som você abriu o chat para mim por favor Olá tudo bem seu professor Flávio do de online prosseguimento aí à obras da unimontes hoje a gente tem uma atividade diferente porque não é exatamente uma obra literária é um documentário associado a uma música a uma composição e ambos envolvem aí o compositor Tino Soares a gente vai conhecer todo mundo a gente vai conhecer então o catopê catopê uma palavra de origem africana Olha só catopê uma foto aqui do grupo catopê tá ligado a uma expressão da cultura afro-brasileira é uma cultura que ela atravessa o Atlântico
obviamente que não é por vontade própria mas por conta da escravidão e isso vai se desenvolver né Essa cultura que essa transmigração cultural ela vai se refazer ela vai se Reinventar no Brasil deixa eu tentar te explicar melhor os africanos que vieram escravizados pro Brasil onde é que eles vão se concentrar principalmente Bahia século X Minas Gerais século XVI por motivos óbvios né século 17 Salvador era a capital do Brasil século XVI Vila Rica mineração então a colonização vai ditar o povoamento vai ditar o escravismo a população negra que vem escravizada pro Brasil que vai
se estabelecer aqui ela vai desenvolver a cultura ancestral que ela tá de lá a partir de elementos locais ela vai reformular seus elementos aqui então aqu ela vai tomar contato com o catolicismo português mas um catolicismo primitivo uma nova forma de de pensar a fé cristã em sincretismo religioso sim tem o sentido de simultâneo né então crete Credo crença simultânea sincretismo religioso E aí eu já vou arriscar algo aqui eu já vou chutar uma possibilidade tá a gente pensar o cat né como estação ancestral em Montes Claros tá Minas Gerais e uma questão que possa
quem sabe a unimontes faça isso seria uma ótima ideia Deixa eu só pegar outro pincel pera aí esse aqui não tá muito legal pronto quem sabe uma mistura então do catopê com o jar e o que que é o jarê é o sistema sincrético religioso que a gente vê na Chapada Diamantina Mas que que isso aqui tem a ver você não lembra do jarê não não por que que você não lembra Você não assistiu a aula passada Pois é torto arado quem sabe uma questão eu apaguei errado pera aí comparando o catopê com jaré a
manifestação religiosa musical cultural do norte de Minas com a manifestação da Chapada Diamantina né na Bahia Pera aí que tá cortando Chapada Diamantina né na Bahia que faz parte do livro torto arado que é outra obra sugerida aí pelo vestibular da unimontes tá eu acho que isso aqui pode dar uma questão então interessante você rever aí a aula do do tarado se você ainda não viu só um minutinho Gente desculpa gente por favor eu tô gravando aqui faz o favor fala mais baixo Eh desculpa agora vamos lá sem interrupção catopê é uma manifestação musical religiosa
Popular cultural que tem esse movimento de transmigração que vem da África junto com seres humanos escravizados que vieram arbitrariamente pro Brasil e que se desenvolve aqui assimilando elementos locais é uma espécie de catolicismo primitivo a mesma coisa acontece com jarê em outra região do Brasil né e não é por acaso mas Minas Gerais e Bahia Como eu disse no comecinho aqui são os estados do Brasil que vão receber mais pessoas vindas escravizadas da África entendeu Acho que isso pode dar uma questão tem uma ligação aqui bem interessante e eu já vou cantar essa bola bom
catopê é um grupo de dançarinos que representa uma modalidade de Congo desfile e dança tem toda a questão da roupa da da indumentária da fantasia da bandeira do standarte um jeito de se portar durante esse desfile porque é algo que passa pelas ruas da cidade é uma atividade que ela é feita a céu aberto e música música da boa percussão cantoria é um encanto é um espetáculo é impressionante os catopê são considerados alguns dos primeiros africanos trazidos ao Brasil durante o período da colonização tudo é muito rico tudo é muito bem elaborado sabe muito muita
cor muito brilho muito tecido diferente muito bem ensaiado o som e São pessoas que são herdeiras de uma tradição Você tem os mestres catope zeiros que são as pessoas mais velhas os ancestrais para você ter uma ideia o catopê tem uma tradição de mais de 180 anos tá é uma tradição ancestral mesmo quase dois séculos aí que o norte de Minas V esse tipo de Espetáculo Então os catopê são um dos símbolos mais marcantes das festas de agosto em Montes Claros em Minas Gerais e sua representação cultural é conhecida no Brasil elas são mais tradicionais
