Olá pessoal sejam bem-vindos e bem-vindas meu nome é Rayane tui Eu Sou psicóloga trabalho com esquizoanálise pesquisa e atuou com crianças já há algum tempo e como a gente combinou lá na minha página no Instagram a esqueça de cima criança hoje nós damos início a uma série em quatro vídeo aulas abertas encontramos que envolvem a infância a clínica e a esquizoanálise bem lá também para quem não conhece a esquizoanálise ou filosofia da diferença é um modo de perceber conhecer entender e construir em relações com o mundo para as pessoas com os não humanos criada pelos
pensadores Franceses em Reino de Lewis e Péricles canta ruim em meados de 1970 e o Delei a gente filósofo né ele está Rio os canadenses se juntam então é para pensar e transformar o mundo que virgem né deixaram legado a importante para nós eles nos ajudam a pensar o capitalismo a subjetividade a política Cultura a arte EA filosofia a Ecologia E por aí vai eu não vou conseguir pessoal me deu num lugar muito sobre isso mas eu imagino que ao longo das aulas a gente vai conseguir pet ao pouco melhores conselhos a partir do que
eu vou trazer para vocês tá para começar hoje a gente vai falar um pouco sobre a subjetividade o indivíduo e os processos de singularização Lembrando que essa é uma aula o conteúdo introdutório tudo bem de dentro de uma leitura que eu faço né vestido análise e aí eu acho importante que a gente possa fazer essa primeira demarcação tá porque eu não tô fazendo aqui uma reprodução de conceitos mas uma leitura que tem a ver Aí que passa né Por mim pelo meu corpo pela minha história tem a ver com meu contexto de vida e etc
Então é tô dizendo aqui para vocês do que eu aprendi de como minha pro prio 10 prisionais não foi à toa que eu escolhi começar com esse tema porque eu acredito que é importante mesmo que seja didaticamente que a gente começa e tentando compreender como esses autores posicionam né colocam situam a construção de quem nós somos né quer dizer quem são os novos a pergunta aí que permeou a humanidade e ainda permeia né acho legal a gente começar com essa indagação ainda que a gente esteja bem longe de responder o esgoto e essa super questão
né a gente vai poder conversar um pouquinho com ela e tentar Quem sabe explodir um pouco nosso entendimento tá E aí para isso eu vou usar como base o livro micropolítica cartografias do desejo escrito pelo gastar rico na Suely rolnik tá E lá do livro Ogata Mia roniq eles tratam também e sistemas né a individualidade a subjetividade EA singularidade e tratam principalmente da diferença desses conceitos né que nós comumente costumamos tratar ou acompanhando as pessoas que tratam como se fosse a mesma coisa mas é que a gente vai perceber que eles não são alguns não
precisa o nariz então é que mistério né a subjetividade que na concepção dos autores é essencialmente fabricada e modelada no registro do Social como ele descreve a 31 por isso eu não sei se vocês já ouviram né a expressão é quando era professores alunos adoravam dizer assim aí você tem que respeitar respeita a minha subjetividade e eu achar interessante e puxava ele é orelha porque é como você podia atividade né quando a gente usa essa expressão ela fosse uma entidade única e individual que tá ali dentro da gente né mas pesquisa análise essa expressão é
não faz sentido porque não existe as Essência dentro da gente né a subjetividade ela não é passível de centralização no indivíduo ela está em circulação nos conjuntos sociais né ela vai se construindo coletivamente nesse conjunto de contextos sociais então subjetividade ele é um processo que a social né tem aí é atravessada pela constituição de múltiplos vetores mas eu vou tentar explicar assim né ela oscila é individualidade e singular o YouTube também faz muda demarcação entre duas concepções que difere né ou seja elas não são sinônimos não é tudo a mesma coisa né A individualidade EA
singularidade são processos diferentes eu vou usar aqui como exemplo a criança obviamente né pessoal um certo tipo de criança um recorte de criança Tudo bem então a criança ele se passa grande parte do dia por exemplo no tablet no celular na televisão essa criança é uma pistola e toda uma complexa rede de mais palavras significações que modelização a subjetividade né que dizem então para ela como ela deve ser agir e se comportar O que ela deve desejar pedir consumir vestir e etc e de nada então a partir daí o indivíduo ou individua lidade quando o
