nos conhecemos agora mais um encontro da série b e c na prática promovido pela editora moderna esse encontro faz parte de uma série de vídeos publicados mensalmente no facebook da editora para compartilhar com os educadores de todo o brasil estudos sobre diversos temas que envolvem a bnc se é bom o nosso último encontro ele contou com a presença da professora sônia vidigal nós falamos sobre a avaliação de competências e esse vídeo e todos os outros da série ficam disponíveis na página do facebook da editora moderna e no nosso canal do youtube hoje nós falaremos sobre
um tema muito importante que é a inclusão e gestão das diferenças contamos com a presença da professora maria tereza mandou a professora seja bem-vindo é ligada à efe não quiseram falar alguma alguns comentários iniciais pra agradecer os espectadores e agradeço muito ao convite da editora moderna quer minha editora há tantos anos e também espero poder neste tempo conversar com vocês sobre o tema que é tão importante nos dias de hoje e que eu tenho certeza que nós vamos ter muita coisa pra dizer muita coisa pra conferir esse tempo que nos cabe é muito bom brigada
professora você aproveitar para apresentar professora é bom maria teresa mandou é pedagoga mestre e doutora pela unicamp é professora do programa de pós-graduação em educação e coordenadora do laboratório de estudos e pesquisas ensino e diferença comendadora da ordem nacional do mérito educacional concedida pelo governo federal pelos serviços prestados à educação obrigada pela presença bom pra aquecer um pouquinho a nossa conversa eu queria sugerir que nós iniciássemos não com uma pergunta mas com o comentário de uma frase uma frase que pessoalmente me tocou muito que acho que é importante discorrer um pouco sobre ela é é
a seguinte frase então o direito à diferença na igualdade de direitos se ela contasse um pouco essa frase professora essa frase foi título é de artigos que escrevi e muitas palestras ela nasceu em uma reunião em que nós estávamos embolando uma publicidade do mec sobre inclusão e sem querer ou saiu essa idéia da cartola é toda criança é diferente que eu iria toda pessoa é diferente mas uma coisa toda criança é igual toda pessoa é igual tem que ir pra mesma escola a escola comum ia se essa publicidade ainda existe um cartazes muito bonito é
o direito é a diferença na igualdade de direito tem a ver com isso não é que todos têm direito à educação mais respeitadas as diferenças de cada um de cada um de nós e não levando em conta algumas diferenças mas as diferenças que são constituintes da do nosso ser algo que tem que estar sempre no nosso norte mas agora vem uma questão que que acho que é intriga muito importante falar que é sobre o processo qual a diferença entre um processo de integração e de inclusão escola a diferença muito grande né apesar de muitas pessoas
inicialmente acharem que a inclusão santa e é a ver com a mesma coisa mas não é integrar tem a ver com ter o direito a partir de algumas condições então uma pessoa tem direito à escola como a partir de algumas condições que a escola comum coloca como primordiais necessárias pra quem é essa pessoa possa é ter esse privilégio enquanto que a inclusão não é inclusão é tem a ver com todos na escola com o direito de cada aluno no de estar na escola de cursar a escola segundo a sua capacidade e sempre a mesma escola
a escola comum diferente então a integração ela tem a ver com isso não é tem sempre alguma coisa que é cobrada do sujeito para que ele possa ser integrado agora inclusão é inclusão ela não não faz nenhuma exigência o lugar está ali à espera do aluno agora falando sobre exigência puxar um pouquinho a conversa pra documentos legais é o o o tema da nossa temporada é bncc sentam queria falar um pouquinho sobre então o que a bmc traz sobre a questão da inclusão da gestão das diferenças sobre esse percurso de documentos sobre o tema hotel
infelizmente a b e c é um documento que não interpreta corretamente o que inclusive porque ela admite as adaptações que ela diz razoáveis e que estão citadas na lei brasileira de inclusão que adaptações razoáveis não dizem respeito a conteúdos curriculares não dizem respeito adaptações curriculares mais a recursos apoios que a criança é o jovem o estudante enfim deve ter para que ele possa cursar uma escola como então essa essa falha na compreensão e que está na bmc faz com que a idéia de inclusão não seja interpretada devidamente e esse é um grande problema a questão
