31. A Lei e o Pecado (Rm 7.7-12)

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Augustus Nicodemus
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Romanos Capítulo 7 de 7 a 12 aqui o apóstolo Paulo está respondendo a uma conclusão errada que poderia ser tirada de afirmações que ele fez sobre a Lei essa conclusão era de que Paulo estaria dizendo que a lei era ruim que a lei era pecado ele responde a isso aqui do verso 7 ao 12 que teremos Pois é a lei pecado de modo nenhum mas eu não teria conhecido o pecado senão por intermédio da Lei pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera não cobiçarás mas o pecado tomando ocasião pelo mandamento
despertou em mim toda sorte de concupiscência porque Sem Lei está morto o pecado outrora sem a lei ou vivia mas sobrevindo preceito reviver o pecado e eu morri e o mandamento que me fora para a vida Verifiquei que esse mesmo se me tornou para morte porque o pecado prevalecendo-se do mandamento pelo mesmo mandamento me enganou e me matou Por conseguinte a lei é santa e o mandamento Santo e justo e bom até que a leitura da escritura oremos o senhor sem assistência do teu espírito santo nós podemos até entender racionalmente intelectualmente o que é que
está escrito aqui [Música] mas nunca poderemos ó Deus ter essas palavras aplicadas ao nosso coração a não ser pela obra do teu espírito santo em nós ilumina-nos para que não somente compreendamos o sentido do que Paulo escreveu mas também o que esse sentido representa para nós hoje fala o coração de todos que aqui se encontram senhor Queremos conhecer-te mais através da tua palavra em nome de Jesus amém nós estamos na terceira grande parte da carta aos romanos a primeira parte conforme nós já Vimos que está compreendida nos Capítulos Um dois e metade do três tem
a ver com a perdição de toda ação humana nessa nesses dois capítulos e meio apóstolo Paulo mostra como os pagãos os gentios estão perdidos porque não porque rejeitam a revelação que Deus fez de si mesmo na consciência deles e na natureza ele mostra também também a condenação dos judeus que além dessas revelações de Deus receberam também a revelação escrita na lei de Moisés e também não cumprem ele conclui essa primeira parte dizendo todos pecaram e carecem da Glória de Deus todos aqui é judeus e gentios ou seja toda a raça humana não há exceção nenhuma
a segunda parte é onde Paulo apresenta o evangelho e mostra como Deus pela fé em Cristo Jesus justifica gratuitamente o pecador mediante a fé e ele faz isso de metade do capítulo 3 até o final do capítulo 5 demonstrando com exemplos do Antigo Testamento citando Abraão citando Moisés citando Davi como Deus sempre justificou perdoou aceitou salvou pecadores mediante a fé nas promessas a fé no Messias e nunca pelas obras da Lei e no capítulo 6 até oito Paulo nos apresenta na terceira parte da carta de que maneira essas pessoas que estão perdidas mas que foram
justificadas elas devem viver de maneira Santa diante de Deus de uma forma bem didática primeira parte perdição segunda parte justificação terceira parte Santificação nós estamos somente no meio da terceira parte onde Paulo está ensinando de que maneira aquelas pessoas que conheceram a Cristo mediante a fé e foram salvas devem viver nesse mundo essa terceira parte sobre Santificação tem três capítulos cada um deles trata de um ângulo diferente a questão da Santificação no capítulo 6 Paulo trata primeiro da questão do pecado como nós podemos viver livres do pecado como nós podemos ser libertos do domínio do
pecado sobre nós é o tema do Capítulo 6 no Capítulo 7 ele trata da libertação da lei de que forma Nós podemos ser Livres da lei de Deus não no sentido de não termos mais a lei como guia para as nossas ações mas no sentido de sermos condenados acusados e colocados à morte pela lei é o que ele trata no Capítulo 7 e no Capítulo 8 ele fala da vida no ou seja de que maneira o Cristão cheio do Espírito Santo ele pode viver nesse mundo de maneira agradável a Deus e nós estamos aqui no
Capítulo 7 que é bem no meio da terceira sessão que é bem no meio do livro da carta aos romanos durante a sua exposição das partes anteriores o apóstolo Paulo tinha feito várias referências à lei de Moisés sem se deter muito para explicar o que ele estava dizendo por exemplo ele disse que a lei foi dada para calar a boca do homem Ele disse que ninguém será justificado diante de Deus pelas obras da Lei também que a lei não salva embora ela traga na verdade ela traz o conhecimento do pecado que a salvação e a
justificação não é pelas obras da lei Mas é mediante a fé em Cristo Jesus que todas as promessas que foram feitas Abraão e a sua descendência foram feitas com base na fé e não com base na lei que veio 400 anos depois a lei quando veio na verdade ela veio para aumentar o pecado e o Cristão portanto em Cristo Ele não está mais debaixo da lei mais debaixo da graça essas declarações aparentemente negativas do apóstolo Paulo sobre a Lei poderia levantar questões entre os seus leitores em Roma particularmente os judeus em Roma havia uma população
