[Música] Olá, terráqueos! Como é que vocês estão? Eu sou Rogério Vilela e tá começando mais um "Inteligência Limitada", o programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Porque sempre trago pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais espiritual do que a minha, do que a sua. Não é? Muito mais! Muito mais mitológica! Muito mais! Até porque a minha não é nem espiritual, muito menos mitológica. Não é mitológica. Você fala que faz umas coisas aí que são meio mito para mim. Aí, ah, é, é, é
que você não acredita, então para você é mito. Seu final de semana é mitológico, vamos falar assim, de vez em quando. É isso? É verdade! É épico! É épico, definitivamente! Jornada do Herói, é uma odisseia! Exatamente! Você tentando voltar para casa e não conseguindo, né? Exatamente! Os bar... Eu vou voltar para casa, eu caio num portal e apareço no bar. Exatamente, já passei por isso! Paquito, hoje é um episódio especial! Então, como vai ser a participação da galera? Galera, é o seguinte: hoje, em um episódio muito especial, a gente vai abrir a participação aqui para
as pessoas muito especiais do nosso coração, que são os nossos membros e o Naldo e o Mike Baguncinha. Sim, Mike Baguncinha! Agora, a partir da participação dele aqui, ele está como pessoa especial desse grupo seleto de pessoas especiais, junto com os nossos membros. Ronaldo, então é o seguinte: se você mandar seu superchat, a gente vai ficar muito agradecido, porém a gente vai dar preferência aí para as perguntas dos nossos membros. Exato, imediatamente! Fechou? Exato! E esse episódio eu estava querendo muito, porque eu tenho muitas dúvidas, cara. Ele estuda coisas que eu tenho muita curiosidade e
você também em casa. Mas antes, tem que falar de uma coisa que também é mítica, não é? Que é a Insider! Essa camisa que eu estou usando! E vocês já sabem que eu uso ela direto, não só no programa, mas direto quando vou brincar com meu filho, quando eu vou jogar futebol. Então vamos falar, então, dessa tecnologia, que é essa tecnologia da Insider, que é uma tecnologia que transcende o cosmo, não é isso, Paquito? É verdade! Que vai além dos limites do conhecimento! E experimenta os produtos da Insider! Quem? Quem? Ó, se você experimentar os
produtos da Insider, é um caminho sem volta, não é? A gente é prova viva disso! Vai querer sempre mais, como eu! Tem a famosíssima Tech T-shirt, que é essa que eu tô usando normal e de manga longa, que ainda não mandaram pra gente. Eu quero experimentar de manga longa, né? Tem! Agora que voltou, o moletonzinho! Corpo! Não ia falar que eles não amassam, mas ao contrário, eles desamam no próprio. Você pode amassar, pegar, e quando você vai usando, já tá no corpo. Ele vai dar aquela passada no próprio, antiodor e antibacteriana! Exatamente! Ó, é porque
é difícil falar antibacteriana! Eu vi! Queria saber se você, de vez em quando, confunde com antibactericida, né? Mas é o contrário de antibactericida! ANAC é antibacteriana! Exato! Eu não confundo nada! Paquito, quem erra aqui é você! Ótima respiração e faz você suar muito menos! Aí, galera, acho que já te convenceu o suficiente para entrar nesse mundo transcendental dos produtos da Insider, não é? Não! Mas ainda tem outro ótimo incentivo, que qual? Qual que é, parada, Paquito? Que é o nosso cupom de 12% de desconto! É isso mesmo que o Rogério falou! Aí, galera, tem... C,
Rogô? Me chamando de Rogô agora? Exatamente! Nesse episódio... Te confundi porque o convidado é Rogério! Falar Rogério... Saber que é! Então é o seguinte: a gente tem o nosso cupom de 12% de desconto em todo o site da Insider, que é o "inteligência12". Então você pode escanear aí o QR Code ou clicar no link que tá na descrição e usar nosso cupom, que para você não esquecer, tá escrito aí tanto na tela quanto na descrição: "inteligência12". Pega seu Descontão lá e vamos que vamos! A tela tá aí na tela de vocês também, tá na nossa
TV aqui, QR Code e link na descrição. Não esqueçam! E tem presente para nosso convidado aqui! Que a Insider me salva! Porque eu peço presente pros convidados, pelo menos eu tenho alguma coisa pra dar! Olha aqui ó, presentão! Você não sai como ingrato, né? Exato! Te chamo de Jan, te chamo de... qual que é o nome? Elan? Rogério? Rog! Elan! Vou te chamar de Elan! É uma alegria imensa tá aqui! Obrigado demais por ter aceito o nosso convite! E o meu presente, você trouxe Elan? Ah, meu presente inútil! Quero ver! Na verdade, eu trouxe dois!
Tá bom? Este aqui é o inútil, dependendo de como você enxergar! Aqui dentro tem quarks e gluons ou partículas e antipartículas que a todo momento o universo cria! Então faça bom uso! O que que tem aqui dentro? Quarks e gluons! E a cada micro instante do vácuo surge um par de partículas! GL, não é aquele negócio que tem no pão que o pessoal não pode comer, né? Glu é um tipo de bóson que lá no início do universo uniu três quarks para formar um próton e um nêutron! Então em todo lugar... Pode parar! Isso daqui
e veja! Pode dar pra ele? GL, não tem problema, eu não vou ser preso, não, né? Olha que legal isso! Agora tem que saber fazer bom uso disso! Exatamente! Obrigado demais! Aqui vai para o nosso cenário! E tem presente útil! Só um presente agora, carinhoso! Tá, é um dos livros que eu lancei! Que capa maravilhosa! Elan! Cara, um livro suave! E o Druida da Montanha! O que que é? Qual que é? A história aqui, olha, é uma parte desconhecida da vida de Jesus. Até os 20 anos, entre 14 e 20 anos, não tem nenhuma menção
na Bíblia, né, sobre esses anos. Tem aquele papo de que ele foi pra Índia. É isso? Esse é um dos papos. Neste período, isso tem algum embasamento? É especulação? Isso é pura revelação espiritual. Esse tipo de notícia a gente colhe nos anais da espiritualidade ou coisa que o valha. Então, é algo que deve ser visto com prudência; não dá para se carimbar como verdade. Mas, em tese, é uma revelação espiritual. No dia em que o próprio Jesus achar que deve, vai contar a vida dele. Os primeiros padres do catolicismo resolveram, por bem, frente aos cerca
de 4.000 Evangelhos que, no século IV, existiam disponíveis do cristianismo, e aí foram peneirando, peneirando. Aí, quando o cristianismo, ao invés de ser uma religião perseguida pelo Império Romano, foi decidido que seria religião estatal, porque Constantino, ele... Por que Constantino se tornou cristão? Aconselhado pela mãe, Helena. Aí, parou de perseguir o cristianismo e adotou-o. Na tradução para o latim desses livros ou milhares de Evangelhos escritos em grego e aramaico, o pessoal, entre aspas, em torno de Jerônimo, que era um polemista de Alexandria, que o primeiro Papa da Igreja Católica, chamado Damaso, contratou exatamente para poder
separar desses milhares de manuscritos o que seria oficialmente aceito doravante pela Igreja Católica, aquilo que seria considerado heresia, com cuja autoria não era confiável, ou chamado apócrifo. Os Evangelhos canônicos e os apócrifos, nesse ponto, tudo que existia sobre Jesus antes dele iniciar o Ministério Público. Então, existiam relatos. E desses relatos, tem essas ideias à Índia. O que mais que fala? A síntese da história, que inclusive é presente nesse livro. Mas só para lembrar: a Bíblia fala do nascimento e vai até quando... e depois para de falar. Até esse fato, que fato? Todo ano, do jeito
que hoje em dia a gente observa no Islã, que a família deve ir a Meca pelo menos uma vez por ano. Na época em que Jesus nasceu, toda a família judaica deveria ir a Jerusalém, frente ao Templo de Salomão, pelo menos uma vez por ano, tipo numa romaria. Também eram os judeus que viviam desde há 900 anos antes da época de Jesus, chamada a divisão, o cisma das 12 tribos, né? Então, eles faziam o recenseamento quase que anual, aproveitavam para atualizar os dados da família, quem tinha nascido. Então, o que a Bíblia diz? Que nesse
