Lacan e Hegel | Christian Dunker | Falando nIsso 320

e não é olá bem-vindos ao nosso Falando nisso de hoje nesse canal no YouTube com uma pergunta de longo alcance Mauro se panski genial Professor parabéns por conteúdo poderia falar sobre a relação entre Lula quem a filosofia reggae Eliana e também sobre o problema da consciência Pedro Luís aí Cristiano Manda uma palhinha sobre a dialética errei eu e Lacan Olá tudo certo Pedro Leal Toledo grande passando por favor fazer um vídeo a respeito de vocês reggae anos a obra de Lacan no mínimo que que eu posso dizer que ele vai ser um vídeo um pouco

mais longo ele é um dos autores mais importantes se para o ensino o sino Lacan não só no começo mas também e talvez principalmente o seu final então vou falar um pouquinho sobre o rei meu esse filósofo nascido 1770 faleceu 1831 que tem vamos ver assim uma filosofia baseada no idealismo alemão e na crítica à o entendimento que o canto tinha tanto de conhecimento é quanto de ética ou de forma aproximativa a gente pode dizer assim a principal crítica do Reino é dizer assim suas categorias cante espaço-tempo a modalidade relação que você coloca como um

transcendentais e condicionante para tudo para todo conhecimento possível suas categorias ela tem um problema elas estão fora da história seria preciso pensar essa condicionalidade das relações de conhecimento das relações de ação ética com a história na história ou seja possível é preciso considerar que o espírito né já introduzindo um conceito regueliano gás né E ela se dá historicamente e ele produz a cada momento figuras formas da consciência na sua relação com os objetos que se transformam pela incorporação da sua própria historicidade com isso é um programa é isso é um programa que vai colocar então

no seu centro uma renovação do entendimento que que é um sujeito no fundo aí voltando do cante para o de kart é tão horrível fará essa pergunta né e como é possível e quais são as condições pelas quais não são os objetos mas o mundo se apresente a mim tal e qual isso vai implicar desdobrar a consciência e transformar consciência não num ponto fixo um ponto de observação na inerte mais ou menos como como a gente tem no carte de penso logo existo mas pensar consciência com o movimento como uma B Vigo então onde a

gente tem primeiramente a consciência para se de um determinado objeto o estado do mundo e depois da Consciência em si que é basicamente o que consciência sobre a consciência é um para região o sujeito será um movimento será algo no tempo consciência será algo que é tanto uma certa desidentidade em relação à se o contrário de Kant ao contrário de que a arte que supõe a identidade primária do sujeito Toda A fenomenologia e aí já entramos numa obra das mais importantes do reino Toda A fenomenologia do espírito e um trajeto para mostrar a reconciliação da

consciência portanto consciência dividida isso vai interessar sumamente ou Lacan porque ele tem um diagnóstico de que faltaria a psicanálise uma boa teoria do sujeito a teoria do sujeito presente em produção narcisismo confundiria o sujeito epistêmico com o sujeito psicológico confundiria os diferentes formas da Consciência em si para si por isso e ele tem como o programa trazer implantar na psicanálise essa própria não são que noção disso e vocês vão dizer curioso porque no São sujeito então é uma adaptação do que rei eu aparece como pelo site com consciência é exatamente isso que o que o

Lacan está fazendo ele tá se perguntando que sujeito é esse para essa hipótese levantada por Freud que a hipótese do inconsciente ou seja se a inconsciente Qual o sujeito lhe cabe o sujeito cartesiano jeito kantiano o eu psicológico a pessoa um individo você não um sujeito como o rei eu pensou uma primeira influência regaliana no latam vai se dar por uma futebol polonês chamado animais Elson que era um crítico do positivismo e que dizia o seguinte Olha o problema de base na ciência positiva que a sua crença excessiva na identidade das coisas né a tradução

perfeita das coisas um exemplo na tradução de equivalência perfeita entre o que se dá no laboratório e que se dá na natureza o que se dá em uma situação controlada né gente mechas variáveis e numa situação que o mundo real repleto de interações o positivista ele tem rouba nos números porque ele diz assim esta relação a relação perfeita ela não é perfeita do ponto de vista empírico ela é só perfeito o ponto de vista do conceito e com isso ele diz Precisamos de uma ciência que esteja à altura né que que que não coloca identidade

assim dada a priori os fenômenos mas que explique compreendo a sua própria produção ou seja ele vai chamar isso de a ciência do Real programa vai aparecer no Lacan fazer esta ciência do Real teria que ser então a ciência que comporta a divisão do sujeito e comporta sua própria temporalidade e que comporta a e são histórica desse saber dessa alienação nesse saberão tema lá no acam de tal maneira que nós vamos fazer jus vamos entregar algo menos a mais rigoroso do que a ciência atualmente disponível que parte dessa deve igual a Então você vai traduzido

