olá eu sou gabby esse é o nosso gabinete nós estamos estudando uber hoje é a segunda vídeo aula precisei gravar separadamente da larissa mas para fazer essa chamada né da nossa convidado especial larissa vai dar segunda vídeo aula do rubber então para nós oi oi gente eu sou larissa tô aqui novamente com vocês pra gente continuar o papo sobre buber que a gente começou na semana passada uber e o dialogismo no vídeo anterior nós começamos a falar sobre as palavras princípio né que tem um significado para o uber e e que na verdade representam os
nossos dois modos de estar no mundo então ele chamou de palavra princípio a cada um desses modos porque ele tava entendendo que realmente as coisas se principiam os diálogos ea relação da gente com o mundo com o outro se principio a partir disso então ele chamou o primeiro de eu isso né o primeiro modo de funcionar o primeiro modo de estar-no-mundo a primeira palavra princípio de eu isso e a segunda de eu to que inclusive o nome na obra dele nós falamos um pouquinho sobre o que significa o eu isso então só para lembrar o
eu isso é um modo de estar-no-mundo que o objetivo fica a relação que transforma o outro em coisa o em algo útil é uma relação sempre atravessada pela racionalidade e pouco contato pouca revelação do autêntico então é importante dos e o seguinte é relacionar-se assim como o mundo não é um erro o boomer inclusive vai dizer que a gente deve alternar esses dois modos de funcionar a gente deve alternar entre o eu isso e o eu to que a gente vai falar daqui a pouco então não significa que a gente deva funcionar só de um
jeito o que ele salienta quando ele fala do eu isso é que se você só funciona assim é que se a maioria das suas relações e o a maior parte do seu o ruim que você se relaciona com o mundo e com os outros você está com esse modo de funcionamento ativado significa que você se contrata pouco significa que você se revela pouco significa que a pouco de autencidade naquilo que você faz e por isso eu tinha dito para vocês é por isso eu acho que o bug é tão importante nesse momento em que a
gente olha para as nossas relações com o mundo e e percebe o quanto elas são direcionadas para a superfície o quanto elas são direcionadas para a coisificação de tudo então a gente deve parar para se perguntar se esse é o modo principal se é assim que eu me relaciono com o mundo na maior parte do tempo ou em quase todas as relações que eu estabeleço né é um contrário disso o oposto que o google vai chamar de eu to é exatamente o momento em que a gente tem os verdadeiros encontros em que a gente se
e em que a gente pode oferecer ou na sua autêntico para tocar no autêntico do outro então o óbvio que se a gente for pensar esses talvez sejam os momentos mais raros mesmo até no próprio processo terapêutico e quando a gente tem uma sessão em que o encontro aconteceu em que o eu tu foi o modo de condução daquela sessão daquele encontro ele não acontece no primeiro minuto da sessão porque o primeiro minuto da sessão a gente os primeiros momentos da sessão são os momentos de aquecimento vem que a gente ainda tá falando sobre banalidades
até que a gente chega ali e se dissipa e se apresente tanto terapeuta quanto paciente o cliente é então em alguns momentos da sessão a gente vai ter muito de eu isso e algumas sessões vão ser inteiramente disso em situações em que o paciente está um pouco mais defende e em situações em que a ferida sangra muito e que ele não pode expor aquilo ele vai se proteger colocando assuntos que são superficiais que são objetificadas ele vai se apresentar às vezes de uma forma um pouco distante ou racionalizada tá então não significa que a gente
deva forçar a barra falamos disso quero repetir é o próprio buber vai dizer taxativamente que o encontro se dá pela graça e a gente não procura isso a gente não deve artificializar a gente não deve tirar com saca-rolha esse autêntico lado paciente a gente deve simplesmente se abrir para que o diálogo aconteça o que o bebê vai chamar de diálogo essencialmente o diálogo autêntico é esse momento em que nós estamos funcionando a partir do nosso eu tu a partir do jeito eu tudo funcionar e eu eu consegue tocar o tudo o outro então só vai
acontecer esse toque esse encontro se do lado de lá também houver uma abertura para o diálogo e é isso que a gente não força você pode sinalizar por exemplo que o seu paciente é às vezes está funcionando superficializado demais ou codificado mais claro que sim você pode sinalizar mas isso não quer dizer que eu encontro a partir de isso aconteça né e o bem vai dizer esse funcionamento eu tu ele acontece em três esferas a vida com a natureza a vida com a natureza é é aquilo que funciona sem palavra é quando você realmente se