período, quando Jesus tinha aproximadamente 9, 10, 11 anos (a idade é um pouco imprecisa), Maria e José levam os filhos mais velhos. Aí, nesse ponto, Jesus já tinha os irmãos também. Eles vão a Jerusalém e, na volta, José e Maria, pensando que Jesus estava nas outras, em alguma outra carroça da caravana. Depois de três dias de viagem (aliás, um dia de viagem, desculpe), perceberam que Jesus não estava. Então, voltaram para Jerusalém e passaram três dias. Foi tipo um "Esqueceram de Mim" sagrado. Eles pensaram que Jesus estava em outras carroças com outras crianças, se perderam, tiveram
que voltar. Literalmente, isso está descrito no Evangelho. Mesmo aí, passaram três dias em Jerusalém, loucos atrás de Jesus, até que descobriram que ele estava lá no Sinédrio, escutando os doutores da lei. Ah, eu lindo essa passagem! Aí Maria chega e diz: "Meu Filho, você quer me deixar como?" Toda mãe diz isso, né? Aí Jesus olhou para ela e disse: "Ô mãe, por que tu me admoestas? Tu não sabes que eu vim a este mundo para cuidar dos interesses do meu Pai?". Aí foi essa resposta que Jesus deu. E aqui tem um pequeno problema. Você é
pai, eu sou pai. Quando a gente dá um carão no nosso filho, um menininho ou menininha de 10 anos olhar pra gente e devolver o esporro, dando lição de moral, aí é complicado, né? Com certeza! Então, assim, como é que uma criança de 10, 11 anos de idade tinha aquela certeza de que estava ali para cuidar de algo do interesse do céu? Isso hoje em dia seria classificado como uma criança com temperamento problemático, né? Problemática com certeza, pois não era uma criança, era alguém totalmente afetado, enjaulado por uma espécie de psicose. Olhe bem o tamanho
do problema. José segurou a barra, acalmou todo mundo. Na volta, José tentando conversar com o filho: "Filho, o que foi que aconteceu?" Aí já saio do Evangelho e já entro na revelação ou na fofoca espiritual. Até aqui, até aí tá na Bíblia. A partir daqui, fofoca, fofoca. Aí disse: "Não pai, que eu estava lá, coisa e tal, e vi que vocês foram embora, esqueceram de mim. Eu fiquei lá, não tinha ninguém com quem falar, foram me deram água, comida e... eu fiquei lá escutando. Mas teve uma hora que um deles estava lendo o livro da
Sabedoria de Salomão e falou num tal de Hackman. Aí eu pedi licença e perguntei quem era Hackman. E o doutor da lei que estava falando me disse assim que era uma autoridade que vivia junto a Deus. Eu perguntei que tipo de autoridade e ele não soube responder. E ele disse: 'Não, foi alguém que Salomão diz que fez as coisas junto com Deus e também ajeitou algumas coisas que Deus tinha feito.' Aí eu perguntei como é que alguém precisava ajeitar algo que Deus tinha feito, já que Deus é Deus e esse Hackman sabia mais do que
Deus para ajeitar as coisas de Deus." Aí essa conversa vai, vai, vai... e José não sabia responder. Aí, qual o detalhe? O principal cliente de José era um rapaz. Que chamava um senhor que se chamava José de Arimateia. Podre de rico, para os padrões da época, ele era um cidadão judaico, mas também tinha cidadania romana, porque vendia, tinha minas de estanho, vendia minérios aos romanos e tinha caravanas que mandava seus produtos para diversos lugares do mundo. Ele era já alguém que, na época, trabalhava com glob, sim, e José de Arimateia era também um estudioso dos
mistérios não só dos judeus, mas também da cultura greco-romana. José, pai de Jesus, perguntou a José de Arimateia se ele sabia quem diabos era Rockman, porque o filho dele, Jesus, havia perguntado isso lá no Sinédrio. E esse nome aparece no livro da Sabedoria de Salomão, ou seja, um dos livros da chamada Septuaginta, que corresponde hoje ao Antigo Testamento da Bíblia. José de Arimateia também não sabia dizer. Anos depois, morreu José, o pai de Jesus. Anos depois, José de Arimateia, que continuou contratando a oficina da família para poder, né, eles construíam carroças lá. Deixar claro que
ele não era carpinteiro, não é que nem hoje em dia, construção, né? Tudo construção, tudo, tudo de carroças, a mesas, a casas. E então, José de Arimateia convenceu Maria, Tiago, que é o seu filho mais velho, antes de Jesus, o irmão mais velho de Jesus, já está em condições de tomar conta aqui da carpintaria. "Me deixe contratar Jesus, que eu preciso de pessoas de minha confiança nas caravanas que eu mando para diversos lugares." E assim também aquelas perguntas que Jesus fazia anos atrás, que ninguém nunca soube responder, ele indo nessas caravanas. Isso era uma preocupação
de José, seu marido. Ele vai se encontrar com aqueles magos que vieram quando do nascimento... tem essa passagem. Não, isso não tem essa passagem, isso aqui é fofoca espiritual que é o que tá aí. E aí, será que os três Reis Magos não eram Reis Magos? Porque a tradução chama de "Rei", mas era só mago, só magos sábios, estudiosos, né, astrólogos, astrônomos, astrônomos é ciência da época, né? Em resumo, sei, Maria, depois de muito hesitar, concordou. Então Jesus, entre os 16, 17 anos até os 24, 25, ele viajou para diversos lugares do mundo, financiado por
José de Arimateia, e esse livro que eu lhe dei, mas para aprendizado, ele trabalhando, porque José de Arimateia de fato precisava de um gestor. Ah, entendi, de alguém que finalizasse as operações de entrega de mercadoria, recebesse dinheiro, essas coisas todas. E ao mesmo tempo, José de Arimateia, que inclusive fez algumas viagens dessa ao lado de Jesus, outras não. Jesus, José de Arimateia colocava Jesus nas caravanas que tinham lugares onde fosse interessante. Sob essa perspectiva, lá no norte da Europa, na antiga Gália, S, porque Maria, mãe de Jesus, era descendente da tribo de Benjamim, que seria
onde é a França hoje. Onde é a França hoje! Mas só que no Oriente Médio tem a Galileia, que significa "pequena Gália", porque os ancestrais de Maria, que viviam na Gália, na Europa, desceram para a Palestina. É por isso que chama Galileia. E por que diabos os ancestrais de Maria viviam na Gália? Porque um dos filhos de Jacó... Jacó teve 12 filhos, certo? Benjamim foi o 12º filho. Maria é da descendência da tribo de Benjamim. Então, 10 tribos do Norte se transformaram no Reino de Israel e duas tribos do Sul, Reino de Judá. Quando houve
o cisma em 922 a.C., quando Roboão, filho de Salomão, assumiu o reinado, aí houve essas... nem as tribos queriam Roboão. Então ocorreu esse cisma. Essas 10 tribos aqui e as duas tribos do Reino de Judá enfrentaram, durante 200 anos, o Império Assírio, que era o mais poderoso da época. Em 722 a.C., o Império Assírio dominou as 10 tribos do Norte e levou as 10 como prisioneiras para o império. Então, por isso, essas 10 desapareceram. A tribo de Benjamim foi parar na Gália francesa, que fazia parte do Império Assírio. Tanto é que, quando os ancestrais de
Maria desceram para a Galileia, os judeus da Judeia nunca consideraram os judeus da Galileia ou da Samaria como judeus de primeira classe, porque o sangue deles era misturado. Então, assim, Jesus, então, teria viajado, fechando o assunto, para diversos lugares. Assim, foi para Pérsia, para Índia, para Egito. Seria uma história maravilhosa se a gente conhecesse, né? Imagina quantas histórias na espiritualidade eu tive acesso, porque, devido à loucura da minha vida, me mostraram isso, pediram para escrever todos esses livros. Eu só escrevi um, que foi esse primeiro, que fala da... Vamos falar mais disso, mas antes eu
queria... Tem aquela teoria, né, que até é explorada no Código da Vinci dos Meridians, né? Que seria essa família na França da linhagem de Maria que teria a linhagem dos filhos de Jesus. Como que é essa história? Não, aí o Dan Brown, o autor, que genialmente... né? O que tem de ficção e o que tem de base, na minha perspectiva, tudo é ficção. Ah, é porque assim não tem base. Então, segundo o que se percebe na espiritualidade, Jesus não teve nenhuma relação carnal com Maria de Madalena. Ele não quebraria o propósito dele. Sim, e não.
