MULHERES CEO | Conversa Paralela com Sandra Chayo e Misa Antonini

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Brasil Paralelo
Por apenas R$10 por mês, assista Rio de Janeiro: Paraíso em Chamas e mais de 100 Originais da Brasil...
Video Transcript:
Por que decidimos criar um documentário sobre o Rio de Janeiro? Bom, Rio de Janeiro, paraíso em chamas, é uma produção importante pro Brasil, que gera debate, reflexão e mudança, mostrando a grave situação de insegurança pública que o Rio de Janeiro chegou e o risco desse modelo de criminalidade que acontece lá se espalhar por mais cidades do Brasil. Assim como tudo que produzimos na Brasil Paralelo, este documentário busca a verdade histórica, levando um conteúdo de confiança para todo o nosso país. Tirar uma produção como essa do papel tem um grande custo e ela só se tornou
realidade graças aos nossos membros que assinam a nossa plataforma com conteúdos exclusivos para assinantes. Atuamos de forma independente, sem aceitar R$ 1 do dinheiro público. Só assim nós podemos seguir tratando dos temas que tratamos de forma independente e contamos com mais membros para conseguir produzir mais conteúdo e impactar ainda mais a cultura do Brasil. Chegamos ao menor preço possível para que mais pessoas possam assinar a nossa plataforma, garantindo acesso a todas as nossas produções originais, que são os nossos documentários, filmes, trilogias e séries. Apenas R$ 10 por mês você estará apoiando a BP e recebendo
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elegante. Papo sobre empreendedorismo. Não qualquer empreendedorismo, sobre a ótica feminina. Muito legal. E com que que a gente vai aprender hoje? Legal. Com duas personalidades maravilhosas, as duas plenas, calmas, estão cheias de coisas para dividir conosco. Estamos aqui com Misa Antonini, que é sócia e CEO do G4 Educação. Bem-vinda, querida. Obrigada, pessoal. Sempre um prazer estar aqui com vocês. G4 Brasil Paralelo são sempre super próximos. Então, prazer, obrigado pelo convite. Prazer é nosso. Não confundam com Sandra Bullock, tá bom? Antoninha. Parece, parece. Sandra, temos outra outra outra estrela e um prazer est aqui com a
Sandra também participando exato Sandra Chao, que é nada menos que diretora institucional da Hope, a Hope mesmo, meninas, de Langerry, maravilhosa. Esta é a cara da Hope, não poderia ser menos maravilhosa, não é mesmo? Muito bom estar aqui com vocês. Muito bom estar aqui com a Misa que eu admiro tanto. Acho que vai ser um papo incrível, incrível. Eu não tenho dúvida disso, meninas. Vocês não não é novidade na vida de vocês o empreendedorismo, né? Pelo que eu entendi, o empreendedorismo caminha na vida de vocês desde sempre, né? Eu queria que vocês comentassem só para
vai que alguém aqui caiu de para-quedas ou não é muito afeita esse mundo do empreendedorismo e tudo mais, às vezes não não conhece, vocês estão perdendo, não tem dúvida disso, mas falassem um pouco sobre a trajetória, quando que o empreendedorismo entrou na vida de vocês, como que vocês chegaram até aqui, ocupando funções tão importantes, cada uma dentro do seu respectivo nicho. Legal. É, e é interessante que a nossa história provavelmente bem diferente, né? Porque o empreendedorismo da Sandra vem vem de raiz e vem do berço. O meu também, curiosamente, porque os meus pais sempre foram
empreendedores, mas os negócios que eu toquei ao longo da minha vida não vieram da minha família, né? Então eu sempre eu cresci vendo meus pais sendo empreendedores. Eu fui, eu e meu irmão, nós somos as crianças que panfletaram na frente do clube pro curso de inglês dos meus pais. Ol, então eu já via meus pais com essa veia empreendedora e de trabalho duro desde cedo. Eh, só que a minha história pessoal e profissional com empreendedorismo diretamente, ela começou na Cingu. Quando eu voltei, eu tinha passado um período sabático na França e quando eu voltei pro
Brasil, eu conheci o Thales, que tinha e fundado a Cingu, que era uma marketplace de serviço de beleza e bem-estar. Thalis Gomes, né? Isso. Thalis Gomes. Vocês se conheceram como? Só parên foi num jantar de um instituto que eu fazia parte, o IFL. Ah, ele tava lá, foi até o Hélio Beltrão que nos apresentou. E aí ele o a Cingu tinha acabado de ser fundada há pouco tempo ainda, era empreendedorismo, era era startup em 2018, então era mato, sabe? Era terreno baldio ainda, startup. E ele me apresentou o modelo, eu tava olhando o mercado que
eu tinha acabado de voltar pro Brasil. me interessou primeiro porque eh eu já eu vinha de uma trajetória de eu me formei em engenharia, trabalhei em mercado financeiro, depois Grupão de Açúcar, então empresa muito grande, muito hierarquizada, burocratizada e eu queria ter um pouco dessa proximidade mais com com o empreendedorismo. E o modelo de negócio da Cingu, ele era muito interessante, porque todo mundo, muito se fala de empreendedorismo feminino, empoderamento da mulher, mas no fim do dia empoderamento feminino é dinheiro no bolso das mulheres para elas fazerem o que elas quiserem, né? Ótimo. A melhor
forma você colocar dinheiro na bolsa no bolso das mulheres é oferecendo trabalho. Então, a partir do momento que o modelo de negócio da Cingu era uma marketplace, era basicamente o Uber da beleza. Resumindo bem em um tweet. Eh, então elas se cadastravam na plataforma e podiam prestar serviço na casa dos clientes. A gente levava o serviço na casa dos clientes e o modelo de negócio, por ser uma empresa de tecnologia, remunerava elas muito melhor do que um salão de beleza, que é um um modelo um pouco mais arcaico, que a a profissional é a é
a parte mais enfraquecida do da relação eh econômica ali. Os custos são muito altos também, né? custo muito alto, você tem uma sazonalidade muito clara, porque salão de beleza de segunda a quinta é vazio, aí sexta e sábado elas ganham dinheiro, domingo é fechado. É, então você realmente empoderava as profissionais para montar a sua própria agenda e fazer a a a receita que elas quiserem naquele mês, sem falar: "Olha, você só pode trabalhar 8 horas, é carteira assinada, vem aqui, trabalha desse jeito." É a liberdade, né? A beleza da liberdade de escolha. Então, me interessou
muito o modelo de negócio. Eu fui para Cingu. Em 2020 a gente vendeu a empresa paraa Natura. Em 2022, durante 2020, a 22, eh, a gente fez o período de handover, né, de entrega da empresa paraa Natura e o G4 já tinha nascido nesse interim. O Thales também tinha fundado junto com Alfredo e Nardon. E em 2022, quando eu terminei de entregar a empresa pra Natura como CEO, eu vim pro G4 como CFO. Também conversando, já conheci o Thales, a gente já era sócio há muito tempo, conheci o Alfredo Nardon também um pouco mais próximo.
E eu vim pro G4 que também tem outra missão muito importante quando a gente pensa em mudar uma sociedade, né? Porque de novo, não vai ser governo X, governo Y, eh, assistencialismo que vai mudar uma sociedade, a geração de emprego. E o G4, uma da nossa das nossas metas de mercado, você conhece, é gerar 1 milhão de empregos até 2030. E por que essa meta que aparentemente não é tão eh tão objetiva financeira? A gente tem a meta financeira da empresa, mas a gente tem essa de mercado, porque primeiro demonstra esse nosso posicionamento de que
é isso que vai mudar uma sociedade, é você gerar emprego, se compromisso também, né? É lógico. E se eu tô gerando um 1 milhão de empregos, se você pega uma média de família aí de três a quatro eh pessoas, se eu gerei 1 milhão de empregos, quer dizer que eu ajudei três a 4 milhões de pessoas a consumir melhor educação, melhor saúde, viajar mais, eh trocar de carro, não importa, eles vão fazer o que eles quiserem com com essa ascensão eh financeira. O ponto é, foi através do emprego e os nossos alunos, nossos membros são
empresários, são geradores de emprego, que a gente vai conseguir mudar uma sociedade. Então, tanto o Cingu quanto G4 enquanto empreendedorismo, eles traziam para mim, pessoalmente falando, uma missão de um posicionamento de valores também, né? Tanto singu pensando nas profissionais de beleza e, né, e toda uma uma faixa social que isso que isso conota. Quantos eh G4 cujos nossos alunos, o nosso público alvo são empresários. Então, em uma sociedade que olha empresário como capitalista malvadão, dentro do G4 eles sempre serão heróis enaltecidos, porque a gente, né, nós aqui, empresários, empreendedores, vocês quantra o Brasil Paralelo também,
que tá todo dia tomando soco na cara, né, tendo todas as externalidades, todos os desafios, que é empreender, ainda mais num país como o nosso. Empreender, apesar do estado, né? É. Exato. Então somos nós que somos os heróis, porque é nós é que movimentamos a sociedade, nós que geramos empregos, nunca os outros. Se tem um um eu contra eles que tem que existir, é isso, né? Somos nós, sociedade, contra burocratas, enquanto eles tentam fazer o nosso contra eles a nível mais micro, né? E aí isso aí que não funciona. Então, acho que G4 e e
Singu lá atrás, já em 2018, foi a minha conexão com o empreendedorismo de forma direta, né? Mas sem dúvida nenhuma foi algo que foi construído na minha infância, vendo os meus pais também sendo os geradores de emprego, sendo os empresários e empreendedores que estavam assim como nós lutando contra a maré, contra todas as as e externalidades aí que a gente sabe que não é fácil. E você, Sandra? Eu admiro tanto os dois empreendimentos, né, da da misa, mas os G4 em particular. Eh, começou por causa da minha amizade com o Thales, mas hoje eu sou
mentora, falo com muito orgulho, sou mentora do G4. Que legal. E e sou muito próxima porque eu justamente me identifico muito com o propósito do G4. Parabéns, Misa. Adorei. E a sua trajetória é diferente, né? é um pouquinho diferente. É, então eu nasci praticamente numa fábrica de lerris e apesar de ter tido um pai muito eh empreendedor, raiz, assim, que veio do zero, meu pai era um imigrante judeu libanês, que chegou no Brasil com centavos no bolso e do zero construiu uma empresa multimilionária. Então ele era aquele industrial bem-sucedido. Ele criou uma indústria numa época
onde os grandes negócios se faziam na indústria e a Hope era vendida em lojas de departamento, em multimarcas especializadas. Já era lo desde do idinho. Sim, é uma fábrica de Nasceu como uma fábrica de calcinhas com nome de Hope, porque era a grande esperança dele de fazer um negócio que desse certo. Que legal bonito, né? Eu me lembro que o preço da das pés eram R$ 3, uma coisa assim, não era? não tinha muito valor agregado no produto, porque como a gente vendia em espaços onde tinham outras marcas, eh, até quando eu entrei foi uma
grande frustração, porque se eu quisesse colocar um lacinho na calcinha não podia, porque ia aumentar o preço e aí ia vender o mais barato, né, pro cliente. Então, eh, foi a minha grande frustraçã, mas são essas frustrações que geram inovações, né? E foi assim que nasceu a primeira rede de franquias do setor no Brasil. Eu viajava muito, eu via lá fora tinha grandes cases, né, Vitória Secrets com uma rede enorme. No meu setor eu falava: "Poxa, no Brasil não tem isso". Não tinha, né? Só tinha multimarcas, lojas de departamento. E aí eu falei: "Então vamos
fazer no Brasil, vou transformar". Eu enxerguei em algum momento na minha trajetória, eu nunca fui criada, sabe, para assumir os negócios da família. Sempre fui criada para me fazer por mim mesma. Meu pai tinha, morria de medo que eu e minhas irmãs que a gente fosse filhinha de papais, sabe? Então ele queria que a gente construísse nossa própria trajetória, mas no momento de dificuldade da empresa, eh, eu enxerguei essa oportunidade de entrar e empreender dentro do negócio da minha família, dentro do negócio que ele tinha fundado lá atrás. E você era muito nova quando você
propôs esse modelo de franquia, né, Sandra? Conta pra gente, deve ter sido até difícil convencer o pessoal. começou por causa dessa frustração no produto, né? Eu queria trabalhar com moda, com design, com coisas bonitas e h a Rop era uma marca muito básica, muito popular. E aí eu falei: "Não, vou transformar isso aqui". Começou então o reposicionamento que começou nos produtos, então refiz todo o mix de produtos, passou pela comunicação e culminou com a distribuição através da nossa entrada no varejo pelo sistema de franquias. O meu pai e assim como todo empreendedor que vem do
zero, olha o Thalis na Cingu, né? Olha quanta oportunidade de emprego, de geração de renda, principalmente para mulheres. E isso eu falo sempre que o Thales e o meu pai são muito parecidos. Eles são grandes admirador de mulheres, né? Meu pai teve três filhas, cinco irmãs, a minha mãe, a mãe dele era rodeado de mulheres e ele queria enaltecer o papel da mulher na sociedade. Ele empreendeu fazendo uma fábrica de langeris, né, de calcinhas. E ele não era o usuário do produto, mas ele acreditava que a autoestima era fundamental para que a mulher conseguisse se
colocar na sociedade, né? Então, eh, que legal ele ter essa percepção. Ele, ele, eh, queria crescer a empresa e eu também, só que eu queria ir para esse lado das lojas físicas e meu pai queria ir pro lado da venda direta. Hum. Da do porta a porta, sabe? Desse tipo de venda, tipo Avon, Natura. Sim, sim. que é um jeito de que fazer com que mulheres, principalmente mães, chefes de família, tenham ou uma segunda renda ou muitas delas é sua renda principal através eh desse trabalho. E ele queria gerar esse trabalho para o máximo de
mulheres que ele pudesse. E a franquia foi a solução que eu encontrei de falar: "Olha, não vai ser um exército de mulheres trabalhando com a sua marca, mas vai ser um grupo de empreendedores". Uhum. e empreendedoras que vão levar a nossa roupa aí pelo Brasil e pelo mundo através das franquias, porque se eu podia ter sugerido uma rede própria na época, a gente tinha capital para isso, tinha como como crescer com uma rede própria de de varejo, mas a franquia acho que achei que foi a solução perfeita por causa de de oferecer essa oportunidade de
outros empreendedores vivessem viverem do mesmo sonho de esperança que a gente tinha. Eu ia perguntar isso agora. Quantas hoje são mais de 300. Mais de 300 lojas. Sim, mais de 300 lojas. Esse ano a gente vai vai inaugurar 100 Brasil todo. Tem quatro cinco franquias fora do Brasil. Tem Portugal, tem Angola, tem Paraguai. Mas nosso foco ainda é expansão no Brasil. A gente tem muita oportunidade ainda no Brasil. a gente tem modelos novos de negócios e é aquela oportunidade paraa pessoa que quer empreender empreender com segurança. Acho que eu acredito muito no modelo de franquia,