e não do conceito que compreende as suas diferenças conceito no sentido regueliano de conceito na conversa essa ideia interessante vai querer trazer lá pra ficar mais segundo o autor que Lacan entre em contato e recebe uma influência do reino ou polícia Jorge política e esse número que morre campos de concentração que tinha um programa muito interessante que não pegou e avaliação crítica da Psicologia se eles maior parte das a teologia pura uma parte das peças das tecnologias é uma uma teoria Kantiana vai voltamos aí alcanti reino sobre as obras mentais memória atenção pensamento linguagem e

de vocês tudo essas coisas aí você junta isso não há num esquematismo é não não eu esquematizador decisão não pode ser assim sem sugere é psicologia a fraqueza descobrir acadêmica e Analisa as diferentes tecnologias história o Freud tem aqui ou potencialidade para fazer outros cuja concreta Mas aonde na prática que levantou da interpretação de sonhos na prática que ele inventou de escuta e de reconstrução de narrativas partidas que aparecem em Associação com sujeitos na ideia de que a gente deve pensar a experiência psíquica o drama ao modo do teatro não atomizando os personagens mas entendendo

a Trama entre eles posso dialética né Isso é o crítica epistemológica que o na cama Ok então vai que a psicanálise possa vir a ser essa essa psicologia concreta e muito bom é ser o autor aqui que influencia o Lacan na sua chegar na o reggae e o Alexander corre com a rede vai ter uma influência sobre o é essa estrutura das revoluções científicas ocorre aqui inaugural da continuidade para a chamada epistemologia Stories está francês ocorrer em três textos muito interessantes traduzidos os três para o português sobre a chegada do pensamento alemão EA chegada do

rio na França primeiro é é um texto 931 chamado Notas Sobre ali a terminologia de Rio e aqui a gente vai encontrar uma surpreendente afinidade e lacrei eu porque Nesse artigo com a rede seguinte Olha o representa o outro alemão e anestesia não existem termos filosóficos existe o uso filosófico da língua e a gente pode pegar na língua um certo saber que elas Premium momento no conceito Então as diferentes trocadilhos que o rei faz né mas não mas não ia alemão É opinião e tem dentro de si o Radical online que quer dizer Mel não

é óbvio que opinião tem que ser assim minha sua de cada um está na palavra por exemplo é ali né hum né quer dizer lembrança memória fica óbvio que isso tem que ver com a lembrar né É mas com interiorizar e né e né e a o interior o dentro e quando a palavra então para você passar o conceito Você precisa jogar com a palavra não é isso que Lacan Faz de Conta pontos então é isso que torna aqui alguns elegível difícil de entender porque que ele bagunça tanto e se ele faz tanto os jogos

assim de etimologia a ser tóricas e ele Por exemplo quando ele inventa né a nosso ver la Langue ele vai dizer o grande dicionário lalan Mas em vez de lalande sai lá na manga e sarra aqui tem um novo entendimento a da da linguagem ligado os afetos primários ligados relações iniciais que a consciência tem antes vamos assim insignificante Mas qualquer um que vai falar das relações de Hegel e Lacan vai assinar lá os cursos que o lá conseguiu como cojef com jeb esse emigrante Russo o que que vai dar cursos para para para tudo mal

uma geração de filósofos francesa vai ter uma leitura muito peculiar do Rego e vai transformar o rei meu não tipo de Antropologia vai transformar E focar as suas observações sobre A fenomenologia do espírito e sobre assim dois capítulos importante é o que é fácil e o capítulo 4 também conhecido como a dialética do Senhor e do escravo Por quê Porque o projeto vai dizer assim aqui o que o reino está fazendo é uma teoria da formação do indivíduo uma teoria que é portanto contemporânea é um momento né da consciência a história consciência suas contradições e

que a gente chega na modernidade e na modalidade o que que ela deixa para trás né no ponto de vista da consciência a ideia de que a escravidão o senhor eo escravo se torna um confronto histórico entre o passado e o o futuro entre o passado e o presente nesse combate se dá então a luta que me entendendo que eu já vi uma luta de reconhecimento é uma é uma luta de prestígio para saber vamos ver assim quem reconhece quem e em que termos dentro dessa batalha o mestre ou o senhor diz assim eu suporto

