Envelhecimento Populacional - Prof. Maurício Brasil

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olá pessoal sejam bem vindos para mais um encontro neste encontro de hoje nós vamos falar um pouco sobre envelhecimento populacional e vamos em frente bom pessoal quando falamos de envelhecimento populacional se antes a gente pensava nesse tema como um fenômeno muitas vezes isolado na particular de alguns países algumas localidades do mundo hoje a gente pensa que o envelhecimento populacional é um fato que está posto está dado e é realidade para boa parte das sociedades tanto de países desenvolvidos quanto de países em desenvolvimento obviamente temos de pensar que esse processo de envelhecimento populacional cidade uma maneira
um pouco diferente para esses dois tipos de países então vamos em frente a primeira coisa é a gente pensar no processo de envelhecimento populacional como uma resposta à mudança de alguns indicadores de saúde professor que indicadores seriam esses a própria taxa na redução da taxa de mortalidade o aumento da expectativa de vida à redução da fecundidade então são indicadores que diálogo e que se aproximam de um que contribuem e faz com que a gente compreenda melhor esse processo de envelhecimento populacional como tínhamos dito agora pouco esse processo de envelhecimento populacional tem se tornado uma realidade
tanto para países desenvolvidos quanto para países em desenvolvimento sendo que quando pensamos em países desenvolvidos desenvolvidos imaginamos aí então que são países que se estruturaram um pouco melhor nós estamos falando de sociedades que se prepararam um pouco melhor do ponto de vista de planejamento dos sistemas de saúde de forma que o processo de envelhecimento cidade forma mais paulatina de forma mais tranquila e organizada digamos assim nos países em desenvolvimento como é o caso do nosso país falamos de um processo de desenvolvimento de um processo de envelhecimento mais rápido é pouco organizado pouco estruturado e obviamente
estamos aqui falando também do próprio sistema de saúde e da sociedade como um todo é como se de alguma maneira não estivéssemos nos planejando nos organizando para daqui a pouquinho semus sermos um país uma nação de pessoas predominantemente idosas bom o fato importantíssimo isso é fato está posto mas contribui para a nossa reflexão nós envelhecemos de maneira homogênea as pessoas todos os seres humanos não é não envelhecemos de maneira igual basta a gente pensar no próprio conceito ampliado de saúde que traz para a gente todas aquelas dimensões a gente sabe que o nosso processo a
forma como vamos envelhecer depende muito do estilo de vida dos hábitos de vida das condições higiênico sanitárias em que vivem as pessoas então uma série de fatores para muito além da questão do físico do orgânico do biológico contributo na forma como vamos envelhecer nem os processos de discriminação que sofrem as pessoas ao longo da vida seja discriminação e diante nia de raça de gênero todos esses fatores sociais econômicos culturais impacto na forma de envelhecer está bom temos aqui um fato bem peculiar nenhuma uma situação que contribui muito decisivamente para o processo de envelhecimento estamos falando
das chamadas doenças e agravos crônicos não transmissíveis que às vezes a gente conta com a sigla de doenças crônicas não transmissíveis obviamente como nós sabemos as doenças crônicas não transmissíveis elas são fatores de risco para uma série de outras doenças muitas vezes elas ocorrem de forma simultânea é como a gente conhece as chamadas comorbidades e elas contribuem muitíssimo para um declínio da funcionalidade desdobrando obviamente numa queda da qualidade de vida do indivíduo tá então guarde essa informação das doenças e agravos não transmissíveis que daqui a pouco a gente vai fazer um recorte mais específico para
nossa realidade aqui no brasil tá bom segundo a organização panamericana de saúde a gente traz esse conceito aqui para o envelhecimento então pensamos no envelhecimento como um processo seqüencial individual acumulativo irreversível universal e ele complementa não patológico prestem bastante atenção e sistemas deterioração de um organismo maduro própria todos os membros de uma espécie de maneira que o tempo corre menos capaz de fazer frente ao stress do meio ambiente portanto aumente a sua possibilidade de morrer o pessoal daqui a pouco a gente vai trazer dois conceitos bem importantes que vão dialogar muito com essa idéia com
essa concepção de envelhecimento trazida da organização panamericana de saúde itabom falamos aqui de um processo repare seqüencial individual nénão patológico tá ok então guarde bem isso aí vamos pra frente bom quando nós falamos de brasil do ponto de vista de envelhecimento populacional falamos agora há pouco que no mundo é uma situação que está posta para a gente tem uma idéia quando fazemos uma projeção para 2050 a idéia é que tenhamos aí em torno de 2 bilhões de pessoas com 60 anos ou mais o ano de 2050 quando a gente pensa em brasil para o ano
