Olá a todos meu nome é Daniel a história que estou prestes a contar é o meu testemunho o testemunho de uma pessoa sofrida que obteve Vingança através da magia negra não estou aqui para me vangloriar de ter tido êxito e sim para desabafar pois esse nó está entalado na minha garganta e talvez contando eu me sinta melhor antes dos meus 7 anos não tenho lembranças de nada nada mesmo as lembranças que me vem à mente são de quando a minha mãe me deixou na casa de uma senhora que ela dizia ser minha tia avó eu
não sei realmente se ela era de fato nessa época creio que eu tinha entre 7 e 8 anos ela disse que eu só iria ficar uma semana lá e depois voltaria para me buscar a minha tia avó se chamava Ana ela era uma senhora amarga e Cruel que me tratava como se eu fosse o peso dos pecados do mundo nas costas dela uma semana passou duas TR e nada da minha mãe voltar para me buscar bom era Claro que ela me deixou ali para se livrar de mim mas eu não senti falta dela pois Nossa
convivência era baseada no desprezo preciso relatar que eu era um garoto muito magro e na escola todo mundo me apelida de palito o motivo disso era simples eu não me alimentava direito e não porque eu não quisesse mas porque minha tia avó não permitia ela sempre se queixava de que não tinha dinheiro suficiente para alimentar nós dois e que eu precisava controlar minha fome quando eu reclamava que o pão era muito duro ela pegava com o pão das minhas mãos e o molhava na água da torneira veja se está mais macio agora era isso que
ela me dizia com o maior desprezo isso por si só já é trágico mas esperem só até ouvir esse episódio falar sobre isso ainda me causa mal-estar até hoje mas é importante que vocês saibam disso para terem noção do inferno que eu vivia naquela noite minha tia Ana tinha pedido uma pizza me lembro muito bem disso inocentemente eu LED ela podia meen fatia de pizza disse que não que a pizza era dela e que euia com o meão leite mezar naqua noite enant jando um vizinho bateu à porta o que fez com que ela se
levantasse por alguns minutos eu fiquei sozinho na cozinha e Como disse estava morrendo de fome aquele cheiro de pizza quentinha estava me torturando olhei pra caixa de pizza e não aguentei peguei uma fatia pensando que seria só uma mordida para aliviar mas quando dei por mim já tinha devorado a fatia inteira quando minha tia avó voltou e me pegou ainda mastigando os últimos pedaços ela enlouqueceu foi como se o inferno tivesse se aberto na cozinha ela me estapeou gritou e xingou dizendo que eu não deveria ter feito aquilo e como castigo eu não comeria por
dois dias Eu odiava viver com ela essa noite eu me deitei na minha cama e comecei a chorar quando de repente ouvi um barulho estranho vindo do Corredor tipo como um estalo sabe para quem já morou ou mora em casas velhas sabe que isso pode ser bem comum Só que desta vez era um ruído diferente parecia sei lá arranhões naquela época eu acreditava em fantasmas então fiquei apavorado e me escondi ainda mais debaixo do cobertor mas o barulho continuava e após alguns segundos ou minuto não sei ao certo comecei a escutar sussurros vocês podem imaginar
o medo que um garotinho pode sentir né Pois é mas isso ainda não foi o pior após alguns instantes a porta do meu quarto se abriu daí vi que era a minha tia Ana o que me fez tranquilizar pois eu morria de medo de fantasmas mas aera tivesse sido um fantasma no lugar dela pois é cinicamente ela me perguntou se eu estava com medo a luz do corredor estava ligada e deu para ver perfeitamente que ela estava segurando uma faca de cozinha quando ficou bem pertinho de mim ela levantou a faca e disse que não
