senhoras e senhores Bom dia sejam todos bem-vindos ao seminário Regional Sudeste máquinas e equipamentos para agricultura familiar uma realização da Associação Brasileira da indústria de máquinas e equipamentos aimac empresa Brasileira de pesquisa agropecuária em braapa Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar governo federal união e reconstrução este seminário tem os seguintes objetivos mapeamento da oferta e da demanda de máquinas e equipamentos para a agricultura familiar mapeamento dos atores e c empresas organizações da Agricultura Familiar e governos apresentação das oportunidades de financiamento debate sobre a estrutura da plataforma digital de máquinas e equipamentos para a agricultura
familiar animação de ecossistema integração das organizações envolvidas com a agenda de máquinas e equipamentos para a agricultura familiar senhoras e senhores nesse instante vamos solicitar que subam ao palco para compor esta mesa invisível as seguintes personalidades primeiro o nosso anfitrião representando essa instituição que nos recebe com muito carinho nesta manhã Senhor Pedro Estevão presidente da Câmara de máquinas agrícolas da ABM senhor évio Mota do MDA São [Aplausos] Paulo senhor Adalberto de Oliveira MST São Paulo senhora valcilene Santos MMC Espírito Santo Ferreira Lacerda MPA Rio de Janeiro senhora Mônica Teixeira escola família Minas Gerais senhor José
Justino filho Contraf São [Aplausos] Paulo Senor Cristiano pgu indígena aidg espírito santo senhor José Emílio Cordeiro aquer Rio de Janeiro senhora Vânia Pinto contag sen Dea São [Música] Paulo Senor Diógenes caca perdão Senhor dienes caoca ceab São Paulo Senor José marconcini da imb brapa senhora Celina Rangel tura BNDS Senor David Souza MCT ti senhora Loro Santana da An senhora Ana Luisa P sfdt MDA e Senor José Henrique da Silva sa MDA como senhores e senhoras recebem nós temos aqui 18 convidados especiais para participarem desta cerimônia de abertura do seminário nós vamos ouvir cada um deles
por um tempo determinado como são muitos pedimos então que por favor Ninguém exceda ao tempo determinado que é de 3 minutos nós temos ali um cronômetro não muito pequeno dá para todos acompanharem e portanto eh não é preciso ultrapassar o tempo só um poderá ultrapassar o tempo aqui hoje de manhã o nosso anfitrião Claro porque Como Ele Nos recebe Não é justo que coloquemos a ele um tempo limitado então para abrir oficialmente dar as boas-vindas e falar um pouquinho do que é receber este seminário com a palavra representando a AB ma o Senor Pedro Bom
dia Pessoal espero não não me alongar demais no discurso Mas é com muita alegria que eu recebo aqui Esse seminário do do MDA Ah é com muita alegria que receb a todos a gente eh nós somos negociando nós respeitamos muitos os os os movimentos sociais e a primeira primeiro número que vou dar para vocês que eu sou um homem de número é agricultura familiar paraa bmac paraa Câmara de máquinas agrícolas extremamente importante o ano passado nós faturamos 72 bilhões desses 72 bilhões 10 bilhões de exportação sobrou 62 bilhões para a mercado interno desses eh 62
bilhões 15 bilhões foi para agricultura familiar então é algo muito relevante nós estamos falando em 25% da nossa do nosso faturamento então a o intuito o intuito nosso aqui é que a agricultura familiar vá cada vez melhor porque a gente vai vender máquina para esse pessoal então a gente quer muito que tudo dê muito certo paraa Agricultura Familiar porque é um grande negócio eh esse é o primeiro dado que eu trago para vocês a além do dado a eu preciso expressar a minha alegria né nós fizemos eh quando a gente começou Conversar lá com o
MDA com Henrique com o zaré a gente se esforçou muito para trazer para cá o o Elvio a gente conversou com com o Elvio pra gente trazer para cá para bimac então é muito significativo que a gente tem esse encontro aqui na na na bimac Isso demonstra toda a nossa vamos dizer assim o nosso apreço pelos movimentos sociais que estão aqui os nossos respeitos a gente entende do o movimento deles e a gente tá do lado de vocês tá a gente não a gente tá do lado de vocês porque a gente entende o problema social
que nós temos com os movimentos sociais e também entendemos e do nosso lado nós temos um grande negócio então a gente Eh vamos dizer assim unir as duas coisas o movimento social e os negócios que a gente acha que isso é eh saudável para todo para pros dois lados tá então ah Resumindo Ah eu acho que a gente deve ter aqui um um dia dois dias bastante produtivos de discussão e mais uma vez muita alegria sejam todos bem-vindos se sentam em casa aqui é uma casa democrática podemos falar qualquer coisa discutir Qualquer coisa nós estamos
aqui para ouvi-los e fazer e um Brasil maior uma agricultura maior e um povo que tem a renda dignidade no campo tá era isso Senhor anfitrião senhor cerim muito bem ó o senhor ainda tem um crédito viu Muito obrigado se Pedro Estevan a seguir representando o MDA São Paulo com a palavra o Elvio Mota Bom dia a todas as pessoas eh primeiro quero cumprimentar aqui o la o Tinoco que tá aí na plateia superintendentes eh do Rio Espírito Santo A Tamires não sei se ela já conseguiu chegar chegou né que é adjunta lá do Companheiro
lá de de Minas Gerais né e agradecer o empenho né de todos aí para que a gente conseguisse reunir eh representações importantes aqui do dos movimentos representativos de povos e comunidades tradicionais Agricultura Familiar assentados da reforma agrária paraa gente fazer essa prosa Pedro uma prosa que tem muito a ver com um processo de inclusão do nosso povo né a possibilidade uma construir uma real possibilidade da gente acessar o que historicamente um acesso que historicamente tem sido negado para essa categoria da qual o nosso ministério tem compromisso de fazer a política pública chegar por várias razão
Lorana questões técnicas assistência técnica extensão né Eh recursos mais recursos para nós subsídios e assim por diante né Eu sou na minha natureza assentado da reforma agrária Sou agricultor familiar estou hoje superintendente do do Desenvolvimento Agrário Agricultura Familiar e falo do chão né Falo da realidade nua e crua né e a gente [Música] eh tem que andar muito dialogar muito conversar muito avançar muito para garantir que de fato por tudo aquilo que a gente produz de alimento por tudo aquilo que a gente produz de preservação ambiental por tudo aquilo que a gente produz de cuidado
da Terra das pessoas da natureza o estado nos deve muito né Eu acho que tá na hora de comear a pagar essa conta a gente sabe que tá aqui também tá o pessoal do MDS eu chamo atenção para que de fato esse poderoso banco né que tem eh eh a possibilidade de pensar um pouco social né nos olhos no olho com com carinho né e com a devida atenção pra população que produz 76% daquilo que a população Nossa come né que é alimento e aí eu eh espero que a gente possa nesses dois dias fazer
uma boa conversa e que ela não se encerre porque se a gente conversar nesses dois dias e depois não nos vermos mais nós não vamos adiantar porque tem muita coisa que tem que ser resolvida ampliada tem que ser modificada para que de fato a gente consiga fazer parte do que tá posto né de acessar máquinas aga familiar Muito obrigado obrigado a seguir também traz sua mensagem o Senor Adalberto de Oliveira do MST São Paulo Bom dia companheiros companheiras dos movimentos sociis que aqui estão represent agricultura familiar cimento també representes do governo que estão acho que
iniciar minha fala a saudação aqui dizendo o seguinte que nós estamos diante de um momento de reparação de uma dívida histórica Os Pequenos agricultores os agricultores familiares e nós estamos falando aqui deess a tecnologia e esse desafio ele é histórico ele é histórico Porque até então os créditos e os equipamentos agrícolas foram pensad para as Grandes propriedades então o nosso desafio enquanto Agricultura Familiar enquanto movimento social enquanto governo que aqui cobra a responsabilidade é de reparar essa dívida tanto de pensar o modelo das máquinas tanto de pensar o modelo tecnológico adequado paraa produção de alimento
para produção de alimento saudável que dialogue com a pequena propriedade que dialogue com a agricultura familiar mas que dialogue também com os recursos naturais e nós estamos falando diante de uma crise que nós vivemos do modelo agrícola uma crise climática e só os pequenos até então historicamente se preocuparam com isso então por isso que eu reforço a importância de telinhas e créditos a importância do financiamento adequado a importância dessas máquinas agrícolas serem pensadas para reparar o trabalho árduo e penoso que esses pequenos agricultores enfrentaram até então então o desafio évio e companheiros do governo que
aqui estão é da gente reparar essa dívida que ela é histórica e finalizo também Desejando aqui um bom encontro um bom debate e que essas políticas públicas são eminente na construção desse processo de avanço da Agricultura Familiar de avanço da reforma agrária e de resolver o problema da Fome que ele é iminente em nosso país e esse é o nosso desafio enquanto organização e deve ser tarefa do governo né de pensar e de fortalecer as iniciativas das cooperativas associações que existem pensando a produção agroecológica pensando o uso de insumos alternativos e pensando também o acesso
à tecnologia porque ninguém é obrigado a fazer a produção de alimento saudável com qualidade sem tecnologia e essa é a minha provocação um bom encontro para todos nós obrigado obrigado Adalberto a seguir com a palavra representando o MMC Espírito Santo a senora valcilene Santos Bom dia a todas Bom dia a todos o que eu quero deixar aqui né Eu sou valcilene sou do de Boa Esperança Espírito Santo faço parte da coordenação do MMC movimento de mulheres camponesas faço parte também do coletivo btq a mais da Via Campesina Também faço parte da lbti do movimento de
mulheres camponesa e agora recentemente tô no simes também em Vitória né no Espírito Santo fazendo parte ali do coletivo de Jovens jovens camponesas e a nossa grande dificuldade eh nessa questão agrícola da agricultura familiar do Espírito Santo falando como camponesa nós temos uma dificuldade muito grande na questão né como o amigo AL já falou a questão da das dos tamanh das máquinas eh tem propriedades pequenas com as máquinas tudo grande como é que faz né então nós temos temos que pensar muito nisso aí pessoal do governo né quero saudar também ali os a Superintendência né
Laécio que tem convidado e pensar na questão também de cursos Porque como que mexe nessas máquinas nós mulheres camponesas Temos uma dificuldade muito grande principalmente na área feminina né porque as mulheres como é que as mulheres vai trabalhar no campo no quintal produtivo sem saber a tecnologia sem saber mexer nas máquinas Então precisamos de cursos esses cursos ser poderia ser talvez no município para ajudar mais as nossas mulheres e as máquinas também competente dificuldade com manutenção porque a gente não sabe manusear e e máquinas também que esteja apropriada para isso né então eu quero deixar
aqui eh essa fala sobre o movimento de mulheres capones hoje a gente trabalha lá com Quintais produtivos já temos três Quintais produtivos já em andamento né na na região lá de boa esperança e Nova Venécia que estão sendo bem ativo mas tá faltando isso então vamos pensar bastante nessa questão aí o pessoal do governo né Vamos pensar na questão dos do das máquinas apropriadas esses dois dias acredito que vai ser bem bem produtivo pra gente aprender muita coisa para levar para nossos Quintais produtivos levar pro nosso território pra gente trabalhar tá bom Um grande abraço
a todos aí obrigado valcilene obrigado com a palavra representando MP Rio Janeiro aane Ferreira Lacerda Bom dia a todas e todos eu venho do Rio de Janeiro né pelo movimento dos pequenos agricultores o MPA E nós avaliamos como extremamente relevante esse espaço né já que a gente tá nossa luta é pela permanência né sustentável dos Agricultores no campo pela construção de um uma produção né de alimentos saudáveis de verdade então osso todas as falas dos companheiros aqui e estamos aqui para discutir né Essa questão muito importante dos maquinários adaptados pra realidade do Campo né pra
agricultura camponesa porque nós até o né O senhor falou que 15 bilhões né vem da Agricultura Familiar mas isso sem se discutir a disparidade entre o investimento no agronegócio e o investimento para agricultura familiar né então é extremamente importante an que espaços como esse e sejam né que todos sejam bem-vindos que possamos ter uma boa conferência obrigada obrigado representando nesse instante a escola família de Minas Gerais com a palavra Mônica Teixeira muito bom dia a todas e todos eh cumprimento aqui os companheiros dos movimentos organizações que compõem essa mesa os nossos anfitriões muito agradecida por
estar aqui nesse espaço é agradecida também eh a superintendência do MDA em Minas Gerais pelo convite porque essa temática muito nos interessa eh eu sou da Associação Mineira das escolas família agrícola eh a gente organiza em Minas Gerais é 22 associações escolas família agrícola que são instituições que eh foram pensadas para atender os filhos e filhas de agricultores familiares então a gente trabalha com educação do campo eh numa perspectiva de pensar a sucessão rural de pensar a permanência dos Jovens no campo de pensar um novo modelo de produção e como é que a gente pensa
sucessão Rural como é que a gente incentiva jovem permanecer no Campo se a gente não eh pensar em novas formas de produção eh a gente faz lá no nosso nas nossas escolas a gente tem feito muitas formações né de famílias e sempre que a gente debate o tema da sucessão Rural eh a gente sempre escuta de Muitos pais eh falas assim do tipo muito bonita essa conversa de sucessão Rural a gente compreende a gente acha interessante só que a gente não quer que os nossos filhos passem eh pelo que a gente passou a gente quer
que os nossos filhos tenham uma vida melhor e quando eles falam isso não é porque a vida no campo é ruim ou não é digna Mas é porque ela é dura ela é muito difícil né trabalhar no campo no cabo da enchada como ainda hoje eh se vê em Muitas comunidades eu sou do Vale do jecon em Minas Gerais é uma região de extrema vulnerabilidade e o que a gente vê ainda hoje são mulheres homens todos tirando o sustento ainda do cabo da enchada e da foice e eu acho que isso nesse debate não vou
dizer que é tard mas como né Os companheiros que me antecederam Já disseram é o começo de uma reparação de uma dívida histórica né de um povo que sempre teve a margem do desenvolvimento né e a gente né Nós da Associação Mineira dasas do Brasil a gente temo interesse em contribuir nesse debate e a nossa expectativa é que aqui a gente comece a discutir a proposição de políticas que tenham interface com as outras políticas que também são fundamentais PR Agricultura Familiar né o acesso à terra o acesso a crédito assistência técnica e que a gente
consiga construir aqui um debate bacana e nossa disposição é essa para contribuir muito obrigada obrigado Mônica Pois é Élvio Teremos muito que conversar aqui não é verdade hja Vista tudo que já ouvimos de vocês participantes a seguir representando Contraf São Paulo José Justino filho bom dia a todos a todos que vieram dos outros estados da nossa região Sudeste a figura do Companheiro elvo quero saudar todos os servidores federais aqui todos os servidores públicos Federais e saudar aqui em nome do Pedro aimac pro aderir a essa discussão tão importante para nós do campo Eu sou José
Justino Desidério filho conheo como Zezinho Sou agricultor familiar assessoro o deputado federal aqui de São Paulo Vicentino as questões rurais aí quando dá tempo a gente vai pra roça no cabo da enchada e saudar também acho que uma coisa que a gente sempre esquece para quem é agricultor sabe o que eu vou dizer saudar aqueles que ficaram na labuta porque quando a gente sai da propriedade Alguém tem que segurar a mão de obra lá então muit das vezes é as nossas companheiras Os companheiros que ficam também né ão saudais que ficaram porque quando a gente
vem para essa atividade aqui com certeza fica descoberta a nossa tarea falar eu quero dizer aqui muito rapidamente que esse debate é extremamente importante E aí Já disseram aqui pela questão da sucessão Rural Já disseram aqui também a preocupação do modelo produtivo que já tá exaurido E aí tem que se pensar máquinas que tenha meno agressão à natureza voltado para uma um desenvolvimento sustentável agora a gente precisa pensar no modelo Até porque eu sou de uma região aonde não chegou a agronegócio que a região topográfica não interessou agronegócio que é a da região do Vale
do Ribeira Aonde tem uma multiplicidade de povos graças a ele e aqui tá o Auri dos quilombos né Auri então graça a esse povo não desmataram agora como a gente pensa no no modelo de máquina para chegar agora outra coisa também quando a gente fala que é Popular tem que ser um preço popular esse negócio de carro popular a gente sabe qual é o preço agora o nosso desafio é fazer esse debate porque dentro do conjunto da sociedade nós sabemos da nossa responsabilidade dentro do conjunto é produzir alimento agora a gente quer produzir alimento também
para garantir um desenvolvimento eu não sou contrário aqui a vaca produzir leite achocolatado mas isso tem que ser democratizado então pela democracia obrigado valeu Zezinho obrigado a seguir representando a entidade indígena ait Espírito Santo o Cristiano pageu Bom dia a todos companheiros e companheiras Eu me chamo Cristiano pageu estou aqui representando a associação ind Guarani território lá do norte do Espírito Santo queria agradecer aqui a iniciativa do tanto do do governo iniciativa privada especial o nosso superintendente lá do Estado eu trago aqui nós somon território e de foram 40 anos de luta e e pegamos
um território com cheio de toco Então nada mais eh pensar em máquinas né E outra coisa também quando você fala em dívida a a dívida com o nosso povo é a dívida tanto do da iniciativa privada quanto do do governo porque na época eh quem assumiu a responsabilidade foi o governo Assumiu a responsabilidade de tentar mitigar aqueles impacta uma responsabilidade que ele não tinha pena e isentou em casa a antiga Ara Cruz celulosa eh e hoje a nossa agricultura é uma agricultura mais de subsistência só que nós temos muita dificuldade por causa tava conversando com
os companheiros questão dos tocos na o território eh tem já tem touco ali que já tem 15 anos ali que até hoje se você for lá e tá tá da mesma forma que então é uma das grandes dificuldades nossas tentar pensar em políticas públicas né porque nós enquanto povo indígena difícilmente nós temos acesso à linha de crédito poucas das coisas que nós produzimos é com recurso próprio né Eu também faço parte de de um plano básico ambiental que eu desenvolvo projetos pela iniciativa privada mas também sou sou agrônomo de Formação sou técnico vi da escola
família estudei né fui para fora do território busquei Conhecimento hoje sou dentro do território e a gente tem nós temos muita dificuldade com nós vivemos ali ilhado no meio do de 36 Empreendimentos dentes Esses são tem a Petrobras a a Suzana que são eh empresas grandes né que causam os impactos e outros e nós dialogamos com essas empresas mas ainda não não conseguimos conquistar né que foi que nos foi nos tirado durante muitos anos e que nos eh prometeram que até hoje não não foi não foi pelo menos assim digamos mitigado ainda né mas importante
esse evento a gente tá participando eh tá buscando conhecimento e trazer eh coisas pro pro território né porque nós produzimos pouco mas também devemos ser competitivo porque o o momento que nós vivemos hoje né se você não não não se atualizar você não consegue e seguir né E esse é o sistema né e quero só agradecer aqui e desejar um bom evento a todos Obrigado Cristiano a seguir representando a aquer Rio de Janeiro José Emílio Cordeiro [Aplausos] bom dia a todos e todas Saudações aos representantes aqui dos movimentos os representantes do governo e a todos
presentes né Eu sou do Quilombo da Pedra Bonita do Rio de Janeiro e venho aqui representando a aquil em nome de 53 Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro eh eu ouvia falar de de de dívidas né e eu acho muito legal eh estar todos juntos aqui tentando de boa fé resolver os problemas né as Comunidades Quilombolas lutam todos os dias por conta da especulação que se tem dentro dos seus territórios que são ricos que para nós quilombolas tem um valor imaterial muito grande então o desenvolvimento de logísticas de eh para se trabalhar esses
territórios é De grande valia para todos nós e uma das das demandas que eu trago aqui e que é comum das nossas comunidades em em termos de máquinas agrícolas seria uma máquina de triturar lixo né lixo orgânico para produzir adubos Isso é uma demanda comum de todas as comunidades eh enfim eu desejo que possamos trocar muitas informações e que possamos levar paraas nos nossas comunidades quilombola eh mais incentivo para continuar lutando porque a gente sabe que a luta não vai terminar por conta da ganância da da da de de muitos outras outras coisas mas a
gente tendo eh logística para sobreviver e trabalhar a agricultura familiar que é um dom ancestral da dos nossos ancestrais eh pra gente é De grande valia Tá eu espero um bom seminário e aprender muito com todos aqui obrigado muito obrigado José Emílio representando contag com a palavra Vânia [Música] Pinto tem palmas para ela não olha só tão bonita tão simpática e não foi bem recebida mas depois eles melhoraram não é verdade muito bom dia a todas as pessoas pres presentes eu quero aqui cumprimentar cada um e cada uma de vocês quero cumprimentar aqui também as
lideranças e às autoridades da nossa mesa invisível não é mesmo dizer que é uma satisfação muito grande poder estar aqui na região sudeste dialogando sobre esse tema tão importante nós precisamos realmente enfatizar que esse é o momento adequado para isso nós estamos tratando da reconstrução do nosso país da retomada de várias políticas públicas Então por portanto de fato esse é o momento ideal para que nós possamos pensar em uma política pública Nova e eu quero aqui valorizar muito a iniciativa do MDA por fazer esses seminários porque nós sabemos que política pública se constrói na base
nós precisamos ouvir as pessoas nós só vamos conseguir ter políticas públicas efetivas e reais se a gente entender Qual é a real necessidade das pessoas e Aqui nós temos várias lideranças e representações diversas do nosso campo brasileiro porque a agricultura familiar também é diversa nós temos uma Agricultura Familiar que nós vamos ter pessoas que sequer tem terra para produzir e vamos ter pessoas que já conseguer comercializar a sua produção então entender essa diversidade também é importante para poder construir as nossas políticas públicas quero também enfatizar a necessidade da gente fazer articulação com demais políticas nós
estamos mais uma vez de Eh reafirmando estamos no momento crucial do nosso país do nosso país e do nosso planeta as mudanças climáticas estão aí e a agricultura familiar é parte dessa solução então as os equipamentos essas máquinas também T que pensar essa conjuntura que nós estamos e entender que não é apenas o único modelo de máquinas e é por isso que que os seminários estão sendo regionalizados porque o que o que se produz no sudeste é diferente do que se produz no nordeste no norte então esses equipamentos também tem que respeitar essas individual individualidades
e as diferenças que a gente tem demográficas climáticas então entender isso também é fundamental um outro elemento que nós da contag fazemos questão de pontuar é a questão da segurança nós queremos sim máquinas adaptadas que vão garantir a Equidade de gênero Porque é necessário discutir a divisão sexual do trabalho sim no campo brasileiro vai discutir a questão da sucessão Rural mas essas essas máquinas Elas têm que ter segurança então nós temos também que olhar paraa nr31 inclusive no ano de 2000 no Gril da Terra Brasil a contag já buscava rediscutir essas normas então esses equipamentos
eles têm que ser Seguros porque quando lá no passado a gente discutia para os nossos assalariados assalariadas rurais era uma realidade mas é também necessário discutir a segurança de um modo geral porque a agricultura familiar como bem disse a companheira vai precisar de ter aqui uma formação uma capacitação mas de nada vai adiantar se essas máquinas não oferecerem a segurança necessária seja elas de grande porte como são as que a gente tem hoje quer seja as de pequeno porte as manuais então eu parabenizo mais uma vez essa iniciativa dizer que nós da contag estamos atentamente
acompanhando faz parte da nossa demanda porque máquinas e equipamentos também é inclusão socioprodutiva e a gente parabeniza o nosso governo e vamos seguir juntos e firmes fazendo a articulação das políticas públicas com pesquisa com extensão Rural porque só assim a gente vai conseguir continuar produzindo no campo com quantidade com qualidade e agroecológico muito obrigada obrigado Vânia [Aplausos] quem vem nos falar a seguir representa a CNM cute São Paulo Lor Ricardo de Oliveira bom dia a todos e todas saudar aqui meus companheiros do MDA por ternos incluídos nesse debate teve duas oficinas uma nós participamos lá
em Mossoró saudar aqui os companheiros e companheiras dos movimentos sociais Pedro da bimac como o pedro gosta muito de números eu vou citar alguns números importantes aqui quero registrar também a presença dos meus companheiros Metalúrgicos que estão aqui da Federação da industrial Brasil nosso dies nós somos 108.000 trabalhadores do setor de máquinas agrícolas no Brasil é um são milhares de pessoas homens e mulheres nós somos 2.332 estabelecimentos de produzem máquinas e implementos agrícolas no Brasil não é duas ou três empresas ou quatro empresas entre elas tem microempresas que produzem os diversos equipamentos de maquinários pro
Brasil por isso que nós estamos eh elogiando o MDA pela inclusão nossa nesse debate que é tão importante pro país e pros trabalhadores Metalúrgicos e metalúrgicas e paraa indústria brasileira Nós não somos favoráveis da vinda da indústria da China produzindo máquinas da China Nós queremos produzir aqui e nós temos tecnologia temos trabalhadores qualificados trabalhadoras qualificadas temos investimento em pesquisa e a nova NIB direciona para isso então é importante esse debate da dessa questão eh Principalmente nos cincos objetivos que tem esse programa eu quero citar dois objetivos aqui que eu acho importantes essa questão do mapeamento