Mas assim, na espiritualidade, rola uma fofoca de que Jesus, se tivesse que se dizer que ele se apaixonou por alguém, seria por uma das irmãs de Lázaro, não seria Maria Madalena. Não seria Maria Madalena e era correspondido, mas o próprio Jesus, na hora que a gente analisa a vida dele, né, ele percebe desde cedo um drama terrível e ele sabia que não iria ter muito sucesso e que iria deixar um legado meio... como posso dizer... e ele optou por não expressar aquilo para não prejudicar a missão. Acho que na missão para não prejudicar a mulher
que ele amava, ah, é porque assim ele sabia que ele ia se ferrar e iria sobrar para ela também. Ele já ia agredir a família dele, a mãe e os irmãos, tudo. Mas se tivesse mulher e filha, então, assim sob essa perspectiva, Jesus teria um interesse muito especial por uma das irmãs de Lázaro. Mas ele nunca expressou isso. Tem nome? É citado? Qual é o nome dessa irmã de Lázaro? Marta. Marta. E essa... mas essa teoria do Dan Brown é o quê? Baseado em quê? Aí é porque Jesus tem três faces nessa história que, hoje,
para nós, 2000 anos depois, só chegou uma delas. Qual é a primeira fase? Quando Jesus morreu, os apóstolos se reuniram em Jerusalém com medo e diziam que a mensagem de Jesus só era para ser repassada para os judeus. Então, os 11 apóstolos — Judas já havia se suicidado — criaram, entre aspas, uma versão de Jesus que era Jesus, o Galileu, que era o cara que aqueles apóstolos tinham conhecido. Dos 12 apóstolos de Jesus, 11 Ele escolheu da Galileia. Só um Ele escolheu da Judeia, e esse um foi Judas Iscariotes. O que dizem? Que o TRIS
tem alguma significação, alguma simbologia, tem. Mas aí eu posso até voltar. Então, assim, fica o Jesus, o Galileu, que os apóstolos criaram. Mas depois, Jesus, de morto, olhou e viu: olha, eles não entenderam nada. Ele foi atrás de Saulo de Tarso, que era um judeu do Sinédrio que perseguia os cristãos. Exato. Aí, Saulo: Jesus aparece para ele, ressuscitado, resolve se batizar — estou falando de Paulo — e sai anunciando Jesus para o resto do mundo, coisa que os apóstolos não queriam fazer, porque era só para judeus. O plano deles era só para judeus. Então, Paulo,
que faz isso? Ele cria o quê? A figura de Jesus, o Superstar da Marvel. Jesus, o Cristo. Jesus nunca foi chamado de Cristo quando esteve vivo. Não! Nunca! O termo Cristo só surgiu depois que Jesus morreu, apareceu a Paulo e Paulo começou a criar igrejas. Aí falava de Jesus, o Cristo. Em grego, "Cristo" quer dizer "o ungido". Ah! O que estava na plaquinha: "Jesus, Rei dos Judeus", era Jesus, o Cristo, como nada disso. O Rei dos Judeus estava ali escrito "CR", Cristo. Então é uma coisa que vem depois. Então, Jesus olhou para o que Paulo
fez e disse: mas não é isso que eu também queria, porque Paulo criou dois conceitos que Jesus nunca nem abriu a boca para falar deles: um, o da salvação; e o outro, a justificação pela fé. Jesus dizia que seria dado a cada um de acordo com suas obras. Paulo criou: "não basta acreditar que está salvo; aceitar que Jesus morreu pelos nossos pecados, tá salvo". Foi Paulo! Paulo foi quem inventou isso! Lutero retomou isso 1500 anos depois. Então, até agora, nós temos Jesus, o Galileu, e Jesus, o Cristo, que Paulo inventou, mas o Jesus ressuscitado do
jeito que pediu a Paulo, pediu também a Maria de Madalena. Aí é onde aparece a figura dela, sim, que ela organizasse um grupo, não de apóstolos, mas de discípulos, porque Jesus tinha 12 apóstolos, mas tinha, um, 100 discípulos. Esses 12 apóstolos quase todos eram ignorantes, analfabetos, que eram da Galileia. Só que os discípulos eram judeus que viviam em cidades onde a cultura era helênica, ou seja, eram judeus que falavam grego, tinham uma abertura maior, figuras mais libertárias. Então, Maria de Madalena funda um grupo com esses discípulos e o Jesus ressuscitado começa a dar uma nova
revelação. E Maria de Madalena, junto com esse grupo, organizam dezenas dos manuscritos que, no século I, foram os mais importantes. E aqui surge a terceira face de Jesus, que é Jesus, o vivo. Por que o termo "o vivo"? Porque ele tinha sido crucificado, mas continuava vivo. Ou seja, Jesus, o ressuscitado. Aí, aqui, Maria de Madalena foi a grande expoente do cristianismo, só que a Igreja Católica, lá no século IV, acabou com isso, preferiu apagar essa relação de Maria Madalena com Jesus ressuscitado. E ela também tinha tido uma relação muito pessoal com Jesus, humano, vivo. Dan
Brown retirou todo um processo de que existia uma lenda na época de que Maria Madalena e Jesus tiveram uma relação e nasceu um filho, e a descendência desse filho até os merovíngios lá na França, dando início a uma linhagem. Aí, tudo isso aqui é ficção, genial, né? Mas é ficção. E agora fiquei muito curioso. Eu peço para essa, esses ensinamentos para Maria Madalena falavam sobre o quê? Que a Igreja preferiu abafar isso, o que que falava? Que esse Jesus aí falou coisas estranhas do tipo: é mesmo? Olha, aqui na Terra são poucos os que buscam
a verdade, mas esses nunca deixam de buscar a verdade e, de tanto buscar, um dia vão encontrar. E, quando encontrarem a verdade, vão ficar estupefatos. Depois, se equilibrarão e, mais tarde, reinarão sobre o processo. Olha a loucura! Por que que Jesus não disse que quando os que buscam a verdade encontrassem a verdade iriam dar pulos de alegria, saltos de felicidade? Ele disse que ficariam estupefatos. É isso. Então, é a revelação chocante. Exato. Estupefato quer dizer isso. Então, esse Jesus ressuscitado falou coisas sobre o Deus bíblico a quem ele, quando vivo, esteve, chamava de "Abba", uma
expressão aramaica que dizia "pai". "Abba, Pai", né? E o Jesus ressuscitado disse: ó, esse Abba tem um problema. Aí, os discípulos de Maria de Madalena, que falavam grego, pegaram a expressão que Platão havia criado dois séculos antes, "demiurgo", e passaram a chamar o ser que era o Deus dos judeus a quem Jesus chamava. De pai de demiurgo, e aqui surgiram os traços do chamado gnosticismo. Exato, só que o gnosticismo não é conhecimento, né? Que significa o verdadeiro conhecimento, entre aspas. Há uma presunção aí de que o Jesus Vivo falou verdades, mas que eram romanceadas. Mas
o Jesus ressuscitado, esse já sabia de tudo, então teria que falar da Verdade profunda, ou seja, a gnose. Então, o termo "gnóstico" surgiu daqui, só que os gnósticos extrapolaram também e passaram a chamar o Deus de Israel de diabo, coisa que Jesus nunca fez. Como assim? Pois é, seria o conceito demiurgo de Platão, que é um pouco respeitoso, ainda que diga que é um criador complicado. Mas diabo é diabo; diabo é aquele que não presta, aquela personificação de alguém, né? Então, os gnósticos começaram a odiar Javé, a detestar Javé. Aí, o que é que o
catolicismo fez no século IV? Fez uma jogada: como é que diabos Deus, o Deus dos judeus, era aquela maluquice? Jesus era um bandido, tanto que foi crucificado como bandido. Aí, de repente, o cara agora ia ser herói. O que fazer? Então, na tradução para o latim do grego, do aramaico e do hebraico, porque assim, Jerônimo criou essa Bíblia que a gente conhece hoje. São 73 livros; hoje são quatro. Tem livros a mais no católico e a menos no protestante, né? Por aí. São 46 do Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Mas dos 46 livros
do Antigo Testamento, na época de Jesus existia uma Septuaginta que tinha 47. Essa Septuaginta era uma versão em grego que, dois séculos antes de Jesus, no templo de Alexandria, sábios gregos haviam traduzido do hebraico para o grego. Nossa, tinha Enoque, tinha outras... Ah, o livro de Enoque sumiu. Cadê? Ah, tá! Caiu de 47 para 46 porque Jerônimo, no século IV, contratado pelo Papa Damaso, que foi o primeiro Papa da História, né? Jerônimo tirou o livro de Enoque. Você sabe por quê? Porque o livro de Enoque era mais importante que o resto todo. Como assim? Porque
Jesus apenas estava cumprindo uma agenda que Enoque havia recebido de Javé lá atrás. Enoque foi um dos patriarcas. Onde é que começa a história de Javé? Adão, Sete, Enoque, Cainã, Malalel, Jared, Enoque, Matusalém, Lameque, Noé. Enoque está aqui, certo? Enoque foi quem anunciou ao mundo que, lá na frente, Javé iria mandar o Messias dele, que viria uma vez e viria outra vez. Então, Jesus foi só um personagem anunciado por Enoque, e Enoque foi quem falou da rebelião de anjos, foi quem explicou toda a cosmogonia da época. Então, Enoque tinha um peso muito maior do que
qualquer outro profeta. Então, como agora a religião cristã ia ser italiana, era preciso sumir com os mitos judaicos. Então, por isso que a quantidade de livros do Antigo Testamento diminuiu, né? E sumiu com toda a visão de Maria Madalena e com todos os livros. Olha a loucura: quando o Bispo Atanásio de Alexandria, no ano 376 depois de Cristo, escreveu um decreto dizendo: "Destruam todos os livros gnósticos", os monges do Monastério de São Pacômio, no Egito, estavam traduzindo do grego para o copta todos os livros escritos por Maria Madalena e seus demais amigos, que eram centenas.
