oi oi galera tudo bem boas vindas ao nosso canal aqui no YouTube hoje é o penúltimo episódio da nossa série em que a gente analisa a obra vigiar e punir nascimento da prisão do filósofo francês Michel Foucault Olá hoje nós vamos continuar então a quarta parte dessa obra né o capítulo 2 e legalidade e delinquência aquele vai fazer várias observações já então de fechamento então ele já tem uma linguagem mais conclusiva né e ele retorna várias ideias vários argumentos que ele se utilizou durante o livro então muitas coisas que ele explicou antes ele vai apenas
mencionar aqui para fazer com que a gente entenda a ideia geral da obra vigiar e punir ele vai comentar Então as mutações que houveram na técnica de punir então mutações técnicas né E também ele vai amarrar alguns Episódios bem marcantes que é os presos quando eles são transportados para as prisões eles passam Então por uma carruagem né em que o público consegue visualizar eles ele fala um pouquinho ali no início do capítulo sobre essa comunicação entre a população civil no caso e o apenado qual que é a reação tanto que o apenado vai ter com
a população EA população vai ter do apenado né E como isso também talvez contribuiu para essa heroicização da delinquência né a formação de uma cultura popular do cárcere em que a heróis do cárcere em que a criminosos que são reconhecidos por terem passado por determinadas injustiças e de fato acabaram tornando esses indivíduos heróis para algumas pessoas ele fala então em das canções que haviam sido criadas né que remetem a cadeia As Canções que os próprios presos tinham para poder de certa forma se confortalle por estar nessa situação de privação de liberdade né E eles estão
então de alguns personagens mas é e chamaram mais atenção aí durante essa passagem do suplício para a penalidade para o sistema penal né que a gente conhece e ele coloca então que ainda restam é e até hoje a gente pode dizer que resta algumas relações entre essa prisão Que nós conhecemos hoje e o suplício que era realizado lá na idade média e idade moderna também aqui a gente não tem importância da historicidade né de se avaliar dicionarizar como que a gente chegou no que a gente tem hoje como realidade né Quais foram os processos históricos
que causaram a criação das prisões por exemplo é muito importante porque assim a gente vai entender que na verdade não é tão diferente assim é que as prisões elas não servem para algo tão diferente assim talvez apenas o poder mudou de lado mudou de mãos mas ele é nocivo tanto quanto é para vocês entenderem o que eu tô falando aqui eu recomendo vocês assistirem pelo menos os primeiros vídeos que eu faço a introdução à obra de ficou e tudo mais tem uma playlist né com todos os vídeos o que eu vou deixar aqui no card
e também na descrição E aí ele traz de novo aquela ideia que também já foi comentado e da ineficácia das prisões na que na verdade as prisões elas não servem para reduzir a criminalidade mas sinta adestrar os corpos ou seja para preparar aqueles corpos que eram Rebeldes né para agir para operar dentro das indústrias na e produziu mais valor E aí ele traz algumas características que estavam sendo observados em alguns problemas prisionais naquela época que é que as prisões não diminuíram a criminalidade havia muita reincidência a prisão ela consistia em certo de certa forma fábrica
de delinquentes né Você entrava lá por ser roubado um pão e sai de lá com muito mais experiência para roubar coisas piores né vendo que não há um futuro é promissor para você e também fala das condições que após a prisão né o foco mas incidência Então você sai da cadeia você não tem nenhum suporte você precisa voltar para o crime se você quiser sobreviver é uma questão de vida ou morte uma questão de ouvir edad também ele fala também que o cara se ele fábrica indiretamente os delinquentes uma vez que quando você prende o
pai de família ou quem sustentável fala o quê para de família porque naquela época realmente os homens tinham mais acesso ao mercado de trabalho né quem pro via de fato alimento para aquela família é quando você prende essa pessoa os outros ficam fadadas é o que a delinquência também não vez que eles perdem a sua renda então a prisão mesmo que indiretamente vai girar mais delinquentes e aí ele fala sobre sete máximas que surgiram né A partir do momento que precisariam ser seguidas se a gente quiser esse ter uma visão realmente eu ficasse e eu
vou ler elas aqui comentar para vocês mas elas também aplicativo é princípio da correção Então as cadeias precisavam corrigir o comportamento ou seja adestrar é o que ele vem falando durante o livro inteiro aí tem o princípio da classificação que você separar os tipos penais os tipos de crimes em estrelas e espaços na quadriculados diferentes no sistema prisional regime progressivo aquilo diz é importante então ter uma esperança de que aquela pessoa não vai ficar para sempre na condição de apenado mas que um dia através da progressão da pena ela vai conseguir sair e voltar a
