História Real de Avós: Fiquei Órfã, Passei Fome… Mas Nunca Desisti!

oi meus queridos meu nome é Dona Mariana e desde a infância aprendi que a vida pode ser cruel mas também ensina muito cresci em uma fazenda no interior de Minas Gerais onde a luta era diária perdi meu pai cedo depois minha irmã mas a dor me fez mais forte hoje vou contar como o amor e a esperança me guiaram e como apesar de tudo consegui encontrar a felicidade antes da gente Me conta aí nos comentários de onde você está ouvindo essa história e já se inscreve no canal porque essa jornada de superação está só começando

e eu prometo que você não vai querer perder nenhum Capítulo minha história começa em 1948 na Fazenda Esperança em Minas Gerais nasci no meio da roça onde a terra vermelha atingia nossos pés e o cheiro de café torrado em as manhãs meu pai José era um homem forte de mãos calejadas e minha mãe Ana a mulher mais Guerreira que conheci a vida era simples mas também dura desde pequena eu ajudava minha mãe com os afazeres da casa e acompanhava meu pai na lavoura acordávamos antes do sol nascer e o trabalho não dava trégua minha irmã

mais velha Clara já ajudava minha mãe enquanto eu eu e Pedro o Caçula corríamos pelos Campos mesmo na dificuldade havia amor entre nós e isso fazia tudo valer a pena eu sempre sonhei com algo maior enquanto capinava a Terra ao lado do meu pai olhava para o horizonte e imaginava como seria viver em um lugar onde não precisássemos lutar tanto por comida mas meu pai sempre dizia Mariana a gente vence na vida com trabalho e honestidade eu acreditava nisso mesmo sem saber os desafios que o destino me reservava as noites eram iluminadas por um Lampião

a querosene minha mãe costurava roupas remendadas e meu pai tocava sua velha sanfona era nossa alegria depois de um dia de labuta mas a pobreza nos rondava como sombra muitas vezes dormíamos com fome e minha mãe fingia não ter apetite para sobrar mais um pedaço de pão pra gente foi assim que cresci entre o amor da família e o peso da Necessidade a infância na fazenda me ensinou a ser forte eu ainda não sabia que a vida ia me testar de maneiras que eu nun poderia imaginar oo não tem piade e lobia que os difíceis

ainda por a vida na fazenda seguia seu curso até que numa tarde de 1954 Tudo Mudou Meu pai saiu cedo para macha pra lavoura como sempre fazia o sol ardia no céu e eu podia ouvir o som do Facão cortando o mato mas naquele dia o silêncio veio rápido demais de repente ouvimos um grito um grito que eu nunca esqueceria corremos até lá e encontramos meu pai caído no chão o rosto contorcido de dor uma cobra cascavel havia cravado As presas na perna dele minha mãe se ajoelhou ao lado dele desesperada tentando sugar o veneno

mas no fundo todos sabíamos o hospital mais próximo ficava a Léguas dali e não tínhamos cavalo para correr até lá a tempo passamos a noite rezando enquanto ele delirava de febre minha mãe molhava a testa dele murmurando orações entre lágrimas Eu segurava sua mão sentindo o calor ir embora aos poucos no amanhecer quando o primeiro Raio de Sol atravessou a janela meu pai deu seu último suspiro e com ele parte de nós Morreu também o enterro foi simples debaixo da grande mangueira no fundo da Fazenda minha mãe de preto Parecia ter envelhecido 10 anos em

um dia Pedro chorava baixinho Sem Entender direito o que estava acontecendo e eu eu sentia um buraco no peito um vazio que nenhuma lágrima conseguia preencher a partir dali a vida nunca mais seria a mesma sem meu pai tudo ficou mais difícil a lavoura precisava de um homem forte e nós só tínhamos minha mãe cansada e magra Clara começou a trabalhar mais e eu tentei ajudar do jeito que dava mas a comida ficou mais escassa e o riso da nossa casa foi sumindo o peso da responsabilidade caiu sobre nós como uma tempestade Sem Fim naquela

