Luciano Subirá - A CONDENAÇÃO DO INFERNO | FD#25

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Luciano Subirá
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Video Transcript:
Quero falar nesse vídeo a respeito da condenação do inferno. Isso é parte dos nossos fundamentos doutrinários das verdades que a Palavra de Deus apresenta e merece, obviamente, a nossa atenção. Em Mateus 23, verso 33, vemos o Senhor Jesus declarando: "Serpentes, raça de víboras!
Como esperam escapar da condenação do inferno? " E quando olhamos para a declaração de Jesus, há pelo menos três coisas que nós podemos simplesmente concluir a partir dessa declaração. Em primeiro lugar, há uma condenação do inferno.
Jesus usa essa expressão "a condenação do inferno". Segundo, quando ele faz a pergunta: Como esperam escapar da condenação do inferno? podemos presumir mais duas coisas.
Em primeiro lugar, embora haja uma condenação ao inferno, pode haver também um escape. Alguém pode escapar dessa condenação. Mas no tom da pergunta de Jesus, alguns podem não escapar da condenação.
Então, não só há uma condenação do inferno, como há duas possibilidades: escapar por meio da obra de Cristo, da condenação do inferno ou não escapar. Então, a partir dessa declaração, eu gostaria que a gente pudesse olhar um pouco mais as verdades bíblicas a respeito do inferno, porque esse é um dos assuntos que vem sendo relativizado já de longa data, mas em tempos mais recentes, por pregadores com ênfases que chamamos de universalistas, tentando dizer que: "Não, que no fim todo mundo será salvo, que Deus é amor, que Deus não faria uma coisa dessa com ninguém", e esse tom tem gerado distorções doutrinárias. Quando olhamos para as Escrituras, é evidente que não só as declarações sobre inferno, mas sobre juízo, sobre a ira de Deus, por exemplo, em Mateus, no capítulo três, nos versos sete e oito, João Batista pergunta: "Quem deu a entender a vocês que podem fugir da ira que está por vir?
" Outras traduções dizem "a ira vindoura? Produzam fruto digno de arrependimento! " Então ele está dizendo: "Se quer escapar, tem que ter arrependimento.
" Então há uma forma de se escapar, mas é inegável que existe uma ira e, a menos que o homem pegue o caminho determinado por Deus para que se escape dessa ira, desse juízo, ele inevitavelmente será experimentado. Em João, no capítulo três, no verso 36, nós lemos: "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus. " Então Deus oferece salvação, mas isso não é algo que se processa de forma automaticamente para todo mundo, é necessário um posicionamento.
A Bíblia diz: "Quem crê no Filho, ele pode ter a vida eterna, mas quem se mantém rebelde contra o Filho, ele permanece sob a ira de Deus, porque a única pessoa que pode nos tirar do juízo da ira do pecado que Deus tem determinado, estabelecido é Cristo por meio da sua obra, que precisa ser crida e aceitada com arrependimento. Eu quero fazer uma citação de uma frase de John Stott que acredito que é muito importante para destacar que essa compreensão a respeito do inferno que estamos falando, ela é importante não apenas para aquilo que eu e você vamos crer, mas inclusive para o teor da mensagem que nós vamos pregar. John Stott disse: "Nós barateamos o Evangelho quando o retratamos apenas como algo que nos liberta da tristeza, do medo, da culpa e de outras necessidades pessoais, ao invés de apresentá-lo como uma força que nos liberta da ira vindoura.
" Então, eu quero começar fazendo aqui algumas considerações acerca do inferno. Em primeiro lugar, nós precisamos olhar para algumas declarações de Jesus. Em Mateus no capítulo sete, por exemplo, nos versículos 13 e 14, Jesus fala de uma porta e um caminho estreito que conduzem à vida, mas Ele fala de uma porta e um caminho largo que conduzem à perdição.
Então existe uma perdição e existe uma condenação eterna, sem sombra de dúvida. Quando a Bíblia fala a respeito do inferno, ele é apresentado como um lugar de juízo, como um lugar de tormento eterno, irreversível. Em Mateus, no capítulo três, no verso doze, nós lemos: "Ele tem a pá em suas mãos, limpará a sua eira e recolherá o seu trigo no celeiro; porém queimará a palha num fogo que nunca se apaga.
