Não, já deu 42. [Música] A atenção primária à saúde é a base do SUS e desempenha um papel essencial na organização do cuidado, na prevenção de agravos e no fortalecimento do vínculo entre profissionais e comunidades. E para consolidar esse papel estratégico, o modelo de financiamento da atenção primária passou por uma modificação nos últimos anos. A metodologia atual é baseada em três componentes principais: componente fixo por equipe, vínculo e acompanhamento e qualidade. Após um período de transição, agora esse modelo entra em uma nova etapa com a implementação do componente de qualidade 2 3 4 5. Esse
componente amplia e aperfeiçoa os indicadores e traz uma perspectiva mais abrangente sobre os processos de trabalho das [Música] equipes. 10 segundos. [Música] Olá, boa tarde a todos e a todas. Hoje nós vamos apresentar os indicadores de saúde do componente de qualidade da metodologia de financiamento da atenção primária à saúde. E esta transmissão não seria possível sem o trabalho conjunto entre o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde e a Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Por isso, nós recebemos aqui no estúdio o presidente do CONAZEMs, Richard Ramida, o
coordenador de desenvolvimento institucional do CONAS, Renê Santos, e também a secretária da SPS, Ana Luía Caldas. Pessoal, muito obrigado por aceitarem o nosso convite. Muito obrigado pela presença de vocês. Sejam bem-vindos aqui, né? Boa tarde a todos. né? Cumprimentar aqui o Renê, representando o CONAS, Ana Luía, secretária da SAB, representando o ministério e cumprimentar também a todos os trabalhadores, gestores, que nos assistem, né, nesse tema que é tão importante, né, e ligado à atenção básica, que deve ser a principal porta de entrada ordenadora e coordenadora desse cuidado e aqui com a atualização desse componente também
tão importante pro cuidado em todos os municípios brasileiros. Bom, quero primeiro dar meu boa tarde a todos e todas que estão nos assistindo. Boa tarde a você, Rafael. Boa tarde ao Richa, boa tarde a Ana, né? Trazer aqui o agradecimento pelo convite de estarmos para estarmos presente aqui da nossa presidente Tânia e do nosso secretário Jurandi e dizer que para nós é importantíssimo a questão da atenção primária porque é um dos eixos principais de atuação do CONAS nos últimos anos, né? E para nós aqui participar desse momento em que a gente vai discutir o componente
qualidade de financiamento, é muito importante porque nós vamos poder também discutir estratégias, né, para que a gente possa também viabilizar o apoio local para municípios, como também discutimos essa questão da atualidade no sentido amplo, né, da contratualização dos cuidados em saúde na atenção primária. Bem, boa tarde a todas e todos, principalmente as trabalhadoras e trabalhadores, gestores estão nos assistindo. Obrigado pela audiência aí que sei que tá grande, a expectativa é muito grande e acho que o passo que nós demos em conjunto tanto Secretaria, né, de atenção primária da saúde do Ministério junto ao CONAs e
ao CONAZEMS é fundamental para garantir que a indução de boas práticas de fato aconteça pelas equipes do território, porque a gente tá em prol do mesmo objetivo, que é a melhoria do cuidado contínuo no primeiro nível de atenção, que é a atenção primária. Então, agradecer aí a participação de todos e espero que estejamos aí à altura das expectativas criadas da rede, porque a gente tá com muita disposição aí para fazer as novas mudanças aí da atenção primária. Maravilha. Eu soube que já já são mais de 3.000 pessoas acompanhando a gente simultaneamente aqui no YouTube. Então,
nada mais justo do que agradecer a você que nos acompanha, né? Aproveita, deixa também o seu like, seu comentário, se inscreva no canal Mais conazemes, compartilha esse conteúdo, tá bom? Muito obrigado por isso. E além de incentivar o cumprimento de metas, os indicadores do componente de qualidade da atenção primária são instrumentos importantes para avaliar e planejar o trabalho da equipe de saúde, certo, Richa? É muito importante assim, o que eu acho interessante, né, compartilhar com os colegas, quem nos assiste, é esse olhar ampliado de qual a atenção básica que nós queremos. Então é eu ter
o olhar e não focar simplesmente ou naquele indicador ou naquele processo, mas o amplo, qual que é a necessidade de saúde da minha população, né? O que que eu que eu quero entregar, qual que é o potencial da equipe? Então, de maneira ampla, trabalhando com territorialização, a questão do fortalecimento do vínculo, a questão da vulnerabilidade, a estratificação de risco. Então, pegando esses indicadores que independente se eles estão sendo, né, mensurados ou não para efeito de pagamento, para monitoramento, é esse olhar ampliado de como isso pode impactar e qual é a necessidade de saúde da minha
população para que eu possa monitorar e avaliar, porque as políticas públicas da gestão municipal, seja para ampliação de serviço, para aumento ou melhor ampliação da carteira de serviço, do que que eu vou ofertar, ela vai diretamente tem que ir de acordo com essa necessidade. Então, eu ter um olhar ampliado de qual é a necessidade de saúde da minha população, do meu território e trazer junto ao planejamento, né, das equipes, juntamente com a gestão como um todo, não dá para fazer e ter esse olhar só do gestor, secretário e secretário. Eu tenho que ter o envolvimento
dos trabalhadores, das trabalhadoras da saúde e também ter que ter o envolvimento dos usuários, né? Qual que é essa necessidade? e trabalhando, né, esse tripé trabalhador, gestor e usuário com esses dados e essas informações que eu possa de fato planejar e entregar aquilo que é a necessidade real território. Eu acredito que o que nós vamos abordar e vamos falar são de maneira macro, né? qual que é uma necessidade geral e o que que não dá para abrir mão dentro de uma atenção básica, de uma atenção primária, resolutiva e forte, mas que cada um no seu
território tenha essa responsabilidade desse monitoramento, desse acompanhamento para fortalecer de acordo com a sua necessidade no dia a dia. [Música] Bom, e a gente continua com o presidente Richar Ramida. Richaran, quais mudanças impactaram o financiamento da atenção primária nos últimos anos? Nós pegamos, né, algumas, vamos pegar nos últimos 10 anos, né, nós tínhamos um modelo baseado num PAB fixo, um PAB variável, tinha também um componente de qualidade que era o PMAC, né, numa outra lógica, numa outra estruturação. Tivemos uma transição pro modelo que era chamado de previne, também com componente variável, um componente fixo. É
claro que e também um componente de qualidade. Claro que em cada um desses modelos eu tinha pesos diferentes para cada um do componente. E essa atualização, esse aperfeiçoamento, né, com o modelo vigente, ele trouxe, né, um peso maior para esse vínculo. Eu trouxe uma qualificação dos indicadores, que é o que nós vamos também aqui hoje e assistir essa apresentação da SAPS, para poder trazer o quê? Cada vez aperfeiçoar e aprimorar essa necessidade da ponta. Então nós não temos nenhuma mudança, né, radical, nenhuma mudança brusca no modelo de financiamento, né, e nessa política do financiamento. O
que nós temos é um aperfeiçoamento. Claro que a gente precisa estar em constante aperfeiçoamento, por isso da importância dos indicadores, para que eu possa monitorar, para que eu possa avaliar e sim direcionar quais serão as próximas atualizações. Temos vários desafios. Sistema de informação é um deles. Eu costumo falar que saúde é quem mais produz dados e quem menos tem informação. E quando nós temos, não é em tempo oportuno que possa orientar a gestão, seja trabalhadores juntamente com os gestores para tomar de decisão em tempo oportuno. Então esses são alguns dos desafios e a política de
financiamento. Nós temos que trabalhar e o CONAZEMs busca isso, né, juntamente com a tripartida, junto com o Conas, com o Ministério da Saúde, para que tenhamos cada vez mais recursos para atenção primária. Quando a gente fala que uma atenção primária ela deve ser resolutiva e ela pode, a literatura traz mais de 80% dos casos podem ser solucionados na atenção primária, mas de qual a atenção primária que eu tô falando? Qual que é a densidade tecnológica que eu tenho? Para isso eu tenho que ter financiamento. Ou seja, uma atenção básica, uma atenção primária resolutiva bem feita,
ela precisa de um de uma política de financiamento também que valorize toda essa estrutura necessária, seja valorizando a estrutura das equipes, seja valorizando os trabalhadores, valorizando todo esse arcabolso que é necessário para ofertar uma saúde mais resolutiva para toda a população. Bom, e ainda sobre metodologia de financiamento da atenção primária, como lembrou o presidente, a secretária da SAPS, Ana Luía Caldas, preparou então uma apresentação para nós, né? Então, a partir de agora tá contigo, Ana Luía, para trazer essas informações para nós. Obrigada. É, obrigada, Rafael. Obrigada, Richa e Renê, pela parceria. Eu acho que a
gente vai tá apresentando aqui, né, eh, indicadores, como o presidente Richard traz, eh, eles são uma atualização e um aperfeiçoamento constante, porque a gente precisa cada vez mais melhorar o cuidado que a gente oferta lá no território de acordo com a necessidade da população. E claro que eh o componente de qualidade, né, qualidade do cuidado, como a gente tem o hábito de dizer internamente no ministério, ele dialoga com a agenda estratégica da gestão, com todas as políticas que estão sendo colocadas e programas eh estratégicos, seja para fortalecimento, seja para consolidação de algumas ações e serviços