das adaptações curriculares amares elas trazem uma distorção enorme a idéia de inclusão e também no direito à educação porque na constituição está claro que todo mundo tem o direito de dar o máximo da sua capacidade em relação aos seus estudos científicos artísticos tecnológico que o máximo da capacidade a capacidade de cada um segundo a diferença de cada um então toda e qualquer adaptação que é feita de fora para que o aluno possa ser incluído significa uma diferenciação para excluir nesse sentido de que essa diferenciação não é feita pelo próprio sujeito a aprendizagem é feito por
alguém que se aja em condições de saber o que o aluno vai ter possibilidades ou não de aprender a ler se alguma coisa assim é muito difícil da gente explicar porque é uma pretensão enorme na de um professor hoje um documento em que poder desenhar o que o outro é capaz né ela ainda é muito séria porque o brasil assinou documentos entre os quais a adentra a convenção da guatemala que justamente considera a diferenciação pela deficiência por exemplo qualquer outra coisa no caso da guatemala como o crime de discriminação então a gente fica é muito
triste de um documento importante como esse afinal de contas é porque não existe uma base nacional né dependendo evidentemente do uso que a gente vai fazer com essa base né mas especialmente em relação à inclusão por causa desse furo enorme daqueles que escreveram de não terem entendido que que é uma adaptação razoável de não ter entendido que é inclusão e o que que é e principalmente não é o que significa esse direito de todos à educação e de poderem se desenvolver segundo a sua capacidade e não segundo o modelo predefinido e seu aluno foge desse
modelo então nós temos que adaptar alguma coisa porque ele não se sinta excluído ao contrário ele vai sentir excluído exatamente porque ele é diferenciado e diferenciado no caso pela sua deficiência como ele pode ser diferenciado por outros marcadores e dentes a psa acho que várias questões foram trazidas nessa fala mais uma questão que eu acho que ela tente para o nosso público em gigantes maioria professores se é como é que o professor ele pode se preparar pra ser esse professor inclusivo olha não há um preparo pra ser um professor inclusive porque um professor inclusivo não
é aquele que sabe trabalhar com pessoas com deficiência com autismo com altas habilidades que são público da educação especial muito menos com a qualquer aluno porque ninguém tem condição de trabalhar tendo sido preparado antes com a diferença de cada um de nós com a singularidade de cada aluno isso é impossível como é possível fazer um planejamento para cada aluno como não é possível dá uma aula para cada aluno dá essa ideia de ter turmas menores em facilitar porque facilita da mesma forma porque ninguém dá uma aula para um aluno especial numa escola ensinar numa escola
um ato coletivo agora o que as pessoas entendem é que aprender necessariamente é um ato individualizado e que ninguém pode influir para que ele seja generalizado com as escolas pedem então a formação não a gente diz preparada para trabalhar a não ser que a gente entenda que alunos incluídos são aqueles alunos que têm uma diferença x que em função daquela diferença deve ser tratados o que a inclusão pretende é que alguns alunos sejam da educação especial ou não não é eles é tenham reconhecidas as barreiras do meio escolar que possam estar influindo no sentido de
que eles não posso acompanhar dentro das suas capacidades esse ensino geral pra todos às vezes faltam recursos como óculos só tô recursos como o lápis adaptado foto recursos como colocar a pessoa mais perto da loja falta recursos como estar num grupo e fazer um trabalho é colaborativo às vezes falta o recurso que é a fazer a criança se expressar e reconhecer porque ela foi capaz de compreender a respeito de um conteúdo e tudo isso é muito difícil a escola hoje eu concordo com os professores as dificuldades que todos têm por que a escola tem a
meta é exatamente o contrário é exigir respostas o aprendizagens generalizadas todo mundo aprender uma coisa no mesmo tempo todo mundo tem que saber exatamente aquele que está sendo ensinado pelo professor e quem não souber ou pelo menos chegar a média é não não pode ser promovido e na verdade não é esse o direito à educação na constituição brasileira propõe mas que cada um chegue até onde for possível então a dificuldade está nisso como é que eu posso fazer pra ensinar de forma diferenciada esse aluno esses alunos de maneira que eles possam ser iguais aos demais