" Então a Bíblia fala de um lugar onde há um fogo e esse fogo é eterno, nunca se apaga. Em Apocalipse, no capítulo 20, no verso dez, nós lemos assim: "O diabo, que os tinha enganado, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde já se encontram a besta e o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, para todo o sempre. " Então estamos falando não apenas de um lugar de condenação, mas de um lugar de condenação eterna.
E a Bíblia usa essa expressão "o fogo que não se apaga, o lago de fogo". Quando tratei do assunto da ressurreição dos mortos e da recompensa, parte dos rudimentos da doutrina de Cristo, mostramos o entendimento bíblico que todos devemos ter, que não é apenas o ser espiritual, o homem interior, composto de espírito e alma da pessoa que vai para o céu ou para o inferno. Mas a Bíblia fala que depois da ressurreição, o corpo ressuscitado, no caso dos cristãos que vão ao céu glorificado, ele nos acompanha.
Mas no caso dos que vão para o inferno, também. Em Mateus, no capítulo dez, no verso 28, Jesus diz assim: "Não temam os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; pelo contrário, temam aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo. " Então, a Bíblia mostra que no inferno será lançado não apenas a alma, mas também o corpo.
No ensino de Jesus também percebemos a declaração a respeito de pecados que não têm perdão. Por exemplo, em Mateus, no capítulo 12, nos versos 31 e 32, Jesus diz: "Por isso digo a vocês que todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens". O que sentencia o homem à condenação do inferno é o pecado, mas o pecado pode ser perdoado.
Mas ele diz: "mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado, nem nesse mundo nem no porvir. " Então, a partir do momento que existem pecados que não são perdoados, obviamente essa condição de reverter a ira, o juízo vindouro, ela não acontece.
Então, não podemos tentar sustentar a ideia de que: "Ah, se o inferno existe, não é para o ser humano por causa do amor de Deus. " Se o pecado tiver a sua redenção em Cristo, isso não depende só do que Jesus fez, mas do nosso posicionamento de nos arrepender, de crer e apropriar. Isso pode ser revertido.
Mas, se a pessoa não se arrepende, se mantém rebelde ou mesmo em algum lugar, ultrapassa uma linha sem volta como essa, a condenação é fato, a condenação é certa. Agora, outra coisa a considerar. Eu tenho visto algumas pessoas falando: "Não, não, eu sei que a Bíblia fala do inferno, mas não é bem assim.
" Não existe esse negócio de "não é bem assim". Normalmente eu digo que quando falamos de se crer na Bíblia como a Palavra de Deus é tudo ou nada. Se uma parte do que a Bíblia diz não é digna de credibilidade, porque o resto seria?
Se uma parte do que Jesus falou sobre o inferno e ele foi um dos que mais realmente tocaram e abordaram o assunto do inferno, o que mais falou sobre isso, se o que ele falou sobre isso não é verdade, porque o resto daquilo que ele falou seria? Então é um assunto que não pode ser relativizado. Por exemplo, eu tenho visto as pessoas perguntarem: "Mas se Deus é amor, por que criou o inferno?
" Em primeiro lugar, nós precisamos entender que a própria Escritura diz. Jesus falou sobre isso. Em Mateus 25.
41, a Bíblia nos mostra que o inferno foi criado para o diabo e seus anjos, não para o homem. Olha o que Jesus diz: "Então o rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Afastem-se de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e os seus anjos. " Então, embora o inferno tenha sido preparado para Satanás e os seus anjos que se rebelaram, todo homem que se rebela contra Cristo acaba tendo o destino que Deus não queria que ele tivesse.
Nós precisamos entender que é possível escapar da condenação do inferno. Não estamos, de forma alguma, questionando isso, mas relativizar que existe uma condenação do inferno é um caminho completamente contrário ao que as Escrituras ensinam. O amor de Deus não se revela pela ausência do inferno, mas por oferecer o escape para que o homem não precise necessariamente ir para lá.
Agora, eu vou ser enfático: isso não é automático. Então ninguém vai para o inferno por falta do amor de Deus. Ele vai por rejeitar a salvação e o escape que Deus oferece dessa condenação.
O evangelho de Marcos no capítulo 16, nos versos 15 e 16, nós lemos: "E disse-lhes: Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura. " Jesus disse: "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer, será condenado. " Fato: há uma condenação para todos aqueles que rejeitam a fé proposta pelo Evangelho, a fé na pessoa de Jesus e naquilo que Ele tem oferecido.