noite deitei ao lado de Pedro e segurei Sua mãozinha pequena eu vou cuidar de você prometo sussurrei mesmo sem saber como o futuro parecia escuro incerto Mas uma coisa eu tinha certeza eu não deixaria minha família desmoronar mesmo que o destino tivesse outros planos para nós depois da morte do meu pai a vida virou uma luta diária minha mãe fazia de tudo para manter a gente de pé mas o dinheiro era pouco foi quando Clara minha irmã mais velha tomou uma decisão que mudou tudo ela aceitou trabalhar na casa do coronel Arnaldo um fazendeiro rico

que morava perto da cidade ela tinha só 15 anos mas não viu outra saída no começo Clara mandava notícias dizendo que estava bem O trabalho era pesado mas ela aguentava firme mandava uns trocados para gente e aquilo ajudava a colocar comida na mesa só que com o tempo as cartas dela foram ficando mais raras quando aparecia vinha mais magra mais pálida com um olhar cansado eu sentia que algo Não tava certo Um dia ela chegou em casa tossindo muito o peito chiava a febre não passava Minha mãe ficou preocupada mas sem dinheiro não tinha como

levar pro médico a gente fazia chá de erva doce colocava pano molhado na testa mas nada resolvia Clara continuava trabalhando mesmo doente dizia que não podia parar porque sem aquele dinheiro a gente passava fome antes de continuarmos gostaria de pedir que fique até o final do vídeo e se está gostando se inscreva agora no canal agora vamos voltar à minha história as semanas passaram e Clara só piorava a tosse ficou mais forte e às vezes ela cuspia sangue eu sentia um nó na garganta um medo que eu não queria admitir minha mãe chorava escondido e

Pedro olhava pra Clara com aqueles olhinhos assustados no fundo a gente sabia mas ninguém tinha coragem de dizer em voz alta Foi numa Madrugada Fria que tudo aconteceu Clara acordou ofegante o rosto pálido como cera seg sua mão sentindo que estava gelada demais não chora Mariana ela sussurrou com um sorriso fraco cuida da mamãe e do Pedro para mim e então sem aviso seus olhos se fecharam minha irmã partiu ali nos meus braços o silêncio daquela noite me assombra até hoje a dor foi tão grande que parecia que o mundo inteiro tinha parado minha mãe

gritou de desespero em mim chorando sem entender direito perdemos Clara para uma doença que tinha cura mas que para pobre não tinha jeito eu prometi Naquele dia não ia deixar mais ninguém da minha família partir assim depois da morte de Clara nossa casa nunca mais foi a mesma minha mãe já não falava tanto vivia com o olhar perdido Pedro coitado só tinha 8 anos e não entendia porque a irmã Nunca mais Volt Mas o pior de tudo era a fome com menos uma pessoa trazendo dinheiro a comida foi sumindo Tinha dia que a gente dormia

só com um Pedaço de Pão seco o inverno chegou e trouxe ainda mais dificuldade o arroz acabou o feijão virou luxo minha mãe tentava arrumar serviço mas ninguém queria dar trabalho para uma mulher viúva e Abatida um dia ela sentou na beira da cama e falou não dá mais Mariana a gente precisa sair daqui eu olhei para ela sem entender vamos pra cidade minha filha ou a gente morre aqui Belo Horizonte era um nome que eu já tinha ouvido mas parecia tão distante quanto a lua eu não queria deixar A Fazenda as lembranças do meu

pai de Clara Mas a fome não deixava escolha pegamos nossas poucas coisas e Numa manhã fria de agosto de 1956 Saímos de casa com um único destino a cidade grande onde talvez a gente tivesse uma chance de recomeçar a viagem foi longa pegamos uma carona numa carroça até a estação de trem mais próxima o trem era velho cheio de gente amontoada com cheiro de suor e saudade Pedro dormiu no meu colo enquanto minha mãe olhava pela janela segurando as lágrimas eu sabia que ela tinha medo mas tentava esconder Eu também tinha mas não podia deixar