ninguém pode ser igual a ninguém não existe esse aluno padrão enquanto isso existe existe todas as coisas que vocês sabem e que não dizem respeito apenas à exclusão de alunos da educação especial mas a exclusão de todo e qualquer aluno faz jus ao que a escola espera é um homem com uma escola em cima e eu tenho muito medo da pmcc nesse sentido porque pode ser interpretada de uma maneira que vai ainda mais focar no aprendizado e não no ensino que revele as reais capacidades de cada um é um documento perigoso perigoso perigosíssimo porque o
currículo aqui tem tudo nessa xícara tem um currículo total se pode estudar história geografia ciências física matemática que você quiser agora porque currículo não é só o que é que quais são as disciplinas como elas devem ser oferecidas em uma graduação é currículo muito mais do que isso ele tem por detrás toda uma ideologia toda uma preocupação das redes de ensino essa questão do aproveitamento do desempenho dos alunos mas currículo tem a ver principalmente um caminho com o trajeto de cada um e parece que a escola quanto mais ela pensa em currículo mas ela pensa
não trajetos individuais mais em nessas excursões em que todo mundo é bom no meu lugar minha cabeça querendo mesmas coisas é um grande desafio nós recebemos uma pergunta que aliás queria reforçar que nós receberemos na medida do possível vamos recebendo as perguntas e eu repasso para a professora é uma pergunta que da região em abril ela diz o que é adaptado é excludente depende do que é adaptado a e depende da pessoa não é para quem se adapta alguma coisa por exemplo se eu faço uma prova uma pessoa que tem baixa visão e faz uma
adaptação razoável no modo como a prova se apresenta pra ela e para os outros alunos uma pauta mais larga com letras maiores se eu dou um tempo maior pra ela utilizar dessa esse formato de prova se eu faço uma prova em que eu digo pra ela que você como você quer realizada você quer fazer um papel você quer fazer no computador você quer usar se ela sabe braille ou qualquer coisa assim braille você quer trabalhar com alguém que lê pra você a resposta em e gravar a pergunta que você grava resposta se eu dou todas
essas condições para que ela se manifeste sobre como ela quer que se adapte uma prova pra ela fazer essa prova com toda a adaptação possível ao caso dela tudo bem mas se o piso uma prova é pior do que isso um conteúdo facilitado que eu acho que é facilitado com um conteúdo que eu quero que ela dê a resposta porque ela já foi treinada para dar uma resposta um conteúdo que tem que que é limitado porque eu acho que ela tem uma compreensão limitada aí você já entra uma condição de organização desta prova de habilitação
que é uma uma condição inclusive ética porque ninguém pode definir o outro o que é melhor o que se adapta melhor às suas condições principalmente no que diz respeito a um entendimento de um conteúdo as coisas mais simples a gente isso quem é que a data uma palmilha de um sapato é aquele num sapato é aquele que usa o máximo que a gente pode fazer é oferecer uma palmilha tenho as condições razoáveis como são as adaptações razoável dos recursos por milhão recursos para que essa pessoa possa aos poucos e dizendo pra gente olha que precisa
cortar mais aqui precisa é ser mais alta etc mas saber o que o outro precisa sem que o outro tenha o direito de ele próprio fazer a sua adaptação isto é o problema então amo no nas adaptações curriculares não existe isso porque a atividade é apresentada como uma actividade que o professor no seu planejamento já define como mais facilitada e que é esse indivíduo vai dar conta dela mas nem o próprio indivíduo nem o próprio aprendiz sabe o quanto ele terá condições de aprender quanto mais alguém externo nem sempre adaptação era a mesma pergunta adaptação
é eu fico logo ela é excludente todas as vezes em que o sujeito não for consultado todas as vezes em que nós imaginarmos o que é o melhor para ele é importante se deu melhor o que se ajusta melhor a compreensão dele o que ele é capaz o que ele tem inteligência suficiente para resolver esse é um problema seríssimo na educação de pessoas com deficiência porque recursos e apoios não são recursos e apoios quaisquer dizem respeito há coisas que podem ajudar essa pessoa a compreender o que todos estão estudando e não alguma coisa que seja
diferente desde o óculos um binóculo desde que com relação às pessoas com deficiência intelectual mais ainda porque a pessoa com deficiência intelectual ela coloca o lugar de saber externa a ela o professor é que sabe então eu tenho que ser treinada para dar resposta que o professor pode a considerar como acerta ou então eu sempre acho que tudo que eu puder responder em função de ser treinada para dar resposta certa não tem a ver com o saber desejado isso é um é uma coisa muito séria mas acontece com crianças que não têm deficiência intelectual né