de 2050 gente já tenha uma expectativa é de ter mais pessoas idosas com 60 anos ou mais do que pessoas na faixa dos 15 anos estima se que atualmente a gente tem então aí quase 18 milhões de pessoas idosas quando a gente faz traz essas informações aqui do próprio e do próprio bgf não é trazemos uma projeção nenhuma evolução do ano 2000 para o ano 2025 o ano 2050 e reparem que progressivamente a base da nossa pirâmide vai estreitando não é vamos progressivamente numa taxa de natalidade menor não é ea taxa de mortalidade também caindo
com a taxa de fecundidade caiu na expectativa de vida aumentando então progressivamente até o ano de 2050 a expectativa é que nos tornemos cada vez mais um país de pessoas idosas e precisamos portanto nos preparar para isso enquanto sociedade mesmo tá em vários níveis de 2010 essas dimensões aqui desse lado o homem se desse lado mulheres vamos pra frente bom então o pessoal quando a gente pega uma população de pessoas idosas específica bicho é e fazemos um recorte em cima daqueles que consideramos mais idosos ou muito idosos os idosos de idade avançada não é daquelas
pessoas com 80 anos a mais temos uma outra um outro recorde aqui que é bem interessante e nos convida à reflexão e contribui também para o nosso entendimento da situação temos um recorde aqui de 70 anos de 1980 a 2050 então imaginem como dodô anos 1980 até 2050 existe essa projeção desse lado homens e desse lado mulheres como especificamente este público é de idosos muito idosos ou mais idosos aqueles idosos especificamente com mais de 80 anos é um recorte que mais tem crescido tá então a gente precisa estar bem atento e se mais uma vez
não é a gente percebe que o público feminino as mulheres elas vivem mais não é do ponto de vista da longevidade e termina envelhecendo também com uma melhor qualidade bom nós falamos agora pouco queremos fazer um recorte das doenças crônicas não transmissíveis especificamente aqui no brasil como nós sabemos as doenças crônicas não transmissíveis o anos naquela saco ocorrem muitas vezes de forma simultânea com se constitui em grandes é doença em grandes fatores de risco para uma série de doenças nas grandes comunidades e que elas causam um declínio não é da funcionalidade com o impacto importante
na qualidade de vida das pessoas aqui no brasil especificamente tem algumas informações que são bem importantes quando a gente pensa no grau de dependência das pessoas a gente tem uma uma dados não é que trazem que do ponto de vista do desempenho da funcionalidade na apresentação das atividades de vida diária temos um impacto de 5 por cento nessa faixa etária de 60 anos e essa esse grau de dependência ele aumenta para 50 por cento nos idosos com 90 anos ou mais ok então desse grupo de pessoas idosas aqueles muito idosos que nós tínhamos falado eles
vêm aumentando muito isso não cerca de 12,8 por cento 13 por cento da população já são daqueles idosos considerados muito idosos então obviamente a gente tem aí consequentemente uma preocupação muito grande quando falamos de doenças e agravos não transmissíveis as doenças crônicas não transmissíveis porque elas impactam muitíssimo quando dialogamos com essas duas informações aqui e à medida que o tempo vai passando o impacto na funcionalidade no desempenho das avenidas vai sendo cada vez maior ok bom pessoal falando na agora há pouco quando trouxemos o conceito da organização pan americana de saúde queremos trazer dois conceitos
bem interessantes repare que esses dois termos eles aparecem comumente em provas a gente precisa estar bem atento um é a sua essência e outro é a senilidade vamos fazer uma revisão então nestes dois concelhos quando a gente fala de senescência repare que como ele traz envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural de diminuição progressiva hora que a gente está falando aqui da reserva funcional né algum declínio da funcionalidade em condições normais reparem que em momento algum a que estamos falando de patologia de adoecimento de doenças crônicas de nada disso estamos falando do processo de
envelhecimento normal então estamos nos referindo a 100 na essência repare que praticamente é o conceito trazido de envelhecimento eu envelheci momento normal né não ligado a nenhuma condição patológica quando a gente isso sem essência quando a gente fala de senilidade não se lhe daria a gente já tá falando de situações de sobrecarga que levam aí há condições patológicas doenças acidentes o stress emocional e ainda a gente está falando de uma outra condição se uma coisa pode acontecer sem a outra pode sim obviamente quando a gente fala de senilidade inclusive a mudança dos hábitos de vida
