salve salve pessoal sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio do Weslen podcast Hoje nós estamos aqui com a daane Fraga que é fisioterapeuta e Doutora em neurociências além disso a gente partilhou um tempo junto do doutorado aqui na ufsk né prazer em receber el e também é professora do reservatório de dopamina no módulo de neurociência infantil é isso aí muito obrigada pelo convid também valeu por comparecer dai Deixa eu te perguntar você eh só pra galera entender quem você é Você fez mestrado você fez doutorado em neurociências e e o seu doutorado Eu lembro
que eu fui assistir a sua a sua defesa se eu não me engano foi no C CF sim no auditório no no da saúde né como é que é o nome daquele centro ali C CSS CSS centro de ciências é CCS ISO isso centro de Ciências da Saúde isso e eu lembro que eu fui lá no auditório assisti a sua defesa e e e acho que das defesas que eu assisti porque a galera não sei se o pessoal sabe mas os alunos precisam ter uma cota de defesas que eles assistiram né para poder defender o
mestrado ou o doutorado então a gente assiste a defesa dos colegas e eu acho que das defesas que eu assisti de mestrado e principalmente de doutorado a sua tese era uma das mais fechadinhas e completas de todas assim uau Muito obrigado todas que que eu assisti Então parabéns pela tese que você construiu que realmente tava muito bonita assim uma tese bem organizadinha bem fechada Legal foi um desafio né como todas os trabalhos eh assim grandes mas foi realmente assim bem construída Claro com todo o apoio da da orientadora e todos os colegas que participaram a
Dra Ana isso e realmente assim saiu um trabalho bem completo bem fechado mas com resultados também que eu jamais imaginava né que a gente conseguiria e fazer nós conseguimos uma técnica lá do Canadá com a Dra Joana também que ela veio explicou qual que foi a da na fotogênese Ah legal é e Então a partir daí surgiram várias ideias também abriu né para outros trabalhos no laboratório foi uma experiência assim para mim bem legal legal e você comentou que foi até metade do doutorado você tinha quase pensado em desistir né exato tambem Chegou 2 anos
e meio de doutorado não tinha nenhum resultado eh os comportamentos não estavam dando certo e a gente tentou fazer da melhor forma possível recomeçar né através de uma estratégia melhor e a gente conseguiu assim 2 anos e meio reunir todo este material né E realizar essa técnica a gente não sei se você sabe mas a sinaptogênese tem vários processos e são processos demorados para se realizar mas a gente conseguiu fechar ali também com a ajuda de todos os colegas que entraram né junto e tudo mais legal legal uma bem boa e o que que você
encontrou no sua doutorado antes da gente ir pro tema principal do podcast qual que foi a sua descoberto lá o principal achado do meu doutorado foi em relação à vitamina C né o ácido ascórbico onde a gente observou que ele tem uma capacidade neuromodulator em neurônios do hipocampo principal a gente avaliou o hipocampo e não avaliou o córtex préfrontal como era o modelo de depressão né modelo animal de depressão foi o que você usou o o o stress crônico isso de 21 dias e a gente precisou realizar este stress crônico em outra Universidade naquele momento
e e realmente assim foi dentro dessa perspectiva neurom modulatório que eu comecei a observar também como o ambiente faz toda a diferença nos resultados né da pesquisa e e e foi uma área assim que eu uma técnica principalmente que eu amei fazer e e a partir dali a gente sempre pensa em avançar né em descobrir mais em fazer várias análises a partir daqueles dados mas foi bem interessante e você porque eu lembro que a sua tese por est fechada e tal uhum eh foi um um é um é um tipo de trabalho que ajuda a
empurrar pra frente a fronteira do conhecimento na área uhum e e depois você hoje você é conhecida por estudar neurociência da Infância e no doutorado você estudou vitamina C né em modelos animais é claro que no doutorado em neurociências esse digamos assim foi o Eu costumo dizer que o con ele é construído imagina com uma bola onde uma bola assim é todo o conhecimento do mundo né quando você faz o ensino fundamental você marcou um pedacinho do centro dessa bola ou seja você aprendeu um pouco sobre tudo história geografia matemática quando você faz um ensino
médio você amplia um pouco esse centro quando você faz uma graduação você puxa para um cantinho porque você tá indo em direção ao a fronteira do conhecimento numa área e tá ignorando todas as outras o mestrado doutorado você vai mais pertinho da borda e o doutorado você encosta na borda numa área muito específica só que pelo fato de você ter feito o doutorado nessa Esse foi sua linha de pesquisa Obviamente você fez outras disciplinas que envolviam como neurodesenvolvimento e tal como eu também fiz sim mas o que que inclinou você para ir pra área da
da neurociência da infância sendo que você tinha uma uma um certo protagonismo na área de vitaminas Uhum Então eh eu sempre falo que a pesquisa Ela não é uma linha reta e não é da forma com que a gente desenha ela por exemplo desde a graduação eu gostava muito de estudar sobre criança sobre infância e e no mestrado até tava falando com uma aluna recentemente e no mestrado eu tive que estudar durante 6 meses para apresentar uma proposta que fosse o suficiente paraa Universidade também aceitar para estudar sobre o neurodesenvolvimento isso no mestrado né lá
em 2011 aham quando eu defendi ele eh a gente realizou um experimento também muito legal que depois foi replicado por vários outros alunos onde a gente colocava as ratinhas prenhas dentro de uma caixa de cigarro a gente acoplou uma caixa o que que o que como que fazia né ela fumar passivamente Ah olha só bem legal a gente acoplou dentro de uma capela né justamente porque a fumaça era tóxica e a gente colocou ela dentro de uma caixa de acrílico e eu tinha uma equipe também muito legal de estudantes que eu disse assim eu quero
essa caixa de acrílico para amanhã amanhã eles chegaram com com a caixa de acrílico toda preparada justamente para acoplar a o cigarro na caixa a fumaça ir para dentro da caixa e a ratinha prenha ficava ali exposta durante os 30 dias de gestação como se fosse uma fumante passiva Exatamente isso foi em 2010 2011 Então a gente conseguiu fazer fazer este aparato justamente porque a gente tinha já estudos clínicos inclinados para a investigação da fumaça de cigarro durante o período de desenvolvimento do cérebro então também foi um foi um desafio eu consegui né Eh fazer
este doutorado concluir todos esses experimentos eh durante um ano aham e a gente conseguiu resultados muito interessantes de que a PR daquelas daqueles animais né que foram postos a fumaça de cigarro durante a gestação eles tinham uma tendência a desenvolver esquizofrenia Olha só na vida adulta então foi um trabalho assim que até foi premiado lá na Itália levei né no no Congresso de neurociência lá na Itália naquele ano e o meu pôster né quando a gente sai da graduação a gente acha que é tudo lindo maravilhoso e que a gente sabe falar inglês perfeitamente Mas
a gente não sabe o meu pôster encheu de gente assim foi muito legal foi muito interessante eh e ali e o e o artigo científico também foi publicado a gente submeteu uma semana antes na outra semana tava publicado assim foi aceito muito rápido legal e a partir dali também surgiram vários outros estudos nesse sentido de avaliar né O que que está acontecendo na gestação Quais são as influências do ambiente que influenciam diretamente na gestação e que pode estar também predispondo junto com uma carga genética aos transtornos psiquiátricos na vida adulta e no doutorado eu fui