que nós já praticamos no SUS, mas que a gente entende que ainda carecem de melhoria constante e não poderia ser diferente a atenção primária, por ser primeiro nível de acesso. ser a porta prioritária de entrada pro sistema de saúde, eh, precisa trazer eh pra rede entender e conhecer. Então, vou est aqui apresentando para vocês. Eh, já é de conhecimento da rede como um todo, a portaria 3493 em 2024, em abril de 2024, quando ela traz a nova metodologia de financiamento e ela divide em três eixos, que é o componente fixo, que a rede já conhece,
que é vinculado ali ao dimensionamento populacional e ao índice de vulnerabilidade social. São dois indicadores eh compostos que o IBGE e o IPEIA produzem e que a gente criou esse índice para gerar mais equidade nesse componente fixo a ser repassado como incentivo aos municípios. segundo componente que é o componente vínculo e acompanhamento acompanhamento territorial, ele traz ali, né, eh, todos os critérios demográficos e de vulnerabilidade que a gente entende que precisam de fato ter pesos maiores na condução desse modelo do financiamento. Então, ele avalia tanto benefício de prestação continuada, que é o BPC, popularmente conhecido,
assim como programa Bolsa Família, a completitude do cadastro, que a gente entende que não adianta eu cadastrar, mas eu tenho que manter constante a atualização para esse vínculo. e o acesso tanto da equipe quanto da própria população à unidade, aos profissionais da equipe, ele ocorra de maneira mais oportuno e mais ágil, assim como também o atendimento dessas pessoas que estão vinculadas à equipe. Acho que é muito importante eh o foco hoje desse encontro aqui é o componente de qualidade, é aonde a gente vai estar trabalhando os indicadores eh pactuados para monitoramento ao longo de todo
o ano de 2025. Acho que precisa deixar muito claro paraas equipes e paraa rede que estão nos assistindo, né? Eh, que a gente costuma internamente no Ministério da Saúde eh reiterar por diversas vezes que indicadores são indutores de boas práticas. Eles não podem ser apenas ali o objetivo final, eles têm que demonstrar o meu cuidado que eu oferto. Então, a gente vem numa onda ali de qualificação interna do próprio ministério, da própria secretaria, mas colaborativamente com a equipe técnica toda do CONAs e do CONAZEMS, nós vimos já produzindo eh o consenso desses indicadores, entendendo inclusive
que nós temos eh discrepâncias a nível de país. país. Nosso Brasil, ele tem uma extensão territorial enorme, que é de conhecimento eh de todos nós, mas a gente também precisa entender que não dá para achar que todos os territórios funcionam de uma mesma lógica e que todas as equipes vão ter acesso ali às densidades tecnológicas, aos sistemas de formação de uma mesma maneira. Então, quando a gente trabalha esses novos indicadores, a gente traz para um contexto de também gerar equidade. Eu não posso olhar apenas paraas grandes centros, as capitais, que às vezes têm mais acesso
aos demais níveis de atenção e achar que os municípios de menor porte populacional também vão ter a mesma densidade tecnológica, o mesmo acesso ali a alguns exames, a algumas outras estratégias de estrutura que hoje ainda carecem de melhor aperfeiçoamento. Então, a gente traz os indicadores como grande indutor da equipe, é, desse cuidado que a equipe oferta e entendendo que esse novo componente, ele vai primeiro traduzir não só a lógica do cuidado médico, médica, enfermeiro, enfermeira, mas também envolvendo todos os membros da equipe. Então, vai desde a visita domiciliar, do agente comunitário de saúde ou do
técnico em agente comunitário, além do próprio técnico e auxiliar de enfermagem. Então, a gente envolve toda a equipe para est trabalhando em prol da oferta desse cuidado cada vez eh melhor pra nossa população. Então, a gente vai trazer eh aqui primeiro, vamos dividir em três blocos. Primeiro bloco, né, que é a atenção primária, eh, muito conhecida como a estratégia de saúde da família. Então, a gente vai estar aqui vinculando as equipes de saúde da família e as equipes de atenção primária. Eh, o segundo bloco, a gente vai trabalhar vinculado à rede de saúde bucal, então
são as equipes de saúde bucal e o terceiro bloco, mas não menos importante, que são as equipes multiprofissionais, que vão dar todo o apoio e suporte ali para as equipes de atenção primária, equipe de estratégia de saúde da família, é na lógica da do compartilhamento do cuidado, entendendo que essas equipes são assistenciais, essas equipes estão ali para auxiliar esse atendimento, conduzir esse atendimento. quando necessário, de maneira compartilhada e quando não necessário, também podem fazer o atendimento individual sem nenhum, sem nenhum prejuízo. E não foi a toa que em 2023 a gente pactuou também com CONAIS
e CONAZEMS eh a lógica da retomada das equipes eh e agora como equipes, não mais como núcleos de apoio. Então, a gente apresenta aqui o primeiro dos indicadores, né, para gerar mais acesso à atenção primária, eh, a gente traz os indicadores que são número de atendimentos que as equipes vão estar ofertando de maneira programada, olhando a lógica de todo um cuidado continuado ao longo do tempo, mas olhando também todo o roll de atendimentos que eu oferto para essa população. E isso é em prol de quê, né, da gente de fato reiterar e reafirmar cada vez
mais que a atenção primária é a porta de entrada prioritária prioritária no nível de na rede de atenção à saúde e que não dá apenas para eu fazer a agenda programada. A gente também tem que induzir que, de fato, a população que resige no meu território, que está sob minha responsabilidade sanitária, ela possa procurar nesse primeiro nível de atenção o cuidado dela quando ela tem um caso agudo, uma demanda espontânea, como a gente tem o hábito de trabalhar. Então, se eu já acompanho uma pessoa com hipertensão, uma pessoa com diabetes e por acaso ela tá
com uma febre hoje isolada, ela veio com episódio às vezes sintoma de dengue muito comum aí nos nossos territórios agora, né, sintomas respiratórios por conta, né, período mais clima mais frio, eh, nessa época do ano, eh, ela pode procurar atenção primária e a gente tá fomentando isso. Então, o primeiro indicador a gente vai estar monitorando e cada um desses indicadores aqui na apresentação, a gente vai mostrar como que o país está se comportando, porque eu acho que eh faz sentido paraa rede entender o porquê de cada um desses indicadores, né? Então, no bloco de atenção,
eh, para mais acesso à atenção primária, a gente tá trabalhando com as demandas programadas e as demandas espontâneas. Hoje, eh, o país, né, se comporta, né, a gente tá trabalhando, né, os indicadores, eh, na lógica de quatro grandes faixas de estratificação, sempre trabalhando com a nomenclatura de regular suficiente, bom e ótimo. Eh, como a gente pactuou e está programado até dezembro de 2025, todo o país, todas as equipes não vão ter prejuízo algum com esses novos indicadores, tá, do componente de qualidade e do componente de vínculo em acompanhamento. a gente fez essa prorrogação pra rede
entender esses indicadores, entender como que faz o registro deles no sistemas de informação, entender como que ela vai est se comportando eh ao longo desses meses até dezembro, para entender inclusive como ela pode melhorar e o que que o planejamento junto à gestão local eh pode auxiliar, seja numa qualificação, seja nas metodologias de educação permanente paraa melhoria contínua desse cuidado. Então, hoje, quando a gente olha, exemplo desse primeiro indicador, a gente já vê em nível nacional eh que estamos ali no nível bom, né? A gente ainda não tem eh o ótimo que seria minimamente aí
eh entre 50 e 70% desses atendimentos programados eh em relação aos programados espontâneos, em relação a todas as equipes que a gente tem ali no nosso território. Então a gente vai estar apresentando todos os indicadores, tá? de acordo com as classificações que hoje se comporta no país. Quando a gente joga esse resultado, né, a nível nacional, a gente mostra como que a média do município tá se incortando. Eh, eh, acho que é importante deixar claro aqui que é uma inovação, a componente de qualidade, como a gente está apresentando, que a gente vai estar mensurando o
desempenho da equipe e não do município como era anteriormente no modelo até então vigente. Então, apesar de aqui os mapas estarem refletindo a média do município, o alcance daquele município, é a média do alcance das equipes daquele município. Eh, até para entender, porque a gente tem cenários em que numa mesma unidade eh básica de saúde, nós temos níveis de maturidade ali de desempenho desses profissionais vinculados à equipe distintos. Então, a gente precisa valorizar as equipes que melhor desempenham, mas também olhar para as equipes que estão com algum tipo de dificuldade ou mesmo às vezes somente