Se não há condenação eterna como a do inferno, a salvação, mensagem central da Bíblia, ela salva os homens do quê? Eu fico me perguntando como alguém pode tentar defender o conteúdo bíblico, falar da salvação em Jesus mas se não há uma condenação, se não há perdição, qual a necessidade de salvação? Alguns até dizem: "Não, até haveria o risco, mas como Deus salvou todo mundo, Ele não existe.
" Não, Jesus fala sobre isso. Os apóstolos falam sobre isso. O Novo Testamento trata disso com muita clareza, com muita intensidade e nós não podemos ignorar essas considerações que fizemos até agora a respeito do inferno.
Em segundo lugar, nós precisamos dar atenção aqui a diferentes expressões que a Bíblia usa para se referir ao que nós denominamos como inferno. Estou usando a expressão "nós denominamos" porque a palavra inferno é latina. Ela não consta na Bíblia, nos originais, nas Escrituras.
Na verdade, nós temos várias palavras diferentes que são traduzidas e que acaba se usando o sentido da palavra inferno para falar desse lugar de condenação. A primeira delas é a única palavra que temos em todo o Antigo Testamento, que não há variação, é a expressão "sheol". Ela significa "o lugar das almas dos mortos".
No Antigo Testamento, todos os que morriam iam para lá. Esse é um assunto que será melhor detalhado quando chegarmos na área de conversar e entender sobre salvação e eu vou falar a respeito da salvação dos santos do Antigo Testamento. Mas em Números 16, nos versos 30 e depois 33, a Bíblia diz assim: "Mas se o Senhor criar alguma coisa nova e a terra abrir a sua boca e os engolir com tudo o que eles têm, e se eles descerem vivos ao mundo dos mortos", essa expressão "ao mundo dos mortos" é "ao sheol".
Ele está falando da revolta de Coré, Datã e Abirão. Ele continua e diz: "então vocês saberão que estes homens desprezaram o Senhor. E aconteceu que, assim que Moisés acabou de dizer todas essas palavras, a terra debaixo deles se fendeu, abriu a sua boca e os engoliu com as famílias deles, com todos os que eram partidários de Corá e com todos os bens deles.
" Provérbios 15. 24 também diz: "Para o sábio, o caminho da vida leva para cima, para desviar do inferno, embaixo. " A expressão aqui traduzida "inferno", "sheol".
Agora a Bíblia fala de um caminho da vida que leva para cima. Olhamos para a declaração de Jesus quando ele fala a respeito do rico e Lázaro, ele fala de um abismo que separa o lugar de perdição dos de condenação, mas ele fala até mesmo de uma comunicação entre eles. Depois, a Bíblia fala de Cristo levando cativo o cativeiro.
De qualquer forma, ainda que não seja possível detalhar essa questão do "sheol" agora no Novo Testamento, nós vemos uma palavra que é o equivalente de "sheol", que é o "hades". Ela aparece várias vezes nos textos bíblicos do Novo Testamento, e o próprio texto que acabei de mencionar de Lucas 16. 19 a 31, ele utiliza a palavra "hades".
E quando Jesus está falando a respeito do lugar de condenação para o qual o rico foi levado, ele tem descrições que não podem ser ignoradas. A Bíblia diz no verso 22: "Aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão. " Outras traduções dizem: "o seio de Abraão.
Morreu também o rico e foi sepultado. " A Bíblia diz, 23: "No inferno, estando em tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe Abraão, e Lázaro junto dele. " Depois nós lemos no verso 24 o rico dizendo: "Por que estou atormentado nesse fogo?
" No verso 25, a Bíblia mostra que, enquanto Lázaro era consolado, o rico recebia tormentos. Então, à medida que nós olhamos, também o verso 28 termina com essa expressão "um lugar de tormentos". Quando nós olhamos a descrição do que é o "hades", ela fala de um lugar de condenação, de um lugar de juízo, de um lugar de retribuição, a Bíblia menciona o fogo, menciona o tormento, mas a palavra aqui usada é "hades".
Uma outra palavra utilizada no Novo Testamento é a palavra grega "geenna". Ela, na verdade, é a forma grega da palavra hebraica "ge hinnom". "Ge hinnom" significa "vale de Hinom".