por volta de 1839 então el tem é sazonal tá o catopê costuma acontecer em agosto isso há muito tempo a gente tem que entender também o sentido dessas festas de agosto festas de agosto tá todo ano então tem catopê a festa em agosto mas a preparação o ensaio a confecção das rouas isso começa já começo do ano em maio para ser mais exato o Instituto Patrimônio Histórico artístico foi criado pelo Mário de Andrade o ipan Instituto do patrimônio histórico e artístico nacional reconheceu o ipan perdão reconheceu o catopê como um patrimônio material e material material
porque você tem a roupa os instrumentos os os adereços e material porque é uma tradição é uma cultura que passa por meio da oralidade por meio da experiência então isso pode até cair no Enem pode até cair no Enem mas uma questão pensando sobre matrimônio beleza tá as festas de agosto uma tradição que tem mais de 180 anos e essa mistura eu vou usar o quadro aqui tá de fé cultura e arte entender que é tudo junto a gente não consegue dividir isso é a crença é a história a cultura do povo e a arte
da dança da música da confecção da moda né da figurino fé cultura arte beleza participação de três grupos são três grupos que fazem esse tipo de atividade que une Portanto o cortejo a música o sincretismo esses grupos é são caboclinhos marujos e catopês nesse caso a gente vai estudar exclusivamente o catopê tem outro então tem três desfiles desfilam os marujos desfilam os caboclinhos desfila o catopê a gente tá vendo um dos três grandes grupos que fazem as festas de agosto em Montes Claros origem das festas cada festa era de forma isolada am marujada em Maio
catopê em agosto caboclinha em outubro e agora juntaram tudo juntaram tudo para fortalecer esse movimento celebrações em homenagem Nossa Senhora do Rosário São Benedito Divino Espírito Santo Então a gente tem essa questão do cotejo essa questão da fé cristã católica tem Santo né o primeiro Bispo de Montes Claros unificou as festas em agosto para Celebrar durante três dias consecutivos três dias de festa para cada uma das dos grupos das famílias né da das Vertentes dessa cultura caboclinho marujada catupé e Como você sabe a gente vai estudar exclusivamente os catopês festival folclórico década de 1980 foi
criado esse festival assim ninguém mexe é sagrado tem que continuar com incentivo público privado divulgação a população abraçou essa causa faz parte então da cultura da história de Montes Claros que é uma das cidades exponenciais do norte de Minas tanto que você tá indo prestar o vestibular da Universidade Federal de Montes Claros é a a capital do norte de Minas por assim dizer o festival ampliou a celebração depois para cinco dias combina festa religiosa tradicional com manifestação artística local aí já começa a pegar o artesanato a culinária outras formas musicais e vai virando uma força
turística cultural artística e religiosa da cidade a importância do apoio cultural e político para continuidade sim né é caro fazer uma fantasia dessa comprar os instrumentos fechar a cidade fazer de divulgação mas está indo tudo muito bem pelo jeito como a gente vê aqui a ponto de se cair no vestibular é porque é uma prova desse reconhecimento é uma prova desse incentivo uma das formas de incentivar as festas de agosto uma das formas de incentivar o catopê é estudar é conhecer e a adoção desse documentário dessa música como obra indicada pro vestibular da unimontes é
uma forma de divulgação é uma forma de preservação como você tá percebendo os grupos catope representa o povo de matriz africana usam vestes brancas azuis e rosas bem aqui ó tá e coroas com fitas e penas coloridas aí tem a marujada que é a tradição Portuguesa e espanhola e os caboclinhos que retratam os povos indígenas como eu disse a gente vai ficar só no grupo que representa a cultura africana cultura Negra participação feminina Olha que legal legal até um certo tempo catopê esses grupos eles eram exclusivamente masculinos e com o tempo as mulheres vão chegar