de judeus muito grande havia os judeus eram tão influentes em Roma que mais ou menos meados da década de 50 o Imperador Cláudio passou um decreto expulsando os judeus de Roma e entre os judeus que foram expulsos saiu aquele casal priscilia Áquila com quem Paulo se encontra fora de Roma e com quem então eles fazem uma parceria e começam a fazer tendas e que ajuda Paulo um trabalho de plantação de igrejas tal era a quantidade de judeus que havia em Roma muitos desses judeus já haviam se convertido a Cristo Jesus mas ainda guardavam os resquícios
da gloriosa religião que fora dado fora dada a eles através de Moisés por isso quando eles ouvem dizer São Paulo tem essa opinião Paulo ensina isso a respeito da Lei eles então ficam alarmados com a pregação do apóstolo Paulo e como o Paulo está pretendendo ir a Roma para conseguir o apoio da igreja para a sua viagem missionária para Espanha ele então já antecipa as respostas que ele vai dar Assim que ele chegar em Roma E quando ele vai ser questionado pela igreja a respeito dos seus planos e da sua teologia aqui no capítulo 7
em particular Paulo explica essa questão da libertação da lei o que é que ele quis dizer com isso ele tinha falado que estamos libertos da Lei no capítulo 6 versos 14 e 15 não estamos mais debaixo da lei e agora aqui no Capítulo 7 ele começa a falar a respeito desse assunto de maneira mais detalhada o Capítulo 7 tem duas partes na primeira parte Paulo que nós vimos no domingo passado Paulo fala ele explica Nós não estamos mais debaixo da lei e ele diz que essa libertação aconteceu com a nossa morte na morte de Cristo
Ele usa analogia Do casamento entre um homem e uma mulher que estão ligados toda vida por conta da Lei mas se o marido morrer a mulher fica livre para casar com outro só que a resolução do problema é ao de cabeça para baixo porque Paulo mata a mulher e não marido é a mulher somos nós e o marido é a lei Deus não tira a lei Mas ele nos tira debaixo da lei e isso através da morte da nossa união com Cristo Jesus na sua morte e terminar isso vai do verso primeiro até o verso
4 de do Capítulo 7 que foi o que nós vimos aí no final Paulo ele fala de dois modos de existência o primeiro modo de existência é esse modo debaixo da lei na carne que opera para a morte que está no verso 5 quando vivíamos segundo a carne e as paixões pecaminosas postas em Realce pela lei operava em nossos membros a fim de frutificarem para a morte Paulo aqui descreve a vida do não regenerado debaixo da lei a alusão é provavelmente é o judeu e é viver debaixo da lei não sendo regenerado não tendo nascido
de novo não tendo espírito santo não sendo a nova criatura é que vale a provocar a carne a natureza pecaminosa que há em nós a voltar o pecado e conduzir a morte é o estado que ele escreve aqui no verso 5 e Em contrapartida isso tem a vida no espírito debaixo da graça que produz a vida que está no verso 6 agora porém libertados da Lei estamos mortos para aquilo que estávamos sujeitos de modo que servimos em novidade de espírito e não na velhice da letra e eu quero sugerir a vocês que esses dois Versículos
Eles já apresentam o plano de Paulo para frente a vida na carne debaixo da lei que conduz a morte é o conteúdo do Capítulo 7 ou seja no Capítulo 7 Paulo vai falar da vida debaixo da lei e a vida no espírito que é mencionada aqui no verso 6 é o conteúdo do capítulo 8 ou seja Paulo está antecipando aqui o que é que ele vai fazer 7 debaixo da lei 8 no espírito Então é isso que nós vamos tratar nessa noite o que é que Paulo está dizendo a respeito da Lei ou a vida
debaixo da lei e nós vamos ficar apenas nos versos de sete a 12 que são extremamente complicados mas por incrível que pareça são menos complicados do que 13 a 25 que nós veremos da próxima vez Então nós estamos diante de um capítulo que é polêmico e você vai encontrar a gente de todos os lados defendendo uma interpretação desse Capítulo e eu vou colocar vocês nessa noite que eu entendo que é a interpretação mas plausível e menos complicada nenhuma das demais interpretações é tão fora que a gente vai dizer assim é uma heresia mas é que
a nuances aqui no texto que vão dar um sentido prático uma aplicação prática diferente dependendo do caminho que a gente vai tomar Vocês verão a medida que nós vamos prosseguir então deixa-me fazer cinco observações sobre essa passagem que eu disse observações iniciais do verso 7 até o verso 12 O que é que nós temos aqui vocês percebem que Paulo está narrando uma experiência usando a primeira pessoa do singular e que não resumo experiência era essa ele viver um tempo sem lei de repente a lei veio a lei veio com uma promessa de vida mas não
demorou para que o eu né descobrisse que aquela promessa era enganosa e na verdade a lei que era para dar vida acabou sendo um instrumento pelo qual ele morreu acaba sendo um instrumento pelo código morreu porque que ele tá narrando isso ele tá fazendo isso e essa é minha primeira observação para responder a uma conclusão errada que alguém poderia tirar daquilo que ele tinha dito antes sobre a Lei como nós já vimos ele disse um monte de coisas a respeito da lei de Moisés da lei de Deus que poderiam ser tomadas no sentido pejorativo a