com esta com essa ideia exatamente vamos desenvolver um modelo de neurodesenvolvimental aqui e tal mas a estrutura da Universidade infelizmente não conseguia comportar por exemplo toda o acompanhamento né dessas ratas prenhas para que realmente tivesse um ambiente controlado dentro do comitê de ética então a gente Partiu para outra coisa a gente vai avaliar um composto que foi o ácid ascórbico e avaliar né e dentro disso alguns parâmetros de depressão e ansiedade e foi o que a gente fez só que eu não queria ficar ali os 4 anos Eu particularmente falando agora público eh sem estudar
alguma particularidade do desenvolvimento e uma das principais particularidades é a neuroplasticidade sinaptogênese exatamente Ah daí você conseguiu embuti no negócio é claro com certeza o útimo agradável ao que eu tinha interesse também né legal e foi a partir disso então que eu escolhi estudar e também surgiu a oportunidade não é o eu eu escolhir né então na durante toda essa trajetória acadêmica a gente sabe que não é um caminho reto e não é a gente que escolhe depende da Universidade da estrutura da universidade e tudo mais aí Quem fez a intermediação com o Canadá foi
a Pat foi a Pat foi tem podcast aqui com a professora Patrícia ela foi o qu sua coorientadora mais ou menos e falando sobre isso falando sobre neurop cidade sinaptogênese e tal que legal aí essa pessoa do do do Canadá veio pro Brasil e ensinou vocês a fazerem a técnica Sim ela tinha uma proximidade com a Pat ela veio em um seminário aqui ela ficou alguns dias aqui no Brasil ela passou essa técnica pra gente ela e realmente afirmou que seria viável a gente fazer ali toda técnica né e a gente conseguiu fazer com com
a estrutura aí eu descobri que tinha um confocal um microscópio confocal uma sala gigante quando eu entrei lá eu brilhou os olhos assim aqui que eu quero morar exatamente as secretárias lá do do lameb do agora tá no lameb antes eles eles estava lá naquele No outro prédio aham quando eu fui fazer as os meus espinhos o confocal estragou a a a gente fez um invertido aí sempre ele é muito sensível muito sensível e fiz o curso foi uma das primeiras que fiz o curso para mexer no confocal justamente porque eu tinha muitas amostras para
analisar e Teoricamente precisa de uma técnica acompanhando né uma técnica do laboratório acompanhando devido à sensibilidade do microscópio mas mas eu consegui fazer o curso daí e ela me ensinou Como funcionava e tudo mais e eu fiquei ali uns bons meses avaliando várias amostras vários espinhos de dendríticos e e a partir dali surgem também outras ideias Ah vamos avaliar o a ramificação dendrítica vamos avaliar quantidade a morfologia dos Espinhos ah a imagem saiu legal Dá de analisar a morfologia então assim a gente vai adequando legal e depois você foi pro canad para onde você foi
Estados Unidos fazer pós-doc est exatamente aí eu fui pro pós-doutorado com dois pequeninho com os meus dois filhos levou junto levei junto um era eh bebezinho tinha um aninho e alguma coisa e o outro já era maiorzinho tinha cinco aninhos eh e eu fazia eu deixava eles numa escolinha ia lá fazia né Essa parte teórica do pós-doutorado a parte do projeto em si nos primeiros meses eu já fui com essa ideia de investigar de continuar essa investigação de espinhos dendríticos eh eu tive que participar de um experimento no MIT Então teve toda essa parte de
colaboração dos laborató eh quando a gente sai aqui das Universidades né quando a gente chega em outra Universidade com mais tecnologia os laboratórios todos desenvolvidos a gente enche os olhos e quer fazer tudo e eu pontuei quais eram os principais né pontos que eu queria e e a gente conseguiu fazer realmente essa análise de eletrofisiologia que a gente fez uma parte só que e você fez ltp também também e só que como como Todo projeto como todo o laboratório a gente desmembra né os projetos eu acabei focando mais na clínica E aí que eu já
estava voltado para essa área de neurodesenvolvimento que sempre foi a minha área de interesse e nós investigamos nós eh na verdade né entrevistamos vários pais vários profissionais na infância e tentamos fazer analisar de que forma que essa ciência estava chegando para estes profissionais tanto que na época lá nos Estados Unidos estavam tendo muitos ataques em escolas de adolescentes que chegavam né e atacavam eh a escola de uma forma muito violenta e isto era uma preocupação muito grande dentro dos departamentos de políticas públicas e educacionais e foi onde então que a gente desenvolveu né uma pesquisa
voltado para esta necessidade dos profissionais terem este conteúdo de laboratório de dados técnicos neurobiológicos eh na clínica durante esta intervenção né Eh prática mesmo baseada em evidência na infância foi um dos um dos trabalhos também escolhidos pelo departamento de política pública de um de um dos departamentos lá nos Estados Unidos né para também apresentar aos professores para apresentar essa proposta de entender porque quando a gente vê a adolescência que aquela impulsividade toda nós queremos compreender também De onde veio aquela impulsividade como que esta base do comportamento foi construída para eh né influenciar diretamente nas escolhas
eh tomada de decisões e todas as funções executivas daquele adolescente então foi um trabalho também bem Legal acabei envolvendo depois eh a distância justamente porque veio a pandemia aham mas também foi bem interessante de realizar legal e E hoje você como é que você enxerga a a questão de desenvolvimento do nível de consciência de pais professores acerca do Desenvolvimento Infantil do ponto de vista científico aqui no Brasil como você falou lá nos Estados Unidos pelo que você tá me me falando existe uma uma série de uma série de esforços e políticas públicas para tentar trazer
o nível de consciência aumentado paraa população em geral sobre o neurodesenvolvimento né Aqui no Brasil é uma área carente os professores os pais eles têm ou ou eles estão longe desse desse conhecimento ainda é assim a gente tem uma grande preocupação de que a ciência está avançando mas o quanto que estes profissionais vão conseguir ir ter acesso a esta estes dados científicos a ponto de já fazer já ter benefícios para esta geração para estes pacientes que eles já estão atendendo para entender os processos básicos neurobiológicos porque o que eu vejo aqui muito no Brasil né
os profissionais eles Claro se preocupam muito que o foco de atendimento são os transtornos de neir desenvolvimento autismo TDH tódio transtorno opositor desafiador né né Mas como que se constrói isso eh Quais os fatores de risco né que a gente já pode identificar através do comportamento do bebezinho principalmente no autismo Quais são os fatores de risco quais os sinais sintomas né que o que o bebê já apresenta isso a gente vai conseguir identificar com mais clareza a partir do momento que nós temos dados científicos de como acontece essa formação e eu vejo assim muita carência
conversando muito com as Minhas alunas que são de diversas áreas dentro da pedagogia dentro da Psicologia que elas não têm acesso a isso na graduação uhum né que a gente precisa realmente a academia ela não vai conseguir passar tudo na graduação é por isso que a gente precisa eh né ter outros tipos exatamente então é uma questão muito carente sim e até para os profissionais mas com como explicar para os pais então por exemplo eu converso muito também com as mães ali no meu Instagram e algumas falam Olha eu recebi um diagnóstico e eu nem
sei o que fazer com isso porque eu não tenho informação sobre o que é isso claro que vai estudando hoje a gente tem vários recursos né para estudar eh para entender um pouco mais mas esta insegurança que os pais tem a partir do do recebimento de um diagnóstico é bem importante e e principalmente esta explicação fisiológica que dá uma segurança para os pais mas o que que acontece hoje também né eh estes profissionais eh muito também este desequilíbrio né entre o que está saindo na ciência agora o que que está chegando na minha clínica agora