dos estilos de vida não é quando a gente procura melhorar um pouquinho esses aspectos é impacto muito positivamente não é na questão da feminilidade a mudança de pequenos hábitos de vida a gente pode tirar um pouquinho né do peso da sobrecarga que isso pode ter no processo de envelhecimento das pessoas ok mas são duas coisas diferentes tá bom podemos experimentar um processo de senilidade sem necessariamente experimentamos um processo de senescência então dito isso a gente precisa ter bastante cuidado com uma coisa bem específica aliás com duas coisas bem específicas prêmio são dois extremos na verdade
primeiro a gente considerar que todas as alterações que acontecem com a pessoa idosa sejam decorrentes do envelhecimento natural e isso nos leva a um grande erro que a gente é subestimar a queixa do nosso paciente muitas ea ou a queixa dos próprios familiares e aí nos impede de repente fazer um diagnóstico precoce de alguma coisa de intervir precocemente e consequentemente de evitar complicações futuras o outro extremo a gente tem quando a gente trata o envelhecimento natural como uma doença então aí falamos recentemente numa aula anterior de da pole farmácia falamos a iatrogenia não falamos aí
de uma série de procedimentos e de exames muitas vezes desnecessários de terapêuticas e tratamentos necessários então a idéia é que nós possamos achar um equilíbrio quando a gente pensa ofertar cuidado em saúde para pessoa idosa ea gente pensar que esse declínio funcional que impacta na qualidade de vida ele vai acontecendo progressivamente o nosso papel é de então tentar minimizar pensarem que ele possa descobrir possibilidades pensar em estratégias de lidar com esse fato que está posto nessa essas progressivas limitações que vão acontecendo mas descobrindo caminhos e maximizando otimizando de forma o melhor possível a qualidade de
vida dele ok bom pessoal e aí quando a gente fala de recentemente nós fizemos uma aula conversamos um pouco sobre o estatuto do idoso e políticas públicas não é obviamente não é o nosso assunto hoje aqui mas é só pra gente ter bem em mente convidar a gente é uma reflexão de que quando pensamos envelhecimento populacional falamos necessariamente de políticas públicas voltadas para as pessoas idosas e é quando a gente pensa obviamente em políticas públicas voltadas para as pessoas idosas uma um conceito caminha bem junto com o conceito da intersetorialidade obviamente precisamos pensar que nem
tudo se relaciona ao setor saúde a gente precisa pensar aqui é quando a gente fala de idoso na população idosa uma série de ações de setores diferentes não é precisam ser feitas em conjunto para dar conta de que nós enquanto sociedade estejamos nos organizando nos planejando para e sermos um país de pessoas predominantemente idosa sair daqui a pouco então eu trouxe aqui de forma só pra gente tem uma mínima noção não é de que as políticas públicas elas precisam dialogar e mais do que isso convida a uma reflexão de que muitas vezes não existe uma
falta de políticas públicas o que a existe a necessidade de operacionalizar essas políticas de trazer essas políticas públicas para que elas aconteçam na prática e aí sim nós garantirmos os direitos nós garantimos que as necessidades das pessoas idosas sejam atendidas nas mais diversas dimensões toque então estatuto do idoso à própria política nacional do idoso está o pacto pela saúde que se desdobra impacto pela vida pacto de gestão pacto em defesa do sus lá em 2006 a política nacional de promoção à saúde todos esses documentos pessoal trazem conteúdos que dialogam com a a que dialogam com
a saúde do idoso a política nacional de saúde da pessoa idosa e obviamente a política nacional de atenção básica ok bom trago uma questãozinha aqui pra gente fixar melhor o conhecimento que diz o seguinte sobre o processo de envelhecimento populacional é incorreto afirmar não é homogêneo para todas as pessoas verdadeiro as pessoas elas envelhecem de forma diferente a dependência para o desempenho das atividades de vida diária tende a aumentar com a progressão da idade falamos disso é declínio funcional e da e com impacto na qualidade de vida das pessoas verdadeiro também momento aqui falamos de
doença necessariamente nós somos aqueles feminilidade não de senescência e decência não disponibilidade de acordo com o conceito de 100 na essência o envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural com redução progressiva da reserva funcional perfeito verdadeiro a ele diz o seguinte na letra de sensibilidade ocorrem simultaneamente durante o processo de envelhecimento falso a gente sabe falamos inclusive que os impactos da senilidade podem ser reduzidos com a mudança nos hábitos de vida senescência não necessariamente acompanhada de feminilidade provavelmente essa letra que é errada e por fim a última que diz as políticas públicas voltadas para
a pessoa idosa precisam ser construídas na perspectiva da intersetorialidade acabamos de dizer isso nem tudo depende do setor saúde precisamos de uma série de políticas para dar conta das demandas dos idosos então a letra d a nossa questão incorreta bom pessoal por hoje nós ficamos aqui espero que vocês tenham gostado e até a próxima
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