professora antes de mais nada muito obrigado por vir ao programa história a senhora eu até disse no começo a senhora na quarta-feira vai fazer a aula inaugural desse semestre no no departamento de história da fefel USP e a Senhora também lançou há pouco ao lado da professora Silvana Gular o livro centros de memória uma proposta de definição professora O que são os centros de memória e qual a importância a relação disso eh pra disciplina de História e para os historiadores bem essa denominação centro de memória ela é uma coisa recente né na verdade nós sempre
tivemos eh arquivos nas instituições centros de documentação eh bibliotecas museus como eh repositórios sempre de documentos de interesse para para reconstituição de uma trajetória e de qualquer instituição ou de um de um um grupo maior do que uma uma instituição né Eh recentemente nós eh passamos a a assistir essa a criação de uma entidade que aparentemente seria diferente das demais e de fato eh nós poderíamos simplesmente achar que o centro de memória são um um nome alternativo um pouco pouco mais charmoso né para os arquivos ou para esses centros de documentação na verdade hoje eles
têm uma função quer dizer se reconheceu dentro dessa dessa área né de que preserva os elementos capazes de eh reconstituir a trajetória da instituição e portanto nessa mesma medida de eh fornecer elementos para que a a a instituição também se projete pro Futuro né Eh isso sobretudo nas organizações privadas né mas ele também se prestaria para instituições públicas Então essa nova denominação ela veio carregada de uma função estratégica muito acentuada eh mas eh Então existe toda uma literatura que cobre essa a perspectiva enfim de de criação de centos de memória que ainda não encontrou exatamente
um um caminho quer dizer o centro de memória eles são eh um atributo de que de que setor dentro de uma organização ou eh qual é a ciência ou que que dá respaldo teórico metodológico para essa para o funcionamento adequado desse centro de memória Então esta o historiador por exemplo estaria seria um desses elementos não não o único naturalmente porque ele também não tem um um preparo eh adequado para eh esta para fazer a descrição permitir o acesso criar base de dados enfim permitir a recuperação de informações relevantes o tempo todo né Eh enfim que
fiquem disponíveis a serviço da da da instituição ou de um órgão público qualquer enfim esta existe uma certa ambiguidade inclusive na na na própria definição do que sejam esses centros de memória a palavra memória para nós historiadores sempre foi uma palavra também bastante amb né quer dizer muitas vezes identificada com a própria história mas ela ela não é exatamente sinônimo de história eh e eu aqui no no nós aqui nesse livro eh entendemos que a palavra memória tá colocada aqui mais como um sentido de de repositório né de lugar onde as coisas quase como uma
o conceito de memória do computador quer dizer a capacidade de armazenamento de informações e e informações que estão necessariamente em documentos também elas não existem pairando no ar né Eh então não é bem eh quer dizer ela ela não supõe o trabalho de interpretação ela prepara esse material para que as pessoas façam uso dele de qualquer maneira seja o historiador seja o gestor daquela instituição que precisa ter elementos né para poder tomar decisões ou para poder fazer sobreviver no mercado se for uma uma entidade privada né uma organização com fins lucrativos então Eh esse centro
de memória reuniria aquilo que talvez eh nós pudéssemos encontrar no mundo um pouco anterior a a a a invenção dessa desse dessa expressão nos museus nos arquivos nas bibliotecas e também no chamado centro de documentação quer dizer nesses recordes especializados né sobre determinados Assuntos Então eh muitas vezes é o historiador que vai eh trabalhar no centro de memória é claro que ele precisa ser também eh munido de uma série de de conhecimentos que ele normalmente não tem nos cursos de história né mas eh cada vez mais o mercado absorve esse tipo de quer dizer o