última que ele diz tá aí no verso 5 do Capítulo 7 vivemos debaixo vivemos segundo a carne e as paixões pecaminosas postas em Realce pela lei operava em nossos membros para frutificar para a morte daí então alguém com alguma legitimidade poderia perguntar o que está no verso 7 o que diremos pois Ou seja é essa uma conclusão legítima que alguém pode tirar do que eu acabei de dizer é a lei pecado Paulo tá perguntando será que tudo isso que eu disse até agora sobre a Lei significa que você pode concluir que a lei é pecado
porque eu disse que a lei provoca o pecado que a lei avulta o pecado que a lei desperta o pecado a conclusão então é que a lei é pecado e a resposta dele é de modo nenhum eu não estou dizendo que a lei é pecado diz o apóstolo Paulo esse não é o problema o problema não é a lei de modo nenhum o problema somos nós o problema somos nós a lei ele vai dizer no verso 12 é santa é justa e boa mas o problema é que a lei foi dada para pecadores a lei
expressa a vontade de Deus não farás para ti imagem de escultura não terás outros Deuses diante de mim não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão lembra-te do dia de descanso não matarás não adulterarás honra teu pai tua mãe não dirás falso testemunho não cobiçarás absolutamente nada do teu próximo a lei reflete a santa vontade de Deus O problema não é a lei O problema é que ela foi dada para pecadores como vocês e como eu Então essa é a experiência que está sendo narrada aqui é essa essa questão que Paulo está tratando
aqui mas então é algumas observações A primeira é essa de que Paulo está respondendo a essa conclusão errada que alguém poderia tirar das suas declarações a segunda observação curiosa é que a partir do verso 7 até o verso 12 o apóstolo Paulo relata algum tipo de experiência em que ele usa os verbos referentes ao homem ao pecado e a Lei todos no passado por exemplo o pecado a lei despertou o pecado o pecado reviveu eu morri o pecado prevaleceu o pecado me matou Eu verifiquei que a lei era para a morte todos os verbos que
envolvem alguma atitude do homem para com Pecado para com a lei estão no passado indicando que Paulo Está se referindo a experiência anterior ao momento em que ela está vivendo agora não era alguma coisa que ele estava vivenciando ou que ele vivia o tempo todo mas era algo que está no passado e a grande pergunta é ao que exatamente Paulo Está se referindo e para complicar Paulo agora começa a falar a usar a primeira pessoa ele fala na primeira pessoa do singular eu eu não conheci o pecado eu vivia Sem Lei eu recebia a lei
eu pensava que a lei é para a vida o pecado me matou o pecado me enganou a lei deu força ao pecado que prevaleceu contra mim 9 vezes na passagem Paulo usa eu mim e me então a pergunta é o que Paulo Está se referindo que época na vida de Paulo Ele viveu Sem Lei depois ele recebeu a lei depois ele morreu de tomou conhecimento do pecado do que que nós estamos falando aqui essa é a próxima complicação as respostas que são dadas elas podem ser classificadas em dois grandes grupos tem muitas Respostas como eu
disse essa é o nosso passagens mais polêmicas da carta aos romanos então tem muitas interpretações possíveis aqui a gente pode agrupá-las em dois grandes blocos o primeiro bloco é aquele aquele aquela são aquelas interpretações que vão na linha do entendimento de que essa passagem autobiográfica ou seja Paulo está falando dele porque ele tá dizendo eu eu eu eu o tempo todo então ele tá falando dele alguma coisa que Ele experimentou algum momento que ele viveu no passado que reflete O que explica essa questão da Lei e aí as opções quais são sugestões que os pesquisadores
dizem Paulo aqui tá se referindo a aquela ocasião quando ele completou 13 anos e como todo menino judeu ele participou daquela cerimônia chamada bar mitz lá que a maioridade Judaica doze anos para menina 13 anos para o menino o ele recebe a lei ele se torna responsabilizado perante a lei e numa cerimônia pública onde ele recita A Lei e tem outros e tem outros detalhes a respeito disso aí então o que Paulo tá dizendo é que antes disso ele vivia Sem Lei Mas de repente lá no bar me diz lá dele foi dado a lei
para ele e ele então acordou e ele viu tudo o que a lei na verdade representa e sentiu todos esses efeitos de morte de Condenação O problema é que essa cerimônia ela não representa a chegada da lei para o menino judeu porque o menino judeu aprende a lei com os pais em casa aprende a decorar recitar torar desde cedo então não faz sentido isso né porque Paulo vai dizer aqui no verso 9 outrora sem a lei eu vivia ele tá se referindo ao período da adolescência dele até os 13 anos né do Nascimento aos 13
anos não faz o menor sentido porque nesse período ele foi criado por fariseus os pais de Paulo eram fariseus aceita mais estrita da religião Judaica sendo a criançada aprendia a decorar a torrar A Lei e quando aprendi a escrever copiava também então não não bate com essa experiência ou com essa essa interpretação não bate com o que a gente conhece da vida do apóstolo Paulo e dos costumes judaicos outra possibilidade é que dizem que isso aqui foi depois que Paulo ouviu o sermão de Estevão lá no livro de Atos Capítulo 7 nós temos a narrativa