me queria na casa dela e odiava ter que cuidar de mim eu estava tão apavorado que fiquei imóvel achei que iria morrer naquela noite Foi então que ela fincou a faca na cama bem ao lado da minha cabeça e sabe o que ela disse da próxima vez não vou errar nunca mais toque em algo que não é seu depois disso ela Simplesmente saiu eu fiquei tão assustado que olha eu fico até com vergonha de dizer mas eu fiz xixi na cama naquela noite eu consegi D eu estava com medo que ela voltasse e fizesse algo
contra mim então Fiquei acordado com as costas na parede olhando para a porta rezando para que ela não me machucasse eu me pergunto já que ela não me queria por que aceitou cuidar de mim a única explicação é que minha mãe Dava algum dinheiro para ela o básico para comprar comida eu não se é apenas um achismo meu meus dias eram todos assim amargos e infelizes e foi dessa maneira até acontecer algo nesse dia eu tinha lá pelos meus 11 anos eu estava voltando da escola como todo dia sem muita pressa porque sabia o que
me esperava em casa quando cheguei na porta de casa vi uma ambulância parada lá e um belo caos do lado de a porta da minha casa estava aberta daí quando entrei vi os paramédicos ao redor da minha tia Ana que estava deitada no chão assim que o vizinho me viu ele levantou a cabeça e Sem Rodeios disse sua tia avó morreu só isso eu fiquei parado ali sem reação não senti nada absolutamente nada essa era a mulher que me tratava como lixo que me deixava com fome que nunca nunca sequer me deu um carinho e
agora ela estava morta era como se um peso tivesse saído de cima de mim mas não era alívio era só um vazio um buraco onde talvez deveria ter alguma emoção passei direto por ele fui para o meu quarto e sentei na cama fiquei ali olhando para o nada não chorei não pensei em nada profundo só fiquei foi ali que percebi que talvez nunca sentiria as coisas do jeito que as outras pessoas sentem eu deveria chorar eu não sei mas a minha reação me assustou mais do que a morte dela foi naquele mesmo dia que minha
mãe apareceu para me buscar ela fingiu estar feliz de me ver me abraçou como se nada tivesse acontecido ela disse que eu voltaria a morar com ela e que tudo ficaria bem só que naquele momento eu acreditei nela na minha cabeça de menino desesperado por qualquer coisa que se parecesse com amor eu pensei que finalmente teria uma família de verdade mas foi só pisar naquela casa que percebi que minha vida ia conseguir ser pior do que já era o apartamento da minha mãe era sujo demais além do cheiro de que estava impregnado em cada canto
a casa apesar de desorganizada era Ampla os quartos ficavam no andar de cima ali eu tive a minha primeira refeição digna ela me serviu um prato de feijão com carne e arroz eu Devorei aquele prato em menos de 5 minutos e ainda pedi para repetir ali eu fiquei com mais ódio ainda da minha tia Ana quantas vezes eu a vi comendo feijão e o que ela me dizia Vai tomar seu leite isso é ridículo e tudo que eu consegui pensar naquele momento foi que ela teve o que mereceu eu era muito novo mas eu me
lembro disso após comer minha mãe me mostrou o meu quarto não era grande coisa tudo sujo e bagunçado mas eu me senti bem assim mesmo pois eu não estava só e ela parecia amigável Só que ainda naquela noite descobri que as coisas não seriam exatamente do jeito que eu esperava ela me disse que eu precisaria ficar trancado no meu quarto a noite toda que nem no banheiro eu poderia ir não podia sair para beber água nem para comer Nem tão pouco para fazer xixi assim que dese 8 horas Eu precisaria ficar no quarto até a
manhã seguinte inocentemente perguntei o porquê daquela regra maluca mas ela não respondeu apenas me instruiu a pegar tudo que eu precisasse inclusive me deu uma garrafa e disse que era ali que eu deveria fazer xixi logo ela se arrumou de uma maneira bem como posso dizer vulgar sim cheia de maquiagem na cara e uma roupa bastante vulgar e depois disso saiu eu perguntei que horas ela voltaria mas ela não respondeu por volta das 11 da noite acordei com uma tremenda vontade de fazer xixi olhei pra garrafa que minha mãe tinha me dado e o nojo
