Exame Físico do Joelho - AULA COMPLETA!

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MARCELLA ORTOPEDISTA
Exame Físico do Joelho - AULA COMPLETA! Aprenda e se apaixone pelo 🌎 da ortopedia Médica Ortopedis...
Video Transcript:
[Música] Olá meu nome é Marcelo Rodrigues e vamos começar agora a aula de exame físico do joelho o joelho é dividido em três compartimentos principais entre o fêmur e o lado lateral da tíbia entre o fêmur e o lado medial da tíbia e entre o fêmur e a patela o joelho trabalha em sincronia com o tornozelo e o quadril e durante a marcha esses três precisam estar em harmonia o joelho é uma articulação de carga por isso seu alinhamento anatômico e mecânico precisa estar adequado para uma boa função e saúde dos joelhos Lembrando que no
paciente com dor no joelho também devemos avaliar o quadril pois pode ser uma dor referida no qual o paciente tem uma patologia do quadril e sente a dor referida no joelho e o exame físico do joelho vai seguir a mesma ordem inspeção palpação movimentos e testes especiais na parte inspeção Vamos Fazer uma avaliação visual do joelho se existe alguma alteração em uma diferença de volume entre o joelho direito e joelho esquerdo se existe alguma alteração cutânea manchas cicatrizes hiperemia e equimose e vamos observar também se existem alterações rotacionais sempre observando o alinhamento da Crista ilíaca
patelas e pés Dessa forma podemos encontrar deformidades com rotação interna ou Medial e deformidades com rotação externa ou rotação lateral na inspeção vamos avaliar inicialmente o paciente de frente a face anterior com os pés apontados para frente vamos observar o alinhamento dos joelhos se o alinhamento é neutro alinhamento valgo ou alinhamento varo vamos avaliar também o paciente de lado no perfil podemos avaliar se existe um recurvado ou um flexo de joelho em de incapacidade de extensão completa do joelho e por último Vamos Fazer uma avaliação do paciente de costas avaliação posterior dos membros em seguida
vamos avaliar a marcha do paciente vamos avaliar o paciente de ambulante de frente e de costas vamos Observar se existe algum desalinhamento rotacional dos membros inferiores observando o posicionamento da patela e dos pés se eles estão virados para a parte externa em relação a linha média do membro temos a rotação externa ou lateral E se eles estão virados para a parte interna em relação a linha média do membro temos a rotação interna ou rotação medial na doença do osteocondrite de secante podemos ver um aumento da rotação externa durante a marcha no lado do membro acometido
Este é o sinal de Wilson durante a marcha vamos observar também se existem desvios laterais do joelho durante a deambulação isso pode estar presente em casos de artrose como uma falência ligamentar grave é a flambagem vamos determinar também o chamado ângulo que com o paciente sentado e o joelho fletido cerca de 30 graus o que coloca em contato maior com suco intercondilar este ângulo é formado entre duas retas que sai uma da espinha ilíaca superior e a outra da tuberosidade anterior do joelho e se encontram no centro da patela durante a extensão e flexão do
joelhos com paciente sentado podemos observar a linha com que a patela se movimenta normalmente é uma linha reta em casos de instabilidade fêmurpatelar podemos observar o sinal do J que é uma lateralização abrupta da patela quando esta próxima da extensão máxima com o paciente sentado e joelhos fletidos na beirada da mesa podemos observar a altura da patela normalmente ela se posiciona na frente dos côndilos femorais em caso de patela alta podemos observar a patela é uma posição mais superior ou até mesmo palpar os cônjuges femorais abaixo dela na segunda etapa do exame físico do joelho