de registro, como que a gente pode emponderá-las e de fato eh eh auxiliá-las na condução dessa melhoria. Então, quando a gente olha a nível retrato nacional, a distribuição no mapa, ela vem, né, bem verdinho, que é o nível bom, mas a gente entende que ainda tem muito a melhorar para chegar no nível ótimo em termos de regiões do país. segundo componente, né, é de qualidade, que é o cuidado da criança no desenvolvimento infantil. a gente vai estar trabalhando, né, as boas práticas. Por isso que a gente vem eh na oratória muito constante de indução de
boas práticas, porque a gente passa a envolver todas as ações que a equipe eh vai est ali realizando e envolvendo todos os componentes e membros dessa equipe. Então, a gente vai tá fazendo o somatório das boas práticas ali no cuidado do desenvolvimento infantil das crianças até 2 anos de idade em relação a todas as crianças até 2 anos de idade que estão vinculadas à equipe. Eu atendi um exemplo, né? Eu atendi uma criança que é fora de área, não está exatamente vinculada à minha equipe. Ótimo, a gente preconiza por isso mesmo. E o cuidado tem
que ser responsável no território, mas ela não vai contabilizar para o indicador. Isso não exime a responsabilidade sanitária que nós temos ali no acesso à população e de fato nessa oferta desse cuidado. Quando a gente vem pra lógica da indução de boas práticas, todos os indicadores daqui paraa frente da atenção primária, eles são vinculados ali eh em letras de boas práticas. Então, no desenvolvimento infantil, a gente tem cada uma das etapas como a primeira consulta presencial, eh, e a gente preconiza que essa primeira consulta na captação oportuna ali dessa criança até 30 dias de vida,
ela seja presencial, mas todos os demais atendimentos a gente oportuniza, entendendo inclusive a evolução tecnológica que nós temos, que pode ser atendimento presencial, assim como pode e deve também ser ofertado o atendimento remoto, se tiverem as condições e estruturas adequadas para tal. Eh, a lógica, né, envolve, como eu falei no início da apresentação, também as visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde. a gente entende que é fundamental o papel do ACS no território. Ele é o vínculo da unidade com a comunidade e nada mais justo do que entrar para dentro do componente como uma grande
indução de boas práticas. a gente ter não só o atendimento, a lógica dentro de um consultório, mas também retomar eh o protagonismo que esse profissional tem eh dentro dessa equipe, dentro dessa comunidade. Então, a gente traz, né, então além das visitas também a vacinação, que é prioritária, tá na agenda do ministro, tá na agenda nossa da SPS, a gente aumentar as coberturas vacinais no nosso território. que todas essas boas práticas elas são ponderadas. Ou seja, eu não tenho prejuízo se por acaso eu estou com uma criança, nesse exemplo, desse indicador, no meu território que acabou
de ser cadastrada, veio residir no meu território com 2 tr meses de vida. Então eu continuo o acompanhamento dela, mas eu não tinha como ofertar a primeira consulta. Nós pontuamos as boas práticas ali pela equipe na condução do acompanhamento dessa criança, mas ela não pontua ali 100%, ela vai pontuar no caso 80. E assim em diante com todas as outras boas práticas que são preconizadas para cada indicador. Então quando a gente olha a nível nacional, esse é um indicador que nos chamou muita atenção, porque de fato ele tá muito a quem do que nós gostaríamos.
Então, quando a gente olha a nível nacional, realmente ainda tá muito baixo a indução das boas práticas, mas a gente entende que a gente tem aí a percorrer seis, quase 7 meses aí até dezembro pra gente melhorar bastante a rede entender e que a gente entende e acredita que a maior parte dessas boas práticas já são realizadas, mas existe ali uma carência na no próprio registro ou na regularidade do que se é preconizado. em âmbito nacional, quando a gente olha, né, o mapa é mais fica mais evidente, né, que tá regular, que é o vermelhinho.
É, mas mais uma vez a gente entende que a média nacional tá quase ali no suficiente, mas que a gente quer induzir que fique e minimamente ali no bom. terceiro indicador, que de fato é o cuidado, né, ofertado durante a gestação hiperpéreo na saúde dessa mulher, a gente envolve todas as boas práticas que envolve eh o cuidado dessa gestante e dessa poérpera em relação a todas as gestantes e poérpras que estão vinculadas à minha equipe. se eu saí da equipe ao longo desse cuidado, se eu mudei de território, a equipe não é penalizada, a gente
tem regras no sistema de formação e que de fato será divulgado aqui ao final da eh dessa apresentação todas as fichas técnicas de cada um desses indicadores pra consulta da rede, dos gestores, para conhecer como que isso registra, como que estão ali eh elaboradas todas as regras ali para não ter nenhum tipo de frustração ou penalidade, porque esse não é o nosso intuito. O inito de fato é cada vez mais induzir a melhoria do cuidado que é ofertado. Então a gente tem no cuidado com as gestantes e na com as poérpras. Então, desde a lógica
da captação precoce até 12 semanas de gestação, até a ampliação do número de consultas, os registros, né, eh, de pressão arterial, de peso e altura, as visitas domiciliares preconizadas minimamente eh de maneira mensal, eh a vacinação da gestante, os testes rápidos que são preconizados e quando eh tem acesso, né, os demais exames também ali registrados, porque às vezes a pessoa faz o teste rápido, dá reagente, ela vai fazer um segundo teste que de fato é o laboratorial, então a gente preconiza que esteja ali eh registrado e a gente vai estar disponibilizando isso e a própria
rede que utiliza o PECUS vai est já, assim como tá sendo apresentado aqui, conseguindo visualizar isso dentro do prontuário eletrônico. Então isso facilita muito o cuidado da equipe, do profissional de saúde para fazer esse planejamento adequado na própria reunião de equipe de maneira estruturada, de maneira que de fato a gente consiga colocar foco em quem a gente precisa eh dar prioridade nesse acesso, nesse cuidado. Quando a gente olha em nível nacional, né, o cuidado com a gestante, com aérpera, ele diferente do do desenvolvimento infantil, ele já se comporta um pouco melhor, mas muito também da
indução que já tem sido feito junto aos municípios, junto à própria coordenação básica dos estados, na constante melhoria ali das taxas de mortalidade materna que nós temos ainda altas no país. Então a gente entende que esse é o indicador que já é mais conhecido da rede. a gente teve um aprimoramento ali nas regras de boas práticas, mas que a gente entende também que muito provavelmente até o término do ano já vai ter melhorado e ido para estratificação boa eh a nível nacional. Então, a forma como se comporta ao longo do país, diferente do desenvolvimento infantil
que tava bem vermelhinho o mapa, esse já parece mais laranja com eh territórios em verde, mostrando que já tem uma melhoria ali da própria rede. Eh, verdade seja dita que a rede não conhece e não conhecia até esse momento esses indicadores. Isso mostra inclusive um desempenho que já vinha sendo feito, não é de hoje, não são de 6 meses, 1 ano, 2 anos. Isso já vem de uma série histórica de trabalho das equipes, de fato, de buscativa ali desse cuidado para cada vez mais tá melhorando essa oferta na atenção primária. Nosso quarto indicador, que é
o cuidado da pessoa com diabetes, ele envolve também as boas práticas preconizadas paraa pessoa eh com diabetes em relação às pessoas com diabetes que eu tenho vinculadas à minha equipe. Então, o tempo todo a gente vai estar falando que são sempre vinculadas a as pessoas com aquela condição na equipe. Isso dialoga inclusive com o segundo componente que é o vínculo e acompanhamento territorial. Então, todo modelo ele tá ali vinculado e concatenado para não fazer retrabalho eh nos esforços que a equipe envida ali diariamente e a própria gestão no seu planejamento. Então, a gente traz as
boas práticas para diabetes que vão desde da do do registro da ferição eh da pressão arterial ao registro, né, da hemoglobina glicada. a gente traz como uma grande atualização que é a avaliação dos pés diabéticos, entendendo que é uma prioridade a gente olhar a lesão eh nessas pessoas, porque se a gente oportunamente consegue evitar e cuidar adequadamente, a gente evita um desfecho desfavorável a médio e longo prazo. Então, quando a gente olha a nível nacional, foi uma surpresa para nós. a gente tá eh estratificado a nível de país, né, como suficiente, mas esbarrando quase o
bom. Eh, e acho que a rede agora entendendo e acredito que seja de alguma forma um questionamento de várias pessoas que estão em municípios de maior porte populacional, que t acesso a exames laboratoriais, eh, e que questionam: "Ah, mas vocês estão, eh, trazendo novamente hemoglobina glicada como solicitada ou avaliada?" Sim, a gente não pode punir as equipes ou ali todo o planejamento da gestão local, entendendo que o arranjo organizacional da rede de atenção de cada território é de autonomia ali do gestor e ele vai envidar os esforços necessários para ofertar o que é necessário ali
naquele ambiente. Mas eu não tenho eh a nível nacional em todos os territórios a oferta igual do exame laboratorial, enfim, da coleta. Então a gente precisa cada vez mais viidar esforços da capacidade instalada e a gente vem trabalhando isso conjuntamente com CONAIS e com CONAZEMS pra gente evoluir para em algum momento a gente de fato conseguir eh trabalhar com o exame na atenção primária. Hoje esse exame já é ofertado, tá? Assim como diversos outros aqui, mas a nível da especializada. Então, a gente, como não tem esse registro na atenção primária, a gente tá evoluindo cada