tomou conta de mim aquilo não parecia certo sabe mas era o que tinha então sem muita escolha me ajeitei ali e fiz o que tinha que fazer Tentando ao máximo não olhar muito para aquilo deitei na cama a vontade de sair do quarto e ignorar aquela regra maluca passou pela minha cabeça eu queria entender o porquê de tudo aquilo mas ao mesmo tempo não queria desobedecer minha mãe talvez de alguma forma eu ainda acreditava que tudo aquilo fazia parte de algo maior que ela tinha um motivo para aquelas regras acabei pegando no sono mas descanso
Não durou muito lá pelas uma ou duas da manhã fui acordado pelo barulho da porta se abrindo escutei minha mãe entrando mas não estava sozinha os passos de um homem acompanhavam os dela e a primeira coisa que pensei foi que talvez fosse o namorado dela virei para o lado tentando ignorar o som abafado de Risadas e conversas que vinham do outro lado da porta estava cansado de mais para me importar e acabei caindo no sono de novo na manhã seguinte quando acordei fui até a cozinha onde minha mãe estava sentada Tomando café ela estava diferente
parecia Exausta como se não tivesse dormido nada seus olhos estavam Fundos e o cabelo todo bagunçado enquanto tomava meu café da manhã tentei puxar uma conversa com minha mãe primeira coisa que veio na minha cabeça foi perguntar se ela estava namorando bom foi como se eu tivesse apertado algum botão que não devia ela levantou de repente bem enfurecida e veio em minha direção Escuta aqui moleque se você quer continuar morando aqui não faça perguntas não é da sua conta entendeu eu fiquei ali parado sem saber o que dizer ela estava realmente diferente como se tivesse
se transformado em outra pessoa durante a noite quando fui tentar mudar de assunto e perguntar se ela trabalharia naquela manhã ela disse que não estava a fim de conversa que tinha tido uma noite muito desgastante vai sai logo você vai perder o ônibus para a escola ela resmungou naquele momento senti como um rasgo no peito sabe a esperança de estar num clima familiar tinha ido ralo abaixo fui me arrumar sem dizer uma palavra o que eu tinha feito de errado peguei minha mochila e saí de casa a escola agora era bem mais distante de casa
precisava pegar dois ônibus pois ficava em outro bairro a partir daquele dia minha rotina de vida infeliz começou novamente minha mãe mal me olhava era como se eu fosse um peso ou uma lembrança de algo que ela preferia esquecer sempre que eu tentava puxar conversa ela acabava me xingando ou me mandando calar a boca todos os dias eu me perguntava o motivo de ela ter me pegado para morar com ela não tinha amor por mim não fazia sentido durante as madrugadas eu ouvia a voz de homens na casa e não era apenas um mas vários
eles vinham em horários diferentes e eu escutava coisas que me deixavam completamente em choque barulhos risadas sons diferentes que na época eu não sabia o que eram a curiosidade me corroía por dentro mas nem me passava pela cabeça a fazer perguntas Quando eu acordava encontrava de tudo pela casa garrafas de cerveja espalhadas pelos cantos debaixo do sofá até no banheiro e tinha outras coisas também umas pequenas cápsulas jogadas pelos cantos coisas que na época eu nem sabia o que eram só fui entender bem depois que eram cápsulas de drogas tudo isso só aumentava a minha
confusão mental e o meu vazio dava para ver o quanto minha mãe detestava a minha presença ela parecia mais o estranha alguém que eu mal conhecia só que não mesmo vivendo essa vida infeliz não passava pela minha cabeça ir embora dali era melhor ali do que na rua ou num orfanato ali pelo menos eu tinha meu próprio quarto e também tinha comida coisa que até pouco tempo eu não tinha na casa de minha tia com o passar dos anos exatamente quando eu completei 13 anos eu entendi o que minha mãe de fato era e em