o historiador né formado ou formado em História ele nem sempre vai paraa Pesquisa nem sempre vai pro magistério quer dizer ele é absorvido também em instituições memoriais né de digamos assim instituições de Custódia então é muito comum ver os historiadores trabalhando nos arquivos nos museus nesses nessas entidades mas para isso ele também precisaria ter um enfim um preparo mais centrado Nessas questões de documentação não é porque ele é um um um possível usuário né Desse serviços que ele sabe como organizá-los né então esta estas ideia que prevalece às vezes até na escolha das das pessoas
que vão dirigir o centro de memória é uma é uma ideia equivocada na verdade né É preciso ter também todo um Noal para poder ter um desempenho adequado né agora Professora eu posso pensar então o centro de memória como entre outras coisas a reunião de arquivo biblioteca e Museu porém não só isso e não é só uma Uma Simples reunião física é isso isso implica outras coisas é eh não é não seria só uma reunião física mas é uma Eh vamos dizer é um dispositivo que tem que ser trabalhado em conjunto né porque tradicionalmente nós
vamos ter o museu se ocupando da cultura material dos artefatos objetos o arquivo eh o material que é naturalmente acumulado pelo desempenho das funções do órgão e a biblioteca reunindo o material bibliográfico né quer dizer seria o o cenário convencional eh o centro de memória no nosso entendimento ele seria já eh uma entidade em que essas três facetas esses três cenários né que as três marias como as três marias como é até quem chama a professora John Smith ela que batizou essa ficou até consagrada essa expressão Três Marias Ah então essas essas entidades elas funcionariam
todas eh a partir de certo os requisitos comuns que são Dados pela instituição onde elas estão né então não existe um Universal né não existe um centro de memória do mundo né existe centos de memória dentro de instituições dentro de municípios por exemplo que é né então o município em vez de ter um arquivo M dizer pode ter um um centro de memória em que essas coisas apareçam a dificuldade maior é entender esse essa entidade esse centro de memória como algo que tem um dinamismo muito diferente daquele das coisas findas né daquelas coisas passadas antigas
que é é um pouco o entendimento que as pessoas têm do arquivo ou do do museu né então é aquilo que sobrou né do funcionamento das cois Então vamos recolher a antiga escrivania do Chefe vamos pôr lá na exposição quer dizer esse tipo de de de visão sobre o material que vai compor este acervo né do centro de memória é uma um pouco superada né Eu acho que eh este centro tem que ter a capacidade de atender a qualquer momento a qualquer pessoa qualquer segmento dessa entidade eh com informações relevantes sobre a própria entidade e
aquilo que lhe interessa do mundo que a envolve né então não é não é só algo endógeno né então um centro uma uma empresa especializada em agricultura por exemplo ela lá de ter eh links né ou contactos com bases de dados especializadas que não são gerenciados por ela mas ela tem ela tem que modelar enfim essa eh esse vínculo que ela vai estabelecer com com os temas do seu interesse eh de modo que esses mesmos elementos possam ser utilizados a a qualquer momento quer dizer não há eh é a inexistência de um intervalo entre aquilo
que se acumulou no passado e aquilo que se produz hoje é que talvez distinga o centro de memória dessas outras instituições porque é preciso que a todo tempo essa esses elementos estejam eh identificados tratados e e disponíveis para acesso E aí o o o eu entendo que eh para qualquer entidade eh não há diferença entre eh documentos com eh que tem uma uma acumulação de informações muito grande aqueles que não tem que são extensivos né são muitos documentos com poucas informações e aqueles que são eh produtos já de interpretações são produtos discursivos né são teses
que foram feitos sobre a empresa sobre o o fundador da empresa o o governador do do do Estado enfim se o centro de memória é é do do do do âmbito Estadual então a a questão eh Central que é que nós defendemos aqui é essa quer dizer é preciso que os documentos todos né que nós vejamos todo esse mundo como com esse estatuto documental ou seja com o estatuto de potencialmente servir né em termos de informações relevantes aos seus usuários né sejam eles de que natureza né os usuários for seriam usuários internos ou externos aí