abre para que a experiência tome lugar de figura é assim que eles aos terapia vai entender então é uma relação que não precisa ser mediada por palavra nenhuma e ainda assim nós estamos dizendo que o diálogo acontece eu tô imagine por exemplo que isso se dá quando você está diante de um cenário muito bonito tá esse cenário quando ele fala natureza não precisa ser a natureza verde não precisa ser isso você pode estar diante de uma linda vista urbana da cidade mas naquele momento em que você se dar a ao preenchimento pela experiência pelo sentimento
você está funcionando nessa espera que o governo 6 a vida com a natureza tá normalmente vai acontecer mais em cenários em que a gente tem essa natureza original apresentada para gente né o mar as montanhas cachoeiras florestas mas não se trata só disso você pode ter esse momento em que a palavra simplesmente deixa de ser necessária e você tem uma experiência de preenchimento você tem você tem uma o soreal alguma coisa no nível não nomeável acontece então nesse momento para o buber você está na esfera a vida com a natureza você tem a vida com
os outros a vida com os outros é a vida com as pessoas é a vida é vamos dizer dialógica quando você tem muitas vezes na mediação da palavra quando você tem inclusive os encontros que ele tá no miando tá então isso é a vida com os outros a última esfera é uma esfera que atravessa as duas outras que ele vai chamar de a vida com deus o bombeiro entende que em cada um de nós existe uma centelha divina então nesse momento em que esta centelha divina se apresenta em que a gente se sente o parte
de um projeto maior de uma energia maior aquele o deus nesse momento a gente está na vida com deus então os momentos eu to são momentos em que deus essa ideia de deus para o berço da música se apresenta porque é no encontro do autêntico então quando a gente se revela para o outro naquilo que a gente tem de mais nosso é nesse momento em garante apresenta esta centelha divina então isso pode acontecer na minha relação com a natureza isso pode acontecer na minha relação com os outros então deus atravessará as minhas relações eu tu
a questão de deus para o google é muito importante né como a gente falou no vídeo anterior ele tem na construção teórica dele ele tem um viés religioso e começa a defendendo o judaísmo especialmente o racismo e depois ele evolui para falar sobre dialogismo mas no dialogismo e na ideia do dia o uber ele não abandona essa noção de deus então isso estará presente que isso do ser humano como uma centelha divina da autenticidade como uma revelação do que a de deus em cada um de nós e isso é muito presente na obra do bugre
por isso ele dá tanta importância ao diálogo porque o tempo todo ele vai dizer o homem continua buscando o deus e busca deus para resolver questões que estão eternas questões que são que atravessaram todas as culturas em todos os tempos históricos uma delas por exemplo é a questão do mal então buber vai entender que nós buscamos a deus e quando a gente compreende que o mal e tudo que diz respeito à deus não se explica racionalmente a gente faz uma entrega para o sentimento a gente faz uma entrega para experiência e é nesse momento em
que a gente resolve vamos dizer assim e quando a gente entrega a noção de deus para o ministério a gente resolve a gente entra em paz com essa busca então que ele tá dizendo é não adianta buscar deus para explicar deus você precisa se sentir deus e você precisa manifestar deus nos seus encontros autênticos com os outros com a natureza e com o seu estar no mundo bom se você tem dúvidas aí sobre pulga se alguma coisa não ficou entendida se a compreensão ainda precisa ser esmiuçada coloca aí nos comentários é procure a obra do
uber isso ajudou muito a gestalt-terapia né a gestalt-terapia é uma uma teoria uma abordagem psicoterapêutica que tem o dialogismo um dos seus pilares e nesse sentido o uber contribuiu muito então se você se interessa pelo dialogismo se você se interessa pela gestalt terapia surgiram que você procure é obras e aí obras sobre o buber para ler nem a obra dele principal exatamente essa que eu mencionei que se chama eu to embora as edições estejam esgotadas você consegue encontrá-la em sebos e algumas vezes até em pdf se você tiver programas específicos para baixar isso tá qualquer
coisa deixa aí nos comentários e a gente estica a pros um pouquinho obrigada e um beijo continuação pelos mesmos fique à vontade acredite ou então só correia tomar aguardando convite