quantas crianças deixem de escrever do jeito que acha que uma palavra é escrita por que ela se sente não é é marcada por essa situação de que se não escrever como é o esperado está errado e ela vai pode ser excluída do de uma lição de uma aula do de um trabalho não é herança deixa de escrever e só escrevendo aqui a gente aprende a escrever só errando que a gente aprende o certo é que existe alguma coisa certa é essa é a minha grande pergunta os professores o que é certo certo é o que
está no livro é tocar na apostila certo o que eu acho que o aluno deve responder o certo tem a ver com a resposta é a argumentação da criança sobre ela e nesse sentido também da de se ouvir a crianças que uma questão importante de de se retomar é também a participação das famílias né acho que é importante a gente falar um pouco sobre isso como é que como é que as famílias podem auxiliar nesse processo de tornar a escola um espaço inclusivo o professor também eu acho da mhag sempre achei que os pais são
de fato aqueles que garantem a inclusão nas escolas tanto isso é verdade que quase 90% dos alunos que estavam escolas especiais hoje estão em escolas comuns estão os pais que matriculam não são as escolas vão buscar esses casos porque elas insistem muito se diz preparada as escolas especiais têm mais condições de atender a esses alunos e já daí por joshua os pais assim eles estão na vanguarda da inclusão e não as escolas é uma pena porque nós como professores nós temos obrigação de levantar essa bandeira porque a gente sabe a importância da escola na vida
das pessoas a gente sabe o quanto custa não ter esse momento junto com todos os da mesma geração e iremos deixar à mostra para todos que alguns não merecem a mesma oportunidade que tem que ser excluídos potemkin reeducados entre aspas numa escola especial então é muito sério e os seus pais não tivessem e hoje por exemplo dia de hoje estão travando uma luta enorme em relação à educação especial que quer voltar aperto as escolas especiais são muito sérios pais estão brigando muito porque o mec e os governos estaduais o conselho estadual nacional de educação têm
ainda essa idéia de que tal algumas pessoas o melhor lugar é um lugar que não é de todos que é esse lugar que agrega segredo porque como podemos não é numa um entendimento de que todos somos diferentes todos somos seres singulares como podemos então excluir alguns a diferença não está em alguns está em nós e as pessoas todas todas indistintamente vivem situações de deficiência não precisa ter um problema físico qualquer problema sensorial um problema de ordem intelectual todos nós vivemos situações de deficiência eu posso viver uma situação de deficiência aqui com você se há um
lugar onde eu estou sentado não se adéqua ao problema que eu tenho na minha coluna mas também posso estar vivendo uma situação de deficiência estou falando com alguém que não fala a língua que eu falo que tenho são as situações que a gente sabe mas que parece que a gente não quer entender porque fica mais fácil retirar determinados ambientes pra conseguir por exemplo corresponder a algo que se espera de uma escola em termos de aprendizagem ao que se espera dos rankings internacionais a todo custo não é bem assim e vou dizer a você a legislação
brasileira é ela é realmente uma legislação que se distingue de quase todas as legislações educacionais no caso a constituição é pelo fato de ser inteiramente inclusiva não podemos deixar que as coisas voltem pra trás não sei se foi foi clara foi fim muito eu quero dar todos os esclarecimentos do elenco oportunidade muito aprendi muito importante é que a gente está com vocês dizendo certas coisas que às vezes está tudo né é é um diálogo importante inclusive é chegou uma questão agora que que vem pra corroborar exatamente com isso não é com essa abertura que é
tão importante para os professores em que aliás para todos os nossos espectadores eu tenho mania de achar que todos são protestantes lançou no fundo educadores e educadoras então é andré da costa gazoli ela pergunta adaptação então deveria ser dialogada com o estudante porque por vezes nos sentimos um pouco desconfortáveis ou mesmo diz orientados quanto à eficácia de nossa metodologia a kibon não só dialogada como percebida né porque vejam bem quando a gente quer adaptar alguma coisa a gente precisa antes de mais nada consultar o sujeito sobre a como é que ele entendeu alguma coisa como