Esse era um lugar conhecido pelo fato de que ali, além deles terem um depósito de lixo queimando continuamente, há menções, há muitas referências de que também queimavam crianças vivas a Moloque. Mas o fato da presença do fogo continuamente aceso passou a ser usado como uma forma de falar do tormento do lugar de fogo eterno. Então, em Mateus, no capítulo dez, no verso 28, quando Jesus diz: "Não temam os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; pelo contrário, temam aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo", aqui a expressão "inferno" não é "hades", é "geenna".
Quando em Marcos 9. 47 e 48 nós lemos: "E, se um dos teus olhos leva você a tropeçar, arranque-o; pois é melhor você entrar no reino de Deus com um só olho, do que, tendo os dois, ser lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga. " De novo, nós temos a ideia de um lugar de condenação do pecado, um lugar que tem fogo mas aqui a palavra também é "geenna".
No original grego do Novo Testamento nós temos ainda uma terceira expressão usada diferente no original grego, mas também traduzida como inferno, que é "tartaroo", significa "abismo". Em segunda de Pedro, no capítulo dois e no verso quatro, a Bíblia diz; "Pois Deus não poupou anjos quando pecaram, mas lançando-os no inferno, prendeu-os com correntes de escuridão, reservando-os para o juízo. " Novamente, nós temos um lugar de juízo traduzido como inferno, um lugar de perdição.
Mas essa palavra significa abismo. A definição do léxico de Strong diz, sobre a palavra "tartaroo": "nome da região subterrânea, sombria e escura, considerada pelos antigos gregos como habitação dos ímpios mortos, onde sofrem punição pelas suas más obras. " Corresponde ao "geenna" dos judeus.
"Geenna" era aquela forma grega de se referir à expressão "ge-hinnom" que os judeus entendiam. Ao olharmos para essas diferentes expressões, nós percebemos que, embora não haja uma única palavra para definir inferno, sempre temos algo em comum um lugar de condenação, um lugar de tormento eterno, um lugar com fogo, um lugar que é destinado àqueles que serão julgados por conta dos pecados. Embora possa haver, obviamente, a oportunidade de se escapar do inferno por meio daquilo que Cristo faz, nós precisamos entender que o homem, por já nascer pecador, ele nasce condenado, sentenciado ao inferno.
O que ele pode experimentar é o escape. Eu me lembro de uma ocasião, quando ainda adolescente, na rua, recebi um folheto de uma época onde o evangelismo acontecia por meio da entrega de folhetos. E eu lembro quando peguei o folheto, a pergunta era chocante: O que fazer para ir ao inferno?
Imaginei: Quem é que quer ir para lá? E quando abri o folheto, as duas páginas do meio, ele estava dobrado, aquela folha dobrada, as duas páginas do meio estavam em branco. A minha primeira reação foi pensar que aquilo era um erro de impressão, mas eu podia ver que havia uma impressão no fundo e virei para ver a última página.
Na última página tinha uma resposta destacada ali em negrito. Ela dizia: "Nada! " (com ponto de exclamação) "Você já está indo para lá.
" Então só na última página, depois daquele choque do efeito da mensagem, a pessoa falava da condenação eterna do inferno, mas do que Cristo fez para que eu e você pudéssemos escapar. Mas fato é que todos nascemos debaixo de uma condenação eterna. A palavra "evangelho" significa "boas novas" e as boas novas não é comunicar ao homem a inexistência do inferno, é comunicar aos homens que, apesar da existência do inferno, há um escape que Deus nos oferece por meio de Jesus Cristo.
Estabelecidos esses fundamentos da doutrina bíblica sobre o inferno, eu gostaria de terminar com uma pergunta que nos leva a pensar e focar considerações mais práticas: Como devemos agir diante dessa verdade? O inferno é um fato. Então, como devemos agir?
Bom, toda e qualquer pessoa, ao ter contato com a verdade do Evangelho de que há uma condenação, há uma ira eterna mas há um escape, a pessoa deve se certificar de que ela, em primeiro lugar, tenha o temor da advertência bíblica da realidade do inferno, mas que ela tem trilhado o caminho proposto por Deus. A salvação não é por obras. A Bíblia é muito clara em Efésios, no capítulo dois, nos versículos 8 e 9; "Pela graça sois salvos mediante a fé, e isso não vem de vós, é um dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie. " Ninguém é salvo por obras, ninguém é salvo por mérito. E, no final das contas, ninguém pode dizer: "Eu mereci, eu mereço alguma coisa", então sabemos que a graça, cujo significado envolve a ideia de um favor imerecido, é uma manifestação de Deus que nós depois de nos arrependermos, como já pontuamos em vídeos anteriores e de crermos, podemos experimentar.