ser o senhor e portanto objeto do seu ódio e portanto que eu posso ser morto por ser Senhor e você escravo não que você nasceu escravo não porque a na algo alguém se for só isso você foi aprisionado numa guerra não você escravo porque você teme a morte por que você age preservando assim mesmo então o mestre governa os Cravos Como o governo os Cravos governa a natureza está sendo explicado aí o a Gênese da alienação moderna na consciência em que somos livres mas para vender nossa força de trabalho são os Livres mas somos aquilo

que olhar do outro os reconhece somos e confronto de e luta com por reconhecimento que que o projeto vai acrescentar aí ele vai dizer assim Esta luta ela põe no seu centro uma coisa que é que é nova que é a definição do desejo isso lá que vai pegar e transportar para a psicanálise o que eu já existe há o desejo o desejo de reconhecimento o desejo Portanto o desejo de possuir o desejo do outro é essa intenção portanto vai se transportar para uma renovação da noção pra Diana de desejo não mais o fundo não

mas o voto não mas eu eu quero isso aquilo que o desejo interpretação dos sonhos mais um processo um processo de uma unidade eu não vamos mais falar apenas desejos particulares mais resistente sou mais forte a gente vai falar num substantivo né o desejo a Unidade dos desejos isso vai então levar Lacan pensar o desejo a partir da noção de alienação né veja só que que ele tá trazendo né da filosofia tá trazendo o rei eu então ao Imaginário alienação narcisismo alienação a loucura é alienação a identificação EA alienação todos esses tópicos então podem ser

trançados como momento em que a consciência se engana ela acha que ela deseja um objeto e nesse objeto ela se aliena mas na verdade ela sua Deseja esse objeto na verdade ela a demanda esse objeto porque esse objeto é objeto da do desejo de um outro chegamos aí na entrada dessa é bonita O importante que é o outro grande outro de onde o atacante não isso né usar esse outro é o outro da consciência é a posição vindoura da consciência esse outro é o lugar onde a consciência se aliena e no qual ela pode se

separar essa ideia também tá lá no reino o movimento é esse o ali e no Mc para eu me ele e no não separou Olá que eu vai pegar isso e dizer o outro é o tesouro dos significantes o outro é o lugar de onde eu recebo minha própria mensagem de maneira invertida o outro é o discurso do inconsciente Olha aí ele conseguiu o resto circular a partir de uma filosofia da consciência ou inconsciente e consciente é é uma posição é um lugar e relação à ou sujeito a uma terceira e quarta influência no lan

e que vai do reino o quê é um outro comentador chamado o Jean hyppolite sair política faz uma tradução da fenomenologia do espírito e essa tradição Gênese e estrutura da fenomenologia do espírito e ela Traz algo novo ela diz assim olha aí ciência da dialética tudo bem É a contradição mas pra gente entender a contradição é preciso entendermos para se gramática de ligações em que a consciência ela se nega como tal e se afirma em outro lugar bom e político vem ao seminário Lacan eles juntos lêem o texto dou froid 25 chamado A negação de

Genoino no inferno aí e começam a notar que os processos escritos pelo reino são muito Leais aos você assistir Freud A começar por essa não é a minha mãe no meu sonho mas também processos de ser queiram né de inversão que o Fred usou a mesma palavra para falar inversão o processo de um flan inversão ao contrário que a gente também vai encontrar na reflexão freudiana sobre o amor processos de ao redor E aí a palavra mesmo aí a palavra que a gente pode traduzir assim por superação dialética né ou como superação e Conservação ela

aparece no meio né para para para sintetizar o seu pensamento né usou uma das palavras chaves mais importantes e não frágil o que acontece quando a gente lembra associa revive os afetos em transferência reconhece os desejos e Acontece uma superação recalcados uma palavra que foi usa Alfredo a mesma palavra você Jonathan saca que é possível rever toda a teoria das defesas no Freud a partir da dialética hegeliana E é isso que ele faz e vai dizer a neurose se caracteriza pelo pela negação no simbólico em retorno simbólico a sintoma aprovação se caracteriza pela negação do

simbólico e retorno Imaginário é o fetiche é psicose se caracteriza por uma não negação a patologia da negação uma negação diferente uma perversa em que o retorno se dará no real não sei mais aonde que Olá canta tirando esses conselhos Imaginário simbólico e real é é do Rio né ciência do Real a ideia legal é o André rigue Ana a gente tem a sua energia do Espírito 1807 a gente tem a ciência da loja os três volumes Onde o Rio vai tentar descrever minuciosamente essa lógica é tão trincada em tantas negações colocam pega isso daí

o prefeito perfeito Então agora eu não tô só trabalhando com uma com a duplicação da consciência mas eu tô entrando no plano e eu plano regueliano encontras tipo de cântico odontológico as negações elas possuem o valor de produção elas não são apenas divulgação de objetos né Elas são produção de novas aparências e novos objetos a uma dialética isso o o bloqueia não que não quer saber disso né uma uma dialética da natureza o conceito e natureza que o mar eu sou sim É valorizado mas para o que eu já viesse não funciona o alcance da