a que está vivendo alguma coisa mas jamais dizer a ele que ele é que não tem condições é ele que tem um pé torto é por isso que ele não se adapta ao sapato ele que não tem a competência por isso que ele não consegue realizar a atividade mas na resposta dessa pessoa diante do que ele realizou como atividade atividade é essa que é comum a todos os alunos e na resposta dele como na resposta dos outros alunos que nós vamos perceber não que ele não sabe mas o que ele sabe o que ele entendeu
e aí a partir daquilo que ele responde às necessidades dele é buscar como a gente busca para qualquer aluno que não chega e diz eu entendi essa conta porque como você fez eu fiz assim e não deu mesmo resultado aí vocês mas uma tia chegou até aí fui até aqui fazendo assim assim tá bom e se você tentasse de um outro jeito quando eu estou fazendo isso eu não estou adaptando já então vou te dar uma conta nova mais fácil porque você vai ser mas eu tô dando oportunidade pra ele próprio dizer pra mim aonde
que ele encontra uma dificuldade e nunca achar que essa dificuldade é uma dificuldade em transpor nível e nunca achar que a resposta desse aluno é uma resposta de menos valor mas entender que a onde desde como qualquer outro aluno chegou em relação a alguma atividade então todas as atividades para qualquer aluno tela ela se adapta não porque eu sou um professor especializado e já propõe algo adaptado pra que ela tenha facilidade ela consiga a resposta que eu quero que ela chegue uma atividade deve ser proposta mas o que deve ser levado em conta é como
todo e qualquer aluno se adaptar a ela adaptar se quer dizer compreendeu conseguiu entender aquilo que foi proposto é se entender de uma outra maneira se essa outra maneira levou a um resultado que também é interessante e deve ser considerado o grande problema da escola é que já se espera uma resposta pronta se o aluno não consegue dar a resposta pronta eu tenho que adaptar pra ele fazendo uma coisa mais fácil porque eu quero que ele dê uma resposta certa ocorre que quando eu faço isso por ele eu passo por cima do que todo mundo
a deveria de respeitar que é o modo como as pessoas entendem um determinado problema como tentam resolver etc porque é a partir daí que ele vai avançar não é a partir da facilitação é muito interessante isso faz parte da nossa vida né o mais velho professor sabe mais então se ele disser que está errado tem que dizer o que é certo e mesmo que eu não tenha entendido eu tenho que adotar pela resposta nós não estamos mais nesse tempo embora a escola e aí eu tenho muito medo da bmc continue não só para esses alunos
que o professor está habituado a fazer uma atividade à tarde é que ele não sabe que ele não está preparado pra qualquer um porque será que aquele que realmente dá resposta certa ele de fato entendeu porque respondeu assim será que nós temos direito de entender por ele quando a gente organiza uma data com a atividade é adaptada a gente tem na cabeça que a gente é capaz de entrar na cabeça do outro e conhecer suas limitações o modo como ele vai agir para resolver o problema ea melhor coisa é o ensino colaborativo para isso porque
as próprias crianças entre elas vão trocando idéias e não o professor faz aquele papel do problema quem sabe seja mais essa né gente ter mais respeito pelo que outros produtos antecipar e mais do que nunca valorizar as menores avanços de todo mundo que jamais fazer de um aluno um reprodutor de conhecimento dialogar muito com as outras as outras lojas que nós fizemos quando falavam sobre a questão da do ensino por competências e da avaliação de competências também com esse olhar né agora é uma questão muito importante nesse momento por conta da bmc é exatamente é
esse momento de reestruturação dos currículos as redes de ensino estão dedicadas a esse processo por conta da bmc é que que tornou essa é uma demanda latente é considerando a questão da inclusão e principalmente por conta da sua fala sobre essa é estes problemas que a bbc não cuidou é quais são os pontos de atenção pra pra esses grupos de educadores questão é re construindo seus currículos no que diz respeito ao trabalho com inclusão que necessitam tampa de fundo mas vencendo no cenário precisa ser considerado mas mais importante na reorganização dos trabalhos da escola tendo
em vista a o que ela vai ensinar o conhecimento dos alunos e tudo isso é o projeto político pedagógico de cada escola e nesse sentido eu acho que a gente tem uma abertura enorme da ldb porque o projeto político-pedagógico apresenta na um passo muito adiante não é na organização não só o currículo lá como também na organização da própria escola tendo em vista o que ela é naquele ano naquele momento naquele tempo em que ela se dedica aquele número de alunos aquelas famílias com aqueles professores é zero é um documento que prescinde que precisa ser