vez mais eh, para não frustrar as equipes e empoderá-las nesse processo de trabalho para cada vez mais buscar ali condições e registro adequado eh para monitoramento. Quando a gente olha a nível nacional, a gente já vê que tem um desempenho melhor do desenvolvimento infantil e do que o da gestante puérpera, entendendo também que já era um indicador muito trabalhado com os territórios e que vem cada vez mais melhorando ali o seu comportamento a nível nacional. O quinto indicador, né, cuidado da pessoa com hipertensão, ele traz as boas práticas também vinculadas ali a esse cuidado que
agora traz o agente comunitário de saúde como grande protagonisma dessa buscativa, evitando ali eh desfechos, né, desfavoráveis, se a gente consegue captar essa pessoa com hipertensão de maneira mais oportuna para iniciar o tratamento e o acompanhamento dela na atenção primária. E claro, a gente não deixa, é, de induzir a rede, né, entendendo que a estratificação de risco global da pessoa com hipertensão na APS é atribuição das equipes. Então, a gente quer envidar cada vez mais esforços para que as equipes entendam eh os níveis pressóricos adequados, tanto estratificados de estágio 1, dois, três, mas olhando ali
todo o leque de fatores de risco que podem estar ali agregados eh e estratificar esse risco para de fato eh aproximar e vincular melhor esse acompanhamento ao longo do tempo. Quando a gente olha a nível nacional, é um indicador que se comporta de maneira mais favorável e melhor eh em âmbito nacional. Então hoje o país já encontra, né, com uma média ali estratificada no nível bom. E quando a gente olha no mapinha, isso fica mais evidente, inclusive em alguns territórios já alcançando o nível ótimo. Então hoje nós temos aí cerca de 990 equipes que de
fato já estão no nível ótimo. Então elas conseguem fazer quase que na íntegra todas as boas práticas que nós estamos induzindo. Isso é muito bom, isso é muito gratificante para nós que estamos na gestão e estamos monitorando todo esse cuidado. O sexto indicador, né, que é o indicador eh do cuidado integral da pessoa idosa. Claro que uma pauta muito constante, cada vez mais frequente, porque estamos com uma população cada vez mais envelhecida nos territórios, a gente traz o somatório dessas boas práticas também vinculadas a esse n de pessoas eh que estão nas equipes. Então, a
gente traz como uma um grande aprimoramento, é um indicador novo, mas também como uma inovação, que é o registro da dose de vacina contra influenza, entendendo que é um grupo prioritário e que precisa, de fato ser visto de maneira oportuna para essa cobertura vacinal. E claro, a gente não deixa, né, de recomendar. Eh, ainda é novo no prontuário, mas já tá disponível desde janeiro deste ano, de 2025, que é o índice de vulnerabilidade clínico funcional, que é o IVCF20, né? Muita gente conhece como avaliação multidimensional do idoso. A gente tá induzindo esse registro. Hoje nós
temos quase meio milhão de registros já em 4 meses eh da ferramenta já disponível no ESUS. E a gente entende que isso pode se comportar cada vez melhor até o final desse ano. E se isso de fato eh começar a se comportar melhor, a gente pode adequar o indicador coletivamente com CONAZ e Conasemes, entendendo que é uma boa prática e que a gente recomenda essa estratificação de risco dessa população. Quando a gente olha a nível nacional, nós temos quase que metade das nossas equipes eh no país na estratificação suficiente, mas também quase já esbarrando no
nível bom. em âmbito nacional, sempre mais fácil da gente conseguir identificar quando a gente olha eh o mapa, né? Então ele tá muito mais verdinho eh do que os demais. O sétimo e útimo indicador vinculado às equipes de atenção primária, eh, e as equipes de saúde da família é o cuidado da mulher na prevenção do câncer. Claro que tá muito corroborado na consolidação da rede nacional do câncer, é uma pauta prioritária pro nosso ministro. Então isso vem numa grande indução da gente eh olhar cada vez mais o cuidado dessa menina, dessa mulher menina, porque a
gente tá falando de eh crianças ali de 9 anos de idade até início da adolescência com 14 anos, pra gente poder prevenir e fazer a cobertura vacinal adequada até as faixas etárias ali de rastreio, seja do câncer e de mama ou do câncer de col de útero. Então a gente tem induzido essa buscativa. ferramenta dos relatórios gerenciais já está disponível no ESUAPS e a gente entende que as equipes precisam manusear mais, entender mais como que faz eh como que gera esses relatórios para melhorar essa buscativa cada vez mais frequente e constante eh nos territórios. Mas
não deixando de lado, é claro, eh, a cobertura vacinal da vacina contra HPV para crianças e adolescentes do sexo feminino de 9 a 14 anos de idade. É importante também deixar aqui claro que a gente vai trabalhar todos os indicadores que têm algum tipo de vacina vinculado, trabalhar na lógica que a gente já vem acompanhando junto a vigilância. E o registro não é apenas do ESUS, a gente olha também o registro da RNDS. Então, se por acaso fui vacinado em algum eh espaço que faz o registro diretamente no CPNI, a gente entende que precisa ser
eh contabilizado, foi feito o esforço, a pessoa está ali eh protegida, tá imunizada e a gente tá trazendo isso pro indicador. Hoje o país tá se comportando ali eh na estressificação suficiente ainda, mas como é algo novo ainda, de fato, e tem ali uma inovação vinculada a inclusive o rastreio de câncer de mama, eh a gente entende que ao longo aí do exercício vamos conseguir est melhorando aí e induzindo que as equipes de fato eh registrem adequadamente, porque fazer a solicitação, olhar buscativa, a gente sabe que acontece nos territórios, mas a gente precisa enxergar isso
no nosso sistema de formação e as equipes precisam enxergar esse esforço que elas já fazem. Então, a gente tá eh nessa grande onda de indução de boas práticas, entendendo que a partir do momento que a equipe se reconhece nesse processo, ela se motiva e de fato consegue registrar e ofertar melhor, cada vez mais esse cuidado lá na ponta. Então vamos passar agora pro segundo bloco, tá? Do componente de qualidade, que são os indicadores da rede saúde bucal na atenção primária, entendendo ali que as equipes de saúde bucal compõe eh toda a a atenção primária à
saúde, mas que ainda não temos, né, a equiparação eh de uma para uma. Então, a gente entende que eh precisava de um bloco específico para as equipes de saúde bucal, entendendo que é prioritário esse cuidado, mas que a gente também precisa qualificar e melhorar esse registro do que que eu oferto lá na ponta. Então são seis indicadores, tá, do componente de qualidade paraa saúde bucal. Hoje temos aí mais de 35.500 equipes de saúde bucal que estão eh sendo avaliadas e monitoradas ao longo de 2025. E a gente vai estar apresentando aqui. Primeiro deles é a
primeira consulta odontológica programada, claro que demonstra muito o acesso à saúde bucal. Acho que é o indicador que mais eh reflete acesso quando a gente tá falando da saúde bucal eh nos territórios. E não seria justo se a gente não trouxesse no denominador o número de pessoas eh da equipe de referência vinculada para, claro, também concatenar com o segundo componente que é o vínculo e acompanhamento territorial. Então, hoje quando a gente olha a primeira consulta odontológica programada, a gente tá ali na estratificação ainda como suficiente, mas entendendo que ela é bem eh equânime ao longo
do território nacional. A gente tem áreas que tão regulares, suficientes, boas e ótimas, mas o nosso mote aqui é em prol de ficar no bom e no ótimo, entendendo aí que é um papel fundamental e uma oferta de cuidado que precisa estar cada vez mais constante esse acesso e um acesso mais aberto e dialogado dentro dos territórios. Quando a gente olha em âmbito nacional, a gente vê que ainda é bem dispare ali, não tem nenhuma região que se comporta exatamente igual. Então, a gente tá nesse processo de indução ali, de ampliar esse acesso paraa primeira
consulta. O segundo indicador é o tratamento odontológico concluído. Ele reflete o que o primeiro foi ofertado. Então, eu só concluo o tratamento que eu fiz a primeira consulta programada. Então ele é concatenado com o primeiro e claro que se eu ainda estou a quem eh da primeira consulta eh programada, então se eu oferto ainda a quem do que é preconizado, não necessariamente eu vou ter tratamento odontológico concluído eh abaixo do esperado. Pelo contrário, porque a gente vê que as equipes conseguem fazer a conclusão desse tratamento odontológico, mas o que a gente quer enxergar e que
a gente prioriza é a ampliação do acesso. Então, a gente espera aumentar eh cada vez mais eh o primeiro indicador de saúde bucal, que é a primeira consulta odontológica programada, para que o tratamento odontológico continue acompanhando. Hoje, nível nacional a gente já tá na estratificação ótima para tratamento odontológico concluído, mas a gente mais uma vez preconiza que isso se mantenha quando eu também aumentar a primeira consulta ofertada a nível de país, né? eh, já fica melhor ali detalhado. E vamos pro terceiro indicador da saúde bucal, que é a taxa de exodontias realizadas na atenção primária.