transparecer quando chegamos Belo Horizonte parecia outro mundo prédios altos ruas cheias de gente carros passando para lá e para cá a cidade tinha um cheiro diferente uma mistura de fumaça e comida que me dava tontura minha mãe segurou nossa mão e disse a partir de agora a gente começa do zero e foi assim que nossa luta na cidade grande começou a gente não tinha casa não tinha nada passamos a primeira noite debaixo de um Alpendre de armazém Enrolados num cobertor velho o barulho da cidade não me deixava dormir e o medo apertava meu peito mas

eu olhava para Pedro e Sabia que não podia fraquejar a vida ia ser dura eu sentia mas a gente ainda tava de pé e enquanto estivéssemos jun eu não ia desistir nos primeiros dias em Belo Horizonte a gente aprendeu o que era sobreviver minha mãe conseguiu um cantinho num barraco no morro do Cafezal uma casa de madeira que mal cabia nós três o chão era de terra batida e quando chovia virava lama mas era um teto era melhor do que dormir na rua minha mãe arrumou o trabalho na fábrica Santa Ana virando noite costurando tecidos

o dinheiro era pouco mal dava para pagar o aluguel e comprar comida Foi aí que eu tomei minha decisão eu também ia trabalhar com 12 anos peguei uma caixa de balas e fui vender no bonde e nas ruas do centro andava o dia todo debaixo de sol debaixo de chuva bala chiclete só um tustão eu gritava na praça S tinha gente que comprava com pena outros fingiam que eu nem existia Mas cada moedinha que eu juntava era uma vitória era um prato de comida na mesa Pedro ficava em casa cuidando das poucas coisas que tínhamos

minha mãe chegava tarde com os dedos furados da agulha às vezes nem jantava só dizia que já tinha comido Mas eu sabia que era mentira ela só queria que sobrasse mais pra gente a cidade era dura com pobre Tinha dia que os guardas da prefeitura corriam com a gente não deixavam vender centro eu escondia as balas no vestido e sa correndo com medo de perder tudo mas eu não desistia cada Tostão que eu ganhava era uma batalha vencida mesmo na miséria minha mãe nunca deixava de nos ensinar uma coisa honestidade é tudo Mariana dinheiro sujo

não vale nada essas palavras ficaram marcadas em mim eu podia estar vendendo bala na rua mas nunca ia aceitar caminho fácil porque eu sabia que meu futuro dependia do que eu escolhia naquele momento a vida na cidade era dura mas eu já estava acostumada com a luta vendia bala o dia todo corria da fiscalização contava os trocados no fim da tarde mas teve um dia um dia que eu nunca esqueci eu tava na praça sete gritando meu bala chiclete só um tostão quando um homem diferente se aproxim bem vestido terno alinhado sapato brilhando el sorriu

mim e perguntou quanto você ganha por dia menina olhei desconfiada depende uns TR qu cruzeiros quando é bom Ri e dis e se euere 10 vezes ISO sem precisar venda na Rua meu coração gelou não era normal um homem assim falar comigo Que tipo de trabal perguntei tentando disfarar o medo abaixou um Pou a vozis fácil só precis uns pacotes de um lado out não faz perun só entrega eu tinha ouvido falar dessis e mãe diir o mais bance cabeça e apertei minha caixa de balas contra o peito não moo Eu tô bem assim o

sorriso dele sumiu tem certeza isso aqui pode mudar sua vida engoli seco mas firmei o pé no chão minha vida eu mudo trabalhando não com coisa errada ele me olhou por um instante depois deu um sorriso torto e saiu andando fiquei ali parada o coração disparado o que teria acontecido se eu aceitasse talvez dinheiro no bolso comida na mesa mas e minha mãe e Pedro como eu ia encarar ele sabendo que tinha traído tudo que minha família acreditava Eu sabia que a vida ia continuar difícil mas naquele dia eu tomei a decisão mais importante da

minha vida eu ia vencer do jeito certo quando cheguei em casa minha mãe me olhou e Sorriu cansada eu sentei do lado dela e abracei forte ela não sabia o que tinha acontecido naquele dia mas eu sabia e prometi para mim mesma que acontecesse o que fosse eu nunca ia decepcionar ela depois daquele dia eu continuei vendendo minhas balas mas a cidade Parecia ter se tornado um lugar mais frio cada esquina cada Rua parecia me testar mas eu não queria olhar para trás não queria pensar nas coisas erradas que poderiam acontecer Foi então que num