e oferta e do ecossistema e máquinas e questão de produção eu cito esses exemplos porque a gente discute muito aí o o companheiro aroaldo que gosta deer fazer bastante debate sobre a questão do dióxido de carb bono mas é importante nós levar em conta que quem mais faz o sistema do sistema estufa no Brasil o efeito estufa não é os pequenos agricultores não é a indústria é O agronegócio com a questão do metano Então quero fazer essa esse registro importante da nossa participação nós vamos ter uma mesa depois para registrar e quero deixar uma outra
questão importante para encerrar não há produção de máquinas não há produção agrícola se não houver direito ao trabalho qualidade ao trabalho segurança e saúde contratação coletiva respeita ao direito sindical respeita as organizações sindicais eu tô dizendo isso do nosso setor por isso que nós estamos falando que o conjunto da obra ela não pode só focada lá na produção agrícola ela tem alguém que tá lá atrás fabricando essas máquinas inclusive na qualificação profissional que prepara essas máquinas adequação daqueles que vão produzir homens e mulheres no campo então esse é o registro em nome da CNM queremos
deixar nesses 3 minutos Muito obrigado obrigado Ricardo representando ceab São Paulo dióis caoca Bom dia a todos oses iia cumprimentar aqui o Pedro Estevão pela iniciativa da bimac maravilhosa iniciativa e o Elvio Mota aqui pela iniciativa do MDA leve o nosso abraço ao Ministro Paulo Teixeira bom para explicar melhor eu na verdade represento a secretaria de agricultura e abastecimento do Estado de São Paulo na subsecretaria de abastecimento e aqui me leva a fala que eu tenho muito mais contato com o abastecimento com produto pronto do que com a produção em si mas mas o desafio
nosso elv é que só no Estado de São Paulo nós registamos esse ano R58 milhões de reais de demandas de compras públicas isso é merenda merenda do Estado merenda das prefeituras então a gente precisa Inovar muito a produção e aqui valcilene você falou tão bem como incluir os nossos jovens as nossas mulheres para produzir então a gente precisa de adequação de tecnologia para levar isso porque como a naara disse a sucessão familiar é colocada à prova porque você não tem tividade não tem adequação e quanto é importante a conexão pro nosso jovem e ficar no
campo então eu queria aqui numa quebra de protocolo cumprimentar o Vinícius que é da nossa extensão Rural peço uma Salma de Palmas aí pro Vinícius porque na pessoa dele toda a extensão Rural que é aquele técnico Zezinho que vai lá no campo do itesp da Cat da anater levar tudo que a Embrapa produz tudo que os nossos institutos de pesquisa produzem pro homem do campo então respeito sempre nosso a aos nossos extensionistas e o desafio Mônica como você colocou como você educar jovens e mulheres para fazer essa sucessão familiar e a gente traz muito aqui
a Minha experiência é muito da horticultura do Estado de São Paulo na região de Mogi das Cruzes e o que a gente mais ouve é eu não dos produtores eu não quero que meu filho faça isso porque ele tá lá com a coluna machucada com a mão machucada porque a atividade laboral do trabalho do campo é dura e ele não quer que o filho dele tenha artrite artrose Então esse é o desafio ta shibani aqui meu abraço ao Cinturão Verde de biú de como produzir Como produzir melhor como fazer um modelo produtivo que possa ser
reproduzido e que o nosso produtor tem orgulho de levar isso a campo então Vânia você colocou muito bem respeitando a cultura São Paulo tem na sua Agricultura Familiar característica muito básica assim o produtor de São Paulo familiar produz banana produz leite produz horticultura você pensando em adequação de cada uma das regiões aqui no enquanto Sudeste os nossos colegas do Rio Grande do Sul que produzem arroz produzem feijão os nossos amigos do Paraná que produzem a carne de porco Então como é que você consegue adequar maquinário para todas essas pessoas e esse é o desafio que
a agricultura tem levar o meu cumprimento Aqui o André Souza da Embrapa que me disse muito bem o nosso desafio é alimentar a população então isso se faz com Tecnologia Tecnologia de produção tecnologia de maquinária agrícola tecnologia de processamento de conservação e de distribuição de alimentos Muito obrigado deixa um abraço aqui da secretaria da Agricultura a todos muito [Aplausos] obrigado obrigado Diógenes o Diógenes vocês perceberam deve ter sido um bom aluno eh de colégio de faculdade porque Ele anotou tudinho tudinho do que o que cada um falou E aproveitou para eh usar na citação dele
Obrigado Diógenes em brapa agora Nossa coraliza a Embrapa nesta fala o senhor José marconcini Muito obrigado bom dia a todas e todos trago um grande abraço da presidente Silvia Mauá que e andando por esse Brasil todo ela tem trazido uma mensagem de de esperança para fazer chegar a pesquisa que a Embrapa tem feito para todo o povo brasileiro para todas as agriculturas esse é o nosso esforço nosso empenho a gente agradece ao MDA pela oportunidade e estamos aqui como coorganizador do evento e eu quero aqui agradecer o Élvio E também o Pedro e em nome
de toda a nossa mesa virtual e também agradecer eh vou citar aqui nosso Henrique Carvalho que tá coordenando Esse seminário por todo o Brasil Henrique levante aí pro pessoal conhecer você tá aqui Uma salva de palmas para ele o o Henrique para vocês terem noção já já assim já realizou ele tá fazendo isso no Brasil todo já esteve em dois seminários anteriores a este um na região Nordeste e outro na região Cent Oeste Nós somos o ter Tero que tá acontecendo agora no Brasil e ainda vão acontecer mais dois em novembro no sul e tamb
na região sul e também da região norte então a ideia do seminário Regional é que cada região do Brasil contribua com suas peculiaridades com seus territórios com seus povos com toda a diversidade que tem o povo brasileiro para que máquinas e equipamentos para agricultura familiar sejam pensados diante de tanta diversidade é uma dificuldade imensa e é um momento importante para que nós tenhamos vez e vz aqui no Sudeste de trazer a nossa contribuição Esse é o papel de todos nós aqui de trazermos as nossas demandas e olhar pra frente inclusive para reparar várias coisas que
aconteceram no Brasil que precisam ser ouvidas também a gente pode aumentar a produção agropecuária a a qualidade doss alimentos e sempre garantir a nossa segurança alimentar do Brasil e também com os alimentos produzidos por todos nós continuarmos garantindo segurança alimentar do mundo então se a gente pensar que hoje o Brasil alimenta quase 1 bilhão da ordem de 1 bilhão de bocas no mundo isso é isso é coisa para chuchu é uma responsabilidade muito grande e para terminar eu gostaria só de lembrar dos objetivos do evento como co organizadores para pra gente tá focado então primeiro
é o mapeamento da oferta e demanda de máquinas e equipamentos para agricultura familiar Esse é o o grande foco principal né mapeamento dos atores As instituições de ciência e tecnologia empresas organizações da Agricultura Familiar e governos número três apresentação das oportunidades de financiamento quarto debate sobre a estrutura da plataforma digital de máquinas equipamentos para agricultura familiar e quinto animação do ecossistema integração das organiz ações envolvidas com agenda de máquinas e equipamentos para agricultura familiar Muito obrigado a todos excelente evento muito obrigado Senor marconcini representando BNDS com a palavra senora Celina Rangel tura Bom dia a
to todas e todos eh eu gostaria de cumprimentar os presentes e a mesa eh queria dizer que essa essa Esse seminário hoje ele trata de pautas muito caras ao BNDS né A primeira questão Como já foi dito aqui é a questão da penosidade do trabalho no campo e e toda a questão relacionada à justiça social que isso representa né essa agenda ela conversa também com a questão do aumento da produção de alimentos saudáveis E aí eu queria queria ressaltar principalmente o de base agroecológica né que é uma questão também muito relevante pro país hoje e
a gente sabe que a grande parte da produção dos alimentos ele é realizado pelos agricultores familiares desse Brasil todo além disso esse essa Esse seminário ele trata também da questão da inovação da tecnologia e da chegada da da do acesso à tecnologia às máquinas e às inovações pelos agricultores familiares que isso é uma questão muito relevante também para quando a gente quer mudar o modo de produção e quando a gente quer conversar com o jovem né o jovem ele não só ele quer as máquinas e equipamentos mas ele quer ele quer também o acesso à
tecnologia que hoje a gente tem quando a gente fala da da Agricultura Empresarial e é importante que a agricultura familiar também ten acesso a a esse pacote tecnológico que não se encerra apenas nas máquinas agrícolas E aí eu queria também fazer o gancho disso com a inserção da indústria nacional e da todo a a temática da Neo industrialização que a gente tem hoje no País da discussão da crise climática como foi muito bem observado as máquinas Elas têm que levar em consideração o desafio que a gente tem hoje no país e no mundo né E
que é um outro modo de produzir um outro modo de desenvolver máquinas que a gente necessita eu queria dizer que pra gente do BNDS Esse é um momento de escuta e aprendizado a gente tá aqui não para falar a gente tá para ouvir para entender Quais são os gargalos quais são as necessidades Que tipo de máquina a gente precisa e para pensar junto isso é uma a gente tem um acordo de cooperação com a MDA com a embrap e com outros órgãos e a gente tem dito desde o início que a questão central é pensar
no acesso dos Agricultores familiares a essas máquinas e tecnologias essa política ela não para de peça a gente não resolver a questão do acesso E aí não só o acesso à aquisição mas a manutenção e a proximidade do do desenvolvimento enfim queria dizer que é um prazer est aqui e terminar falando de um comercial vou aproveitar aqui os meus 12 segundos finais para dizer que a gente tá com com edital do ecoforte aberto são 100 milhões de recursos Não reembolsáveis Para apoiar as redes de agroecologia que a gente espera que sejam aent excelentes projetos e
que a gente tenha um um problema de falta de recurso né E que aí a gente possa inclusive solicitar mais recursos para essa pauta tão importante Obrigado a todos Obrigado Celina representando o mcti com a palavra o David Souza Bom dia gente Quero iniciar aqui trazendo a saudação da nossa ministra Luciana também do nosso secretário de ciência e tecnologia pro Desenvolvimento Social Inácio quero aqui trazer trazer também o nosso abraço aos nossos companheiros e companheiras do ministério Desenvolvimento Agrário aqui presente sobretudo em nome da nossa querida Vivian Nossa diretora que tem sido uma das grandes
condutoras desse programa de tecnificação da Agricultura Familiar também em nome do nosso querido zaré que tem sido uma figura importante no auxílio do MDA da diretora vivia na condução desse processo também saudar aqui a mesa em nome da minha querida companheira diretora da contag que tá aqui também conosco e acompanhando toda essa essa construção dessa política né que envolve tecnificação e e e tecnificação e também a questão da mecanização agrícola né contag um ator significativo no campo Brasileiro né então é uma ator que nós temos que est conjuntamente construindo alternativas pro campo brasileiro então quero
também dizer que desde que o homem pisou aqui na terra que a relação dele com agricultura é uma relação de muita prosperidade já dizia nosso querido Raul Seixas que há 10.000 anos atrás nós fizemos agricultura agricultura Mundial né os agricultores no campo fez a primeira evolução agrícola então desenvolveram suas próprias formas de produzir seus próprios equipamentos suas próprias ferramentas para produzir alimento no campo isso há 10.000 anos atrás antes de Cristo e e de lá para cá até hoje os agricultores produzem sua própria máquina seu próprio equipamento para produzir seu alimento sobreviv no campo e
comercializar os seus produtos Então isso é um Marco histórico ou seja há mais de 10.000 anos que esses trabalhadores do campo produzem seus equipamentos necessários para desenvolver sua produção agrícola evidentemente que o presidente Lula conduzido tanto por seus ministros né seja MDL seja Ministério daas tecnologia tem enveredado um novo Marco paraa agricultura brasileira sobretudo a agricultura familiar que é a a gente limpar esse período longevo de política sem de políticas públicas que não consideraram esse fator importante pro desenvolvimento da Agricultura Familiar que é a mecanização da tecnificação então o ministério dessa tecnologia tem apoiado essa
iniciativa nós lançamos duas chamadas públicas seja para ict ou seja para empresa para desenvolver e fomentar a tecnificação Agrícola no campo e portanto nós estamos aqui auxiliando e tentando junto com min Desenvolvimento Agrário levar essa política pra gente poder fazer uma nova revolução agrícola na agricultura familiar brasileira obrigado obrigado David da An ter tem a palavra nesse instante a senora Lorana Santana [Aplausos] bom dia bom dia a todas e a todos saudar aqui esse dispositivo inicialmente nas pessoas dos movimentos sociais a querida Vânia Marx essa mulher aguerrida Mônica também e saudar aqui também o nosso
querido Elvio em nome do ministério O querido também Zé Henrique conduzindo essa atividade essa ação tão importante o Pedro também seu mand esforços o José da Embrapa E aí estender também a saudação ao que tem sido bastante aguerrido nessa tratativa enfim todos os eventos saudar também a querida eh amiga e companheira a Vivian Libório o zaré os colegas que T conduzido brilhantemente essa atividade enfim todos os companheiros o os o nosso querido Webert também da naté nosso gerente de inovação eh feito essa saudação colocar a importância de fato desse momento né como todos os companheiros
relacionaram um momento pra gente crucial que é dialogar essa essa esse desafio tão grande que é o da mecanização agrícola e falar dessa ação da mecanização é falar justamente de três grandes Desafios que nós em conjunto eh temos enfrentado constantemente o primeiro deles a questão da produção de alimentos saudáveis a gente poder realmente sair de uma agricultura de base predatória pensar em uma agricultura de base agroecológica tendo como eh instrumento de ação a transição agroecológica a gente atuar também no câmbio climático né nós que temos enfrentado diariamente E aí aqui São Paulo enfim tem enfrentado
dias também complexos assim como o Rio Grande do Sul enfrentou então a gente poder atuar eh em agrossistemas alimentares que realmente levem em condição o restauro Florestal A Conservação e recuperação das nossas áreas né a gente pensar no bemviver das nossas populações e o terceiro dele é a questão das desigualdades sociais e aí falar das desigualdades é falar desse enfrentamento desses diálogos que nós temos sem em todas as regiões do país então o o nosso desafio hoje é gigantesco né nós que temos somado esforços com o MDA o MDA ele retornou mas não retornou sozinho
retornou com a nater vinculada com o Incra com a Conab tornando aí esse sistema federativo de apoio a agricultura familiar para que a gente possa juntos enfrentar esses Desafios que estão postos mas que são Desafios que precisam dialogar nesses espaços também para que a gente possa realmente levar em consideração essa pluralidade essa diversidade que a agricultura familiar Tem então a nater tá aqui para poder mais forços para que a gente possa em conjunto levar em consideração também esse eixo importante que é da assistência até extensão Rural a gente poder pautar formações extensionistas pautar esses diálogos
de maneira em que a gente possa trazer o conjunto das necessidades e a gente poder ter uma agricultura famíliar cada vez mais efetiva cada vez mais dialogando com o bem-viver dos nossos povos e das nossas populações no mais é colocar que nós estaremos aqui que a gente possa ter um evento valoroso um evento que possa realmente frutificar a semente da transformação social a semente da justiça social a semente de diminuir as desigualdades Mas também de entender que o campo é um local de gente um local de vida N é isso Vânia um local de gente
feliz que a gente possa realmente pensar nesse novo momento dialogando com o universo e com a diversidade que que aqui tá com todos vocês para que a gente possa conseguir pautar esse novo momento da nossa sociedade que tanto necessita desses nossos esforços no mais agradecer e nos colocar à disposição obrigada obrigado Lorana sfdt bar MDA com a palavra representando esta organização a senora Ana Luisa pupe Bom dia bom dia a todos e todos eh ficar por último tem suas dificuldades né José Henrique difícil trazer um ineditismo aqui com com todas as falas tão ricas que
já tiveram mas ao mesmo tempo traz uma facilidade da gente poder fazer uma amarração e concluir então dizer que aqui em nome da nossa Secretaria de governança fundiária esse nome sfdt é porque é realmente difícil falar o nome todo né Ela é grande Secretaria de governança fundiária desenvolvimento territorial e socioambiental tem que respirar final então a gente quer trazer aqui em nome do nosso secretário Moisés savian eh a honra e e a gratidão de est nesse espaço de debate eh mais importante do que o tema que se discute a gente tá vivenciando a reinserção da
sociedade civil dos movimentos sociais organizados né da Agricultura Familiar da base no na construção da política pública né da gente poder eh debater com quem tá no campo aquilo que a gente quer é fazer aquilo que a gente pretende fazer para atender a essas demandas tão diversas tão plurais E assim a gente conseguir a efetividade da política que a gente tá desenhando então em nome do ministério em nome da nossa secretaria a gente tá também mais para ouvir do que para falar dizer das nossas da nossa intenção e da nossa do nosso esforço coletivo aí
junto com a saf para que essa temática ganhe força não só para para tudo que foi dito aqui né a permanência da juvent Ude E para isso a tecnificação é essencial pra autonomia das mulheres como foi dito também então a gente tá bem empenhada a gente tem duas secretarias muito fortes Unidas aí nessa nesse debate né uma secretaria puxando na área de inovação na área de acesso a crédito e a gente tentando trazer mais para as políticas públicas mesmo de de de que o governo financie né aquisição dessas máquinas para uso coletivo então amanhã a
gente vai falar um pouquinho mais sobre isso queria agradecer e cumprimentar a todos da mesa agradecer a bimac por est sediando aqui essa discussão na região Sudeste e dizer que a gente tá à ordens para ouvir e para tentar o máximo de eficiência nessa política para que a gente consiga chegar com a pluralidade da agricultura familiar em todos aqueles que a gente precisa da forma que a gente precisa entendendo eh qual a necessidade da adaptação dessas máquinas para que a gente consiga ter efetividade muito obrigada obrigado Ana Luisa fechando estas mensagens de apresentação e de
colocação de pauta tem a palavra o senhor José Henrique da Silva propositadamente não dissemos De onde ele é quando abrimos a cerimônia nós dissemos dizemos dissemos que o Pedro tinha o tempo que quisesse por ser o anfitrião e agora este último que encerra então o Nossa cerimônia de abertura com estas mensagens também terá o tempo que quiser por quê Porque ele é o patrocinador do seminário é o nosso chefe então nós não podemos podá-la ele precisa ter o tempo necessário para transmitir o que é o que for preciso ele é saf e do Ministério do
Desenvolvimento Agrário com a palavra sor José Henrique eu não sei se ele tentou imitar minha voz no final mas ficou parecido né bom dia bom dia a todos e todas eu tô muito animado com esse seminário Vocês estão animados eu tô muito animado e eu queria iniciar a minha fala trazendo um abraço do chefe eu não sou o chefe o chefe mandou um abraço para vocês nosso Ministro Paulo Teixeira aqui do estado dele né ele mandou um grande abraço eh desejou para nós um excelente evento e tá esperando os resultados ele é um bom chefe
mas é um chefe que cobra muito Então nós vamos ter que levar resultados né colher frutos Desse nosso seminário tão importante eu queria iniciar eh com cumprimentando aqui o nosso a nossa mesa e principalmente em nome das mulheres que fizeram falas tão importantes aqui para nós né Eu acho que vocês conseguiram prestar bastante atenção então eu queria agradecer a valcilene agradecer a Naiane a Mônica A Vânia agradecer a Celina a Lorana e a Ana no nome delas cumprimentar todas as mulheres as nossas agricultoras familiares as que estão aqui e as que estão lá na labuta
colocando o nosso alimento na nossa mesa também agradecer o o marquesan ou os marquesan que estão aqui conosco por ter nos recebido agradecer aqui os nossos superintendentes presentes o Élvio aqui na mesa mas também o Laércio que tá sentado lá atrás o Tinoco agradecer também a Tamires que veio representando representando Minas Gerais agradecer ainda os colegas que estão aqui na mesa o Adalberto agradecer o Cristiano o José Justino o José Emílio agradeceu o em especial o Cristiano pageu Cristiano e também o José Emílio dizer que nós vamos nos esforçar muito já desde o plano safra
passado nesse também para que as Comunidades Quilombolas os povos indígenas acessem o crédito rural no âmbito do PRONAF nós já fizemos mudanças importantes no Crédito Rural na safra anterior eh colhemos poucos frutos Mas nós vamos perseguir isso bastante então agradecer a presença de vocês eh agradecer também o Lor Ricardo o Diógenes o David e por último o meu colega José aqui da da Embrapa E ainda nos agradecimentos eu queria lembrar aqui uma equipe muito valorosa que tornou possível né Eh a partir da sua organização da condução desse evento que é o nosso terceiro seminário já
realizamos Eu não estive presente mas colegas estiveram e a gente já tá colhendo os frutos desses seminários anteriores realizados no centro-oeste e também no Nordeste e agora aqui no sudeste Então eu queria agradecer em especial Vivian eh que é uma uma diretora do MDA que muito nos orgulha tê-la na equipe e junto com ela eu queria inclusive que ficasse de pé aí o o o o zaré o Augusto a própria Vivian e o Henrique da Embrapa também pra gente dar novamente Uma salva de palmas para eles aí pela organização desse evento tão importante para nós
eu queria dizer da minha satisfação de estar aqui conversando com vocês sobre uma das agendas mais importantes do ministério de Desenvolvimento Agrário MDA tem coordenado essa agenda relacionada a mecanização e mais do que isso a tecnificação da Agricultura Familiar e falar disso no âmbito da Explanada dos Ministérios é muito importante porque nós temos uma Força Tarefa todos os os atores aqui presentes estão contribuindo com essa agenda que é uma agenda do chefe ainda maior do nosso presidente Lula vocês eh sabem ele tem o Programa Mais Alimentos como um dos programas principais do seu governo e
o Programa Mais Alimentos envolve não só o crédito rural no âmbito do PRONAF Mais Alimentos envolve isso que nós estamos fazendo aqui porque não adianta só ter o crédito né precisa ter as máquinas adequadas várias falas trouxeram à tona isso nós precisamos de máquinas adequadas para agricultura familiar e nós temos a oportunidade de deixar um legado nesse aspecto algo que ainda não foi feito como muitos colocaram bem aqui e como é que a gente vai fazer isso construindo a partir dessas escutas Vânia política pública só é boa se ela chega no beneficiário e ela só
chega no beneficiário se ela é construída junto com os beneficiários e isso voltou à tona quando o MDA foi reconstruído como quando o MDA eh foi restabelecido recriado renascido a partir de 2023 esse diálogo com os movimentos sociais com os representantes dos nossos agricultores e agricultoras ele também foi restabelecido e é a partir daí que a gente vai construir as políticas públicas nós temos um desafio enorme na mãos até porque nós estamos falando de antes de 2023 se a gente retroceder 6 anos o que a gente percebeu foi uma desconstrução das políticas da Agricultura Familiar
uma falta de priorização para aqueles que efetivamente colocam o alimento na nossa mesa a gente Tomou café da manhã vai almoçar vai jantar e aquilo que a gente tá aproveitando ali é produzido pela Agricultura Familiar Então essa essa priorização retorna é retomada com o renascimento do MDA é importante a gente destacar que essas escutas é que vão nos conduzir ao sucesso e aí nós temos eh felizmente no MDA diretorias na saf muito envolvidas nessa temática e a construção a partir por exemplo da associação com Embrapa que vai nos ajudar junto com a abmc a conseguir
construir essas máquinas adequados então a pesquisa precisa estar muito próximo de nós nós temos grandes parceiros aqui todos envolvidos em construirmos bem essa política pública e fazê-la chegar à Agricultura Familiar o crédito rural no âmbito do PRONAF já no plano safra 2324 é importante lembrar que a gente teve um período curto ali de construção do nosso primeiro plano safra né os planos safras Eles seguem o calendário agrícola que vai de julho de um ano a junho do outro nós acabamos de terminar o nosso primeiro plano safra né em 30 de junho que terminou agora recente
a primeira tarefa que nós recebemos foi que esse crédito precisava chegar nos agricultores familiares crédito do PRONAF precisa chegar nos agricultores e já em 23 24 a gente conseguiu grandes avanços nós vamos conversar bastante sobre isso amanhã na mesa sobre Crédito Rural mas apenas para trazer um número aqui já que que a gente tava falando de números no começo né Nós estamos falando eh da Agricultura Familiar aquela que tem ocula 77% dos estabelecimentos agropecuários do Brasil mas só utiliza 23% da área que é o equivalente ao 77% dos estabelecimentos o contrário também é verdadeiro né
a agricultura patronal agricultura Empresarial ela ocupa 23% dos estabelecimentos mais 77% da área como é que a gente faz então pra Agricultura Familiar continuar produzindo os nossos alimentos nesses 23% de área apenas envolvendo um grande número de pessoas agricultores agricultoras familiares um passo importante é a tecnificação é a mecanização é a redução da penosidade no campo então eu queria de forma muito direta transferir para todos nós aqui uma imensa responsabilidade que é sairmos daqui com resultados com apontamentos essa discussão toda que vamos fazer durante esses dois dias precisa Vânia chegar no nosso agricultor na nossa