capitalismo é o regime sobre o ao invés de verbos né produto na captura e modelismo então a subjetividade a partir do eu do meu da serialização do consumo então a criança por exemplo começa a dizer meu eu né Eu quero entende da Nike eu sou uma criança bagunceira meu pai não gosta de mim porque não me dá a vida da internet estou uma criança assim gente porque não tiro nota 10 sou melhor do que o coleguinha porque eu já terminei dentro de casa porque aprendi a ler primeiro então os interesses capitalistas de consumo controle de
Constituição da família burguesa os interesses né de produção de competitividade modelinho a criatividade E aí você né através da mídia da escola no Instagram novamente como a gente deve ser agir como a gente deve se comportar aí de validade individo é aquele que você submersa essa subjetividade capitalística do jeito que ela vem modernizado e quem poder lisa né das Américas quem molda sem são os agentes de fabricação de subjetividade internet né a mídia a família a escola Nossa especialistas todos e todas Mack nadas a Sergipe de manter então exigências esses valores é mercadológicos e dominantes
no trilho sendo nutridos por eles tá então eu vou repetir trás peso análises a a visibilidade não é o indivíduo né não é o que te torna diferente mas o que te torna normalizado a ser realizado mecanizado homogenizado porque se inscreve no conjunto de normas regras desejos e valores dominantes e que são ao serviço do capital de novo outros exemplos né sua professora sou não é psicóloga trabalho então bato. Acúmulo consumo de cacto etc ou era uma criança boazinha o beijão que tira boas notas melhores é um empreendedor Nato não é o melhor de sala
e já sabe falar e sempre e assim larização pessoal ao contrário evoca uma relação de criação e de expressão na qual ocorre uma reapropriação da subjetividade Ou seja quando a reinvenção de novas formas de existir fora o combatentes das criaturas católicas né em Guarulhos São Então é isso é produção e infelicidade de diferença são processos de vida então que disseram dessas Produções ser realizadas e homogeniza antes é tudo aquilo que tá a margem estaria fora da caixinha mercadológica e voltando ao exemplo da infância era infância então que se instaura essa máquina de produção de subjetividades
capitalística o indivíduo criança a forma criança quando a gente coloca pra gente sério Então essa criança no mundo das linguagens dominantes né colocando entre aspas porque do modo como está escrito lá no livro então a gente sério essa criança no mundo das Embalagens ou menos antes a gente ensina Elas serão divido porque ela começa a ter que obedecer ao tempo de Capital o tempo cronológico aprender a se comportar espaço organizado né o corpo então começa a ser disciplinado e preparado para o futuro é mais Ufa a criança ela fez isso né uma criança por exemplo
puder terminar esse exemplo neurônios lá na página 51 uma criança que tá sentada lá no fundo da sala e aí começa a jogar bolinha de Tapera o chiclete na cabeça dos outros né diante dessa situação que que a gente gera alguém que faz né a gente tenta calar essa criança ou tirar ela da sala porque ela tá incomodando né ou E aí eu dessa ria rúnica vamos ver né e sistemas de controle mais sofisticado que faz o que manda criança lado psicólogo no pedagogo esperando que eles Façam aí ajustamento dessa criança né a gente faz
isso porque a gente não precisa perguntar se esse ponto de singularização que pode romper com esta organização escolar e que dar o exemplo da escola tá mas poderiam ser outros exemplos esse ponto de singularização que a criança ele há uma ruptura produzindo questionamento ainda que seja ele jogando e chiclete né que desestabiliza o que nós adultos eles super planejarmos se expondo visualização não estaria dizendo respeito a todo o conjunto da Classe A gente não quer fazer essa pergunta para gente né porque nesse caso se estivesse relacionado ao conjunto da classe nós teremos então que nos
questionar questionar a nossa posição nessa situação né questionar Então os nossos dispositivos Será que essa aula tá sendo interessante Será que a clínica que eu tô fazendo com essa criança Ela tem tem que produzir interesse é uma quinta da presença né e preferia ter sonar Então esse dispositivo se nós estamos produzindo a gente tem um pouco de receio de fazer isso não é difícil fazer isso então em outras palavras um ponto de singularidade pode ser orientado no sentido de uma estratificação que vai tentar amar Tá bom então você bot ali a criança para fora né
