Here (Aqui) - Crítica: o decepcionante reencontro da equipe de Forrest Gump

Tudo bem pessoal hoje comentário sobre here aqui que é o novo filme dirigido por Robert samex baseado nos quadrinhos do Richard maguire um lançamento da Sonic que durante o ano registrou muita felicidade pelo fato de que esse filme teria atingido uma das maiores notas na sessão de teste organizada pela produtora O que é algo no mínimo questionável até levando em conta a repercussão da semana inicial do lançamento pós exibição de estreia no American film institute então o plano da Sonia era lançar um filme em novembro fazendo todo um circuito midiático em torno do reencontro de

Robert samic e Tom Hanks 30 anos depois de Forest Gump já adianto que esse filme não deve aparecer não pra temporada de prêmios e por isso que eu falo sempre para tomar cuidado com reações iniciais especialmente com o que eu chamo de vazamento controlado pelo estúdio levando em conta notas de sessões de Teste estamos falando de um experimento no cinema e aqui eu preciso falar também sobre o experimento que é feito nos quadrinhos Se você pegar a obra do Richard Mire a forma como ele desenvolve essa questão de registrar em um local o tempo histórico

ou seja diferentes perspectivas diferentes situações sempre no mesmo quadro Olha esse experimento nos quadrinhos é brilhante Então você vai ter painéis sobrepostos o que te permite uma análise não linear em que você vai usar a sua imaginação também como um grande aliado para expandir tópicos situações para trazer à tona o período histórico registrado em cada página isso nos quadrinhos funcionou muito bem um conceito experimental que em um meio pode ser explorado de uma maneira e não vai garantir o sucesso em qualquer outra abordagem nesse caso não é por tabela que você vai ter por exemplo

um grande filme que é baseado num grande conceito então toda maneira como eles quiseram falar que o Zem estava se reunindo com tom RS 30 anos depois de Forest Gump tem um porquê e esse porquê é o fato de que her é um dos longas mais decepcionantes do Ana nos quadrinhos você tem um experimento minimalista impactante no cinema vai ter a câmera fixa para registrar situações históricas diferentes períodos a sala de uma casa as pessoas entrando saindo e as gerações também que passam pelo local algo que no primeiro momento chama atenção e que você poderia

até fazer anotações surpreendentes só que se o trabalho de câmera fica de lado em nome do experimento a montagem que precisaria ter um destaque no cinema sequer é bem utilizada você vai ter alguns registros recortados para juntar os cacos de vidro e colocar num grande mosaico Infelizmente essa é a experiência audiovisual de rear que me deixou a impressão de que poderia ser uma excelente peça de teatro só que pro cinema tem um conceito ambicioso que não é devidamente explorado uma pena porque é um dos longas mais fracos da carreira dos zemex e também do Tom

Hanks então durante o filme nós acompanhamos várias histórias que ocorrem em uma casa ao longo dos séculos revelando memórias e conflitos de diferentes gerações com destaque pro casal Richard Margaret interpretados por Tom Hanks e Robin Wright eu falo da peça né até porque você tá só num local só numa situação Então até você poderia ditar o tempo e o o exercício que existe em her é de mostrar olha dinossauros Sera do Gelo diferentes catástrofes situações o território tá ali a casa é construída e você vai ver um pouco das diferentes pessoas que passaram por aquela

casa de maneira não linear vai ter o destaque pro casal em que aí existe praticamente um bingo que você pode fazer para dar conta de quais situações esse casal vai enfrentar na casa e também quais períodos históricos vão ser registrados além daqueles que marcam uma ruptura maior né então a questão da gripe espanhola segunda guerra mundial mais recentemente a pandemia e sempre que se fala de rejuvenescimento digital no cinema eu me lembro de o irlandês do scorcese em que o scorcese pediu mais dinheiro para Netflix mais tempo para refinar na pós-produção e ele acabou sendo

criticado por isso também né porque a aplicação Ela não fica tão bacana ao assistir here eu entrei naquele Vale da estranheza pelo uso excessivo desses efeitos Só que tem uma diferença no caso do filme dos corses dizia-se né que aquela tecnologia seria expandida depois pro uso no cinema agora no caso de her já que a equipe estava fazendo um experimento eles decidiram adicionar um sub experimento no meio disso tudo porque Heroes uma nova tecnologia chamada de metaphysic live em que não existe qualquer tipo de adição ou mudança feita na pós-produção você já grava o filme

já tem essas sobreposição com rejuvenecimento digital ou envelhecimento dependendo do caso né que não tá bem feito que fica também com a impressão de uma tecnologia que tá nos seus primeiros passos que pode muito bem e eu acredito que vai ser evoluída ao longo dos próximos anos só que que gera uma desconexão emocional muito forte e criou-se um discurso muito bonito até da reunião do time de ouro dos anos 90 oos zemex o ranks a trilha sonora do Alan Silvestre e a fotografia do Don burges mas por exemplo é um filme de Emoções por gerações

que se torna robótico por essa tecnologia Especialmente quando aplicada em Hanks e w é um filme que fala sobre o tempo mas não quer necessariamente lidar com o tempo e precisa adicionar esse filtro robótico né que deixa tudo mais frio que deixa tudo mais afastado dessa tal conexão emocional almejada que seria super importante e a partir do momento que o abracei o conceito de hir no cinema que você vai est preso num local e vai ver as Idas e Vindas de pessoas situações eventos nos mais variados períodos da humanidade né não só mais recentemente eu

pensava muito no conceito de hiper realidade que é do Jean baudrillard e como H acaba sendo justamente né um longa que define muito bem o que o autor queria dizer pra aplicação no cinema Porque existe uma abordagem completamente superficial sobre passagem do tempo com essa tecnologia que retira todo tipo de conexão emocional como eu falei o que é lamentável existe a obsessão pelo digital o digital que vai fazer com que você não queira tratar sobre Juventude ou envelhecimento da maneira tradicional a obsessão por esse filtro digital buscando hiperrealismo o que para esse filme fica bem

deslocado 1:40 das mesmas coisas de situações pouco envolventes com o Tom Hanks mal aproveitado sem contar né que durante o uso dessa tecnologia especialmente pro rejuvenescimento ficaram coisas ali muito simples que poderiam ser refeitas quanto a sincronia de diálogos coisas desse tipo só que aí como eles não TM o processo da pós-produção para ajustar a e esculhambou tudo é uma pena o conceito nos quadrinhos é brilhante no cinema não foi bem aproveitado para re nota 3 esse filme estreou no festival do American film institute Depois teve uma rodagem nos Estados Unidos que ficou abaixo da

projeção inicial da própria Sony o que dá para entender Até de certo modo Por que eles focaram tanto numa narrativa de reencontro da equipe de Forest Gump o conceito do filme ele vem de um trailer que pode ser bacana com uma boa trilha sonora O filme é uma experiência cansativa que não tem o brilho ismo da obra base certo pessoal Muito obrigado pela atenção até o próximo vídeo e tchau