agricultura e eu termino dizendo que permaneço e vou permanecer aqui dois dias muito animado tenho certeza que vocês também estão então juntos nós vamos conseguir avançar Ainda mais nessa política pública e fazer com que a nossa Agricultura Familiar seja ainda mais forte o MDA retoma e retoma com muita força as políticos públicos da Agricultura Familiar fortalecendo eh aqueles que efetivamente colocam o alimento na nossa mesa Muito obrigado e bom trabalho para todos nós obrigado José [Aplausos] Henrique nós teremos agora um painel e por isso vamos pedir que a nossa mesa invisível aqui agora seja desfeita
e tome assento lá no auditório este primeiro painel da manhã terá 15 minutos de explanação Depois teremos 15 minutos de debate para Então o intervalo um Coffe Break 1515 então o painel um tem como tema o Programa Mais Alimentos o act 52023 e a proposta da plataforma digital de máquinas e equipamentos o objetivo é apresentar o programa e os desafios e ações previstas no act com vistas a ampliação do acesso às máquinas e equipamentos para a agricultura familiar incluindo a proposta da plataforma senhoras e senhores Nossa painelista Senhora Vivian Libório de [Aplausos] Almeida canetinha tá
bom Bom dia pessoal animados tá a gente vai tentar fazer uma síntese aqui de qual é a estratégia né no âmbito da tecnificação e mecanização no âmbito do governo e reforçando alinhado a demanda da Agricultura Familiar demanda concreta a demanda como foi colocada Como tem sido colocada historicamente mas Inclusive a ideia do seminário é sistematizar essa demanda porque muitas vezes a indústria Pergunta a gente qual é a demanda né E às vezes a gente não tem como de fato sistematizar isso não tinha mas a ideia é fazer todo esse ambiente de mapeamento de oferta e
demanda a partir dos seminários pra gente conseguir avançar E aproveitando gostaria de registrar a presença da Patrícia polinar super do super Vamos lá gente mecanização da Agricultura Familiar no campo né Então essa agenda de máquinas e equipamento para agricultura familiar como foi bem dito anteriormente ela vem de uma demanda historicamente represada do campo brasileiro principalmente Considerando o segmento da Agricultura Familiar nós no âmbito do departamento de inovação para produção familiar e transição agroecológica o qual eu tenho orgulho de dividir Compartilhar esse espaço com zaré com Augusto com ilvan e outros que estão diretamente responsáveis Ness
agenda a gente pensa inclusive o processo de inovação a partir da realidade concreta considerando a questão ambiental os biomas e outros elementos que são fundamentais para garantir a multifuncionalidade e a pluriatividade da Agricultura Familiar nessa perspectiva diante desse retrato de atraso histórico quem tem fome tem pressa e quem tá com atraso nas informações também tem pressa então a gente tá no agenda no âmbito do governo federal a partir da missão um da nov indústria Brasil que fala o seguinte né que é em torno do fortalecimento das cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar
nutricional energética nessa agenda a responsabilidade com relação às máquinas é do MDA e com outros Ministérios é claro e com relação à ua indústria vai diretamente com o mapa mas também com participação da agricultura do do MDA então a gente tá nessa agenda a partir do mapeamento Regional né de de demanda e oferta tem todo um olhar em torno da pesquisa e desenvolvimento de novas máquinas com estímulo ao desenvolvimento de máquinas apitadas e para agricultura familiar o acesso a partir de créditos emendas parlamentares fomentos para infraestruturação produtiva chamadas públicas específicas né então algo que a
gente tem construído junto né e a partir do da coordenação do mcti o colega David estava aqui né e representa muito disso e também um processo de apropriação tecnológica não é só apenas difundir né inclusive difusionismo foi ruim paraa Agricultura Familiar A ideia é ampliar o acesso mas um acesso que dê autonomia emancipação e protagonismo da Agricultura Familiar por isso que a gente precisa ter um processo de apropriação tecnológica então isso vai se dar a partir do acompanhamento técnico e qualificação da capacidade produtiva por isso que é fundamental a gente ter representantes de escolas de
universidades porque onde vai se dar esse processo de incorporação tecnológica também e considerando tantas demandas e tantas possibilidades e necessidades a gente precisou ver o que é imediato O que é estratégico pra gente conseguir avançar também nas outras demandas Então essa questão das demandas é um processo permanente de identificação e qualificação né com estruturação de uma plataforma virtual que armazene E socialize essas informações então é tal um ambiente eh logo de imediato de levantamento de demanda e oferta porque a gente reconhece também que o campo muda e muda o tempo todo então um um exercício
Inicial ele não vai dar conta de toda a demanda represada a partir principalmente de máquinas nacionais né para ampliar o acesso a máquinas produzidas no Brasil com tecnologia Nacional mas a gente também considera importante a gente entender o que é que tá posto no cenário internacional como todo para entender o que isso pode ser incorporado pra gente trabalhar com o processo de transferência de tecnologia né que é o caso das máquinas importadas com perfil para agricultura familiar que estão em processo de avaliação para entender o que cabe o que efetivo O que funciona pra gente
trabalhar com esse esse processo de transferência com a indústria Nacional mas também tem toda uma demanda com relação ao desenvolvimento de novas máquinas que essa parte do levantamento também então essa ação tá no âmbito também do programa mais alim né a gente tem o crédito mais alimentos e temos o programa mais alimento não é isso diretor Henrique Ah tá tenho que aprender a lição direitinho então no âmbito do Programa Mais Alimentos o objetivo é ampliar a capacidade produtiva da agricultura familiar para produção de alimentos saudáveis por meio de acesso facilitado a máquinas equipamentos implementos agrícolas
e agroindustriais adaptados à Agricultura Familiar e suas organizações produtivas a gente precisa potencializar estutura familiar não apenas na produção primária mas é produção e acesso isso perpassa pela questão do abastecimento do combate a fome que é uma das iniciativas pilares do governo então por isso que além das máquinas que contribui com o processo de colheita pós colheita beneficiamento a gente também tem pensado em ferramentas e estratégias de inovação para ampliar a capacidade produtiva também de abastecimento e acesso a mercado junto com outra secretaria que hoje não está aqui né que é a seab também no
MDA que é a secretaria de segurança alimentar e Abastecimento no âmbito da ação dos programas mais alimentos a gente tem a conão de linhas de crédito diferenciados à Agricultura Familiar e suas organizações produtivas no âmbito do PRONAF que esse crédito Mais Alimentos mas também tem um crédito água indústria né então amanhã vai ter um momento específico para tratar dessa questão dos créditos que contribui com o processo de mecanização e tecnificação a oferta de serviço de assistência técnica extensão Rural pensando em práticas sustentáveis e uso adequado das máquinas então desde 2023 né com a reconstrução do
nosso governo todas as chamadas de até tem como diretriz principal a construção do conhecimento de práticas agroecológicas também tem articulação de política desenvolvimento industrial e inovação com foco em tecnologias apropriadas à Agricultura Familiar então nessa perspectiva em diálogo com a fnep com o mcti e o idic a gente tem tem estimulado desenvolvido editais específicos para desenvolvimento de máquinas junto com a indústria junto com incs mas também com participação da Agricultura Familiar fomenta a inclusão produtiva de agriculturas familiares e estruturação de suas organizações produtivas nesse âmbito temos também algumas ferramentas já em curso Então tem toda
a agenda que também vai ser dialogada amanhã protagonizada pela sfdt com relação a eh ata de preços mas também a gente tem Miros que chamadas públicas específicas que contribui com a infraestruturação produtiva e que também tem o eixo o eixo máquinas né então no âmbito da saf a gente tem um edital de terra mesa né que foi inicialmente edital de 35 milhões que prevê também um recurso para essa infraestruturação e tem o próprio ecofor que já foi dito também anteriormente então todas as agendas e todas as estratégias direcionadas para fortalecimento do processos agroecológicos e sust
áveis a atração de investimentos internos inclusive é um processo que tem sido dialogado diretamente com o gabinete do ministro então a gente tá discutindo ampliação de parques e desenhos industriais regionais para tentar associar o processo de desenvolvimento de máquinas com a demanda ali colocada e também incentiva a inovação tecnológica no ambiente produtivo e é nessa perspectiva que a gente tá na luta de um programa específico de inovação para agricultura famíliar agroecologia né para de fato a gente conseguir ter é um instrumento uma ferramenta de execução desse processo de inovação tecnológica pensando com e para agricultura
familiar e agroecologia aí no âmbito do Act A gente tem alguns eixos que ele tá meio subdivididos é a gente vai fazer o enfoque no MDA mas também tem outros outros partícipes que contribuem de forma muito significativa então aqui eu não vou me ater tanto aos pontos só pra gente entender que todo esse processo de construção dessa agenda ela perpassa por uma rede de articulação com o governo federal também com consórcios estaduais mas principalmente e com as organizações da Agricultura Familiar então e também Além disso com instituições de em Ciência Tecnologia e inovação né então
tem várias agendas que são colocadas vários processos de articulação e reuniões que foram feitas pra gente chegar nesse momento e ter como objeto do act implementação de ações conjuntas para promover desenvolvimento científico e tecnológico e ampliação da oferta e do acesso não é só o desenvolvimento das tecnologias mas também estimular as ferramentas e garantir o acesso à Agricultura Familiar e suas organizações a Essas tecnologias e que não é a ideia de fundir um monte de tecnologia mas aquilo que realmente funciona e que contribui para fortalecimento da da capacidade produtiva da Agricultura Familiar e isso precisa
ser considerado a partir do gênero das regiões dos biomas e do sistema de produção Dá mais trabalho dá mas é um movimento necessário considerando que historicamente a universalização da política pública tirou da centralidade aqueles que mais precisam então por isso que esse esse novo desenho ele tem sido pensado a partir de todos esses critérios e na Perspectiva também como foi dito anteriormente de aumentar a capacidade produtiva reduzir a penosidade do trabalho mas mas também contribuir com o processo de Neo industrialização do Brasil por isso que as empresas indústrias estão aqui é fundamental essa parceria né
meu querido João Carlos porque a gente precisa avançar cada vez mais de forma coletiva e também pensando em todos os segmentos no âmbito dos objetivos específicos né enquanto estratégias necessárias pra gente avançar e chegar naquele objetivo geral a gente precisa aprimorar estrutura estruturar estratégia de financiamento acesso e difusão de máquinas equipamentos Então nossa grande ferramenta hoje é essa questão dos seminários né estimular a ampliação das empresas fabricantes de máquinas implementos equipamentos com foco na ampliação da área de abrangência com o território nacional promover e fomentar a pesquisa o desenvolvimento de inovação tecnológica impulsionar a igualdade
de gênero no acesso à tecnologias promover espaços de diálogo e de colaboração que o profal chama de concertação né na Med medida que as coisas vão acontecendo novos elementos surgem novas possibilidades estão à frente então é nessa perspectiva que a gente tem que ter sempre esse ambiente né com a agricultura familiar e as associações das dos Fabricantes de máquina também aí a gente vai trazer agora que o os eixos de ações estratégicas dessa dessa grande estratégia que a gente chama de act né mas o act é o instrumento na verdade de de firmar essa parceria
Então ela se dá a partir da seguinte forma né o mapeamento das atuais necessidades e demandas específicas dos das mulheres e homens da Agricultura Familiar de máquinas equipamentos implementos então é um processo coordenado pelo MDA e Embrapa né então enquanto unidades do MDA a gente tem nosso departamento de inovação Mas é com muita satisfação que a gente também tem a sfdt nesse processo também a partir dessa contribuição importante nos seminários e a secretaria de mulheres rurais o mapeamento de oferta de máquinas implementos equipamentos onde tem participação do MDA mic que é o ministério da Indústria
e Comércio MCT Ciência e Tecnologia em brapa e isso esse processo tá em três áreas diferentes eh em três secretarias também diferentes na MDA que é o nosso departamento de inovação mas o departamento de cooperativa cooperativism na seab e o departamento de inclusão do sfdt que as meninas estão aqui a produção de máquinas equipamentos e Implementos adequados às condições socioeconômicas e ambientais da Agricultura Familiar então a gente sempre faz esse esse enfoque foi o que colocar demandado não é o equipamento pelo equipamento não é a máquina pela máquina a gente precisa inclusive superar algumas coisas
olhadas em torno disso então é pensar nessa máquina equipamento a partir das questões sociais e ambientais e também nessa agenda tá MDA mic fep Banco do Nordeste tem um BNDS aqui representado por nossa querida Celina grande parceira e o BASA né n que é o do da Amazônia porque a gente precisa também ter um olhar para o norte que é a próxima etapa Nossa então departamento nosso e a seab tem toda a agenda de acesso e financiamento de máquinas equipamentos implementos onde tá também MDA BNDS BNB BASA Banco do Brasil em três áreas lá do
do MDA o deip aqui representado pelo diretor José Henrique o decop da seab e a sfdt com as meninas aqui tem toda a parte de estratégia de e desenvolvimento tecnológico de pesquisa e inovação Considerando que as soluções elas precisam ser o tempo todo renovadas e buscadas de forma com mais celeridade possível então também tem um outra um outro arranjo com muitos partícipes e tá lá no âmbito nosso lá do departamento de inovação mas também o departamento de monitoramento vinculado à secretaria executiva e toda a estratégia de gestão do do act né que tá com a
gente do departamento mas também a secretaria executiva por que é importante Trazer isso pra gente entender que esse arranjo ele não é um arranjo Não não é um elemento apenas ele faz parte de uma estratégia mais Ampla e de fato tem contribuição muito insistente e persistente de várias áreas do governo e principalmente das nossas áreas do MDA e aqui a gente precisa trazer né alguns Ministérios que estão nesse act Então temos o mic o mcti o MDA A Fazenda foi o último ministério a incorporar né Essa parte mais da da colaboração mais continuada e tem
sido parceiro muito importante nesse sentido a embrap o fnep a imb brapi né Banco do Brasil BNDS Banco do Nordeste Banco da Amazônia e para esse act não tá fechado ainda a possibilidade de ampliação dos partícipes então tem sido feito uma discussão em um act específico com ABM tentar essa discussão em breve a gente deve est fazendo esse né de entrega do nosso Ministro ele já fez o pleito disso e quer fazer aqui em São Paulo junto com vocês né então e outras formas também de ferramentas de outras pessoas que tão tão participando a gente
vai trazer agora bem rapidamente a questão das ações entregas Isso é o que que tá sendo proposto que foi construído só pra gente também ter enquanto Horizonte quando a gente for potencializar para potencializar nossas discussões aqui nesses dois dias então a gente tem quant ação entre organização dos seminários a organização e execução dos seminários regionais né com objetivo contribuir no processo de identificação de demanda e oferta a articulação com o ministério da fazenda para elaboração de uma proposta de encomenda tecnológica ao que tá em discussão a gente nossa área aí coordenada pelo zaré eles têm
feito esse diálogo direto com a fazenda para entender a possibilidade concreta disso é algo que tem sido demandado que é pensar no desenho de equipamento que seria algo que não tem que tem seu desafio tecnológico mas pra gente estimular não só o desenvolvimento da tecnologia mas também o acesso tem articulação com a bimac e o mic né quanto a estratégia de identificação de arranjos produtivos e posterior aquisição entrega de kits de equipamento para os agricultores e também uma articulação com a abdi com apoio na elaboração de projetos de encomenda tecnológica temos também uma etapa de
lançamento dos editais com fnep CTI temos editais que tão abertos ainda tem editais de fluxo contínuo Isso vai ser trabalhado de uma forma melhor amanhã né com objetivo de financiar o desenvolvimento de máquinas tem um mapeamento de emendas parlamentares e execuções a gente tem um um problema hoje no âmbito do Poder Executivo que grande parte do orçamento dele tá no legislativo e a gente no MDA com outros Ministério a gente tem feito um movimento de pensar que de retomar esse esse esse orçamento E dialogar com os parlamentares para atender a demanda que tá sendo colocada
né então tem toda essa discussão a partir das emendas tem um acompanhamento do Ted firmado entre MDA e frn que é o Instituto Federal do Rio Grande do Norte com projeto de pesquisa para avaliar o desempenho mecânico agrícola Social e Ambiental de máquinas implementos agrícolas de fabricação chinesa e Nacional que serão inseridas em unidades no Estado do Rio Grande do Norte Maranhão Ceará outras unidades do Nordeste temos também a ata de registro de preço para máquinas voltadas à Agricultura Familiar um processo coordenado pela sfdt do MDA também articulação com Embrapa para mapeamento de oferta e
elaboração de estudo com elaboração de estudo técnico preliminar análise de dados verificar quais tipos de equipamentos os agricultores se Estão comprando se tá tendo adesão se não tá o que é que tá impactando se é seguro se existe alguma Norma precisa ser adequada então para isso também a gente tá trabalhando todo com com estudos técnicos nesse sentido tem toda a discussão de unidade de referências técnicas em articulação com a supera do Goiás para uso de território Rural para disponibilização de máquinas e tecnologias sociais para que agricultor familiar tenha acesso às políticas referentes ao tema e
um projeto piloto né no território temos no âmbito do richo qu que é o âmbito do acesso o planejamento do plano safra né Então amanhã será dito com mais profundidade que surge de uma linha nova né E essa linha nova já tem já apresenta resultados como também com ajuste de normas e taxa de crédito criação de taxa de juros específicas para máquinas e equipamentos para agricultura familiar tem toda a discussão no âmbito da política da nova indústria Brasil com ajuste nos números para a meta do da máquina da nova indústria do programa Nova indústria Brasil
com demonstrativo acesso de crédito via Programa Mais Alimentos e também com estimativas né de de ampliação do acesso da Agricultura fam Então essa estimativa ela tem sofrido processo de avaliação constante já chegou 70 tá com 66% considerando nossa capacidade de execução temos a elaboração do act com consórcio Nordeste com a bmac a consolidação do comitê gestor como um espaço de diálogo constante mas também a elaboração de termo de referência pct tafal para apoiar a gestão das ações da implementação do act e tem uma outra agenda que não apareceu ali mas a gente tá construindo também
o ambiente junto com a Universidade de Brasília mas também com a universidade agrícola da China pra gente plantar um novo centro de validação desenvolvimento e testagem pensando no centrooeste então cada espaço que a gente tem identificado as demandas a gente tem pensado em agendas estratégias específicas no âmbito aqui do do do sudeste já tem um diálogo iniciado com cal com a com o centro agrícola Universidade agrícola da China e também com com o ministério chinês para junto com a USP a gente pensar no processo de transferência de tecnologia né E nesse processo como tá inicial
a ideia é trazer também as associações das Indústrias pra gente ver identificar o que é potencial para est aqui no no espaço Nacional de uma forma mais sér e uma forma também mais acertada considerando as experiências vivenciadas e é um pouco disso rapidamente né segue à disposição gratidão e avancemos muito obrigado Vivian permaneça mais um pouquinho aqui à frente conosco nós vamos fazer o seguinte Eh vamos pedir que três apenas três interessados em fazer alguma colocação ou uma pergunta venham aqui à frente três pode vir três o o primeiro corajoso está aí só ele mais
ninguém então muito bem deixe-me ver quem é eh Valdemiro Almeida o senhor é de onde é de Magé Instituto regenera tá bem ali tem o microfone pode fazer a sua colocação ou a sua pergunta para a nossa painelista eh eu represento a sociedade civil imagé n nós temos uma empresa social e enquadrada dentro do novo marco regulatório então eu sinto falta hoje da do nosso cadastro junto a anater né para atuar no território porque nós estamos inseridos no território nós estamos lá com a pendência para ter uma resposta da anater sobre a nossa situação de
forma que valide o nosso trabalho no território e a impressão que tem lá que tem uma máquina que expurga a gente do sistema e manda fazer de novo então queria saber se há possibilidade de inserir um uma verificação humanizada disso aí muito obrigado valir pela participação é com você a resposta Ah sim eu queria que os três viessem juntos pode vir o terceiro então pensei que fosse o senhor é o Agnaldo Batista MST e vamos ver depois eu apresento cidadão ali por favor faça a sua colocação e para vivia bom dia a todos e a
todas eu sou Agnaldo sou de Minas Gerais sou da cooperativa Central lá de Minas e temos atuado de forma Generosa na ampliação de produção de grãos nos nossos assentamentos de reforma agrária fortalecendo tudo que a gente vem fazendo em hor frut e pela sua apresentação ela é muito generosa né talvez não precisasse eh irmos tão fundo Quanto quanto foi a apresentação mas desde a abertura do encontro tem três elementos que eu queria destacar que eles concorrem diretamente para isso não dar certo né o primeiro a ideia de negócios né então a agricultura familiar ela tem
muitas dificuldades na sua estruturação de tratar com negócios porque negócios há uma expectativa de lucro e lucro não concorre concorre diretamente com o nosso interesse né então acho que a gente precisa baixar a bola do interesse de lucro e sim de ação de estado né que fortalece o setor da economia né economia pensando ecos produção de comida produção né do diverso e tudo que foi tratado aqui generosamente por várias falas o terceiro elemento não é é as E aí a sua a sua eh apresentação contribui para poder desmantelar isso né a ideia de uma certa
prevenção a tecnologias de alguns de de algum lugar do mundo né E nós estamos falando aqui generosamente né da contribuição pro mundo da da China de todo que essa que essa civilização eh ela avançou né então a China é reconhecidamente pela ciência né a civilização mais antiga do mundo que em desenvolvimento de tecnologia especial somente para agricultura né para combater a fome e o terceiro elemento é justamente essa questão eh de fortalecer e de fato valorizar essa questão da participação né Eh nós tivemos então um parêntese na história brasileira não é que ela remontou a
violência da Constituição dessa sociedade né nós tivemos aí sete seis a 7 anos de remontar essa violência da Constituição e essa retomada né de dizer que essa que esse povo né constituído da forma que foi constituído está reagindo está se colocando como povo como nação daí que a gente quer ser reconhecido como gente é isso é importante Obrigado Agnaldo pode passar ali pro seu colega vamos ver quem é que está Aqui é o Marcos prachedes ele é direção do mlst da direção do mlst é isso falei certo isso isso tá bom então vamos lá seja
breve por favor sim sim é são são poucos pontos né primeiro o seguinte poucos pontos é muito importante essa Esse seminário pra gente discutir a questão tecnológica dos assentamentos né E nós precisamos separar um pouco aí a questão O que é agricultura familiar O que é agricultura familiar da reforma agrária dos assentamentos tem uma diferença grande tá então quando se cria um pacote de equipamentos e eu acompanho isso todos os dias né Nós recebemos uma Comitiva do Banco do Brasil há pouco tempo atrás para discutir Pronaf financiamento no assentamento reunimos mais de 100 famílias das
100 famílias Eu acho que um conseguiu acessar o programa no banco porque a maioria o banco não tinha técnico para fazer E aí o mesmo curso que ele tem para fazer fazer um um projeto de um agricultor de R 40.000 é o ele prefere fazer um de um fazendeiro da região de um agricultor familiar um pouco maior né de 200 300 ha que é um projeto lá de 5 6 milhões deis então assim existe essa essa barreira que a gente precisa romper do que é agricultura familiar da reforma agrária dos assentados pequeninos e da Agricultura
Familiar que planta soja milho né E tem uma outra escala que quando chega no banco a porta tá aberta e o café tá na mesa né e para nós a gente tem que quase quebrar a porta de vidro para entrar tá então precisamos resolver essa trava né a outra questão é de que forma eh essa demanda que a gente vai apresentar porque os nossos equipamentos são diferenciados do que tá para essa Agricultura Familiar aí que produz esse tipo de comodity De que forma a gente vai apresentar isso para que seja feito eu tive uma visita
há pouco tempo atrás de uma empresa no assentamento oferecendo tratores para nós nós somos e grandes produtores de mandioca na nossa região né Tem café né tem outras questões lá e e Fruit e eles queriam fazer uma parceria com a gente né me ofereceram um tratorzinho lá que anda no meio da rua da Mandioca mas era R 100.000 quando eu apresentei esse pessoal o pessoal falou mas eu só tenho 40 de Pronaf como é que eu vou comprar um trin desse né então assim precisamos adequar a realidade dos nossos agricultores né né pequenos quilombolas assentado