e estes profissionais realmente estão buscando mais mas o que que acontece hoje principalmente dentro da área do desenvolvimento é que por muitos anos muitos estudos consideraram na tentativa de explicar o cérebro em desenvolvimento consideraram resultados que aconteciam em em cérebro de adultos Então tinha essa dificuldade realmente ainda tem esse dificuldade de extrapolar né estes resultados para o cérebro em desenvolvimento porque cada gente tem dados a gente tem dados temos dados mostrando sobre isso falando sobre isso tem um pesquisador da Universidade da Filadélfia da filadélphia que é o Jonathan purle que ele estuda realmente essa esta
preocupação né de unir essa ciência com os profissionais de chegar essa ciência a tempo para os profissionais ainda mostrar né Eh esta este conhecimento com com a clínica hoje com intervenções baseadas em evidências na ciência hoje então é bem é bem importante é um ponto bem importante e que aqui claro né consequentemente com maior conhecimento a gente vai evoluindo neste sentido tá seria possível a gente tentar fazer uma a primeiro eu sou um péssimo host de com patrocínios Desculpa aí Army pô o cara no meio do episódio cara saco de novo eu deixei aqui a
outra vez eu deixo no chão para tentar Deixei aqui para lembrar a Army mandou um presente para você depois eu te dou ali que a mesa é muito longa legal Muito obrigada mas ela mandou um presente para você tá eh se você que está em casa quer comprar roupas com descontinho lá cupom eslin no site da Army e basta colocar aí e no no Google né arm BR que você já vai chegar lá no site da Army você na hora de comprar lá no seu carrinho coloca o cupom eslen para ganhar desconto que são roupas
que vão te ajudar aí desde a sua prática esportiva até roupas casuais e tem algumas híbridas que você consegue trabalhar durante o dia todo com a camiseta da Army porque ela é uma camiseta bonita discreta como essa que eu tô usando tem só um simbolozinho pequenininho você consegue executar o seu trabalho no dia a dia com as roupas da arm e depois do seu trabalho na correria em vez de passar em casa para trocar de roua para treinar você também CONSEG treinar com ela porque a tecnologia permite isso então é só acessar o site da
arm e usar o Cup eslin para desconto então depois eu te dou o presentinho al muito obrigada como é que funciona mais ou menos assim o neurodesenvolvimento de uma criança eh eu sei que por exemplo lembro que eu fiz a disciplina inclusive da Pat e uma das coisas que mais ficou marcada em mim foi ela falando que uma das um dos grandes primeiro uma frase que ela disse assim tem tudo para dar errado o neurodesenvolvimento se você estuda o neurodesenvolvimento fala vai dar errado isso daqui com certeza vai dar algum problema porque é muito é
muitas peças se encaixando juntas né muito rápido exatamente então tem migração neuronal tem o o dendrit que vai sendo guiado por sinais químicos e não sei o que e vai formando as as as sinapses funcionais aí uma das coisas que eu me lembro que foi ponto chave assim foi a o fechamento do tubo neural Uhum E parece que uma das coisas importantes para esse fechamento do tubo neural é ácido fólico né e parece que numa numa ação de política pública o governo exige que as empresas que fazem carboidratos tipo arroz massa macarrão que a população
inteira consome pão e elas são meio que obrigadas por legislação a suplementar esse carboidrato com ácido fólio então você que tá em casa pega o pacote de macarrão ou de arroz e lê aí você vai ver que diz carboidrato Sei lá o qu e enriquecido com ácido ferro e ácido fólico né porque foi uma tentativa que o governo tem ou teve uma política pública de ter meio que uma certeza que todas as mamães grávidas vão estar comendo ácido fólico o suficiente porque todo mundo come carboidrato Então acho que foi muito bom isso mas assim Digamos
que isso é no período embrionário e tal mas no Nascimento pra frente assim o que que você diria que é importante tomar tomar cuidado e também eh fazer ativamente pra criança ter um bom neurodesenvolvimento então como você falou o neurodesenvolvimento tem muitas etapas quando a gente abre cada fase do desenvolvimento a gente observa uau isso aqui funciona diferente isso aqui não é igual ao adulto então um dos principais aspectos que a gente toma bastante cuidado aí durante esse primeiro né Essas a primeira infância em si é a questão da mielinização Uhum Então o que que
acontece o bebê nasce ele já está né com novos neurônios ele está desenvolvendo outros novos neurônios sinapses mielinização está acontecendo po sináptica é um processo muito dinâmico mas hoje os estudos através da neuroimagem através dos estudos longitudinais que acompanham muitas vezes até bebezinhos na gestação na barriga da mãe até a vida adulta daquele indivíduo eles começam a identificar não opa aí pera aí a gente precisa prestar atenção nesta mielina porque o que que é a mielinização né é um conjunto de neurônios onde o seu axônio ele é envolvido por uma bainha de Melina o que
que é essa bainha de Melina eh eu sempre comparo faço uma analogia como se a gente tivesse vários tubinhos em voltos de slime uhum não sei se você sabe o que que é slime mas não tem não tem criança né mas slime é basicamente uma massinha mais gelatinosa que recobre né este caninho que recobre o axônio para dar o quê para dar mais eficiência principalmente nestes sinais e o que que a criança precisa precisa desenvolver bem no cérebro dela a parte cognitiva a regulação emocional Então esta bainha de Melina Além de estar íntegra ela precisa
ser mantida naquele ambiente e a gente começou a perceber nos estudos científicos que muitas coisas interferem nessa bainha de mielina Então dentro do processo de mielinização o cérebro realmente ele segue uma sequência então eh tem uma primeira imagem se puder colocar então por exemplo neste estudo ele já começa a gente já observ essa imagem tá aparecendo Grande para eles só para te avisar se caso quiser pontuar algum negócio para eles aparece grandona na tela pontar tipo assim não não não se você quiser falar estão vendo o pessoal aquele lugarzinho para eles é grandão lá eles
não vem na TV beleza ali nos 107 dias ou seja o bebê já tem aí uns meses né E esta mielinização ela começa através do cerebelo ou seja as primeiras partes ali mielinizadas começam de trás para frente consequentemente para o que que o que que é importante para aquele cérebro naquele momento né a gente pode observar ainda na primeira imagem é um cérebro são várias cabecinhas ali cortada ao meio onde a gente começa consegue observar bem no meinho do cérebro e e ali naquela primeira imagem a gente consegue observar uma um azulzinho mais fraquinho mais
fininho também ali nas regiões subcorticais perfeito ela tá assim né só pessoal entender é como se tivesse bota a câmera em mim aqui Mateus é como se a cabeça tivesse virada assim assim e tá cortado aqui né ISO examente E aí Tira uma parte e enxerga Daqui isso exatamente e e esta mi helenização ela vai e dentro de uma ordem crescente e ah e daí quem que quem que organiza isso né A genética que legal então dentro de um processo natural esta meliza ela começa Ali pela parte ocial ali para 130 dias a gente observa
também que este córtex visual também já é meliz o que que isso significa que o bebê ele já começa a prestar atenção no ambiente dele que legal olha que legal ou seja a min helenização ela tá acompanhando o desenvolvimento funcional exatamente dentro de um processo funcional dentro de comportamentos eh fisiológicos né que o bebê apresenta ali também nos 130 dias a gente observa que este que essas manchinhas em azinhas que são que é este processo de melanização também atinge a parte sensório motora perfeito que é o quê desenvolver esta motricidade abolir reflexos motores tudo isso