Ou seja, são a são a o número de de pessoas e que eu tive realização de extração dentária, tá? No primeiro nível de atenção, a gente entende que ainda é muito precário eh a saúde bucal no país como um todo e a gente precisa induzir cada vez menos exodontias, mas para isso a gente precisa enxergar como que tá o nosso processo de trabalho. Então tem ali toda uma rede que foi pactuada no final do do ano de 2024 que é da saúde bucal e que vai est sendo qualificada junto com CONAs e CONAZENES pra gente
poder melhorar esse indicador. Hoje ainda tá muito a quem no país, a gente tá no nível regular. Então isso significa que a gente hoje tá fazendo mais extrações dentárias do que de fato procedimentos ali individuais, coletivos e de fato preventivos paraa população. Isso se reflete quando a gente mostra o mapa, principalmente ali na região norte do país. Eh, acho que é um indicador que incomoda a todos nós, com toda a certeza. Richaran, como dentista sabe o o quanto que isso é é é prioridade pra gente poder melhorar a saúde da população e retornar isso como
cidadania, né? Ah, o quarto indicador da saúde bucal é o descovação supervisionada. A gente entende que ela precisa ser oportunizada em todos os momentos dação primária, mas para fins do indicador do componente de qualidade, a gente fecha ali eh a faixa etária de 6 a 12 anos, entendendo que essa escovação supervisionada numa lógica de ação coletiva, ela acontece principalmente nas ações do programa saúde na escola. Então, nada mais justo do que a gente também focar eh na faixa etária ali eh escolar que os municípios de fato possuem ali a governança na educação também, que é
um programa conjunto, não é só saúde, é saúde com a educação. Quando a gente olha a nível nacional, ainda tá quem eh a cobertura que a gente gostaria nas ações coletivas. E mais uma vez, aqui a gente não tá olhando a pessoa especificamente, a gente tá falando as ações coletivas que foram contempladas eh aquele n de pessoas ali com aquela faixa etária. Quando eu olho isso a nível nacional, ainda tá muito a quem é na escovação supervisionada, mas a gente acredita que e a rede conhecendo o indicador já é inerente do processo de trabalho das
equipes, tanto técnico de saúde bucal, auxiliar de saúde bucal, assim como cirurgião dentista, eles fazem essas ações, precisam registrar melhor pra gente poder conseguir est refletindo isso nos indicadores para fins de monitoramento. O quinto e penúltimo indicador são os procedimentos preventivos e odontológicos que são realizados de maneira individual em relação aos individuais e aos coletivos. Então a gente ainda tá quem eh também nesse indicador entendendo que a gente precisa de fato ofertar ali as ações coletivas, por exemplo, da escovação supervisionada, mas eu também preciso ofertar atendimento individual. Eh, a gente precisa de fato também ofertar
o cuidado na cadeira eh odontológica. Então isso ainda tá quem quando a gente olha em nível nacional, isso não quer dizer que as equipes não façam, não estejam trabalhando ou que não estejam evidando os esforços necessários, mas precisa rever o planejamento do processo de trabalho e da organização desse cuidado para est ofertando isso de maneira mais econos procedimentos coletivos. Quando a gente olha a nível nacional, claro que tem bolsões que estão em branco, porque são territórios que a gente não tem a equipe de saúde bucal presente, então por isso que fica branquinho, então não fica
refletido em todo o mapa nacional. Por último, eh, de fato, o indicador de saúde bucal, tratamento restaurador a traumático, é algo que a gente já vem preconizando. a gente entende que principalmente pessoas domiciliadas, né, que são aquelas restritas ao domicílio ou os idosos acamados ou, enfim, eh pessoas que estão acamadas por quaisquer que sejam os motivos, eh pessoas que estão em situação de rua no território de responsabilidade sanitária da equipe, eh as ações que inclusive são realizadas na própria escola, elas podem e devem ser de maneira menos invasiva possível. E por isso o tratamento restaurador
ao traumático ele eh retoma para o indicador de monitoramento, entendendo que a gente pode induzir eh essa ação de maneira organizada no território. E a gente entende que é um grupo eh de pessoas que precisa ter esse cuidado também ofertado, porque pode ter algum tipo de dificuldade, seja de acesso à própria unidade básica de saúde, seja por dificuldade de fato de deslocamento mesmo. Quando a gente olha em âmbito nacional, então ainda tá muito a quem, é a maior parte das equipes tá no na estratificação como regular, porque não chega nem a ofertar esse tipo de
tratamento. Então a gente vem numa indução de que precisa ser ofertado e a gente vaiar aí os esforços necessários junto ao CONAIS e CONAZEMs para dar essa capacidade instalada ali para os municípios poderem estar ofertando. Por último, mas não menos importante, a gente traz o componente eh vinculado, né, no bloco das equipes multiprofissionais na atenção primária, que são as emultiss, né, a gente tem um n, um número de equipes muito inferior ao que a gente tem de equipes de saúde da família, equipe de atenção primária e as equipes de saúde bucal, mas a gente entende
que também tem que ter uma indução vinculada à atenção primária para essas equipes, entendendo que elas compartilham esse cuidado e precisa de fato ter essa responsabilidade nesse cuidado. ofertado de maneira assistencial e não só matricial. Então, a gente vem de fato nessa indução eh para gerar esse tipo de avaliação e monitoramento. Primeiro indicador, né, vinculado as emuls, ele vai olhar a média de atendimentos por pessoa, ou seja, a equipe ali de atenção primária, equipe de saúde da família vinculada a essa equipe multiprofissional que compartilhou esse cuidado. a gente vai est avaliando e monitorando se esse
cuidado foi pontual ou se esse cuidado de fato ele aconteceu de maneira perene dentro desse período quadrimestral que são que é o período de avaliação dos indicadores. Entendendo que quando eu compartilho um cuidado, seja de saúde mental, seja um cuidado ali nutricional, de fisioterapia, de terapia eh eh ocupacional, eh normalmente a gente eh tem pouquíssimos os casos que são casos pontuais que vai ter uma avaliação e vai ter a alta ou o tratamento concluído, entendendo que esse cuidado compartilhado, ele precisa de fato acontecer de maneira ali eh periódica até eh ter a alta ou a
reabilitação ali concluída. Quando a gente olha a em âmbito nacional, metade, um pouco mais da metade das equipes hoje, eh, que nós temos no país das emuls, elas estão ali fazendo entre um e dois atendimentos para essa mesma pessoa nesse período de 4 meses. É claro que pode ser que façam mais atendimentos, claro, a gente entende que pode, mas então eu não tô vendo esse registro. Então existe uma grande indução para que esse registro seja feito de maneira oportuna também no prontoário eletrônico, para que a gente possa estar visualizando isso nos sistemas de informação e
esse cuidado compartilhado, é, é claro, eh, seja registrado de maneira responsável, tanto para respaldo das equipes, multissionais, mas também para as equipes de saúde da família que compartilham esse cuidado. Quando a gente olha a média eh de atendimentos por pessoa em âmbito nacional, o mapa, né, tem alguns eh cenários ali que são cinza claro, porque ainda não tem as equipes multiprofissionais financiadas e válidas, né, eh, no cofinanciamento federal. Isso não significa que a equipe não exista no território, mas ela pode já existir e não ter tido ainda o credenciamento pelo próprio ministério, seja por qual
seja a situação de carga horária mínima, seja em vídeo de produção, ou seja, um credenciamento que pode em certa medida ter sido solicitado de maneira recente e a gente não conseguiu ainda credenciar eh por conta da disponibilidade orçamentária. Então, a gente vem numa indução de ter cada vez mais equipes multiprofissionais nos territórios para compartilhar esse cuidado. E a gente espera que até o término eh desse ano esse mapinha esteja aí preenchido com as cores necessárias e com as equipes ali compartilhando esse cuidado e melhorando a resolutividade na atenção primária. O segundo e último indicador do