de reforma agrária para esse tipo de equipamento né E que caiba no bolso dele através dos programas né que a maioria vão lá pelo Pronaf que hoje é 40.000 acho que 50.000 então dificilmente se encaixa nessa Nessas questões uma outra questão só mais essa só mais essa são só as três tá é que além disso nós precisamos pegar a a os nossos pequenos os agricultores e e fazer com que eles eh eh absorvam toda a tecnologia que existe hoje né Nós precisamos eh nos tornar excelentes produtores de alimento excelentes produtores de crédito de carbono e
receber por isso serviços ambientais Tá certo excelentes produtores de energia elétrica fotovoltaica nos assentamentos que geram renda para as famílias e aí sim nós vamos ter condição de pagar qualquer tipo de financiamento que a gente acessar no banco com qualidade e manter as famílias num padrão de vida um pouco melhor muito obrigado viu primas perguntas pode passar bom tá aqui OB ok Adriana depois a gente coloca ali Vânia Vivian perdão o desafio é seu então o desafio está com você agora não desafio bom né Essas colocações e nos deixam muito confortáveis porque aponta que o
horizonte construído dialoga né e a gente vive no sistema capitalista que é um sistema de contradição né vou se me permite vou fazer referência nas minhas aulas de sociologia Rural existe um ambiente de disputa e o ambiente de disputa tá colocada entre o lucro e a sobrevivência nós enquanto representação do Estado Estamos aqui na busca da proteção da Agricultura Familiar e é nessa perspectiva que foi fortalecido o MDA enquanto Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar tem uma intencionalidade muito direcionada nessa perspectiva por isso que esse arranjo que tá sendo construído não é arranjo de
um ministério de uma secretaria é um arranjo de governo que tá sendo ancorado dentro do plano nova indústria do Brasil que dialoga com um outro plano que é muito importante que é o Plano Nacional de agre Ecologia e produção orgânica que em breve será lançado né e outros planos inclusive o plano de transição ecológica Então a gente tem uma construção no âmbito do estado para fortalecendo de uma fortale de uma agenda da da política do povo como todo né então é uma ação de estado já est sendo colocada como ação de Estado e com relação
à questão da tecnologia gente existe várias correntes da tecnologia que traz inclusive o olhar em torno do feitiche tecnológico né aí vocês os homens me dê licença né o homem adora ter o trator para dizer que tem um trator as Mulheres Querem a tecnologia que ela seja funcional né então a gente também tá trabalhando com essa dualidade que é importante que seja colocada pensar na tecnologia não porque ela é bonita na propriedade mas porque ela funciona tem rentabilidade é acessível e não impacta o meio ambiente porque a agricultura familiar e camponesa por sua origem ela
precisa pensar no processo produtivo alienado a preservação dos recursos naturais porque ela depende diretamente disso então esse olhar também tem sido feito né e com a participação Popular sempre por isso que às vezes demora um pouquinho mais né exige um pouco mais de esforço né zar infinitas lives e reuniões e conversas por áreas por segmento mas é o que de fato tem resultado concreto com relação aos assentamentos é um grande desafio né Não só nesse processo de inovação tecnológica mas nas políticas públicas como um todo e É nesse sentido que a gente reforça a importância
e a gente se compromete inclusive Talvez né de começar a chamar mais O Incra né para particip Parte dessas agendas para tentar pensar no perfil e no modelo específico e Como apresentar essa demanda já estamos aqui para isso a ideia desse seminário é fazer o levantamento e qualificação dessas demandas pra gente modelar a política pública de acordo com a realidade concreta associado aos programas por isso que tem várias outras áreas aqui não só do MDA Mas também da fnep do mcti de outros Ministérios pra gente associar esse processo de demanda a também ao que tá
ser colocado enquanto programas e políticas públicas de f a gente ter um processo de inter de incorporação tecnológica e querido quebrando protocolo assim mas não me cabe essa resposta considerando os dois colegas daé aqui eu gostaria de abrir o espaço de fala para que eles coloquem essa questão em torno do cadastro junto né considerando Tod o avanço da né n Capitan a nossa quera n com acho que é eles se colocarem obrigada gente quem quer falar aqui primeiro a Lorana pode quer subir aqui não tranquilo vocês já vem sim com certeza eh veja veja a
questão a gente tem feito um esforço grande de justamente democratizar o acesso da anater né nós hoje contabilizamos 471 entidades credenciadas na ané e só no ano passado foram 170 entidades credenciadas né a gente tinha sim os iatos eh em momentos em que o cadastro ele era eh fechado hoje esse cadastramento ele é ininterrupto toda quinta-feira sai uma ata com entidades credenciadas o que acontece por muitas vezes é que quando uma entidade ela passa um certo período sem mexer no sistema de fato esse sistema que é o SGA que é o sistema de gestão de
até ele ele fecha pra entidade A Entidade tem que retomar o cadastro mas a gente coloca à disposição para poder se for o caso pegar o Sen ipj o contato e a gente tritar os lachos de maneira em que a gente possa ter esse Universo de Novas Novas entidades né E aí isso se reporta ao resultado que a Vivian relacionou de que nas nossas chamadas a gente tem tido um número grande de novas entidades sendo contratadas pela pela anate A exemplo na nossa primeira chamada a gente teve 70% de novas entidades na segunda chamada 90%
de novas entidades e na terceira chamada 100% de novas entidades então isso coloca realmente uma posição da nater de buscar democratizar o acesso às entidades mas certamente a gente precisa estreitar as relações de diálogo a gente tem feito lives também de credenciamento tem quatro lives só na nossa gestão para poder auxiliar no processo mas a depender da Necessidade também a gente vai estar junto com vocês nos estados a gente tem colocado isso pros nossos superintendentes tanto pro Tinoco o elv e os demais também para que a gente possa também fazer encontros locais com com as
nossas entidades credenciadas e as entidades também que estão se credenciar de maneira que a gente possa buscar cada vez mais o o o a democratização do acesso e com certeza a gente é otimizar a oferta de até em todo o território nacional vivia você tinha falado em duas pessoas Vera sela Ok eh Muito obrigado vivia Muito obrigado também pela sua pré-eleição evidentemente vivia e todos esses demais eh integrantes aí estarão no seminário tem todo então você pode chegar pertinho deles e eles vão lhes tratar muito bem com toda a certeza e podem sanar as dúvidas
ali bem e Tete a Tete bem Olho no olho tá certo agora o nosso Coffe Break 15 minutos deixa-me ver que horas são são 11 horas às 11:15 Nós voltamos para o segundo painel o segundo painel a propósito será dividido em duas partes a primeira parte antes do alor sua segunda depois do almoço voltamos em 15 minutos o Coffe Break é saindo aí no R de entrada H à direita a um acesso para o térreo é lá no térreo o pco para a participação dos nossos painelistas então alguém que nos ouve aí fora por favor
peça para as pessoas entrarem nós vamos reiniciar o nossos trabalhos Alô você que está aí fora e nos ouve entre vamos entrar nos assentar para seguirmos com os nossos trabalhos de agora à tarde nós vamos reiniciar com o segundo painel vamos tomando assento vamos nos preparar para o reinício agora à tarde do nosso nosso seminário com o segundo painel atenção transmissão tudo bem transmissão tudo pronto nosso seminário está sendo transmitido ao vivo pelo canal da Embrapa no YouTube vejam como vocês são importantes transmissão ok ok est de com o nosso seminário o seminário Regional Sudeste
máquinas e equipamentos para agricultura familiar você que está nos acompanhando pela internet que está chegando agora não participou conosco na parte da manhã mas tivemos importantes falas importantes mensagens no período de abertura e depois um excelente painel agora nós vamos para o segundo painel que tem por tema oportunidades demandas e experiências de pesquisa desenvolvimento produção e comercialização e máquinas e equipamentos para agricultura familiar Qual é o objetivo deste painel trazer elementos importantes do ponto de vista dos diferentes atores para fomentar eh debate nós vamos pedir aos painelistas que eh tentem encurtar um pouquinho suas falas
que de início Estava eh programadas para estavam programadas para 15 minutos vamos reduzir vocês que estão no cronômetro aí por favor vamos reduzir essas falas do painel do segundo painel para 10 minutos porque nós acabamos nos atrasando bastante o que não é normal vocês sabem nesse tipo de trabalho nunca eh nossos painelistas por favor tomem assento aqui no palco da imraa ag indústrias de alimentos Antônio Odair Santos do Instituto agronômico de Campinas o IAC Sérgio Faria c São Paulo é Pereira da Silva CNM C e Pedro Estevan D mar bem senhores as falas serão nesta
sequência da chamada para o palco ou os senhores preferem aí fazer de forma diferente quem é que vem primeiro o andé mesmo ou o André Então por favor obrigado bom dia a todos em nome da nossa chefe geral da emrap GR industria de alimentos a d Dra Edna Moraes gostaria de agradecer a toda a comissão organizadora Ao Henrique né pela Embrapa ao nosso grande parceiro o MDA e principalmente a casa aqui que nos recebe nesse dia a bimac realmente entendendo a importância desse assunto e principalmente todos os movimentos sociais aqui presentes para que a gente
possa realmente eu gostei muito da fala da vivia nós como representantes do Estado a nossa atenção realmente é aos agricultores familiares então eu vou tentar ser breve na minha fala na ação Obrigado mas a falando aí em oportunidades e sinergia né eu vou trazer um pouco do cenário principalmente da agroindústria familiar eu completei 15 anos de Embrapa E desde quando entrei eu tive a oportunidade de trabalhar principalmente nessa temática num grande projeto né do MDA na época percorrendo aí todos os Estados da Federação atendendo a diferentes públicos né cooperat associações ou seja organizações que realmente
estavam ali consolidadas pra gente realmente repassar tecnologia e tava até comentando hoje de manhã que por mais que a gente tenha críticas principalmente sobre a questão do processamento do alimento não é do alimento processado mas o processamento do alimento ele é fundamental porque produzir muita das vezes a gente até consegue produzir uma grande mas a gente tem a dificuldade de conservar então o processamento do alimento é a maior contribuição pra redução de perdas de alimentos não somente aqui no Brasil mas a nível Mundial garantindo a segurança alimentar principalmente da nossa população e hoje o Brasil
na responsabilidade também de alimentar algumas populações fora do seu país então falando um pouquinho aqui da da Embrapa né ela foi fundada em 73 aqui é um pouco né do que tá sendo né dentro do tá sendo tramitado dentro que ele é composto né pelas organizações públic de pesquisa agropecuária é o Sistema Nacional de pesquisa agropecuária instituições públicas de pesquisa universidades públicas universidades privadas organismos financiadores como CNPQ fnep Caps faps e empresas privadas né Então a nossa realmente atenção é a gente fazer a nossa agricultura funcionar e a gente realmente ter aí a condição de
ter igualdade social a justiça social e principalmente a gente ter o alimento na nossa mesa a Embrapa como uma instituição de ciência e tecnologia né ela tem projetos alinhados aos objetivos estratégicos né que é o plano diretor da Embrapa de 24 a 30 então hoje nosso alinhamento estratégico inclusive permeado em todas as unidades é basicamente em relação à produção sustentável e competitividade Recursos e mudanças do clima a gente tá observando aí principalmente essas questões do clima né na produção de alimentos tendências de consumo e agregação de valor então o proposta realmente da agroindústria familiar é
a gente tá agregando valor é a gente realmente tá prevenindo as perdas e a gente tá promovendo a saúde principalmente dos consumidores brasileiros outra também é a segurança alimentar e saúde única né hoje um tema tratado a nível Mundial saúde única aí com tripé de sustentabilidade saudabilidade e segurança uma pauta hoje que a Embrapa tem tratado firmemente com todas as instituições e compartilhando também esse conhecimento e fazendo B mar com outras instituições internacionais a questão da bioeconomia economia circular inclusão socioprodutiva e digital tecnologias emergentes e disruptivas transformação digital e fortalecimento e trans informação digital todos
esses temas alinhados estrategicamente aos nossas 17 odss Então a gente tem trabalhado Principalmente nesse Campo estratégico falando um pouquinho da Embrapa no Brasil atualmente somos 43 unidades e instaladas aí do iapoc axuí Leste Oeste a Embrapa agroindústria de alimentos ela tá localizada ali no Rio de Janeiro no bairro de Guaratiba uma unidade que realmente tem uma atuação a nível nacional e a gente realmente temos aí juntamente com todos os parceiros universidades próprio Ministério de Desenvolvimento Agrário Ministério da Agricultura atualmente também o ministério da Indústria e Comércio mic tentado realmente levar um pouco né daquilo que
é gerado na pesquisa na ciência e tecnologia para que realmente o setor produtivo ele possa adotar falando um pouquinho aqui da Embrapa grust de alimentos ela foi criada em 1971 foi a fusão desses três institutos né Instituto de química agrícola tecnologia de óleos e Tecnologia de fermentação e bebidas e foi incorporada a embrap em 74 né sede em Guaratiba Essa é a foto da vista da nossa unidade nosso Staff a gente atualmente conta com 137 empregados 48 pesquisadores trabalhando principalmente nas temáticas de qualidade e segurança de alimentos principalmente com foco na inovação tecnológica a nossa
infraestrutura né para que todos tenham um pouquinho de conhecimento a gente tem aí algumas plantas pilotos de processamento a gente realiza né Principalmente as atividades relacionadas à agregação de valor e aonde surge principalmente algumas demandas de algumas cadeias produtivas ou sistemas agroalimentares por a gente realmente tá demandando novos equipamentos E aí muito oportuno esse encontro aqui pra gente realmente tá discutindo talvez fazer um um grande diagnóstico inclusive isso foi comentado na apresentação da colega do MDA para que a gente possa entender e realmente trazer soluções focadas principalmente aos desafios realmente que nós temos nesse presado
momento então isso daqui é um pouquinho do Nossa da nossa infraestrutura temos uma um processamento de cereais tecnologia pós colheita processamento Agroindustrial tecnologia de sec desidratação tecnologia de membranas e processamento térmico e alta pressões tudo isso realmente disp nível para que a gente possa gerar soluções aí ao setor produtivo aqui um pouquinho das nossas linhas de pesquisa a parte de embalagens né que foram desenvolvidas aqui no no âmbito de um projeto com o Instituto Nacional de tecnologia Universidade Federal do Rio de Janeiro embalagens anatômicas que realmente previnem a a redução de de perdas né Principalmente
das frutas aí nas etapas de logística né Distribuição e comercialização aqui hoje uma pauta que a gente tem trabalhado bastante a questão das proteínas alternativas né E a gente tem um projeto lá inclusive com uma Startup que hoje utiliza a fibra de Caju né um componente que praticamente era destinado paraa alimentação animal principalmente pelas empresas esmagadoras de caju para produção de suco na região Nordeste e hoje a gente tem aí uma oportunidade realmente de incorporar essa fibra dentro da alimentação humana gerando produto aí realmente com saudabilidade PR os consumidores brasileiros a parte de bioprocessos compostos
bioativos então a gente trabalha fortemente com a questão da economia circular então a gente tá vendo aí as questões do clima né então a gente realmente tem que redusir essas perdas entender esses coprodutos pesquisar esses coprodutos e trazer realmente captura de valor agregando valor e trazendo realmente algum ingrediente alimentício que pode realmente ser benéfico a uma unidade de processamento e a gente tá incorporando principalmente o papel da saudabilidade dentro desses produtos falando um pouco de sinergias né hoje a gente tem um um ambiente muito favorável principalmente pra gente fazer parcerias de pesquisa desenvolvimento inovação junto
com o setor produtivo junto também com a Inovação social que é a agricultura familiar e isso daí é através do modelo da Triple hélice né esse modelo de novo inovação aí que realmente possibilita a gente ter aí a participação da Universidade da indústria do governo realmente atuando de forma conjunta para que a gente busque desenvolver as inovações para o setor produtivo aqui eu até coloco um produto né muito demandado pela Agricultura Familiar inclusive ele já foi divulgado algumas vezes no programa Globo Rural e toda vez que ele é divulgado e disponibilizado mediante a consulta de
algum telespectador a gente tem uma procura muito grande dentro da nossa unidade que é um manual de construção desidratador de produtos agroindustriais tá esse desidratador é um desidratador desenvolvido lá pelos nossos pesquisadores né Regina Nogueira e Félix cornejo e hoje ele tá disponível então uma coisa que muit das vezes a gente tem perda de valor produção de temperos a gente poderia realmente ter um equipamento simples ali para que você pudesse realmente reduzir perdas agregar valor e realmente tá possibilitando esse produto né por um período mais longo no mercado então é um produto aí que a
gente também busca parceria tendo aí algum parceiro associado da bmac interessado a gente pode dar uma escalada divulgar isso daí para todos os interessados uma outra estratégia para Inovar junto com o setor né é através realmente da possibilidade hoje com o nosso Marco Legal né a gente hoje tem uma lei da Inovação temos um decreto que possibilita essas parcerias e da segurança jurídica Então quais são as oportunidades são essas daqui eu vou passar rapidamente em função do curto prazo de tempo risco tecnológico compartilhado a gente tem compartilhamento da nossa infraestrutura recursos humanos objetivando maior celeridade
no processo então aqui uma foto da nossa equipe e ali ao fundo um produto que foi desenvolvido aí em parceria com uma Startup brasileira então e com produtos da biodiversidade eles utilizam ingredientes da biodiversidade Amazônica inclusive lá do Instituto imaflora inclusive pela lei do patrimônio genético retornando né royalty né Realmente para essas comunidades Então vê que esse modelo aí é importante outra oportunidade são os órgãos financiadores né a gente tem aí uma grande possibilidade e inclusive o próprio MDA fa pesp fnep né dentre outros hoje a fnep né a gente tem que entender um pouquinho
eu sei que é uma linguagem ainda muito rebuscada né mas Hoje qualquer projeto que a gente vai submeter dentro da fnep a gente tem que entender dessa da questão aí do da da régua de de inovação tem que entender sobre essa questão de maturidade tecnológica qualquer projeto que você submete você tem que entender sobre essa linguagem Então é bom talvez a gente tá conversando sobre isso porque existem algumas oportunidades né E a gente não pode perder aqui algum algumas icts né geralmente quando a fnep lança o edital eles pedem realmente para ter a a participação
de uma instituição de ciência e tecnologia então nós temos aí a possibilidade né das Universidades Embrapa Instituto de Senai de inovação então nós temos aí grandes parceiros aí que podem aqui um pouquinho do que eu falei dos Edit editais da fnep esses dois aqui praticamente fecharam agora recentemente esses abaixo e foram focados ó para cadeias sócio produtivas da bioeconomia e da Agricultura Familiar agroecológica Vocês tiveram conhecimento sobre esse edital uma grande oportunidade tá a nossa unidade lá elaborou do duas propostas e a gente tá aguardando aí o retorno da avaliação da fnep E outro que
é fluxo contínuo é o cadeas agroindustriais sustentáveis tá que a gente tem aí essas oportunidades falando um pouquinho da Embrapa como ela Tem trabalhado com parcerias esse daqui foi um um exato que eu tirei do nosso sistema Embrapa de gestão atualmente a gente tem 560 projetos de inovação aberta ou seja parcerias né com o setor produtivo micro e pequena empresa 54,82 por. média e grande empresa 4196 inovação social 2,68 a nossa proposta é a gente aumentar isso com a Inovação social fazer projetos conjuntos aí com a agricultura familiar e para finalizar recentemente na última semana
a gente teve uma demanda da agência Brasileira de desenvolvimento industrial a Bdi ligada ao mic ah na figura da da diretora Perpétua Almeida diretora de sustentabilidade ela entrou em contato para visitar uma empresa de alimentos orgânicos que fica bem próximo da nossa unidade Então hoje a gente tem que buscar inclusive talvez convidar ela para ser parceira de todo esse projeto já tava falando isso com o próprio Henrique Ela demonstrou interesse ela gostaria de estar até participando dessa agenda mas em função da sua agenda de trabalho ela estava alocada em outro estado mas a gente tem
a possibilidade aí de buscar realmente na demanda sobre desenvolvimento de equipamentos a política do governo que tá sendo trabalhada que é do Celo Verde Brasil Então a gente tem aí grandes oportunidades para realmente desenvolver máquinas realmente que sejam focadas para atender Agricultura Familiar mas que tenham realmente o cunho aí da sustentabilidade porque isso é um tema que a gente não pode deixar de fugir da nossa agenda e aqui o meu muito obrigado tá aqui um pouquinho das possibilidades infinitas né da gente agregar valor à nossa produção da Agricultura Familiar uma produção realmente muito interessante e
que possibilita a manutenção realmente do Agricultor na terra cumprindo toda a sua função social Muito obrigado muito obrigado André e vamos seguir convidando então o nosso próximo painelista que é o o Antônio Dair Santos do Instituto agronômico de Campinas IAC eh gostaria de agradecer a oportunidade de est presente nesse evento em nome da nossa equipe e nosso diretor do nosso centro de pesquisa a d Milton Humberto Ramos e eu vou convidar vocês então que entrar diretamente na sala das máquinas e olhar de cara aqui alguns problemas na fabricação das máquinas para a agricultura familiar então
o nosso centro ele fica eh localizado aqui em Jundiaí já é um centro que tem 55 anos de de existência e ele é um centro dedicado a à mecanização agrícola de máquinas máquinas de grande porte mas também temos um núcleo de pesquisa para a pequena propriedade eh eu até coloquei aqui um umas fotos da do histórico da nossas instituições nós trabalhamos com microm máquinas como Aquela que se vê ali de eh debulha de cereais uma maquininha ali já aparecendo que é para plantil do Arroz eh irrigado semente pré-germinado e uma máquina ali paraa separação de
compostos a passagem é aqui né ele não tá passando aqui ó isso então nós eh trabalhamos com estas linhas de pesquisa aqui que é a mecanização agrícola já no sentido de estudar a a relação planta solo e planta máquina solo planta e especificamente um um um uma parte que é desenvolvimento de máquinas para pequena propriedade o centro também é muito focado na questão da segurança do trabalhador rural onde há um programa bem conhecido aqui da secretaria de cultura do Professor Milton ber Ramos que é eh o melhoramento de epis vestimentas né para segurança trabal Rural
e eh o treinamento de produtores pequenos produtores quanto a questão da segurança de aplicação de defensivas e eh e sistemas informacionais também que são aplicáveis a pequena propriedade voltou então aqui temos eh um exemplo aqui o nosso centro ele já tem um trabalho com e máquinas para agricultura familiar há muito tempo há quro décadas né então aqui nós vemos aqui máquinas que são históricas e máquinas que estão em trabalho de pesquisa por exemplo Ali temos uma máquina para eh colita de cereais eh com motor a gasolina abaixo Aqui nós temos um um separador de compostos
já aqui então a gente já se vem uma visão aqui do nosso trabalho que é não só produzir a máquina mas colocar dentro sistema e esse sistema tem que ser estudado porque eh não basta eh construir uma máquina planejá-la construí-la E colocar ela num num num sistema que não seja sustentável não é eh que é o que foi bastante discutido aqui hoje por exemplo aqui então temos um separador de composto visando separar o composto em partes que podem fazer uma cobertura de solo até a parte mais fina que seria quando então você tenha a passagem
para mais fácil a passagem pra solução do solo Então aqui tem uma parte histórica e uma parte como o tempo é muito curto uma parte histórica e uma parte do que está se fazendo eh em termos de eh produzir máquinas para agricultura familiar aqui especificamente e eu gostaria de mostrar para vocês um trabalho sobre a viticultura a viticultura é uma área dentro da Agricultura Familiar a maior parte dos produtores V tículas no país são pequenos produtores então por exemplo eh a primeira slides lá em cima é sobre eh um podador hidráulico mecânico ora veja bem
na agricultura familiar você não pode construir uma máquina pensando que vai ser parecido com a Europa ou com o que está estabelecido nos climas mediterrâneos como na Califórnia e e outros climas eh os principais climas Onde está instalada a viticultura mais avançada então para se colocar um podador no campo eu tenho que imaginar que o produtor ele dispõe de que tipo que tipo de potência se ele tem lá ele tem um trator pequeno então eu tenho que construir antes que é o caso ali um ptico que é aquela peça primeira ali Verde em que eu
posso fazer uma mediação com uma máquina um pouco mais pesada que é o podador de 250 kg Então esse bem a cara da nossa agricultura familiar Ou seja a produção local considerando as conduções locais então com com esse tipo de estratégia eu posso eh trabalhar numa área mais inclinada fazendo compensação da inclinação eu posso corrigir se a máquina passar sobre um um formigueiro um um cupim por exemplo Então esse tipo de máquina ele foi desenvolvido mas ainda ele não não é comercializável porque o custo de produção dessa máquina tá em R 90.000 Então tem que