sabe? Por causa disso é você empreender com garantia de sucesso, porque 50% vai do trabalho, todos os processos, o produto, toda a pesquisa que a gente tem acesso, enfim, o nosso volume, tecnologias e enfim, todo o o sistema tá pronto para que você empreenda com menos risco. Uhum. E o rebranding que vocês fizeram foi algo genial, né? Porque eh não só em termos de langer, na vertical, langerie, roupa íntima, mas hoje vocês t a roupa resort que aí te coloca em outro patamar de sofisticação de marca, você começa a pegar, capturar uma outra parcela de
mercado e a gente sai dos bastidores da moda. A gente mais, eu era muito frustrada porque eu não sei o que você tá usando por baixo. Não sei o que você tá usando por baixo. E agora tem Hope para homens também. Dica é Hope. Tá bom. Tá bom. E o seu também é o agora masculina. Agora tem roupa para homens. Você ainda não é cliente, vou te mandar. E eu já te falei que eu vou te mandar aumentação. Aceito de bom gráfico. Que alegria. Genial mesmo. É um jeito de sair dos bastidores da moda e
ir pra moda exterior mesmo. E e o brasileiro é mais casual, né? A gente é mais casual. Então, a moda fitness que a gente faz com a roupa e resort e a moda praia, que não é só praia, pros momentos ao sol, mas para uma moda para você viver a sua vida, não é só pra academia, é para você viver a sua vida e você pode também ter um estilo de vida ativo. Nossa, incrível. Genial. Misa, você falou um negócio num podcast que foi uma frase rapidinha. Ela foi dita até baixinha, mas eu falei um,
anotei. Vamos ver. Você já é sócia do Tales já há muito tempo e entrou ali na na no G4 com Alfredo Bruno. Quer dizer, são três homens e você tem até uma foto muito legal fixada no seu Instagram que são vocês quatro de costas, eles grandões, né? E você pequenininha, toda delicada e tudo mais. Só que na hora que precisa arrumar a casa, eles chamam você. Como que é isso? Que que é isso de na hora que precisa arrumar a casa, eles chamam você? E por que você? Não, qualquer um deles ou qualquer uma outra
pessoa. É legal. Assim, eu minha vida inteira eu fui desse tamanho proporcionalmente, como vocês podem imaginar. Então, de fato, eh, eu nunca me foquei em no que que seriam as dificuldades vinculadas a isso. Eu sempre compi capacitação, com capacidade técnica. Então é o que você falou numa foto que tem lá três homens grandes, para mim isso eh é irrelevante. Eu nem percebo porque de fato o que eles me chamam, o que os fazem a chamar a me chamar para para arrumar a casa ou que os fazem me ouvir numa mesa de discussão como sócios eh
é a minha capacidade técnica de me colocar não por uma característica X ou uma característica Y, e sim, pelo que eu estou agregando a discussão de forma técnica. Uhum. Porque contra fatos, dados, não há argumentos. Então não faria sentido nenhum empresários de forma geral, seja mulher, seja homem, seja o que for, e contrado, só porque quem tá falando é de um jeito y de jeito X. Então, se o que eu estou trazendo tecnicamente faz sentido, o que, qual que tá sendo o veículo de de comunicação dessa informação será irrelevante para ele? Sua cabeça de engenheira,
né? Você fez engenharia. Exato. Então eu sempre e eu um dos meus grandes ídolos é o Kobe Bryant. Eu eu comento ele lá no G4, todo mundo de amigo falando 1 milhão de vezes. E tem um vídeo dele que é maravilhoso. E no nossa na nossa área comercial tem uma frase dele: "Se você nos vir brigando, lutando contra um urso, eh, pray for the bear, né, que a gente fala que é é reze pelo urso." Ah, não sabia que era do Coby Bright. Sim. Tem um vídeo dele, uma entrevista que ele deu e que ele
comenta essa frase que ele começa falando assim: "Gente, eu quando eu comecei a jogar basquete, eu era rápido, mas eu não era insanely fast, eu não era absurdamente rápido. A minha mão para pegar, fazer o grip da bola, ela não era a maior. Eh, eu tinha, eu tinha domínio do jogo, mas eu não era excepcional. E aí ele fala assim: "O que eu vi naquele momento não eram os gaps, era o que eu precisaria fazer para supri-los, para poder me me equiparar os outros grandes e chegar no goat, né, que o o Goat Mountain que
ele fala, os os melhores de todos os tempos. Então ele fez, ele trabalhou mais duro do que todos os outros para eh suprir os gaps que ele enxergava. Então, ao longo da minha história, desde uma engenharia que eu entrei, eh, que também é um mercado que em teoria tem mais homento do que mulher, depois eu fui para mercado financeiro, varejo, a Cingu foi a empresa que mais mulher que eu trabalhei na vida, porque como a gente lidava com as profissionais de beleza, tirando dev, que era uma empresa de tecnologia, então tinha muito desenvolvedor, as meninas
da operação, as próprias profissionais de beleza, elas são majoritariamente mulheres, né? Então eu sempre eu nunca me apeguei a essas a essas características objetivas. Eu sempre me apeguei ao fato de que eu precisaria ser a melhor da sala sempre. Só que como eu nunca era a melhor da sala, porque nós nunca somos, né? A gente nunca sabe qual em que que vocês são melhores, ninguém vai ser absolutamente bom e melhor de em tudo do que todo mundo. Eu só me focava em e work harder, né? trabalhar mais mais duro para que eu virasse a referência
para que assunto fosse. E aí quando eu conversei com Thalos lá atrás eh na Cingu, ele identificou isso e ao longo do tempo do período em Singu isso porque não adianta nada ele ele ser um bom e ele ter essa boa percepção de identificar o talento se ao longo você não sustenta isso uma mentira por muito tempo. Então, ao longo do período da da Cingu, eu ajudei como sócio a construir um negócio. Uma vez que a gente fez a venda, eu toquei toda a operação de entrega para uma companhia que tinha capital aberto. Então você
imagina uma Natura comprando uma startup. Os caras na doilha, gente, na doilha você falou: "Ah, eu queria a nota fiscal do computador desde 2016". Eu falei: "Meu amigo, já vamos alinhar algumas coisas aqui." E então era um processo complexo e que eu liderei que ele já tava vindo mais pro G4. eh que tinha sido fundado. Então, os resultados falam mais alto do que qualquer característica subjetiva. Então, eu sempre me apoiei nisso e mostrei meu trabalho através disso e nada mais e nada eh que não eh que não dissesse diretamente em relação a resultado. Então, quando
eu terminei a venda da Cingu e eles precisavam organizar a casa do G4, que era uma empresa que cresceu exponencialmente, vocês sabem a história, eh o Thales eh para ele foi no brainer de me trazer como se fou também para para eh conseguir trazer maturidade, governança pra empresa. Acho que muito pelo pelo resultado, pela construção de um legado que eu comecei a fazer lá atrás, desde ter escolhido engenharia, já foi focando em me capacitar o máximo que eu pudesse, pegar o curso mais difícil na faculdade mais difícil para poder sempre elevar a barra, porque por
mais que não chegasse no mais alto, pelo menos melhor do que se eu não me esforçasse, eu com certeza estaria. E Sandra, eh, o nosso tema de hoje aqui é empreendedorismo feminino. Eu queria te perguntar se você sente em toda essa tua carreira se o empreendedorismo feminino ele difere do masculino em algum caráter mais objetivo de tomada de decisão, de repente, porque tem aquela coisa de ah, a mulher ela tem um olhar mais eh detalhado para certas coisas que o o homem às vezes não não enxerga. Como é que é isso de fato dentro também
do do mercado de trabalho? O fato de você ser mãe também, se isso influencia alguma coisa nas suas tomadas de decisões? Porque você falou que teu pai tinha às vezes um caminho para um lado, ele enxergava uma coisa aí você, não, cara, eu acho que isso aqui vai despontar. Como é que você vê isso? Eu eu me identifico muito com o que a Misa falou eh nessa história da determinação e de você mostrar com dados, com números, com fatos, porque contra fatos no argumentos. Então eu nunca senti nenhum tipo de preconceito por ser mulher no
mundo dos negócios, nem na minha empresa, nem em qualquer ambiente corporativo aí que eu já frequentei. E olha que são mais de 26 anos de de mundo corporativo, mas eu nunca senti nenhum tipo de dificuldade a mais por ser mulher ou não. Então talvez eu não tenha essa eh essa experiência para falar em nome de muitas mulheres. Então, talvez a minha experiência seja um pouco diferente, talvez também porque a minha empresa é uma empresa muito feminina, assim como a Cingu, eu emprego majoritariamente mulheres, mas 70% da do quadro da roup é de mulheres. Tudo bem
que confecção é mão de obra intensiva e confecção geralmente é uma costureira que tá lá. A gente tem até o preconceito ao contrário. A gente tem costureir os homens hoje na fábrica, mas é mais difícil, mas é é uma empresa de mulheres e o produto até dois anos atrás era para mulheres, agora que a gente tem o masculino. Então eu nunca senti nenhum tipo de dificuldade em ser mulher, mas eu senti dificuldade sim em ser a filha do dono. Isso uma vez eu ouvi de uma pessoa que o pior emprego do mundo é ser filho
do dono. Mas não é que é o pior emprego, né? Mas eh é esse desafio a mais de você ter que se provar. E eu acho que muitas mulheres podem se identificar com isso. Eh não é o meu caso, mas essa coisa de ter que se provar gera na gente uma garra mais, sabe? E olha, eu entrevisto eu tenho um podcast também, Papo Íntimo, vocês devem conhecer. E eu entrevisto empresários e empresárias e e uma coisa que eu vi que é em comum a todos eles é essa garra e determinação. Quando você tem determinação, nada
para. você pode enfrentar qualquer dificuldade. E e uma coisa que eu vi também é que todos os empreendedores de sucesso passaram por algum momento de dificuldade extrema, assim, de de um trauma, seja pessoal, seja no trabalho, mas sempre teve alguma situação extrema que eles tiveram que superar para poder terem chegado onde chegaram. Então, eh, eu não enxergo os desafios, os obstáculos com medo. Eu enxergo com uma oportunidade de eu me provar mais uma vez, mostrar o meu valor e assim fazer a coisa acontecer, sabe? Mas eh eu acho que que assim eh o mercado ele
tá aí para todo mundo, vai dar vontade de fazer acontecer que tá naquela pessoa, independente de ser mulher ou se é homem, eh fazer aquilo acontecer. E enquanto a ser mãe, eu temos uma gravidinha aqui. A Misa também tem três filhos ainda pequenos. Meus filhos são maiores, mas a fase da maternidade que eu tava gerando os meus bebês, que hoje eles são grandes, são adultos, mas essa fase eu me sentia a mulher mais poderosa do mundo. Olha só, eu me sentia mais inteligente, mais capaz, mais rápida, mais capaz. Sim, sem dúvida. Não é você não
sentia assim também? Eu eu sou daquele tipo de empresária que estimula os meus funcionários, minhas funcionárias a ter filho, porque eu acho que a gente vira uma leoa assim, não sei se você se sente assim, mas eu eu parece que eu tomava, na época nem existia, tá? Mas parecia que eu tomava aqueles remédios de hiperfoco, talina, é tipo isso. Eh, para eu tinha muito foco, foi a época que eu mais fui produtiva, que eu mais fiz acontecer. E então, se eu pudesse assim e dar um conselho paraas mulheres que estão ouvindo a gente aqui, tenha
filhos, porque você vai ver, não tem poder maior no mundo. Se eu posso gerar uma vida, eu posso qualquer coisa. É, não, isso é tão interessante que você tá falando. Eu demorei para ter filho, né? Eu tive minha filhinha, eu já tinha quase 35 anos, agora tô, vou ter o Antônio, eu tô com 36. E e eu passei a trabalhar metade do tempo, literalmente a metade do tempo. Adivinha se a produção diminuiu um pouquinho? Não diminuiu nada. O que significa que a produtividade é literalmente o dobro e outra a gente, quanto mais a gente faz,
mais a gente consegue fazer. aqua frase frase, se você quer uma coisa feita, dê para alguém ocupado. Exatamente isso. Não, e eu sou horrível para gerir tempo. Meu temperamento é um temperamento meio badernado, mas depois que entra filho na vida é assim, não dá para perder 10 minutos celular. É isso não vai fazer, entendeu? Quando você não tem filho, é assim, dá para perder 10 minutos aqui, 10 aqui, qualquer coisa você dorme um pouquinho mais tarde. Não, não posso dormir mais tarde que minha filha acorda de madrugada, entendeu? Então assim, no, você passa a serio,
é isso, meio mulher maravilha mesmo, né? você fica mais, você fica mais seletivo com oss, né? Porque cada sim que você tá dando é um não que você tá dando para várias outras coisas, né? E não, isso nem tava pautado, mas agora trazendo à tona, vocês veem que isso e porque vocês duas são casadas, vocês veem que isso acaba estimulando o parceiro também? Parece que o parceiro entra na mesma na mesma tônica. Só não tem como ele fugir muito disso, né? É, sem dúvida. Lá em casa a gente brinca que de manhã parece um um
balé sincronizado de eu pegando café, aí ele já coloca os meninos já pega o uniforme porque eles são muito pequenos, né? Os meus meninos t seis, quatro e dois, então são bem pequenininhos e de manhã os três vão pra escola. Meus meninos vão pra escola desde pro bersário. Com 4 meses eles já iam pro bersário, os três. Eh, eu não tenho família aqui em São Paulo, minha família é de Minas e a família do meu marido é de fora. Então eu tive que fazer gestão de tempo. Você falou que você é bagunçada. Eu sou extremamente
organizada. Se eu vou na padaria, eu coloco lá na minha agenda 15 minutos, porque é sete para ir, sete para voltar, um minuto para pegar o pão, passar o cartão. Você entendeu? Eu eu eu sou muito criteriosa porque como o tempo é escasso e tem muita demanda, seja da empresa, do de três filhos, minha pessoal, né, de de autocuidado, do meu marido, que também a gente tem que colocar o casamento em primeiro lugar, então se eu não for diligente com a minha agenda e com o SINS que eu dou, é, obviamente não vai se sustentar,
né? Então eu eu me tornei muito mais eficiente, muito mais criteriosa, muito mais organizada. eh eh eu priorizo muito melhor. Então assim, isso para mim faz toda a diferença, o fato que eu sou metódica e eu consigo usar as ferramentas muito para organizar meu tempo, porque se não é três pediatras, três escolas, 360 crianças na empresa, mas os sócios que são três filhos, entendeu? Então começa a ter muito prato para você equilibrar. Se você não tem a su os seus frameworks ali, a sua metodologia de gestão de tempo e atividade, alguma coisa vai colapsar invariavelmente.