componente de qualidade são as ações interprofissionais que as equipes multiprofissionais compartilham com as equipes que elas estão vinculadas. Ou seja, é de fato a utilização da ferramenta, do módulo, né, que a gente tem nois APS de registro. Então, eu posso ter uma equipe, mas se ela não estiver ali vinculada no meu sistema de informação, eu não vejo o que ela produz, eu não vejo qual é o cuidado que tá sendo ofertado. Então, a gente tá nessa indução, ainda é muito baixa, um pouquinho mais das metades das equipes que de fato fazem pelo menos um compartilhamento
do cuidado com essa equipe vinculada de referência. e a a gente encerra, né, eh, esses indicadores que são indutores de boas práticas ali para as equipes com os 15 indicadores. Eh, acho que que a rede vai ter algumas dúvidas. a gente levantou nos principais canais algumas dúvidas aqui que surgiram e a gente tá trazendo de maneira muito prática, pragmática, mas sem deixar eh de lado todo um trabalho que tá sendo feito tanto com CONAs quanto com CONAZEMS, pra gente tá modificando essa indução de boas práticas nos territórios. Isso significa o quê? significa que a gente
vai tá mudando a lógica da periodicidade, ou seja, esses dados eles vão de fato eh tá sendo disponibilizados mensalmente para as equipes. Então a gente para de ter aquele delay, né, aquele atraso de que eu só enxergo a cada 4 meses como que eu estou eh ao longo desse processo. Então, esses essas informações e esses dados as equipes terão acesso, tá, sempre no mês subsequente. Ou seja, eu tô agora iniciando junho, eu vou est vendo a meu reflexo de maio e assim por diante até fechar o quadrimestre, que aí sim é a nota que vai
ser ali eh avaliada eh a partir de 2026 até dezembro de 25. Mais uma vez, a gente vai estar fazendo o monitoramento eh eh conjunto de maneira colaborativa com CONAs e com CONAZEMS. Como que a gente vai conseguir ter acesso a esses dados? Porque a rede fica empovorosa querendo saber. Mas eu vou ter acesso quando? Primeira coisa é as fichas técnicas de cada um desses indicadores. Como é que eu extraio esses indicadores, como é que eu confronto que o Ministério da Saúde tá dizendo que eu alcancei ou que eu não alcancei. Essas fichas vão estar
disponíveis pra rede acessar ao término dessa live no site do Ministério da Saúde, lá no componente da Secretaria de Detenção Primária. Então, todas as 15 fichas técnicas dos indicadores vão estar disponíveis para acesso dos gestores e dos profissionais de saúde das equipes, tá? A partir de quando que vai tá valendo esse componente de qualidade? A partir de junho, a gente de fato disponibiliza todas as informações de que a gente vai estar monitorando junto ao CONAS e junto ao CONAZEMS. Eh, mas já está valendo. É claro, a portaria já tá vigente, a gente fez a prorrogação
a para fins de monitoramento. Eh, já está rodando, né, internamente o perfil de homologação, de fato, pra gente conseguir evitar qualquer tipo de de intercorrência que a rede possa encontrar quando a gente disponibilizar em junho esses dados. Eh, e acho que talvez a maior dúvida, né? Se eu tiver com baixo desempenho, eu, gestor, gestora municipal, eu na minha equipe, lá na minha unidade básica de saúde, eu vou perder o incentivo de maneira alguma. não é o intuito do Ministério da Saúde. Não foi que nós pactuamos com CONAZ, com CONAZEMS. Não existe nenhuma, não existe nenhum
prejuízo eh para as equipes, para o município. O que vai existir depois de 2026 é de fato a avaliação entre o regular e o ótimo em relação ao que a equipe conseguiu desempenhar dentro daquele período quadrimestral. mas de maneira alguma ao longo de 2025 vai ter ali algum corte ou suspensão desse incentivo financeiro. E a partir de 2026 eh, o que vai acontecer é de fato a mensuração, eh, que a gente chama de avaliação, né, eh, do alcance que as equipes tiveram ao longo desse período. Então, ela, mesmo com alcance baixo, ela vai ter ali
a indução, eh, do componente. Mas é claro que a gente e estamos todos nós, né, os trabalhadores, as equipes, os gestores em prol de uma melhoria contínua do cuidado que a gente oferta. Então a gente quer induzir as boas práticas. Acho que isso precisa ficar muito claro paraa rede. Eh, o nosso intuito aqui é cada vez mais entregar a capacidade instalada eh para as equipes, auxiliar no custeio do cofinanciamento federal da atenção primária. A gente entende que se a gente tiver realmente uma atenção primária abrangente, resolutiva, a gente vai realmente tá sendo a verdadeira ordenadora
da rede desse cuidado. Então hoje a gente tá aqui disponibilizando, né, o componente de qualidade e entendendo que tem um trabalho aí conjunto que vai continuar a ser feito. A gente evoluiu muito nesses últimos dois meses eh à frente da nova gestão do ministério. a gente entende que todo esse trabalho, ele não é da Secretaria de Extenção Primária Saúde, ele não é só do CONAs, ele não é só do CONAZEMS, é um trabalho eh coletivo, é um trabalho que a gente de fato eh envidou todos os esforços necessários. E aí, aqui vou já encerrar a
minha fala fazendo o agradecimento, tá, especial a todas as equipes que se envolveram, tanto do ministério quanto do CONAs e do CONAZEMS, pra gente conseguir avaliar todos esses indicadores, rodar todos esses indicadores em tempo, mostrar que era possível fazer a mensuração mensal, fazer o novo sistema de informação pra rede ter acesso a isso e concomitantemente a gente trabalhar o prontuário eletrônico, porque também não dá para eu fazer cada vez mais sistemas paralelos que não dialoguem com uma prática e gerem mais retrabalho. E isso é algo que a gente já preconiza. Acho que o presidente Richard
traz com muita ênfase, o CONAS tem trazido cada vez mais. Coordenador Renê trabalha conosco também nos grupos técnicos da atenção primária e envida cada vez mais esforço pra gente estar evoluindo os nossos sistemas de informação. Então a gente precisa munir as equipes de muita informação, muito dado, mas para elas se reconhecer nesse processo de trabalho e entender que o protagonismo é datação primária realmente nesse cuidado. Mas para isso a gente precisa de fato eh dar capacidade instalada, dar informações em tempo oportuno. E é isso aí deixar aí para vocês. Obrigada, gente. [Música] Muito bem. Quero
agradecer a secretária Ana Luía Caldas, que trouxe aqui para nós uma apresentação muito completa. Eh, são boas práticas, medidas que, sem dúvida, elevam bastante o nível de qualidade do atendimento que o SUS oferece à população, né? Eh, lembrando que todos esses temas foram a pactuados pela CIT do a a Cite anterior, né, a Comissão Intergestores Tripartite. E o que também eh é pactuada aqui entre CONAS e CONAZEMS, eu acredito, é a qualidade da apresentação da secretária, que conseguiu sintetizar um conteúdo denso, de maneira detalhada e com uma linguagem bastante acessível. A secretária agora vai ter
um uma folga, um respiro aqui, né, para poder tomar uma água, inclusive, e a gente vai trazer pro CONAS, né, eh, coordenador, para saber do senhor como é que vai funcionar a questão do apoio que que o CONAS vai tá oferecendo aos aos gestores, aos profissionais de saúde, especialmente nessa fase de adaptação. Bom, inicialmente eu queria eh comentar um pouco essa questão da importância do monitoramento e avaliação com a indução dos indicadores. Eh, não há dúvida que eles são essenciais pro ponto de vista, inclusive de usar o financiamento com essa capacidade de indução. Agora, quando
a gente fala assim quais são os próximos passos, eu entendo que primeiro o CONAS tem um passo junto com o CONAZ do Ministério dentro da própria city. Nós temos ainda várias questões que precisam ser encaminhadas para cí até para que alguns desses indicadores se mostrem não só no seu número final, mas também em suas mudanças. Então eu vou citar um exemplo. A rede de atenção ação de bucal, que é uma inovação de uma portaria, ela enseja nos próximos meses uma pactuação para que a gente defina alguns estratégicos para que de fato esses indicadores listados aqui