Vanda tudo psicólogo para tentar ensinar ela se comportar e nós psicólogos podemos então acolher essa de manter não vem aqui que eu vou te ensinar você tem que se comportar e etc então a gente sente fica esse ponto de singularidade mas esse ponto de singularidade também pode entrar numa micropolítica e vai fazer dele um processo de singularização tá E aí acordo coletivo de crianças pode questionar por exemplo suas condições ali de alunos né e sentido de romper com os valores que estão ali gente né os valores que era quimissão controlam numa limitam tá é ocorre
que infelizmente e para se manter para sobreviver a esse processo de finalização o capitalismo ele tem que esvaziar o conhecimento da singularidade porteleira né primeiro a singularidade por ter mesmo não consegui se apropriar desses validade né e qual que isso acontece esse processo de esvaziar esse conhecimento da singularidade é quando a gente deixe de conhecer as dimensões essenciais da vida agora a gente não tem tempo tempo para elas né pra gente será ensinado a dominar essas dimensões é assim que a gente vazia o conhecimento da singularidade por exemplo a morte né O que que exemplifica
que a gente tem me a morte é só olhar livros hospitais né para os equipamentos que tentam entender aí a vida qualquer preço é o fato gente também tentar aprovou Gaara verniz assim milhões de procedimentos né É o finalizador né cê me abusador numa sociedade que se constroem para quê que exige que a gente seja feliz o tempo inteiro né Tem mesmos a solidão EA gente precisa Então tá Sempre acompanhado de pessoas e muitos likes na internet teremos o silêncio e a gente precisa ser tropinato é uma opinião e por aí vai então o que
que desta vez vai dizer lá na página 50 que infelizmente tudo que é da dimensão da ruptura da surpresa da angústia mas também do desejo da vontade de amar e criar deve encaixar-se de algum jeito nos registros de referência dominante isso é um devido isso é a individualização né Essa tentativa de nos tornar reconhecíveis tá melhor vos controlar esvaziando nos exagerando de sentido Airton Chips o amor de uma forma assim né que se choca com a velhice não faz parte né da nossa existência E com isso é notório que há uma tentativa de eliminação dos
processos de singularização o Zé fértil nervosas especialistas nós podemos infelizmente acabar cumprir esse papel é de enquadrar classificar o que difere da Norma né E aí acaba tentando anular esses processos de singularização e como que a gente faz isso né e pedindo que as Pessoas sintam que elas do que ela se toquem é aquelas embuste que ela se revoltem que ela é sua se surpreendam né que vivam a imprevisibilidade o risco que é viver na terra vida porque nós especialistas a gente vai tentando da cômoda nesse tentando explicar tudo isso a gente tenta enquadrar as
coisas em zonas de previsão ind referência e Ah tá certo para andar idade certa para falar idade certa para atender por exemplo né E aí então se a gente faz isso a gente vai acabar a segunda e contribuindo para a produção do indivíduo e para [Música] a rolar então né o para tentar barrar essa produção singularidade por isso se a gente pretende criar outros modos de ser de amar se trabalhar reconhecer ele se relacionados afetar que roupão passo de atividade catalítica né é para que isso aconteça é preciso a gente está atento às vezes né
Aí se sentir Encarnação os modelos dominantes em nós em nossas práticas e Nossas ações Ogata Rin é ruim que eles vejam lá na página 51 livro todos os deveres singular de todas as maneiras de existir de modo autêntico copo se contra o muro de subjetividade capitalística hora os devires são absorvidos por esse muro hora sofrem verdadeiros fenômenos de implosão então a gente precisa fazer o pode né nesse gestão que a gente faça o movimento de pensar sobre isso que os autores né então sinalizando sobre essa necessidade de estarmos atentos às nossas práticas muitas vezes verticalizadas
por especialistas que desejam ordem disciplina reproduzem a normalização adequação o ajustamento que segue então é na direção da formação de mão de obra anel de consumidores ali exacerbadas nossas práticas né pra gente pensar que a gente pessoas que uma provocação nossas práticas são muros que absolve então os desenhos né é ou não abre espaço para presunto duras né para para explosão de novos acontecimentos então a gente está atento para lutar contra outrem bater outra questionar essas práticas nós estamos prontos a tempo disponíveis para to Liberty eu preciso de vírus e para essas maneiras celulares existe