Então eu sou eu sou oposto, eu sou super diligente assim com o que que eu tenho que fazer, onde eu tenho que estar. Filho só potencializou isso, né? Exato. Sem dúvida. E mas eu acho que casamento é uma parceria, né? E a gente pega, eu vou fazer 30 anos de casada assim. Nossa, que espetáculo. E e a gente vai pegando, meu meu marido é assim, ele é muito melhor de gestão de tempo do que eu e aí eu vou aprendendo com ele. Então, nessa fase que a gente tem que ser mais produtiva, eu acho que
eu peguei muito, muito dele, assim, se bem que ele ele ele trabalhava bastante também, mas ele me fez com que eu tivesse mais disciplina, principalmente disciplina, para poder organizar as coisas e dar conta de tudo, né? Meu, meu marido também me ajuda muito essa questão do, do marido. Eu já queria entrar um pouquinho num bloco, família, só para fazer uma pergunta, porque eu acho que o pessoal de casa já deve estar se questionando como é que é, porque depois eu quero falar de filho também que já tá aqui na nossa pauta, mas com relação ao
marido, como é que é pro marido de vocês essa questão de vocês serem CEOs e trabalharem para caramba e estarem, porque a posição ali de CEO demanda um tempo, um penso maior, né? muita gente que tá abaixo de vocês, são várias famílias que vocês têm essa responsabilidade em cima dessas famílias, às vezes precisa ficar até mais tarde. Como é que vocês conseguem conciliar essa vida forte aí de CEO com a a questão da da casa, do matrimônio, por exemplo? Vamos falar do matrimônio primeiro. Como é que é? Eu tive a sorte. Eu tenho um marido
que sempre me apoiou muito a vida toda. Eu desde que eu casei, desde que a gente namorava, eu eu nunca ia ser feliz e completa sem construir minha família e sem trabalhar e ser realizada no meu trabalho. Eu poderia não trabalhar, tá? Mas eu optei por isso e não só. É, eu assim virou minha minha missão de vida e ele entendeu isso e ele não só respeita, como ele também me apoia e me ajuda bastante. Eu eu tenho uma grande dificuldade de com essa exposição toda que hoje em dia todos nós temos que ter, né?
Quem tá no mercado de trabalho, a gente ensina isso no G4, né, Misa? É, a gente tem que se mostrar, a gente tem que produzir conteúdo pra internet, porque Mas vocês são bem discretos com relação à vida pessoal, assim, a vida profissional vocês estão, mas só de eu ter um Instagram aberto já foi uma grande vitória. Vitória também. E aí quando eu comecei com isso, muitas críticas, né? Quando eu comecei a a me expor a para mostrar quem tava por trás da minha empresa, foi essa minha foi minha principal motivação, né? Críticas de quem? De
onde vieram? de do de todo mundo do mercado, até de familiares e, né, para que você não precisa disso, tal. Mas preciso sim, eu preciso mostrar o que eu faço, porque as pessoas se identificam comigo, com meus valores, eh, com com os que eu sou que eu não sou perfeita, com os meus defeitos e e isso conecta as pessoas e vão fazer com que as pessoas não só consumam mais os meus produtos, que queiram trabalhar na minha empresa, queiram abrir uma franquia da minha marca. Então, visto que isso é importante, eu vou continuar assim. E
é um caminho que eu acho que eu tenho que trilhar. Ele não só respeitava isso, como também me apoiava, me ajudava. Ele faz minhas fotos. Ah, que legal. Ele e agora ele tem um quadro comigo toda quarta-feira. Sempre é muito legal porque ele trabalha no mercado financeiro. É super. Ele trabalha no mercado financeiro 35 anos e eh toda quarta-feira ele dá dicas de investimentos, enfim. Que espetáculo isso, que parceria boa. Aham. É isso que eu ia falar assim, a resposta paraa sua pergunta é a mais clichê de todas, mas os clichês se tornam clichê normalmente
por algum motivo, né? Que é isso, é parceria. em nenhum cenário que o casal não esteja alinhado num objetivo comum, eh, isso vai funcionar de fato, porque vira uma competição e não uma um alinhamento, né, de de valores e de direção. E de verdade, a gente não conseguiria, eu falo isso por mim, assim, a Sandra, pelo que ela tá respondendo, nós somos super parecidas. Eh, eu não não faria, eu não conseguiria entregar o que eu entrego, seja profissional, seja como mãe, seja como eh pessoa, mulher, se eu não tivesse o o comprometimento do meu marido
junto, né, me ajudando, sendo um trabalho em equipe, porque é o que eu falei, de manhã ele tá arrumando os meninos, colocando uniforme, eu tô fazendo café e eu e eu acordo todo dia 5 horas da manhã e eu posto fazendo café, que também foi um negócio que o time e no final do ano passado, como eu quando eu assumi me como CEO. Eh, o time falou assim: "Ah, você precisa começar a produzir mais conteúdo também para para ser a cara do G4." E eu era super discreta também. Meu Instagram era fechado, tinha, sei lá,
300 seguidores e 15 fotos. Uhum. Eu falei: "Bom, gente, o que que a empresa precisa de mim? Eu sou uma duer, né? Eu sou uma executora. Tem que fazer, eu vou fazer". Aí eu apaguei foto dos meus filhos, porque de fato eu sou sou realmente bem discreta nesse sentido. Eh, e falei: "Toma, vamos fazer, vou vou começar a publicar". Eu vi uma oportunidade de primeiro me tirar de uma zona de conforto, porque de fato eu não tinha essa veia artística muito eh eh eh historicamente muito explorada. E também porque eu vi uma oportunidade de ser
um giveback pra sociedade, para para outros empresários, para outros empreendedores, para uma juventude que tá carente de bons ídolos e boas bons direcionais. Então, quando eu abro caixinha de pergunta, eu falo que é quase um estudo antropológico, assim, porque as caixinhas vêm assim: "Como chegar eh no cargo que você chegou? Como eu viro CEO?" Aí você vai ver, a pessoa tem 14, 15 anos, como se existisse uma bala de prata. Eles estão querendo uma uma resposta rápida e fácil que possa ser respondida numa caixinha com três linhas de algo que é um composto de ações
ao longo de anos, de anos de dedicação, de anos de de trabalho duro, de determinação, de resiliência. Então, nesse momento que eu que o time me provocou a me expor mais, eu inclusive vi como uma oportunidade de entregar um pouco, de devolver eh um pouco do meu tempo, porque é quase um full-time job. você ter que ficar eh gerando conteúdo. Não é mais difícil do teu trabalho hoje. Super difícil. E não, e criar conteúdo é difícil porque ainda mais story, aí você posta amanhã acabou. Criado loucura e eu posto 5 horas da manhã o café.
Às vezes eu vou terminar meu dia 11 horas da noite, eu falo: "Gente, eu fiz 1 milhão de reuniões, eh, passei material e eu não postei nada". E a galera só viu o café, falou café hoje? Exato. Aí eu falo: "Nossa, aí vai vir o outro café 5 horas da manhã. Parece que eu não fiz nada em between", sabe? Café belíssimo. Então, mas é porque eh e aí eu vi isso como uma oportunidade de me forçar eh como algo a construir mesmo para uma juventude que tá carente de das pessoas mostrando que não é fácil,
não vai ser uma bala de prata, uma resposta de caixinha, pessoal. São anos de trabalho duro, de acordar cedo, dormir tarde, trabalhar mais do que a média, se esforçar não vai ser fácil. Então, eh eh isso de um foi um esforço quase pessoal. E de novo, tudo volta a ter uma parceria dentro de casa, porque com três filhos, eh, se de uma empresa, executivo, de forma geral, se eu não tivesse alguém do meu lado que consegue eh me apoiar, como você comentou, assim como eu a ele, porque também os nossos maridos têm os seus trabalhos,
os seus projetos individuais e pessoais, tem que ser um trabalho eh de fato de mão dupla, né? Caso contrário, não vai sustentar para nenhum do dos dois. É. E e nós, você entrou nessa questão, eu quero até chamar para isso. Nós sabemos que hoje no Brasil nós não temos praticamente nada de empreendedorismo dentro das escolas, salvo raríssimas exceções. E não tenha falando mal, né? É. É exatamente, mas a exceção só comprova a regra, né? Algumas escolas aqui em São Paulo, em grandes centros urbanos, trabalham com esse estímulo ao empreendedorismo ou pelo menos essa apresentação do
mundo do empreendedorismo para criança e para adolescente, porque na maioria das vezes a gente termina sabendo um bocado de coisa inútil e não sabe fazer um imposto de renda, não sabe como é que abre uma empresa, não sabe nada de útil. E fórmula de baixo eu sei até hoje. É, tá vendo? Então me fala, Artur, conta para mim. Eu já esqueci agora. Mas tá vendo, você vê que realmente não são coisas aplicáveis no dia a dia, né? Coisas que o empreendedorismo, por exemplo, seria. Mas eu eu vejo em vocês assim, abrindo essa essa porta ali
nas redes sociais uma possibilidade muito grande de mostrar esse essa perspectiva que até então era muito discreta na vida de vocês, né? E agora trazendo isso pros filhos de vocês, você disse que o seu pai não te estimulou, né, Sandra? assim diretamente, né? E vocês são vocês estão à frente de verdadeiros, assim, acho que não é exagero falar verdadeiros impérios. Talvez o da Sandra caiba ainda mais porque é capital fechado, é são só as três sócios, não é capital aberto, né? É empresa familiar, mas acho que também certo G4. É, hoje é uma é uma
coisa imperial assim, enorme. Tanto é que a meta de 1 milhão de empregos em 10 anos é uma coisa absurda, né? como que vocês vêm eh esse ensino pros filhos de vocês? Porque como que eu vou dizer isso? Sem serem delicado. Eles têm tudo para ser um uns uns moricinhos e patricinhas, entendeu? Acomodados. Eles já estão recebendo tudo de mão mão beijada e tudo mais. Vida de herdeiro, né? É, sim. Dá, daria para seguir essa vida de herdeiro se eles não fossem bem educados. E eu tenho certeza de que o caminho que vocês estão trilhando
não é esse caminho de deixar os meninos serem assim. Como que vocês agem no dia a dia para trazer esse essa perspectiva para eles? Vai lá, Misa. É, eu eu tenho essa bastante essa preocupação. Eh, obviamente a eu e meu marido a gente conversa bastante disso e primeiro é liderar pelo exemplo, né? Assim como a gente faz na empresa, a gente tem que fazer dentro de casa com os nossos filhos. Então, é mostrar o valor do dinheiro e o valor do trabalho que trouxe o dinheiro, que trouxe o conforto. Claro que do mesmo jeito que
eu comentei que na minha infância eu tive que panfletar na porta do clube, provavelmente meus filhos não vão precisar fazer esse tipo de de atividade. Mas não é só por isso que eu não consigo gerar algum tipo de percepção de escassez para eles e de esforço ao longo do tempo que eh que consiga passar essa percepção de de de valor ao dinheiro, ao trabalho. Então, quando eu eu tenho que trabalhar fim de semana por algum motivo, quando eu vou sair, meus meus filhos, eles falar: "Ah, por que que você tá indo? Onde você vai?" Eu
falo: "Tô indo trabalhar". Mas por qu? Eu explico, olha, porque a mamãe tem que ajudar a gerar emprego. Eu não falo que eu trabalho porque eu preciso, né? fala assim: "Ah, não, porque eu preciso de ganhar dinheiro, porque senão também vira um negócio muito é muito importante. Tem gente fala: "Não, ih, eu tenho que trabalhar, levar para um lado negativo". E aí o trauma que vai ficar na na criança, né? Ah, minha mãe ficou longe da gente porque ela precisa fazer. Então, eu sempre tento associar, a mamãe precisa trabalhar. Eu eu trabalho gerando empregos. E,
óbvio, um menino de um ano não entende isso, nem de dois, nem de três. Com 6 anos, o mais velho já começa a entender. Com sete vai ficar um pouco mais claro. O ponto é, eu eu repito a mesma frase desde que ele tem um e aí uma hora vai começar a entender o que que é eh o meu trabalho com geração de empregos, porque no início realmente não vai fazer sentido. Tenho até uma brincadeira que eu faço com o meu marido, que é a fila da padaria. A fila da padaria é a maldade do
marketing materializado no mercado, no livre mercado, que é você vai numa padaria com uma criança, você tá na fila para pagar, o que que acontece? O que que tá no na altura do olhar daquelas crianças apetitosas? Todas as indulgências de brinquedo, aqueles brinquedos que estragam com 2 horas doce, pirulito, e eu nunca compro, quase que por uma questão filosófica assim, ele fala: "Ah, posso pegar isso?" Só um pega um carrinho, outro pega uma boneca. Eu falo: "Não, mas por quê?" Porque é caro. Porque aquilo ali de fato, pro valor agregado que aquilo entrega, aqueles brinquedinhos
que quebra com menos de uma hora, é um absurdo. E ali realmente tá no no foi construído ali pelo marketing mental do negócio de pegar no momento ali da vontade, da fila. Então eu gero eu gero essa escassez, a percepção do não, só porque eu acho que o não educa mais do que o sim nesses momentos. Então poderia comprar o bonequinho lá e e parar o choro, porque criança de todos nós é é igual, né? Eu poderia comprar e comprar o meu o meu a minha passe do curto prazo, mas eu não estaria eu não
estaria criando o longo prazo na criança. Então eu brinco com meu marido que a a a fila da padaria é a a melhor hora de dia a dia para criar escassez do tipo, gente, não é qualquer coisa que você vai acessar, pegar e falar assim: "Me dá e eu vou te dar". a gente gera agora é é uma besteira, né? uma besteirinha de dia a dia, mas que você vai compondo a percepção de que não é qualquer coisa que você quer, que você pode comprar, você pode. Aí quando a fadinha do dente deixa, eu falo:
"Ó, se by the way, se você quiser ir na padaria e comprar aqueles negocinhos que você me pedir, me pede sempre e eu não compro, você pode ficar à vontade. Agora eu já te aviso, o dinheiro vai render menos do que porque ali é um absurdo." Então eu vou criando essa percepção de valor ao dinheiro, de não é tudo que você quer agora. Eu não vou fazer, eu não vou conseguir provavelmente colocar ele para panfletar, porque não vou nem criar e eh eh essa situação artificialmente só para passar uma mensagem. São Paulo tá muito perigosa.