dessa história Estevão foi o primeiro marketing cristão ele estava pregando em Jerusalém e os judeus estavam Furiosos com ele e quando Estevão acabou de pregar os judeus resolveram matá-lo a pedrada e Saulo estava lá e Saulo segurou as roupas daqueles que tiraram a túnica para com mais facilidade pegar pedras e jogar em Estevão e Saulo foi testemunha ele viu o apedrejamento de Estevão então é provável que ele também escutou o sermão de Estevão e aquele sermão começou a mexer na cabeça do fariseu apóstolo Paulo e ele entrou em conflito agora quando ele viu que aquele
homem estava disposto a morrer por aquilo que ele pregava e Paulo começa a ter um conflito interno agora convicção de Pecado Será que eu tô no caminho certo ou no caminho errado então ele se torna um fariseu em conflito E é assim que Cristo encontra no caminho de Damasco quando aparece para ele quando Cristo aparece para ele é um Saulo acho que já está preparado já está debaixo de convicção de Pecado então a conversão dele seria quase que uma coisa natural uma consequência natural daquilo que ele tinha escutado em Estevão mas nós temos dois problemas
com essa interpretação primeira delas é que dificilmente Paulo se referiria ao sermão de Estevão como sendo a chegada da Lei verso 9 outrora Sem Lei ou vivia seria mais ou menos assim antigamente eu fariseu vivia sem a lei Mas quando o sermão de Estevão foi pregado meu pecado reviveu e eu morri não é isso que ele tá dizendo aqui porque o sermão de Estevão não é lei sermão de Estevão é evangelho ele tinha pregado o evangelho de Jesus Cristo e anunciado o evangelho outra coisa segundo objeção nós não encontramos em nenhum lugar do novo testamento
qualquer evidência de que Paulo alguma vez foi um fariseu em conflito uma evidência prática disso é que eu e outros pastores a gente prepara as liturgias do culto e como vocês viram é no nosso na nossa liturgia tem um momento de contrição em que a gente procura na Bíblia alguma passagem é de confissão de Pecados onde haja confissão de Pecados alguém esteja confessando pecados vocês perceberam que quase nunca tem passagem das cartas de Paulo é difícil encontrar uma passagem Paulo que seja de assim Paulo dizendo eu fui um pecador eu cometi erros ou eu nada
ao contrário que você parece perceber é que Paulo tem uma consciência robusta e ele durante o tempo em que ele era fariseu e Judeu toda sua vida ele tinha consciência tranquila ele achava que tava fazendo um favor para Deus quando tava perseguindo os cristãos ele não percebia a seriedade do seu pecado a gravidade da sua situação diante de Deus tava completamente cego não tinha conflito nenhum no coração do fariseu Saulo de Tarso Quando ele estava no caminho da massa para matar os cristãos na verdade ele estava muito confiante de que ele estava fazendo um favor
para Deus matando aqueles hereges cristãos Então essa resposta também não nos satisfaz mas tem um segundo bloco de respostas e que sugere que Paulo ele está usando eu aqui de maneira retórica retórica o que seria isso é um artifício de linguagem em que você fala como se você estivesse presente ou participando de algum evento que você está descrevendo com o objetivo de você se integrar ao texto e você convidar o seu leitor a participar ou interagir com você isso é muito é muito fácil de perceber como isso funciona eu tô pregando por exemplo aqui só
para dar um exemplo muito rasteiro e simples enquanto eu tô expondo aqui o texto tá tudo bem Quando eu digo assim eu e começa a narrar uma experiência pessoal os olhinhos começa a brilhar eu vejo as cabeças se levantando e o pessoal olhando né porque porque eu vou contar alguma coisa sobre mim então todo mundo já já fica assim então esse artifício do usar o eu ele é um artifício literário que tem como objetivo engajar os seus ouvintes ainda mais no caso de Paulo onde os seus leitores eram judeus e Paulo era judeu também é
como se Paulo dissesse a usar o eu não é não é que ele passou por essa situação ele está descrevendo outra situação mas ao usar o eu é como se ele dissesse eu concordo com isso e eu poderia ter participado disso então se o eu é retórico ou seja se Paulo se não é alto biográfico se Paulo não estava escrevendo nenhuma situação na vida dele na época dele do que que ele tá falando então então vem as opções ele tá falando de Adão faz sentido Adão vivia Sem Lei Deus um dia plantou uma árvore e
disse Adão você não vai comer veio a lei e a lei que era para a vida acabou sendo para morte de Adão então alguns acham que Paulo aqui tá falando de Adão só que ele faz referência Clara que a lei de Moisés quando ele cita o décimo mandamento eu não teria conhecido a cobiça se a lei não dissera não cobiçarás Adão não recebeu os dez mandamentos lá no Paraíso ele recebeu uma ordem de Deus para não comer do fruto proibido então isso não bate muito mas existe uma outra possibilidade que eu quero considerar com vocês
como sendo a menos complicada Paulo está falando da Nação de Israel recebendo a lei de Deus no Monte Sinai depois de ter vivido Sem Lei no Egito Israel vivia no Egito 400 anos como escravos era o povo de Deus mas não tinha a lei de Deus não tinha sido dado a lei de Deus eles conheciam a Deus através das tradições do tempo que eh remonta os patriarcas aquilo que Abraão Isaque e Jacó tinham ensinado depois passado para José e assim por diante por gerações toda aquela é como se fosse uma tradição né que permeava a