que tipo de trabalho ela estava envolvida comecei a juntar todos os pontos madrugada vários caras a roupa que ela usava isso só dava uma resposta sim minha mãe era uma prostituta isso não me abalou na verdade eu não estava nem aí nessa época ela já não se importava se eu do quarto durante a noite a única coisa que ela pediu foi para eu não entrar em seu quarto quando estivesse com visitas mesmo que isso não fosse uma regra eu não faria confesso que aqueles caras que ela trazia para casa às vezes me davam um pouco
de medo muitos eram velhos outros eram homens estranhos de má aparência o tipo de gente que você cruzaria a rua para evitar sabe eu ouvia os barulhos os tapas os gritos dela risadas as brigas um desses homens uma vez entrou no meu quarto eu estava dormindo mas acordei com o barulho da porta se abrindo quando olhei ele estava ali parado na porta me olhando com uma arma na mão apontada diretamente para mim eu não conseguia nem respirar o medo me paralisou não sei quanto tempo ele ficou ali me encarando só sei que antes de sair
ele puxou o gatilho e gritou bum daí saiu do quarto para a minha sorte a arma estava vazia acho que aquele cara estava muito drogado na manhã seguinte eu contei para minha mãe eu não sei o que eu esperava sabia que ela não iria me defender mas pelo menos que tomasse cuidado com quem tresse casa mas bom foi isso ela disse ela simplesmente achou graça e disse que provavelmente eu tinha sonhado nos meses que se seguiram Ela acabou piorando ela se tornou mais agressiva mais estressada ela começou a vender as coisas de dentro de casa
televisão rádio até o sofá ela vendeu Foi aí que o inferno na minha vida começou infelizmente esta viciada muitas vezes ela me atacava do nada apenas por eu existir ela pegava uma faca e ameaçava que Tiraria Minha Vida todas as vezes que ela fazia isso ela parecia possuída quando ela tinha esses surtos eu corria para a rua ou para o quarto para me esconder só que numa certa vez a discussão acabou pegando um rumo mais trágico Com certeza o seu vício contribuía para que ela tivesse esses ataques repentinos só sei que nesse dia ela começou
a me xingar ela me pegou pelo braço antes mesmo que eu pudesse correr e me sacudiu eu era ainda muito magrelo ela era bem forte então eu não consegui me desvencilhar Além do fato de que ela estava com a faca na mão bom ela me arrastou até anda e sabem o que ela fez me empurrou para baixo ela me empurrou com tanta força que mal tive tempo de reagir ou me segurar no corrimão senti apenas o vazio debaixo dos pés e a queda foi tão rápida que nem deu tempo de gritar para a minha sorte
não era tão alto apenas um andar e estava cheio de Matos o que amorteceu a queda mesmo assim eu tive contusões tanto no braço quanto em uma das pernas Sem contar os arranhões que ardiam para caramba quando olhei para cima vi minha mãe na sacada gritando comigo você mereceu seu desgraçado ela berrava sem a menor preocupação com o que tinha acabado de fazer a dor era tão intensa que mal conseguia respirar direito fiquei ali no chão chorando com cerca de uns 4 minutos nenhum dos vizinhos apareceu para me ajudar todos a evitavam com muito esforço
me levantei do chão e fui até ela ainda estava com aquela expressão fria no rosto mãe eu t com muita dor me leve médico por favor ela olhou para mim com desd como se eu fosse o ser mais insignificante do mundo você tem que ser homem e parar de ser fresco e se eu continuasse chorando ela me colocaria para fora de casa e com essas palavras ela pegou a bolsa e saiu me deixou ali sozinho ainda as onzo a dor não diminuía a cabeça doía o braço e a perna estavam bem inchados e latejavam sem