e participar e se envolver nessa nesses desfiles e na produção e na música Isso é muito importante isso é muito legal então antigamente eram formados apenas por homens Maria do Socorro domingo foi a primeira mulher a integrar ao caboclinho graça a incentivo do seu pai hoje as mulheres participam de todos os grupos tá outra coisa importante então a participação das mulheres é uma conquista é um processo histórico cultural preparação para as festas começam em maio Porque além da produção das roupas muitos instrumentos percussivos são feitos artesanalmente uma coisa que me chamou muito atenção quando eu
vi o documentário é o pandeiro é um pandeiro quadrado não é um pandeiro Redondo impressionante então eles fabricam os instrumentos as gaias os né Acho que ch os os tambores os pandeiros a festa envolve toda a comunidade tem um caráter familiar e os ensaios já são festas quando vai vai ter ensaio do catopê já é uma espécie de pré-carnaval né de pré-festa de agosto então a gente consegue ver que é algo que envolve a cidade que envolve a comunidade e que também incentiva impulsiona o turismo mestre Zanza Esse é o grande nome aí do catopê
é um sujeito que por muito tempo foi a referência ou seja o repositório o cara que sabe a cultura que guarda a cultura e que Repassa essa cultura uma figura interessante você saber tá porque ele vai ser citado na música Mestre Zanza a ancestralidade do catopê a figura importante um dos momentos mais importantes da festa é o levantamento do mastro vou citar isso aqui também que é um ttem simbólico tá isso aqui tá no quadro não é à toa é bom bom você prestar atenção nisso mordomos guardam a bandeira até oo dia do evento tem
toda uma preparação o ato simboliza a ligação entre o Divino e material trazendo emoção e significado espiritual quando se ergue o mastro com a bandeira do catopê é porque o céu se junta à terra né o homem se junta ao sagrado e tá digamos assim inaugurado o início do catopê vai comear o desfile Vai comear o cortejo o legado do Mestre zza João Pimenta dos Santos o mestre zza foi um dos grandes líderes sua dedicação e preservação das tradições tornaram um símbolo das festas de agosto seu filho Zanza Júnio continua legado mantendo Viva Por quê
porque a ideia da cultura popular né cultura popular como que a cultura popular é repassada por meio da tradição familiar por meio da oralidade por meio da experiência e aí pelo jeito né como a gente tá vendo a cultura da catope zeira tá muito Viva Mais viva do que nunca tanto que vai cair no vestibular olha que coisa boa o documentário bom agora a gente vai a gente já viu o contexto Você já sabe o que é o catopê o que que que o que que envolve o catopê onde ele acontece quando ele acontece e
sobre o que que ele trata né sobre esse universo cultural religioso feito com muita arte beleza aí presta atenção presta atenção tem um sujeito chamado Tito Soares um sujeito de Montes Claros que desde criança tá envolvido com catopê ele nasce no catopê a mãe dele era rainha do catopê era princesa do catopê o avô dele já era catope zeiro o avô dele já participava do grupo já incentivava a fazer a bandeira o Rosário ou seja ele nasce no seio do catopê então é um sujeito que era da tradição ele é catope zeiro ele vem de
lá ele vem de um lar de uma família de uma tradição com a topzeira E aí ele resolveu expandir divulgar e fazer algo novo a partir diso criando uma oficina chamada copeira que ele vai ensinar as batidas os ritmos junto à população fora das festas de agosto isso envolve vários tipos de pessoa pessoas mais velhas mulheres pessoas até com questões físicas com questões sociais é muito uma ideia de acolhimento as oficinas de copeira são extremamente democráticas paraa população geral E aí eles começam a fazer composições ou então fazer releituras de ritmos musicais tendo como base
a percussão do catopê então é uma forma de preservar e de renovar preserva a tradição mas ao mesmo tempo olha pro presente e pro futuro e esse documentário catope zeira é um documentário muito curtinho de 3 minutos sobre essas oficinas as oficinas são feitas pelo Tino Gomes que é esse cara aqui como você vê ele tá trajado com as cores né rosa azul e branco do catopês e a cantora e percussionista danua Meneses então ele vai se se aproximar dessa música Ele É compositor também toca o violão dele mas ele compõe ele é o do