trabalhar mais tem que diminuir peso tem que diminuir Eh Ou seja tem que torná-la comerciável e mesmo que se torne comerciável Você ainda tem que ter algum subsídio para que chegue na cadeia essa máquina funciona eu trabalho com ela é rotina no meus experimentos mas para chegar no campo ainda precisa ser trabalhar essas questões aqui uma coisa muito interessante que eh eu construí esse desfolhador e esse Esse é um tipo de tecnologia que o produtor pode construir não precisa ser fabricado por uma industria basta alguém que tem um conhecimento mecânico médio na região esse desfolhador
pode ser construído você vai passando com essa máquina vai desfolhando a na na zona de frutificação de modo que você tem a penetração melhor da radição solar e você acaba diminuindo a umidade que favorece a incidência de doenças particularmente essa outra máquina mais embaixo aí é uma máquina para você poder plantar um pé um pé de uva que morreu lá você poder colocar a ponteira dela com maior precisão porque ela gira 180º e se vocês notarem ela usa a mesma plataforma da outra se eu tirar aquela máquina eu posso colocar a outra de baixo na
mesma plataforma isso é um conceito também que é muito adequado à Agricultura Familiar o mesmo trator com o mesmo sistema hidráulico eu posso usar duas ou três máquinas certo desde que os tratores eh os tratores estão se modificando você para trabalhar com um sistema desse você tem que ter acesso à árvore de marinela e hoje em dia alguns tratores nem estão trazendo mais esse acesso já coloca o radiador Na frente onde vai passar o foi e Chantal da da manivela eh perdeu-se com o tempo aquele conceito antigo do nossos avó que você podia usar vários
equipamentos no mesmo trator então inclusive esse trator que está ali tem esse problema amos contornar essa passagem do do a da chegada no na árvore de manivelas então is é um exemplo de máquina que eh já estão construídas já estão sendo passadas ao ao produtor mas especificamente essas duas podem ser construída pelo próprio produtor essa de baixo Provavelmente tem um custo de R 20.000 a de cima muito parecido também aqui então só para mostrar para vocês o tipo de trabalho que a gente faz uma vez que está trabalhando com com sistema sustentável seja qual o
enfoque se ela é uma agricultura biodinâmica se ela é orgânica se ela é regenerativa sempre vai acabar no problema da que você quer sustentabilidade Mas é uma vez que eh O sistema está estabelecido você tem plantas mais resilientes para que você possa suportar melhor a passagem pelas doenças já tô encerrando eh e esse tipo de tecnologia é para que se possa se chama pulverização confinada se possa fazer uma aplicação de defensivos mínima eh com o reaproveitamento da cauda você tem a recirculação da cauda Então como ela tem eh provação tem eh eletrostática a a gota
é eletrificada e fica com carga positiva como a planta é negativa Então já vai haver uma cobertura da folha um pouco melhor ou melhor né como di Então esse tipo de tecnologia eh também pode ser construído na própria propriedade eh com alguém que tá próximo do Produtor e que tem um conhecimento médio de mecânica então Eh isso que eu mostrei aqui então é um exemplo do nosso trabalho diretamente para agricultura familiar e eh eu gostaria de passar aqui rapidamente mais um slide que esse aqui muito embora a gente tá no sudeste em São Paulo e
se vija aqui o mercado de máquinas eh novos mercados para as máquinas o cisal é uma questão eh que no caso abrange o Nordeste principalmente a Bahia onde tá concentrado maior parte do cisal e a Tanzânia ou Quênia ou México Nosso propósito com esse tipo de trabalho é eliminar o trabalho penoso da coleta do cisal através da semim mecanização que eu tô mostrando aqui em que você retira o trabalhador daquele trabalho com a foicinha cortando as foes do cisal e inclusive transportando fazendo o transporte animal que já não é aceito na sociedade por sistema em
que você faz o corte com ferramentas em que não há uso da força do Trabalhador seria mínimo você faz o recolhimento e e o processamento Sem o sem aquele trabalho penoso da colheita uma vez que isso acaba desenvolvendo mais a a agricultura familiar você deslocaria esse trabalhador paraa produção de mudas Então os essa questão da coita do cisal é um um um trabalho que a gente vem fazendo e estamos buscando parcerias para completar as fases Mas é uma busca Nossa é realmente resolver essa questão da colheita do cisal um passo a mais seria fazer a
colheita totalmente automatizada do cisal eu não detalhei essa questão porque ela realmente tem segredos industriais aí muito embora aparece estruturas maiores Mas ela é direcionada à Agricultura Familiar o cisal é uma é um cultivo e são 300.000 hectares 300.000 hectares de implantação de cisal no Nordeste e em torno de 400.000 famílias que são envolvidas nessa questão Então essa era era a minha apresentação aqui a gente dar uma entrada na sala de máquinas e ver o que estão fazendo e estamos abertos à discussão e receber quem quer nos visitar para uma trocar ideias e fazer de
repente fazer de repente surgir alguma parceria seria interessante Então Agradeço a todos Obrigado Odair realmente é muito pouco né tantas coisas bonitas para se ver para se adquirir mas pelo menos fica aí a os os picles para vocês experimentarem e depois se aprofundarem mais quem sabe entrando em contato visitar como o Antônio Odair disse as perguntas para o nosso debate serão feitas sempre depois eh do último hoje né Eh esse sempre Saiu à toa não tem nada a ver com sempre as perguntas deste debate serão feitas após o único o último painelista falar agora nós
temos o Sérgio Faria da cart São Paulo não aqui para cá eh bom bom dia tudo bem eu sou Sérgio Augusto faria né Eu sou extensionista da Cat hoje na Cat sementes e mudas e vou falar da das experiências aí sujando pé de barro né É bem bom Primeiro me chamaram para Quero Agradecer o convite né chamaram para falar um pouco da mecanização no spdh spdh é um sistema de plantil direto de hortaliças né ele foi desenvolvido pela epag Já tem quase 30 anos e o contexto do desenvolvimento dele foi o seguinte enquanto a epag
tava pesquisando os sistemas regenerativos né Eh os produtores estavam numa crise eles estavam totalmente endividados E aí tem o exemplo de um produtor que falou lá ó a gente tá com os custos aumentando a gente precisa pagar as contas então não basta o perdão das dívidas a gente tem que ter uma agricultura que nos remunere né senão a gente vai parar de fazer agricultura e aí tá o diferencial do spdh ele tem dois eixos né um é o eixo técnico-científico né que tá voltada paraa saúde das plantas para você ter saúde das plantas você precisa
ter um ambiente que proporcione essa saúde das plantas então dá para ver bem ali né um alface praticamente sem condições de sobrevivência e Um Repolho ali num berço né que vai conseguir fazer com que ele se desenvolva eu coloquei poucas fotos do sistema em si né porque eu direcionei mais as imagens pras máquinas mas para ter uma ideia a gente precisa de uma planta de cobertura precisa rolar essa planta de cobertura para poder fazer o plantil e ele tem um eixo político pedagógico também que eu vou falar daqui a pouquinho então no eixo técnico científico
né e as máquinas e o spdh no no eixo técnico científico o spdh ele precisa da construção de um agroecossistema Então eu preciso de máquinas adaptadas a à conservação desse agrossistema né porque o produtor ele usa rotativa porque ele não sabe plantar na palha né Precisa da assistência técnica extensão Rural e com fazendo com que o produtor ele consiga plantar no mato essa a ideia e Santa Catarina já tá evoluindo o sistema para plantar no no verde né então primeira coisa das máquinas eh ter um local ideal para para poder plantar né e o eixo
político pedagógico é o seguinte as máquinas e Implementos devem ser adaptadas às condições do Produtor e do ambiente não ao contrário e eu pedi permissão pro Dr Afonso P né filho de colocar uma palavra dele que ele fala o seguinte a mecanização deve promover a autonomia do Produtor então assim só o produtor tendo autonomia gerando mais recursos ele vai conseguir adquirir máquinas com tecnologia melhor né o produtor não fica não pode ficar refém da máquina né tem que ter autonomia então spdh ele preconiza isso autonomia do Produtor também tô passando bem rápido desculpa tá pessoal
aí qual que são os desafios da mecanização e spdh primeiro implementos para rolar aquelas plantas de cobertura porque para iniciar o sistema você pode fazer o plantil convencional com a aveia com triticale com o milheto com enfim né só que aí você precisa rolar com rolo faca a gente não tem rolo faca pequeno a gente não tem um rolo faca que possa ser colocado num num hidráulico do trator né para manobrar em pequenos espaços depois implemento para cortar essa palha se for necessário depende do tamanho de rolagem e Plantar as mudas sobre essa palha né
Depois A Colheita é um outro gargalo aí aí os implementos pro plantil Direto das plantas de cobertura sobre o plantil anterior né Como que é o sistema você põe a planta de cobertura rola essa planta de cobertura põe a cultura principal na forma de mudas depois que você colhe aquela cultura principal você tem que pôr uma nova planta de cobertura você não vai revolver nunca mais o solo Então você precisa implantar aquela planta de cobertura num ambiente que já tem uma vegetação né que não é uma coisa muito simples e aí depois um implemento que
favoreça o eventual controle do mato nesse ambiente com às vezes com com uma vegetação maior né e o que que tá sendo feito aí aí tem algumas ideias de trabalho né a CTI tá fazendo um termo de cooperação com a epag mas antes disso a gente em alguns locais aí com alguns técnicos das casas da Cultura a gente tá fazendo lavouras de estudos né aí aqui em biú isso daí é um rolete de plantil de cenoura que o produtor adoptou fez um uma rolinho uma um disco de corte aqui em pedade Ela tem os cultivadores
ali só para fazer o cultivo mínimo tudo produtor que faz né edade um rolo faca esse produtor também em Piedade né uma plantadeira Então são os próprios produtores adaptando os implementos em Mogi né áreas pequenas um produtor fez um rolete Zinho também né em Ribeirão Preto na apta o branco tá aí também tem vários implementos sendo desenvolvidos em parinho tem um produtor que o que que aconteceu Ele começou a plantar na palha usou plantadeiras comerciais que tem aí de muda de hortaliças não deu prova na palha ele voltou a revolver o solo né Então aí
mostra a necessidade que a gente tem de implemento adaptado pra palha aí em Ribeirão Grande né Tem um teve um edital Que que foi foi adquirido essa máquina da epag de Santa Catarina né o seu Valdes nésio prontificou a fazer essa máquina de acordo com o recurso que a cooperativa de produtores de Ribeirão conseguiu no edital E aí a gente vai importar de Santa Catarina essa máquina né que é uma máquina adaptada pro plantil na palha tá em Avaré a gente tem uma parceria lá com o Instituto Federal também aí tem uma um TCC de
um aluno do biosistemas que fez um uma um modelo pantográfico que é assim são kits então o que que é é o ideal você tem um cabeçalho E aí você coloca as linhas de acordo com o que você vai fazer né Então aí fileiras dupla para plantil ela foi usada inicialmente para plantil de grãos orgânicos e agora a gente tá adaptando pro spdh aqui é um outro implemento também que a gente tá testando que aí ele vem ele vem dentro do solo cortando por baixo aquela vegetação então aquelas plantas que elas às vezes têm uma
rebrota muito grande esse sistema consegue entrar por baixo do solo e e cortar vegetação só que o solo tem que est bem uniforme teria que colocar de repente um eixo Tander tem que fazer umas adaptações ali que ainda tem que meer no sistema por isso que tá cheio do mato né os produtor não tem como fazer as adaptações encosta lá tá E aí tá o Alexandre um produtor de Avaré e o Alan aí né dos rotin faca que a ideia é colocar esses roletes facas no no hidráulico do trator e encher ali ele tem um
tamborzinho que você pode encher com óleo eh pó de ferro alguma coisa assim para para que ele fique mais pesado e faça o efeito dele né mas o produtor consegue manobrar nas áreas de produção também pessoal o que que eu queria falar um pouco das perspectivas agora né a gente tem aí a playup onde tem uma linha né de programa Estadual de desenvolvimento e produção de equipamentos adequados ao maneo Ecológico agroecológico e o objetivo é incentivar o desenvolvimento disso daí então a gente precisa trabalhar um plano de adequação esses implementos não dá para a gente
começar continuar trabalhando com implemento que revolve solo n tem as máquinas importadas Eu nunca vi uma máquina importada de plantil direto né então a gente tem que desenvolver essa tecnologia aqui no Brasil só que pro plantil direto pro pequeno produtor E aí as na agricultura familiar né Um Olhar da terra aí né a gente tem que trabalhar com princípios agroecológicos que foi pautado aí desde no início do evento né aí entra a necessidade do Produtor aumento de renda diminuição de custo como que a gente preconiza o aumento de renda diminuição de custo e aumento de
escala se ele vai ter que aumentar a escala para adquirir máquinas que não cabem no bolso dele cada vez ele vai ter que aumentar mais a escala depois que ele ti essas máquinas Então a gente tem que adaptar a realidade dele né E além disso O Pequeno produtor ele tem que atender uma das melhores políticas públicas que eu acho senão a melhor são as compras governamentais aí se ele tem uma escala aqueles 20 40.000 das plantas das políticas de compras governamentais não vão ficar mais interessantes para esse produtor e aqueles pequenos que poderiam comercializar para
pequenas eh para as governamentais Então são equipamentos bem de porte bem reduzidos né tinha uma uma empresa que desenvolveu uma plantade em carrinho né Eu entrei em contato com essa empresa para ver se tinha alguma coisa de plantil na palha mas eu aí na palha ainda não tive resposta bom pessoal Meu tempo acabou finalizando aqui né um resumo a mecanização deve permitir a Regeneração dos sistemas produtivos ponto se foram sistema produtivo que vai fazer com que o produtor degrade o solo dele mesmo que ele tenha renda maior ele vai empobrecer daqui alguns anos então a
mecanização tem que regenerar o sistema e a mecanização tem que prover a autonomia do Agricultor familiar só um pouquinho queria finalizar aí com Afonso P num dia de Campo colocando assim que a gente deve desfavorecer o mato para fazer a produção agrícola e não combater o mato são desfavorecimento periódicos até que aquelas culturas nos d a renda depois o mato vai vir e vai ajudar a regenerar o sistema isso que é eu queria falar obrigado pessoal Obrigado Sérgio vamos seguir agora ouvindo o Eric Pereira da Silva da CNM Cut Boa tarde Boa tarde ainda não
já não Boa tarde já então boa tarde todas e todas primeiro uma satisfação é muito grande estar dialogando aqui com vocês agradecer muito ao convite dos representantes do Governo da bimac eh para poder participar desse processo falo em nome da nossa Confederação Nacional dos Metalúrgicos já saudando nosso presente ali lorado que é parte de uma outra entidade e que junta toda a indústria nacional lorico de Oliveira também nosso dirigente aqui cumprimentar os membros do DI os metalurgic do Estado de São Paulo mas fundamentalmente os colegas aqui de painel o André da Embrapa o Pedro aqui
da bimac e o Antônio Santos do IAC important não conhecia o IAC achei interessantíssimo importantíssimo né e o trabalho da C também tão importante aqui apresentado pelo Sérgio Faria Então realmente acho o pensamento dos Metalúrgicos né representados aqui pela CNM a respeito desse debate sobre máquinas para agricultura familiar eh ele passa por uma série de de eixos importantes dentro eh da discussão dos Metalúrgicos né dentro do debate de parte da indústria nacional que somos nós Metalúrgicos eh olhando pro que é um projeto de Brasil né então quando a gente pensa no processo que nós estamos
vivendo agora eh de transição energética né num dos dos objetivos da NIB né que é a a soberania e segurança alimentar Porque isso é uma questão fundamental muito bem pontuada que passa por esse debate da Agricultura Familiar que é quem tá produzindo a alimentação fundamental mas também pensando no agronegócio que produz commodity no Brasil que é importante pras receitas do nosso país pra balança comercial e tudo mais eh que também tem que passar por um processo de industrialização eu tenho dito e alguns colegas que a gente convive aqui da bimac tô vendo aqui o Sato
e a Camila estão cansado de ouvir a gente falar João marquezan também estão cansado de ouvir a gente falar que o Brasil nós da nossa visão enquanto Metalúrgico distante né parcialmente distante desse processo que nós não temos que exportar soja em Natura milha em Natura vi até um absurdo de gente comemorando exportação de gado em pé isso é loucura absoluta pro nosso país né tem que temos que vender exportar muito sim alimentar ser parte do processo de alimentar a população mundial só que vender produto industrializado que o o André falou antes de mim aqui a
respeito disso né temos que vender produto industrializado tem que vender óleo de soja tem que vender proteína de soja milho industrializado carne embalada processada né Eh e por outro lado nós temos também um projeto eh de nação e a indústria da alimentação para alimentar o nosso povo brasileiro de forma segura né e ter soberania é fundamental eh e para falar aqui do da desse seminário Regional Sudeste né Essa escuta eh com as várias entidades do Campo n da agricultura familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário agregado aqui com várias entidades e essa forma muito múltipla discussão
tem aí uma riqueza extraordinária né que eu eu individualmente nunca tive oportunidade de de apreciar então penso que é um caminho mais do que correto para esse desenvolvimento do nosso país né falando da indústria lardo Já falou um pouco na abertura então nós temos hoje na base da produção de máquinas pra indústria e a a BM conhece muito bem esses dados também nós temos cerca de 108.000 trabalhadoras e trabalhadores nessa indústria né representados aqui Pelas nossas várias entidades mas fundamentalmente aqui pela industrial e o estado de São Paulo estão falando aqui do encontro Sudeste eh
o o a região Sul tem uma uma produção maior mas o estado de São Paulo só Estado de São Paulo concentra 41% dessa produção né de máquinas no país eh e das empresas isso é uma coisa eh importante eu vi aqui principalmente o os que me antecederam falaram da relação com as empresas pequenas 92% das empresas da base são pequenas Micro e Pequenas Empresas né Eh com 28% dos trabalhadores ão um pouco mais de 1/4 Mas tem uma importância fundamental eh eh do ponto de vista de número de empresas as Micro e Pequenas E aí
nas grandes 45% da mão deobra das trabalhadoras doos trabalhadores empregados mas com 1.6% das empresas então poucas Empresas Grandes mas que empregam quase a metade de toda essa de toda essa mão deobra que trabalha na indústria de máquinas para a agricultura no Brasil eh nós temos iniciativas importantíssimas que nós temos que relevar né são 364 bilhões agora em todos os programas em 10 programas diversos né de de fomento né daí articulados nos nos Bancos nas agências de fomento eh e tem uma lógica tem algumas lógicas fundamentais que são importantíssimas da gente elencar aqui do ponto
de vista dos trabalhadores na indústria de eh na indústria de máquinas para agricultura seja tratores tratores até que tá aqui com a an fávia ouv aqui o representando da An fávia né parte né outra parte também tá dentro da bimac pensando do ponto de vista de representação patronal mas é importantíssimo a gente relevar até pro desenvolvimento da indústria que somente o desenvolvimento a ampliação da Indústria com ciência e tecnologia Nacional num modelo que favorece um modelo de país né que o Brasil fundamentalmente calcado nisso mas num país Industrial né que a gente utilize utilize toda
a nossa produção Agroindustrial agrícola num fortalecimento desenvolvimento Como disse no começo de uma Indústria de Alimentos pro mundo e essa indústria com ciência e tecnologia Nacional inclusive na produção de máquinas que nós já podemos ver aqui foi até interessantíssimo assistir a apresentação eh das entidades que que me antecederam porque tecnologias que a gente não conhece né E que são totalmente inovadoras desenvolvidas a partir da base isso faz muito sentido Então essa ciência essa tecnologia faz muito sentido pro nosso país mas na ponta quando a gente chega na representação dos trabalhadores é importantíssimo relevar que nós
temos todo tipo de práticas na na na indústria não só na indústria de máquinas mas em toda a indústria Eh toda a indústria brasileira e a gente tem que pensar alguns exemplos que não tão aqui mas que são importantíssimos nós temos empresas que são grandes detentores de tecnologia Global tô falando da aviação Tá certo Estamos distante daqui viu João estamos distante daqui mas que não respeitam a negociação coletiva no Brasil sequer As convenções que o Brasil é signatário né estamos falando da Embraer então tem tecnologia importante mas não respeita sequer o que nós temos no
no Estado de São Paulo que nós temos no Brasil e qual que é a prática nas relações do trabalho e aí de novo relevar aqui n assinamos ontem com muita dificuldade mas assinamos ontem a Convenção Coletiva do setor de máquinas do Estado de São Paulo né então uma coincidência né mas podemos assinar assim mostrando com relevância é é fácil não é fácil a negociação Tá certo se alguém tiver qualquer dúvida temos representante da bancada aqui o processo de negociação de construção de acordos coletivos Convenções Mas é isso que sustenta uma boa relação do trabalho que
leva no desenvolvimento de um país né então Eh esses esses setores o desenvolvimento da indústria somente com ciência tecnologia brasileira já é muito importante nós temos um absoluto interesse nisso mas é importantíssimo relevar eh a lógica de trabalho decente né porque isso preconizado inclusive pela oit eh a negociação coletiva Como já disse eh e o desenvolvimento de uma de uma cultura de crescimento Nacional num projeto que vise somente o que interessa pro nosso país né comecei falando de soberania alimentar de segurança alimentar mas nós temos que pensar em Soberania de todos os aspectos se tecnolog
também é soberania e importantíssimo e esse esse convite para nós da Confederação Nacional dos Metalúrgicos falando em nome da Confederação eu sou dirigente da nossa Federação Estadual né Eh mas com a contribuição aqui do Estado de São Paulo agradeço muito o convite e tá de parabéns aqui os os propositores aqui o governo federal o MDA e a Embrapa além da Bim que tá sediando aqui esse evento muito obrigado Obrigado er a seguir representando a ABM mais uma vez Vamos ouvir Pedro Estevão rápido que o tempo é curto né de 10 minutos seu cerim é muito
curtinho Mas vamos lá bom só pra gente começar a em que que é a bimac tá só pra gente entender bimac tem 85 anos é uma associação Ou seja entra aqui quem quer ah já é uma associação antiga né uma 85 acho que se não me engano tá 87 já de 1937 a 87 né então é uma associação bastante eh tradicional aqui da da indústria de máquinas tá a a a bmac é uma associação de indústria de indústria né então a gente tem aqui para se organizar em câmaras Então a gente tem essas câmaras aqui
ó Câmara de aéreo espacial Câmara de ar comprimido bombas e motobombas Indústria 4.0 defesa de seguran São 40 câmaras e uma das câmaras é a câmara de máquinas agrícolas que eu sou o presidente a câmara de máquinas agrícolas tem mais ou menos 420 empresas e o nós empregamos diretamente 115.000 funcionários diretamente se você colocar indiretamente é muito maior a o ano passado a gente faturou 74 bilhões eh desses 74 Ah obrigado desses 74 a gente tira 10 bilhões que é exportação sobrou 64 desse 64 47 agricultura empresa geral e 15 bilhões Agricultura Familiar então a
agricultura familiar representa aí mais ou menos 23 A 24% do faturamento do setor que é muita coisa tá então mais uma vez a gente nós eh se importamos muito com a agricultura familiar e é interessante que o Valtinho lembrou para mim o Valtinho da Baldan lembrou o seguinte a a indústria Nacional de máquinas agrícola o DNA dela é da Agricultura Familiar todas nasceram da Agricultura Familiar ah a gente pega a Baldan que tem 96 anos a marquesan que tem 80 e pouco a jata onde eu trabalho que tem 76 anos todas nasceram na agricultura familiar
agricultura pequena ou seja o nosso DNA é da Agricultura Familiar Nós estamos Nós estamos nós nascemos na agricultura familiar tá Ah tem um um no terceiro andar agora vai ter um um um sistema que a gente chama data maac que mostra a onde estão as indústrias e as máquinas a gente Fabric Então se quiser saber por exemplo ah T máquina t o rolo lá que picar picar vegetais vê se tem lá no dat vai tá lá no terceiro andar quando a gente fizer as oficinas vai ser possível vocês consultarem se se aquele produto específico tem
Então aqui tem o o datac que mostra basicamente esses pontos azuis no mapa do Brasil onde tá a indústria tá a indústria muito concentrada no sul sudeste e pouca coisa no no no nordeste tá nós eh tanto que é importante a agricultura familiar para nós que nós fizemos um stand do MDA na agr show o o o governo nos pediu pra gente fizar fazer um stand no agrishow Lembrando que agrishow é a maior feira agropecuária aberta do mundo e o o MDA pediu Falou vocês não fazem aí um um um um um pequeno terreno com
amostra do que a tem de máquina para agricultura familiar nós falamos é impossível fazer isso porque é tanto produto que você não contemplaria todos os fabricantes então a gente levou lá é basicamente aquele data maac Ou seja a pessoa ia ia lá eh e olhava o produto que ela queria saber e elá indicava na feira onde é que estava aquele produto de tanto produto que a gente tinha tá aqui são alguns exemplos de de áreas dedicadas a agricultura familiar eh o pessoal sempre coloca identifica né agricultura Mais Alimentos o Programa Mais Alimentos que é o
programa do governo para agricultura familiar e por aí vai ou seja nós tivemos um nós temos um grande apreço pela Agricultura Familiar aí mais exemplos tá você tem produtos para agricultura familiar agora vamos olhar um pouquinho em números tá esse dado aqui a gente fez um corte eh do do dos financiamentos da linha Pronaf que é o a a linha de financiamento para agricultura familiar tá a gente pegou aqui de Janeiro de 21 a outubro de 23 a gente poder pegar qualquer período Mas esse período aqui eu peguei nós chegamos ao número is são dados