Nossa, eles esconderam no século VI em cavernas porque o Império Romano ia começar a queimar tudo. Todos os livros da época foram queimados, escaparam esses que os monges de São Pacômio guardaram em grutas. Estou falando do Mar Morto, de Nag Hammadi, em 1945. Dois anos antes do Mar Morto, em 1947, beduínos encontraram jarras lá em Nag Hammadi, no Egito, né? De noite, um frio louco, e eles passavam o dia pastoreando as ovelhas. De noite, ficavam lá nas cavernas até que descobriram que lá tinha um monte de jarras. Olhe: dentro da jarra tem coisa pra gente
queimar. E começaram a fazer fogueira. Um dia, dois dias, três dias... No quarto dia, quando acabaram os mantimentos, um deles foi à vila mais próxima, aí na loja. Isso é história, tá? Comprando mantimentos, aí a conversa com o dono da loja. "Não tá muito frio lá onde vocês estão?" "Não tá, mas a gente deu sorte, encontramos uma jarra; tem umas coisas lá dentro que a gente tá queimando." Aí o cara olhou assim e disse: "Eu posso ir lá com vocês?" Aí foi lá e comprou. Ou seja, os 12 rolos, 13 rolos com 52 manuscritos que
foram encontrados em Nag Hammadi, que hoje a gente chama de Evangelhos Gnósticos, dois anos depois foram encontrados no Mar Morto. Mas aí não é Evangelhos, é sobre o Antigo Testamento. Mas isso aqui foram os livros que a turma de São Pacômio queimou, escondeu lá atrás para evitar a queima de arquivo. Esses aqui eram de Maria Madalena. Então, veja a loucura que a Igreja Católica fez para sumir com Javé, que é o tal Deus dos judeus, e transformar Jesus de bandido em herói. Você sabe o que eles fizeram? Não! Em 325, Constantino convocou o Concílio de
Nicéia, reuniu todos os bispos das mais de uma centena de igrejas cristãs que então existiam para transformar o cristianismo no catolicismo. Aí, lá, eles criaram o mito da Santíssima Trindade. Ou seja, eles queriam acabar com as notícias do homem Jesus. O que eles fizeram? Disseram que Jesus não era um homem, era igual a Deus. Eles elevaram Jesus à condição de Deus, criaram a Santíssima Trindade para dizer que Jesus era igual ao Pai, mas esse Pai aqui já não era já o Deus dos judeus, e acrescentaram um terceiro personagem que Jesus nunca falou dele, que é
o Espírito Santo. O Espírito Santo nunca... Não tem no Evangelho. Jesus fala do espírito de consolação, do Paráclito, que o Espírito Santo é outra. História. Nossa! Então, é o quê? Os italianos criaram o mito da Santíssima Trindade para sumir com o lado humano de Jesus, para sumir com o Deus dos judeus. Porque, se você perguntar aos católicos: "Qual é o Deus da Santíssima Trindade?", nenhum deles vai saber responder. Alguns vão dizer: "É o Deus do Antigo Testamento." Não, não, não, não é. Mesmo que Deus é esse, ninguém sabe! Foi invenção do catolicismo. Se você pega
Hegel, gênio alemão de dois séculos atrás, você vê lá Hegel na dialética. O cara escreve umas boas, sei lá quantas páginas, não sei, aquele livro, só para justificar a questão da consubstancialidade entre o Filho, o Pai e o Espírito Santo. E você lê, lê, lê e não entende nada, porque não tem nada para ser entendido aquilo. Ou seja, a própria filosofia mais aguda e Hegel, um dos caras que melhor representa isso, um gênio, mas cativa-se à tentativa de reafirmar um credo católico. Entendi. Ou seja, a filosofia parou de buscar verdade há muito tempo; ela está
a serviço do catolicismo. Depois que Tomás de Aquino escreveu a Suma Teológica, parece que os filósofos ocidentais que surgiram, com exceção de Nietzsche e alguns poucos, foram só confirmando aquilo e usando a filosofia para confirmar. Para mim, sempre foi difícil entender essa Santíssima. O que é a Santíssima Trindade, né? E também, para mim, é muito complicado. Já trouxe vários pastores, padres, rabinos aqui, e cada um tem uma visão diferente sobre a figura do mal, né? A figura do demônio, Satanás ou Lúcifer. Tem gente que separa essas figuras, tem gente que diz que é a mesma
coisa. O demônio, qual é a tua visão sobre o que tem na Bíblia e o que tem sobre as fofocas do que é Lúcifer, o demônio, estrela da manhã, todas essas vertentes aí e o mal, né? Olha, há um problema muito sério na exegese bíblica. Por quê? O que é exegese? É o estudo da Bíblia, o estudo do que a Bíblia quer dizer, o estudo da... E assim, aí a turma criou a chamada teologia para trabalhar a exegese bíblica, para estudar isso. Mas o que a turma estudou? A turma não estudou; a turma encontrou justificativas
para o injustificável, do tipo: "Deus é maravilhoso." É, mas Jesus, na Quinta-feira Santa, antes de ser crucificado na sexta, disse: "Pai, me livra desse cálice." Você queria que eu cumprisse a palavra, né?! Se que eu fosse o Messias violento profetizado por todos os seus emissários proféticos, mas eu, Jesus, não consigo ser isso. Você criou a velha aliança, me permita criar a nova aliança; eu vou levar todos os seres humanos para você. Mas, pelo amor, você quer que eu use os meus superpoderes para levá-los, desde que você perdeu o controle sobre Adão e Eva? Porque, no
fundo, é esse o jogo. E Javé disse: "Não." Aí, Jesus, que tinha superpoderes para fugir daquilo, não foge. Aceita, se submete, esperando a todo momento, até o último instante que ficou na cruz, que Javé voltasse atrás. Javé não volta. Aí, diante disso, mas ele sabe que Javé não vai voltar, ou ele tem esperança. Ele tem esperança, por isso que quando ele ressuscita, ele ficou estupefato, porque Javé não voltou. Esse é o problema: "Por que me abandonaste?" E, então, assim, eu falo tudo isso nos meus livros. A minha posição é muito solitária; eu consigo desagradar todo
mundo. Eu nunca tinha ouvido esse tipo de análise em tese. E eu não tô passando a minha opinião, eu tô passando o que na espiritualidade me é solicitado, mas eu assumo. Então, ele como homem e Deus, ou você não acredita nisso? Não tem? Esqueça. Deus, Deus, ele não é Deus, mas nem um pouco. Ele é um profeta, é um super ser humano, é um super espírito, mas Deus... Olha, nós não conhecemos Deus. E ele tinha uma missão. Que missão foi essa? Era de ser o super Messias que foi profetizado ao longo de milênios que iria
o quê? Mas ele foi escolhido por Deus ou não? Hum, a história que eu explico nos livros não é bem essa. Qual seria a história? Ah, você me fez quatro perguntas e eu tô tendo que pular. Vamos lá, vamos lá. A gente tava falando sobre o mal e tal. E qual linha? Primeiro, deixa eu esgotar essa linha do mal, depois eu chego. Pode ser assim? Bom, pode? Pode. Você me lembra depois então. Lembro. Eu sou mais novo que você, fique tranquilo, a sua memória tá melhor. O que é que a igreja fez para explicar o
Javé dizer não a Jesus, né? Que era uma profecia que tinha que ser cumprida. Aí, os teólogos, na exegese bíblica, dizem o quê? Deus amou tanto a humanidade que entregou seu único filho, isso como cordeiro para pagar com seu sangue os pecados da humanidade. É isso que tá escrito, e é isso que todos nós 2000 anos aceitamos. Exato, mas nós somos a... acabamos de ser sacrifícios antigos e tem esse cordeiro que faz o sacrifício máximo e definitivo. Aí, nós somos seres racionais. Aí a pergunta é: você faria isso com seu filho? Eu não! Eu também
não! Então, por que que diabo, se eu sou um Deus superpoderoso, onipresente, onisciente, onipotente, justo, B, eu vou precisar do sangue de alguém para pagar o pecado de outra? Entende? O que que isso significa? Isso não tem o menor sentido lógico, então todas as justificativas dos teólogos são absolutamente ridículas, simplórias, furadas e, o pior, desonestas sobre a lógica humana. Observe, você via epistemologia, ontologia, que você quiser, mas o que que acontece? Acontece é que pro catolicismo a palavra de Deus não vale. Veja. Interpretação da igreja sobre a palavra de Deus: o Dogma católico teve que
tirar das palavras de Javé a verdade, porque Javé é maluco, é um Deus maluco. Então, quando surgiu o catolicismo, a igreja é quem diz para a humanidade o que Deus falou, deixou de dizer ou quem interpreta. Então, o que vale não é o que está na Bíblia; para o católico, vale o que o padre, ou seja, o Papa, interpreta e escreve um cânon, um dogma. E aí os católicos acreditam naquilo. Lutero foi alguém que disse: "é isso" e "isso não é honesto". Aí Lutero voltou a dizer que tem que acreditar literalmente na Bíblia. Aí surgiu
o protestantismo, que hoje, em tese, se fosse fiel a Lutero, acreditaria literalmente na Bíblia. Eles acreditam. Mas qual é o problema? Cada pastor interpreta de um jeito, ou seja, está voltando à questão do catolicismo. Então, é por isso que, como você disse, se você chamar 100 padres daqui, 100 padres vão ter uma visão; cada um vai interpretar de um jeito, e todos, todos, todos não homenageiam a racionalidade humana. Porque, nem um nada do que eles dizem, se sair da questão de fé, respeita a lógica humana. Não para em pé. Não para em pé, cara. Não,