Exato. Mas você consegue, é possível, né, criar esse tipo de criar jeito de dar valor pro dinheiro, né? Acho que é esse é o resumo da história, porque é isso, a gente precisa desenvolver isso dos nossos filhos. Os meus já são adultos, né? Mas eu estimulei desde crianças no judaísmo a gente tem o barmita, que é um evento quando o menino faz três, eu tenho três meninos, né? Meu pai teve três filhas, mulheres e eu três homens. Mas eh quando eles fazem 13 anos, tem o barmissa, que é uma cerimônia que é super importante, relevante,
e eles ganham presente geralmente em dinheiro. Sim. E aí a gente já estimula eles a aplicarem esse dinheiro, como é que eles vão investir? Então, já começa essa educação financeira e o que eu vejo agora, eles adultos já entrando no mercado de trabalho, eh, ninguém tem emprego garantido na Hope, nem meus sobrinhos, nem meus filhos não é cabido de emprego. Então, eles vão ter que ir ralar, chegar lá. E eu vejo que eu desenvolvi isso neles, essa ambição que é diferente de ganância, né? Mas essa ambição que eles têm que ter na vida de querer
construir algo, algo que seja relevante, algo que seja duradouro. Então, além do dinheiro, dessa questão do dinheiro, de investimentos, é isso de querer criar algo pro mundo, pra sociedade, que gere valor para que eles consigam se sentir realizados. E você percebe porque eles já são adultos, já dá para fazer o diagnóstico, né? Deu certo? Os três, graças a Deus, né? Aham. Os três, tem um ainda na faculdade, mas os outros dois já tão. Vocês duas sempre sonharam em ser mães. E por que que eu pergunto isso? Porque hoje em dia a gente vive numa sociedade
que cada vez mais tardiamente as pessoas formam famílias e pensam em filhos, né? E aí, enfim, a gente pode elencar várias causas para isso, mas tem muitas eh mulheres que querem também crescer e empreender e pensam primeiro na questão do trabalho, né? Então, ah, eu quero primeiro me realizar profissionalmente e depois pensar em família. Foi assim com vocês também? Não tô falando que tem uma resposta certa ou ela, só perguntando mesmo se ou se desde o início foi uma coisa junto assim e as coisas foram suas. sempre quis ser mãe. Sempre quis ser mãe e
sempre quis construir minha carreira. Não, eh, não existia uma coisa sem a outra. E eu estimulo a as pessoas, as mulheres, a não esperar. Na verdade é tudo, né? A gente nunca pode não. Quando eu chegar em tal lugar, aí eu vou fazer, vou poder ter um filho. Você teve novíssima, né? Eu tive super nova e não me arrependo. É, é aquilo, quanto mais a gente faz, mais a gente consegue fazer. A gente dá conta, sim. as oportunidades vão continuar aparecendo, é só a gente saber identificar e ir atrás que a coisa vai acontecer. Então,
eu acho que não tem essa coisa de idade. Lógico, você tem que ter o mínimo de condições financeiras, porque são despesas grandes. Mas, eh, eu assim, as mulheres que esperam muito, esperam estar mais estáveis nas suas carreiras, eh, acabam perdendo um prazo, porque a gente tem um relógio biológico. Não adianta a gente negar, porque a gente tem. E e a qualidade, você foi mãe mais tarde, talvez tenha tido mais dificuldades para engravidar ou não. Biologia não é exatas, né? Então não tem como generalizar mais de anos. E aí isso acaba podendo frustrar e te prejudicar
mais na nas suas outras atividades, na carreira do que se você fosse mais nova não tivesse que ter passado por tudo isso. Mas não é isso. Eu eu acho que é isso. A gente dá conta. A gente não precisa esperar uma coisa para fazer outra. E quanto mais cedo a gente começa, melhor é, porque mais a gente mostra que a gente, pra gente mesmo assim, que a gente pode, que a gente é capaz, que a gente Uhum. Tem também aquela coisa, né, Sandra, de, pô, eu sou pai também, minha filha tem 4 anos, depois que
ela nasceu, é como se primeiro eu não lembrasse da minha vida pregressa, como se nem fizesse sentido o que eu vivia antes. E depois é aquela coisa, bom, tem um ser humano, depende 100% de mim aqui no mundo, você precisa vai dar o sangue. É, você reprioriza tudo, né? reprioriza tudo. É, é, eu acho que nesse ponto do da da sua pergunta, assim, primeiro que não é um jogo de ou, é um jogo de e, né, que é um pouco do que a Sandra comentou. Eh, no meu caso, eu sempre quis formar uma família, né,
que, óbvio que está, eh, ser mãe, ele está dentro do contexto formar uma família. E eu sempre quis também ter eh uma carreira e uma carreira com que eu sempre me dediquei muito para ter uma ascensão eh veloz, porque acho que desde do que eu vivi, desde a minha infância, era quase uma necessidade de eu que eu que eu coloquei aquilo como a motivação. Era, cara, eu quero eh eh ter uma carreira e de sucesso, eu quero melhorar a condição, quero dar uma condição melhor pra minha família, mas sempre nunca foi uma escolha, sabe? Tipo
assim, olha, eu vou focar na minha carreira em detrimento de de formar uma família. E aí formar uma família é por quê? Ter o filho, ser mãe junto com de novo, um companheiro, um parceiro, alguém que fosse do meu time ali para construir eh tanto a carreira junto comigo quanto a família junto comigo, porque de novo eu olho tudo de forma agregada, né? Então, sem dúvida. E eu concordo com a Sandra que eh esperar, eu tive a meu primeiro foi com 33 também, não foi tão tão mais nova que você. Eh, e foi meio que
no susto. Eu tinha acabado de casar, então assim, a gente nem chegou a ter a discussão e aí quando a gente vai ter filho eu já engravidei. Então assim, foi no susto, mas não foi porque a gente já tava casado, tava tudo certo, mas eu tinha acabado de entrar na cingu e aí quando eu fiquei sabendo a gravidez assim, filho é bção, né, gente? Eu quando as meninas me procuram também, nossa, descobri que eu tô grávida. Que eu faço? Falo primeiro. Maravilha. Eu falo primeiro. Por nenhum segundo você e tenha qualquer sentimento negativo ou se
questione, tá? Isso é o primeiro ponto. Passamos desse ponto, agora vamos organizar. Qual que é o problema, qual que é a sua preocupação? Tal, tal, tal. Então, o filho é bção. Só que eu lembro que quando eu fui falar com Talhes, eu tinha acabado de entrar nessa falsa [ __ ] vou chegar falar assim: "Olha, sua sócia chegou, chegou, chegou grávida". E eu lembro que eu cheguei e chamei ele num canto toda cerimoniosa, porque eu conheci ele há super pouco tempo, né? Toda cerimoniosa, dedos, olha, eu tenho um negócio tinha acabado de voltar de de
da minha lua de mel e tal, então eu tô grávida. E aí o tal, você conhece ele? Tá bom, mas e aí? Tá bom, tá bom. E aí? Aí eu falei: "Não, mas né, eu queria te falar que isso não vai impactar". Ele falou assim: "Tá, tá bom, mas eu te conheço, pelo amor de Deus. Conheci com 2 minutos de conversa para saber que isso não é um problema. e vamos e e segui o jogo. E aquilo dali me deu também, putz, tirou aquela aqui, é aquele peso, nossa, como é que eu vou falar? E
assim foi nas minhas três gravidezes, né? Minhas três gestações, que eh eu falo que o Thos participou das três de alguma forma, porque foi Cingu dois na Cingu e um e o G, eu entrei no G4 grávida de 7 meses. É. E então isso sempre foi assim, ele ele também eh agiu com muita naturalidade, né, daquele jeito dele de não, isso daí não muda nada, eu tô aqui no long, né, a gente tá aqui é pro longo prazo, é para é para construir um negócio de é muito maior do que esse período curto. Então, e
assim foi, né? Então, para mim não é uma questão de ou é uma questão de e como é que você conduz as duas coisas de em de forma concomitante, não de forma e de competição, né, de tempo, de alguma coisa. Agora, até trazendo um um um desabafo assim, eu não cresci nessa mentalidade maravilhosa de formar família desde sempre. Eu tinha pavor da maternidade, horror, assim, desespero, cabe feminista, né, amiga? Você sabe como é que é aquela coisa, seu filho vai acabar com sua vida. Que que tá coitada tão nova, já engravidou já. Não, não é
nem ficar gorda, é muito pior do que isso. Bom, isso também com certeza, né? Afligia. Mas depois eu pensei, não, gordura você perde e volta depois o corpo. Mas eu pensava que era uma forma de destruir a vez da mulher, sabe? E aí mudei totalmente de cabeça. Graças a Deus. Tive filho, graças a Deus. Só que eu acho essa essa esse equilibrar de pratos, eu não acho fácil, principalmente com as crianças pequenas, porque eu sei que elas precisam muito da minha presença. É braçal, é uma, é um trabalho mais braçal, é braçal e eu não
vou ficar delegando para babá 24 horas por, não vou fazer isso, entendeu? Então, por isso que eu fico meio período ali por conta, eu trabalho em casa, então eu tô ali o tempo inteiro. Só que é sempre uma sensação de, eu não sei se é uma questão de gestão de expectativa, até quero saber de vocês, vocês passaram por isso, mas uma sensação de débito, seja de lá, seja de cá, culpa, nasce uma mãe, nasce a culpa, nasce a culpa, não é? E eu sei que eu estou presente, assim, ela é minha filhinha, o Antônio ainda
não nasceu, não dá para falar, né? Mas a minha filhinha é grudada comigo, é mamãe, mamãe o tempo todo e eu tô lá grudadinha com ela. Então existe uma uma uma união muito grande entre nós. Só que aí é claro, eu diminui um pouco a produtividade no trabalho. Aí às vezes eu acelero, tipo, eu fiz um curso agora recentemente, dei um pouco mais de atenção pro trabalho, eu falei: "Não, mas agora eu preciso". Sabe assim, essa coisa de ficar equilibrando os pratos, eu não acho isso uma coisa tão simples. Sei lá, prato. Eu tenho uma
frase que eu falo sempre que eu não acredito em equilíbrio. É, né? Não existe equilíbrio. Tem horas, tem momentos da vida que você vai ter que se dedicar mais, correr mais para um lado ou correr mais pro outro. Eu, curiosamente, no meu, na minha gravidez do meu terceiro filho, eu descobri um problema de saúde, um câncer de tiroide. Nossa. E logo em seguida tive que fazer uma cirurgia, um tratamento e tal. E aí, olha, e dos outros dois não, eu tive o luxo de me dedicar a fazer assim como você fez, de ir intercalando casa
com trabalho, tal. No terceiro não. Eu tinha que cuidar da minha saúde, do meu bebê e foi a época que eu mais consegui produzir na RUP. Foi a época que culminou com essa, com todo esse reposicionamento que a gente fez, a gente tava lançando um produto muito inovador, uma campanha muito inovadora, que é a linha nude, que aquela linha que não tem costuras, não tem elásticos no mar. A gente tava lançando Juliana faz ou não? Não, foi com a Daniela Cicarelli. Ah, tá. Que era uma celebridade. Aí uma celebridade numa campanha de moda, uma coisa
que não se falava disso na 2006. Aham. foi super disruptiva e olha quanta coisa eu produzi com uma baita dificuldade em casa. Então assim, não tem quantas vezes eu não tava no trabalho e tive que sair correndo porque ligaram da escola: "Ah, teu filho caiu, se machucou, você tem, você fica assustada, você Então não tem jeito. A gente vai ter que ir correndo daqui para lá e de lá para cá e a gente, mas o que importa é isso, a gente dá conta. Não precisa sentir culpado, porque ó, eles vão crescer, vai dar tudo certo.