do do cicor do bassé que a se financiou nesse período aí a 50 bilhões para agricultura familiar tá aqui mostra basicamente onde foi foi financiado Então se vocês ó olham que o maior financiamento foi lá no sul com 21 bilhões depois o Sudeste com 8 depois o Nordeste com 11 bilhões e o o Sudeste com um 8 bilhões que representa 16% do ah dos financiamentos então vocês notem que é um número bastante representativo é financiamento de investimento tá isso não é não é custeio tá se a gente olhar aqui um pouquinho mais eh o valor
e as quantidades dos contratos daqueles eh São 26.000 contratos nesse período pro Sudeste com 1 bilhão 718 isso só em máquinas dá um uma média de contrato de R 65.000 aqui pro Sudeste vocês olharam no nordeste lá dá r$ 1.000 ou seja o ticket lá no Nordeste é bem menor que aqui no estado aqui no Sudeste e no sul nós tivemos eh 81% desses eh financiamentos ou seja o sul consome muito mais máquinas pelo programa da da agricultura familiar do governo e isso é interessante gente notar o porquê e o Nordeste praticamente não existe eu
veja que é 4% também tem a gente vai comentar um pouquinho porque que lá no nordeste praticamente financiamento de máquina não tem e aqui no no sul no Sul tem muito mais do que no sudeste Apesar que entre o sul e sudeste você vê que a diferença não é tão grande Tá apesar do número de contratos lá são 119.000 contratos pro sul para 26.000 no Sudeste se a gente olhar aqui eh se a gente colocar os financiamentos a gente separar a gente separou o primeiro quadro lá por máquina animais infraestrutura e o total Tá total
daqueles 50 bilhões que eu falei para vocês se a gente olhar só máquina foi 13 bilhões que a gente financiou nesses do anos Ah se você pegar animais e pecara faturou 18 bilhões faturou não é financiou 18 bilhões eh vejam que o Nordeste é relevante ó são 6.es 489.000 reais em em financiamento com o número de contratos de 949 9000 contratos tá é um contrato pequeno veja que uma média de contrato lá d r 6800 ou seja pouco o ticket muito baixo e no sul praticamente é um valor e do Ticket grande é 80.000 contra
a 28.000 contratos e se você pegar no sudeste fica intermediário aí né fica São 100.000 contratos com e 29.000 reais de de Ticket tá em animais precá se a gente pegar a infraestrutura também o Nordeste relevante no sudeste é relevante mas veja um ticket lá ó mais uma vez eu chamo atenção no Nordeste é R 5000 do sudeste é 8.000 e no sul é 83.000 a o ticket de financiamento para infraestrutura que que essa infraestrutura é galpão é cerca é curva de nível E por aí vai coisas que não são máquinas tá então a gente
olhando máquina voltando lá pro máquina primeiro quadro aqueles 13 bilhões a gente nota que no sul funciona muito bem ou seja o o atual programa de eh eh de financiamento de máquinas agrícolas funciona muito bem no sul tá e praticamente não existe no nordeste funciona razoavelmente bem aqui no sudeste tá aqui eu vou pular esse quadro mas eu peguei esse dado aqui do Sens agropecuário 2017 que que ajuda a explicar por que a gente tem um financiamento tão grande no sul e não no no no nordeste veja que no nordeste tem é o maior contingenciamento
de propriedades aqui são só propriedades de agricultura familiar Ou seja são prafi e Agricultura Familiar são eh 2. 670.000 propriedades cuja renda média é 2.760 ou seja o pessoal ano 2760 ano ou seja o pessoal não tem recurso para comprar máquina tá então por isso que não vende máquina lá porque não a renda não é não é possível comprar veja que lá no sul É 41.000 e aqui no aqui no sudeste é 13.000 então no sul mais uma ve Porque que o sul tá financiando tanta máquina porque as propriedades têm renda anual compatível para comprar
máquina Se você pegar aqui no sudeste é 13.000 e se você pegar lá no nordeste Então é 2.700 por ano veja que o o nosso amigo aqui do do IAC falou lá a máquina tem média custa 40.000 por de custo vejo que a renda mensal aqui é 41.000 no aqui no no no no Sudeste e 13.000 aqui no Sudeste ou seja não tem renda para comprar máquina tá a grande a grande massa do Agricultor familiar Ah aqui esse quadro mostra basicamente que foi financiado tá aqui tá um pouquinho difícil olhar mas eu vou falar para
você o trator foi 43% desse financiamento e os outros 60 n 67 foram máquinas implementas aí tá separado máquinas implementas Agri coletade iras cultivador carretas mas é 43% é é trator e os outros são os outros 67 eh São 57 aliás né são eh outros máquinas outras máquinas implementos agrícolas e aí a meu tempo tá acabando mas eu eu gostaria fazer algumas reflexões eh primeiro a quais são os as dificuldades da da da indústria para agricultura familiar primeiro é volume de vendas você tem a demanda ou seja o agricultor por exemplo quer podar lá a
uva mas ele não tem eh dinheiro para comprar uma máquina aí a indústria não faz porque não tem demanda ou seja não é que não tem demanda lá no agricultor não tem demanda com agricultor com crédito ou com recurso para comprar a indústria não faz a indústria só faz o vai afrentar uma uma máquina daquela lá se tiver retorno de investimento se você vai vou vender 20 30 máquina não vai fazer indústria não vai fazer porque não tem retorno de investimento então não faz não quer dizer que não tenha demanda a indústria não faz porque
não tem eh não tem gente para comprar com com recurso tá então a a gente fala que isso é volume de vendas o outro é custo do Brasil ou seja o pessoal reclama muito ah a máquina é Cara infelizmente o custo do Brasil aqui é caro ou seja a indústria não tem uma uma rentabilidade excepcional Se você pegar eh os balanços das Indústrias que estão abertas aí no no mercado Você nota que você tem um retorno seu inv de retorno seu patr de 10% de 12% quando tá bom até 15 quando rano ruim igual esse
que nós estamos tendo aqui vai cair para cinco ou seja não é rentabilidade da indústria problema de custo do Brasil que a gente não vai discutir aqui custo do Brasil é tudo que e e e e é no Brasil é eh faz com que seja mais Custoso a infraestrutura a legislação a a toda a parte burocrática que nós temos Ou seja você tem algo que custa acaba a máquina ficando cara tá Ah então Esse é um dos problemas que a gente tem outro problema onde é que tá o pessoal tava falando aqui em trazer tecnologia
gente quando o pessoal fala isso eu fico furioso por quê eh nós temos uma indústria nacional que faz máquinas autônomas máquinas que estão lá no na fronteira tecnológica que é ritmo Inteligência Artificial eh visão computacional robótica conectividade agricultura 4.0 essas marcas que o pessoal tá querendo trazer lá da China é máquina puramente mecânica que nós dominamos desde o começo do século passado não é is não é para trazer tecnologia é simplesmente é o seguinte as máquinas as nós não fazemos as máquinas porque não tem não tem Volume você não tem comprador se tivesse comprador a
gente fazer no pessoal não tem sentido a gente fala o seguinte Por que que a indústria Nacional não faz tal máquina porque não tem comprador ponto se tivesse comprador a gente tava fazendo parem esse negócio de falar que não tem tecnologia que nós não queremos fazer Esquece isso aí não tem comprador nós temos que resolver outros problemas depois resolver o problema da indústria tá eh então máquina da China Por que que outra coisa por que que a gente não é contra máquina da China aqui no Brasil nós temos máquina americana máquina europeia é indiana coreana
nós temos todo mundo vem aqui se a China quiser vir aqui e trabalhar nos mesmos modes e que nós as outras indústrias trabalh indústria Nacional trabalha a a Americana europeia trabalha Sem problema nenhum que não pode trazer é máquina trazer máquina importada com com subsídio com o nosso salário para tirar o nosso emprego para criar emprego na China não existe isso se nós não isso nem o governo quer isso tá então parem de falar isso também que isso também nós não tem sentido a gente arrumar emprego na China e não tem tecnologia lá você fala
assim qual que é a tecnologia que ess pessal nenhuma el só simplesmente a máquina pequenininha só isso mais nada tá outro outro assunto que o pessoal sempre me pergunta tem capacidade instalada para fazer lá no NIB que é é a nova indústria brasileira tem lá um um programa Neo indústria brasileira tem um programa lá que fala que tem que aumentar a a a a mecanização da agricultura de mais ou menos 25 para 70% tem tem tem indústria instada tem hoje da na no primeiro turno tem capacidade instalada PR você aumentar a produção e a indústria
tem a capacidade de fazer o segundo turno hoje eu diria para você que não tem nenhuma indústria que tá fazendo o segundo turno que que significa que as máquinas ficam dormindo as máquina Dorme fica a noite inteira dormindo é só você botar a gente lá e botar para trabalhar ou seja capacid instalar tem a vontade Tá então não não é esse o problema Ah e outra coisa que a gente não se não se furta é essas frases que eu coloquei aqui máquinas existem mas agricultor não sabe ou seja tem muita máquina que tem o agricultor
fala que não tem mas tem uns 70% das máquinas pessoas fala que não tem tem o pessoal simplesmente não sabe que tem segunda coisa máquinas existem mas precisam ser adaptadas Ou seja é um monte de máquina que existe mas não tá adaptada e tem as máquinas que não existem tá Ah o pessoal quer colher macadamia se me procurar o pessoal aqui de São Paulo me procurar para colher macadamia fal ó não tem má para colher macadamia Aí perguntei mas quantas marcas vai vender aí fizeram uma reunião vão vender 10 máquinas falou ninguém vai fazer uma
máquina para colher macadam para para para para vender 10 máquinas não vai se ferramenta isso não tem retorno investimento a indústria como todo negócio vive de retorno investimento tem que dar lucro senão não sobrevive se você não tiver um retorno não sobrevive tá então basicamente essa os o o que eu queria falar eu só só vou dar uma olhada no celular que eu anotei uns negócios aqui aí eu me perdoa seu seu mestre cerimônia eu vou ah o bom já falei isso que o DNA de todas as empresas nacionais é na indústria é na indústria
familiar sem outra coisa que nós temos um problema Seríssimo que sem acesso a crédito não para nenhum programa de pé não para o pessoal não tem o pessoal não não tem eh capacidade para comprar máquina e não tem acesso a crédito porque não consegue não consegue dar garantias o banco não empresta Lembrando que os recursos que o governo empresta não é o governo que tá emprestando o governo dando a diferença de subsídio o recurso é Privado não é dinheiro do governo Então tem que ser outro sistema tá E para finalizar eu acho que pra gente
eh ajudar isso eh eu eu falaria duas três coisas tá primeiro nós precisamos organizar demanda o que que é organizar demanda é o que a gente tá fazendo aqui é discutindo é indo lá no IAC é lá no CAT ó o que que tá precisando onde é que vai tá onde é que onde é que nós podemos ter eh eh eh oportunidad de fazer novas máquinas tá eh é acesso a crédito se a gente não tiver acesso a crédito não não vai ter não Não vai não vai pra frente o pessoal não tem renda para
comprar máquina e nós precisamos de cadeias organiz produtivas organizadas tá Por que que o Sul tem faz tanto sucesso na agricultura familiar porque as cadeias são mais organizadas se a gente pegar lá o pessoal que cria frango cria porco e é uma cadeia organizada você tem as cooperativas que compra o insumo Ah faz assistência técnica vende o produto e industrializa o produto vende o produto industrializado ou seja uma cadeia organizada se a gente não tiver uma cadeia organizada não vai funcionar e a última coisa é o seguinte existe uma Agricultura Familiar que tá dando certo
nós não podemos destruir nós precisamos criar uma outra coisa para essa outra Agricultura Familiar que tá pendente alguém aqui falou o seguinte Olha a agricultura familiar do do assentado é outra vamos dizer assim a receita para fazer para esse negócio dar certo não é a mesma essa Agricultura Familiar que tá dando certo ou seja nós temos um grande contingente de gente que de de de agricultor que agricultura familiar tá dando certo e temos um contingente que tá lá penando nós precisamos ter cabeça para eh eh colocar esse pessoal no mercado também e qual que é
o interesse nosso Todo Nós vamos vender mais máquina eu acho que o nosso negócio é esse mas nós precisamos criar essa nova agricultura familiar não do Agricultor tá dando certo não destruir o que já tá tá funcionando e sim criar uma um novo produto que passa por a Creto passa por cooperativismo por associativismo e por aí vai tá ou seja nós estamos aqui para discutir isso mesmo É isso aí senhor muito bem muito obrigado Pedro foi legal ah atenção nós vamos então de novo pedir que três pessoas venham à frente pode vir aqui à frente
não é para dar palestra as três pessoas os palestrantes são eles tá certo é colocar rapidamente uma pergunta de 30 segundos e meio tá bem assim ó os três aqui não três três ela não conta ela não conta tá quem chegou primeiro aqui o senhor deixe ver então é Laércio noch é isso Boa tarde a todas a todos Acho que primeiro lugar parabenizar né o nosso governo nosso ministério e os parceiros né todos os parceiros por fazer este evento né e na minha con Então sou filho de agricultor familiar fui criado na roça e sei
da dificuldade que a agricultura familiar enfrenta e a gente tem que olhar não só para as máquinas mas sim para assistência técnica e para segurança do trabalho que tem essas máquinas hoje morador do Espírito Santo a gente acompanha o que acontece de acidentes nas máquinas pelas questões que elas não avança na na questão da segurança do do trabalho né E a gente tem que olhar fazer máquina Pedro eu acho que é importante para locais planos é fácil agora para metade do Espírito Santo né que é montanhoso é mais complicado então acho que nós temos que
investir mais em assistência técnica nós temos que investir mais em ciência e tecnologia para que a gente possa avançar e buscar n nós temos eh né os trabalhos belos trabalhos apresentados aqui só que a gente sabe que ainda são muito poucos pesquisadores debruçados para pensar as tecnologias né para agricultura familiar acho que isso é importante e eu queria parabenizar todos e avançar nesse nesse nesse trabalho aí a resposta não virá agora mas você quer eleger alguém que responda ou tanto faz tá bom próximo Deixa me ver seu nome Valdemiro Valdemiro já esteve já é sócio
aqui não é Valdemiro muito bem Valdemiro ó curtinho queria fazer uma provocação sobre as máquinas dos tempos elas são proibidas pelo protocolo de Kyoto lá em 1995 e nós temos dentro das bacias hidrográficas um problema sério de óleo né que ela pulveriza óleo na atmosfera e dentro disso daí também fazer uma provocação por uma coisa que ficou esquecida desde a mesa que é segurança hídrica nós não temos segurança hídrica no nosso país Infelizmente o campo é a zona de exclusão e nós não temos políticas públicas que garant o nosso direito à segurança hídrica a gente
vê aí no saneamento básico o campo fica de fora então que a gente cobre um direito é um direito que tá sendo cobrado da segurança hídrica e máquinas que façam a segurança hídrica de repente em consórcio né com o próprio solo que já faz uma filtragem que a gente consiga esse produto legal Valdemir obrigado viu próximo é o Roberto Melo empresa ecom máquinas bom bom dia a todos eu posso fazer uma defesa da do motor dois tempos aqui antes da minha pergunta os motores dois tempos Eles são muito usados ainda até hoje porque eles são
bem mais baratos e mais leves tá então quando você tem uma moto serra uma roçadeira costal elas ficam bem mais leves tá você vende motor de dois tempos não não não tá bom É eu colo Eu só coloquei a empresa ecom máquinas eu sou colega do Odair fui colega do Odair né por 30 anos o Cláudio tá aqui também e agora eu aposentei e tô montando a minha empresa de máquinas né bom eh quando a gente fala de desenvolvimento de máquinas tá uma das grandes dificuldades pro desenvolvimento de máquinas é justamente os financiamentos para desenvolvimentos
né existem linhas de financiamento aí Fapesp algumas outras coisas mas elas são muito burocráticas é difícil e Então essas linhas de financiamento a gente tem tido bastante dificuldade né como eu falei eu fui pesquisador lá no IAC por 30 anos né então eu conheço bastante essas dificuldades né uma outra dificuldade que a gente tem também é uma baixa participação das indústrias no desenvolvimento de máquinas né normalmente a gente tem aquela ideia boa aquele sabe assim aquelas ideias tal mas aí quando a gente vai buscar os parceiros a gente vai bater na porta das empresas a
gente tem bastante dificuldade Porque como a eles até falaram né muitas vezes não tem um volume de vendas que que compense normalmente a indústria ela já quer o produto pronto ela não quer investir em desenvolvimento Tá certo então estas dificuldades de como eu falei né então é um baixo investimento para desenvolvimento e uma baixa participação da indústria também porque muitas vezes a indústria já quer o produto Pronto né e a última pergunta aqui que era pro Sérgio Farias né que seriam as culturas que estão sendo desenvolvidas no plantil direto quando você falou para hortaliças né
É porque eu tô desenvolvendo agora uma máquina para hortaliças E aí para plantil direto e aí tem muita gente que Ah mas agora para hortaliça eles estão usando quase que já a as mudas né então ainda não tem muita semeadura né não não tem E como eu tô desenvolvendo uma semeadora aí se você puder falar quais as culturas que a gente poderia semear aí no plantil direto para essas máquinas que seriam máquinas mais baratas e mais fáceis né é a sua máquina vai custar menos de 40.000 Sim sim bem menos tá tá ah eu tem
gente pedindo a palavra ali quem quem tá posso abrir o espaço aqui para aquele cidadão ali 30 segundos 30 segundos deixa eu ver quem é você sou vor MDA Victor Tinoco o que que é MDA Desenvolvimento Agrário Agricultura Familiar Ah tá bom não é empresa que vende máquina vou provocar as empresas nesse cenário é importante a gente destacar uma questão que é o destaque do governo Lula e o a conjuntura atual primeiro a gente tá numa crise climática isso é ponto desde a crise do Rio Grande do Sul segundo o governo Lula destacou pelo próprio
Ministro adad um processo de transição ecológica e o presidente também destacou o processo de transição energética nenhum instante a gente fomentou nesse momento a questão de transição energética dentro dos dos equipamentos para agricultura familiar então é uma provocação que eu faço à mesa de como é que a gente pode est pensando esse campo da Inovação a partir de duas dimensões a ecológica e a transição energética motores elétricos eh energia solá pros equipamentos e de modo geral é uma provocação para que a gente possa pensar esse campo da Inovação social que se estabelece e o campo
da energia que se coloca hoje diante do cenário de crise que a gente vive Valeu obrigado viu bom eh foram várias perguntas vou começar respondendo da lá do pessoal do Espírito Santo da nr12 nr31 ah existe uma eh fiscalização intensa do do do ministério do trabalho sobre as condições que não adequadas de máquinas não adequadas à à segurança tá já nós tivemos casos Se você pegar 10 anos atrás de linhas que foram lacr linha na indústria foi lacrada porque a máquina não não podia ser eh revendida tá a o ministério faz um trabalho junto com
a bmac toda vez que o ministério tem algum problema lá ele vem vem aqui na bmac e fala Olha nós precisamos resolver tal assunto Ah nós tivemos Se não me engano é do espírito santo daquelas máquinas que colhiam colhiam eh o café o café Conilon o ministério veio aqui e nós chamamos as indústrias as indústrias reuniam teve aqui no Estado de São Paulo de cana mas para trás teve aquelas triturador ou seja nós vocês tê que denunciar tem problema inseguro é máquina insegura tem que ir no ministério denunciar e nós temos resolvido isso amigavelmente com
o ministério da da da do trabalho se ele vem aqui e fala Olha esse negócio que inseguro você chama os engenheiros aqui você faz uma solução para aquele problema tá eh com relação a a você fazer outros tipos de máquina ou ou ou máquina que tá faltando é aquilo que eu falei de organizar demanda tá eh vocês ABM tá totalmente aberta a câmara tá totalmente aberta paraa gente ter esse fora discussão se você tem algum alguma entidade que queira nos nos procurar para a gente convocar os fabricantes para discutir um tema a gente discute tá
Ah esse negócio do do do do do plantil de hortalizas do spdh aí e várias pessoas já me falaram isso falei ó vocês chama V alguma alguma eh entidade nos cham que a gente vai discutir esse tema junto os chama para discutir esse tema tá onde é que tá o problema que você não tá faltando máquina para determinado tipo de máquina Então vamos dizer assim organizar a demanda estamos totalmente aberto é só nos procurar que a gente tá aqui ah assim como a gente tá aberto com o governo federal Ah para qualquer coisa que tiver
por exemplo o o representante aqui do governo falou falou muito bem sobre alternativas que você tem de novas tecnologias estamos totalmente aberto eu acho que isso vai acabar saindo Ah vai acabar com o tempo saindo mesmo ou seja ess essa essa temática de agroecologia veio para ficar e vai ter máquina diferenciada para isso com certeza vai ter e a gente tá aqui disponível para discutir esse assunto Ok alguém mais tem alguma a complemento de resposta ou quer dar o seu parecer é só corroborar um pouco a fala do colega eh eu acho que eu falei
sobre a minha apresentação o foco principal é parceria recurso muit das vezes tem só que a gente também tem que pensar em formar novos recursos humanos né então a parceria pesquisa em desenvolvimento e inovação ela é fundamental para que a gente consiga estabelecer esse Elo acho que a fala do colega da bimac foi muito interessante principalmente na organização né das informações o que vai realmente demonstrar o interesse principalmente da indústria em alocar recursos para desenvolvimento de uma máquina isso é extremamente importante e eu acho que aqueles resultados do Sul transmite um pouco Eh esses resultados
que foram mostrados aqui organização Então se a gente tiver uma organização consolidada informações consolidadas juntamente com a pesquisa juntamente com a indústria a gente tem aí um elo interessante para que a gente promova inovações E promova aí os avanços que a gente espera que ocorra no campo obrigado Muito obrigado Senhores painelistas o senhor quer complementar deix complementar minha resposta sobre eh financiamento para você construir máquinas eu acho que a ao longo do seminário nós vamos ter eh alguma pessoal representante do governo do BNDS falando disso nós temos muito muito ah eh ferramentas para fazer investimentos
inclusive Saiu algumas algumas atas agora recentemente ou seja eu acho que corroborando com a com a palavra lá do nosso colega é tá faltando ideias e tá faltando gente para fazer as máquinas dinheiro eu acho que até tem dinheiro barato inclusive ess essas últimas licitações que saíram é dinheiro a fundo perdido Ou seja você é burocrático É mas tem que ser não tem jeito então tem muita oportunidade aí para você fabricar produtos eh com com dinheiro com financiamento para fabricar esses produtos para desenvolver esses produtos tá acho que acho que a ideia aí ideia tem
bastante viu ideia não tá faltando não né respondendo a pergunta do do colega eh a gente precisa de máquina tanto pro plantil de muda quanto pro plantil de sementes né é que assim a gente sempre no spdh preconiza que eu tenha uma planta de cobertura ou melhor chamando planta de biodiversidade né que seria uma planta que vai ajudar a estruturar o solo e dar uma quantidade de Palhada que permita o seu o acamamento e depois vem a uma cultura principal e tirando essa cultura principal você vem com uma nova planta de cobertura E aí sequentemente
com uma outra cultura principal e assim por diante então geralmente a planta de principal a cultura principal que é que vai dar renda pro produtor diretamente é o mortala e a gente procura utilizar o mortali com uma muda maior do que a se usa no mercado normalmente né no caso por exemplo de tomate a gente chega até a usar tubete aqueles tubete de eucalipto para plantil de tomate é o que tem dado mais resposta então a gente precisa de um implemento que seja uma forma de pinar essa muda no solo né para Que ela possa
ser plantada Ou que tenha um disco de corte antes do plantil dessa muda certo então a muda seria nesse sentido e depois que a gente tira aquela cobertura principal a gente precisa entrar com com uma semeadora geralmente de grão os Miúdos para fazer aquela planta de cobertura novamente que aí US aveia eh no inverno principalmente né no no verão milheto painço e assim por diante a gente tem um leque imenso aí de plantas de cobertura e até mix de plantas de cobertura então de repente caixas que planta diversos tamanhos de semente tá fechamos então agora
sim muito alguém mais muito obrigado senhores painelistas fiquem sentados ainda o Henrique ó O Henrique é um dos organizadores ele tem uma boa notícia para vocês ele vai falar do almoço obrigado obrigado pela presença e sei que a gente teve aí um excelente Coffe Break tá por favor Palmas paraos nossos apresentadores vamos encerrar aqui o painel tá fiquem à vontade por favor F antes de continuar vou tirar o chá de cadeira aqui deles Obrigado pronto temos agora seguintes instruções né o todos estão liberados para o almoço nós temos 1:30 minutos para retornarmos ou seja às
14:30 nós retornamos para o o auditório onde Nós faremos então a divisão por estados para realização das oficinas tá as oficinas de de mapeamento das prioridades dos Estados da Agricultura Familiar por máquinas Tá mas nessa 1 hora e30 nós temos aqui algumas recomendações de de almoços tá então de de restaurantes aqui perto né nossos representantes da dos movimentos sociais eles eh estão podem ir né Tem tem restaurantes de diversos preços né churrascarias e restaurantes com uma alimentação mais simples e mais barata aqui na região quem precisar de ajuda para guia ou outras orientações Pode me
procurar aqui após essa fala tá bom mas os principais restaurantes aqui da região estão na Avenida Indianápolis na Avenida Indianápolis é a gente saindo aqui pelo subsolo né nós todos sairemos pelo subsolo da da ABM e iremos dar direto na Avenida eh Jabaquara isso atravessando a avenida Jabaquara Ok atravessando a avenida Jabaquara vocês vão estar na Avenida Indianápolis e lá percorrendo essa avenida tem uma sequência de restaurantes lá né então restaurantes de vários preços quem precisar do guia Pode me procurar né Tem restaurantes que vão de r$ 0 o kgo né então quem come pouco