parar me lembro de sentar no chão e encostar na parede respirei fundo para tentar controlar o choro mas as lágrimas insistiam em rolar após um tempo ali me levantei e olhei se tinha algum remédio na prateleira da cozinha pois a dor era intensa vi alguns frascos de remédios não sabia o que eram não sabia se fariam bem ou mal mas naquele momento eu não me importava peguei dois comprimidos de uma cartela qualquer e engoli a seco na esperança fizesse a dor par ou pelo menos diminuísse um pouco depois disso fui para o quarto e me
deitei na cama o corpo todo doía mas o braço era o pior naquele momento pensei se não seria melhor ir para um orfanato se ir embora daquela casa não seria a melhor escolha mas por alguma razão que eu mesmo não entendia ainda tinha esper de que minha mã Me enxergar como seu filho me tratar melhor Fechei os olhos tentando esquecer tudo desejando que quando acordasse tudo tivesse sido só um pesadelo mas não era e passei Dias horríveis sentindo dores só fui para o hospital porque o pessoal da escola se comu com os meus machucados cerca
de dois meses depois daquela briga horrível as coisas mudaram um pouco não que minha mãe tivesse começado a me tratar bem longe disso mas pelo menos me deixava em paz no dia do meu 14º aniversário algo inesperado aconteceu minha mãe me deu um cachorrinho de presente eu adorava cachorros sempre quis ter um mas nunca imaginei que isso pudesse acontecer pulei de alegria e sem pensar abracei minha mãe o instinto falou mais alto sei l por alguns minutos achei que as coisas pudessem ficar bem entre nós Mas ela me rejeitou se afastando rapidamente não permiti que
sua frieza estragasse o momento Nico me cachorrinho se tornou o ponto alto dos meus dias era Aica compia que eu tinha meu único amigo em todos os sentidos acordava cedo para alimentá-lo e passávamos bastante tempo juntos brincando no pequeno quintal ou dentro de casa ele fez com que eu visse a vida de uma forma melhor ele parecia sempre feliz sabe sempre abanava o rabo para mim quando eu voltava da escola ele me recebia com muita alegria e lambidas ele me fazia sentir como se eu fosse a melhor coisa do mundo mas infelizmente essa minha felicidade
foi destruída Quando minha mãe tinha seus ataques de loucura ao invés de me atacar ela passou a atacar Nico pois sabia o quanto eu era ligado a ele ela começou a fazer coisas para pirraço passava patê de presunto do outro lado da porta do meu quarto só para deixá-lo doido ele raspava as patas na madeira e latia sem parar ela também começou a esconder a ração de Nico uma vez ela até jogou no lixo ela sabia que eu não tinha dinheiro para comprar a ração Essa foi a maneira que ela achou de me torturar psicologicamente
o que ela passou a fazer também foi prendê-lo no box do banheiro que era minúsculo ela fazia isso quando eu estava na escola e quando voltava eu sempre o encontrava trancado de nada adiantava eu reclamar era como se eu não estivesse falando nada pois ele sempre pirraça o coitado e infelizmente um dia quando cheguei da escola eu encontrei ele deitado no chão ele não levantou a cabeça quando me viu ele não balançou o rabo ele ficou lá parado e quando me aproximei eu vi que ele estava bom ele estava morto ele tinha espumado muito pela
boca com certeza minha mãe o envenenou chorei gritei mas nada trouxe ele de volta eu o abracei uma última vez e uma parte de mim morreu junto com ele naquele dia minha mãe estava no seu quarto a enchi de desaforos ela havia matado o meu único amigo ela estava lá com aquela expressão cínica dizendo que não havia feito nada pro bichinho mas eu sabia que ela estava mentindo eu sabia que tinha sido ela assim após a morte de Nico as coisas pioraram ainda mais ela começou a me ameaçar dizendo que ia me matar enterrar meu
corpo em algum lugar onde as pessoas passariam por cima todos os dias sem nunca saber que eu estava lá e a partir desse dia passei a andar com um canivete pois com a morte de Nico eu mudei sempre que ela me ameaçava eu pegava meu canivete dizendo que se ela se atrevesse a dar mais um passo na minha direção eu acabaria com sua vida só assim ela me deixou em paz e parou de me agredir pois eu finalmente achei a coragem de reagir infelizmente ela conseguiu se superar um certo dia ela surtou e começou a