em muita coordenação com a parte cerebelar que legal né que é um processo que já está mais mielinizado ali a gente vai observando né que vai evoluindo Mas uma coisa que a gente pode prestar atenção também é que ok ali a gente está conseguindo observar bastante eh ativações na área sensória motora mas durante isso como que o bebê está desenvolvendo a parte emocional e a parte de interação social dentro daquele processo de mização a ínsula que é uma região cerebral muito importante para os primeiros processos de interação social do bebê mas não somente isso para
a construção de redes neurais como a rede modo padrão como a rede frontoparietal como a rede de saliência então é a partir disso deixe o processo muito bem articulado e orqu orquestrado pelo cérebro é que consequentemente surgirão essas redes cerebrais que é uma que é um monte de área conectada entre si né ente mas e eu sempre também uso essa analogia é como se o cérebro fosse eh uma casa cheio de quartos e tem um grande corredor né então estes quartos eles precisam se comunicar precisa se tornar uma casa funcional a gente não vai construir
uma casa para não funcionar eh e para que estes quartos se comuniquem eles precisam realmente desta meriza que é o corredor que está cheio de fios comunicando essas né E se acontece algo com estes fios com esta mielina o que que vai acontecer com este sinal Ele vai se dispersar e a partir daí que os estudos científicos buscam entender não pera aí Isso aqui altera mielina isso aqui afeta a função cognitiva isso aqui afeta regulação emocional muito legal porque esses estudos de neuroimagem acabaram permitindo isso né Que legal e e a gente observa também que
ela vai indo né para cima AL al pra região parietal e vai chegando de uma forma muito lenta até o córtex prefrontal ali por 329 dias aí pega pega a área motora que Imagino que a hora que o bebezinho começa a ficar em pé se equilibrar sim exatamente pega toda essa este acompanhamento deste crescimento natural da da mielina consequentemente acompanha todo esse desenvolvimento emocional e motor do bebê que Se isso tiver né alguma alteração acontecer alguma coisa neste meio consequentemente o bebê vai apresentar um atraso motor um atraso cognitivo um atraso dentro desta desta parte
de processamento emocional e é muito legal porque os bebês cada bebê é único né então a gente observa uma imagem Claro é um agrupamento de crianças mas cada bebê responde de uma forma diferente e aí que tem uma tem um estudo que eu vou mostrar aqui também para vocês que alguns pais me perguntam assim dai quando eu começo a ensinar sobre as emoções desde bebê aham Desde quando nasceu aham não é esperar a criança conseguir se expressar porque o cérebro desta criança ele já está prestando atenção no ambiente dele em reações emocionais expressão facial e
é muito legal assim porque eh muitos alunos vê ai mas a função de tal área é isso isso isso Tá calma aí a função desta área é assim lá na fase adulta aqui no bebê já é outra coisa ele tem outra função perfeito porque o cérebro é muito legal porque o cérebro dá conta de da demanda emocional de interação social de habilidades sociais com que ele tem sim ele vai trabalhar com o que ele tem El não vai trabalhar ele não vai recrutar ctex préfrontal a mização não chegou lá ainda perfeito o o próprio sapos
ele ele diz no no livro comporta-se ele diz assim cara na adolescência tem um capítulo chamado adolescência ou eh inglês tá Eu li na versão inglês di dude eh como é que é É cara onde é que tá o meu Cortex préfrontal E aí ele cita que eh no adolescente quem faz a vez digamos assim do Cortex prefrontal é o sistema de recompensa por isso que o adolescente é uma bagunça gigantesca em termos de comportamento porque oente realmente ele trabalha com que ten li mielinizado desenvolvido né exatamente então aqui a parte da infância Ele trabalha
muito nessa parte da regulação emocional principalmente com córtex parietal e com córtex temporal então esses dois córtex ali estão né interligados ali com a ínsula com a amídala para eh suprir essa demanda mesmo de processamento emocional e social é muito legal isso porque a gente acaba entendendo alguns comportamentos típicos da infância uhum uhum eh uma outra eh uma outra diferença importante que a gente encontra né no cérebro do adulto e da Criança e é até importante para o sistema educacional este dado é a o funcionamento das redes cerebrais por exemplo no adulto a rede frontoparietal
que está ligado com processo atencional com memória de trabalho ela é ligada vamos dizer assim ativada de uma forma muito mais rápida na criança não Então fica um joguinho assim né de rede de modo padrão rede frontoparietal rede de modo padrão aquela rede onde a gente está mais relaxado no momento mais criativo e é dentro né de processos internos autobiográficos e a rede frontoparietal é aquela rede Envolvida com atenção o que que acontece fica equilibrando vamos supor uma criança de 7 anos que vai para o recreio na escola ela vai ligar ela vai ativar mais
a rede de modo padrão justamente porque ela está mais relaxada ela não está dentro daquele processo atencional quando ela volta para a sala de aula é muito mais demorada esta ativação da rede frontoparietal para voltar para ter atenção ali para voltar para atenção e dentro de alguns sistemas educacionais a gente observa por exemplo colocou a criança na sala de aula tem aquela bagunça né mas a gente quer que a criança fique quieto mas a rede de modo padrão está ali toda criativa todo querendo né então demora um pouquinho diferente do adulto por exemplo wlen vamos
lá tomar um cafezinho e depois a gente volta aqui a nossa rede fronto parietal se ativa de uma forma muito mais rápida então também é uma diferença muito interessante que que deveria ser considerado dentro do sistema educacional para ter um tipo de exatamente uma diminuição do ritmo do Recreio do intervalo e depois um aumento na sala e não um corte né exatamente legal então é são processos desse tipo né que a gente começa a observar que dentro tanto do sistema educacional muitas vezes até na clínica isso falta de conhecimento este conhecimento mais básico neurobiológico sobre
essas fases de desenvolvimento aham e até a própria mudança ali né do senso de justiça das diferentes fases muitos muitos fatores neurobiológicos influenciam o comportamento da Criança e que muitas vezes hoje a gente se preocupa Ah ele está muito irritado não pera aí em qual fase ele está Qual a frequência qual a intensidade dessa irritabilidade Uhum E nesse caso de mização existe o que que mais atrapalha aí imagino que sei lá estresse Quais são os fatores que os papais e as mamães têm que tomar cuidado excesso de telas excesso de telas uhum já foi demonstrado
um estudo longitudinal que acompanhou vários anos as um grupo de crianças que teve acesso excessivo né às telas e que houve uma alteração nessa integridade da bainha de Melina o que comprometeu principalmente a rede frontoparietal de atenção da criança Olha só eles verificaram eles acompanharam por alguns anos e eles verificaram bem lá no início da adolescência mas no final ali da infância eh estas crianças né que foram expostas excessivamente as crianças que não foram expostas e verificaram que realmente há uma uma alteração nesta integridade da bainha de Melina eh muit no caso aí o prejuízo