mas isso é uma questão de fé, aí tem que ser respeitado. Então, fé é cada um diz o que quer, tá certo. Então, mas onde o mal entra nisso que você explicou? Esse é o problema. O mal é uma forma de tapar esses buracos. Não, as mitologias explicam redondamente bem o que a teologia, de forma quadrada, não consegue explicar. O que é que as mitologias dizem e o que é a mitologia, meu char? Rogério, o que é a mitologia? Cerca de 47 mil anos, que o ser humano racional, porque o gene FOXP2 que surgiu no
nosso neocórtex, desde então, minorias humanas foram organizando o pensamento. E, ao longo dos últimos 20.000 anos, tradições orais começaram a ser criadas sob a forma de verso e rima para fechar bem a notícia. Porque com métrica e rima, se você for transmitir oralmente, é fácil decorar. Se alguém inventar qualquer coisa diferente, vai soar mal, etc. e tal. Então, assim, eu estudei mais de 100 mitologias, cara, das que sobraram, porque muito foi destruído, muito foi perdido. Dessas mitologias todas que eu estudei, fui obrigado a estudar. Todas elas dizem algo muito claro, que é o monomito, que
é a questão do ovo cósmico. O que que é o ovo cósmico? A cosmogênese da nossa realidade. Como surgiu o Uno? O gênese. Todas elas falam que tudo surgiu através do mito do ovo cósmico. A própria ciência moderna, quando fala do Big Bang, que é uma sopa de quarks e gluons, que eu lhe dei no presente inútil daquele, ao se expandir, não é explodir, se expandir, teria criado tudo isso que nós conhecemos, né? A ciência diz: "ah, não existia nada, de repente apareceu essa singularidade". As ciências apenas transformou o velho mito do ovo cósmico das
mitologias no que ele chama de singularidade. Mas indo para o mal, o que é que as mitologias dizem? Na mitologia chinesa, no início não existia nada, depois surgiu um ovo cósmico. Esse ovo ficou, ficou, ficou. Teve uma hora que quebrou. Aí do ovo saíram três coisas: o yin, o yang e Panku, o criador. Caído no yang e reconstruído a partir das suas próprias sobras. Como assim? É, eu sabia do yin yang e Panku. Caído no yang. É isso que a cosmogonia chinesa diz. A hindu diz que não existia nada, surgiu o anda, que em sânscrito
é Brama. Nanda, o ovo de Brama, surgiram duas locas e o criador Brama caído em uma das locas. Por isso que na mitologia se diz que tem o brama loca, que seria um paralelo, um universo paralelo ao nosso, e o nosso é bulca, universo biológico. Criador caído lá. Como é que esse criador caiu lá? Bem, eu poderia listar aqui 10, 12 mitologias falando do ovo cósmico, pardos iguais. É mesmo? É, ou seja, houve um problema na hora da criação da realidade na qual a gente vive. As mitologias dizem isso há muito tempo. Qual é o
problema? O criador caiu, ou seja, essa queda significa o quê? Literalmente, uma queda mesmo. Literalmente. É como se você fosse um criador quântico, aí você cria uma massa de modelar realidades através da sua kundalini espiritual, a vontade. Aí aqui é um campo de probabilidades, como diz a física quântica, e na hora em que você joga a sua ideia para fazer um colapso quântico, transformar aquilo em realidade, aí você erra. Aí, segundo todos, falam então de um criador que erra, que errou nesse ponto aqui. Aí, o seguinte: dentro do seu crânio tem 100 bilhões de neurônios,
que é o seu cérebro. Aí imagine que a gente pega uma jujuba dessa aqui, tá? Aí você vai criar isso aqui. Aí, de repente, você cria errado. Isso aqui se torna uma espécie de um buraco negro, puxa todos os neurônios do seu cérebro. O seu eu vai junto, mas o seu corpo tomba fora. Aí, quando isso aqui colapsa, cria uma blindagem que separa isso aqui do resto. Só que o seu eu faz de conta que seu criador tá lá dentro, e os 100 bilhões de neurônios do seu cérebro, todos fragmentados pela queda, estão aqui dentro.
Aí o seu eu se reconstrói com as partes podres de si mesmo. É isso que todas as mitologias dizem. Então, esse ser se construiu mal. O fato de ter se construído mal, ser construido ou construindo o universo mal. Ele construiu mal o universo. Tudo a mesma coisa, ele construiu mal o universo e se reconstruiu na parte interna do universo que ele criou, da pior forma possível, porque a outra parte dele ficou lá fora. Aí esse ser... Por ter surgido pra vida assim, ele faz tudo errado ou muito mal. Ele seria o próprio mal. Eu falei
tudo isso para chegar no mal. Então, nas mitologias diferentes das religiões, o mal vem do próprio Criador. O mal, o que nós chamamos de mal, veio de um erro do Criador que, sem maldade nenhuma, não foi proposital. Não foi proposital. É isso que as mitologias dizem. Ah, só que entenda: mitologia existiu sempre, mas acerca, nos últimos 4.000 anos, quando as religiões surgiram, o que as religiões fizeram? Cancelaram tudo isso aqui porque, para criar uma nova mitologia, eles pegaram um dos entes mitológicos que é esse criador caído, porque já é esse criador caído, o Javé pai
de Jesus. Quando que ele cai? Há 13,8 bilhões de anos, no início disso tudo, quando ele cria tudo. É isso que as mitologias dizem. Não, mas na Bíblia tem algum momento que diz que Javé caiu? A Bíblia, no seu mito da criação, não? Ah, tá. A Bíblia já não o b coloca como ele sendo perfeito, que não erra, né? Não, a Bíblia não coloca como sendo perfeito. A Bíblia diz o seguinte: a Bíblia toma o mito sumério-acadiano chamado Enuma Elish, que é o mito da criação, e copia e reproduz na Gênesis aquela parte de sete
dias, seis dias e s dias. Mas, OBS: Deus ia fazendo as coisas, e aí, como é que a Bíblia diz? E depois que Deus fez tal coisa, ele viu que era bom. Exato. É estranho, né? É estranho porque é mesmo, né? Depois que ele faz, é como se fosse um acidente. É, não, ele não sabia o que estava fazendo. Esse é o problema. Aí ele fez, fez tanta coisa, no final ele viu que era bom, mas no sétimo dia, aconteceu o quê? Descansou. Descansou. E no mito sumério, como que era? Era a mesma coisa; é
isso aqui, copiou. Só que qual o problema? No mito ariano-hindu, o que é que acontece com Brahma, que é o mesmo Javé, apenas o nome é diferente? Brahma trabalhava, olhava de vez em quando e ele... lona. Ele o quê? Lona, ou seja, dormia, desmaiava, explodia, entrava em coma, por quê? Por causa da intensidade da criação. Pelo modo como ele se reconstruiu, ele se reconstruiu mal, porque reconstruiu a partir de si mesmo, ou seja, das suas partes podres. Entendi. Então veja bem: é assunto pra gente adulta, claro que é. Em cima disso, todas as mitologias afirmavam
isso. Quando as religiões surgiram, eles pegaram alguns desses contos, aqui manipularam, esconderam a obviedade de algumas coisas, mas não fingiram que era obra perfeita. Quem inventou que isso aqui era perfeito foi Santo Agostinho de Hipona, no século IV, de saco cheio das pessoas chegarem pra ele e dizer: “Agostinho, uma coisa, Deus é bom, é perfeito, é maravilhoso”. É, mas olha a vida! A vida é paradóxia, porque as espécies nascem todas querendo matar umas as outras. Então, Deus não pode ter criado isso. Não, a vida é boa, Agostinho. Não é? É boa? Não. É, num belo
dia, ele deu um murro na mesa e disse: “Olha, quem a partir de hoje disser que a vida é ruim vai pro inferno!” Então, Deus é maravilhoso, a vida é maravilhosa e todo mundo tem que agradecer a Deus a dádiva da vida e acabou-se. Ponto. Isso é teologia. Aí por que Agostinho disse isso? Os católicos, os cristãos são obrigados a acreditar e acreditam. Mas nós somos necrófagos. Nós comemos cadáveres. Nós? Quem? Eu e você, e todo mundo aqui na Terra. Que [ __ ] é essa cara? Não, mas a gente põe sal, pimenta... Mas assim,
que tipo de criação é essa em que todo mundo é obrigado a, entre aspas, tomar de outros, matando por corrupção? Segundo as mitologias, o primeiro traço psíquico do Criador quando caiu foi o de sobreviver a qualquer custo na sua criação. Isso aí, ele teria corrompido o seu código e, até hoje, o código que é o genoma da gente, os nossos 28.869 genes, trazem essas sequências genéticas que nos obrigam. Aí, assim, o assunto é muito sério. As religiões inventaram essa coisa: “Não, Deus é perfeito, é onipresente, é onisciente, ele é maravilhoso; os humanos é que são
a doença da vida. Pecadores, pá, pá, pá, desde o mito do pecado original.” Cara, isso é transtorno mental. O que é a explicação que a teologia dá pra necessidade do batismo? Por que a gente batiza nossos filhos? Porque Eva não deveria ter comido o fruto. Comido fruto que ela não comeu nada; ela tomou uma beberagem do jeito que a gente... Aí, já explodiu minha mente. É a fofoca. É mesmo? É as máscaras da vida... canábica? Floral? Quando você... Mas só para... Não, vamos depois falar isso. Só para não perder a linha do mal. Hum. Então,