né maneiras autênticas essas maneiras que existem e que se recusam de alguma forma adaptação Estamos prontos e disponíveis para intensificar as resistências ou não atrapalhar os seus fluxos né não tentar capturá-los e torná-las aula linda identificável doc ele pode votar em uma caixinha de ar Então é isso agora eu sei é a função do escritor na lista ou do psicólogo que esteja atravessado pelo esses análises no meu ponto de vista é criar é abrir caminho para esses outros modos de existir que estejam né serviço de composições intensivas e não do tempo do Capital composições que
aumenta pena que possam aumentar Nossa potência de agir e que estejam a serviço da vida e não do mercado É claro que eu esqueci mas eu fácil é difícil é um desafio a gente é a todo tempo capturado né hora a gente é capturado hora a gente consegue abrir brecha né hora a gente saiu do outro dia e do molar hora a gente atravessado por uma linha de fuga né a gente consegue aí criar inventar apostar em novas fotos isso é misturado aqui né nos atravessa de forma é cruzada Mas isso não espere que a
gente esteja atento para a importância então meu ponto de vista que a gente possa estar atento ao momento em que a gente então captura que a gente se enquadra que a gente é lichia e ao momento que a gente consegue então abrir essa brecha para essas outras possibilidades e afirmar outras formas né não mercadológica e quando a gente diz por exemplo que uma família né que a criança tem um e com o tempo de aprender que ela tá atrasada nesse tempo a gente está a serviço do que vamos pensar não vou propor essas provocações a
gente só provocações coisas que a gente pensar não é acusação nada disso são coisas que todos nós estamos possível de fazer né para gente realmente eu já está o pensamento então quando a gente faz isso a gente vai ser isso de que não é bom a gente pensar cara quando eu faço isso eu tô sem nem dá o queira quem né porque eu tô fazendo isso porque você no portão quando a gente dirige uma adolescente está fadado ao fracasso Ou perdido porque ele não quer trabalhar e os moldes esperados ou esse adolescente é desafiador né
dos modelos prontos é desafiador ainda das inscrições da família da clínica da escola é que faz serviço de querer quando a gente põe ali o voto né de desafiador de tá fadado ao fracasso a gente tá serviço de que quando a gente a hora que eu te disse Por exemplo que uma criança autista precisa estar mais próxima das relações sociais então eu tô fazendo isso que essa criança precisa estar mais próximo das relações sociais nós estamos levando em conta quais relações sociais certo aqui já tem os valores dominantes que alienam oprimem azul são as velas
ou né as relações de criação de invenção de intensidade que essas crianças podem instaurar e romper é novamente repito isso não é ou uma coisa ou outra esfinge atravessa né a gente pode ter um comportamento hora uma coisa ora outra hora ambas não está muito complicado mas a gente precisa se atentar na verdade sim é o que eu penso né que a gente precisa estar atenta as nossas práticas a retenção analisando convocando essa reflexão essa provocação é aberto desta provocação a revolução Então vai colar né é esse empréstimo análise não está em tomar o poder
mais uma três fuga do Poder do Seu exercício da sua sedução Isso é muito difícil né gente desafiador então eu queria finalizar hoje dizendo tem importância que é para nós né vou reforçar essa atenção às nossas práticas aos nossos de cursos as histórias das narrativas que a gente constrói os nossos espaços seja na clínica na escola seja nas reuniões partilha é enfim quais ela quais discurso e a gente tem construído nesses espaços como a gente tem atuado né E como no dia a dia que a gente pode somar forças com os processos de singularização a
gente precisa né pode mas opinião deve construir outras lógicas de funcionamento a gente ainda que sejam ali no dia-a-dia no cotidiano a prática menor né mas aquela parte mais pequenininha a gente certificado para que tivéssemos algum sempre vai né Eu acredito que sim então a gente precisa ver esse alinho né no meio uso construir uma frase lógica de funcionamento mais próximos de valores então coletivos artísticos solidários afetivos que atingem a potência ao invés do Déficit né é isso acredito que ia deixar em um abraço aí todo mundo ficou até aqui e depois nós encerramos nosso
primeiro. Qualquer dúvida fez Marilyn perguntinhas aqui embaixo eu me procurem lá no Instagram tá beijo pra todo mundo Tchau gente até a próxima