funcional é a é a a baixa Atividade da rede de mod rede de fronto parietal que em termo em linhas Gerais traduzindo pro público a criança vai ter um problema de atenção exatamente de concentração né dentro de um processo em que PR exatamente eh muito são muitos dados que estão surgindo hoje né nesse sentido teve um estudo recente que saiu esse mês se eu não me engano dia 17 de junho eh e Ele demonstrou também que um dos fatores que altera essa bainha de mielina é o calor extremo E o frio extremo Olha só então
bebês já desde a gestação eles acompanharam também 2000 1 e poucas crianças e eles selecionaram né Zene grande né sim muito legal esses estudos estão surgindo assim legal e eles acompanharam e eles verificaram que estas crianças principalmente antes dos 3 anos de idade quando se elas fossem se elas foram criadas né um frio extremo abaixo e daí meu Deus qual ée frio extremo né abaixo de 2.6 g c e e temperaturas extremas altas calor extremo eh e aí que o calor extremo Ficou ali na média dos 20 graus Nossa a gente sabe que reg existem
regiões do país do nosso país que extrapola muito valia maior parte do país do Brasil estrapola 20° exatamente então é uma preocupação claro que estes dados eh são avaliados dentro de um clima que não foi controlado por exemplo E daí que eles eh reforçam né a necessidade das políticas públicas inserirem eh climatização em escolas creches ambientes onde a criança passa mais tempo e mas é um dado interessante também porque isso é uma coisa que um profissional uma criança que chega lá para uma avaliação um profissional vai pensar não é um extremo temperatura será que foi
né desenvolvido e tal como é que foi esta Este controle da temperatura durante esse desenvolvimento Então são fatores ambientais que a criança é exposta e que consequentemente altera bainha de mirina mas principalmente o estress estess traumas na infância que também alteram significativamente né Não somente a bainha de mielina mas também a estrutura e a morfologia de algumas regiões cerebrais e aí o prejuízo o prejuízo vem como sei lá fator de risco para doenças psiquiátricas certeza até os as próprias vamos dizer assim agressividade que a criança hoje eh justamente também né envolve também questões genéticas e
ambientais mas o aumento dessa agressividade o aumento da irritabilidade já é um fator de risco que alguns estudos consideram para os transtornos psiquiátricos na vida adulta claro isso depende do quê da intensidade e da frequência destes comportamentos né E também o o stress e o trauma são principais fatores para o desenvolvimento dos transtornos psiquiátricos existem milhares de estudos que sugerem fortemente que fazem né análise é trauma é praticamente um consenso assim trauma na infância aumenta drasticamente a chance de desenvolver trastorno psiquiátrico S uma da uma das coisas que a gente observa também uma das dificuldades
dos profissionais é avaliar estes traumas na infância a gente sabe que o abuso sexual ele é é o considerado um dos traumas mais eh importantes vamos dizer assim né a nível neurobiológico para se prestar atenção durante o desenvolvimento mas existem outros tipos de traumas como abuso emocional abuso verbal abuso físico que não é abuso físico negligência física negligência emocional Você conhece os estudos do char Charles Nelson Ele trabalha com ele ele é um não sei o que que ele é exatamente mas ele acho que é psicólogo trabalha em Harvard não sei se ele trabalha lá
ainda e ele foi um dos caras que ele foi um dos caras que porque assim Muitas das coisas que a gente estuda na neurociência e no comportamento não podem ser não pode ser mimetizado não pode ser criada em laboratório sim então meio que os cientistas entre aspas aproveitam catástrofes globais por exemplo lá na guerra da rúsia e Ucrânia deve ter um monte de cientista lá estudando o que tá acontecendo lá né e uma das coisas que eh que a galera estudou muito e o Charles Nelson foi um doss caras que encabeçou isso eh foi o
a institucionalização em massa que aconteceu na Romênia ah na Romênia sim as crianças da Romênia sim que foram que lá tin um ditador O Ditador ele ele vetou todo tipo de uso de anticoncepcional preservativo pílula começou a ter um monte de gente de criança nascendo não tinham Pais para cuidar os pais institucionalizar as crianças elas foram criadas sem cuidado nenhum então é um modelo muito fidedigno de negligência e ele os estudos deles mostram assim como a a a negligência de afeto na a negligência quando a pessoa a pessoa nasce e não existe um cuidado e
um afeto um carinho que foi o que aconteceu na na na Romênia nessa época desse ditador eh as crianças tinham uma inundação de transtorno psiquiátrico o cérebro físico das Crianças pesava menos Olha que louca sim eh o afeto na infância é um principal Pilar é o primeiro Pilar que faz toda essa formação de redes se não tem estee afeto se não tem estee calor né Essa troca essa interação social vai ser muito mais difícil a ínsula uhum captar os estímulos interoceptivos e exteroceptivos de uma forma funcional para construir as redes Então veja como impacta lá
antes né como que aconteceu este afeto e e se não teve ess esse afeto se teve essa negligência como que po o que que a gente pode fazer né para para para arrumar isso para ajustar isso né então na na na Romênia só só só saber essas crianças são famosas de no C sim são s são famosas sim é um estudo bem bem clássico todos os estudos de ne movimento cit casa agora eu já nem presto mais atenção ass já vou aham mas mas sim são é bem Car você ia falar Como resolveu o negócio
eu te cortei exatamente então assim eh como que acontece o início disso então existe um mecanismo que os meus alunos estão assim enjoados de de entender sobre ele que é alostase que sem esse mecanismo de alostase que é realmente essa troca do ambiente para que o cérebro comece a perceber todos os sinais todos né sinais sensoriais luz cheiros tudo mais para conseguir unir isso para começar a formar processos vamos dizer assim primitivos como por exemplo a predição de erro ela começa ali então uma criança que tem uma dificuldade em predição de erro ela que que
aconteceu lá na primeira infância como que foi este afeto né E daí a gente pensa assim é uma questão até de preocupação né Global como que está a saúde mental das Mães como que a saúde mental das Mães afeta diretamente essa alostase que é um mecanismo importante para manter este equilíbrio para que o cérebro comece a formar processos importantes dar continuidade para amenização eh formar as redes neurais Então isso é um mecanismo base que que um cérebro informação precisa ter essa alostase seria [Música] uma uma reformulação da homeostase é a a homeostase é o equilíbrio
interno todas as funções internas do nosso organismo a alostase é um equilíbrio entre os estímulos internos do nosso corpo que chega até o cérebro e estímulos externos então a ínsula é uma primeira estrutura né que se liga ali à amídala ao hipocampo hipotálamo ela consegue organizar estes sinais externos e internos do ambiente né externos do ambiente internos do bebezinho níveis de glicose níveis de hormônio e tudo mais eh para construir esta base tipo não estou sendo bem cuidado então eu vou mandar esta informação lá pro hipocampo para que realmente né tem essa interação social tem
essa figura de apego né que a gente fala que é bem famosa bem famoso esse termo que realmente precisa eh est bem estabilizado isso lá na primeira infância desde o primeiro dia de nascimento perfeito bem interessante assim tem vários estudos que abordam isso né Quais as dificuldades e se a gente abre porque eu gosto de abrir leque neurociência é para isso né a gente abre uma porta e verifica que tem várias outras portas pra gente abrir eh Então como que a gente abre o o leque ali da alostase desta figura de apego saúde mental da