se esmurrar depois pegou a e enfiou na própria mão daí ela ligou pra polícia dizendo que estava sendo vítima de violência do próprio filho eu fui burro ingênuo eu fui um tolo Sei lá talvez eu devesse ter fugido mas fiquei lá achando que como era inocente nada iria me acontecer quando a polícia chegou minha mãe estava fora de si fazendo o seu drama ela gritou chorou dizendo que eu tinha tentado abusar dela eu não consegui acreditar no que estava ouvindo tentei me defender explicar que era tudo uma mentira mas ninguém me escutou os policiais não
hesitaram me pegaram pelo braço sem qualquer cuidado e me arrastaram para fora de casa não importava o que eu dissesse já estava condenado por ser menor de idade fui levado para uma instituição de menores infratores assim que entrei percebi que aquele lugar não era para alguém como eu infelizmente eu era fraco tanto de corpo quanto de mente eu era magro frágil e nunca tinha aprendido a me defender Fui jogado em um quarto com outros 10 garotos eles eram violentos alguns tinham cicatrizes no rosto tatuagem de Lágrimas dava para ver que eles não tinham Nada a
Perder logo perceberam que eu era um alvo fácil e a minha postura de tentar me fazer invisível Só piorou as coisas naquela primeira noite um dos garotos acho que era o mais velho ou então o líder entre eles me puxou pelo colarinho enquanto os outros Riam Ei moleque acha que pode se esconder e me deu um soco no estômago que me fez dobrar de dor os outros comearam a me chutar enquanto eu estava no chão só pararam quando um dos guardas interveio na noite seguinte eu estava apavorado demais para dmir Fiquei acordado ouvindo os outros
ronem rezando para que amanhe logo mas por volta das 3 da manhã aquele mesmo garoto que eu ao que era o líder acordou e me viu de olhos abertos não consegue dormir princesinha ele zombou daí ele se levantou e me puxou para fora da cama me empurrando para o meio do quarto os outros Acordaram com o barulho e começaram a cercar a gente vamos ver o que esse magrelo tem a oferecer ele disse todos eles me jogaram de um lado para o outro como se eu fosse um brinquedo tentava me defender mas se eu já
não tinha chance contra um Imaginem contra oito eles me até eu não conseguir mais me levantar quando finalmente se cansaram me deixaram no chão em posição fetal além da dor física eu estava com dor na alma eu estava sendo humilhado e tudo isso era Culpa daquele ser desprezível que era a minha mãe não vou detalhar muito mas eu fiquei lá naquele lugar por 10 longos e intermináveis dias eu estava cheio de hematomas estava destruído por fora e por dentro Fui liberado por falta de provas na verdade encontraram nos arquivos que minha mãe já tinha feito
isso com dois caras e ela respondia em liberdade por essa calúnia ter ficado aqueles dias naquela instituição me transformou eu já não era o mesmo aquele lugar tinha deixado marcas em mim que nunca iriam desaparecer o ódio por minha mãe ficou tão forte que chegou ao ponto de querer vê-la morta e foi pra casa dela que eu fui mandado de volta eu até considerei a ideia de sair de casa procurar um abrigo ou até mesmo denunciar os abusos que tinha sofrido o que ela havia feito com o meu Nico mas eu já sabia que ela
não iria pagar eu não tinha como provar nada queria me vingar queria que ela pagasse por tudo o que me fez sofrer desde que me colocou no mundo me entregando para aquela bruxa da minha tia avó Por que não me colocou num orfanato Teria sido melhor talvez eu tivesse encontrado uma família eu passei a querer fazer justiça com minhas próprias mãos todos os dias eu idealizava a sua morte mas se eu fizesse isso a cadeia me esperaria logo em seguida e enfrentar de novo gente que nem aquela ou ainda pior não estava nos meus planos