cultura Judaica que estava lá no Egito mas eles não tinham a lei de Deus com clareza dizendo para eles qual era a vontade de Deus Moisés foi mandado por Deus tirou os do Egito levou-os ao deserto atravessando o mar vermelho ao pé do Monte Sinai eles ficaram Moisés sobe no Monte Sinai e Deus entrega a lei a Moisés e Moisés desce com os dez mandamentos e o povo disse esse é o caminho de vida aqui está a lei que vai ser o nosso caminho e não demorou muito para descobrir que eles não cumpriram nenhum daqueles
mandamentos o resto da história o resto do livro de Êxodo deu Levítico números e deuteronômios é a história do fracasso da Nação de Israel de cumprir a lei aquilo que ela recebeu como sendo o caminho na vida de vida na verdade se tornou caminho de morte então eu quero sugerir que o que Paulo está fazendo aqui é isso ele tá descrevendo aquela experiência de Israel recebendo a lei lá no Sinai E ele fala eu na primeira pessoa porque ele é um judeu ele participou disso e a maneira de atrair os outros judeus é como se
fosse gente vamos analisar essa situação a luz da experiência do nosso povo Eu também sou judeu olha o que aconteceu quando a lei foi dada olha o que aconteceu quando a lei foi dada e ele tá respondendo a pergunta é a lei pecado ele diz não mas a lei faz isso e isso e isso como nós podemos ver na experiência de Israel dito isso agora vamos tentar ver como Paulo desenvolve isso aqui muito bem ele dá três três respostas a pergunta do verso 7 que diremos Pois é a lei pecado são três respostas A primeira
é essa não de modo nenhum a lei não é pecado mas eu não teria conhecido pecado senão por intermédio da Lei verso 7 que devemos pois ela e pecado de modo nenhum mas ele não teria conhecido o pecado serão por intermédio da Lei pois não teria eu conhecido a cobiça se a lei não dissera não cobiçarás então essa referência de Paulo aqui se a lei Não dissera não cobiçarás é uma referência ao décimo mandamento que resume todos os demais porque o que é adultério roubo mal testemunho assassinato senão cobiça você cobiça a mulher do seu
próximo se cobiça os bens do seu próximo você cobiça a reputação do seu próximo ser cobiça o nome do seu próximo você cobiça autoridade do seu próximo então a raiz de todos esses pecados está resumido no décimo mandamento não cobiçarás então o que Paulo está dizendo aqui é o seguinte ela e pecado não ela não é pecado mas eu só soube que a cobiça é pecado porque a lei diz não cobiçarás não é que Israel não conhecia a cobiça não é que Israel não sabia que cobiça era errado enquanto eles viviam lá no Egito é
claro que eles tinham consciência disso De que não deviam pegar o que era alheio não deviam querer o que é dos outros Mas agora eles depois que saíram do Egito foi lá no Monte Sinai que veio por escrito dizendo Não cobiçarás essa é a vontade de Deus e se você começar você será condenado pela lei e você será julgado como culpado e você será condenado e devidamente castigado por isso então a lei trouxe o pleno conhecimento do pecado que Israel não tinha quando estava no Egito e que veio quando eles receberam os dez mandamentos através
de Moisés a lei é pecado não mas eu não teria conhecido o pecado se não for por intermédio da Lei não fora por intermédio da lei o pecado então agora depois da Lei ele aparece como sendo a transgressão da vontade de Deus a cobiça ela não somente é ruim faz mal mas ela é transgressão da lei de Deus que nos coloca como pecadores e mais do que isso quando a lei diz não cobiçarás ela revela o mais profundo do meu coração aquele princípio perverso que está no meu coração que é a minha natureza pecaminosa que
é posta em Realce pela lei eu não diria conhecido a profundeza da depravação do meu coração se a lei não dissera não cobiçarás é a lei pecado não mas eu não teria conhecido o pecado se não fosse por intermédio da lei porque eu não teria conhecido a cobiça o que é que a cobiça significa a sua gravidade a sua seriedade se a lei não dissera não cobiçarás segundo segundo a resposta de Paulo é a lei pecado não a lei não é pecado mas ela trouxe ocasião para o pecado despertar todo tipo de cobiça em mim
verso 8 mas o pecado tomando a ocasião pelo mandamento despertou em mim toda sorte de cobiça a palavra concupiscência que tá aqui é a mesma palavra cobiça que aparece no verso 7 que nós acabamos de expor eu não sei porque que os tradutores colocaram concupiscência Mas é a mesma palavra então literalmente o pecado tomando ocasião pelo mandamento despertou em mim toda sorte de cobiça porque Sem Lei está morto ou pecado não é que lá no Egito Israel não tivesse conhecimento de todos esses maus desejos e cobiças que haveria no coração eles conheciam todas estas coisas
mas era como se como se o pecado tivesse adormecido sem forças para condenar porque a força do pecado é a lei o pecado mata usando a lei né porque onde não tem lei também não tem pecado Então como não tinha lei o pecado estava lá mas como que adormecido mas na hora que a lei veio o pecado ganha força Ele ele cresce a lei desperta o pecado desperta a carne e desperta o desejo de fazer todas as coisas que a lei diz que não podem ser feitas e quando é interessante isso quando Israel estava lá