a figura de Lúcifer, Satanás... outra história. Isso é tudo invenção, tudo invenção. Esses seres existem, mas... Ah, existem? Não são nesses termos, é? Eu escrevo isso. Existem anjos? Infelizmente, sim. Infelizmente! É porque a gente pensa que são maravilhosos, e são robotizados. Peraí. Peraí que agora eu quero saber quem são. Tem alguma coisa que faltou da tua explicação antes pra gente ir pra outro lugar? Então vamos fechar esse assunto antes de ir para anjos e demônios. Vamos fechar aqui o mal. Então, o diabo não existiria. O que existe é toda uma imperfeição criada a partir da
queda desse ser e toda a descendência dele, inclusive nós, humanos, que somos a última descendência mais atualizada, herdamos esse código, esse genoma cheio de defeitos e nós, humanos, estamos fazendo o favor divino de sofrer na gente todas essas dores, sentindo incômodo. A gente dá um jeito de se curar. E você só se cura se você promover uma mutação. Seu genoma, na hora em que você, entre aspas, ajeita em você um câncer, uma doença, você está fazendo um favor divino ao dono do código original que faliu. E, quando a inteligência fala, ela cria outras inteligências para
delas ela se servir. É isso que esse ser se serve de todos nós. Por isso, que ele diz que é dom de todos nós. Já V. Então, assim, o mal que a gente percebe seria isso aí. Só que o que a Igreja diz? Não, o mal surgiu com o pecado original, porque Deus, ou seja, Javé, o Brahma, Bá maravilhoso, é que iria criar o ser humano de um jeito. E Eva, as mulheres, pagaram pato. Eva atrapalhou tudo e ainda convenceu o bonzinho do Adão a também cair. Mas qual o problema? Quando hoje eram seres que
viviam para sempre, tinham uma vida eterna. Quando Ca tinha vida longa, mas não era eterna. Vida longa. Eles eram ingênuos. E aí, quando comem o fruto da sabedoria, expandem o conhecimento. É isso. Esse comer aí é da onde vem essa... é mais uma distorção, porque não era comer, era beber. Epimeteu, na mitologia grega, era o rei das poções. Ele fazia beberagens de todo tipo. Alucin... Pandora. Sim, Pandora, que se tornou a primeira mulher na mitologia grega; Eva, na mitologia judaico-cristã, bem mais recente. Pandora, lá atrás, de tanto beber, isso aí teria feito uma metamorfose que
terminou virando um animal biológico ao invés de... ah, é... e a Caixa de Pandora, pois tem a ver com isso, essa abertura da consciência. Mas precisa ainda explicar o mal. Depois tem muita coisa aí que a gente tá abrindo, né? Então, assim, quando o nosso amigo Adão e Eva tomam, ferram com a humanidade futura, porque o ser humano ficou sagaz, não dava mais para ser enganado pelos Deuses ou mandado como sempre foram. Ah, o que a Igreja Católica diz? Não, mas a Igreja Católica existe, por quê? Para salvar os seres humanos. Então, por que a
gente batiza os nossos filhos, um bebezinho de três, quatro meses? Nasad vai levado. Porque ele não devia ter nascido, nasceu a pecado e nasceu sujo. Aí leva na pia batismal o bebê, aí o padre olha pro bebê e diz: "Você renuncia ao demônio?" Que foi quem fez Eva tomar P. Precisou comer lá. Aí, obviamente, o criminoso só tem três, quatro anos. O padre poderia perguntar, "E o pai e a mãe?", mas não pergunta. Porque aquele criminoso só nasceu porque o pai e a mãe também pecaram, e morou aquele criminoso do mundo. Então, tem que ter
o padrinho ou uma madrinha pro padre olhar e dizer: "Você renuncia?" Aí o padrinho desrenunciou. Isso não é decente para com a condição humana. Isso não é digno para com a condição humana, porque você já entra no mundo com a síndrome de que a doença da vida é você. Isso, em tese, os seres humanos não deveriam apoiar isso, nem aplaudir, nem sustentar esse tipo de estupidez. Mas a teologia, na exegese bíblica, criou essa cativa e cá estamos. A Igreja Católica, nos séculos 11, 12, 13, 14, criou o livro das taxas da Sagrada Chancelaria Apostólica Romana,
em que, num lado, tava escrito todos os pecados que um ser humano podia cometer e, do lado, da indulgência que você deveria pagar à Igreja Católica para, quando morrer, mostrar a Pedro no céu e poder entrar. Como descobrir isso? Instituir a confissão obrigatória, porque na hora que você tá lá de joelho, que o padre arranca, nem que seja um pecado seu, para você comprar um ingressinho daquele. A Igreja fez isso para financiar as cruzadas e construir catedrais. E a gente acha tudo isso normal? Então, assim, nós, humanos, não usamos a nossa racionalidade. A gente se
acostuma. Nós nos acostumamos a tomar o absurdo como sendo normal nas nossas vidas. E isso vem há milênios. Esses livros que eu escrevo são desagradáveis, por quê? Porque é pancada no estômago, convidando as pessoas a pensarem. Tanto é que em tudo que é livro que eu escrevo e palestra que eu faço, eu digo claramente: eu não sei se eu tô certo e nem quero saber. Mas quero levantar uma reflexão. Por quê? Eu faço isso a pedido dos espíritos, porque a turma que vai nascer, a nova, os espíritos que estão vindo aí, são um pouquinho mais
velhos que a gente e eles não vão aceitar esse tipo de estupidez filosófica que nós fomos aceitando, porque é uma mentira, é uma violência, é um ultraje que pais passam para filhos, com todo amor e carinho, pensando que estão fazendo o bem. Então, assim, se isso que a gente tá falando aqui estiver correto, veja como nós vivemos de forma antilógica. Total. Immanuel Kant diz o quê? O intelecto de um ser humano pode e deve ser medido pela sua capacidade de colecionar incertezas. Mas nós somos viciados a colecionar certezas. Mas certezas que nos... Quando Freud diz:
"Ok, uma criança de 5, 6, 7, 8 anos, tudo bem, ela precisa de reforço psíquico para se sentir segura." Então, eu mesmo acho que nós devemos ensinar os nossos filhos e netinhos orações do tipo "Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, que a ti me confiou...". Para você dormir, enquanto criança, é melhor. Mas se você, aos 90 anos, ainda tiver "Santo Anjo do Senhor", isso quer dizer que você é um adulto, vírgula, você tem um mundo imaginário de uma criança e você nunca se tornou adulto, porque você transfere para Deus, seja lá para quem for,
responsabilidades que são próprias. E por que o mundo tá ferrado, Rogério? Porque a... Gente, tá esperando que Deus resolva. Deus tá no comando. Deus tá no leme. Jesus vai voltar, vai resolver tudo. E assim, cara, nós vivemos um tempo distópico em que nada funciona como deveria, em termos de nossas expectativas e os sonhos todos da juventude da gente. Pelo menos a minha, tô com 64 anos. Tudo que eu imaginei lá atrás, o mundo hoje, para mim, ele é distópico, ele é o contrário de tudo que eu imaginei. Tudo deu errado. Responsabilidades nossas, humanas. E quem
é que mais obstaculiza o progresso humano? O peso da fé religiosa infantilizada, entendi. Na minha opinião, é jogar a culpa num ser maligno. É o caminho mais fácil, coitado do diabo! Nós já estamos desempregando o diabo há muito tempo. Cara, como assim, desempregando? Porque a gente já tá fazendo. Ah, entendi, não precisa mais do diabo. Coitado, fundo oral. Da onde nasce esse mito do Lúcifer ou do mal? Aí é complicado. Há dois momentos bem distintos: o mais recente surgiu com os templários, não, mas antes existia a ideia de uma figura do mal, em outras mitologias
existia, mas não a personificação do mal. Não. Bem, aí, assim sim e não. O primeiro aspecto gnóstico não foi esse que eu lhe falei de Jesus ressuscitado. Nos judeus, na antiguidade judaica, já existia uma certa reflexão se aquele Deus, Javé, ele era minimamente decente. Então, se ele era o criador, havia algum problema na criação. Existiam feridas na criação. Essa história vem de muito tempo, mas foi basicamente com o pensamento grego helênico libertário que essa coisa terminou carimbando como sendo mal. Não aquele que faz o mal, mas aquele que age diferente de Jesus. Olha que coisa
absurda! Aí passou o contexto de anticristo. É, né? Isso tudo é furado. Jesus nunca falou anticristo. O nome Cristo? Jesus nunca nem falou. Como ele disse? Foi Paulo depois. É todo um conceito de teses simplórias, porque a igreja precisava, o quê? Criar um inimigo, e criou o demônio, diabo, que ferrou com Eva lá atrás e ferrou com a humanidade inteira, que tentou Jesus no deserto. Então, o negócio da igreja é esse, esse diabo aí, que funciona o tempo todo na sua feição mais recente. O problema é que os templários, quando surgiram, nos séculos 11, 12
e 13, né, dentro dos cruzados, os templários tinham três objetivos: um, separar o Jesus histórico do judaísmo, já que os templários eram europeus, filhos de famílias nobres, pé da vida com judeus. Eles queriam separar Jesus, coisa que a Igreja Católica já tinha feito no século 4. Os templários estavam ali no século 12, 13. Então, eles criaram um departamento de soldados que buscavam nos castelos da Europa e também nos lugares do Oriente Médio, onde as cruzadas estavam acontecendo, relíquias, manuscritos que pudessem fazer com que os templários resgatassem o Jesus histórico, não o Jesus filho de Javé.