muito bem elaborado amo que tem que reconhecer acima de tudo o que os alunos daquela comunidade não é eles têm como o entendimento geral do mundo e da vida que devem levar é lógico o currículo como algo que é muito importante se você não sabe que você vai ensinar como é que faz uma esquerda não pode esquecer que o currículo pode apoiar muito o ensino desde que esse ensino parta daquilo que os alunos sabem e querem aprender a mais e nunca desconsiderem o que o aluno sabe que considera exclusivamente o que para aquele grupo para
aquele ano com aquela idade os alunos têm que saber daí eu ser assim eu achasse até é hilário a gente dizer que uma criança que aprender a ler uma idade certa ela pode usar meia antes depois que o importante é que ela aprenda e para ela aprender ela precisa de partida que ela conhece tem interesse que ela quer saber e quando você tem uma idade certa vocês a treinar isso daí por exemplo método fônico um método fônico não pode ser um apoio porque o mesmo entender que pra cada vou levá correpondeu grafema e vice versa
é o que acontece no fim e meu tem que ser treinado no começo que quando a criança quando adulto conan o alfabetizando descobre a chave o código de sistema então eu colocar antes a frase yes abelha nem aonde em que fechadura ele vai usar ele precisa primeiro entender que a chave é essa depois de ter conhecido números festa' dúvidas dt tateado experimentado todas elas então é a mesma coisa na é preciso considerar esse conhecimento prévio pra gente pensar em currículo e se o que é que aquilo que a gente tem que ensinar tem que partir
daquilo que as crianças sabem que sabem a partir da experiência natural delas no mundo no meio em que elas vivem e não de alguma coisa que está pronta é que é feita por um país todo porque no país todo não existe uma pessoa igual à outra existe uma escola igual à outra não existe o projeto igual ao outro existem pessoas e em sendo assim é preciso que cada escola seja tão diferente quanto são seus alunos e todo e qualquer documento que seja o modelo homogeneizador é perigoso e sem sentido é tem alguns alguns professores nos
pedindo é pra contar alguma experiência prática acho que por conta dessa angústia de salas numerosas é e muitas vezes são o como como a professora andréia citou nessi receio é uma desorientação tão queria pedir diante de toda sua experiência se você pudesse compartilhar conosco uma experiência prática de de uma educação inclusiva dessa gestão das diferenças olha gerir as diferenças na escola é muito difícil quando não se entende que a diferença são de cada aluno e não de algumas crianças esse é o primeiro ponto o sistema de ensino trabalham na outra lógica não trabalho na gestão
das diferenças na gestão de um modelo ideal de alunos então os professores como eu com qualquer outro se encontra dentro de um dilema muito grande que é esse como é que eu vou cheio de diferenças se o que é proposto é uma gestão da do modelo do padrão esse é um complicador muito grande mas que tem que ser motivo para que os professores tenham consciência de que não podem porque não é possível não significa formar alguém conformá-lo dentro de um modelo se isso não foi entendido as respostas são as mais comuns possíveis são essas desse
tipo bom eu até entendo mas não posso fazer nada porque a minha coordenadora minha gestora que é que eu faço na prova x que é que a maior parte dos meus alunos tenha o resultado y das prova que é que o ensine a mesma utilizando a mesma postura é que no final todos aprendam os mesmos conteúdos que as apostilas esteja ligada a um a um na base curricular bom se for assim que as coisas são qual é o nosso papel como professores seguir essa orientação e nos tornarmos não professores nos tornarmos é aqueles que respondem
pela tarefa de fazer acontecer uma educação que não é bem uma educação mas é um trem é uma instrução instrução diferente de educação então o que é possível fazer que aula seria essa que irromper ia com toda essa organização de uma sala de aula que pretende justamente levar todos os alunos a concretizarem modelo de aprendizagem no constituído bom eu vou dizer você seja uma coisa que eu acho que é óbvio não é não existe uma sala igual à outra como existe uma luta igual ao outro como não existe um professor é igual ao outro como