catopê E ela é a música que tem a voz que tem a percussão os dois juntos vão ministrar juntos vão ministrar essas oficinas Então vamos lá o catopê de Montes Claros é uma manifestação mas de 180 anos Isso aqui é a descrição isso aqui esse texto aqui do documentário no YouTube tá é a descrição que tem embaixo do texto eu recortei e colei louvando Nossa Senhora do Rosário São Benedito e divino Espírito Santo o catopê divide as festas com a marujada e os caboclinhos agora a definição catope zeira é um movimento cultural criado por Tino
Gomes que junto com Danusa Meneses buscam preservar As cantigas as batidas de tambores os violões e as violas Tino Gomes é catopê há muitos anos trabalha pela preservação dessa cultura Centenária a oficina ritmo de catopê foi realizada no Centro Cultural de vendanova e Vila Santa Rita então a oficina é para passar Diante O catopê para atrair novos músicos novas pessoas interessadas em participar tanto aprender o ritmo quanto participar também na feira de na festa de agosto é uma forma de manter o catopê Vivo o ano todo essas oficinas e o documentário portanto é sobre a
oficina catopê beleza Tino Gomes compositor membro do catopê de Montes Claros Danusa cantora percussionista e criou um movimento chamado pandeiro Mineiro totalmente envolvida com a música mineira também de certa forma com essa ancestralidade bom o ela transcende o cortejo religioso eles não vão ficar tocando exatamente as mesmas músicas da festa de agosto do cortejo eles vão tocar forró eles vão tocar música brasileira e eles vão tocar as próprias composições além de colocar outros instrumentos sei lá colocar carron colocar sanfona né explorar as possibilidades que o catopê tem fazendo um paralelo com isso é mais ou
menos o que o mang beat fez com Maracatu em Recife nos anos 90 quando ele vai colocar elementos do rock da de outra cultura com a percussão do Maracatu aqui é aproximar o o capot o catopê da música brasileira beleza é atualizar é renovar o catopê transcende o cortejo religioso e atinge outros ritmos toca música de capoeira Forró e incorpora novos instrumentos a oficina é inclusiva e heterogênea se você v o documentário é muito legal tá Tem gente com alguma limitação física tem gente que você vai ver que não tem habilidade para tocar de uma
forma muito ágil mas toca lá no ritmo é para todo mundo você não precisa ser um baita de um percussionista ou baterista você precisa é ter alegria no coração ter respeito pela tradição que você faz oficina e é muito legal um monte de gente cantando e batucando e dançando com Sorrisão celebrando a vida é muito alto astral tá aí tem uma uma coisa que a que a Danusa fala é levar a arte para fora do altar Oh aquela arte distante não é a arte que é pega no instrumento vem cantar vem dançar vamos popularizar vamos
democratizar a arte que é o que não acontece por exemplo com uma orquestra com uma filarmônica é caro comprar um violino comprar uma tuba comprar um contrabaixo comprar um piano agora aqui não você tem essa democratização porque a percussão é um instrumento que dá para fazer ele tem um processo artesanal E essas oficinas elas subsidiadas né com leis de incentiva a cultura Então é só chegar e somar só chegar e participar manutenção da tradição porque eles vão conhecer o universo do catopê mas perceber o mundo contemporâneo trazer novas pessoas novas sonoridades novos instrumentos então a
catope zeira a oficina catope zeira o documentário é sobre a oficina beleza e a capicina a capicina a oficina ela resgata o passado e olha pro presente planejando o futuro beleza não entendeu pausa e volta as oficinas catope elas resgatam a tradição do catopê por meio da figura do Tino Gomes que junto com a Danusa Meneses vão atualizar vão trazer a população trazer novos instrumentos flertar com outros ritmos musicais tranquilo Montes clarior aí é o seguinte O que que a unimontes pediu para fazer uma relação entre o documentário e a música tá Então qual que