possam ter mudanças, porque não é só o indicador por si só, mas sim a mudança de processo de trabalho na ponta. Eu acho que essa é uma tarefa permanente nossa, independente de termos juricadores. Isso vale também para questões assim mais recentes que foram inclusive aprovadas aqui, que foi, por exemplo, a redetenção à prevenção e combate ao câncer. Nós temos que fazer, principalmente a partir do plano operacional, uma definição clara no eixo estratégico de fortalecimento da atenção primária, o que de fato nós vamos fazer além das próprias portarias. E aí eu quero corroborar aqui a fala
do Richa no sentido de que para qualquer uma dessas atividades a gente realmente precisa adensar tec tecnologicamente a atenção primária. Isso é uma mudança significativa que pode mudar inclusive os próprios indicadores que estão colocados aí. Então assim, a primeira questão não é nem apoio, é uma tarefa de CONAS Ministério de complementar uma série de pactuações que interferem diretamente nos processos de trabalho e na execução desses, digamos assim, no no resultado que esses indicadores vem atingir. O segundo é o papel da Secretaria Estaduais de Saúde. A Secretaria Estadual de Saúde, como foi citado aqui pela Ana,
elas tem as coordenações estaduais de atenção primária que sempre se envolvem diretamente com isso. Nós temos via sempre reuniões da nossa câmara técnica de atenção primária, que sempre é um espaço que o ministério, quando as redes utilizam para que a gente possa também a partir dos nossos coordenadores está orientando não só a questão de entender e fazer melhor registro ter uma informação dos indicadores, mas também de compreender o que de processo trabalho tem que ser feito até para aqueles que os indicadores mudarem, né? E a gente sabe aí que tem agendas já marcadas aí para
fazer essa discussão internamente junto ao ministério. E a terceira questão é o CONAS. O CONAS tem trabalhado muito fortemente as questões relacionadas à melhoria de processo de trabalho na atenção primária à saúde. E não é coincidência, boa parte dos indicadores conversam muito com algumas atividades que o Canal já tem feito há algum tempo, inclusive dentro do próprio AD SUS com apoio do do dos COSEMES, do CONAZEMES, eh, da SAPS, né? quando a gente tem aí praticamente aí 22 estados já envolvidos numa numa discussão em mudança de processo de trabalho, mais de 1850 municípios, mais de
9.000 unidades. Por quê? Porque é esse processo de trabalho, principalmente como foi citado aqui pelo presidente Richar, que envolve inclusive uma nova abordagem com estratificação de risco ou mesmo na pessoa idosa implantar uma nova formulação de atendimento que vai exigir inclusive um plano operacional para que essas questões colocadas assim sejam vistas da seguinte forma. tem os indicadores, mas eu preciso ter um plano operacional de fato para intervir positivamente, né, onde seja necessário para que esses indicadores tenham essa condição. E o CAS tá atuando dessa forma, inclusive em outras parcerias, justamente junto aos municípios para isso.
Obviamente que a divulgação dos indicadores e trabalhar os espaços para essa divulgação junto à secretarias do município, o caná sempre tá aberto, né, e a gente tá aqui à disposição para fazer esse debate. Mas eu queria ressaltar a importância de que além dos indicadores que induzem nesse primeiro momento mudanças de prática, mas que às vezes parece que estão muito vinculados às vezes na primeira percepção a preocupação do financiamento, eles sejam vistos como provocadores de mudança de processo de trabalho. E isso eu acho que vai ser um diferencial, porque aí sim nós vamos ter uma atenção
primária, como ela foi colocada na 4279 lá de 2010, né? uma atenção primária que estabelece um processo de coordenação do cuidado e ordena a rede. E temos ainda uma outra oportunidade, viu, Richaran, nesse momento nós vamos discutir a revisão da política nacional de regulação. Eu não poderia deixar registrar aqui. Pela primeira vez nós temos que pôr atenção primária com o seu papel de regulação lá. Eu acho que isso fortalece a atenção primária até para melhorar esses indicadores, mas em linhas Gerais é isso. Eu acho que é um primeiro momento, eu acho que é um momento
de informação, momento de eh esclarecimento, mas tem muita tarefa e muita atividade aí paraa City, para CONAS, para Ministério, para CONAZENes, paraas creterias estaduais e municipais. OK. Muito obrigado, coordenador. E presidente, como que vai funcionar esse apoio institucional por parte do CONAZEMS aos gestores municipais? Bom, eu acho primeiro queria parabenizar a Ana, né, pela apresentação, né, bem densa, muito conteúdo, conseguiu sintetizar bem. Deixa pegar um pouco também do que Renê traz. Acho que nós temos que chamar a atenção aqui primeiro para um ponto que são indicadores para essa indução e que não devemos focar na
questão do financiamento. Exato. É isso. Acho que o financeiro não é o principal, né? O principal é e a gente percebeu, né? Eu acho que o indicador que Ana apresentou sobre a hipertensão, eu a soma do ótimo tá melhor, tá maior do que, né, o total dos dois iniciais. A gente tá na média, no bom. Então, acho que isso já mostra um pouco essa mudança no processo de trabalho e não focar só no financeiro. Nós não vamos ter indicadores que vão contemplar a realidade de cada um dos 5.570 municípios. Então, que as equipes, esses que
estão nos assistindo e que fazem de fato a diferença na ponta, se atentem pro impacto na mudança e na organização do processo de trabalho. Qual que é a necessidade sobre a população? Independente se eu tenho um indicador sendo medido ou não, né? Isso aqui é uma linha, um guia que a gente vai trazendo associado à nossa limitação ou não, seja do ponto de vista de sistema de informação, de um processo disruptivo. Ao meu ver, a gente viu os avanços no aperfeiçoamento ao longo do tempo do que foi o PEMAC, do que veio com prevínio e
do que nós estamos caminhando agora, ampliando e não esquecendo o que que a realidade local. A Ana trouxe bem com relação à hemoglobina glicada. Eu não posso penalizar do ponto de vista da mensuração a dificuldade do acesso ao determinado procedimento, a determinado exame e a política de regulação. Nós vamos tentar colocar isso de fato com esse protagonismo da atenção primária, da atenção básica. Então, a primeiro é chamar a atenção das equipes para essa oportunidade da mudança no processo trabalho, olhando de maneira ampliada com a estratificação de risco, com a territorialização, com o fortalecimento do vínculo
de fato. E aí vem o que o CONAZEMS vai continuar nesse apoio, seja do ponto de vista ouvindo os COSEMOS. Eu queria fazer um agradecimento também especial a toda a equipe dos COSEMOS que contribuíram para que a gente possa durante as discussões de pactuação juntamente com o CONAS e com o Ministério, aquilo que tá aflingindo a ponta, né? O que que a gente pode pegar do que tá aflingindo? O Amazonas, Santa Catarina, eh São Paulo, Goiás, né, Pernambuco, enfim, todos os estados. Acho que isso é um ponto muito importante que eu queria aqui frisar e
agradecer a participação, mas temos aí também no Congresso Nazemos tá preparando, né, e aí com uma contribuição técnica de todas essas notas informativas que a Ana colocou que vai estar à disposição hoje, né, já a partir no site da SAPS, que nós vamos divulgar também nas nossas redes, que são vídeos tutoriais de cada indicador de como operacionalizar, traduzir, né, essa informação técnica com o operacional de como a equipe possa eh inserir no sistema registrar, interpretar e analisar. Nós vimos ali que eu eu não tenho dúvida de que vários procedimentos odontológicos da equipe multiprofissional ele é
realizado. Agora, às vezes ele não tá sendo registrado, seja porque, ah, eu não tenho indicador para aquilo, então não vou registrar. Então esse é um ponto que eu quero chamar atenção, independente se eu tenha indicador ou não, a importância de eu registrar tudo aquilo que a equipe realiza. Acho que esse é um ponto que tem que ficar muito claro e que a gente tem que valorizar. Nós só vamos conseguir reconhecer o papel protagonista da atenção primária, da atenção básica, se eu registrar tudo aquilo que é realizado. E aí a gente vai conseguir avançar para organizar.