desses dias em que a solidão apertava eu encontrei seu Geraldo ele tava com uma banca de livros usados na feira na praça da estação era um senhor de cabelos brancos com óculos grandes e uma barba espessa quando ele me viu sorriu e me convidou Venha ver menina tem histórias que podem te levar mais longe que qualquer bala eu olhei curiosa mas nunca tinha dado muita bola para livros não sabia nem por onde onde começar mas algo nele parecia diferente Ele me mostrou um livro pequeno de capa amarela O Pequeno Príncipe ele me disse com um

brilho no olhar esse aqui é para você eu não sabia o que esperar mas aceitei o livro quase com vergonha de não saber nem o que fazer com ele seu Geraldo Então disse Leia e vai ver o mundo com outros olhos naquela noite depois de vender todas as balas e de fazer o jantar eu me sentei com o livro na cama li o primeiro capítulo e de repente algo despertou dentro de mim era como se aquelas palavras tivessem tocado um lugar em mim que eu nem sabia que existia a cada página eu me via viajando

para lugares que eu nunca imaginei aquele livro abriu uma janela no meu coração O Pequeno Príncipe não era só uma história de um menino e o uma rosa ele falava de sonhos de coragem de amor e eu comecei a entender que mesmo vindo de onde vim eu também podia sonhar não precisava mais me contentar com o que a vida me impunha se aquele menino poderia viajar por tantos mundos Eu também podia buscar o meu eu voltei à feira várias vezes depois disso sempre que podia comprava um livro com o pouco dinheiro que sobrava cada um

era uma chave que me abria novas portas as histórias dos livros se tornaram minhas amigas e foi aí que eu percebi eu não queria mais só vender balas Eu queria estudar eu queria ser alguém que sabia alguém que entendia o mundo minha mãe apesar de tudo o que passava nunca perdeu a esperança mesmo cansada com as mãos rachadas de tanto costurar ela sempre dizia você vai ser mais que eu Mariana eu vou te ajudar a chegar lá ela trabalhava o dia todo mas nunca deixava de me incentivar a ler a estudar mesmo sem saber direito

o que isso significava à noite depois de um dia difícil ela me perguntava o que você leu hoje minha filha e eu tentava contar para ela mesmo que eu não entendesse tudo direito às vezes ela ficava com os olhos marejados como se ela visse algo em mim que eu mesma não via e talvez ela estivesse Certa ela via o futuro mesmo quando eu só via o presente mas a vida ah a vida não é fácil o corpo de minha mãe começou a ceder ela não tinha mais a mesma força de antes e eu vi ela

definhando aos poucos a tosse ficou mais constante e os olhos dela estavam sempre cansados eu queria fazer mais por ela mas o dinheiro não dava para nada Eu tentava estudar quando podia mas o trabalho e o cansaço me consumiam uma noite ela me chamou na cama já fraca e disse não desista Mariana não importa o que aconteça eu quero que você continue você vai ser professora vai ensinar o que aprendeu e dar a Pedro um futuro melhor eu olhei para ela com o coração apertado e só consegui prometer com toda a minha força que eu

nunca ia deixar de lutar a dor dela a preocupação tudo me pesava Mas eu sabia que tinha que ser forte minha mãe sempre foi o meu maior exemplo de força e coragem e mesmo com sua saúde deteriorando ela não desistia de nos dar o que podia Esperança Eu sabia que por mais que ela estivesse passando por aquilo tudo ela queria me ver conquistar meus sonhos e eu ia fazer de tudo para não decep os dias foram passando e minha mãe se tornou mais fraca mas a lembrança daquela noite do Olhar dela das palavras dela me

dava foras Eu sabia que o caminho seria longo e difícil mas não importava o amor que ela me deu as lições que ela me ensinou eram tudo o que eu precisava para continuar aos poucos comecei a entender que se eu realmente queria mudar a minha vida o único caminho seria estudar mas não era fácil eu já tinha de tudo a r o trabalho os livros mas a fal de tempo eaço eram meus maiores inimigos Eu sabia que tinha que aproveitar cada momento Liv que eue comei a estudar sozinha noite depois do trabalho eu pegava os