no Egito né em Israel tinha pecado cometia pecado mas agora quando nos Sinai recebe a lei de Deus aquilo que já antes existia parece que cresce a luta ganha força e poder a lei desperta caracteriza o pecado como ele diz aqui no verso 8 não é o mandamento despertou em mim toda sorte de concupiscência toda sorte de convite o mandamento desperta em mim toda sorte de concupiscência Agostinho na no seu famoso livro As Confissões de Agostinho que é uma leitura que eu recomendo para todos Agostinho viveu no século quarto e é um dos maiores teólogos
que a Igreja Cristã Já teve nesse livro confissões ele narra uma experiência quando ele era jovem quando ele um bando de rapazes da idade dele foi roubar pera na no Quintal do Vizinho pular a cerca muro sei lá o que invadiram lá e roubaram depenaram o pé de pera né Levaram tudo comer uma outra E jogaram o resto dos porcos e foram embora E aí Agostinho já convertido né Muito tempo depois ele olha para aquele Episódio da Juventude dele ele pergunta qual foi o prazer que ele teve em fazer aquilo com certeza não foi o
das peras porque ele tinha pera maior e mais gostosa em casa mas o prazer de ser ladrão o prazer de quebrar regra o prazer de afirmar a minha liberdade ele que diz isso afirmar a minha liberdade das leis o prazer de mostrar que eu não sou Prisioneiro de normas e que eu faço o que eu quero esse era o prazer não era o prazer da pera mas o Ato da transgressão era prazeroso e não será que está ele de fato descrevendo o nosso próprio coração por que que a gente faz as coisas que a gente
sabe que estão erradas a gente sabe que o prazer que elas dão é provisório por mais que a gente tente racionalizar a gente sabe que não vale a pena que a gente vai ser apanhado ser adotar que vai ter uma punição por que que a gente faz o prazer não paga mas é o ato de transgredir como se o homem quisesse desde o paraíso afirmar a sua autonomia de Deus não foi exatamente esse o problema do Paraíso como foi que a tentação veio para Adão e Eva se vocês comerem do fruto vocês serão o quê
iguais a Deus é por isso que Paulo diz aqui que a lei ela provoca a carne porque ela cria restrições e a nossa natureza Rebelde não aceita viver debaixo da imposição de Um ser superior a nós eu não quero viver debaixo de um Deus que vai me dizer o que é certo e que é errado de que maneira eu vou levar a minha vida e como é que eu tenho que ser feliz então essa é a essência do pecado é rebelião contra Deus e a Lei provoca isso porque ela coloca os limites e o desejo
de transgredir vem na hora é a lei pecado não a lei não é pecado mas Ela traz ocasião para que o pecado desperte todo tipo de concupiscência e desejo em Mim Esse é o segundo ponto de Paulo o terceiro é esse é a lei pecado não a lei não é pecado mas ela revive o pecado e o pecado me causa a morte versos de 9 a 11 Paulo diz aqui no verso 9 outrora sem a lei eu vivia a referência é o tempo de Israel no Egito quando não tinha lei de Moisés ainda 400 anos
eles moraram lá sem a lei outrora sem a lei eu vivia essa nossa tradução aqui ela dá impressão de que o verbo viver aqui significa existir mas não é outrora como não tinha lei eu estava vivo é isso que quer dizer outrora como não tinha lei para me matar eu estava vivo então lá no Egito eu achei que tava tudo bem mas já que não tinha uma regra não tem não tem lei então eu achava que tava tudo bem Eu estava vivo mas sobrevindo preceito tá se referindo ao que a entrega da Lei Deus chegou
para Israel e disse a lei é só lá no Monte Sinai vindo o preceito reviveu o pecado que estava lá quietinho mortinho no meu coração e eu morri eu que pensava que estava vivo quando a lei chegou agora eu morri isso foi efeito da chegada da Lei na nação de Israel a lei é pecado não mas ela revela Ela traz consciência ela mostra a verdadeira situação sua diante de Deus Você pensava que tava vivo mas agora com a lei você percebe que você tá morto porque porque você não cumpre nenhum dos mandamentos nenhum deles e
a Lei determina a morte de todo transgressor e não somente isso olha a surpresa desagradável do verso 10 o mandamento que me fora para a vida Verifiquei que esse mesmo se tornou para morte Olha a surpresa de Israel lá no Monte Sinai Quando recebe o mandamento há uma há um momento em que quando Moisés desce faz um pacto com povo Moisés diz assim essa é a lei do senhor vosso Deus ele é o vosso povo o vosso Deus e vós sois o seu povo vocês vão guardar esses mandamentos e todo o povo disse é uma
só voz nós vamos guardar esses mandamentos receber o mandamento como se fosse o caminho de vida quando na verdade nunca era esse o plano o plano de Deus Era exatamente produzia esse tipo de efeito para que ele soubessem que precisava do Messias do Salvador que viria mas Israel recebeu a lei como se fosse caminho de vida e estabelecer um sistema de salvação que consiste em praticar aquelas obras mas aí não demorou muito eles descobriram que não tava funcionando já na hora que Moisés desceu com as tábuas da lei O que é que Arão e o