Então, um dos próximos passos do CONAZEMS, né, em conjunto com o CONAS e com o Ministério da Saúde, é a disponibilização desses vídeos tutoriais que deve acontecer no Congresso do CONAZEM agora de 15 a 18 de junho, especificamente no dia 15, e que nós teremos uma grande oficina de indicadores, abordando todos eles e com o lançamento também oficial, né, dessas 15 videoaulas, vídeotoriais, um de cada indicador, detalhando especificamente para facilitar, né, o trabalho. né, de todos esses profissionais que estão na ponta. Maravilha. E dessa forma, então, a gente vai chegando ao fim aqui da nossa
live. Coordenador do CONAS, Renê Santos, secretária da SPS, Ana Luía Caldas, presidente do CONASMS, Richard Ramida. Muito obrigado pela participação de vocês. Fica à vontade para uma saudação final. Bem, agradecer aí o espaço, eh, agradecer principalmente aí Conazen por ter aberto as portas aqui do estúdio para estarmos aqui gravando e a equipe vai vir aí para gravar toda essa série e dos indicadores para ficar mais palatável. Hoje é um um momento, né, mais curto, breve, mas que a gente eh entende que é necessário. A rede eh tem essa expectativa, queria conhecer os indicadores, mas eu
acho que o presidente Richard foi muito feliz, assim como coordenador Renê, em trazer que indicadores são indutores mesmo de boas práticas. não pode só atrelar a recurso financeiro, porque não é esse o nosso objetivo aqui. É claro que auxilia na condução do processo de trabalho no dia a dia, auxilia o gestor no planejamento, mas o que a gente quer é a melhoria contínua da qualidade, desse cuidado que a gente oferta na atenção primária. E só para complementar, convidar todos os trabalhadores e trabalhadoras eh para estarem conosco no congresso do CONAZEMS. CONAIS, eu sei que estará
conosco também lá. Eh, teremos essa oficina eh no auditório principal no dia 15 eh de junho. É lá presidente Richa vai est fazendo o lançamento é conosco do ministério da série aí de 16 episódios aí com esses 15 indicadores e nós estaremos enquanto Ministério da Saúde também lançando o novo sistema de informação para atenção primária à saúde que não vai deixar de maneira alguma eh para trás o legado todo que foi construído do CISAB, mas que a gente entende que precisa dialogar com todas as estratégias, ferramentas, ser mais amigável de condução e navegação do cuidado.
ali eh, em relação aos profissionais, aos gestores que vão estar acessando o sistema. Então, a gente tem bastante entrega aí, bastante lançamento pra rede eh conhecer, tirar dúvidas, fazer sugestões. A gente tá aberto a a ouvir e, principalmente, a trazer cada vez mais melhorias. E queria ratificar meu agradecimento eh pela parceria que a gente teve ao longo de toda essa condução do CONAIS e do CONAZEMS e de toda a equipe técnica da Secretaria de Edução Primária da Saúde e apoio do próprio eh ministro nessa condução da gente poder pactuar, a gente poder virar essa página
pra gente agora de fato começar a trabalhar os processos de trabalho que a gente quer induzir paraa melhoria desse cuidado no território. Então, obrigado a todos que ficaram aí nessa audiência aí de mais uma hora conosco nessa tarde. Bom, quero primeiro agradecer ao Rafael aqui pela condução, né? Rafael é brilhante na condução aqui. A gente fica muito à vontade aqui para poder fazer essa essa fala entre nós aqui, mas diante de um público que eu quero aqui ressaltar muito importante, né? Que tudo isso que nós estamos falando aqui de fato tem a ver com o
dia a dia dessas pessoas, né? Então acho que mais do que nós apresentamos aqui, é importante que o que nós possamos colocar aqui faça sentido para as pessoas que estão lá na ponta, né? E eu acho que, como diz o Richaran, né, essa valorização do processo da informação é importante até para que a gente possa também eh definir claramente que às vezes se faz algumas coisas que não aparecem, mas as pessoas sabem que estão fazendo lá na ponta. Então acho que isso é uma uma forma inclusive de fazer essa essa esse resgate, né, de muita
coisa que a gente sabe que às vezes que os nossos sistemas de informações ainda não são capazes de registrar. Agradecer aqui a a pessoa do Richa convite para que Conas pudesse participar. Estaremos no evento do CONAZEMes, né, e ressaltar a importância, né, da da TV Conazemes que a gente vê aí que se se coloca para todo o Brasil, né, como um referencial para as questões do SUS. e ressaltar o que foi colocado aqui pela Ana, que é a nossa relação tripartite. Eu acho que a nossa relação tripartite, ela se consolida a partir do momento que
nós estamos constantemente pactuando. Quando a gente pactua, né, eu tenho certeza absoluta que mesmo pros desafios enormes que a gente sabe que vai ter que dar conta, a chance de as coisas darem certas são muito grandes, né? Eu acho que essa discussão da atenção primária, ela não se encerra aqui com com essa discussão do financiamento dos indicadores. E nós aí estamos aí totalmente abertos aí a uma agenda tripartite, né, para discutirmos planos operacionais, planos de ação, para que de fato a gente possa induzir positivamente a questão dos processos de trabalho da atenção primária, que ela
tem que ela seja o que nós queremos que ela seja, né? Que ela seja realmente protagonista, né? e algumas coisas que nós temos oportunidade nos próximos meses de colocar isso nas novas portarias, vai ter que ser muito claro. Então, muito obrigado aí a ao convite. Fiquei muito satisfeito com a participação, gostei muito do da nossa do nosso debate aqui. Também agradecer, né, Rafael, toda a equipe aqui do Mais Corazemos, agradecer Renê por ter aceito o convite, a Luía também, né, por ter aceito e e falar para todo o país, né, eu para mim é um
marco hoje, né, de mais um processo de atualização e aperfeiçoamento do nosso processo de trabalho da política de atenção básica, né? Eu acho que ela é e deve ser uma evolução e uma atualização constante. Eu queria fazer, né, chamar atenção especial pros colegas secretários e secretárias de saúde, né? Penso que nós estamos num momento de aperfeiçoamento e a importância de um processo de educação permanente junto às equipes paraa implementação não só desses indicadores que estão colocados, mas também para essa indução da organização e aperfeiçoamento do processo de trabalho. Então, que se coloque ou que se
tenha um horário protegido paraa capacitação dessas equipes, para que eles busquem essas atualizações, né, essa formação complementar, que com certeza quem vai ganhar com isso é a população. Eu acho que é mais segurança pro trabalhador, é mais segurança e qualidade no atendimento pra população. Então é agradecer a todos que nos assistiram e que vão continuar nos assistindo, já que esse vídeo vai continuar disponível no canal do CONAZEMS e que possamos, né, nos encontrar nas próximas cís, construindo cada vez mais, pactuando que o que Renê colocou, que tudo aquilo que é construído em conjunto, que é
pactuado, a chance de sucesso na ponta, ele fica mais leve pra gente poder conduzir e esperar. né? E já aguardar a todos reforçando o convite pro nosso congresso, Belo Horizonte, de 15 a 18, em especial no dia 15, né, a partir das 17 horas no auditório principal, com essa grande oficina dos indicadores e o lançamento, né, dos 16 episódios, dos 15 indicadores para que possamos de fato cada vez mais fortalecer o nosso sistema Único de Saúde, tendo uma atenção básica, uma atenção primária como protagonista de todo esse nosso sistema. Maravilha. Muito obrigado então mais uma
vez a cada um de vocês. Obrigado também a você que nos acompanhou até aqui. Ah, aproveita, deixa também o seu like nesse vídeo, deixa lá o seu comentário, compartilha esse conteúdo, já que ele vai permanecer aí no canal Mais conazems. Muito obrigado. O congresso citado bastante aqui, é óbvio, terá uma cobertura muito completa do canal Mais Conasames e também na TV CONAZ para você acompanhar tudo que acontece no sistema público de saúde. é transparência e respeito ao cidadão. Os indicadores que foram apresentados hoje são instrumentos para apoiar a melhoria contínua da atenção primária. E é
importante que cada um de vocês, gestores e profissionais da linha de frente, contribuam para o para transformar esses dados em cuidados de qualidade. Lembrando que a web série com episódios sobre cada um dos indicadores do componente de qualidade da atenção primária vai ser lançada no dia 15 de junho. Não deixe de acessar esse material riquíssimo. Bom, nos vemos na próxima. Mais uma vez, muito obrigado e até lá. [Música]