livros emprestados com seu Geraldo e me enfiava no escuro do Nosso Barraco naqueles momentos o barulho da cidade parecia desaparecer e eu me via em outro lugar eu começava a entender tudo o que antes parecia tão distante tão impossível a cada página que virava mais forte eu me sentia eu sabia que não tinha condições de estudar numa escola não com o dinheiro que a gente ganhava mas não importava eu tinha meu sonho e estava disposta a lutar por ele a sensação de estar Endo algo novo de estar crescendo me dava forças para seguir em frente

foi então que com o tempo comecei a conhecer outras pessoas gente que acreditava como eu que a educação poderia mudar o rumo de tudo seu Geraldo sempre tão Generoso me apresentou a outros vendedores e professores da cidade que me deram dicas me ajudaram com os estudos eles viam o potencial em mim e isso me dava ainda mais coragem era como se eu tivesse encontrado uma rede de apoio que não sabia que existia pessoas dispostas a me ajudar mesmo sem nada em troca e eu me agarrei a cada uma delas com a certeza de que mesmo

sem dinheiro eu não estava sozinha nessa jornada cada novo amigo cada conselho me aproximava mais do meu objetivo eu não tinha noção de como tudo ia se desenrolar Mas sabia que estava dando do meu melhor a luta diária não estava sendo fácil mas a cada passo que eu dava eu me sentia mais próxima do meu sonho e quando eu olhava para minha mãe que ainda tentava fazer o melhor por mim eu sabia que ela estava ali me vendo crescer e isso me dava forças para seguir com o passar dos meses a vida continuava difícil mas

havia algo dentro de mim que não me deixava desistir porém a saúde de minha mãe que sempre foi forte começou a piorar de vez ela estava cada vez mais fraca mais cansada e a tosse não dava trégua Eu sabia que algo estava errado mas como sempre tentei ignorar naquela época as doenças eram cruéis e as condições de vida piores ainda eu tentava de tudo para cuidar dela fazer o possível mas o dinheiro nunca dava minha mãe mãe com sua fé inabalável sempre dizia não se preocupa filha eu vou ficar bem O importante é você seguir

seus sonhos Mas eu sabia que por mais que ela tentasse ser forte o corpo dela já não estava aguentando eu procurava por remédios baratos ir aos postos de saúde mas nada parecia adiantar a falta de recursos era como um peso nas minhas costas sentia-me impotente como se todas as minhas forças estivessem sendo drenadas e por mais que me dedicasse o tempo parecia estar contra nós eu já sabia sem querer aceitar que minha mãe estava perdendo a batalha num domingo depois de uma noite mal dormida minha mãe não conseguiu mais levantar da cama o silêncio naquele

momento foi pior do que qualquer dor Eu segurei a mão dela e falei não me deixa mãe eu não sei o que fazer sem você ela me olhou com aqueles olhos cansados mas ainda cheios de Amor você já sabe filha só não desista tá faça o que você sonhou e foi naquele dia que minha mãe se foi a dor o vazio que ficou foi algo que eu nunca consegui colocar em palavras eu me vi sozinha sem ela sem aquela força que me sustentava mas naquele momento eu fiz uma promessa eu ia seguir em frente ia

lutar por ela por mim por tudo o que ela havia me ensinado e o pior de tudo era saber que ela não veria o que eu conseguiria conquistar a morte dela foi a dor mais profunda que eu já senti mas também foi o combustível que eu precisava para seguir em frente ela me deixava uma herança invisível a força dela o amor a determinação E foi com esse amor que eu aprendi a me levantar todas as manhãs mesmo quando o mundo parecia desabar a perda da minha mãe foi como um furacão que arrastou tudo masgo dentro

de mim não permitia que eu me peresse Eu sabia que ela queria que eu seguisse em frente e foi ISO que me Manteve firme cada sem ela era um dia mais difícil ao mesmo tempo era um dia que me empurrava mais perto dos meus sonhos eu só pensava eu tenho que conseguir para ela eu continuei a estudar dia e noite e o trabalho não parava a dor Estava sempre comigo mas ela foi me tornando mais forte cada sacrifício cada desafio me aproximava um passo mais de algo maior eu não ia mais olhar para trás eu