povo tava fazendo adorando Bezerro de ouro o resto da história é uma história de adultério e moralidade idolatria profanação maledicência murmuração rebelião por isso que nenhum deles entrou na terra prometida morreram todos no deserto 40 anos eles receberam a lei disseram é o caminho de vida não demorou muito eles perceberam que na verdade era a morte para eles Na verdade era a morte Paulo termina dizendo no verso 12 desculpa tem ainda o verso 11 perdão Israel Então como que se sentiu enganado olha verso 11 porque o pecado prevalecendo-se do mandamento pelo mesmo mandamento me enganou
e me matou aqui Paulo fala do pecado como sendo uma coisa tão ruim que pegou uma coisa boa para matar o outro como é que você mata alguém com uma coisa boa o pecado prevaleceu contra o homem usou a lei e matou o homem ou seja o problema não é a lei o problema é o pecado que habita em mim é a minha natureza pecaminosa por isso Ele termina dizendo no verso 12 Por conseguinte né Já vi que o problema é o pecado a lei é santa e o mandamento Santo justo e bom tem nada
errado com a lei de Deus a lei expressa a santidade de Deus a lei é santa porque Deus é santo Deus é separado do pecado e a Lei dele é a voz dele a lei dele expressa a santidade dele a lei é justa Deus não pede nada que seja injusto ele não pega e não pede nada que seja impossível ele não pede nada que vá além dos limites além de deus promove a justiça entre os homens promove a justiça entre o homem Deus tem nada errado com a lei ela é justa e ela é boa
porque a lei quer o nosso bem quando ela diz não adulterarás querendo proteger a família quando diz não matarás está querendo proteger a vida quando diz não dirás falso testemunho tá querendo proteger a reputação do meu próximo quando diz não cobiçarás está querendo proteger tudo que pertence ao meu próximo desde a sua esposa até os seus bens quando diz Honra teu pai tua mãe tá querendo proteger as autoridades e quando diz não terás outros Deuses diante de mim não farás para ti mais escultura não toma o meu nome em vão ele tá querendo preservar a
verdadeira religião a le boa tem nada errado com ela problema somos nós esse aqui é o problema E aí eu nós vamos ver do verso 13 até o verso 25 a constatação dessa realidade como o homem debaixo da lei se contorce ele sabe o que é o certo ele tá vendo que é né ele tem lampejos de compreensão disso mas ele simplesmente entra numa agonia mortal em que ele não consegue obedecer a Deus é o que Paulo vai descrever do verso 3 até o verso 25 que nós veremos da próxima vez mas nós vamos terminar
aqui com essa declaração de Paulo né de que o problema não é a lei é a lei pecado não não a lei é Santa Justa e boa O problema é a nossa natureza pecaminosa o pecado quando foi dado Ele trouxe conhecimento da lei avultou o pecado provocou o pecado e finalmente deu o pecado uma razão em uma arma para me matar esse é o problema não é que o problema o problema não tá com a lei o problema está em nós então dito isso irmãos algumas consequências seguem é que talvez essa seja a passagem da
Bíblia me refiro a todo o Capítulo 7 especialmente o verso 7 até o verso 25 Talvez seja o lugar da Bíblia onde a depravação total do homem seja explicada da maneira mais clara não é Talvez um outro Capítulo na Bíblia onde a corrupção do nosso coração poder do pecado e a nossa impotência de obedecer a Deus fique tão claramente descrito como aqui nesse capítulo é um dos principais pontos da teologia reformada a depravação do coração humano e essa é uma das passagens que dá suporte a isso a corrupção é completa ela cega o coração do
homem corrupção do pecado Ela deixa o homem escravo do pecado que habita nele e ele é incapaz de fazer até aquilo que ele sabe que é certo e que é claro diante dos seus olhos como sendo o caminho a ser feito ele não consegue fazer isso e essa é a realidade eu digo nessa noite a meu respeito e a seu respeito é a mesma coisa nós somos feitos da mesma natureza desse judeus e de Paulo que se identifica que é usar o eu né Ele diz que ele também participa disso Nós todos podemos dizer eu
eu eu talvez seja por isso que ele colocou eu eu Para que você quando lesse você dissesse eu eu Augusto sou assim isso é minha história porque essa é a realidade é nosso respeito segunda coisa que nós vemos no texto é a cegueira da pessoa não regenerada é a cegueira da pessoa não regenerar isso que Paulo está descrevendo aqui ele está descrevendo da perspectiva Cristã porque na época em que Israel recebeu a lei e viveu debaixo da lei e depois os judeus quando Entraram na Terra Prometida eles acharam que tudo tava bem eles eram filhos
de Abraão Deus os havia escolhido disso Deus havia feito a aliança com eles Deus deu a lei Deus deu a circuncisão então eles achavam que tu tava bem diante de Deus não achavam que estavam perdidos não tinham convicção de Pecado estava um absolutamente cego essa descrição que Paulo está fazendo aqui é uma descrição da perspectiva Cristã deixa eu exemplificar isso aqui quando eu era descrente olha a prova 10 cabeças levantaram na hora quando eu vivia antes de eu viver como crente em Cristo Jesus eu fiz muitas coisas erradas vivi uma vida de sua luta e
os pastores da minha antiga igreja vinham atrás de mim para tentar me converter e geralmente abordagem deles era a seguinte Augustus eu sei que você é infeliz essa vida que você tá levando aí é uma vida de infelicidade você no fundo você é uma pessoa triste e vazia eu dava risada tá falando com um cara errado eu gosto da farra eu gosto de boate eu gosto de de bebedeira de orgia dessas eu gosto de tudo isso me sinto bem eu quero levar essa vida Tô ótimo não tem nada errado comigo [Música] Na época eu não