Vocês sentem que tiveram que abrir mão de alguma coisa para focar na carreira ou não? É assim, eu vou até usar a resposta dessa pergunta conectando um pouco com com o ponto anterior. Em horas corridas eu trabalho muito, tá? Assim, fico realmente não à toa meus filhos vão pra escola, pro bersário, em tempo integral, desde bebê, assim, 4ro meses, gente, bebê não nem senta direito. Mas eu consigo racionalizar isso para não não sei se eu sou muito eh cabeça muito de engenheira, mas eu consigo racionalizar isso para ver eh o copo meio cheio, que é
sempre voltando no exemplo, porque eu eu penso assim, óbvio, eu tô deixando de estar com meus filhos todos os dias o dia inteiro, né? Então existe uma uma lacuna, uma carência nesse sentido, não há sombra de dúvidas, mas eu consigo ver o ponto positivo, que é voltar no exemplo. Meus filhos vão crescer sabendo que a mãe deles, eu não é que eu não tava com eles porque eu tava no shopping passeando ou que eu tava no clube ou eu eu não estava com eles porque eu estava construindo algo, eu estava gerando emprego, eu tava construindo
patrimônio da família, ajudando a construir. Então eh isso não diminui a tua conexão com eles. Exato. E aí assim eu consigo ver o lado positivo que isso vai gerar neles, que talvez hoje realmente quando enquanto criança eles fala: "Putz, eu queria que minha mamãe tivesse aqui". Mas ao longo um efeito composto de longo prazo disso, do exemplo que eu tô dando dia após dia de falando: "Olha, a mamãe não tá aqui porque a mamãe tá lá trabalhando pra nossa família, para outras famílias, pra mamãe gerar emprego e também pra mamãe construir algo aqui pra gente,
para te dar uma educação de qualidade, pra gente poder ter o que a gente quer, ter uma casa boa, uma segurança e tudo mais." Então eu consigo racionalizar de tal forma que isso eh torna qualquer tipo de culpa ou peso bem mais leve, porque eu sei que vai voltar para eles em exemplo, porque quando eu cobrá-los de ter uma uma uma carreira também, se dedicar aos estudos, eu falo: "Hoje a profissão deles é estudante, com 6 anos de idade, ele tem uma profissão, fala ele: "Ah, não quero ir pra escola hoje". Eu falei, você tem
que ir, a sua profissão é estudante, a minha profissão é engenheira, agora CEO de uma empresa. E você tem uma uma profissão hoje que é ser estudante paraa sua escola aprender e tal, tal, tal. Então eu consigo eh enxergar valor nisso até na na ausência com e eu tento reverter isso em um exemplo de de perseverança e algo que vai construir sentido para essa exato. Mas sabe Lara, você falou do pensamento feminista de não querer ter filho. Eu respeito quem não quer ter filho. É uma é uma opção. Uma opção de filho. Mas depois que
a gente tem isso fala: "Gente, onde que eu tô?" Não há pena. E o problema desse desse relógio biológico que quando as mulheres se dão conta disso, muitas vezes já é tarde demais. Então a Lara, ela tomou essa consciência, mas ainda tava, graças a Deus deu tempo. Mas é isso. E e assim, e tem gente que não consegue, que que quer ter filhos e que tem alguma dificuldade no organismo e que não consegue gerar esse filho. E é tão frustrante que eu eu sempre falo, se uma pessoa que não quer ter filhos, conversa com alguém
que quer e não consegue para dar valor. Essa coisa de dar valor, sabe? A coisa do exemplo, eu acho que é super importante porque a vida é uma só. Uhum. E o tempo passa, então tem vezes que você não vai ter uma segunda chance. É. E eu acho um ponto engraçado que filho ajuda bastante também na carreira, na parte eh profissional que te ajuda a relativizar algumas coisas, né? Então outro dia, assim, tem sempre aquele dia, você chega em casa, teve muita coisa durante o dia, muita reunião, um dia tenso, você chega em casa um
pouco eh eh overwelmed, né? Você chega um pouco sobrecarregada ali mentalmente. E aí eu sentei para jantar com os meninos. Aí, sei lá, eu tava mais calado que eu tava talvez refletindo, pensando no meu dia e em algum assunto específico e meu filho falou assim: "Mamãe, queria te fazer uma pergunta". Aí eu aí eu levantei e falei: "Ã, ele: "Quem que você acha que é mais rápido, o Sonic ou o Flash?" Naquela hora só eu saí do corpo e falei assim: "Gente, olha a cabeça de uma criança, que coisa maravilhosa! Eu tô aqui pensando no
assunto que teve do dia, na no em outro tema, que que eu vou fazer amanhã, qual reunião que eu vou e aquela criança na minha frente só está pensando no Sonic e no Flash, em quem é mais rápido, que é uma pergunta boa, digase de passagem mais rápido de casa. Eu quero saber foi difícil responder porque eu tive que eu não poderia mostrar fraqueza. Eu falei: "Olha, sinceramente, eu acho que é o Sonic que veio de outro planeta. Eu tô com Sonic também. O Flash é reflexo de um de uma adaptação, de uma anomalia ali
que eu não lembrava direito a história. Se você é Team Sonic, você de casa, tá no chat aí, digita aí. Se você é team flash, você tá errado, mas pode digitar também. E eu tive que elaborar uma uma resposta muito boa, dig de diga-se de passagem. Mas o ponto é naquele momento me deu um estalo de relativização de que não importa o que que eu tô na minha cabeça preocupando que qual reunião que eu fui, que eu deixei de ir, qual assunto que eu tenho que endereçar amanhã, a criança tá em outro universo. Então, o
que ela espera de mim, o que é o meu papel naquele momento, é por isso que eu não me foco, eu não foco tanto no momento que eu não estou e sim no momento que eu estou. É no momento que eu estou. E aí é o outro grande clichê de qualidade. Isso é verdade. O tempo que eu estou, que eu esteja para conversar sobre o Sonic, sobre o Flash, para desenhar, porque eu sei que as outras horas todas do dia eu não estarei e isso eu não consigo mudar. Mas a hora, o que eu faço
com a hora que eu estou, eu consigo, eu consigo administrar, que é, eu não vou ficar pensando em reunião, eu vou tentar engajar numa, numa conversa tão interessante quanto Sonic e o Flash. Então é isso, eu acho que a forma de se racionalizar e ser mais intencional com o que você faz, beleza? entre tempo que eu fico com eles e que eu não fico, a proporção pode estar um pouco desbalanceada, que é a o desequilíbrio que realmente pode acontecer durante um tempo, mas que essa parte eu seja mais intencional com ela e aí ela alivia
todo o resto, dado que isso daqui já tem um sentido, que é o que a gente falou, trazer sentido também, inclusive pra ausência, pra abstenção. É isso. É interessante. Hoje eu sinto que o desbalanço é o contrário. Eu sinto que o desbalanço para mim tá mais pendo para ficar com eles, sabe? mas que não deixa de ser um tipo de desbalanço, tendo em vista a vida anterior, digamos assim, né? Como que foi quando os seus meninos eram menores, Sandra? Então, é justamente isso. Assim, eu não era a mãe que tava sempre na porta da escola.
Aham. Quando eu tava, era uma raridade. Minhas amigas morreram de rir, falavam que ia chover. Mas eh é isso. Eu buscava estar presente, estar presente de corpo e alma nesses momentos que a gente tava juntos. Eh, e eu me eu me cobrava muito, eu tinha muita culpa. Eu me cobrava muito. Eu saía de um ponto da cidade até o outro, às vezes só para buscar na escola, para pelo menos uma vez na semana. Mamãe tá aqui para mostrar que eu tava lá. Aham. Nem que eu entregasse pro motorista e o motorista levava para casa. Não
era eu que chegava em casa e dava banho e nada disso. Mas pelo menos eu aliviava a minha culpa de mãe, sabe? Mas esses momentos eram importantes também. Acho que tudo é importante, tudo experiência na vida. Mas é isso, a gente vai. E os eles deram certo, né? Então aí os três adultos com seus traumas que também são importantes, né? Não é? A gente tem que ter traumas. Sempre vai ter um psicólogo que vai colocar o trauma na passando por isso demais. É, é isso. E falando não, eu ia falar de falando em experiência, como
é que foi participar lá do Shark Tank? Ah, é verdade. É verdade. É muito legal aquilo. Experiência incrível. Eu sempre adorei o produto, o o Shark Tank, o programa, né? Formato, né? Muito bacana. Muito legal. Eu assistia muito de fora antes de ter aqui no Brasil. Meus filhos sempre gostaram e essa coisa do empreendedorismo. A gente gosta de ver exemplos, né? Então, eh, são vários exemplos lá na hora. E quando veio o convite eh para eu participar do Shark Tang, eu falei: "Nossa, eh primeiro nunca tinha pensado, mas uma pessoa super, eu tinha acabado de
abrir minhas redes sociais e, enfim, publicar conteúdo e tal, mas eh eu tinha acabado de perder o meu pai também. Ah, meu pai tinha falecido e meu pai pandemia agora, né? Foi, ele faleceu em janeiro, a pandemia começou em março, né, de 2020. E o meu pai era muito essa pessoa de ajudar os outros a empreender. E eu descobri, eu soube disso a vida inteira, dos exemplos que eu via dentro de casa na família com os sobrinhos, primos, que a gente tem família espalhada no mundo inteiro. E ele sempre foi de ajudar muito as pessoas,
não só com dinheiro, mas também com noow. E quando ele faleceu, olha que interessante, eu recebi muitas mensagens de muita gente falando que devia tudo ao meu pai, um uma pessoa, um homem no Japão me falando que ele deve tudo ao meu pai, porque meu pai fez ele abrir uma distribuidora no Japão. Ele sem experiência nenhuma, sem capital, sem nada. E meu pai financiou um negócio para ele abrir uma distribuidora no Japão. Então assim, eh, esse é um exemplo, mas foram vários. Ele era muito disso do smart money, né? E eu falei: "Poxa, veio, nem
sabia". Logo depois que ele nem sabia dessas histórias, aí vem me aparecendo um monte de história assim. E aí em seguida vem o convite para participar do Shark Tank. Eu falei: "Deve ser um sinal divino". Aí eu ia aceitar, só que aí veio a pandemia. Hum. Aí eu falei, não, se eu vou fomentar algum negócio que seja dos meus franqueados, dos meus clientes, né, multimarcas, hoje e eu ainda tenho mais de 3.000 clientes, era um mundo muito incerto, ainda não sabia como que ia ficar a questão da pandemia. A gente achava que ia ser 40
dias, lembra? Quarentena ia ser 40 dias, que ia ficar fechado o comércio. Imagina para quem tá com a loja fechada. Falei: "Não, então por mais de 2 anos por isso". Aí veio o convite de novo em 2021. Aí eu veio a segunda onda, daí eu também recusei e aí em 2022 aceitei e foi uma experiência incrível porque é um reality show eh de verdade, você não sabe quem é aquele empreendedor que vai vir lá na sua frente. E cada um vem com um sonho, vem com um negócio ainda incipiente, muito pequeno. E você tem que
acreditar naquele sonho e investir naquele sonho. E foi muito interessante porque eu já fui com alguns preconceitos, né? Não preconceitos, mas com algumas coisas que eu falei: "Não, eu quero investir numa empresa de moda, eu quero investir numa empresa vegana, eu quero investir numa empresa, eu já fui com algumas alguns objetivos". Aí chega um cara lá que não tem nada a ver com isso e tu fala: "Cara, legal". Exatamente, exatamente, exatamente o que aconteceu, porque na no final das contas o que importa é aquela aquele ser humano que tá lá à frente do negócio. À
frente do negócio. É isso que vai determinar se você vai investir. Agora uns bastidores aí, não sei se você pode falar, mas sempre que, por exemplo, você pega e aperta a mão do cara lá, o cara chegou com uma proposta, ah, eu vou vender 25% da minha companhia por R 1 milhão deais, sei lá. Aí você tipo, pô, tá aí, gostei, quero ser tua sócia aqui, apertou a mão do cara. Necessariamente aquilo e dá certo lá no final ou tem alguma coisa ali que, tipo, foi uma frustração minha, não, porque depois tem a diligência, tem
uma série de processos, porque você tem que acreditar no que ele tá falando lá. Muitas vezes ele tá falando a verdade, muitas vezes pode ser que ele tá maquiando alguma coisa, porque ele também tá so pressão, né? São poucos minutos para ele vender o peixe dele. Então, eh, estuda uns números ali depois, depois tem que estudar, tem que fazer a diligência e tudo. Mas não é só isso, tem muitos empreendedores que eles mesmos desistem do negócio. Eh, você tem um um prazo aí para desistir, eh, não só para pensar, mas para ver se batem as
ambições. Teve um negócio que eu entrei que eu enxerguei que ia ser o máximo, só que as empreendedoras até elas eram de Minas, eram mãe e filha, elas não queriam crescer tanto. Elas queriam crescer, mas queriam continuar regional, não queriam vir para São Paulo, não queriam ir pro Brasil, não queriam. Eu queria abrir kiosques e queria, né, já vim encheria das ideias. Não, não, a gente quer menos, sabe? Aham. Aí não não bateu dos seis negócios que eu fiz, fiz uma temporada só e dos seis negócios que eu fechei lá, que eu dei um fechado
lá ao vivo, eh, só um que não continua só. Caramba, cada um por um motivo. Cada um por um motivo diferente. Teve um que todos os chat, Mas você pode desistir depois assim, tipo, ah, eu dei OK lá, depois você vi, ah, não sei lá. Acho que não. Não, você você vê os números e você vê as intenções, é uma sociedade, né? Então se não bate lá as ideias, tem como tanto um lado quanto o outro podem podem desistir. Mas teve um que foi curioso porque é uma empresa super bacana e todos os sharks entraram.
Só que a gente não conseguiu marcar uma reunião com todos os sharks. Imagina a agenda de todo mundo para casar. Então é óbvio que não vai dar certo, né? Nossa, fiquei até curiosa para saber que negócio era esse de educação. Mas imagina o cara vai lá, aí todo mundo fecha, no final das contas não dá certo não. Mas aí foi foi branding para ele de graça, né? Ele é bom para ele acaba que vai lá. Se todo Shark quis entrar, mesmo que o negócio não saia, ele já tem esse recorte ali para sair. É verdade.