é vai sempre depender do do formato que essa instituição tem né então há uma transformação na relação entre esses três entes as três marias eh o arquivo a biblioteca e o museu uma relação entre eles quando no âmbito do centro de memória e uma relação dos três também com outras realidades que estão fora como a senhora dizia com essas interconexões com outros centros outras formas de de de de organização do conhecimento é isso isso até já já que você falou em conhecimento eh muitas pessoas criar quer dizer houve então a criação até de uma nova
área de né A gestão do conhecimento que me parece absolutamente inadequado como expressão né do que as pessoas né você não não encontra esse conhecimento conhecimento é outra coisa né é o resultado de eh de um de um trabalho de interpretação desses mesmos elementos sejam eles teses PR e acabadas sejam recibos ou sejam relatórios de diretoria ou sejam enfim fotografias reportagens fotográficas então o material que que eh que está ali no centro de memória que poderia estar no centro de memória Apesar de nós reconhecermos que existem especialidades quer dizer profissionais que sabem tratar melhor do
livro né compondo o livro no seu conteúdo nos assuntos o o profissional de Museu que é que está tem outra um outro preparo né para lidar com com os objetos eh ainda assim né com essas especialidades que podem ser mantidas e esse pessoal pode ser mantido o centro de memória seria eh a reunião ou um diálogo né ou uma uma interlocução entre essas esses profissionais já num num num sentido de de prestação de serviço em relação a própria entidade onde ele está situado né Eh isso propõe uma mudança professor em instituições que vem de longuíssima
data então isso de alguma maneira em alguma proporção também terá um impacto na carreira das pessoas que que lidam com isso e as pessoas que também se envolvem diretamente no trabalho é o caso do Historiador por exemplo ou alguns historiadores sim Acho que sim e então existe assim uma perspectiva de interdisciplinaridade né nós nós nós é que não ainda não lidamos de modo confortável com essa com essa proposta né porque as os grupos ainda defendem né os seus espaços profissionais né existe um corporativismo muito forte nessas áreas todas né no caso dos his oradores nós
não temos ainda a profissão regulamentada então nós somos sempre Aqueles imperialistas né que avançam em todas as áreas somos assim pelo menos eh identificados né com de uma forma pejorativa às vezes né em relação a a aquilo que nós podemos eh oferecer em organizações desse tipo né com centro de memória ou organizações que cuidam do patrimônio arquitetônico enfim existe uma série de instituições memoriais onde a presença do historiador é eh importante tem sido importante até porque na minha opinião eh de todos os profissionais que com concorrem para o funcionamento de um de uma instituição como
essa quem tem um domínio maior da pesquisa é o historiador quer dizer e a busca do conhecimento quer dizer o domínio dessa desse procedimento vamos dizer assim em relação a à Fontes ou Qualquer que seja enfim a a a demanda esta esta este prepar que é muito mais do pesquisador do que qualquer outro né Eu acho fundamental e é justamente não ter esse tipo de de elemento na sua formação que faz com que muitos profissionais e muito competentes às vezes nessas áreas não seja capaz de eh de ter uma visão mais completa e retrospectiva daquilo
que está fazendo e em todos os desses segmentos todos esta formação eh de onde buscar as coisas como articular essas coisas sistematizar as as informações Então essa essa formação ela tem um peso especial na minha opinião professora os centros de memória eles podem e devem eh eh ser pensados Teoricamente eh na relação com com com como as coisas se organizam e como o tempo nos afeta Hoje eu tô pensando nisso no que a senora chama de presen presentismo ah a que nos sentimos condenados como a senhora diz e a senhora até cita o castels quando
ele fala chega a dizer de um tempo intemporal eh eh ou seja para além de uma questão prática e de uma mudança que é física a gente precisa pensar isso dentro de uma mudança maior e que vem talvez Desde da Ali da década de 40 50 sociedade da informação da comunicação E agora do conhecimento é isso é exatamente acho que esse Panorama esse cenário em que nós produzimos e em que Nós pensamos as nossas áreas de Formação ele mudou de tal modo que é impossível hoje a gente não levar em consideração esta eh esta ausência