Esse era o objetivo um. Por isso que os templários tinham aquela coisa de Maria Madalena, porque eles buscavam os livros de Maria Madalena, entendi, que tinham sido. Mas eles buscavam para queimar ou para resgatar, para estudar. Tá, aí todos os reis da Europa deviam dinheiro aos judeus e os judeus cobravam juros. Então, os templários, o segundo objetivo deles era, além de resgatar o Jesus histórico com base em manuscritos encontrados, o segundo era, como eles vinham de famílias ricas, eles deram dinheiro aos reis para eles pagarem as dívidas aos judeus. E eles, os templários, emprestaram dinheiro
sem juros. Aí os bancos começaram. Era um banco europeu. Um banco! E o terceiro objetivo dos templários era criar uma Europa unificada. O caminho seguro. Aí o Vaticano olhou e disse: "Não, senhor, vocês vão mandar mais do que eu, papa." Ah, entendi, vou perder o meu poder aqui. Aí, junto com Felipe IV da França, o papa da época e Felipe se reuniram e disseram: "Olha, os templários são muito poderosos, a gente tem que criar uma forma de ferros." E o papa encontrou os templários e, alguns templários, faziam seus rituais homenageando a grande cabeça da sabedoria,
que era, segundo a Cabalá, ou Kabbalah, Chma. Quem é Chma? É a segunda sefirá, que as 10 sefirot ou as 10 personificações divinas chamam Keter, que é Brama ou Jechoc, que corresponde a Bin, que corresponde a Iva. São 10. A última, Ma, que é esse que virá a qualquer momento, que é o messias que os judeus esperam. Então, Shma cria Hma. E foi aquele personagem pelo qual Jesus, criança, perguntou pros templários. Era essa cabeça que, ao longo dos séculos, artistas inventaram de colocar corno, ou seja, chifre, na cabeça de quem era muito, muito inteligente. Então,
quem... Olhe bem a história! Como é trágica! Quem tinha chifre na testa era uma superconsciência, Chockman, a cabeça personificação da sabedoria tinha. E os templários cultuavam essa cabeça pela homenagem à sabedoria. Só que o nome dessa cabeça, na época em que o papa e Felipe fizeram o acordo para ferrar os templários, era Bafomé. Bafomé! E a Igreja chamou de diabo. Claro, Bafomé! A partir daí, o diabo virou Mafé. E por isso que o diabo tem chifre. Ah, é daí que... E os templários morreram, tá lá escrito no processo deles, porque cultuavam o diabo, Mafé. Então,
do século 10 para cá, tudo que é católico no mundo acredita no diabo, por causa dessa sacanagem que o Vaticano e o rei da França e de Espanha fizeram. Então, assim, nós, cara, vivemos nesses tempos pós-modernos e colecionamos certezas e informações absolutamente equivocadas, produzidas pela crença, pela fé, mas não porque a gente usa a racionalidade da gente para entender o processo histórico por trás. Mas qual a importância da experiência mística ou espiritual no entendimento dessas coisas? Revelações, hoje em dia? É complicado. É porque assim, eu, por exemplo, faço o que faço; escrevo um monte de
livros. Quantos livros já escrevi, cara? São centenas. Publiquei 50 e alguma coisa, tá? E já fiz centenas de palestras; cada palestra também 3, 4 horas. Quando eu faço uma palestra, é um livro a menos que eu tenho que escrever. Já está lá. Mas, como eu disse no início aqui, repito: eu não sei se isso está certo. Se eu der por sabido aquilo que eu ainda um dia preciso descobrir, eu não estou sendo um ser humano racional, estou sendo um ser humano crente, e a crendice humana nos trouxe até o mundo que a gente conhece hoje.
No que você acredita? No bem, na decência, na dignidade? Mas num criador? Rapaz, eu não acredito num criador porque, meu azar, sei que ele existe, mas não tenho nada a ver com ele. Nem quero. Não faz. E nós somos—esse corpinho de cada um de nós é dele, tá entendendo? Mas assim, eu, Rogério, preferia jamais ter qualquer relação com esse ser. Cristo, Jesus, é meu mestre. Você acredita? Mas como um Jesus humano, ele é meu mestre. E ele vai voltar. Existe a volta. Existe. Mas não porque a gente precisa diferenciar bem as coisas. O que que
Jesus humano, quando ele disse que iria voltar, é como é que ele começou a dizer que ia voltar? Jesus, basicamente, o Ministério Público dele eu divido em três fases. A primeira fase é em que ele procurou e demonstrou aos judeus que ele era o Messias de fato profetizado, quando ele provou, ele mostrou conhecer as 613 prescrições que os judeus brigavam loucamente entre si em discussões intermináveis e diziam: "Só o Messias, com sua sabedoria e poder, irá esclarecer pra gente." Então, Jesus, no primeiro ano do seu ministério público, ele ficou falando o tempo todo em parábolas,
mostrando às pessoas essas prescrições judaicas. Nós, ocidentais, não compreendemos isso. O segundo momento de Jesus foi quando ele começou a usar os seus superpoderes para mostrar quem Milagres, realizar milagres, caminhar sobre as águas, multiplicar pães, peixes, transformar isso naquilo. Mas qual o problema? O problema é que Jesus, desde o início, era cobrado por todo mundo: "Ei, quando é que você vai assumir a sua força? Porque você nasceu para libertar os judeus do Império Romano, colocar os humanos como escravos dos judeus." E os judeus criaram um império na terra para, assim, todos os terráqueos voltarem a
obedecer a Javé, comando esse que Javé perdeu desde Adão e Eva. Essa é a história, cara. E Jesus dizia: "Não, mas meu reino não é desse mundo." E ninguém entendia. Jesus ia voltando para Carfanaum, as famílias de João, Tiago. Pedro dizia: "Jesus, a gente quer fazer umas perguntas." Está no evangelho: "Quando você se tornar o imperador, meu filho João vai ser ministro de que pasta?" Aí Jesus dizia: "Pessoal, não entenderam nada. Meu reino não é desse mundo." Mas você tem superpoderes? Mexe pra cima de mim! Aí, o que acontece? Acontece um fato que eu escrevi
um livro só para falar disso, chama-se "Jesus e o Enigma da Transfiguração". Um belo dia, tarde, Jesus vê que anjos dele e anjos de Hacman, que é o tal ser que o nosso amigo Jesus, criança, perguntou quem era. Mas, nessa altura do fato, Ele já sabia quem era Hacman. Eu digo: já Jesus chama aí o que tá no evangelho, Pedro, João e Tiago, sobe no Monte Tabor. Quando chegam lá, os três percebem que vão passar a noite lá, começam a armar tenda. Só que os três caem no sono. Vem uma nuvem, domina o alto do
monte e anjos e outros seres... eles tinham pedido um colóquio reservado com Jesus, ou seja, um encontro reservado com Jesus. Por quê? O que é que eles disseram para Jesus, que eu explico nesse livro? "Amigo, você já era para estar usando seus superpoderes. Você não vai fazer? Não, não vou! Olhe, do jeito que você tá fazendo, você tá criticando o ced. Você vai ser morto ou apedrejado ou sei lá. E você tá importando o seu genoma, que foi emprestado pela sua forma cósmica." Hacman foi o ser que retirou o seu genoma. Os anjos inseminaram esse
genoma em uma criança de 15 anos e Maria se viu grávida aos 15 anos. E ela era virgem! Agora veja, saindo um pouco e indo pro absurdo, depois eu volto para o encontro de Jesus. Nós, humanos, tratamos Maria como a escolhida de Deus. E agora, que tipo de Deus faz uma sacanagem com uma criança de 15 anos engravidando-a, e ela sem amparo de ninguém, chega pro noivo e diz: "José, eu tô grávida." Mas Maria e José que resolveram a história. O pessoal vai falar: "Maria, José que cobertou Maria." Então veja que coisa estranha! A gente
acha isso uma grande coisa e Deus ultrajou uma criança de 15 anos. Não é Deus, é Javé que mandou Hacman fazer isso. E Hacman fez. E Jesus nasceu disso, da inseminação artificial do genoma dele em Maria. E agora, voltando para o encontro de Jesus com os seres, e os seres dizendo: "Ó, você vai ter que devolver o seu genoma para Hacman. E se você não fizer o que tá programado, porque tá tudo… devolver significa..." Por isso que ele ressuscitou. O corpo dele devolveu os elétrons que compunham o genoma do corpo de Jesus. Jesus sumiu com
o cadáver dele porque ele devolveu os elétrons a Hacman. Eu explico isso nos livros porque isso todo mundo sabe na espiritualidade. Mas olhe bem, aí Jesus disse: "Olha, eu não vou ser esse Messias violento. A minha natureza humana não permite." Não. Então, nós vamos tirar você da terra. Nós vamos... "Interferir," ele disse. "Não interfira, Jesus. Será que pelo fato de você ser um ser humano, esse seu modo de ser, você não tá meio cego, esquecido de obedecer?" Aí foi nesse ponto que Jesus transfigurou o seu corpo, que quer dizer que é o momento da transfiguração.