mãe quem é o principal cuidador não precisa ser só da mãe né é o cuidador princip principal daquela criança como que está essa saúde mental Uhum Então é uma questão assim que pode impactar nessa alostase nessa dificuldade de apego a alterações de sensibilidade da criança também pode dificultar essa alostase legal ô ô da Deixa eu te perguntar e uma das coisas que que que que eu sempre pontuo eh como é que é a questão da da janela de oportunidade para novos aprendizados na infância por exemplo uma criança para aprender uma nova língua até que idade
mais ou menos em em termos de correlatos neuronais isso pode acontecer a poda sináptica ocorre quando o que que é isso o que que a gente tem de dados sim eh esta janela de oportunidade ela é Ampla na durante o desenvolvimento muito se confunde com período crítico e janela de oportunidade período crítico é aquele período em que realmente o cérebro está passando por isso aqui ó ele está tentando assimilar as informações do ambiente ele está construindo essas bases O que é muito importante porque se al alguma coisa interferir Neste período crítico esta base ela não
vai vai ter um tijolinho torto Uhum eu sempre falo a tá construindo uma parede se aquela parede não for bem construída vai provocar consequentemente alterações em outras funções então este é o período crítico é este esses primeiros né primeiros anos onde os o cérebro está ganhando forma estrutura e funcionalidade e uma coisa que a gente confunde também é estrutura e funcionalidade por até os 3 anos de idade o cérebro tem 90% ele já é já já tá mais estruturado 90% comparado a do adulto e daí a gente pensa assim tá tem córtex prefrontal tem córtex
PR tá tá tudo ali praticamente Uhum mas só que o que que acontece a funcionalidade isso ainda não está funcional uhum Então para que haja né uma boa funcionalidade todos esses processos precisam ser construídos com uma base bem sólida e é por isso que a professora Patrícia citou que o período de desenvolvimento qualquer coisa vai interferir nos outros processos uhum bom a poda sináptica a poda sináptica e a gente também como neurocientistas a gente divide né para ser mais didático a poda sináptica é isso sen mas tudo está acontecendo ao mesmo tempo aham não com
certeza enorme exatamente tem Picos a poda sináptica ela tem um pico de de vamos dizer assim né de de poda principalmente ali os dois anos de idade e na adolescência tá então tem uma alteração o cérebro está gastando energia para isso então peraí V fazer poda diminui diminui o número de sinapses nessa época exatamente Então as sinapses não funcionais vão ser né tiradas dali por um mecanismo bem complexo de proteínas de caspases de uma apinas muito muito legal uma das hipóteses da esquizofrenia é que essa poda é exagerada né sim sim porque cérebro de pessoas
de esquizofrenia após morte de humanos mesmo ele não tem tantos botões né não é a esquizofrenia o autismo também tem um aumento dessa poda principalmente ali no período dos 2 anos de idade são sobrepostos muito geneticamente né sim uhum e e na adolescência tem também uma alteração significativa nessa poda Então são processos que existem Picos a hipótese dessa poda existir ela qual que é a hipótese neuroplástica porque vigente hoje mas tipo é tirar realmente um excesso que não tá sendo usado exatamente eh por exemplo Vamos citar né um exemplo de uma árvore tem Galhos que
atrapalham aquela entendi entendi o o neurônio é a mesma coisa ele vai estar ali estruturalmente mas não vai estar funcional Então para que para que estar ali né Então realmente Acaba atrapalhando a funcionalidade do neurônio então aquelas aqueles espinhos né que não estão funcionais eles vão acabar sendo abolidos retirados dali por um processo muito bem orquestrado no momento certo através consequentemente de uma programação genética aham sim sim e que o ambiente também influencia né sim mas vamos dizer assim hoje existem estudos que influencia sim mas principalmente a melanização então o ambiente altera realmente essa parte
da mização porque demora mais né se a gente for pensar em questão de tempo este processo de mização demora até se a gente contar muitos anos até o ctex prefrontal es estar bem desenvolvido Então pega toda esta base de desenvolvimento que é bastante importante perfeito eh uma dúvida que a galera sempre tem também a questão de uso de álcool enquanto tá grávida uhum eh tem a galera que fala que ah uma tacinha de vinho não dá nada tem outra galera que fala que cerveja preta é bom para amamentar em termos de neurobiologia o que que
isso pode afetar o bebezinho na barriga da mamãe eh uma tacinha ah aconteceu que eu tô amamentando tomei uma tacinha de cerveja Sei lá uma tacinha de vinho né um copinho de cerveja isso não vai alterar o bebê vai receber mas o o cérebro do bebê vai tentar dar conta disso já na amamentação na amamentação eh na gesta são isso aqui é um pouquinho mais delicado justamente porque sim afeta atravessa placenta vai afetar toda esta base né de desenvolvimento e que Se isso for crônico consequentemente as alterações também serão maiores eh mas muitas mães vêm
com essa preocupação ai tomei uma tacinha passou pro Leite passou pro leite mas o cérebro do bebê vai dar conta disso O problema é este excesso mesmo de substâncias tóxicas né justamente porque vai passar através da da amamentação Ah mas eu esperei horas então tudo isso precisa levar em consideração esperei horas para amamentar ou eu tirei leite antes né Eh ofereci o leite sem sem as substâncias tóxicas do álcool mas em termos de gravidez assim a indicação é que não tem dose segura e qualquer tacinha pode comprometer já exatamente eh dentro da gestação é um
período crítico de desenvolvimento do cérebro crítico porque a gente imagina sabe né Qual é a dose realmente que aquela mãe tomou Qual qual é a dose que chegou até o bebê é Imagino que quanto mais cedo pior é porque é realmente um conglomerado de célula muito mais sensível né Exatamente é algo que você vai colocar ali vai chegar até o bebê e o corpo daquele bebezinho ele vai ter que tentar dar conta daquilo então é algo a mais né que dentro daquele processo todo bem delicado de construção de Formação é algo que pode de interferir
diretamente perfeito perfeito eu vi alguns estudos publicado na numa revista bem legal chamada biological psychiatry Uhum que Eles estudaram alguma alguns netos de mamães que estavam vivas na época de uma grande fome em algum país europeu que tava em guerra uhum não lembro exatamente qual que é o lugar eh e aí o que qual qual que foi o cenário assim teve uma guerra específica eu realmente não lembro não vou lembrar qual país que era Irlanda talvez Teve alguma guerra específica num contexto e foi racionado comida para uma população e eles estavam dando como se fosse
uma ração quase uma ração de cachorro assim nossa e para humanos uhum e racionar a chegada de comida então o governo tava dando essa ração para não morrerem de fome e os cálculos dos pesquisadores é que os as mamães grávidas na época estavam comendo algo em torno de 300 a 500 calorias por dia só é muito pouco né nossa muito pouco eh e aí depois eles tiveram filhos e tal e eles hoje TM netos e eles foram acompanhar eh essa revista é bem grande o fator de impacto dela acho uns 30 e poucos é uma
publicação muito bacana porque eles viram que os filhos de mães que na época estavam grávidos num período específico da gestação principalmente mais no início eles tinham uma alteração genética num eixo que era envolvido com controle alimentar uau e eles tinham mais propensão de engordar porque isso foi passado de forma epigenética uau Nossa então olha como o o o a genética da criança começou a ser construída lá nos nossos avós né é muito louco isso nente esse rolê de genética ele abre um pouco a cabeça da da coisa n Sim hoje tem muitos estudos com traumas