é unimontes a unimontes ela pede a leitura do romanceiro da Inconfidência pede a leitura de torto arado e ela pede para que a gente pense o documentário o documentário catope zeira mais a música Montes Clareou tá então a a gente vai juntar a música Ao documentário A gente já conhece o documentário sobre o que que é o documentário sobre a oficina de catopê atualizada beleza né Tá tranquilo vamos conhecer a música agora a música também é do Tino ó o Tino Soares junto desse Parceiro aqui que é o jorgino Jorge Souza para começar a gente
tem aqui Um neologismo né ele transforma o nome da cidade a toponímia Montes Claros em um verbo ele junta Montes Claros E cria o verbo Montes clarear Montes Claro Claros Montes Clareou meus olhos Cegos de poeira e dor tudo é previsto pelos livros Santos que só não falam que o sonho acabou a marujada vem subindo à Rua suores brilham nos rostos molhados faz uma referência aí ao cortejo depois eu vou destrinchar a música com você tá agosto chega com a ventania cálice Bento e abençoado a dor do povo de São Benedito no mastro existe para
ser louvado louvado seja o Santo Rosário louvado seja a poeira e dor louvado seja o som infinito louvado mestre Zanza que é cantador e agora a gente que vai relacionar a música com Montes Claros e com o catopê o documentário e a música a música mon Clareou documentário Tem uma forte ligação com o quê com as festas de agosto é a intercessão o documentário fala da oficina de catopê que renova uma tradição que tá ligada à festa de agosto e a música fala de Montes Claros e da importância das festas de agosto e a tradição
cultural especialmente com a figura emblemática do mestre Zanza e os catopês ambos invocam a memória e o valor da da celebração de aspecto religioso e cultural vamos anotar isso aqui memória cultura e religião tá Evocação da cidade e sua tradição na música Montes Claros Monte Clareou esse neologismo né Montes clarear remete diretamente à cidade a sua importância na preservação das festas de agosto o documentário também destaca Montes Claros como berço dessa manifestação cultural há mais de 180 anos então o ponto de origem tanto da música quanto da do documentário é lembrar essa tradição das festas
e do catopê beleza mestre Zanza e o legado cultural os dois vão falar do mestre Zanza inclusive o Tino Gomes Ele se coloca como uma espécie de sucessor dos antigos mestres que já morreram e ele se sente no dever na obrigação de manter essa tradição viva e tá fazendo um ótimo trabalho como você vê o sujeito é incansável faz documentário compõe música Faz oficina e tá lá todo a gosta no catopê na música aqui eh o verso e mestre Zanza que é cantador faz uma referência ao seu papel fundamental como líder das festividades e no
documentário a sua importância é reiterada como símbolo da tradição a gente pode pensar numa relação entre o mestre Zanza e o Tião chapéu Grande personagem do tortu arado Zeca Zeca Zeca perdão que é o pai da Bibiana e da belonísia né Zeca chapéu grande personagem do tortu arado isso aqui pode dar uma questão legal hein hã Diz aí tá comparando os dois como herdeiros recipientes de uma grande tradição africana ancestral que se desenvolve em terras brasileiras um na Bahia outro no norte de Minas que são os estados que mais receberam negros escravizados né no processo
Colonial beleza a dor e a resistência do Povo Olha lá meus olhos Cegos de poeira e dor poeira é a poeira mesmo do norte de Minas vi que tinha oo Cerrado é seco né poeira mas a dor é pensar a dor da escravidão a dor dos cativos e a dor também de lutar para preservar essa cultura ancestral tá então o poema fala sobre a dor do povo de São Benedito uma referência à dificuldades enfrentadas pelos participantes das festas e pela comunidade imagina há 180 anos atrás o preconceito as dificuldades que esse povo não enfrentou para
manter viva tradição da do catopê beleza é antes de tudo uma força de existência de preservação de luta pela memória pela cultura pela tradição do Povo afro-brasileiro no documentário essa resistência aparece na forma do esforço contínuo dos catopês e dos outros grupos de manter a tradição viva mesmo com desafio e falta de apoio a simbologia do mastro né que é o início a tradição juntar a terra e o céu o mastro mencionado no poema simboliza a conexão entre o sagrado do terreno her o simbolo ao céu e é são os dias que o céu vai