Meninas, vocês duas trabalham com perfis de negócios, embora vocês duas sejam extremamente empreendedoras, mas são negócios muito diferentes, né? O a G4 ainda é capital fechado, como é que é capital fechado? É, nesse ponto é igual, mas ela trabalha com um produto, né? A Sandra é especializada em produto, gosta disso. A a Misa trabalha com serviço, parte de educação. Aqui é modelo franqueado da Sandra, de vocês não é não é modelo franqueado. Vocês pretendem fazer franquia da G4? Algum não faz sentido agora, né? Nosso world map. Não. Como que vocês vem essa essas essa multiplicidade
de possibilidades de negócio, sabe? Porque eu imagino que vocês duas tenham um potencial para tanta coisa que vocês poderiam ir para qualquer rumo. Por que escolher educação? E você veio da SU que era serviço e foi para dia quer serviço. É, não tem nada a ver, mas pelo menos ainda é ramo de serviço, sabe? Como que vocês escolhem onde vocês vão entrar? Eu não sei você, Misa, mas eu sou do produto. Eu sou do produto. Seu negócio é produto? Meu negócio é produto. Eu vejo um negócio G4, eu já penso num produto G4, sabe? Num
produto físico, né? É, eu não sei. Acho que é uma coisa meio da cabeça assim. O kit on boarding dos membros, hein? O kit on boarding do fazer, ó. Ó, tá vendo? É, então eu eu avalio duas coisas. Eu não me apego a ser necessariamente serviço ou produto. Eu acho que tem a questão do propósito. Então, é uma grande parte da minha análise, como foi para Singu, como foi para pro G4. Eh, e o próprio modelo de negócio, né? Então ele tem que parar de pé, tem que fazer sentido. Caso contrário, é só uma ideia
bonita, né? É uma uma vontade muito forte. Ele tem que parar de pé enquanto negócio para fazer sentido eh ele seguir enquanto negócio e eu e eu fazer parte. Então, todas as minhas eh decisões que eu tomei na na minha trajetória profissional foi a a alinhando essas duas coisas, cultura ou valor ou propósito de de existir daquele produto ou serviço. E aí por acaso Cingu e G4 estavam no ramo de serviço. E realmente ser um negócio com o potencial de fazer a diferença, né, que é o caso do G4 aí. Eh, e é isso, como
você comentou, a gente tem muitas possibilidades, né, até mesmo quanto G4, todo mundo e a gente lida com empresário e com empreendedor. Então, a chance de alguém chegar num Shark Tank com a gente toda semana ali são os nossos alunos, né? Eles falam: "Ah, olha o meu negócio, deixa eu te apresentar meu". Exatamente. É um eterno Shark Tank. Considerando os três fundadores, Netales, Alfredo Nardon, eles transitam muito nesse meio de empreendedorismo mesmo e não apenas nos nossos membros e nos nossos alunos. Então, projetos aparecem assim o tempo deve ter muita coisa promissora, muita coisa promissora.
E aí no ano passado a gente sentou para fazer o nosso planejamento estratégico, que foi um processo que a gente fez durante 8 meses, justamente para alinhar o que que seria o nosso objetivo de longo prazo, porque dizer não para oportunidade ruim é fácil, né? Você pega um projeto ruim e fala não. Agora você dizer você dizer não para coisa boa porque você quer focar no ótimo, isso é difícil. Então, cada oportunidade boa que aparecia, a gente parava para olhar, para analisar, para rodar evaluation, para ver se tinha sinergia, se tinha integração. Isso toma muito
tempo, né? Recurso, tempo, atenção, nossa, esforço. Então, o que a gente fez foi desenhar o planejamento estratégico para alinhar nós enquanto sociedade qual vai ser o nosso direcional pros próximos anos. E aí o que chega que é muito diferente disso, a gente já fala: "Não, não é agora, pode ser bom, é um projeto legal, interessante, mas a gente não pode perder tempo ou energia com isso. Vamos focar aqui no nosso direcional. o que aparecer que faz sentido, vamos avaliar, vamos analisar de entrar no nosso ecossistema até assim que nasceu o G4 Capital, pra gente começar
a avaliar essas oportunidades, porque de fato como o nosso ICP, né, nosso o nosso cliente ideal, eles eh traz consigo a PJ um projeto por trás dele, apareceu de fato muita coisa boa, muita avenida nova possível, né? Uhum. É, não, eu sou do produto, mas é eu sou do propósito também, sabe? Essa coisa de eu vendo autoestima. Eu não vendo calcinha, não vendo sutiana, não vendo, vendo autoestima. E eu acho que a autoestima transforma vidas, né? Você se tá bem vestida e e tudo que é verdadeiro é de dentro para fora. É, né? Eu sempre
falo, a gente não veste a ler ri pro outro, a gente veste para nós mesmas, porque aí se a gente tá se sentindo bem de dentro para fora, a gente exala esse esse poder, sabe? A gente sente uma segurança que faz com que a gente conquiste muito mais coisas. Isso vale pro empreendedorismo também. Eu te falei que eu tenho o meu podcast que eh eu penso muito assim pelo atuestima tanto com os produtos que eu vendo, quanto com os serviços que eu presto, tendo um podcast, produzindo conteúdo para minhas redes sociais, mas eu ganho dinheiro,
eu monetizo com os produtos que eu vendo. A parte toda serviços que eu presto para mim é como um jeito de eu devolver pra sociedade os meus aprendizados. Eu queria jogar uma pimentinha. Eu sabia que esse momento iria chegar. Arur Morrison. Na verdade, eu queria perguntar para vocês duas como é que vocês veem um pouco esse papo feminista aí de Ah, não achei que era essa sementinha. Não, a gente não tem uma outra sementinha depois abordar aqui. Mas como é que vocês enxergam esse papo feminista de ah, mulher não consegue se impor no trabalho, mainping,
main interrupt, essas coisas, tipo, ah, mulher, numa reunião está aqui, os homens vão interromper porque ela é mulher. Nossa, eh, a mulher em posições de destaque dentro do mercado de trabalho. Nós não vemos mulheres em posições de p estamos aqui com duas mulheres em posições de destaque, né, que já desmonta um pouco essa narrativa, mas enfim, como é que vocês enxergam um pouco isso? Tem, já passaram por isso? Já ouviram muito esse discurso? É algo que não lembra? Acho que eu fico imaginando também que deva haver algum momento em que vocês sejam meio que forçadas
a falar que nossa, como nós somos oprimidas nesse universo. Aí você falam: "Não, gente, não, não, não sou mal assim, não". Então é, eu não tenho esse lugar de fala, mas é, não é, é isso que eu falo, a minha empresa, ela é muito feminina mesmo em cargos de liderança, não existe, se existir algum tipo de preconceito, seria mais ao contrário. Nunca vivenciei, só que eu não posso falar por todas as mulheres. Uhum. Eu eu acredito sim que exista ainda eh algumas dificuldades em alguns mercados, em alguns setores específicos, eh mas não no meu. Então
eu não posso falar pelas por essas outras mulheres. Eu acredito que nem no Shark Tank, eu era minoria, éramos duas mulheres e e três homens. Nunca senti, me senti interrompida por um shark homem num pid, enfim, nunca senti esse tipo de preconceito, esse tipo de anulação por ser mulher. Então, não posso falar, mas eu acredito que exista assim. E eu acho que o meu papel enquanto mulher, empresária, empreendedora, uma figura pública, é mostrar que é possível você se colocar, colocar suas ideias e se sobrepor a qualquer tipo de preconceito aí que possa aparecer na sua
vida. É o exemplo, a coisa do exemplo de novo, né? E falando baixinho, porque você vê que as duas são duas ladies. Eu não consigo falar alto nem para dar bronca. Calmas e falando baixo, hein? Não precisa nem gritar. E você mesmo? Já teve um foi muito interrompido. Assim um pouco, mas eu também interrompo. Então é eh, então o até teve um podcast que eu fui que a você perguntou, né? você você se sente e pressionado. Teve um podcast que a menina me perguntou eh você é feminista? Aí eu respondi: "Não." Aí ela é porque
acho que ela esperava justamente que eu corroborasse com isso, né? E e eu falei: "Mudou ela, meu Deus, mudei a minha". É, nunca mais me convidou. Mas o ponto é, eu falei, gente, não, primeiro porque eu acho que eu sou contra todos os movimentos coletivistas. Eu acho que isso é, eu sou a favor da menor minoria que é o indivíduo, independente de qualquer característica dele. E o que é certo é certo, errado é errado. Então assim, matar é errado. A matar homem é errado, matar mulher é errado, matar matar criança é errado, matar matar é
errado. Então, eh, os movimentos coletivistas, eles tentam fazer esses agrupamentos para criar o famoso nosso contra eles, que é uma falácia para tentar ajudar, para tentar ajudar quem eles dizem que estão ajudando, mas que no fim do dia não ajuda aquele aquele aquela pessoa a nível do indivíduo. Então, foi por isso que eu respondi, expliquei isso para ela. Nunca mais me convidou, não, não sei se ainda somos amigas. enerou a entrevista assim, que legal estamos aqui com Mas então assim e realmente tem muitas pessoas me perguntam isso e perguntam também, ah, você já sofreu preconceito
essas coisas. Falei, gente, de novo, que foi o que a gente conversou até um pouco antes no podcast, eu nunca parei para reparar isso. Então, assim, salvo coisas eh trabalhando, exatamente, salvo coisas, violências, eh, que aí de novo é certo e errado e isso é errado de forma geral para qualquer pessoa, que graças a Deus nunca passei, a Sandra também não. As pequenas coisas, se você me perguntar se eu já passei, eu não sei nem dizer, porque eu nunca parei para repará-las. Provavelmente, mas isso não te parou. Exatamente. Então assim, no eh no mercado financeiro,
eu era a única mulher em todas as reuniões. A reunião a na eh no grupão de açúcar, no varejo, eu era a única mulher em diversas reuniões. Provavelmente alguém me interrompeu em algum momento. Diversas. Eu devo ter interrompido muita gente também, porque, né, a mulher também não é imaculada. Exato. Eu tenho um exemplo muito engraçado nisso, que eu tava uma vez num congresso, eh, e aí a gente tava no coffee break conversando, então tinha uma roda de pessoas assim e aí chegou alguém para mim e falou assim: "Ah, você sabe onde é o banheiro?" Aí
eu falei: "Ah, não sei, né? Acabei de chegar aqui no cofre e tal, beleza". Aí dele a uns 2 minutos chegou alguém também me cutucou e falou assim: "Ah, eu queria saber onde que é o, qual que é a senha do Wi-Fi". Aí eu: "Ah, não, não sei. Acho que eu tenho aquela moça ali para perguntar". E aí um cara que tava na roda de conversa falou para mim: "Sim, você reparou que tá todo mundo achando que você trabalha no evento?" Aí eu falei: "Ã, eu já nem lembrava das duas pessoas que passaram por mim,
sabe? Aí eu falei: "Ah, não entendi que que você tá falando". Aí ele falou assim: "Não, porque repara, eh, você é a única mulher participante, o resto, todas mulheres são a do time." E beleza, perfeito. Uma profissão eh eh maravilhosa. E aí ele falou: "Eu acho que eles estão te achando, achando que você faz parte do grupo do time, que você tá aqui meio que recebendo a gente". Aí eu falei assim: "Nossa, sério, nem tinha reparado, mas é aqui." Aí eu comecei a comentar, sei lá, o negócio do evento mesmo. Uhum. Então, que o que
que aconteceu nesse pequeno lapso de tempo? Primeiro, eu não reparei. Se não fosse um dos caras terem comentado isso, provavelmente eu teria seguido minha vida, minha casa, estudado, trabalhado e e seguido a vida. E segundo, uma vez que ele identificou aquilo, eu tinha dois caminhos ali. Nossa, problematizar o negócio. Que absurda essa sociedade patriarcal. Ou eu eu podia falar o seguinte, beleza, porque de fato era eu era a única mulher participante. É, até dar risada também, né, das eu falei: "Não, bom, beleza, tal". E continu a vida. Então, de novo, se eu já vivi isso,
não sei. Óbvio que eu tô separando toda a parte de violência, agressão, eh, contato físico, que aí sim eu consigo garantir que eu não vi. Mas essas outras coisas que provavelmente aconteceram no no mercado financeiro, todo mundo era muito mais velho, eu tinha acabado de sair da faculdade, eh provavelmente aconteceram, mas eu não reparei. Eu estava muito ocupada, focada no meu objetivo final para reparar esse tipo de coisa. Então eu acho que que é isso também, como que a gente encara e aí hoje numa mesa como eh os meus sócios são todos homens, eh isso
não é uma questão noricho, sabe? E a gente discute, eu eu eu falo alto, eles falam alto, eu interrompo, ele interrompe. Porque, gente, isso chama bem-vindo a uma discussão, né? Não é uma um negócio que ai não, espera eu terminar de falar para você. Eh, isso, isso, isso acontece mesmo. Exatamente. Vimiza. É, eu acho que é essa atitude que, que faz toda a diferença quando a gente fala de qualquer tipo de preconceito. Porque coisas podem acontecer e vão acontecer situações onde você vai se sentir, se você for homem ou mulher, mas se você for mulher,
se você problematizar em cima disso, você vai potencializar algo que não tem porquê, né? Eu acho que tudo bem, temos que lutar pela equidade. Tudo bem, isso aí é uma uma outra pauta, mas a gente ficar se vitimizando por ser mulher ou por ser negro ou por ser qualquer minoria, a gente perde oportunidades e tudo que acontecer na nossa vida é como a gente reage a isso. Uhum. Né? Vão ter trop na nossa vida, a gente vai cair, vai. Se você levantar e seguir em frente com gás, com determinação, com vontade, bora, bora pra frente,
né? bola pra frente. Agora, se você se paralisar por isso e ficar lá chorando, se vitimizando, não, mas olha ela, você vem aqui falar comigo, me pedir informação, eu não trabalho no evento, na que isso vai mudar na tua vida. Não, a pessoa vai falar assim: "Nossa, desculpa, achei que trabalhava, pronto. É, agora, Sandra, você falou que tudo depende da maneira como você reage, né? E aí a gente teve uma conversa brevíssima aqui antes de entrar, mas que acho que vale a pena nós entrarmos aqui sobre uma produção da Brasil Paralelo. Ah, fantástic. De que
você gostou. Queria saber que produção é essa e porque é que isso tem a ver com a maneira como você reage quando passa por algum problema. Você passou por um problema, inclusive. por alguns, mas eh queria dar os parabéns assim, que produção incrível que foi o From the River to the Sea, esse documentário que trata sobre a questão atual no Oriente Médio, essa guerra que começou por causa de um ataque terrorista e que virou, transformou a realidade de judeus do mundo todo e consequentemente a minha também. E algo que eu imaginei que não existia, hum,
mais, eh, que é o antissemitismo, voltou a acontecer. E assim, para mim foi um susto muito grande, sabe? Uhum. Quando aconteceu o 7 de outubro, eu pensei: "Poxa, não é que tem gente que odeia a gente mesmo? Porque dia 8 de outubro começou uma onda de antissemitismo no mundo inteiro, as pessoas justificando algo injustificável por causa do audio a judeus. É uma coisa irracional. Assim, eu até tava conversando com uma pessoa outro dia que me falou que eh no passado o o no nazismo, né? H na Alemanha, onde tudo começou, na Polônia, odiavam os judeus.