vamos fazer a palpação e o tato das estruturas anatômicas e em busca de pontos Dolorosos vamos palpar a massa da musculatura extensora do joelho avaliando tônus trofismo e dor distal a essa musculatura vamos palpar o tendão quadricipital que pode apresentar um GAP palpável em caso de ruptura tendinha esse tendão se insere no Polo superior da patela que deve ser palpado assim como a região anterior da mesma vamos poupar a faceta Medial e lateral da patela que podem apresentar dor em síndromes fêmur patelares vamos identificar também o Polo inferior da patela que pode estar acometido pela
doença de sindilar sim Jackson de tal a este ponto temos o tendão patelar que pode sofrer rupturas e apresentar um GAP palpável este sincero na tuberosidade anterior da tíbia que é sede da doença de osgote later distalmente vamos palpar toda a borda anterior da tíbia faça medial da tíbia borda medial da tíbia e musculatura anterior da perna na parte proximal da perna vamos identificar a interlinha articular do lado lateral e do lado medial do joelho lesões meniscais podem causar dor nessa topografia distal a interlinha articular lateral e lateral a tuberosidade anterior da tíbia temos o
tubérculo de gerdi onde se insere o trato iliotibial mais lateral um pouco temos a cabeça da fíbula e o nervo fibular que contorna essa região ainda na cabeça da fíbula temos o tendão do bíceps femoral que deve ser palpado em toda sua extensão temos ainda o ligamento colateral fibular que deve ser palpado até a sua origem no condelo femoral lateral na região Medial ao tubérculo anterior da tíbia temos a região de inserção dos músculos gracios semipendíneo e sartório que compõem a chamada pata de ganso a qual deve ser palpada em toda sua extensão nessa região
mais profundamente a esses tendões temos o ligamento colateral Medial que deve ser palpado até sua origem no epicondi no Medial na região posterior temos a força publica delimitada superiormente pelo semitendíno e semi-membranáceo medialmente e pelo bíceps femoral lateralmente e inferiormente pelas cabeças Medial e lateral do músculo gastrocnêmico nessa região passa a artéria e ver puplitia e o nervo ciático se divide em nervo tibial e nervo fibular comum aqui podemos encontrar tumores e cistos que podem causar compressões vascular nervosas como cisto de Baker um tumor benigno oriundo da cápsula articular do joelho com o paciente em
decúbito dorsal vamos realizar a flexão do joelho que vai de 0 a 140 graus aproximadamente em seguida vamos avaliar a extensão máxima que vai de 0 a 10 graus aproximadamente a rotação interna e rotação externa do joelho possui cerca de 10 a 15 graus a última etapa do exame físico do joelho são os testes especiais Vamos começar com os testes para derrame articular testes para derrame articular sinal da tecla com uma das mãos segura-se a região distal da coxa para concentrar um possível derrame articular para a região anterior do joelho com os dedos indicadores médio
aperta-se a patela de encontro ao côndilo se apresentar uma resistência característica de uma técnica de piano é indicativo de derrame articular sinal da onda primeiro aplica-se uma força na região anterior e Medial na tela Na tentativa de afastar um possível derrame articular no segundo momento aplica-se uma força do lado lateral Como se quisesse empurrar de volta o derrame articular na presença de derrame articular leve pode-se observar o enchimento da região Medial com a suavidade de uma onda teste de Mac Muri o paciente em decúbito dorsal os quadris da 90 graus e joelhos em flexão máxima
o iluminador Seguros pés do paciente como das mãos e com a outra palpa interlim articular então aplica uma força de rotação externa ou rotação interna ao mesmo tempo que realiza a extensão do joelho quando está em rotação externa Estamos testando menisco medial e quando fazemos a rotação interna Estamos testando menisco lateral o teste de apra e também avalia os meniscos em no primeiro momento paciente em decúbito ventral joelho é 90 graus realiza-se uma pressão axial no joelho denominado ao mesmo tempo em que se realiza uma rotação medial ou lateral da perna em um segundo momento