tomar conta da terra e a festa vai correr bem e a música e o cortejo desfile é as pessoas batendo palma as pessoas passando na Avenida nas ruas todo mundo muito bonito com aquele adereço tocando tudo ensaiado cantando todo mundo feliz eh São dias abençoados né no documentário o levantamento do mastro é um dos rituais mais importantes carregado de significados espirituais e de União Comunitária representando a ligação entre o divina e material tal como é descrito no poema o mastro existe para ser louvado é simbólico né pro povo de São Benedito quem é o povo
de São Benedito é o povo do catope é o povo negro é o povo brasileiro a ventania de agosto o poema fala que Agosto chega com a ventania que é a metáfora para renovação né são as festas que vão trazer energia trazer pertencimento trazer ancestralidade trazer a tradição que renova a força para força e renovação das festas que ocorre em agosto no documentário o mês de agosto é o mês de renovação cultural e celebração da tradição uma época em que a cidade se transforma para Celebrar suas raízes então é como se recarreg asse as energias
todo agosto durante as festas é o vento da força em sacudir a poeira né louvado seja o Santo Rosário ambos exaltam a devoção religiosa especialmente Nossa Senhora do Rosário figura Central nas festas e homenagem dos catopês o documentário também enfatiza a importância dessa devoção como parte indissociável das celebrações culturais louvado seja o Santo Rosário seja poira eador ou seja seja a nossa tradição nossa terra nosso povo louvado seja o sonho infinito Porque Não Acaba a tradição né ó os livros Santos a tradição católica a tradição bíblica ela vai dizer só não falam que o sonho
acabou a tradição não se esgota então a oficina de catope que a gente vê no documentário catope zeira é uma forma de fazer com que esse sonho não se acabe a música que vai louvar o o mestre Zanza é uma forma de fazer com que o sonho não se acabe O calix Bento que aparece aqui é um instrumento da devoção que ele é cantado nas letras então é renovar renovar não significa exatamente Inovar mas renovar é reafirmar o compromisso com o passado e a tradição renovar a aliança a força por isso é os ventos de
agosto trazem a renovação cada festa se renova o compromisso do Povo com a sua cultura o compromisso de Montes Claros dos Artistas populares da população de Montes Claros com a sua cultura ancestral mineira brasileira africano conclusão tanto poema quanto o documentário abordam a conexão entre a cultura popular a tradição e a fé que modam as festas de agosto ambos destacam a resistência cultural O Legado de figuras como mestre Zanza e o papel dessas festividades para manter viva a identidade da comunidade de Mont esclavos bom tranquilo o documentário oficina de catopê ampliar a ideia do catopê
a música Vai elencar os elementos que a gente viu aqui mestre Z a religião a festa de agosto tá o norte de Minas né a terra da poeira os ventos da Renovação é importante que você saiba entender e explicar essa renovação do compromisso a cada ano não só a cada ano né para que possa chegar na Festa do Ano que vem tem que estar o ano inteiro batalhando fazendo acontecer inclusive estudando pro vestibular da unimontes teve essa belíssima ideia de preservar de fazer sua parte enquanto universidade pública né a cuidar do patrimônio cultural material e
imaterial e eu finalizo minha aula pedindo para você assistir a aula de torto arado e a gente vai pensar aí em uma questão que relaciona o catopês com o jarê que é o ritual do tortu arado quem sabe uma questão que relacion o mre Zanza com o Zeca chapé grande você não aa possível não diz aí valeu tá disponível então a gente gravou aul do romanceiro da Inconfidência a gente gravou do tarado só você assistir se preparar que vai dar tudo certo você garantir sua vaga unim né e ajudar aí fazer parte dessa institui que
preserva essa cultura tão bonita muito obrigado aí por Assistir nossa aula você chegou até aqui por favor deixa um comentário aí se você gostou deixa um like que você ajuda o de online a fazer mais aulas mais vídeos gratuitos beleza valeu gente eh