Então, aquela pessoa que ainda não deu esse passo, obviamente ela precisa tomar uma decisão a respeito do que Cristo tem feito por ela. Mas quando já tomamos a decisão e temos certeza da nossa salvação, precisa haver no nosso coração gratidão, celebração a capacidade de de fato, fazer festa por aquilo que Deus nos dá. Em primeira de Pedro, no capítulo um dos versos 5 e 6, a Bíblia diz que nós somos "guardados pelo poder de Deus, mediante a fé para a salvação preparada para ser revelada no último tempo.
" Então ele inicia o verso seis, dizendo: "Nisso vocês exultam". Então somos guardados pela fé para a salvação, preparada para se manifestar, para ser revelada no último tempo. E nisso nós exultamos.
Então, quando olhamos, por exemplo, para a adoração, mesmo no céu, destacada no livro do Apocalipse, Apocalipse 5. 9 e 10, a Bíblia diz: "E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno é o Cordeiro de abrir o livro com seus selos, porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus homens de toda raça, tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus, os constituíste reis e sacerdotes. " Então, se no próprio céu a adoração, a música sendo entoada, demonstrar gratidão pelo fato de que Jesus, pelo seu sangue, nos comprou, a pergunta é: O que não deveria ser a temática da nossa adoração e da nossa celebração aqui na Terra?
Devemos ser gratos, devemos nos regozijar e devemos, de fato, celebrar diante de Deus por essa tão grande salvação, por essa dádiva. Também temos a responsabilidade de pregar o evangelho aos demais que não foram alcançados por essa mensagem. Muitas vezes, quando eu olho para inércia, para a inatividade dos crentes em relação à Grande Comissão, a sua disposição de obedecer o que Cristo nos mandou de pregar o Evangelho, eu fico me perguntando: Será que as pessoas realmente acreditam na salvação?
Será que elas entendem que essa tão grande salvação só foi oferecida porque há, de fato, uma condenação eterna e que isso é sério? Será que elas se importam com as pessoas à sua volta, começando por familiares, por amigos, colegas de trabalho ou de escola? Por que quando nós silenciamos, demonstrando indiferença ao futuro eterno dos outros, ou há algo muito errado com a nossa capacidade de se importar, ou talvez a gente não esteja consciente do quão sério é a mensagem de salvação e de porque ela tem que ser pregada.
Em Judas, o capítulo único, versos 22 e 23, a Bíblia diz assim: "mantenham-se no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo que conduz para a vida eterna. " Ou seja, que nos faz escapar da condenação eterna. Ele diz: "E tenho compaixão de alguns que estão em dúvida; salvem outros, arrebatando-os do fogo".
Então, quando olhamos para as pessoas que estão na dúvida e não na fé, que estão na incredulidade, nós precisamos salvá-los. Há uma mensagem a ser proclamada, há um acompanhamento, há necessidade de foco, de discipulado, e encorajamento para quê? Para que a alma eterna dessas pessoas seja poupada e elas possam escapar da condenação eterna do inferno.
Então, em primeiro lugar, gratidão, celebração a Deus. Isso tem que ser parte da nossa própria adoração. Mas, em segundo lugar, nós precisamos entender que a compreensão não só do inferno, mas de que há um escape por meio daquilo que Cristo oferece, coloca sobre nós a responsabilidade de proclamar essa mensagem.
Jesus diz disse que devemos pregar a toda criatura. Todos precisam ouvir o evangelho. Se vão dar uma resposta de fé ou incredulidade é uma outra questão.
Mas nós temos a responsabilidade de pregar o evangelho a todos, sem sombra de dúvida. Mas a terceira parte prática que eu quero pontuar aqui sobre como devemos agir diante dessa verdade, do fato de que o inferno é algo sério, real e bíblico, diz respeito ao cristão que já está nessa rota de escape e ele precisa entender que ele nunca pode brincar com o pecado. Eu quero apresentar dois textos bíblicos que nos ajudam a olhar para isso com clareza.
O primeiro está em Mateus cinco, 29 e 30. Nosso Senhor no Sermão do Monte diz: "Se o seu olho direito leva você a tropeçar, arranque-o e jogue-o fora. Pois é preferível você perder uma parte do seu corpo do que ter o corpo inteiro lançado no inferno.