depois do que aconteceu ela não me deu mais o que comer ela era uma mulher sádica e as drogas só a deixavam ainda pior naquele mês ainda ela entrou no meu quarto de ponta de pé enquanto eu dormia e colocou o ferro de passar muito quente nas minhas costas não lembro se estava na tomada ou não só sei que a queimadura causada pela alta temperatura ardia mais que tudo eu não fiz nada nela pois tinha medo de ser levado novamente passei a dormir na calçada ou na praça perto de casa eu tinha medo que da
próxima vez ela enfiasse uma faca em mim então passei a receber ajuda de alguns vizinhos como comida e lençol mas sempre faziam de uma forma que minha mãe não notasse para evitar barracos foi nesse período que comecei a fazer serviços para eles em troca de um tostão eu batia de porta em porta naquele bairro pedindo por pequenos serviços às vezes eu capinava outras jogava lixo e entulho comecei a carregar sacos de areia para pedreiros e assim fui ficando conhecido no bair Ava serviço em troca de moedas havia um cara misterioso que todos me aconselhavam a
manter distância por ele ser um cara do mal Adorador de demônios por juntar e matar pessoas através de bruxaria saber disso não me fez querer distância pelo contrário me trouxe ideias de Vingança eu queria ver minha mãe embaixo da terra eu não sei vocês mas a adolescência traz uma frieza indescritível Principalmente quando não se tem amor então eu comecei a me aproximar da casa dele todos os dias eu batia na porta oferecendo serviços ele era mal humorado e me enxotava como se eu fosse um animal mas eu não desistia e sempre voltava até que um
dia eu fui bem direto e disse que faria qualquer tipo de serviço para ele se ele fizesse algo por mim com is tive sua atenção nesse dia ele me deixou entrar na sua casa ele se apresentou e disse que eu poderia chamá-lo de Antônio ou Tonho se eu preferisse e após eu explicar tudo para ele contar sobre o meu sofrimento Ele disse que me ajudaria a me vingar da minha mãe mas eu deveria lhe fazer uns favorin durante um mês durante a primeira semana ele me pedia simp favores como ir na feira comprar alguns materiais
Como charuto pratos e vasos de nages coisas bobas mesmo mas infelizmente ele foi Além disso E me pediu outros favores que envergonho mencionar coisas nojentas como tocá-lo Resumindo ele também se aproveitou da minha ingenuidade mas eu me deixei levar pois Eu odiava a minha mãe até essa humilhação era culpa dela aos sábados tinha uma festa lá onde muitos se reuniam ao som de atabaques e se vestiam de vermelho e preto pessoas recebiam entidades assustadoras ao todo fui em quatro festas eram bem macabras Eu só não tinha acesso ao quarto que era reservado ao culto desses
demônios Mas eu vi entrar em bodes galinhas e logo descobri o destino deles infelizmente o meu óo interno não permitia que eu esse Piedade quando eu chegava Ema e olhava pra cara dela eu pensava que já já haveria pagar por tanto sofo me deixar passar fome me deixar dmir ao relento e não sentir um pouco de remo mas a minha dor maior foi ela ter matado o meu cachor Nico foi o único ser vivo pelo qual eu consegui ter sentimento e ela tirou de mim apenas para satisfazer sua maldade minha mãe começou a me arrastar
para o seu mundo de maneira ainda mais direta ela e um cara que passou a viver na nossa casa começaram a me mandar para levar pacotes para outras pessoas esses pacotes eram pequenos Mas eu sabia que não eram coisas boas esse cara dizia que se eu me recusasse ele iria explodir meus miolos eu me via obrigado aceitar eles dois só viviam drogados eu não tinha alternativas mas isso tudo só aumentava o meu ódio por ela eu não tinha tanta pressa de destruí-la eu queria apenas que fosse perfeito pois dentro de mim tinha um ódio que