conta disso depois portanto com o hyppolite bom mas aonde vai levar essa confronto nela que Freud reino tocante a ideia de que o próprio objeto é objeto tal com o prédio descreveu ele não pode ser então pensado apenas com a lógica da coisa em si de enganos e a o número que vai gerar o número no menu que vai que vai aparecer como fenômeno fazer essa essa dualismo tá tá equivocado porque porque a gente no objeto tem algo que está lá e que se mostra Na aparência mas como espécie de formação da aparência com uma

espécie de de fracasso formativo da aparência isso vai levar Levar então há o abandono do A análise aparentado objeto kantiano né então no espaço no tempo e etc e emergência dessa no são tão lacaniana que é até objeto a causa de desejo você já para para para para para Lacan era absolutamente necessário para pensar o dia atual que que a gente superasse estética transcendental Kantiana o que que é isso espaço tempo né espaço o tempo newtoniano usar o reino e permite operar como categorias que são moventes o ponto de vista histórico derrota fragorosa do cante

se o cão tivesse certo a gente teria só é essa falando pensar o espaço eo tempo mas depois do Nilton veio a Einstein depois o resto ver o cheirinho depois você liga Ou seja a uma transformação do do nosso entendimento do que que é o tempo é modificação do da sua relação com o espaço essa essa dialética Então vai levar O que é enunciar essa esse é o seu segundo programa na conversa com o reino o primeiro a introduzir a noção de sujeito o segundo é demonstrar que a experiência psicanalítica seja o tratamento a o

encontro analisante analista e uma experiência dialética ou seja ele tem começo tem um fim ou seja a nesse processo um conjunto de solução de ilusões de atravessamento de identificações e ao final ele não vem então como travessia A dor fantasma quando a gente olha para Olá camas avançado muitos homens e assim Aqui não tem mais Renew aquele ele superou régua porque superou o problema da intersubjetividade à leitura de Lacan do reino vai além do entendimento de bom surgir duas consciências que se que se reconhecem mutuamente aliás Esse é um pouco e não festa de insistir

as duas consciências só a uma consciência assim contratar abençoar um sujeito isso jeito analisante ou mas a gente vai então olhar para a teoria dos quatro discursos e o que que o como é usar que começa essa teoria a vamos voltar ao rivel o senhor de lado o escravo do outro as relações sociais à São derivadas e dedutíveis esse esquema mas agora a importância não está só no reconhecimento quem é que vai conhecer quem como mas como que a nesta operação na extração de gozo tão aqui é reunião com Marcos finalmente e na forma mais

radical a gente poderia notar a presença do reggae na teoria da sexuação onde o que vai ser ali questionado é o conceito mesmo de universal universal na sua relação com exceção e é um tipo de conceito é um conceito de conceito mas há outro conceito de conceito que deriva da relação entre a e não e a dissolução do conceito conceito se dissolve conceitos não se formam propriamente como conceitos então aí a gente tem os dois lados né da lá no homem e na mulher da sexuação referido usar um experiência que está cada vez Então mais

próxima do Real entendido como que como fracasso simbolização como impossível de ser pensado como um Não dialetizar viveu está bem é uma leitura possível do próprio do próprio reino né Caiu Adorno com sua dialética negativa para para mostrar as inversões heterodoxa cê leitura desse texto Afinal acabo né a gente teria quer dizer o Real simbólico Imaginário aqui em relação eles têm entre si uma relação de oposição simples a deposição dupla é uma relação de articulação e de esterilidade cada um com suas propriedades é o buraco a inconsistência em consistência já a todo uma discussão ali

sobre a diferença entre o ser a substância Universal o conceito e como isso se trança né numa unidade de experiência e aparece como uma unidade experiência antes pode discutir mas é real simbólico Imaginário correspondem a dialética fundamental na obra de Lacan então ele fala no pai sem dó do pai Imaginário nas operações de falta daquela situação está sempre pensando dialeticamente espero ter então introduzido a vocês universo contido nas relações entre Rio e Lacan a recomendo para quem quiser se aprofundar nesse assunto e o trabalho do meu amigo Brasil safatle a paixão negativo é onde ele

é faz isso então aqui as indicações que outros outros aportes né E bom dialéticos Unidos e clique em Boqueirão tá movebo porque se você não alcança os céus voltar-se-á para os infernos Produzindo um outro momento da consciência o momento separação do sujeito é isso aí ó E aí E aí