No vídeo de hoje você vai descobrir tudo sobre a enxaqueca, uma dor de cabeça que pode ser incapacitante. e que muita gente ainda subestima. Comenta aqui embaixo se você costuma ter dores de cabeça com frequência.
Será que é realmente só uma dor de cabeça comum ou já é enxaqueca? Eu vou te provar que você é capaz de diferenciar as duas, e ainda vou falar quais hábitos do seu dia a dia podem disparar uma enxaqueca e qual é o jeito certo de resolver esse problema. Muita gente por aí tem enxaqueca mas trata como se fosse uma dor de cabeça comum.
Mas esse é um erro muito perigoso que pode inclusive piorar a sua dor. Para fugir dessa armadilha, vamos entender a diferença entre a enxaqueca e a dor de cabeça comum. A dor de cabeça comum, que os médicos chamam de cefaleia, pode vir em qualquer intensidade: leve, moderada ou intensa.
Ela afeta pequenas regiões da cabeça, principalmente a testa, a nuca e a região entre os olhos e as orelhas, mais ou menos aqui. dependendo do motivo que originou a dor. As principais causas são tensão muscular, ansiedade e estresse.
Mas a dor de cabeça também é sintoma para uma infinidade de problemas que vão desde exposição ao calor extremo, sinusite, dengue a até câncer, como eu expliquei aqui. É um sinal presente em várias condições que o seu corpo usa para te avisar que tem algo errado. .
Agora a enxaqueca, meu amigo, e eu posso falar por experiência própria, é outra história. Ela não é um sintoma, é uma doença por si só. Tanto que ela tem várias fases.
Se liga. A enxaqueca começa com uma série de sintomas, chamados de sintomas premonitórios que aparecem de algumas horas a alguns dias antes da dor na cabeça. No meu caso, surge um incômodo nas pernas e um cansaço mental inexplicável.
Mas no geral, pode surgir também prisão de ventre, alterações de humor e até vontade de comer algo muito específico, tipo chocolate. Alterações que parecem não ter nada a ver com dor de cabeça, né? Ao mesmo tempo, a pessoa fica mais cansada, irritada e com dificuldade de raciocínio.
A pessoa não dá atenção para o cansaço e irritação, achando que é algo normal do dia a dia quando, na verdade, já é um aviso do corpo de que tem uma enxaqueca chegando. Isso fica bem claro para 25% das pessoas que têm a segunda fase da enxaqueca. É a fase chamada de aura, que envolve um conjunto de sintomas neurológicos.
A pessoa enxerga pontos pretos ou brilhantes, imagens que dançam nos olhos, ou fica com a visão periférica, a do canto do olho, distorcida. Pode acontecer também formigamento ou dormência na pele e dificuldade na fala. É bem desagradável, mas é passageiro, galera… dependendo da pessoa, a aura dura de 5 minutos a uma hora.
Depois da aura ou até junto com ela, vem a fase mais temida: a dor de cabeça. Essa é a fase que as pessoas costumam chamar de “enxaqueca”. Mas diferente de uma dor de cabeça comum, a enxaqueca gera uma dor intensa e pulsante que costuma afetar só um lado da cabeça e que piora quando a pessoa faz algum esforço físico.
Até abaixar a cabeça para amarrar o cadarço vira um desafio. E pasme, essa dor pode durar de 4 horas a 3 dias se não tratada! Pior que é verdade.
Se eu não tomo remédio, meu irmão, é no mínimo 2 dias doendo. E pra completar o combo, a dor não vem sozinha. De tão forte, a enxaqueca pode causar enjoo ou vômito e gerar sintomas incapacitantes, como sensibilidade à luz, cheiros e sons.
Parece que qualquer estímulo do ambiente é a gota d’água para tornar a dor insuportável. Para muita gente, a única solução é deitar em um quarto escuro, longe de qualquer barulho enquanto a dor não passa. E quando parece que tudo acabou, a enxaqueca tem mais uma surpresa: a fase de recuperação.
É quando a dor e os sintomas associados a ela já foram embora e o que sobra é uma pessoa mentalmente exausta, confusa e sonolenta. Em alguns casos, a pessoa só se sente bem novamente depois de um dia inteiro sem dor. Agora me diz aí nos comentários, se você se identificou com algum desses sintomas… ou quem sabe com todos eles.
. . Vamos descobrir quantas pessoas sempre acharam que tinham uma simples dor de cabeça, sem desconfiar que poderia ser enxaqueca.
Mas afinal, de onde vem essa dor terrível? Qual é a causa da enxaqueca? Saber disso é fundamental para entender como você pode evitar as crises.
Existem várias hipóteses para explicar a origem da enxaqueca, mas a causa exata ainda não é conhecida. A explicação mais aceita é a de que tudo começa em um nervo chamado trigêmeo, que leva todos os estímulos e sensações do rosto para o cérebro. O problema é que quando o nervo trigêmeo está hiperativado, ele estimula a dilatação dos vasos sanguíneos que estão ali ao redor do cérebro.
A dilatação dos vasos por si só não é problema. É um mecanismo útil que é ativado todos os dias para controlar a oxigenação do cérebro durante esforço físico, por exemplo. Mas em uma dilatação constante por causa da hiperativação do trigêmeo, as células que revestem os vasos ficam tão esticadas que se formam pequenas fendas entre elas.
Alguns componentes do sangue escapam para fora do vaso, o que gera inchaço e inflamação no local. Isso dispara sinais de dor que são rapidamente transmitidos para o cérebro. É aqui que começa a fase da dor de cabeça da enxaqueca.