trabalhar voltar a ter uma vida na isso é claro o ideal o trabalho penal então não apenas como um dever não dever de produzir Mas também como um direito né como se os presos precisassem tem esse direito de trabalhar Educação do detento né Outra máxima e príncipe é interessante princípio do controle técnico da Detenção então precisaria haver várias equipes técnicas para controlar e monitorar e uma alta vigilância dentro da prisão para que o estado pudesse tem um auto controle sobre o que se passava e o que deixava de acontecer dentro lá do do castelhana e
o último princípio a sétima máxima Princípio das instituições anexas esse essa massa ela vem no intuito de promover uma um suporte né pós prisão para aquele indivíduo que sai da prisão então eu precisar de um suporte para encontrar trabalho que eles estabelecer para ele não cair na miséria e voltar ao Crime e voltar para cadeia posteriormente na evitando assim esses altos índices de reincidência no entanto o cocô já vai dizer que essas máximas todas elas são tóxicas elas são realidades que a gente imagina fáceis e na nossa cabeça mas a gente tava aqui na prática
isso não acontece né e a gente pode ver que muitas dessas idéias de jerico podemos dizer assim são as soluções adotadas por governantes né no controle do crime o fucou no século passado já nos dizia que isso não adianta que se não funciona né mas mesmo assim insistimos no mesmo discurso porém teve E aí ele entra no que eu acho que é desse Capítulo aqui próprio dele ou o tópico principal que é para que serve o fracasso da prisão né Para que serve essa idealização essa imaginação né colocada na cabeça das pessoas dessa realidade o
top quem que a gente teria uma sociedade punitiva sem por cento eficaz e ele vai ligar isso nessa interesse as lutas operárias que estavam se levantando contra exploração assalariado e eu trago um traje para a gente comentar sobre isso o que o crime não é uma virtualidade que o interesse ou as paixões introduza uma coração de todos os homens mas que é coisa quase exclusiva de uma classe social então aqui ele tá colocando né e uma das conclusões que a gente tem com tudo isso é que o crime ele não é natural ele não é
inerente ao ser humano que o ser humano é bom ou ruim qo isso claro falar da dos pressupostos filosóficos mais básicos né que ficou ele ele acredita nessa vertente né ele que o homem Ele não nasci mal amast a sociedade vai mudar ele de acordo com os seus mecanismos de poder é decoração de adestramento mas essa situação a gente precisa prestar muita atenção nela porque ela vai falar que no momento e o capitalismo precisa de uma classe de Operários né E que nem é tão dispostos a fazer parte da classe de Operários ele precisa criar
um mecanismo de adestramento e esse é o sistema penal né E vai criar o que é uma delinquência O que é uma ilegalidade que ficou já falou tranquilo também está nos outros vídeos se vocês quiserem saber né então você vai definir as condutas a performance né de determinados grupos sociais de camadas mais baixas como inadequados como Ilegais Ou seja vão ser mais punidos não estar mais na cadeia e é são essas classes né as classes pobres que precisam ser adequadas que precisam ser adestrados para entrar então na indústria e operar em um maquinário que lápis
tá denuncia também e isso né como o direito ele não é um gênio né Eu gostei muito uma vez da da ministra caminho cabelo se ela fala que o que uma professora que estava mediando a palestra falou que todos nós somos todos os iguais perante a lei e aí ela reformulou Todos nós somos iguais na lei né na Constituição nós somos iguais mas perante ela seja fora da Constituição não é isso que acontece as pessoas são julgadas de formas diferentes de acordo com seu gênio raça classe local onde nasceram enfim e aí eu trago dois
exemplos para exemplificar não ficou vai trazer casos quem Valeu livro lá das épocas passadas mas aqui a gente pode analisar casos mais atuais que eu acho que vai ficar numa discussão mais real mais palpável e nós temos o caso da marifer eu não vou entrar aqui na questão de prova se ocorrer estuprou não porque isso aí a gente precisaria ter um vídeo para falar só sobre isso mas eu vou falar sobre aquele primeiro julgamento dela foi o próprio sistema de Justiça ela não foi aí ela foi e quem vai pagar por isso né E aí
também traga que o veto presidencial daquela lei que queria te ver né a distribuição de absorvente para meninas e mulheres e aí é que eu pergunto para você será que o direito é igual para todos ou será que se é coisa a criminalidade quais exclusiva de uma classe social ou seja as minorias torrentbutler hoje questionando jogando coisas para vocês mesmos mesmos discutirem o fracasso da prisão portanto não erra não é por acaso que a prisão ia ficar né ele permite para a prisão permite que se dizem ilegalidade se crie que se diga isso é legal
e isso não é né e inclusive desenhar qual o grupo que vai cometer essas ilegalidades uma vez que a prisão a fábrica de delinquentes uma vez que a prisão mesmo indiretamente fábrica esse delinquência e uma vez que a reincidência é quase certa para determinados sujeitos sujeito nem entrou na visão ainda a gente já pode prever se ele vai retornar ou não Ou seja a utilitarismo da prisão né se utiliza o se utilizam os interesses hegemônicos do mecanismo prisional para fazer esse movimento de colocado ela baixo nas pessoas que a exploração assalariada É sim uma coisa