quase do intervalo temporal né que que demarcava o antes do depois o eh enfim a gente tem vários elementos aí que que são muito importantes para para compreender eu gostaria até de dar um exemplo não sei se se seria oportuno eh pensando mais pro lado dos historiadores nós o que que eh o que que as pessoas eh faziam com a história né o que que era a história no século XIX por exemplo para além daquilo que os institutos históricos eh que já pregavam uma pesquisa desinteressada né um um um certo diletantismo no no trabalho Historiador
o que que era então uma visão retrospectiva do passado que era absolutamente praticada pelos órgãos de governo eh a partir dos elementos que eles acumulavam no no desempenho de suas funções então eh no caso de São Paulo nós tivemos eh mais de uma vez o durante todo quer dizer do século XVII até o século XIX momentos em que eh o próprio Capitão General ou governador da da província o presidente da província contratava alguém para poder e produzir uma história ou seja uma visão retrospectiva a partir dos documentos que estavam ali no no próprio arquivo da
secretaria de governo e o que que significa isso né não era uma história no no nos moldes em que a academia vai depois incentivar mas algo que tem que é uma uma ferramenta de administração então aquele pragmatismo que a cultura acadêmica eh procurou eh eliminar não é quer dizer a história nós não temos que pensar na utilidade que o nosso conhecimento vai ter de imediato do ponto de vista da administração e e do Da maneira como as pessoas lidavam com esse conhecimento do do retrospectivo era algo absolutamente comum quer dizer produz de sínteses utilizar estatística
principalmente para ver tendências eh em nome daquilo que eles até denominavam eh é preciso ter esta visão retrospectiva para bem governar né para poder fazer projeções para planejar os impostos que tem que cobrar ver que homens vão ser recrutados para defender fronteiras Enfim então Eh nós temos eh um uso eh da história um uso estratégico digamos assim do conhecimento da do passado n vou dizer que é da história mas na verdade um conhecimento todo calcado eram matemáticos que iam trabalhar né o Daniel Pedro Miller que foi o primeiro o mais conhecido pelo menos porque foi
editado logo em 1834 né o seu o seu relatório estatístico sobre São Paulo esses trabalhos eles tinham essa função então de de permitir tomada de decisões e e planejamento Então esta esta relação entre eh um conhecimento sistematizado né e o agrupamento de informações eh e o uso da estatística que na verdade vem do século XV a gente pensa que é uma coisa moderna né que vem com a sociologia nós temos aí várias a estatística utilizada né como ferramenta normal da administração eh do Estado eh nós temos Então esta esta funcionalidade colocada como eh algo necessário
próprio isso se repete em todas as províncias brasileiras né então Se a gente pudesse mapear isso eh é algo que que tá presente de tempos em tempos que decorre de uma necessidade né então existe todo um uma visão pragmática né e estratégica em relação a essas eh questões portanto a preservação dos arquivos dos documentos para esses eh para esse fim eh não é nada novo né é algo que vem de uma longa tradição que de certo modo talvez tenha sido obscurecida pela própria criação de uma história mais acadêmica dos institutos históricos desse desse desse conhecimento
diletante desligado do ou aparentemente desligado desses interesses mais imediatos E então a nós não teríamos assim em relação ao centro de memória uma grande novidade nós temos hoje para responder a sua questão eh não podemos esperar os anos que se esperava né antes para poder formular uma proposta de de de visão de passado quer dizer nós temos que ter tudo isso de imediato para um atendimento também em tempo real digamos assim quer dizer esse intervalo que era grande né Nós temos eh em São Paulo acho que houve ao longo de todo o 19 houve três
momentos ou três ou quatro momentos de sistematização outras províncias tiveram também outros momentos similares eh isso seria impossível acontecer Eh agora né quer dizer nós poderíamos esperar para formular um grande plano de governo no plano estratégico que esses documentos se acumulassem que contratá os historiadores estatísticos E então houve houve eh várias iniciativas a própria Fundação SEAD é um eh eh eh ela nasceu de um setor de estatística dentro do arquivo da secretaria de governo do estado é um bom exemplo para esse tipo de de reflexão hoje a secretaria a fundação SEAD munida de técnicos a