né isso também é um tipo de trauma né é uma é uma negligência física ali que o corpo precisa daquela demanda e não tem e Existe muitos estudos também com traumas principalmente esta carga genética da mãe Eh que vai pro bebê mães que passaram por traumas passa pro bebê e passa para o bebê do bebê perfeito ex caso não né de geração para geração caso não haja uma intervenção ou seja se a mãe que teve um filho a mãe tem um trauma se o filho dela tiver algum tipo de intervenção na vida para resolver esse
trauma e tal pode ser que corte o caminho ex tem um estudo agora eu não consegui abrir ele ele saiu essa semana eh desses traumas transgeracionais principalmente ligado à solidão Olha só muito interessante assim então a gente tá conseguindo abrir esses linhos mesmo né de leg destas Principalmente dentro da área da epigenética eh dessas influências transgeracionais que legal legal que a gente abre vespro para os psicólogos que é um grande campo de atuação né que tratamento infantil exatamente e que eu vejo ali pelas Minhas alunas que elas trazem dentro da área acadêmica recente né que
realmente assim saem com aquelas técnicas mas precisam sefe pessoar muito mais para conseguir atender de né avaliar de uma forma diferenciada e tudo mais mas é muito legal que que que que você trouxe mais de imagem aí tem mais algumas tem tem uma aí gab a questão que a gente se é a questão das redes né desta da ínsula ali está marcando verde verde e vermelho que é a ínsula é a partir dali que vão surgindo Então vão formando essas redes neurais principalmente a rede de salient é o que que é mais saliente para o
bebê chorar de fome ou né ou est lá abandonado chorando de sono então tudo isso já está sendo formado a partir da interação social Uhum Então a importância dessa interação social para que a ínsula consiga eh fazer né este equilíbrio interno e externo para formar consequentemente essas redes eh estas redes elas vão se formando principalmente até os do anos de então ah o que que acontece aos do anos de idade Muitos pais falam meu a criança muda a criança vira um min adolescente tem tem vez tem autonomia tem faz birras e É outra criança então
justamente aos 2 anos de idade acontece muitíssimos processos ali são Picos importantes de movimento tanto de bainha de Melina tanto da poda sináptica parece que se concentra em uma idade e que consequentemente vai eh ser expresso através do comportamento através da dificuldade de regulação emocional o nosso cérebro quanto adulto Quando acontece algo por exemplo a falta de sono a gente já fica uma desestabilidade né nesta regulação emocional a criança dentro de um processo de construção consequentemente também vai eh vai passar por isso eh ali ele está mostrando essa área verdinha essa área vermelha que é
realmente a construção destas redes dessas principais redes que é a rede modo padrão a rede front parietal e a rede de saliência e o quanto que elas eh migram né Aham elas deixam aver são ativas em determinadas em determinadas determinados momentos mas bem interessante ess e legal que que que é um período então que o que os papais que as mamães eles observam uma mudança comportamental significativa na criança e tá correlacionado com com a maturação de algumas áreas né que interessante sim e os dois anos começa ali por um ano de idade eu acho que
já pode passar para outra para um para um outro estudo Essa é a construção das redes od DMN né que é a rede de modo padrão a rede de saliência a rede de fronto parietal mostrando que o quê tudo parece um borrão ali né essas manchas laranjas o que que exatamente é um cérebro visto de cima né cortado ao meio visto de cima cortado de orelha orelha exatamente e mostra a ativação como que acontece é tudo uma mistura quando chega na idade adulta tudo fica muito mais estabilizado e localizado então é como se estes fios
que estão se comunicando né as regiões cerebrais Tá tudo meio para onde que eu vou eh então é uma construção muito importante que a gente precisa dar base para isso eh eu acho que pode passar para outra que legal que depende da interação social e ali pode baixar ele neste estudo aí e aí que eu queria mostrar para vocês também que cada risquinho em preto é uma criança então a gente consegue observar a variabilidade das expressões emocionais dos seis do de zero meses até os 12 meses é um pouquinho mais para baixo para ver o
É porque tem as idades é aí aí se meses até os 18 meses aí o que que acontece é o mudanças de expressão emocional que o bebezinho tem então ali neste estudo ele observou que as mais estáveis né é a tristeza e que chega ali com 12 meses de idade que é um aninho de idade hum a gente começa a observar medo e raiva começou birra pode começar birra com um ano de idade pode justamente porque chegou um pico de entendimento de expressão daquele sentimento é daquela emoção né Eh e principalmente ali aos 12 meses
e eles observam também que o medo ele começa a aumentar ou seja a criança começa a entender mais o contexto do ambiente dela o que é ameaçador ou não e ela começa a aumentar essa expressão de medo esta este conhecimento né começa a entender mais as emoções dentro do ambiente onde ela está se desenvolvendo a raiva ali a gente observa que deu uma estabilizada mas a gente se tem se alguém tem criança em casa com dois dois aninhos mais ou menos nessa fase começa a observ não mas esa aí essa linha da raiva tinha que
aumentar não ela dá uma estabilizada Mas tudo depende do quê da correg emocional externa o que que é isso A criança precisa de regulação emocional externa se no caso não tiver ela pode regular com a raiva exatamente ela vai ter uma eh ela não vai conseguir o cérebro não vai conseguir processar essa raiva vai ligar né sistema nervoso simpático e depois o parassimpático é tudo um ciclo que acontece dentro de dentro de da raiva dessa crise de irritabilidade que é a birra mas que pode ser intensificada ou não dependendo dessa correg emocional cara que gráfico
legal muito legal mesmo é legal e a gente consegue observar né que cada linhazinha é um indivíduo variabilidade é muito grande mas a média é que ela tá traduzida nas nas linhas né nas cores isso E aí que a gente eh abre né esta oportunidade de ensinar porque a criança está conseguindo já expressar o medo a tristeza ensinar as emoções as o cérebro da criança entende as nossas emoções através das nossas expressões faciais então por exemplo eu falo para uma criança que está tendo uma crise de irritabilidade eh que eu estou calma mas a minha
pupila Tá sim o cérebro não tá nem aí pelo que eu tô falando el está prestando atenção no tamanho da minha pupila isso aí essa dor para mim ela vai brigar comigo Ah ela detecta a criancinha exatamente o cérebro detecta sinais específicos do ambiente para modular ou não o seu comportamento eu sei que quando a criancinha nasce se você bota alguma coisa muito parecida com com o peito de uma mamãe ali ela faz o reflexo de sucção sim porque o cérebro Zinho dela identifica que aquilo parece um pitozinho sim é o que ela o que
ela entende por peito né ção por aquele momento e tem alguns videozinhos na internet também que os pais colocam a roupa da mãe assim e a cara e a foto da mãe para acalmar a criança Funciona porque ela entende Teoricamente funciona É deve detectar tem um estudo muito famoso também que que foi feito com primatas que é o que eles colocam dois tipos de mães uma mãe que ela é um uma é uma uma tipo tem um macaquinho né E aí eles botam duas duas possibilidades eles liberam o macaquinho aqui e eles botam duas possibilidades