vai comer 20 15 30 né e restaurantes que vão até R R 150 fica a escolha e ao orçamento de cada um tá bom é isso eh estou à disposição eu queria passar aqui a fala antes de sentem-se sentem-se Obrigado aqui a a a Patrícia pediu a fala rapidinho aqui para para abrir um pouco mais o apetite Boa tarde todos e todas satisfação enorme tá aqui quero agradecer a todos e todas que organizaram esse evento todos e todas as parceiras que participaram dessa construção do evento eu sou Patrícia polinário estou lá na secretaria executiva né
do Ministério do Desenvolvimento Agrário quero inclusive agradecer a a nossa diretora viv a zaré a todos a Lorana aqui que também tem sido muito Parceiro tem participado desses diálogos de ir fazendo essa escuta né dialogando com as organizações sociais dialogando com as instituições e Esse seminário eu quero desejar as boas-vindas e abraçar com muito carinho a todos e todas as agriculturas familiar os nossos superintendentes né que estão aí lá de Minas Gerais e Tamires que tá representando aí nosso PC de lá Vittor Tinoco Laércio que tá ali que é do Espírito Santo e o nosso
superintendente que tá ali no cantinho que é o év Mota que é o nosso superintendente aqui no Estado de São Paulo quero me colocar à disposição Se precisarem de de fazer algum diálogo algum encaminhamento no período aqui no diálogo também que faremos não só comigo mas com os nossos superintendentes nós estamos lá no ministério com a missão de fazer a a interlocução de todas as secretarias lá dentro estamos com as 20 com as 27 superintendências né 26 mais o DF Então se precisarem dialogar com os nossos superintendentes Se precisarem falar comigo durante o evento eu
vou est aqui à disposição e estamos à disposição para dialogarmos sobre qualquer questão que quiserem em relação às políticas públicas e quero dar as boas-vindas e agradecer e desejar um ótimo evento para todos e todas muito obrigada Vamos almoçar Bom apetite vamos nos assentar vamos nos preparar para reinicios na verdade nós vamos ter a Continuação daquele painel anterior ao almoço agora com Novos painelistas Mas também eh colocando em Pauta ao mesmo tempo vamos aguardar mais um minutinho só alguns ainda alguns participantes no R de entrada eles vão entrar e e nós então iniciaremos transmissão tá
tudo OK tudo ligado então um minuto só podem chegar os que estão aí no round de entrada vamos nos assentar para reinicios o painel dois que interrompemos para o almoço agora teremos novos painelistas bonita selfie os painelistas eh estão já conosco aqui no auditório não é são quatro podemos anunciá-los atenção transmit 3 2 1 então estamos de volta agora na continuação do segundo painel para concluí-lo nós estudamos antes do almoço ouvimos antes do almoço temas relacionados às oportunidades demandas e experiências de pesquisa desenvolvimento produção e comercialização e máquinas e equipamentos para agricultura familiar o objetivo
deste painel que se iniciou como temos dito antes do almoço e continua agora ou será concluído agora É apresentar [Música] o acho que eu tô falando tudo errado é tô falando tudo errado não falei certo o objetivo eu ia falar errado o objetivo então deste painel é trazer elementos importantes do ponto de vista dos diferentes atores para fomentar debate então convidamos para que tomem assento aqui a mesa em ível como temos dito o senhor André não tô falando errado esse painel de novo agora não é isso não tô maluco Não os painelistas também mudaram Então
vamos chamar os novos painelistas São Marcos Nunes do contag e feta é assim que fala essa sigla isso senora Adriana Rac do fetis Carlos caramelo unisol Brasil Naiane Ferreira la Cerda MPA Rio de Janeiro então está o Marcos aí só e a naane alguém mais chegou aí o o a Adriana não Adriana e a Naiane também não a naane está aí é Adriana racel que não está vamos começar então ouvindo o Marcos Nunes da contag feta pode vir aqui por favor meu caro Marcos pode passar isso para ele você tem apresentação fazer não tem pessoal
boa tarde acho que a Adriana chegou seu meor para mim por favor Adriana Santa Teresa do Espírito Santo presidente do sindicato dos trabalhadores rurais também ligada a fetais bom então vamos lá meu tempo Acho que é é 10 também 10 minutos ficar de olho ali na telinha né tentar cumprir o tempo is começou tá bom pessoal então Boa tarde gente boa t bo tarde eh depois do almoço aqui uma uma um desafio né me der essa incubência aqui de ont para cá pra gente poder fazer essa essa conversa aqui eh eu vou tentar trazer alguns
pontos e a contribuição Espero que possa ajudar aqui no no debate Meu nome é Marcos eu estou na diretoria de política agríc cooperativismo da feta que é uma federação de trabalhadores na agricultura filiada a contag e sou agricultor familiar sou lá do Vale do onha meio baiano meio Mineiro na divinha com sul da Bahia ali eh e estamos lá na agricultura trabalhando na agricultura familiar né meu minha família e a gente tá na direção eh eu queria começar essa discussão eu acho que primeiro parabenizar aqui a coordenação do evento eh pela pela por essa discussão
né e começar dizendo o seguinte essa discussão ela pode ter um papel muito importante na questão da sucessão Rural né E aqui já foi pontuado um pouco dessa questão da sucessão né da da juventude na agricultura né das mulheres mas principalmente da Juventude e essa questão eu acho que ela tem um papel fundamental né a juventude Ela não espera tem um programa uma ação que saiu se ela não tem um resultado provavelmente daqui 2 3 anos esse jovem ou ele vai mudar ou ele vai caçar um outro meio né ele não espera isso a gente
pode observar Principalmente nos acampamentos de reforma agrária você tem um acampamento que inicia muito jovem quando passa um determinado tempo você começa a ter menos jovens porque as pessoas vão procurando outros meios e não não dá conta de esperar e para iniciar eu queria trazer que eu acho que a gente precisa eh avaliar de qual ponto de vista que a gente tá falando de qual ambiente de qual Campo que nós estamos falando né E aí a gente tá falando de um momento que nós estamos vivendo de crise climática né da questão da crise hídrica que
agora a questão da água não é mais só nemuma região específica né é geral a da questão da da do próprio formato das famílias né reduzindo o tamanho eh da mão de obra né A família tá trabalhando ali e aí você tem família que começa né estruturar De certa forma eh Às vezes pode ser que precisa de uma mão deobra isso tá cada dia mais limitado né Principalmente a a mão deobra ali mais trabalhosa mais que é desafiadora pra gente eh a questão da regularização fundiária a gente ainda tem muitas propriedades que elas ainda não
tão regularizadas e isso é um Desafio estamos na era das redes sociais que ao mesmo tempo que a internet chegou em muitos lugar tem muitos lugares que não chegou mas ainda você vai nos agricultores a maioria hoje tem um telefone tem um Zap que tá recebendo informações de diversos meio que muitas vezes informações que são fake né então é Um Desafio pra gente nessa conjuntura e principalmente na era né da Inteligência Artificial que você pega em TRS minutos ela mapeia e sabe o que você gosta mais do que você mesmo e e na era do
cruzamento de informações né um agricultor que tá lá muitas vezes limitado da da educação e que não teve a oportunidade de estudar aí tem pega um cadastro tem que fazer CAF ITR ccir kpf eh e emitir nota fiscal bloco de produtor e social e uso significante de água então você imagina a cabeça de um agricultor que tem uma propriedade para fazer esse processo de gestão E aí quando a gente olha para isso e pensando do ponto de vista do seminário é importante avaliar né um agricultor hoje que ele tem lá eh um trabalho com hortaliza
imagina né cavar com inchadão e ter um tratorito um trator a diferença que isso faz ou então eh a tirada do café hoje com alguns tipos de equipamentos que vai lá e se utiliza esse equipamento e ele ganha o que ele faria em uma semana ele consegue fazer em um dia né Sei lá uma roçada né Eu sou na região nossa Às vezes tem regiões que as máquinas não V igual a discussão que já tava aqui então você pega Mas aonde que é possível né um trator um tratorito uma roça o tanto que consegue avançar
e uma quem trabalha por exemplo com a questão da farinha né a região nossa a gente trabalha muito com a produção de mandioca e em eras atrás aí a gente era tudo manual né hoje como que o motor o forno mecanizado agiliza o processo né para para os agricultores e o processo é que eu tava falando da questão da água aí vamos observar hoje da escassez hídrica né e do desafio do agricultor hoje para produzir ele planta e ele não consegue ter uma regularidade da água Então como que ele faz do ponto de vista de
de equipamentos né de formas para que ele possa fazer o bom uso dessa água e aproveitar eh então se ele se ele tem uma quantidade x de água se ele não fizesse uma boa gestão gastaria sei lá daria para 1 hectare mas se ele fazer uma boa gestão dá para duas hear e é uma coisa que parece complexa mas tem tecnologia aí eu vou falar assim eu tô meio curioso e um tempo atrás no quintal em casa a gente eu não sei se alguém já trabalhou com Arduíno né Eh você fazer o sistema com Arduíno
com os relés ali e você conseguir automatizar um processo de irrigação para o quintal não vou falar paraa grande não ali um hectárea e você conseguir fazer essa otimização com o sistema eh ali de usando ali a eletrônica né então assim existe os mecanismos existe as tecnologias agora essa tecnologia não tá chegando para nós agricultores que eu acho que é um pouco do que conversou de manhã e aí nesse sentido caminhando aqui para para o final eh só Antes de Dizer da mesma forma por exemplo o café né Você tem um terreiro enorme de café
a galera tinha que ser manual aí as galeras já adaptam a moto sai empurrando ali o café Então são formas que existe adaptadas para ajudar assim como já trouxe aqui na parte da manhã e aí nesse sentido eu acho que tem alguns pontos que eu considero que são importantes a gente observar eh bancos eu não sei se Zé Henrique já deve ter saído aqui a a gente teve acho que foi ano retrasado uma proposta de Pronaf jovem que a gente começou a organizar e pra proposta ser liberada pelo Banco do Brasil a gente teve que
ter acho que foi uma ou duas reunião com a Superintendência em Minas eu tive duas visitas na agência e duas reuniões articulada pela contag com a diretoria do Banco do Brasil mais o Ministério da Agricultura na época Zé Henrique a proposta foi liberada foi mas teve um trabalho por quê os bancos eles estão acostumados no normativo padrão então se eu chego lá e procuro uma pessoa do banco ele vai fazer o que é mais conveniente O que é mais fácil ele não vai querer estudar um normativo mandar uma uma abertura de um chamado para poder
modificar um sistema para implementar algo novo então esse para mim talvez seja um desafio que eu deixo aqui pro Ministério eh pra organização que eu acho que é precisa alinhar com os bancos os bancos precisa tá alinhado de que eles existe um novo que existe uma proposta nova de sistema porque esse é um Desafio que a gente enfrenta hoje na questão do crédito Então seja o para jovem para mulher para um equipamento diferenciado Então esse é é Um Desafio eh momentos de intercâmbio né que de manhã foi colocado eh que existe os equipamentos mas às
vezes a tecnologia mas não tem uma demanda ou os agricultores né às vezes não conhecem Então acho que uma coisa que o ministério pode se trabalhar é pensar na questão de intercâmbios a gente precisa pegar essas tecnologi levar para feiras levar para eventos trazer os agricultores cooperativa para visitar as empresas e eu acho que a gente quanto movimento pode contribuir mas a gente precisa que o ministério também nos ajude nesse processo de fazer trabalhar com com os intercâmbios eh investimentos eu acho que né já foi colocado que existe mas trabalhar isso Pequenas Empresas às vezes
agricultores que desenvolvem tecnologia ou equipamentos que poderia ser multiplicado ou aperfeiçoado né Eh concursos de inovações eu acho que seria importante de tecnologias isso chama atenção uma um agricultor uma empresa que é premiada aquilo ali para que ir pras pras mídias sociais para pra TV pros meios de comunicação para as pessoas saber que existe aquela tecnologia aquele equipamento pra Agricultura Familiar poder utilizar eh o que eu percebo hoje é que nós agricultores precisamos precisamos dessas novas tecnologi porque senão a gente vai caminhar o campo vai continuar trabalhando Agricultura Familiar vai continuar existindo agora a gente
quer continuar existindo uma agricultura que trabalha de forma agroecológica que trabalha de forma orgânica né em consonância com a proteção do meio ambiente né que os jovens possa o campus possa ser um espaço de sobreviver E para isso a gente precisa tecnologia é possível se é possível ter um tratorito para fazer uma roçada na minha pagem por exemplo que eu vou vou fazer isso em um dia sendo que se eu fosse fazer manual gastava duas semanas por que que eu não posso ter acesso a esse esse equipamento para poder fazer esse procedimento Então acho que
esse é o desafio eu trouxe acho que alguns pontos aqui nessa para contribuir e dizer o seguinte acho que a gente consegue viver sem um computador consegue viver isso é um monte de coisa mas ninguém consegue viver sem comer né e o alimento ele é produzido pela Agricultura Familiar então quando faz né a investimentos né que coloca recursos né no plano safra em programas de apoio à Agricultura Familiar Isso não é um gasto isso é um investimento e a gente quanto movimento social né como movimento sindical a gente tem mandado isso de avançar né E
isso nós estamos falando dos equipamentos de produção em campo assim como dos equipamentos para o processamento né minimamente pegar o alimento colocar ele minimamente tecnologias que possa alongar um pouco aquela produção ali e agregar valor nessa nesse nessa produção a gente em Minas tem uma feira que agre Minas a gente na Nessa versão desse ano a gente teve lá quase 200 Empreendimentos quase 600 500 expositores e é um desafio para nós a questão de avançar na questão da agroindústria familiar de cooperativismo Então é isso queria deixar essas seja minhas contribuições aqui para essa conversa e
para essa discussão que eu tô entendendo muito importante muito obrigado Marcos o Carlos caramelo já está aqui conosco bem Vamos ouvir então a Adriana racel é ftis assim que fala sua organização fetai fetais fetais é Federação da agricultura do Espírito S Federação da agricultura do Espírito Santo é aqui está escrito de uma maneira diferente por isso que o apresentador titubeou então é fetais ok Adriana a palavra é sua o microfone tá ali vai usar exposição não né Tá obrigada boa tarde a todas e todos eu fico escondida aqui né mas tudo bem eh e cumprimentar
e a todos os presentes os parceiros os companheiros de movimentos sociais eh aos órgãos de governos aqui presente as indústrias e dizer assim não nada nada foi preparado né Marquinhos Fiquei sabendo que eu iria usar a fala aqui há poucos minutos mas tudo bem Me pediram para falar um pouco da da nossa realidade meu nome é Adriana eu sou do interior do Espírito Santo Estou como presidente do sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais faço parte da Diretoria da fetas e sou agricultora familiar então a gente eh nas falas de hoje aqui o que eu pude
perceber que todos aqui sabem o que precisa ser feito sabem da nossa dificuldade como agricultor humilhar na falta de equipamentos para trabalhar então o que falta mesmo é fazer e como fazer né hoje a gente vive na na área rural uma escassez de mão de obra muito grande né na agricultura todas as áreas estão reclamando a respeito mas na agricultura familiar a sua essência é sucessão rural as famílias eram famílias numerosas né quando os filhos vinham para suceder os pais para ajudar na labuta na lavoura e hoje as famílias já não estão tão numerosas né
são poucos os filhos e menos ainda os que ficam né na área rural no trabalho e por que como o Marquinhos falou por que que não ficam não tem incentivo não tem incentivo para facilitar o trabalho é um trabalho penoso é um trabalho braçal Cansativo e a gente não encontra incentivo incentivo em máquinas que nos ajudem em equipamentos tecnologia nós estamos na era da tecnologia então nós precisamos que essa tecnologia chegue até o agricultor e agricultora familiar a gente escuta muito com muita tristeza eh pessoas do Meio Rural que T seus filos e incentivam estudar
para sair do campo para não ter que passar pelo que o pai e a mãe passou e a contraponto a gente chega na cidade no meio urbano e a gente escuta muita gente falar com o filho como forma de ameaça se você não estudar você vai puar um cabo de enchada como se trabalhar na agricultura como se ser um agricultor fosse um castigo e É uma honra não é um castigo a gente entende como honra nós produzimos alimento como o Marquinhos falou a gente pode viver sem muita coisa menos sem alimento então a gente quer
né que nos olhem com atenção e carinho eh olhem eh como está a produção no país no nosso Brasil por mais quanto tempo que nós vamos aguentar essa produção se nós não tiver uma atenção especial tanto no crédito quanto na tecnologia para facilitar o nosso trabalho eu vi aqui nas apresentações novos equipamentos mas eu não vi nenhum que se enquadre a minha realidade e a realidade de muitos eu sou de um de uma região montanhosa todos os que foram mostrados aí eles trabalham em Terra plana e na região montanhosa o único meio de trabalho que
nós temos são os braços nós precisamos que também seja olhado para essa região porque lá nós produzimos muito né produzimos mantemos preservamos o meio ambiente então a gente precisa que também seja Pado pra gente lá em cima como que a gente trabalha numa cafeicultura eu sou produtora de café como que a gente trabalha na caficultura sem mão de obra e sem equipamentos que possam agilizar e facilitar o nosso trabalho colheitadeira não dá né trator a gente utiliza para para carregar para transporte mas assim dentro da lav não tem como se utilizar um trator e se
você parar para pensar nos equipamentos que nós temos Graças a Deus que nós temos quais desses equipamentos foram feitos pensados na mulher um trator um motosserra um perfurador de solo um equipamento pesado que precisa da força braçal de um homem a agricultura nasceu da mulher quem conhece a história da Agricultura sabe que ela nasceu das mulheres o homem caçava a mulher plantava e hoje a agricultura não é mais pensada para as mulheres e nós temos muitas e muitas mulheres na área rural que tocam a suava vocês sabem que hoje muitas famílias eh São gerenciada por
mulheres e isso não é só na área urbana na área rural também então a gente se depara com portas fechadas eh nos Bancos porque somos mulheres com falta de equipamentos adequados para a gente trabalhar porque somos mulheres Então eu acho que eu acho não eu gostaria e todas nós mulheres Gostaríamos que fosse pensado de forma bem carinhosa na equipamento paraa Agricultura Familiar mas também equipamentos que atendam a necessidade das mulheres trabalhadoras rurais e é isso gente mas não tem muita coisa para falar é mais assim eh eh constatar uma realidade que a gente vive no
campo porque pelas falas que eu vi aqui eh já já estão sendo feitas já foram feitos vários estudos e reuniões e seminários Que bom que estão sendo sendo feitos mas a gente precisa ir pra prática né Vamos de fato pra prática vamos ver o que que a gente pode fazer para de fato ajudar subsidiar porque muitos desses implementos que a gente tem hoje eh não são acessíveis paraa Agricultura Familiar dentro da Agricultura Familiar nós temos várias realidades nós temos aquela Agricultura Familiar que a pessoa tem uma conção financeira que consegue acessar esses equipamentos existentes com
dificuldade mas consegue pela linha do PRONAF vai pagando eh eh em alguns anos mas nós temos também aquela Agricultura Familiar que não chega a ter esse acesso Então a gente tem que pensar em todas esses essas diversidades que existe dentro da Agricultura Familiar tá bom e muito obrigada Obrigado Adriana Senor Carlos caramelo está aí não então vamos ouvir a naane Ferreira Lacerda do MPA Rio de Janeiro Boa tarde a todas e todos bom eu também me organizei de última hora como ela falou mas tentei organizar um pouco as ideias aqui né bom gente o Rio
de Janeiro é um estado territorialmente pequeno né mas é muito diverso né ele tem né Tem diversidade de clima de relevo de povos né a gente tem comunidades tradicionais quilombolas temos agricultura de montanha agricultura de Baixada e muito relevo né Então essa é a realidade do território e a a realidade atual é a grande carência de políticas públicas né a gente se vê desassistido de políticas públicas a gente tem muita dificuldade de acesso na região e e o Estado tem uma grande um tem tem grandes órgãos de pesquisa temos quatro universidades públicas temos três embrapas
tem né o pesquisador da Embrapa aqui temos a pesagro e e algo relevante a se falar é que nas nessas nesses polos de de pesquisa e de geração de ensino não se tem um um um enfoque para pequeno nos agricultores toda a formação de técnicos e gestores é voltada pro pro grande empresário pro agronegócio né e eu falo isso como eh Acabei de me formar em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e e foi difícil para mim encontrar um pesquisador que aceitasse a minha pesquisa com comunidades tradicionais sabe e isso isso
num estado pequeno um estado com essa com essa né essa demanda essa característica de ter de de de não ter grandes plantios né cultivos então a gente vê que essa ênfase aos equipamentos de grande porte já vem da formação dos técnicos né e assim também acontece com os técnicos Assistência Técnica Rural né a gente vê que falta uma assistência técnica mais especializada pro pequeno agricultor né a gente vê que às vezes quando o técnico vai a Campo não não não consegue dialogar com o pequeno agricultor né Por ter não ter essa essa vamos dizer essa
preparação né então a gente sente essa falta dentro do movimento a gente tenta fazer o né a gente constrói junto o movimento para que a gente possa construir um modelo de agricultura saudável sustentável né então por isso a gente né do MPA a gente tem a bandeira da agroecologia como um modelo de produção sustentável né e a gente na soberania alimentar porque a gente não a gente acredita que para ter né uma segurança alimentar é precisa da soberania dos povos é preciso de uma soberania alimentar para que que se haja uma segurança alimentar isso passa
pela escolha da produção de cada de cada povo respeitando o seu modo de Cultura seu modo de vida então é esse é a questão né das dos pequenos agricultores né são agriculturas a da realidade dos povos né e e nós do MPA né Nós pautamos esse modelo é a nossa bandeira e E aí teve algumas provocações aqui né no diálogo da manhã né que se falou de uma Agricultura Familiar que não vem dando certo Qual é essa Agricultura Familiar que não vem dando certo será que é a que tem uma opinião crítica que faz uma
crítica social e política qual será porque existe uma diferença do modelo aí orgânico também de produção orgânica de produção agroecológica Porque a produção agroecológica ela é um modelo né produtivo que tem uma base social justa ele é economicamente viável e ecologicamente sustentável né então não é só uma produção sem agroquímico sem né insumos químicos é toda uma cadeia de de de pensamento social político para se sustentar que tudo seja viável E justo né bom e pensando nessa né nesse debate que é extremamente importante nós estamos fazendo uma consulta nos territórios né Acerca das demandas de
desafios dos equipamentos e como já se foi falado aqui né uma das grandes dificuldades é o acesso ao crédito e e o alto custo dos equipamentos né e uma das necessidades que se foi né observada é um suporte técnico para esse apoio da obtenção dos créditos né porque como ISO foi falado são uma série de documentos e e se tem uma falta de apoio técnico para que isso aconteça para que o agricultor consiga acessar esses créditos né o alto custo dos equipamentos né e cursos preparatórios para formação de operadores e técnicos de manutenção máquinas estruturas
para beneficiamento de de produtos foi falado também aqui né de eh alimentos industrializados na verdade esses produtos beneficiados né é diferente do que a gente se chama aí de produto industrializado de prateleira né uma coisa é o alimento saudável agroecológico beneficiado que agrega valor outra coisa é aquele alimento industrializado né de uma ultra processado exatamente ente eh então uma das continuando as demandas né que a gente conseguiu eh para para Esse seminário a gente continua com esse levantamento nos territórios né são os equipamentos leves foi como a companheira falou né a nossa maior realidade são
os terrenos de de relevo né então a gente não tem como falar de um maquinário para território Plano A gente precisa de de de equipamentos pensados para isso a gente precisa de equipamentos eh leves equipamentos adaptados para eh para agroflorestas agroflorestas São diversas Então são adensamentos de de de espécies então a gente precisa de pensar adaptações para esses para essas realidades né como a companheira falou equipamentos que as mulheres possam manejar porque se colocam uma serra elétrica ali eu não consigo dar o tranco como que eu vou conseguir fazer ela funcionar né uma né equipamentos
bateria muitos agricultores né Eh relataram que gostam de que é bom para eles né bateria só que precisam de bateria de qualidade porque muitas vezes não o equipamento não suporta uma jornada de trabalho porque são equipamentos com baterias de de baixa potência de não não suportam né e bom acho que tem tem muita coisa pra gente ser para discutir ainda né mas uma uma um uma curiosidade né que eu vi também o o o diretor né da bmac tava aqui fazendo uma apresentação e ele colocou né uns dados do investimento do plano safra de 2021
esse ano né foi lançado em julho o plano Safra 2024/2025 e foi se anunciado né o investimento foi anunciado 74,98 bilhões pros pequenos agricultores né se Ficamos felizes por ter aumentado né ele apresentou-se 50 bilhões no entanto para o grande empresário né para o agronegócio foram 4,58 bilhões e aí o que se o que é justificado né se justificam que o agronegócio recebe mais por ter maior participação Econômica Mas será que a maior participação Econômica não é justamente pelo histórico de de investimento o histórico de né de de de acesso à água acesso a crédito