não existe uma aula é igual à outra eu posso pegar um exemplo de uma escola que faz uma boa gestão da diferença e trazer para a sua escola que é diferente da dela no salão pra mim modelos exitosos palavra exitosa que quer dizer modelos de um sucesso modelos que vão resume que estão lá fora que vão resolver o meu problema que escolas de sucesso como falo daquela rede tem no nordeste que é uma rede do sucesso tenter transplantados seus princípios o nome da rede no nordeste sobral lembrei que eu posso trazer a escola de sobral
para são paulo glória porto alegre clara itajaí por mato grosso como é que eu posso pegar o modelo de algumas escolas de sobral que fazer valer pra outras cidades vizinhas lá no ceará como o teu é a gente assumir ou melhor dizendo a gente assumir se como professor como alguém que tem uma tarefa a tarefa é formar não é informar a tarefa é dar condições das pessoas irem em busca de um conhecimento que não decorar em reproduzir em conhecimentos se a gente tem uma tarefa de está com uma nova geração preciso novos que estão entrando
na escola de maneira que a gente possa torná los sujeitos capazes de enfrentar o mundo tal qual ele é não tal qual algumas pessoas querem inclusive a selar os industriais aqueles que querem prepararam um trabalhador se a gente fizer isso a gente a professora e se não fizer isso a gente está a serviço de uma rede nacional municipal estadual qual for que não está formando está querendo dados que interessam à comunidade internacional as avaliações pelas quais o brasil passar para dizer que a gente faz uma boa educação e ter notas altas como essas cidades aí
que têm esses modelos que todo mundo quer saber como é pra fazer ter essas nessas cidades como experiências educacionais de sucesso é maior é possível porque diz caracterizar o nosso próprio trabalho profissional como diz caracterizar a nossa escola e os nossos alunos eu não sou professora de siga nós meus alunos não são os mesmos desse lugar a minha escola não é a mesma então eu não posso trazer modelos de inclusão modelos de alfabetização de uma escola pra outra isso é típico do que essa visão de escola que não é uma escola que trabalha em função
da educação daqueles alunos mas da busca de uma aprendizagem de índices de aprendizagem que interessa não essas crianças não essas escolas se foram verdadeiramente escolas mas a políticos ah sei lá ao mundo mercantilizado que a gente tem então vejam bem como que eu posso dizer que o modelo de escola é um modelo válido eu vi o educador falar isso um programa de televisão que como o visado o educador de renome citando o modelo da cidade sobral com algo que pudesse transplantado pro brasil como um modelo de grande deles porque os meninos aprendiam ou porque os
meninos tinham níveis elevados de aprendizado segundo um determinado pelo largo currículo isso é muito sério em termos de consideração dos seres humanos os seres humanos não são uma espécie treinada pode ser desenvolver um determinado esporte mas sempre o estilo por detrás disso uma interpretação uma pessoa não há como fazer uma educação piano de outro vocês eu fui claro certo é vão acho que a gente tem tempo para uma última pergunta é aline costa simões é na verdade não é uma pergunta um pedido pois não então ela gostaria que a professora comentasse sobre a administração das
diferenças culturais e linguísticas de alunos surdos onde é nas classes inclusivas e que dessem um exemplo prático com eu tenho um exemplo prático de uma de um município de são paulo onde uma das minhas orientadas trabalha há 16 anos e bem antes da política nacional de educação especial fez seu doutorado e seu mestrado a partir das do que fez essa rede não é um exemplo que sirva pra toda e qualquer rede mas é alguma coisa muito importante relacionada à educação de pessoas com surdez mas antes eu gostaria dizer o seguinte esse toda toda essa sub
divisão sub caracterização de alunos com deficiência em alunos com surdez alunos com problemas de visão com problemas intelectuais tudo isso são modelos muito universalizados e inclusão não trabalha com esses com essas minorias ou mesmo com grupos identificados por uma determinada é característico no caso a surdez a inclusão é geral e irrestrita senão não é inclusão então o primeiro lugar para aquelas essas pessoas elas estejam na escola ano não há necessidade nem de uma política específica pra ela porque a inclusão é uma política de educação inclusiva e não de educação especial inclusiva entanto que nós vemos