de mãe na frente aham uma é um um pedaço de ferro com com dois peitos com leite artificial artificial e o outro é uma mãe sem a comida mas com é o mesma coisa de ferro só que sem comida e envolto por uma lã que mimetiza o pelo da mãe e eles queriam saber o que que o macaco prefere a comida ou afeto e o macaquinho tende a ir mais para feto com certeza é a ula é a ínsula e a minha del aliz se comunicando ele prefere obviamente quando a fome aperta muito ele pula
pro outro mama e volta para esse nossa leg quase como um oportunista entendeu então assim o macaquinho ele prefere mais o afeto e a segurança da família uhum do que comida é um bagulho tão essencial exato É Sobrevivência para o cérebro Que loucura né a força do afeto muit é muito legal muito forte para o cérebro é muito importante que que tem mais aí G para baixo acho que ah esse aí é o do da diferença n da rede fronto parietal com a rede de modo padrão do adulto e criança crianç legal que a gente
citou né que por exemplo do Recreio que ela volta pra sala de aula e demora um pouquinho mais ali para ativar esta rede frontoparietal e que é um dado importante pra gente considerar dentro do sistema educacional alguma atividade algo para que a criança realmente entenda dá este tempo pra rede frontoparietal ativar né Eh sendo que do adulto a gente já consegue ativar de uma forma muito mais rápida e e é importante também por exemplo eu sou mãe então eu sei o quanto é desafiador colocar uma rotina dentro de casa embora seja essencial Fundamental e de
Sobrevivência para o cérebro da criança mas por exemplo assim a criança chegou de um parque chegou de um sei lá né Tava brincando é a mesma a situação do Recreio ela chega em casa a gente já quer que ela toma banho ela já quer ou seja ela precisa de uma atenção para se organizar porque quem faz essa organização esse planejamento é o córtex préfrontal para ser ativado para que ela comece Realmente esse planejamento então muitas vezes a gente exige de uma criança algo que naturalmente ela não consegue fazer perfeito perfeito Então esta compreensão consequentemente vai
chegar aos profissionais da infância Prim e sei lá a criança pode se frustrar né achar que não é incompetente Exatamente é cuidado né sim muito ou tava brincando alguma alguma coisa nesse sentido vamos fazer tarefas de matemática aqui que precisa de uma exatamente Nem nós não conseguimos exatamente e tem alguma escola no mundo que você sabe que considera esses dados no seu modelo não conheço não conheço né um lugar específico assim que mas assim a gente precisa divulgar estas estas informações porque é fundamental para que estas né Essas reformas educacionais aconteçam também é claro que
envolve todo uma questão política né mas mas é bastante interessante isso unir estes dados científicos que é o que os estudos estão preocupados com a prática mesmo com o dia a dia da criança para evitar o que para evitar prevenir os traumas os transtornos psiquiátricos lá na vida adulta é uma forma de intervenção que a gente tem né agora neste período ali de crescimento de formação do cérebro tem um livro do Jonathan Heid que chama a geração ansiedade que Ele publicou recentemente que ele argumenta [Música] que ele não fala tanto especificamente sobre criança é mais
sobre adolescente Uhum mas ele argumenta que o maior problema hoje nessa geração que tá muito ansiosa e deprimida foi o advento ele ele não cita necessariamente as telas mas ele cita o advento da do do celular com muitos aplicativos que meio que sequestram a atenção e que isso foi desenvolvido ali por 2011 até 2015 ele pega dados dessa época de quem era adolescente em 2011 2015 e ele dá uma olhada hoje assim como é que tá a saúde dessa galera e é bem preocupante assim o sim muito e agora a capacidade de prestar atenção aí
eu fiquei imaginando você falando se as telas no período de Infância influencia na min helenização e isso pode afetar a o desenvolvimento da rede frontoparietal e o problema funcional disso é atenção num mundo com muito mais telas e pais sem essa educação Qual que é o tamanho do ônus social disso no futuro né auau um monte de crianças e adolescentes que não sabem tem dificuldade de atenção sim muito e de de organização porque organização é envolve toda a função executiva né é bastante preocupante eu dei uma palestra o ano passado o ano retrasado para uma
comunidade mais carente e ali eu observei uau isso tá sendo muito disfuncional este uso de telas principalmente não principalmente mas naquela comunidade estava acontecendo eh era uma avó que ela estava presente na na palestra e ela relatou que o neto dela de 13 anos já estava em tratamento pelo uso excessivo de telas e que o irmão desta criança com seis aninhos de idade o que que acontecia o pai precisava trabalhar os três turnos a criança chegava da da escola umas 5:30 6 horas da tarde jantava 7:30 me 7 horas já estava com o celular e
como o pai era o meio em que o pai encontrava para deixar a criança vamos dizer assim cuidada porque ele estava com o celular o pai tem o celular é uma forma de se comunicar também mas a criança ficava com o celular até 5 horas da manhã perfeito caramba comprometendo toda o sono comprometendo muita muitas funções que são né importantes isso é um caso e a gente pode obar né Principalmente em pais que tem menos informações que tem acesso a menos informações justamente porque tem uma carga horária de trabalho muito grande durante o dia enfim
que acabam dificultando também e neste desenvolvimento nesta formação base né do nosso cérebro daí hoje Você é professora sim onde é que você tá eu estou com uma pós-graduação EAD em neurociência do comport da Criança ah que legal Sim e também supervisiono eh trabalhos projetos lá na universidade de massachusets junto com alguns alunos também da do programa de neurociências lá de lá legal é de uma forma externa né como colaboração e você não mora fora por conta das crianças também tem toda uma questão assim porque você em termos de currículo e contato é uma era
para ser uma pesquisadora de fora né eu tive essa oportunidade os meus pais moram estavam lá mas mas eu gosto do Brasil gosto de Florianópolis gosto também é eu pego o voo ali chego lá claro em mais tempo mas mas assim dentro de uma questão de qualidade de vida eu prefiro aqui é nunca não fui para massachusets mas as cidades que eu Visitei eu não então talvez San Diego Eu moraria talvez Los Angeles quem sabe dependendo do lugar Ah esta Universidade ela ela fica no meio assim de fazendas a gente passa é uma ruazinha assim
Estreita assaltada Claro mas a gente vai vai vai vai vai vai vai daqui a pouco a gente encontra um prédio é lá a universidade mas ao redor até chegar lá são quilômetros assim de fazend ol Só a galera tem que todo dia daí mora ah mora por lá perto tem umas Vilinha de estudante sim sim legal mas muito muito legal assim bem interessante mas a gente eu demorava porque eu ficava em everet malden eh os meus pais moravam ali né então eu tinha que chegar até lá demorava 2 horas e meia mais ou menos e
seus pais moram nos Estados Unidos ainda não eles Ah eles também querem curtir o sítio quero curtir os netos est aqui já já Brasil muito bom né Essa é realidade é ô Brasil é maravilhoso é a gente reclama mas é bom para caramba verdade legal dai Obrigado pela sua presença imina Eu que agradeço fel tá sendo a semana do do infantil porque a gente teve podcast recentemente com a sub sonono infantil legal e então acho que é bem legal aí vai ser um combo bacana pras mamães e pros papais sim muito legal Obrigadão pel sua
presença muito obrigada també pessoal te acha onde no meu Instagram que é o Diane PB Fraga e lá sempre estou colocando informações caixinhas de perguntas e tudo mais legal show de bola pessoal se inscrevam aqui no canal compartilhe esse episódio com quem você acha que possa ter interesse e curto Episódio táo é importante pro algoritmo do YouTube saber que nosso conteúdo é relevante no mais nos vemos no próximo episódio e até lá