constante né então assim é algo que a gente deve se se tá constantemente dialogando sobre esse espaço é muito importante a gente precisa disso a gente precisa trazer né os equipamentos paraa Agricultura Familiar a gente precisa é o que que os companheiros falaram Eu sou neta de agricultor E ouço do meu pai né eu fazendo a Engenharia Florestal minha filha você não vai pensar sa e voltar pra roça né mas é o quee que a gente cresceu ouvindo que a roça é penosa que a roça é sofrimento né E quando a gente vai falar de
equipamento eles acham inviável porque é morro puro né então assim a gente acredito eu acredito como pesquisadora né como eu vejo que falta investimento para esses projetos dentro dos orgãos de pesquisa paraa Agricultura Familiar porque dentro da eu falo por pela minha experiência na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro não tem projetos é muito pouco tem pouca quantidade de projetos para para pequenos agricultores e e e é isso gente a realidade é é difícil sim porque não é muito fácil né quando a gente fala assim ah existem vários equipamentos no mercado não tem eh
eh eh demanda né não é bem assim né a gente sabe que falta acesso sabe que falta crédito e se falta também a as a Eh desculpa Fugiu né falta a adaptação dos equipamentos pra realidade gente é isso obrigada obrigado naane que bom ouvir você ah os três debatedores quiserem fazer alguma observação ou fazer alguma pergunta agora é a hora vem aqui à frente por favor aquele nosso sócio dessa vez não participa Ah tá certo eh deixa-me ver seu nome aqui para eu poder dizer Patrick Med da tramontini máquinas olha aqui outra outra empresa de
máquinas aqui bom Boa tarde a todos eh eu gostaria de fazer um apontamento eh Para conhecimento que a questão de vocês é uma realidade minha também eu eu sou do sul de Minas região cafeeira e nós da tramontini que somos uma empresa brasileira sediada no Rio Grande do Sul hoje nós temos a máquina que vocês precisam são tratores de montanha são tratores especialistas em montanha porém são tecnologias que não existem no Brasil são tratores italianos que nós trazemos para o Brasil São tratores isodiamétricas quatro rodados do mesmo tamanho articulados que a gente consegue atender esse
mercado especialista que vocês buscam hoje em Minas Gerais nós estamos com algumas lojas já parceiras Espírito Santo nós temos também e não só isso pra Agricultura Familiar também a tramontini nós fabricamos microtratores transportadores agrícolas que também andam muito bem na montanha por ter as quatro rodas do mesmo tamanho e também serem articulados Então gostaria de fazer um convite depois nós podemos conversar melhor para poder apresentar para você muito bem muito obrigado você é o Fernando Ricardo Xavier da aflora aflora é uma empresa ou uma associação hein é uma consultoria uma consultoria por favor Eu discordo
um pouco também do fato de não haver demanda para certo maquinário né Eu acho que primeiro lugar a gente tem que pensar que a gente é formado desde cedo para competir e eu acho que já passou da hora da gente dar as mãos e pensar em cooperação pensar em multidisciplinaridade interdisciplinalidade né e organizar as cadeias pensando em rotação de culturas pensando em cada realidade para Daí pensar estratégia paraa produção do maquinário adaptado a cada realidade né porque a gente vem de um histórico aí de revolução verde onde vem uma receita de bolo lá de fora
que já tava sendo questionada e foi empurrada da guela baixo Então eu acho que a gente precisa se articular mais se juntar e eu vejo uma dificuldade dentro das Vertentes da das agriculturas sustentáveis mesmo né de repente o cara da biodinâmica eu acho que precisa conversar mais com cara da agrofloresta com cara da agricultura orgânica né agroecologia Filosofia de vida eu acho que dentro desse contexto tá na hora da gente dar as mãos cooperar porque a gente vai conseguir desenvolver esse maqu e vai ter demanda sim se a gente tiver uma estratégia adaptada a cada
realidade e fizer aquilo que demanda vai ter demanda Obrigado próximo outro sócio aqui já ó é o Victor Tinoco MDA mas eu ganho título né título de sócio permanente flamengoo então Eh é uma reflexão que eu tava conversando muito com a naan sobre o estado do Rio de Janeiro muitas pessoas tratam o Rio de Janeiro como se não houvesse agricultura isso é parte de um projeto do prpr Elite do Estado de invisibilização da agricultura e Isso dificulta dizendo que o rio é um estado urbano quando a gente tem reuniões pessoas do MDA exemplo e falam
isso eu sou um pouco grosseiro eu não gosto de ser grosseiro com as pessoas mas a gente tem que estabelecer que é uma invisibilização isso é parte da política segundo o estado do Rio de Janeiro ele possui uma geografia muito particular porque ele possui toda a Serra do Mar e essa composição da Serra do Mar vai ter a desembocadura do Paraíba do Sul que vai formar a baixada Campista né a planí de Campos um conjunto de sistemas lagunares e na outra parte indo para São Paulo na outra parte da Bacia do Paraíba do Sul você
vai ter a Serra da Bocanha você vai ter um conjunto de ações de montanha então isso nos possibilita ter uma um um zork né uma diversidade climática muito grande dois a gente tem uma diversidade topográfica muito grande porque não só planícies de área rebaixada área plana também então isso nos possibilita ter um centro de testes muito grande eu tô fazendo marketing do Estado do Rio de Janeiro né Por quê a gente tem o UFRJ que tem o nid núcleo interdisciplinar e desenvolvimento eh inovação social tem a cop você tem a uf com Engenharia Agrícola você
tem a Universidade Federal Rural também com experimentos de maquinários você tem as três embrapas aqui da Agro da agroindústria de alimentos fora a Embrapa solos e a agrol Então a gente tem o Rio de Janeiro como um espaço paraa implementação desses experimentos nas diferentes geografias que possam ironicamente tem até semiário no nosso estado isso é produto do modelo agrícola né então é um desafio a gente pensar como que os estados podem construir isso por qu a última grande política de infraestrutura que foi feita foi o prif isso é baseado na política territorial por que que
eu tô destacando isso porque ali na política territorial que se constrói as demandas que são estabelecidas então quando a gente pensar a política pública alinhada a esse processo na nova industrialização a gente tem que pensar nos territórios na sua diversidade mas os equipamentos eles têm que ter uma adaptabilidade né não é homogeneizá-lo como é feito mas é adaptável à diferentes realidades é um desafio da gente estar pensando isso a minha fala é muito centrada porque a gente tá vivendo um momento de reação dos territórios de construção democrática e da dos equipamentos estão sendo colocados né
e justamente em áreas que é um fato importante que são áreas degradadas ambientalmente a gente pode falar de qualquer topografia mas o nível de degradação de impacto ambiental que a gente tá tendo hoje no Brasil em geral é muito grande então a gente também tem que pensar nesse processo de recomposição dos nossos solos Muito obrigado Victor temos aí algumas respostas a serem dadas Quem começa eu acho que foram considerações que foram colocadas importantes mas eu queria fazer ponderações eh de forma assim bem rápida a gente tá fazendo uma discussão aqui de equipamento né de para
agricultura familiar que se você pegar sei lá O agronegócio ou a estrutura as grandes indústrias Eles já fizeram isso há muito tempo eles já estão utilizando isso não é diferente quando você pensa por exemplo né os alimentos nossos na agroindústria os processados né um doce de leite um um leite e tal que as legislações elas foram Preparadas paraas grandes indústria e não pra gente por isso que é Um Desafio nosso é é faz pro grande e depois nós temos que adaptar pro pequeno então não é pensada para o pequeno se a gente pegar né a
a Embrapa por exemplo quanto de recurso e aí eu não vou falar agora mas e no decorrer de sua caminhada quando de recurso que foi direcionado pra pesquisa pra Agricultura Familiar e quando que foi direcionado de recurso para pesquisa de grandes né do do agronegócio de empresas Você vai no no campo hoje você tem tratores automatizado gente nós estamos na era dos humanoid agora já tá querendo colocar lá inteligência conversando com a máquina e aí nós estamos discutindo aqui pequenos implementos com desafio da história de recurso E se esses equipamentos vão ter demanda para agricultura
familiar Ou ão se vai ter demanda para compra demanda para compra tem agora precisa fazer a popularização desses equipamento com preço justo e que essas informações elas chega para agricultor eu quero citar vou voltar no no exemplo do Pronaf jovem que a gente gente fez que é Um Desafio pra gente ele deu trabalho para poder sair é porque o jovem não queria acessar não é porque o processo para chegar até lá é complexo não foi preparado para isso o crédito foi preparado para o convencional Então eu acho que isso se aplica a mesma questão hoje
das histórias dos equipamentos para agricultura familiar a gente precisa ir para cima e aí eu tô falando a gente movimento entidades né E graças a Deus agora com o ministério de Desenvolvimento Agrário com muita força a o desenvolvimento de equipamentos e máquinas para agricultura familiar pode ter uma direção muito diferente hoje pra sucessão rural no campo os jovens que estão no campo eles não querem continuar do mesmo formato mas eles querem continuar no campo eles querem continuar eu tô falando isso de experiência que conheço de eu convivo com isso assim querem continuar mas gente quer
continuar de uma forma diferente e o campo hoje ele pode ter as mesmas condições da cidade a internet o carro não sei o qu a moto que faz o transporte se a cada dia que passa campo e cidade eles se aproximam as as rendas das famílias hoje você começa a ver tem renda Rural e renda Urbana ou renda Rural e renda outras rendas de fora você tem agricultor lá que nós vai fazer o Car precisa entender Como que lança o a renda que ele recebe do YouTube lá como YouTube mostrar na roça então isso são
novos tempos são nova era nós estamos no pós pandemia que o mundo virou de cabeça para baixo então a gente é um desafio para nós e assim mais uma vez parabenizar a coordenação do evento a gente precisa avançar nesse negócio a gente precisa pegar uma discussão dessa aqui levar pros Estados chamar a base chamar os movimentos chamar os agricultores chamar os jovens para discutir isso para porque isso não pode ser papel só do MDA Isso precisa ser papel dos governos estaduais precisa ser papel das prefeituras municipais porque se não for um conjunto se não for
a a contag o MST a fetraf o MDA a Embrapa a EPAMIG se não for um conjunto A gente não vai conseguir avançar só deixar essas contribuições naane e Adriana tem uma contribuição também eh né foram contribuições acho que só para fechar o que ele tava falando que realmente é necessário né levar as bases né E que possa começar a acontecer né a transferência de tecnologia também né porque se fala dessas né de levar né a a tecnologia de levar os as os implementos os maquinários né Mas também de se se criar nessas nesses polos
nessas bases né fazer essa transferência que possa chegar na base também né o desenvolvimento de né na construção de implementos com essa base porque é possível também através dessa de uma rede né construir e oficinas técnicas polos técnicos que se possam fazer essa transferência de tecnologia também né E que possa ser foi mostrado ali implementos produzidos por agricultores mas que sejam construídos pra realidade deles e com incentivo né E que é o que ele disse né Isso precisa de todo um conjunto de cidade governo município comunidades né né e e também se falou né acho
que tinha falado até o senhor falou do dos motores lá né como eu comentei que se vê uma necessidade de equipamentos da bateria né É É também se pensar em equipamentos que são eh Petro Independentes né porque a gente tá vivendo uma transição energética então isso também deve ser pautado sim Sempre pensado né acho que é isso Adriana eh não eu só né pelo que os meninos falaram aqui né meninos né Eh foram muito bem agradecer as contribuições e agradecer o evento né a oportunidade de estar aqui e e voltar a a insistir de que
não não pare somente nesses seminários né que de fato ven acontecer essas políticas venham mudar venham acrescentar e que esses equipamentos e que recurso para que se façam estudos desses equipamentos e que vá até as bases né a gente chama de bases a área rural que vá até as bases para ver a nossa necessidade e realmente quando a gente bate na tecla de que a gente precisa modernizar para que os jovens né Eu tenho dois jovens aqui do meu lado que os jovens permaneçam é porque a gente está muito preocupado com a sucessão Rural preocupado
com os próximos anos como será a nossa Agricultura Familiar e a gente pode viver sem muita coisa menos sem o alimento né agronegócio é importante é importante mas nós aqui quem foi almoçar hoje quem tomou café da manhã o que que tinha no prato né do que se alimentou então de fato vamos eh eh investir em esforço investir dinheiro e para que se faça né Essa transição essa mudança e ela não e nós não temos mais muito tempo a gente não é uma coisa de se planejar para um futuro distante está ali está as nossas
portas cada cada agricultor e agricultora familiar que vocês conversar vai mostrar a sua realidade eu tenho dois filhos duas netas nenhum dos meus filhos é agricultor nenhum ficou no campo minhas netas provavelmente também não ficarão Então isso é preocupante minha mãe eles eram em oito minha avó eram 13 a outra 15 pessoas cada família Então as famílias estão diminuindo muito muito e os poucos que estão ficando que estão nascendo não estão ficando na área rural isso é muito preocupante Obrigado painelistas nossos aplausos à três jovens Aos três jovens Vamos para o terceiro painel deste primeiro
dia do nosso seminário terceiro painel tem como tema Panorama geral da Agricultura Familiar produtos predominantes e mecanização na região sudeste Qual é o objetivo apresentar dados e informações gerais da Agricultura Familiar e da mecanização agrícola na região sudeste a nossa painelista é Regiane Dutra do sfdt MDA el Boa tarde gente tudo bem Vocês estão tão desanimados Boa tarde gente boa tarde eh trazer meu nome é Regiane Dutra Eu trabalho na coordenação de infraestrutura também no MDA naquela secretaria que tem um nome enorme que é a secretaria de governanças fundiárias desenvolvimento territorial e socioambiental eh a
gente tem elaborado alguns estudos eh no MDA e aqui eu só venho apresentar Esse estudo para vocês para servir como base do próximo atividade que a gente vai fazer agora em grupo né que é lá em cima nas salas então eu vou colocar um Panorama aqui da realidade do sudeste para vocês podem para vocês pensarem aí memorizarem né para poder levar isso pro debate eh essa esse Panorama ele foi feito pelo nosso consultor contratado um consultor para fazer o levantamento pelas bases de dados do censo agropecuário do transfere goov que é um sistema de contratos
de convênios de parceria com a união e os municípios e pelo Banco Central O objetivo dessa identificação é identificar o perfil da Agricultura Familiar identificar os tamanhos da das propriedades né dos estabelecimentos e também os tipos de equipamentos que são adquiridos com base nesse estudo de análise de dados que a gente vai apresentar e aqui a gente tem uma um contexto geral do sudeste a gente tem aproximadamente 1668 municípios eh contabilizados 84 milhões de habitantes sendo eles 2% de Agricultura Familiar eh a gente tem de propriedade no sudeste 969 475 sendo esses 969 mil estabelecimentos
a 71 deles é da Agricultura Familiar e a produção total do sudeste quanto a questão da representatividade é apenas 19% da Agricultura Familiar dessa represent a frente da da do que é produzido na região aí aqui a gente tem um um Panorama aí de concentração de agricultores familiares então vocês podem ver lá quanto maior a bolinha mais número de famíliar de Agricultura Familiar eh eh estão juntos né ão vocês podem ver que no Espírito Santos tem uma concentração maior de agricultores familiares aqui também Minas Gerais aqui no cantinho também a gente tem bastante em São
Paulo a gente vê que a gente tem muita Agricultura Familiar são pontinhos pequenos então não tem muita eh concentração mas tem vários pontos que a gente tem Agricultura Familiar aí então aqui vocês podem ver como é a distribuição da área Ocupada aqui a gente também tem dois mapinhas da da região Sudeste aqui a gente levanta o quantitativo de estabelecimentos que a gente tem né então a maioria dos nossos estabelecimentos aqui a gente dividiu por 100 né dos 100 64% fica em Minas Gerais 17% em São Paulo 11 no Espírito Santo e apenas seis no Rio
de Janeiro ali do outro lado é um pouco diferente ali a gente tá colocando área ocupada tamanho de propriedade dos agricultores familiares então do tamanho ali de Minas Gerais 26% do tamanho de áreas ocupadas é da Agricultura família da agricultura familiar em São Paulo 13% no Espírito Santo 32 e no Rio de Janeiro 22% gente isso aquii a gente vai compartilhar depois então vocês não precisa se preocupar tá Vai ter todo mundo vai ter essa informação eh aqui a gente também viu pelo censo agropecuário 2017 eh os estabelecimentos que a gente tem tratores então vocês
podem ver que dos estabelecimentos em Minas Gerais que tem tratores apenas 11 né possuem tratores Lembrando que a gente tem 64% de de agropecuários ali em Minas Gerais por mais que a porcentagem aqui em São Paulo é 38% a gente tem uma eh propriedades menores aqui de São Paulo na região no Estado de São Paulo no Espírito Santo a gente também tem de 100% do Espírito Santo só 15% possui algum tipo de trator e no Rio de Janeiro dos Agricultores que tem lá apenas 99% eh possuem algum tipo de trator aqui a gente também pode
ver representatividade de tratores por tamanho então a maioria deles aí ó vocês estão vendo em verde Praticamente em todos os estados eles têm possuem tratores com menos de 100 cavalos Ou seja é predominante a necessidade e o interesse da agricultura familiar para esse tipo de máquina de pequeno porte abaixo de 100 cavalos a gente vê que de 100 caval acima de 100 cavalos é muito pouco eh adquirido aí pela Agricultura Familiar aqui também a gente no censo agropecuário a gente só consegue pegar esses quatro tipos de equipamentos eles não definem Além do mais da pesquisa
então eles t tem tratores semeadeira colhetadeira e adubadeira e eles dividiram assim para ver como é é o cada estabelecimento agropecuário possui então a maioria deles possui sempre um trator tá vendo essa parte azulzinha aí então a maioria tratou que eles são adquiridos seguido de semeadeira depois de colheita e depois de adubadeira eh aqui também a gente separou para vocês também como área concentrada eh os tipos de tamanhos da Agricultura Familiar de hectares que eles têm né então a predominância aí de e tamanho de hectares para agricultura familiar é de 11 a 100 hectares do
sudeste né seguindo aí de propriedades pequenas de 2 a 10 haar então a gente tem 49% da nossa agritura familiar com uma propriedade de 11 a 100 hear aqui no sudeste aqui também a gente tem uma atividade do que é produzido pela Agricultura Familiar e é predominante aqui a pecuária com 51% seguido da produção de lavoura permanentes e em terceiro lugar produção de lavouras temporárias aqui também a gente né mostrou aqui tentou mostrar para vocês eh os produtos predominantes da Agricultura Familiar de lavouras temporárias então daqueles 1.68 municípios eh 541 tem como predominância no estado
ou a produção de milho em grão seguido do Milho forrageiro terceiro lugar cana de açúcar quarto lugar mandioca quinto lugar forrageiros e corte que são 94 municípios e por último soja em grão eh a gente também tem essas informações de lavouras permanentes né Eh então de 1668 municípios no sudeste mais de 23% tem um cultivo de café arábica com o principal produto seguido da banana com 252 municípios tem como predominância a banana a laranja vem terceiro lugar a borracha latex em quarto e o café eh em grão e em quinto aqui a gente já pegou
informações do do da base de dados do transfere gove que é aquele sistema que eu falei para vocês que a o governo federal faz contratos com o município ou com SCS ou com a união eh esse é o sistema que a gente faz e firma contratos então só por meio do transfer goves que a gente pode repassar dinheiro que é transferências voluntárias né então a gente identificou que na região sudeste foram feitos 992 contratos eh no total de 295 milhões e at vendendo 525 municípios Desses desse contratos que foram firmados 55% foi de dinheiro da
união discricionária e 44% foi oriundo de emenda paramentar quando o paramentar El indica um valor e indica o município para poder investir daqueles 992 contratos a gente separou os que são trabalhados que foram com foco para investimento para máquinas e equipamentos agrícola então a gente teve daqueles 992 eh contratos firmados a gente teve 259 contratos só para aquisição de máquinas e equipamentos e foram adquiridos 379 tratores aí aqui a gente tem um uma pizza ali demonstrando a potência que foi adquirido né então 43% adquiriram eh tratores entre 50 a 75 cavalos seguido de 37% tratores
de 75 a 100 cavalos vocês podem ver novamente que acima de 100 foi uma taxa muito pequena que foi de 4,5 e até 50 cavalos também foi uma taxa mediana ali de 9 V pequena também de 9,2 por. aqui a gente também separou dentro do transfer golve o que que são mais adquiridos pelos municípios além do então de cada 100 tratores eles levaram cada 100 tratores que levaram um trator de 50 cavalos eles também compraram carreta agrícola com 47% das vezes que eles adquiriram um trator de 50 cavalos a grad geradora 20% das vezes a
roçadeira 20% das vezes a carreta basculante 13% e a gradem niveladora também 13% de 100 vezes que compraram um trator de 50 75 cavalos 68 das vezes eles levaram grade aradora seguido da carreta roçadeira plantadeira calcareadeira e grade niveladora e do de 100 tratores que foram adquiridos 75 a 100 cavalos eles levaram a maioria das vezes grade aradora com 64% carreta agrícola grade calcadeira plantadeira perfurador de solo roçadeira e pulverizador vocês podem perceber que não muda muito assim o tipo de implemento que é comprado dependendo da potência do do trator aqui gente amanhã a gente
vai falar um pouco mais sobre as nossas políticas do governo federal né nossa nossa coordenadora geral Ana pup vai falar um pouco da questão de fomentos e o nosso coordenador lá da saf vai falar sobre o crédito fundiário mas aqui a gente pegou um levantamento mais Geral do PRONAF então então vocês podem ver aí o que foi eh a soma dos bilhões que foram foram eh fomentados né por crédito foi liberado crédito para o agricultor familiar então vocês percebem que em 2014 teve um Bomb né 54 bilhões foram liberados aí de crédito paraa Agricultura Familiar
E aí a gente teve uma né decaiu bastante e agora em 2023 a gente começou a crescer novamente com 25 bilhões de crédito para agricultura familiar aqui também a gente mostra dentro do PRONAF O que foi adquirido por por Agricultura Familiar né o que que eles eh compraram com com esse crédito e aí a predominância de 63% foi caminhão caminhonete e furgões seguido de caminhões terceiro lugar tratores quarto lugar embarcações eh sexto quinto lugar agroindústria sexto lugar implementos agrícolas armazenamento e beneficiamento e outros então essa aqui é é um lance Geral do que é eh
financiado eh mas amanhã a gente vai ter uma um painel só para falar sobre a questão do crédito então vocês vão ter tempo para eh entender melhor como é essa questão dessas políticas Eh agora como eu já passei informação geral para vocês terem em mente né O que que a gente vai debater na na nas nos grupos eu queria saber quem é aqui de São Paulo você pode levantar quem é o pessoal de São Paulo levanta gente bastante gente São Paulo Obrigada gente e quem é de Minas Gerais prazer conhecê-los e quem é do espírito
santo muito bom e Rio de Janeiro A então os maiores grupos Aqui é do São Paulo e Rio de Janeiro né Que bom que nossos estados estão bem representados agora a gente vai subir vai ter uma dinâmica lá em cima né vão ser quatro salas dividido por estado e a gente vai debater tipo de máquinas e equipamentos que a gente tem paraa Agricultura Familiar as deias produtivas e o que que precisa ser melhorado aí na questão do acesso e a disponibilidade paraa cultura familiar eh vão ser quatro moderadores e eu queria eh pedir a colaboração
dos superintendentes para trabalhar junto com a gente lá em cima né para fazer esse debate para porque depois a gente amanhã não sei se vai dar tempo hoje mas amanhã de manhã a gente vai fazer uma relatoria aqui do que foi debatido lá em cima então aí vai ser o superintendentes junto com mais duas pessoas Então essa é a nosssa dinâmica agora tarde e aí vocês já podem sumir subir quer algum falar alguma coisa zaré sumir não [Risadas] subi sim nós fizemos um levantamento Alô nós fizemos um levantamento em 2016 2017 de todas as áreas
de produção do Estado esse dado tá aberto no site do Instituto de Economia agrícola do estado e nós temos eh um bastante informação para passar com relação a isso inclusive dentro da Cat já existe um estudo prévio de das propriedades o número de unidades de produção agropecuária potenciais e com percentual potencial de Agricultura Familiar nós temos desde utilização de tecnologia e assistência técnica até a parte de equipamento Eu acredito que a gente pode particularizar bastante a situação a descrição do estado aqui apresentada aí querendo entrar em contato é só entrar em contato com a cat
que a gente consegue aí fazer um trabalho junto para ter uma acreditara mais fiel bom perfeito eu vou pegar seu contato depois e a gente faz uma reunião para aprimorar aqui nosso nosso trabalho porque realmente essa base de dados que a gente pegou é só só do senso do IBGE do transfer gove que é o que a gente trabalha mesmo de fato e do Banco Central com a questão do PRONAF mas o que tiver o que tiver mais para acrescentar pra gente melhor ah perfeito perfeito então tá bom então gente agora a gente pode subir
no terceiro andar lá na frente vai ter eh divididas salas e vai ter uma setinha por sala São Paulo Rio de Janeiro e vocês vão ter o nome da sala e o nome do estado embaixo vocês já podem ir para lá obrigada