" Mais um texto que fala do corpo sendo lançado. Mas quando Jesus está dizendo "se o olho faz tropeçar", é melhor você ter uma perda de um membro tão importante do seu corpo agora, do que eternamente, eu não creio que Jesus necessariamente está propondo a mutilação literal. Eu entendo que Jesus está dizendo que nós precisamos ter um zelo tão grande por essa questão da salvação e não podemos brincar.
Ele estava falando às pessoas que lhe estavam dando ouvidos, e Ele está falando a respeito de gente que, embora já tenha abraçado o evangelho, precisa entender que o mesmo evangelho que nos salvou de pecados já cometidos quer nos empoderar para que a gente pare de pecar. Romanos 6. 14 diz: "O pecado não mais terá domínio sobre vós porque não estais debaixo da lei, e sim debaixo da graça.
" Parte da obra do evangelho da santificação, isso será um assunto abordado em outro vídeo doutrinário, é que, de fato, nós precisamos romper com o pecado e vencê-lo. Se não, aquela condenação para os pecados com os quais já nascemos e praticamos na ignorância, ela pode voltar a ser a nossa realidade. Em Mateus, no capítulo 13, nos versos 40 a 42, Jesus diz: "Pois assim como o joio é colhido e lançado no fogo, assim será no fim dos tempos.
O Filho do homem mandará os seus anjos, que ajuntarão do seu Reino todos os que servem de pedra de tropeço, e os que praticam o mal e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. " Quando Jesus está falando do joio que foi semeado no meio do trigo Ele está falando do contexto do Reino, de pessoas. O joio é muito parecido com o trigo.
A grande diferença aparece só na hora da colheita. Ele diz: "na colheita final Deus vai tirar do seu Reino os que praticam o mal, os que servem de pedra de tropeço, e vai lançá-los, tirá-los do Reino e lançá-los na fornalha acesa. Ali haverá choro e ranger de dentes.
" Novamente, o Senhor está falando de um lugar de condenação eterna, e Ele está falando que é algo que nós, os que já abraçamos a mensagem do escape, não podemos brincar. Então eu quero concluir chamando a sua atenção O inferno é real, não é uma fantasia. E a pergunta é: Como isso nos afeta?
Já dissemos que, além de celebrar mais do que só escapar de lá e celebrar isso, temos que salvar tantos quantos podemos. Mas escapar do inferno, recapitulando o que eu falei no último aspecto de não brincar com o pecado, ele precisa ser entendido como algo mais do que a conversão, e sim como não retroceder. / Em Hebreus, no capítulo 10.
26 a 30, nós lemos: "Porque, se continuarmos a pecar de propósito, depois de termos recebido o conhecimento da verdade", não estava falando do incrédulo que ainda não converteu, ele diz: "já não resta sacrifício pelos pecados. Pelo contrário, resta apenas uma terrível expectativa de juízo e fogo vingador, prestes a consumir os adversários. " Quando ele fala de um juízo de fogo para quem brincou com o pecado, ele está falando do inferno.
Ele diz: "Quem tiver rejeitado a lei de Moisés morre sem misericórdia, pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Imaginem quanto mais severo deve ser o castigo daquele que pisou o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado", para ter sido santificado é alguém que converteu, "e insultou o Espírito da graça! Pois conhecemos aquele que disse; A mim pertence a vingança; eu retribuirei.
E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. " Então a Bíblia está falando de gente que, depois do pleno conhecimento da verdade, passa a pecar deliberadamente, intencionalmente, de propósito, e pode, sim, colocar-se debaixo de um juízo pior do que aqueles que pecavam na lei de Moisés, porque é um juízo eterno, pelo fato de ter pisado o Filho de Deus, que lhe ofereceu salvação, profanado o sangue da aliança, que o santificou, e ultrajado o Espírito da graça. Então, que o temor de Deus, por meio do entendimento dessas verdades, possa nos guiar, e que a minha e a sua vida, a minha e a sua caminhada seja de fato para a glória de Deus, uma resposta contínua de santificação diante daquilo que Deus começou e que, como Filipenses 1.
6 diz: "Aquele que começou em nós a boa obra há de terminá-la. " Que isso também seja uma realidade na minha e na sua vida, em nome de Jesus.
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