política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva bom ela são surdos e as experiências que eu quero dizer a vocês que o surdo não necessariamente é alguém que não percebe o sul são pessoas inteligentes e saber que existe som é uma questão cognitiva não é uma questão biológica e o conhecimento de que o mundo é sonoro é uma abertura incrível pra essas pessoas porque não fica exclusivamente nos 60 exclusivamente à educação neles no problema como a gente não pode centrar nada no problema a gente tem que entrar nas coisas que a gente pode desenvolver
no caso dos surdos nós desenvolvemos o som ea partir do som que eles são alfabetizados ea partir da sua própria língua porque que eles aprendem a língua brasileira de sinais nas suas escolas desde a educação infantil mas não aprendem com intérpretes aprendem com professores às vezes com dois professores o que é o que dá ao regente dada na sala e outro que é que não é intérprete mas que interpretar aula da esse professor junto falando em libras de maneira que todas as crianças aprendem juntas a se comunicar em libras assim como esse menino aprende junto
com os seus colegas que existem marcadores existem sons é num dado o ambiente e que ele pode usar para reproduzi-los a sua seu próprio aparelho forro articulatório e eles acabam se alfabetizando com seus colegas mas também falando estou problema para alguns grupos de pessoas que são surdas e outras que trabalham com surdos que não admitem que essas pessoas fazem o que querem que elas reduzam a sua comunicação com os demais a ao aprendizado da língua de sinais o intérprete não ajuda nisso porque ele se comunica diretamente com a criança surda numa sala de aula mas
um professor que se comunica com todos e faz com que todos aprendam a língua juntos e inclusive que aquele menino porque pode falar aprenda que no mundo existem sons que chegue a falar isso é o que nós temos visto nessa rede com vários trabalhos inclusive de um deles que a gente é que constitui a tese de doutorado dessa minha luta então a língua de sinais é importante que esteja no mundo que esteja na escola mas não exclusivamente para um grupo de crianças ou por uma criança tá que a usa e que precisa aprender lá mas
para o grupo com o qual ela convive e outra só de letramento nenhum surdo vai conseguir chegar à universidade por que mesmo aqueles que só falam em língua de sinais se chegaram a ser um aluno universitário ou 11 uma pessoa graduada ele ele fala mas por força às vezes do meio em que ele vive ele se absteve então pra nós a sala de aula onde existe um surto e isto é muito fica muito claro nas notas técnicas do mec 7 é uma sala de língua portuguesa mas mais do que a sala a escola se torna
bilíngue se as crianças souberem libras mas libras a gente não aprende fazer um curso de libras livros a gente aprende no dia a dia com uma professora que trabalha em libras não só aquele menino mas com essa sala e com uma professora que trabalha sons não só com aqueles que ouvem mas para aquele outro menino que vai descobrir que o mundo tem sons que vocês viram a reportagem da vida da regina casé que ela é surda e um dia que ela conseguiu perceber a música de bob marley e mudou a vida dela e ela mesma
faz essa é esse depoimento então nós não temos na inclusão não temos escola bilíngue que a escola de surdos separada onde ele só aprende a língua de sinais aprendi muito pouco em português não é alfabetizado como é toda e qualquer criança e não usa a sua capacidade de falar e de perceber o sul agora há muita gente contra os motivos são os mais variados não cabe aqui mas os professores no geral são muito influenciados por esse movimento de surdos só fala com as mãos e como língua de sinais eu acho que se eles não são
mudos eu não acho justo que eles também não posso falar mas falar com compreensão e usar a língua de sinais como língua desde o primeiro a língua última mensagem última mensagem infelizmente pra encerrar agora pela hoje eu espero que eu não tenha gostado certamente certamente foi uma ótima conversa gostaria de agradecer a sua presença as suas respostas para muitos professores tenho certeza que auxiliou muito obrigado é bom então me despeço de todos gostaria de agradecer a participação e relembrar que esse todos os outros vídeos ficarão disponíveis aqui no facebook da moderna e no nosso canal
no youtube gostaria de aproveitar também para convidá-los para o nosso próximo encontro que acontecerá no dia 31 de outubro falaremos sobre alfabetização e se existe uma idade certa então o tema já é uma pergunta que contaremos com a participação da mara manzan ne e da rosangela ville água muito obrigado a todos uma boa tarde