Por quê? na Alemanha, porque eles se misturavam muito com os alemães e falavam a mesma língua e se se colocavam nos mesmos lugares. Então, não gostavam de judeus por isso. Na Polônia era o contrário, porque eles ficavam muito isolados, tinham um dialeto próprio e tal. Então, não tem uma razão, né, para ódios judeus. E eu achei que isso era uma coisa do passado, porque é muito primitivo. Achei que a sociedade evoluiu e que não existia mais. Mas com o que aconteceu, eu vi que existe sim um ódio injustificável. E eu falo que é injustificável porque
você pode tentar, não porque a terra, porque não sei o quê, matou mais, matou menos. Não é isso. Agora, quanta gente tá morrendo hoje, enquanto a gente tá falando aqui na Síria, mas não tem judeus envolvidos, ninguém tá falando disso, nem aparece nos jornais, nenhuma mídia falando disso, porque não tem judeus envolvidos. É uma guerra civil interna. Estão morrendo milhares de cristãos e drusos e, enfim, tá acontecendo uma catástrofe humanitária e ninguém fala disso. Agora quando é com Israel. E aí o o próprio nome do documentário From the River to the Sea é uma frase
super antissemita, né? Mas o documentário é tão bem produzido, eh, que acho que o objetivo inicial era ser parcial, mas não tem como não ficar evidente o lado certo e o lado errado dessa história. é uma é uma região complexa, é uma história complexa, mas eu achei que a produção, além de ser cinematográfica, uma produção muito bem feita, ouviu, ouvindo palestinos, ouvindo israelenses, ouvindo líder documentário, né? Você vai ouvir todos os lados ali. A gente entrevistou o filho do cara que fundou o Ramas, por percebe-se que a equivalência moral não é a mesma, né? facilmente
a gente rapidamente fica evidente isso. E quem assistiu percebe isso de cara, assim, porque tem uma distorção de narrativas, eh, que eles provocam, né, na, na mídia, que que acaba com que, eh, vira, os judeus viraram vilão da história, apesar de ter sido atacados, onde aconteceram crimes eh onde eles mataram a sangre frio, crianças, bebês. Agora a gente teve o caso dessa família que voltou, bibas e é que são os bebês ruivinhos que vocês devem ter visto, mas saiu muito pouco. As pessoas, eu postei, as pessoas, mas que aconteceu? As pessoas não sabiam que tinha
acontecido. A gente que tem filhos, a gente sabe, mas imagina se uma coisa é uma criança morrer num ataque aéreo por causa de uma consequência de terroristas que colocam civis nesses locais para que, infelizmente, essas fatalidades aconteçam. E outra coisa, é você olhar nos olhos de um bebê e escolher tirar a vida dele. Nossa, é uma coisa está com as próprias mãos. É bizarro as cenas que a gente mostra aí para você que ainda não assistiu, tá disponível de graça no YouTube. Foi a produção, uma produção internacional, já ganhou dois prêmios internacionais, tem disponível em
várias línguas também, foi dublado em inglês, em em várias todas as entrevistas completas. Estamos falando aqui pros assinantes. Então, se você quiser assistir todas as entrevistas na íntga, porque a gente coloca trechos, né, dessas entrevistas também eh disponível no nosso stream. Tem o QR code aparecendo na tela aí, tem um link na descrição para você poder assinar e assistir todo esse conteúdo completo. A entrevista inteira também com o filho do líder lá do Ramas, que é maravilhosa essa entrevista, né? Ele viu tudo aquilo que que aconteceu, foi torturado também e hoje conta a história do
outro lado. Sim, né? Muito interessante, fantástico. Você que quer se aculturar sobre esse tema, porque eu sei que é uma realidade muito distante de nós brasileiros aqui, a gente não tem essa noção, mas e e quem não é judeu, quem não tá inserido nesse contexto, não tem realmente por saber a fundo. Então é de um jeito fácil, didático, rápido, uma produção bonita e eh um conteúdo que para você que quer se aculturar, super relevante, super bateu todos os nossos recordes de documentários, mais de 100.000 pessoas ao vivo assistindo na estreia. Foi maravilhoso. Tem que assistir.
Mas falando em guerra de narrativas, eu preciso entrar nesse assunto que você já sabe qual que é a Misa que foi a guerra de narrativos que se deu ali em volta daquela polêmica do Thales Gomes. Uhum. Que ele respondendo numa caixinha só para pessoal de casa que não viu essa essa situação. Já tem um tempo já. Eh, tem uns 5 meses. Isso, né? É, acho que ano passado. É, ano passado. Eh, ele respondendo numa caixinha a respeito de mulher, CEO, aquela coisa toda, ele soltou a famosa frase: "Deus me livre, mulher seou". E aí teve
uma negativa ali rapidamente, né? Eu acho que o que o que pegou mal talvez para para essa resposta dele é que a próprio próprio G4 é uma empresa que forma líderes e tal, tem muita mulher no que faz os treinamentos e que quer ser líder CEO e etc. E aí o que deu a entender é que ele não tava corroborando com isso, como se fosse um tiro até no próprio pé. Eu queria que você que conhece o Thales também há 10 anos, aí mais de 10 anos, já tá trabalhando com ele lá na Singu, aquela
coisa toda. Você sabe como é que é a cabeça dele, você sabe o que que ele pensa? Você falasse um pouco a respeito dessa polêmica, você depois assumiu e eh como CEO da G4, como é que foi isso tudo internamente? Claro. Bom, primeiro ponto é que ele tava falando da esposa dele, né? como eu não tô na fila do cargo, então eu não me ofendi, não me ofendi com isso. Eh, o segundo ponto, e aí já começando de trás para frente, né, de da de eu ter assumido como CEO, eh, o tem um ponto que
de mercado que cada vez mais CFOs assumem como CEOs de empresa, porque nos últimos anos o CFO começou a a desenvolver um papel estratégico muito grande e a pandemia foi um grande vetor nisso, porque quando veio a pandemia, aquele cisne negro, quem tinha um, se é for, uma área financeira mais criativa, mais estruturada, começou a navegar melhor naquele período que era era atípico na na história moderna, né? Então, eh esse movimento, inclusive, foi o que eu fiz na Singu de assumir, de sair, como de CFO, para CEO no momento que a empresa tinha acabado de
ser vendida e que poderia, inclusive, eh, interromper a operação caso a gente não conseguisse entregar os kipiais do do business plan que a gente tinha feito com a Natura. Era um movimento que já estava previsto no G4 desde que eu vim pra empresa. Então, um rápido parênteses só pro pessoal de casa, o que que é se é full e o que que é se só para essa essa diferenciação para quem não tá no mercado. Perfeito. Beleza. Claro. O o CFO é o diretor financeiro e o CEO é o é o diretor eh presidente da da
empresa, né? Então, eh eu lá na Cingu eu entrei como esse diretor financeiro, que é o CFO. Eh, e depois eu assumi como CEO da empresa no momento que ela tinha sido vendida paraa Natura. Quando eu vim pro G4, eu já vim com eh também como sócia e diretora financeira, né, como se for, e já tinha um caminho claro de construção da de desse movimento para eu assumir a cadeira de CEO da empresa. Agora, óbvio, a externalidade ela aconteceu e ela exigiu que a gente catalisasse esse processo. Então, por isso que eu começo de trás
paraa frente para contextualizar que não é que eu tava jogando ping-pong e me colocaram ali do nada, entendeu? Era um negócio que eu já tava há 2 anos e meio na empresa, não é? Porque tipo, deu a polêmica, ah, tem que tirar o cara, bota uma mulher no lugar. Claro. Exato. Assim, eu não tava jogando ping-pong e falaram: "A gente precisa de uma mulher, toma aqui." Eu já tava na empresa há 2 anos e meio. Da porta para dentro, a e esse esse movimento de alteração, de posição não surpreendeu, porque eu já estava fazendo como
diretora financeira, como CFO, como sócia da empresa, eu já fazia parte de todas as discussões estratégicas de longo prazo. Eu lidava com as áreas mais importantes da empresa, que é finanças, né? que garante que a que a empresa continue eh tendo fôlego financeiro para para eh para continuar existindo. Então, esse movimento da porta para dentro, ele foi bem suave, porque todo mundo entendeu que era uma catalisação de um movimento já previsto no longo prazo no roadmap estratégico, no caminho estratégico da companhia, mas que obviamente a gente tava antecipando por causa de uma externalidade. Então esse
é o primeiro ponto. E aí o segundo ponto da polêmica em si, eh, brincadeiras à parte, realmente foi tirado de contexto. Ele ele a a palavra mulher ali, ela tinha a conotação de esposa, mas óbvio, retirado de contexto e com uma pessoa que já tinha uma exposição de posicionamentos fortes ao longo do tempo. Essa não foi a primeira polêmica. A Sandra já nos acompanhou em diversas outras. Eh, e pra gente é OK, porque nós somos uma empresa, os sócios, os fundadores e o Tales, especificamente, nós temos os nossos valores, eh, a nossa cultura é uma
cultura forte, nós temos posicionamentos firmes em relação a Israel, por exemplo, nós sempre fomos vocais em relação ao tema também. Logo quando teve o 7 de outubro, a gente teve o Valley logo depois, não sei se você lembra, né? A gente convidou o o Ron para falar e aí o Thales lá no no evento falou assim: "Gente, eu quero que quando o Ron, você tava lá, né? Eu quero que quando ele entre tenha a bandeira de Israel e toque o hino." Ai, mas eu vi. Você viu isso? Foi lindo de arrepiar. E aí todo mundo
começou assim, era em 2023, né? Então era não tinha nada de Aí todo mundo, não é? Os nossos assessores não mexe com isso, vai gerar problema. E é um assunto que tá muito espinhoso. E o Thalis falou assim: "Não, não, o que é certo é certo e eu quero manifestar o G4 e que o G4 tem um posicionamento claro do lado do que é o certo e eu faço questão e todo mundo não, mas não vai conectar com a com a com a narrativa do evento que é para empresário". Ele falou: "Não me importas, faz
caber". E dito e feito. O Ron subiu no palco, teve a bandeira, teve o hino. Eh, ele endereçou o assunto no painel porque tinha sido super recente, tinha menos de um mês naquela época. Então, eh, nós não temos medo da verdade, nós não temos medo do do posicionamento. Agora, piloto de corrida, gente, ele entra na curva 230. Então, quanto mais podcast a gente faz, quanto mais conteúdo a gente gera, abre caixinha, abre vídeo, maior o risco de uma hora ou outra você você bater num muro. Então, polêmica não é um problema pra gente. Eh, nós
não vamos abrir mão dos nossos valores, das nossas crenças, do que é certo, porque a gente tem medo de polêmica. Agora, essa tomou uma proporção diferente porque há muito tempo ele tava e a gente a gente sempre tem esses posicionamentos claros e há muito tempo tá todo mundo querendo achar aquela brecha para poder transformar a uma onda pequena em um tsunami. E esse e esse foi foi a oportunidade porque tirado de contexto de fato, passava uma mensagem errada. Então, naquele momento, tinham três tipos, ó, a Defesa Civil aí, tinham três tipos de perfil nesse momento.
O primeiro que começou a vender curso disso, os oportunistas que pegaram, sei: "Ah, deixa eu vender aqui um curso de conselho de mulheres, imersões de mulheres." Você teve o tipo que só abriu eh a o Instagram para poder sinalizar a virtude, aí postou: "Eu sou não sei o qu, não sei o qu, não sei o qu". Então as pessoas quiseram usar isso para também sinalizar a virtude. E teve o terceiro tipo que realmente não entendeu e se ofendeu, porque de fato, tirado de contexto, as pessoas realmente acharam que ele tava falando da capacidade de uma
mulher, o que é um disparate, uma mentira, porque desde 2018 eu acabei de contar várias histórias, inclusive três gestações que eu passei em negócios com Thales, em sociedade com Thales, em que isso de forma alguma me desabonou ou me honerou de alguma forma num contexto texto profissional, só que as pessoas, só que isso tinha retirado de contexto, realmente teve gente que caiu na narrativa e acreditou que ele tava fazendo uma ofensa pessoal a elas. Então, por isso que a gente teve que reagir de uma maneira diferente de outras polêmicas que a gente teve, que a
gente falou assim: "Ah, gente, não vamos abrir mão dos nossos valoriz ainda no assunto dando uma de advogado do diabo aqui, eh, dado que o perfil dele é público e ele já é uma pessoa que expõe muito o as convicções dele, os valores, aquela coisa, você não acha assim que você tem que redobrar talvez o cuidado com algumas palavras, o jeito de porque eu acho que não foi nem o que ele disse necessariamente ali nesse caso, tá? Eu acho que foi talvez a forma como foi dito, né? É, em vez de colocar mulher, se ele
tivesse colocado esposa, mulher, mas é regional. É, eu não sei as outras mulheres. É, eu não sei as outras mulheres, mas a minha esposa blá blá se ele tivesse escrito esposa. E aí na época, na época ele ele falou isso, eu escolhi as palavras erradas aí no no movimento de divulgação da da alteração de de posições, ele mesmo admitiu exatamente isso, né? Ele falou: "Poderia, a mensagem eu não mudo". Porque realmente eu estava falando em relação à minha esposa, a minha mulher, com quem o Acho que vale a pena explicar isso. Ele fala muito isso.