A dor, na verdade, é a consequência de tudo que aconteceu desde a hiperativação do trigêmeo até a inflamação dos vasos que estão ao redor do cérebro. Mas a grande questão é descobrir O QUE dispara a hiperativação do nervo trigêmeo, porque varia de pessoa para pessoa. Pode ser uma alteração hormonal, por exemplo.
As mulheres têm um risco naturalmente maior de ter enxaqueca todo mês por causa das oscilações do ciclo menstrual. Mas esse é só um dos possíveis gatilhos. Tem até relatos de enxaquecas que aparecem quando a pessoa toma um vinho; come queijos envelhecidos, como o gorgonzola; ou come embutidos, como linguiça e salaminho.
Esses alimentos são fontes de nitrito e nitrato, compostos que podem gerar mais dilatação nos vasos sanguíneos, dependendo de como seu organismo responde a eles. Apesar de não ser muito comum, é sim possível ter enxaqueca depois de comer alguns alimentos. Até sentir frio ou fazer um esforço físico intenso pode disparar uma enxaqueca, que é o que normalmente acontece comigo.
Na verdade, o mais comum é a enxaqueca aparecer quando você sai da rotina: fez uma viagem, passou por um estresse muito grande, não está se alimentando bem… Coisas que todo mundo enfrenta de vez em quando e geram, no máximo, uma irritação. Mas algumas pessoas têm uma predisposição genética que deixa o cérebro mais sensível a mudanças como essas. A ciência não sabe como a enxaqueca acontece exatamente, mas é aqui que algo aparentemente inofensivo, como dormir mais tarde, vira um gatilho que estimula o nervo trigêmeo e gera uma enxaqueca.
E já que situações imprevistas sempre vão acontecer e você já entendeu que enxaqueca não é uma dor de cabeça comum, eu preciso te contar que existe prevenção e tratamento. Fazer um vídeo com informação confiável sobre uma questão que afeta tantas pessoas, mas que poucos conhecem, me deixa ainda mais confiante de que a gente tá no caminho certo. As crises de enxaqueca são um problema que não deveria ser ignorado, pessoal.
Estamos falando de uma condição incapacitante que rouba a produtividade e a qualidade de vida das pessoas por cerca de 1 a 4 dias. Mas antes de eu te falar como você pode prevenir e tratar uma enxaqueca, eu queria deixar essa mensagem sobre o impacto que a informação tem para mudar vidas. Já tem 9 anos que a gente faz esse trabalho aqui e a única coisa que eu te peço em troca é que você considere se tornar um membro, clicando no primeiro link da descrição ou no botão seja membro aí embaixo.
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E agora, vamos entender como prevenir e controlar uma enxaqueca. Se você suspeita que a sua dor de cabeça é na verdade uma enxaqueca, a primeira coisa que você pode fazer é identificar as causas dela. Então comece a anotar a sua rotina todo dia para encontrar padrões nas suas crises.
Eu fiz isso pra entender a minha e é algo simples que não vai tomar nem 10 minutos do seu dia e só por isso já merece o seu like aqui no vídeo. A enxaqueca começou que dia e que horas? Qual foi a intensidade e quais sintomas você teve antes e depois da dor?
Aconteceu alguma coisa diferente na semana? O que você comeu? Você tomou algum remédio, dormiu bem, bebeu água direito?
Fazendo isso você vai identificar os gatilhos e vai aprender a evitá-los. E também vale a pena você aí comprar um calendário para marcar os dias que você tem dor de cabeça. Isso funcionou bastante pra mim.
Tem caso em que só uma mudança de hábitos, focando em exercícios físicos regulares, alimentação balanceada e um sono de boa qualidade já reduz a intensidade e a frequência da enxaqueca. E aí, quando a enxaqueca aparecer, pode ser que aqueles analgésicos comuns, como dipirona, ibuprofeno e paracetamol, já resolvam seu problema. Só fica atento porque quando a enxaqueca está te incomodando a ponto de te obrigar a tomar remédios várias vezes por semana, é sinal de alerta.
Tomar remédios para dor de forma exagerada é o principal motivo da enxaqueca se tornar crônica. A dor fica pior, mais frequente e não responde mais ao tratamento. Por isso é tão importante você não negligenciar e entender que você tem enxaqueca há muito tempo é bom você procurar um médico já nas primeiras crises.
Tem gente que não procura porque acha que não tem remédio, afinal, ela já está tomando os mais conhecidos e não está funcionando. Mas o grande lance é que existem remédios específicos para enxaqueca, galera! Tem os triptanos, que reduzem a liberação dos sinais de dor ou os derivados da ergotamina, por exemplo, que estimulam a contração dos vasos sanguíneos.
Existem também remédios preventivos para evitar enxaqueca quando ela é frequente. O mais usado é o topiramato, um remédio para epilepsia que, se tomado diariamente em doses menores, diminui sinais neuronais que poderiam disparar uma enxaqueca. A ciência está avançando cada dia mais e hoje já existem até injeções de anticorpos aplicadas a cada 1 ou 3 meses para reduzir a dilatação dos vasos e inflamação que disparam a enxaqueca.
Já pensou que maravilha nunca mais sofrer com isso? Comenta aqui embaixo se você sabe do que eu estou falando e se você já sabia que existe tratamento. O único porém é que só o seu médico pode dizer qual é o melhor tratamento para você.
Não cometa o erro de tomar remédios sem prescrição médica como tem feito a galera que toma ritalina para se sair melhor no trabalho e nos estudos. Eu explico aqui por que isso não é uma boa ideia. Um grande abraço, não trate como dor de cabeça quem te trata como enxaqueca e diga Olá Ciência.
Tchau.