boa uma coisa necessária para a organização civil ele coloca também que não a delinquência aqui em casa então a gente entra naquela discussão que a gente pode perceber em outras obras como não ele não está que eu já mencionei aqui como vivendo um fogo cruzado que eu já mencionei aqui né que é aquela questão de que não há a polícia não a Cáceres Não Há Poder estatal sem a delinquência sem finalidade sem o tráfico né E aí eu trago aqui a guerra às drogas né beijo Sérgio moro é que a guerra às drogas aqui né
porque a gente sabe que a guerra é contra pessoas pretas pobres favelados de Periferia isso é claro e precisa estar Claro quando a gente entra numa faculdade de direito e vai ter lá na tela de constitucional aí todos têm direito à Vida para lá não em todos têm direito à vida e à constituição pouco faz para atingir isso né pouco ela é uma constituição cidadã é constituição constituição cidadã na cidade é para quem quem ela define ali Quem é cidadão e que não é né Pois é bom bem É óbvio que vai ser uma constituição
cidadã quando ela exclui quem não é cidadão logo esses não terão direitos comuns cidadãos que ela defende É né mas enfim essa também é uma excursão para outra hora tem um vídeo sobre constituição já aqui no canal também vou deixar aqui no carte se eu lembrar estudar porque eu faço aqui gravação eles são é muito o cenário tá uma bagunça hoje porque tem condições aí ele traz a grande contradição do Castle né quando se fala em capitalismo sistema capitalista vocês vão ouvir muito em contradições mesmo quem luta contra esse sistema Faz Parte dessas contradições eu
sou contra combustíveis fósseis entretanto se eu não tiver um carro para chegar até a cidade eu não vou conseguir comprar comida não entende como a gente está dentro desse sistema que eu escuto edições deles são inerentes aos nossos corpos perpassam a todos enfim a prisão não ficar de fora né ela queria aquilo que ela deveria equacionar ela cria a delinquência que ela deveria dirimir ela permite a sustentação de uma criminalidade que ela responsabilizar e por estancar pode-se dizer que a delinquência solidificada por um sistema penal centrados sobre a prisão representa um desvio de legalidade para
os circuitos de lucro e de poder ilícitos da casta a que ele vai fazer barbaramente bem uma relação entre a necessidade dessas ilegalidades pequenas e dele conhecidas dessa criação desse grupo dessa classe marginalizada e as ilegalidades toleradas as das classes dominantes que querem lucrar com isso se segure nessa ideia não momento para a gente discutir sua fundo agora eu vou quando ele faz isso no livro dele mas segurem essa ideia porque ela vai ser muito valiosa para discussões futuras sobre negro política sobre o poder sobre gênero né sobre genocídio sobre o que está acontecendo no
Brasil de 600 mil mortos e o presidente bom né Essa Ideia aqui é valiosíssima talvez se você não entende ela agora se segura em risco no livro de vocês essa parte que ela importante tá na página 275 sempre boto aqui quando eu coloco o cádiz a página do livro A Minha edição é essa aqui ó colocar aqui a editora edição para ninguém se perder por que alguns pdf's a página é outra mas está lá em algum lugar a mesmo que você tem que dar uma procurada tinha mais ou menos essa página sempre em todas as
edições aí ele vai falar então sobre isso aqui dessa necessidade de um controle policial de uma vigilância né de um estado que ela tá huerta consciente de todos os passos de todas as pessoas né E esse poder que vai passando da mão do Estado burguês para o próprio burguês neta da iniciativa privada Facebook Instagram dica despedir passagem é algo que mostra aqui com cara relação entre esses dois agentes e ele coloca então também essas idéias aqui finais dos Capítulos são ideias que a gente precisa se agarrar se apropriar para a gente continuar a discutir depois
tá tribunais como arena de luta de classes ele coloca aqui que os tribunais estão nada menos que uma um grupo lutando contra o outro obviamente que os grupos de mais poder vão se sobressair então a justiça não é neutra Afinal né se tolera então alguns clientes né E aqui ao invés de analisar com vocês Aquele caso que o próprio analisou no livro só vocês verem que tá lá análise eu trago aqui a mãe aquela que roubou comida para os filhos e vai precisar pagar uma multa de quinhentos reaes Tomara que ela ficou e não precise
e novamente caso mais terra né que mostra assim exatamente como acontece no tribunal né quem tem mais poder quem tem menos nesta suposta neutralidade da Justiça bom então ele termina nesse capítulo fazendo uma análise de um caso demonstra muito bem esses jogos de força que existem dentro de julgamento de um tribunal ele faz análise de um caso lá de 1840 me parece né em 2021 essa análise ainda pode ser feita com os casos que a gente tem a todos os dias é e era isso Pessoal espero que esse vídeo não tenha ficado muito comprido ainda
mais que agora estou de férias então vou tentar editar ele de uma forma meio rápida e prática ali pra vocês né mas não quero parar de postar vídeo toda semana vejo vocês então semana que vem não esqueçam de se inscrever no canal curte vídeo comentar aqui embaixo que vocês acharam muito obrigado e até a próxima