, fala pra sua mãe que você vai fazer uma sujeira. E dáhe, quebra aí. Vamos ver quem consegue quebrar.
Se você conseguir, ó, que você tem, você gritou na mesma frequência do cristal. Ó, os Sigsons mandou aqui, ó. Fala, Serjão, tudo bem?
Bom, um buraco negro no futuro pode ser utilizado como ferramenta de matriz energética ou até mesmo para captar informação do início ou futuro do universo. Abraço, Serjão. Abraço, Igor, grande fã dos senhores.
Valeu, cara. Valeu. Que viagem é essa daqui, hein?
Não é viagem não, cara. Ó, lembra das sérias de Dyson? Tem gente que propõe criar uma inscreas de Dyson ao redor de um buraco negro.
Aí a gente não tá falando nem da civilização tipo um, nem tipo dois, nem tipo três. Já estamos naquelas viagens malucas de civilização tipo seis, não é? É uma coisa assim.
Mas seria possível? Possível seria, cara, porque um buraco negro, ele tem um disco de acreção. O que que é o disco de acreção?
Nem toda matéria que chega, ela cai. Às vezes ela fica em volta, ela fica super acelerada, super aquecida e gera muita energia. Então imagina se eu coloco uma esfera de D ali, eu pego toda essa energia do buraco negro, entendeu?
Mas o que que isso tem a ver com com futuro e tudo mais? É, isso é uma uma coisa é uma coisa. Isso é uma coisa.
Agora a outra coisa, cara, não, cara. O buraco negro não tem uma uma questão assim de você ver o que o buraco negro pode ser se a gente descobrisse é igual no filme lá no interestelar pode ser um atalho para você viajar pelo universo. Você entra num buraco negro, pega um buraco de minhoca e sai do outro lado em algum ponto no universo, entendeu?
Agora ver o futuro do universo assim através de um buraco negro não seria não seria essa uma viagem, né? É viajar no tempo já é uma [ __ ] viagem também, né? Tipo uma ideia, uma ideia meio teoricamente é possível para pro passado, teoricamente pros dois, na verdade.
Teoricamente. Agora o problema é você fazer uma máquina que faça isso, tipo Dr Ru, coisa do tipo, né? Mas teórica na teoria, porque tem um negócio muito importante da gente falar que a física ela tem a parte teórica dela.
Aham. Você vai lá e escreve as equaçõezinhas, vê que tá tudo bonitinho, não violou nenhuma lei, a matemática tá bonitinha e tudo mais. Isso é teórico.
Outra coisa é a gente verificar experimentalmente ou é fazer um equipamento ou é fazer um experimento. Aí é um grande problema. O problema da viagem do tempo é esse, entendeu?
Mas a teoricamente é possível. Imagina voltar no tempo. É porque ninguém nunca voltou no tempo.
É que a gente saiba, né? O Stephen Hawk tem um negócio famoso dele, né, cara? Que ele nesse negócio de viajar pro futuro e tal, é possível.
Teoricamente, ele marcou uma festa com os viajantes do tempo e publicou num jornal na Inglaterra, festa com os viajantes do tempo. Se você é um viajante do tempo, pa pa pá pá, estarei esperando você em tal lugar, tal lugar. Ele tava lá na cadeirinha de roda dele, não chegou ninguém.
Bom, então a princípio não tem nenhum viajante do tempo. Nenhum viajando no tempo. Ou que não.
Então [ __ ] um cara não quis pegar um um avião. Ah, pô, não quero lá ver o shiffing Hawk não, cara. Deixa quieto.
Pois é. Ah, que mais? O La Mendonça mandou aqui, ó.
Se um sinal à rádio foi enviado há 30. 000 anos atrás, quando ainda não tínhamos descoberto o sinal de rádio, seria possível, seria possível detectar um sinal que já passou pela Terra ou tá distante agora ou somente os próximos sinais? Os que pode ter um sinal de rádio tecido gerado há 30.
000 anos atrás, tá chegando na Terra agora. É possível. Isso aí acontece o tempo todo.
A gente tem um tipo de explosão que acontece no universo, chama FRB, F radial Burst, explosão rápida em ondas de rádio. É uma estrela lá, um pedaço da estrela que explode e emite onda de rádio. E a onda de rádio vem viajando, a gente pega aqui.
Na hora que a gente pegou, a gente calcula a distância. Essa distância é o tempo que gastou para ela chegar. Então pode ser que uma estrela, 30.
000 anos luz de distância, alguém lá mandou essa mensagem, a gente tá pegando hoje, entendeu? Agora, se a mensagem, se ela passou, ou seja, vamos supor que há pegar aí 3 milhões de anos atrás, alguma civilização tentou contactar a gente, não tinha ninguém aqui para receber, foi embora. Senal, foi embora, entendeu?
É assim, então tem um monte de dificuldade, né? Vamos lá. Se a gente tá falando de eh tempo para nós, o tempo que existe antes vai do do início do universo até aqui é um tempo infinito, porque da nossa perspectiva 13.
7 bilhões de anos. Isso assim, 13. 7 bilhões de anos, mas vai quanto tempo?
Quanto tempo a gente vive? Vive 100. É, vive 100, vai.
Ah, é? Não, é um negócio absurdo. Pra nossa perspectiva é um tempo infinito, né?
Então agora e vai. E se a gente for pensar também que a gente tá eh num lugar que a gente precisa ainda por cima mandar a mensagem, não. A mensagem ela além de chegar, ela ainda precisa chegar no momento certo em que tem alguém pronto para receber isso aí.
A única, a única conclusão, a conclusão lógica que a gente chega no fim das contas é que a gente nunca vai falar com ninguém. Essa aí é a conclusão mesmo. Ah, você que tá assistindo esse vídeo aqui no Talk Flow, dá para você virar membro, cara, do Flow.
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