realiza-se a distração da articulação ao se fazer a rotação medial ou lateral Ele é positivo em caso de presença de dor ou está lido na primeira etapa do teste que é aliviado na segunda etapa no teste de styman o paciente fica assentado na beira da maca com os joelhos pendentes realiza-se uma rotação externa ou interna da perna de forma abrupta positivo em caso de dor ou está lido sentido na interlim articular que está sendo testada no teste de smile consiste a palpação da interlim articular do joelho a presença de dor no lado palpado pode indicar
lesão meniscal deste lado na margem de pato solicita-se o paciente para agachar e para que dê alguns passos nessa posição em caso de positividade o paciente não consegue realizar o movimento e fiquem uma posição característica sem conseguir realizar a flexão total do joelho acometido por dor em caso de lesão de menisco agora vamos ver os testes para lesões ligamentares nós vamos estudar o ligamento cruzado anterior ou LCA ligamento cruzado posterior ou lcp ligamento colateral Medial e ligamento colateral lateral no teste da gaveta anterior o paciente está em decúbito dorsal com joelho fletido 90 graus e
apoiado na mesa de exame o examinador apoia o pé do paciente coloca as duas mãos na região proximal e posterior da perna e com os polegares na altura da tuberosidade anterior da tíbia realiza-se então uma força de tração anterior na parte proximal da tíbia o teste é considerado positivo se atiba se anterioriza em relação aos cônjuges femorais ou se ela apresentar um ente ponte ou uma parada mole podemos aplicar em relação externa da tíbia e realizar a mesma manobra de gaveta anterior desta forma tencionamos as estruturas mediais e na presença de uma parada mole o
teste é positivo e indica a lesão do ligamento cruzado anterior e de estruturas cápsula ligamentares mediais no teste de lackman o paciente está em decúbito dorsal o joelho fletido há 30 graus uma das mãos do examinador segura a região distal da coxa e a outra região proximal da perna realiza esse movimentos antagônicos simultâneos com as duas mãos para anterior e para posterior se ative esse deslocar com uma parada mole para anterior temos um sinal positivo para lesão do ligamento cruzado anterior se ela se desloca para posterior comparada mole temos sinal positivo para ligamento cruzado posterior
Jack teste e pivorshift o Jack teste inicia-se com o quadril a 45 graus e joelho é 180 graus uma das mãos segura pelo pé e a outra faz uma força anterior na parte proximal da tíbia ao mesmo tempo em que se realiza uma força de rotação interna valgo e extensão do joelho por volta de 30 graus é observado um ressalto abrupto da tíbia que é a subluxação Antero lateral da tíbia em relação ao fêmur O que torna o teste positivo para lesão de ligamento cruzado anterior o pivo shift é o mesmo teste porém inicia-se da
extensão e vai para flexão observando um ressalto de redução da subluxação no teste da gaveta posterior o paciente se encontra em decúbito dorsal o joelho 90 graus de flexão e apoiado na mesa de exame o examinador apoia o pé do paciente coloca as duas mãos na região proximal e posterior da perna com os polegares na altura da tuberosidade anterior da tíbia e realiza uma força de tração posterior na parte proximal da tíbia é positivo se at posteriorize em relação aos côndilos femorais ou se apresentaram end Point mole ou parada mole indicando uma lesão do ligamento
cruzado posterior neste mesmo teste se observarmos um deslocamento posterior assimétrico tipo rotatório somente do platô lateral da tíbia em relação aos côndilos pode ser uma lesão isolada do Canto postero lateral teste ativo do quadríceps inicia-se da posição final de posteriorização da tíbia no teste da gaveta posterior o paciente em decúbito dorsal o joelho 90 graus com os pés fixos na mesa o examinador solicita que o paciente realiza uma força de contração do quadríceps e é considerado positivo quando se observa uma redução da tíbia indica a lesão do ligamento cruzado posterior teste de godfrey em posição