percebia depois que a graça de Deus me alcançou e me mudou e hoje eu olho para trás e eu vejo que aquilo tudo que eu fazia Era exatamente por causa do vazio que havia no meu coração daquele oco que havia na minha alma daquelas trevas que me consumiam por dentro e que eu não queria ver e que eu queria esconder atrás de todos aqueles Prazeres e Aventuras nos quais eu me metia mas naquela época eu não via mas hoje como Cristão eu olho para trás e percebo que essa era a verdade esse tipo de análise
que Paulo tá fazendo aqui ele tá falando como Cristão e dizendo como era a vida como era na verdade a vida dos judeus debaixo da lei na época eles não perceberam isso se tornaram inclusive legalistas achavam que o caminho da salvação era a guarda da Lei por isso que quando Cristo chegou anunciando O arrependimento a necessidade de mudança de vida e Crer nele como Salvadora e dizer amém para isso não é para nós não nós não temos pecado nós somos filhos de Deus Deus nos deu a sua gloriosa lei nós cumprimos a lei esse capítulo
ilustra a cegueira do homem sem Deus ele não percebe o seu estado e você encontra gente hoje que não não é cristão não é e que tenta tá coberto por uma capa de moralidade de cumprimento de dever de fazer o bem de fazer caridade ajudar os pobres e tudo mais eu sempre desconfiei que esse tipo de Piedade é na verdade uma capa para esconder a corrupção do coração porque essas regras que as pessoas colocam a moralidade fazer o bem ajudar os pobre se uma pessoa justa uma pessoa reta uma pessoa íntegra isso não consegue abater
diminuir ou mortificar as paixões pecaminosas do nosso coração só a cruz de Cristo faz isso então sua moralidade não vai levar você a lugar nenhum nem a sua justiça própria não vai não consegue dominar o pecado que é no seu coração só tem um caminho para isso é Jesus Cristo e ele crucificado é isso que Paulo disse no início do capítulo só tem uma saída para esse casamento impossível é morrermos para lei Unidos a Cristo na sua cruz e aí a lei não mais nos alcança não mais nos alcança que era Deus que nessa noite
todos nós possamos compreender a seriedade do que está sendo dito aqui nós não somente somos pecadores mas nós estamos debaixo da lei que nos condena que nos julga que nos enquadra como pecadores e dignos e pronuncia a nossa sentença você nunca nunca poderá ser aceito por Deus com base em boas obras em ações meritórias cumprir os seus compromissos religiosos ou não sendo uma pessoa boa porque você não é uma pessoa boa eu não sou Nós não somos Nunca nenhum de nós que está aqui será recebido na presença de Deus com base em qualquer coisa que
haja em nós por isso que a salvação é pela graça é mediante a obra completa de Cristo Jesus na cruz no Calvário quando ele ali pagou a penalidade exigida pela lei para os nossos pecados ali Ele experimentou o sofrimento em nosso lugar e levou sobre si as nossas iniquidades para que nós pudéssemos ser justificados e assim libertos da condenação da Lei Esse é o ponto aqui ou você está debaixo da lei ou você está debaixo da graça a ponte de transição é a fé no Senhor Jesus como sendo o senhor e salvador que ele nessa
noite se comprava em salvar pecadores abriu os olhos de pessoas aqui e nos encher de gratidão pelo que já fez por nós oremos ao Senhor eu te peço que não fique Nenhuma Dúvida nessa noite em nenhum coração aqui do verdadeiro estado em que nós nos encontramos todos nós somos indignos de ti somos só senhor enquadrados como transgressores pela lei que é Santa Justa e boa e confessamos que nós já temos transgredido tantas vezes E pior do que isso Senhor às vezes nós temos pensado que ela é o caminho da vida e que se eu guardar
os mandamentos de maneira suficiente um dia poderei ser aceito por ti ó Deus tira o véu do nosso coração para que nós vejamos a realidade a extensão da perversidade da corrupção que está na nossa mente no nosso coração na nossa consciência na nossa vontade ó Deus e pelo teu espírito santo reconcilia-nos contigo na mediação de Jesus Cristo perdoando os nossos pecados nos aceitando como teus não imputando as nossas transgressões e tirando toda a condenação porque já aplicada em Cristo Jesus oro pelos jovens da nossa igreja pelas crianças que aqui estão pelos adolescentes que sendo criados
no ambiente de igreja talvez não percebam a gravidade do seu pecado e se sintam Seguros quando Na verdade são tão pecadores como os outros ajudam a entender a necessidade de um Salvador e que esse Salvador é o Senhor Jesus de quem ouviram desde cedo dos seus pais Oramos pelos nossos filhos que se desviaram que aprenderam essa verdade mas um dia seguir um outros caminhos não querendo se sujeitar aqui não querendo o evangelho querendo ser eles mesmos o Dono dos seus destinos de volta Ainda que para isso Tenhas de quebrá-los quebrar o orgulho e a cegueira
deles abençoe essa igreja e outras igrejas onde tua verdade é ensinada com fidelidade consola os nossos corações com teu evangelho em nome de Jesus nós Oramos amém amém
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