Ele era o CEO, ele foi CEO muita por muitos anos e ele sabe a dedicação, o envolvimento que isso que isso requer de uma pessoa, exige uma pessoa sendo homem ou mulher. E o que ele não queria para ele naquele momento era uma esposa dele que fosse um acordo consensual entre dois adultos que estão estão formando uma família, né? Então é isso, isso na época ele reforçou, de fato, não muda. Eh, é um acordo pessoal dele, quem somos nós para entrar na na vida familiar das outras pessoas. Eh, só que ele mesmo comentou que eu
escolhi a as palavras erradas e por isso eu eu dei abri o flanco para que quem tava esperando provavelmente isso há muito tempo, usasse isso contra mim. Então, é realmente tudo volta a uma guerra de de narrativa, né? Foi aquele rebolíço, foi embora e tá tudo certo, né? Já qu porque a gente agiu muito rápido, né? Então, e a verdade sempre vocês que conhecem ele de dentro, o Tesve aqui conosco de conversa paralela. Vocês con dá para ver, sabem que ele não é misógeno, que ele não é magista, nada disso. Então, mas para quem não
conhece, quando atinge uma proporção, viralizou, né? Então, quando atinge uma proporção que atingiu, isso gera certos traumas. Eu acho que eh essa acelerada da misa como como CEO do G4 eh são é um ponto positivo que eu vejo dessa história toda, porque acho que dessas lições que a vida coloca pra gente, a gente tem que tirar o lado bom, né? Eu acho que eh acho que o Thales cresceu com isso. Enfim, todos os os sócios bom esclarecer também com uma pessoa que está lá dentro pro pessoal de casa também, porque às vezes a pessoa olha
de fora e enxerga uma situação que não necessariamente é verdade. Agora eu vi um outro tipo de posicionamento também que eu falei: "Rapaz, é nesse nesses momentos de crise que a gente descobre quem é quem". as pessoas, algumas pessoas, não vou citar nomes, compartilhando e falando assim, concordo plenamente. Mulher não tem que ser CEO mesmo, não, tipo, corroborando aquele ponto de vista que não era o dele, né? Mas esses foram raros, viu? Inclusive, quem concordava com isso, muitos eh muitos se calaram, né? Então, por esse motivo que eu acho que o assunto tomou uma proporção
tão desproporcional, né? F fora das polêmicas, já nos encaminhando pro nosso final aqui, eu queria saber de sonhos profissionais e pessoais de vocês e queria também que vocês contassem como as pessoas, vocês estão falando de redes sociais, né, e dessa dificuldade até de est ali todo dia postando e tal. Agora a gente vai levar todo mundo que tá assistindo aqui para seguir vocês. Então tem que postar mais do que o café ali, tem que movimentar porque a galera vai seguir em peso essas duas profissionais. E eu queria que vocês falassem um pouquinho a sua câmera
Sandressa aqui, tá? E a sua missa aqui da redes sociais de vocês, da onde as pessoas encontram vocês eh na internet, o que que vocês fazem? Vocês têm cursos também, você tem outras iniciativas e quais são os próximos passos de vocês também? Que que vocês Porque vocês vocês já construíram tanto, mas são tão jovens, então ainda tem muito pela frente, né? Ó, minhas redes sociais são todas Sandra Shai, Shaio, com ch e Y. E eu procuro colocar nas redes eh como um jeito de compartilhar os meus aprendizados que continuam acontecendo. Esse ano eu faço 50
anos. Nossa, 50 anos. Então preciso dessa dermato. Brasil depois. Mas é, ela não vem só rein. Então é tá vendo deve ser só de algum dermato bom aí porque recomendação que ele deve ten uma esteticista ótima. Olha só, ginástica parcial, olha só, bom saber. Mas é e eh são muitos anos de mercado, muitos anos de vida, de aprendizados, se Deus quiser, ainda muitos mais pela frente, mas eh tem um momento da vida que eu acho que a gente sente essas necessidades de compartilhar, de devolver pra sociedade esses nossos aprendizados, porque isso pode ajudar alguém. E
é isso que me motiva a continuar postando, a continuar produzindo conteúdos, continuar com o meu podcast, porque cada relato que chega para mim, cada devolutiva, cada comentário, não, olha, e às vezes é alguma coisa que a gente falou aqui nesse podcast que vai virar a chavinha na cabeça de alguém, vai ajudar essa pessoa a empreender, a falar com o chefe, a se colocar de um outro, não sei que vai mudar a realidade daquela pessoa. Isso é muito eh compensador, né? Então eu cada vez mais eh planejo devolver pra sociedade. Lógico que a Hope tem planos
super ambiciosos, como eu te falei, eu sou ambiciosa. Eh, a Hope também tem suas ambições, a gente quer cada vez mais ter mais uma fatia do mercado. E esse ano, como eu falei, vamos inaugurar 100 lojas e até o final do ano que vem a gente vai ter 500 lojas. Então são, é realmente ambições. E ambição não no sentido de querer eh dominar o mundo, nada disso, mas de ser relevante na vida das pessoas. A gente de verdade acredita que através da autoestima as pessoas conseguem ir além. E a marca Rop Resort crescendo para caramba
também um motivo de grande satisfação. E não vou te falar que não tiveram erros, tá? Não tiveram uns tropeços gigantescos que aconteceram no caminho. Outro dia mesmo eu tava lembrando, a gente fez na pandemia uns quiosques para vender a roupa e resort e não deram certo. Então tem coisas que não, mas os erros são professores, né? Através a gente tirou tantos ensinamentos disso que levaram a gente para um outro patamar. Então, eh, eu planejo expor cada vez mais esses tropeços, esses erros para poder inspirar as pessoas e levar a elas a cometerem outros erros que
vão ensinar elas também, né? Mas eh, então, eh, resumindo assim, eu desejo que todos nós aqui nunca deixemos de sonhar, de acreditar, de acreditar que é possível e de ter essa ambição, porque o dia que a gente perde a nossa ambição acaba, né? Por que que a gente vai levantar da cama? Maravilha. Boa. Eu vou até fazer uma conexão que assim o a nossa grande missão no G4 aí trazendo para mim, né? Eh, tem a meta objetiva que é 1 bilhão de receita em 2027. E essa é essa meta é muito importante pra gente, mas
eu sempre volto na meta de 1 milhão de empregos, né? E conectando com a questão do sonho que a que a Sandra trouxe, os nossos alunos eles são sonhadores, né? Porque todo empreendedor, antes do negócio se materializar na realidade, ele tem que ter passado pela cabeça dele como um sonho. Justamente. Então, para mim, o propósito do G4 e a nossa missão é criar prosperidade pro empresário, porque através da prosperidade do empresário a gente gera empregos, a gente tá no fim do dia fomentando um sonho que lá atrás e tava na cabeça dele. que ele contra
tudo e contra todos, contra todas as intempérios do caminho, ele tirou o sonho da da cabeça, da imaginação e trouxe pro pr pra vida real, né? Então, acho que essa é a minha grande missão e trazendo aqui como mais pro lado pessoal, é de fato paraas mulheres, né, paraas pessoas, homens também, para não colocar em família como uma concorrência, uma competição, né, eh, com vida profissional, com carreira, com trajetória, de verdade não é uma questão de ou, é uma questão de e. E aí você só tem que encaixar esse e na melhor dinâmica, né, e
no melhor desequilíbrio temporário, que vai ser um tempo você desequilibrando mais pra sua família do que pra sua trajetória. Depois um pouco mais pra profissão e um pouco menos para pra família, mas dando visibilidade, que é por um bom motivo, né, um motivo de longo prazo. Então é sempre uma uma questão de e tenham filhos, né? tenham filhos, porque eh isso muda a nossa cabeça, muda a nossa forma de enxergar o mundo, a nossa prioridade, a nossa forma de gerir o tempo, né, de fazer gestão do tempo, de fazer gestão de decisões. Hoje, quando me
convidam para alguma coisa, eu já penso em tudo que eu estaria abdicando para poder ir. Então, tem vezes que eu priorizo um evento do trabalho, vai ter vezes que eu vou falar: "Não, gente, hoje eu preciso ir para casa porque eu tenho que ficar com meus meninos. tem alguma alguma algum assunto importante? E tem gente e tem vezes que eu vou ter que falar pros meus meninos: "Olha, hoje a mamãe precisa ir eh num evento do trabalho, numa reunião domingo, numa reunião sábado e tudo bem, né? É uma questão de dar visibilidade pros dois lados.
É isso. Minha rede social. Ah, ah, viu como é que ela fica sempre em segundo plano, né? Mas é @misa. o Instagram e no e LinkedIn Maria Isabel Fantonina também acho que vai vocês vão achar Misa. Nossa, nem nunca achei. Essa é a minha missão esse ano. É, olha só. Ai, mas aí você já tá no nível hard aí café da manhã postas 5 horas da Isso eu não falo porque é, eu falei, gente, é a coisa mais fácil de eu fazer que é só pegar e postar lá, né? Eu não preciso, eu não precisei
mudar a minha rotina, mas de fato para postar um almoço, tem todo um ambiente gastronômico ali, mas de fato, abrir uma um restaurante. Exato. Mas de fato eu acho que é isso, assim, a questão da rede social é muito mais como eh nos tirar da zona de conforto para devolver pra sociedade, né? para talvez ajudar a dar orientação para uma uma geração, como eu falei, está carente de boas referências e mais mais importante, eles estão carentes de verdades. Alguém começou a plantar a mentira na cabeça dessa geração de que seria fácil, de que as coisas
são fáceis, como mertiolate no ar, de que biotônico fontora não existe mais. Mas então cabe a nós mostrar a verdade para essas para esses jovens, para essas crianças de que nada é fácil na vida, né? Life suffering, como diz o Jordan Peterson, as coisas são difíceis, as coisas requerem esforço, requerem e resiliência e determinação. Então, acho que é o nosso papel. Exato, né? Frustração faz parte do caminho. O sucesso é até eu tava vendo sobre um documentário daquela sociedade da neve, que é o avião que caiu Andes, né? E aí um dos sobreviventes demais aquele
evento dos médicos. Eram médicos os meninos? Ah, não, a maioria eram eram jogadores de de de rock eram, mas tinha um outro que era de rugby e um outro era médico. Falaram ainda. Ponta ele assistiu. Olha o VAR aí, ó. Não dá nem para mentir que tem o F check ali. Mas e aí ele tava, um dos sobreviventes escreveu livros, eles deram muitas palestras depois. e ele tava comentando que um deles eh eh assumiu o papel de líder no momento do do trauma, eh, e que foi natural e que três deles que assumiram o papel
de fazer as rondas para tentar sair daquele daquela daquela situação, achar alguma alguma coisa, achar o rádio, né, na outra parte do avião que caiu, enfim, assistam. Mas eh aí a pessoa que tava entrevistando questionou, falou assim: "Ah, mas naquele momento vocês começaram a ganhar algumas benesses, né? Porque os três que sairiam em eh na empreitada, eles eles começaram a comer um pouco mais do que os outros. Eles dormiam nos melhores locais porque eles fariam essa parte difícil pelo todo." E aí o entrevistador perguntou: "Nossa, mas nessa hora que vocês começaram a ter algumas benesses,
não não teve uma rivalidade ali?" E ele falou que não, ele eh primeiro porque todo mundo foi unido ali por um senso de sobrevivência, de união e olha, vocês estão se sacrificando, indo caminhar. Então nós nos sacrificamos dessa forma, né? abrindo mão de abdicando da de um pouco do pouco de comida que tinha até acabar eles terem que ir pro grande plots do do coisa que era eh o se alimentar do do dos outros passageiros de novo, assistam. Mas e ele falou que não teve esse tipo de concorrência porque todo mundo tinha uma um uma
noção clara dos seus papéis naquele momento. E ele fala que a vez que eles foram, acho que foi a sétima, oitava eh vez que eles tentaram ir, foi a que deu certo, mas ela só deu certo porque as outras deram errado. E aí deram errado trazendo eh ensinamentos, né, aprendizados. Então, as outras sete que deram errados permitiram que a oitava ou a nona, ou sei lá, qual que era o número, não lembro. desse certo. Então, que que ele quis dizer? O sucesso, ele é a soma de fracassos que trazem aprendizados, né? Isso é contudo na
vida. Não existe uma bala de prata que já vai te sair do ponto zero pro sucesso. Vai ser um um empilhamento de pequenos fracassos, erros, tentativa. O kiosque ele não é um fracasso em si, né? Ele é um aprendizado. Você foi um teste que você fez que te deu os aprendizados, que traz o o sucesso de um negócio e de qualquer trajetória profissional e inclusive familiar, né, Lorinha? Maravilha, né? Nossa, baita bateapo. Duas horas de programa aqui intenso, intenso. Valeu a pena ter vestido todo esse chá muito obrigada. Obrigada, viu, querida. Até a semana que
vem lá, meninas. Muito obrigada pela presença, foi um prazer enorme. Um beijo para você que nos acompanha. Até semana que vem. Valeu, gente. [Música]
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