supina o examinador segura pelos calcanhares ambos os joelhos e quadris a 90 graus de flexão é considerado positivo quando se observa superiorização da tíbia em relação ao lado oposto indicando uma lesão de ligamento cruzado posterior teste do recurvar tem rotação externa paciente em posição supina e o membro é suspenso pelo allux é considerado positivo quando se observa uma posteriorização e uma rotação externa da tíbia indicando lesão do Câncer lateral de ao teste paciente em decúbito ventral é submetido a uma rotação externa da tíbia estando joelho a 30 graus e a 90 graus o teste é
positivo se ocorreram um aumento da rotação externa superior a 10 graus em relação ao lado oposto se for positivo a 30 graus e negativa 90 graus suspeitamos de lesão do cantor lateral isolada se for positivo a 30 graus e a 90 graus suspeitamos de lesão do cantor lateral e lesão do ligamento cruzado anterior combinados teste de stress em valgo paciente em decúbito dorsal o examinador segura pelo tornozelo com uma das mãos e aplica uma força de abdução da perna enquanto estabiliza o joelho com a outra mal o teste é feito com 0 a 30 graus
de flexão do joelho quando o positivo vamos observar uma abertura da interlim articular Medial essa abertura pode ser quantificada em um dois ou três número um se abrir até 5 mm 2 Se Abrir de 5 a 10 mm e 3 se abrir mais de um centímetro em extensão se abrir grau 3 temos uma lesão de cápsula poster Medial lesão do ligamento colateral medial do ligamento cruzado posterior e possivelmente ligamento cruzado anterior se abrir grau 2 pensamos em lesão da cápsula poster Medial e do ligamento colateral Medial e se abrir apenas grau 1 a cápsula pode
ser o Medial está intacta inflexão pegar o 3 temos lesão do ligamento colateral medial da cápsula pós-tero medial do ligamento cruzado anterior e possivelmente do ligamento cruzado posterior se abrir grau 2 teremos lesão do ligamento colateral Medial e possivelmente do canteiro pós-odial e se abrir grau 1 temos o ligamento colateral Medial e intacto no teste de estresse em varo o paciente está em decúbito dorsal o examinador segura pelo tornozelo como das mãos e aplica uma força de adução da perna enquanto o estabiliza o joelho com a outra o teste é feito em 0 graus ou
a 30 graus de flexão do joelho quando o positivo vamos observar uma abertura da interlinha articular lateral essa abertura pode ser quantificada em um dois ou três número um se abrir até 5 mm número 2 Se Abrir de 5 a 10 mm e número 3 se abrir mais de um centímetro em extensão do joelho se abrir grau 3 temos lesão da cápsula após cirurgia lateral lesão do ligamento colateral do lcp e possivelmente do LCA se abrir grau 2 pensamos em lesão da cápsula pós-cero lateral e do ligamento colateral lateral e se abrir grau 1 apenas
a cápsula pós-te lateral está intacta no exame em 30 graus de flexão do joelho se abrir grau 3 temos lesão do ligamento colateral lateral da cápsula pós-cero lateral do LCA É possivelmente do lcp se abrir grau 2 teremos lesão do ligamento colateral lateral e possivelmente do Canto póster lateral se abrir apenas grau 1 temos ligamento colateral colateral intacto no teste da compressão patelar realizamos a compressão da patela sobre o suco femoral com o joelho em extensão acontece dor e crepitação em casos de condromalácia artrose ou instabilidade fêmoropatelar no teste da inclinação patelar realizamos a mobilização
lateral e medial da patela para avaliar o grau de tensionamento exercido pelo ensináculos Medial e lateral o sinal da apreensão descrito por smile reflete uma patela com uma mobilidade lateral maior do que o normal detectando quadros de luxação ou subluxação patelar esse teste pode ser acompanhado de uma sensação de apreensão por parte do paciente que tenta impedir que o examinador Tire sua patela do lugar fazendo a força lateral em casos de luxação recidivante de patela Essa foi a nossa aula de exame físico do joelho Espero que tenham gostado
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