estava determinada a conquistar o que minha mãe sonhou para mim não ia ser fácil mas nada mais parecia possível o tempo passou e minha jornada foi me levando a novas oportunidades não demorou muito para que as coisas começassem a mudar com o apoio de seu Geraldo que sempre esteve ao meu lado e com as lições da minha mãe em minha mente consegui uma vaga em uma escola de adultos não foi um curso fácil mas era a chance que eu tanto precisava eu me joguei nos estudos como nunca antes e com o tempo com consegui terminar

a escola foi uma conquista pequena para alguns mas para mim foi um dos maiores feitos da minha vida eu não só tinha sobrevivido mas tinha superado e isso me dava força para seguir adiante não tinha mais nada que pudesse me parar eu estava no caminho certo e não ia desistir com o diploma Em mãos finalmente consegui meu primeiro emprego como professora eu não podia acreditar a minha vida que antes parcia um emaranhado de dificuldades agora estava começando a se transar não só por mim mas também por Pedro que crescia comigo e que eu prometi cuidar

cada passo meu agora era uma vitória para nós dois eu sabia que a luta valeria a pena hoje olhando para trás veo que toda a dor toda a luta fizeram parte do meu caminho eu aprendi a ser forte a não desistir a fazer o melhor com o que eu tinha minha mãe me ensinou que o amor é a maior força que a gente pode carregar e mesmo depois de tudo o que passei eu sei que a maior vitória foi aprender a amar a lutar e a nunca desistir de um futuro melhor agora mais velha olhando

para tudo o que aconteceu me sinto em paz a luta as perdas as vitórias tudo fez de mim quem sou hoje me tornei professora o que parecia Um Sonho Distante mas que com coragem e esforço foi possível e ao olhar nos olhos dos meus alunos vejo que de alguma forma o que passei pode inspirar outros a seguir em frente eu me lembro de como a vida parecia ser uma luta Sem Fim de como eu achava que não ia conseguir mas agora percebo que cada passo foi necessário cada dor me ensinou algo importante e foi através

dela que encontrei forças para seguir e o mais importante eu aprendi que o que me sustentou o tempo todo foi o amor o amor pela minha mãe pelo Pedro e por todos que estiveram ao meu lado o amor me fez ser mais forte me fez continuar mesmo quando tudo parecia perdido e ao final foi o que me trouxe até aqui eu sei que minha mãe não está mais aqui mas sinto ela com amigo em cada conquista em cada aluno que ensinei em cada pessoa que tive o privilégio de ajudar ela sempre acreditou em mim e

isso por mais simples que pareça foi o que me Manteve de pé hoje olho para minha vida e vejo que embora eu tenha enfrentado Muitas dificuldades o que realmente importa é o que eu conquistei com elas o que me trouxe até aqui não foi só a força física mas a força do amor da esperança e da Coragem tudo que eu passei me fez mais forte e me ensinou a valorizar o que realmente importa o Amor e a determinação e ao olhar para os meus alunos vejo um pouco de mim em cada um deles eu sou

a prova de que com amor e esforço podemos superar qualquer obstáculo hoje posso dizer que sou uma vencedora não pelas medalhas ou prêmios Mas pelo caminho que percorri pelas pessoas que ajudei e principalmente pela vida que conquistei porque no final o que realmente vale a pena é o que a gente fal com o que a vida nos dá a vida é cheia de surpresas algumas boas outras duras mas nenhuma delas é capaz de nos tirar o que realmente importa a nossa força e o amor que carregamos dentro Cada lágrima cada batalha me ensinou a valorizar

o que realmente é precioso a coragem de seguir em frente e a fé em dias melhores não importa o que a vida tire de você sempre há algo que pode te levantar e isso é o que nos faz continuar quero agradecer a você por me acompanhar até aqui se minha história tocou seu coração não deixe de curtir compartilhar e porque o que eu aprendi e quero que você Também saiba é que a superação começa no amor e juntos podemos espalhar essa força