queimava e me consumia por dentro Eu queria vê-la sofrer sentir a dor que ela me fez sentir e ainda fazia ela não parou nem sequer um dia de me provocar fazia questão de deixar claro que eu Não significava nada para ela e se tivesse em algum canto escondido dentro de mim uma sensação de Piedade ela a afastava cada dia mais mesmo que eu soubesse que mexer com magia negra era algo arriscado pois eu poderia ter consequências para mim também a sede de Vingança falava mais alto quando aquele maldito mês passou eu e ele sentamos para
conversar ele me perguntou se eu tinha certeza que queria destruir Quem me botou no mundo eu nem hesitei eu a odiava com todas as minhas forças Ele me pediu um retrato dela e mechas de cabelo e disse que assim que fizesse o feitiço não teria mais volta a alma dela estaria condenada mas ressaltou que ainda estava em tempo de eu voltar atrás mas isso estava fora de cogitação Ele me disse que se eu trouxesse o que ele me pediu naquele dia ainda ele faria o feitiço naquela madrugada Pois é quando os demônios atacam os humanos
eles aproveitam da fraqueza do sono mas caso eu não conseguisse fazer Naquele dia não tinha problemas Fui para casa por volta do meio-dia mas não deu tempo de cortar uma mecha dela pois ela estava altamente drogada junto ao cara esperei pacientemente que ela dormisse e a mecha só consegui pegar às 4 da manhã quando ela foi vencida pelo cansaço eu senti uma Euforia gigante quando consegui pegar eu estava esgotado mas preferi não dormir e por volta das 8 da manhã levei a mecha e o retrato dela eu estava obsecado e sedento por vingança sei que
muitos irão dizer que ela fazia isso porque era uma viciada mas antes ela não era e me tratava como lixo do mesmo jeito eu queria o fim dela e afirmei isso para ele cerca de 10 dias depois na madrugada o tal do cara surtou e atirou nela eu pulei pela janela pois ouvi seus passos no corredor vindo na minha direção ele acertou três tiros nela o que fez os vizinhos chamarem a polícia quando a polícia chegou não gostaram nada do que viram cápsulas de drogas vazias espalhadas pela casa inteira além de encontrar uma certa quantidade
no armário o que caracterizava que ela não era apenas usuária e sim traficante minha mãe foi levada ao hospital pois estava perdendo muito sangue infelizmente os poliis também me levaram como suspeito eu não tinha como provar que não estava envolvido me fizeram várias perguntas e me pressionaram para caramba mas eu mantive a calma e afirmei repetidamente que não sabia de nada a única coisa que sabia era que minha mãe fazia aquele trabalho sem evidências concretas de que eu estava envolvido no tráfico de drogas Fui liberado temporariamente o conselho Tutelar foi notificado e uma equipe foi
enviada para avaliar minha situação do hospital minha mãe foi direto para a cadeia eu Soube através de vizinhos que o tiro atingiu um nervo e ela perdeu a mobilidade da perna direita fui encaminhado para uma casa de acolhimento Com certeza essa também não foi a melhor das experiências mas não foi tão ruim comparado a toda a minha vida a até aquele momento pelo menos minha mãe agora estava pagando na cadeia eu não sei se realmente foi o feitiço que a destruiu ou se foi o estilo de vida que ela levava mas o que importava era
que ela estava pagando o preço que eu esperava Só sei que a partir daquele momento eu comecei a tocar minha vida com 18 anos saí do Lar e já saí encaminhado para um trabalho numa panificadora enquanto isso minha mãe ainda estava presa ela saiu da prisão após 5 anos e continuou aquela porcaria de vida que costumava levar 11 anos depois ainda carrego as cicatrizes nunca mais fui o mesmo nunca mais confiei em ninguém eu às vezes passo por lá só para ver se ainda está viva Mas uma coisa eu sei o dia que aquela mulher
morrer vou ao funeral não para chorar não para me despedir mas para ter certeza de que finalmente desapareceu desse mundo