altamente especializados para poder oferecer pro governo esses insumos né ela não espera mais que os documentos se acumulem né ela ela quase que os produz em tempo real né esses indicadores de que são fundamentais para para pros governos né Eh então cada vez mais nós temos esta necessidade né de ter o o material disponível né e pronto para ser utilizado e não e não criar esse intervalo né que era um intervalo importante pra gente pelo menos ter que cantar um pouco o passado né Mas isso não é mais possível professora na quarta-feira eh os semestres
O semestre nas universidades está começando agora na quarta-feira tem a aula inaugural de semestre no departamento de história da fefeleche na Universidade de São Paulo a senhora vai chamar atenção para para entre outras coisas Esse aspecto ou ou aula inaugural da senhora segue eh chamando atenção para outras questões na dimensão da história não acho que eu vou tocar nesses aspectos quer dizer o tema que foi escolhido eh as dimensões da pesquisa histórica eu vou colocar com certeza eh problemas relacionados com eh com as fontes com material com os arquivos isso aí é uma questão importantíssima
hoje né que eh casando isso com as questões do tempo né os nossos tempos de pesquisa também encurtaram de tal modo que é muito difícil hoje eh uma um mestrado ou uma um doutorado eh terem percorrido de uma forma mais criativa e mais crítica eh eh a documentação disponível para tanto então o que talvez eh seja uma característica negativa daquilo que nós vivenciamos hoje seja a não exploração eh de material eh que de certo modo está disponível nessas instituições a há uma repetição né uma retomada de das mesmas eh dos mesmos elementos de prova que
foram utilizados anteriormente quer dizer há uma uma insistência talvez eh uma redundância né em termos de de documentação porque o tempo de exploração daquilo que poderia eh trazer elementos novos é muito curto não existe e por outro lado Em contrapartida as próprias instituições de Custódia também não disponibilizam instrumentos adequados para que eh esse trabalho possa ser feito então Eh é uma questão importante hoje da na área se Se nós formos fazer uma uma ação né das das questões relacionadas com a pesquisa eh a gente falava aqui dos centros de memória e de possíveis novas especialidades
que ainda podem surgir essa Ultra especialização eh Super especialização preocupa a senhora talvez não só na história mas nas disciplinas de maneira geral eu me preocupa assim eu acho que uma visão um pouco mais mais a erudição era uma era uma era uma virtude que se eh que se defendia como essencial no no trabalho do Historiador por exemplo né E essa essa erudição no sentido pleno da palavra ela não existe mais né ela não talvez não seja mais possível eh porque também e e tem tem outros aspectos aí né Acho que como em outras áreas
do conhecimento quase que é inimaginável a pesquisa individual né são todos já trabalhos em equipe impossível a leitura de tudo que se tem disponível né sobre determinados assuntos no caso da história ainda há uma há uma resistência né em relação a essa essa nova perspectiva que se abriu paraas várias áreas né e eh mas eu acho que nós vamos ter que romper um pouco com esta ideia né de uma trajetória acadêmica individualizada né para que seja possível pelo menos uma interlocução porque essas áreas de especialidade elas se se se aprofundaram sem a correspondente visão de
conjunto que seria necessária para até justificar vamos dizer esses esses aprofundamentos né ou seja dois caminhos uma especialização sem que haja uma uma uma interrelação entre as disciplinas Acho que sim professora queria agradecer imensamente pela gentileza de vir até o programa história queria mais uma vez chamar atenção pro livro que saiu pela edições Sesc eh o livro da senhora tá aqui eu tô mostrando eh Ana Maria Camargo e a professora Silvana Gular né centros de memória uma proposta de definição edições Sesc e um livro que pode se encontrar nas livrarias eu mesmo fiz a pesquisa
e encontrei de maneira bastante fácil a professora que também faz a aula inaugural na quarta-feira do departamento de história da USP Professora Muito obrigado Eu que agradeço [Música] [Música] obrigado h [Música]