Ele se tornou igual aos anjos, falou com eles na língua de Capela, para eles perceberem que, mesmo o eu humano, era o figurão lá que eles tinham que respeitar. "Entendi. Então, esse Jesus, quando voltou desse encontro do Tabor, ele começou a dizer pela primeira vez aos Apóstolos: 'Ei, eu vou morrer!' Ah, depois disso... Depois disso, ele teve uma revelação, ou ele já sabia? Não, os anjos disseram para ele: 'Cara, você vai ser crucificado. Se você não mudar de atitude, você vai ser... Não tem outra alternativa.' E ele não ia mudar de atitude porque ele não
conseguia ser o super Messias que Javé queria. Cara, essa história que eu tô lhe contando parece que é a verdade, só que 2000 anos na Terra ninguém sabe disso. Olha o tamanho da bronca dos livros que eu escrevo. Se isso tiver alguma valia... Por isso que eu digo: só as gerações futuras vão saber. Ou joga os livros que eu escrevo no lixo ou vai ter alguma serventia. Eu não tô nem aí para nada, nada disso. Por isso, pro dono, porque eu não queria nem aparecer. Eu não sei se o que tá escrito é verdadeiro, pouco
importa. Jesus volta e começa a dizer: 'Eu vou morrer.' Jesus, você vai morrer? Coisa alguma, você tem superpoder! Você flutua, voa, caminha sobre as águas. 'Não, eu vou morrer e, assim, mais três dias depois, eu ressuscito.' Como não? E assim, depois eu volto. 'Eu tô agora chegando na sua pergunta. Depois eu volto.' Mas volta como? 'Não, mas eu não vou voltar com esse corpo aqui. Eu vou voltar na minha forma gloriosa, que é a de Rockman, no meu eu cósmico.' Se ele pudesse ter falado isso, ele teria falado: 'E virei por sobre as nuvens do
céu, e todos os olhos me verão, vindo cercado por minhas hostes angelicais,' que são os tais anjos que se encontraram com ele. Então, a segunda vinda não é corpo humano. Não vai ter nascer de uma virgem, não vai se submeter à estupidez humana. Entendi, é esse Rockman. E quando é igual ao Apocalipse, ele volta para o julgamento, alguma coisa assim. Aí, o que é o Apocalipse? É Rockman. Quando Jesus morreu, a gente tá juntando aqui em 50 jeitos. Jesus devolveu os elétrons. Teve aquela história dele ir até o inferno? Teve, mas isso aí é outra
história. Então vai. Ele passa três dias. Jesus, quando morre, tá? Ele primeiro devolve... devolve o quê? Os elétrons do corpo do F físico. Por que que ele tinha que devolver isso? Porque Rockman é um ser biológico e tirou do seu genoma para inseminar Maria. Ele ficou lá paradão até Jesus terminar a vida dele e devolver o genoma. Os elétrons é só uma forma de falar, porque nosso corpo é formado de elétrons, prótons, nêutrons, que formam o núcleo atômico. E o elétron, que tem memória quântica, guarda toda a informação acústica. E Jesus devolveu. Quando Sofia voltou
a operar, porque recebeu o genoma, Sofia ficou espantada. Como é que o tal Deus, ou seja, Deus vírgula Javé, que vivia no universo vizinho, Sofia vive nesse universo nosso aqui? Javé também ficou estupefato quando percebeu quão grosseiro Javé era, porque ele criou Jesus. Viu que Jesus fez tudo para Javé, a não ser ser mais violento, a não querer obrigar os seres humanos a fazer isso ou aquilo. Jesus iria tentar levá-los pela base do amor, da sabedoria, da educação. Então, Sofia também ficou espantado com Javé. Só que Jesus espiritualmente começou a aparecer como ressuscitado e começou
a falar aquelas coisas que eu já expliquei. Aí, nesse ponto, por que ele volta e fala com vários? Não sei quantas, tem várias aparições, né? Diversas, são centenas. Exato, por que uma delas? Por que ele estava fazendo uma nova revelação, porque em vida ele não pôde falar. E ele havia se enganado com Javé. Sabia que não era bom e viu que não era. Por isso ficou estupefato. Por isso falou aquilo. Aí o Jesus ressuscitado começa a falar com vários e um deles é Bartolomeu. Aí eu vou para a outra pergunta que você fez: Bartolomeu, esse
é o evangelho de Bartolomeu, gnóstico, encontrado em N Ram. Jesus, e realmente quando você estava na cruz, eu fugi. Todos nós, seus Apóstolos, fugimos. Só João ficou lá. E teve uma hora, Jesus, que eu tava ali vendo de longe, escondido, e quando eu vi, você sumiu da cruz. Ah, aí eu esfreguei meus olhos, olhei de novo, você não estava na cruz. Aí, só mais tarde, eu vi você de volta na cruz. Disse Jesus: 'Para onde é que você foi?' Isso é o contexto do livro que eu estou lhe retransmitindo da forma mais informal que eu
posso. O Jesus ressuscitado disse: 'Não, Bartolomeu, é porque eu dei 500 passos na direção do inferno.' Tô respondendo a sua pergunta. Eu fui lá no inferno falar com os dois donos do inferno: Reides e Baal. Reides é Hades, o irmão de Zeus, e Baal, ou Belial, melhor dizendo, é um anjo clone feito, que seria o diabo, o Satanás. Entendi, né? Samael? Não, Samael é outra figura. Alguns dizem que é Samael, mas é uma outra descrição, Belial, Satanás. Olha só que tra... é exatamente. Mas depois a gente fala disso." "Os 500, ele fala de 500 passos
mesmo para baixo. Que legal isso! Porque, mas, mas não foi depois que ele foi tirado da cruz que ele fez isso? Sim, ressuscitado. Não, mas tem a visão dele olhando pra cruz. Isso é Bartolomeu falando, na visão de Bartolomeu. Na visão, Bartolomeu estava contando ao Jesus ressuscitado. Afastando, então Jesus ressuscitado conversando com Bartolomeu, que era um dos apóstolos dele. Entendi. Aí o livro diz assim: Bartolomeu disse: 'Mestre, quando tu estavas vivo, entendi que ainda preso à cruz, eu fugi. Me desculpa, eu fui covarde. Foi mal.' Aí, mas eu me escondi lá no meio do mato
e fiquei lhe olhando de longe. Mas nessa hora, mestre, eu tive a surpresa porque você sumiu da cruz. Ou seja, isso é uma expressão. Ah, tá! Eu acho uma figura de linguagem. Mas é isso que tá no livro, tá entendendo? Então, Jesus diz que ele sumiu da cruz, né? Porque ele deu 500 passos em direção dentro da terra, ou seja, ao inferno, para libertar o quê? Porque, desde os tempos de Adão e Enos, todos esses patriarcas, essas duas figuras, aprisionavam a alma dos humanos que iam morrendo. Olhem bem, olhem bem. E ele foi até lá
para libertar todo mundo. E a partir do sacrifício dele, daqui pra frente, os humanos podiam morrer sem que os arcontes do primeiro céu, do segundo céu, do terceiro céu, do quarto céu desse universo vizinho pegassem as almas humanas. Muito densas! O que eles faziam com essas almas até então? Aprisionavam e se completavam dos eflúvios delas. Nossa! Até hoje tentam fazer isso. É, mas hoje os espíritos desencarnados de humanos costumam ir pra espiritualidade e não mais ficar presos nesses níveis. O Xol era o quê? É um desses. Na visão judaica, corresponde ao tártaro grego, que é
um tipo de inferno. Então veja bem, é muita loucura! E você, para entender isso, é preciso unir um puzzle, né? E eu dediquei o resto de minha vida. No início, eu era só um funcionário da Caixa Econômica Federal que queria voar para cá, e a vida me botou pra cá. Então eu tentei sobreviver, nunca vivi disso. Tô agora, tô me dedicando só a isso. Eu tenho que organizar tudo, porque é muita coisa dispersa. Tinha muita gente vendendo coisa minha, é mesmo! Então tô organizando tudo. Eu quero falar sobre anjos, mas, como eu falei, eu bebi
muita água. Eu preciso fazer um xixizinho. Vou aproveitar. Você tem alguma pergunta que complete o que a gente já falou, Paquito? Que seja sobre esse assunto. Ó, a galera perguntou sobre anjos aqui. Então espera, essa aqui é... essa eu vou segurar. Tem uma galera falando de Gilgamesh, galera perguntando quem é Gilgamesh ou o que é e que é a epopeia de Gilgamesh. Responda agora, espero, pode responder agora. Então vamos lá. Existem dois tipos de mitologias nessa história. Que história? Na história humana. E o que é que isso tem a ver? Mitologia, quando o ser humano
chama seres que não são humanos de deuses. E há dois troncos bem distintos disso. Há os tipos de deuses que se metamorfoseiam, ou seja, que são seres extrafísicos, e há seres que chegam aqui na Terra em naves, mas não se metamorfoseiam, porque são, vamos assim dizer, biológicos. Então, na hora em que a gente vê a mitologia grega, a mitologia hindu, todos os chamados, entre aspas, deuses, se metamorfoseiam. O que a gente pode deduzir com muita tranquilidade é que essas duas mitologias estão falando de deuses extrafísicos, ou seja, que vivem no universo vizinho. Porém, tem também,
entre aspas, deuses que vivem no nosso universo biológico e há muito tempo haviam chegado na Terra. E a própria Bíblia, no primeiro livro da Bíblia, chamado Gênesis, fala: 'Houve um tempo em que os Nefilim estavam na Terra.' 'Nefilim' é a forma suméria de se chamar seres extraterrestres que passaram a viver na Terra num tempo em que os humanos nem existiam. Mas na Mesopotâmia, os sumérios foram depois sucedidos pelos acadianos, depois caldeus babilônicos. Então, os acadianos chamam os Nefilim de Anunnaki, e Nefilim e Anunnaki terminaram sendo a história de dois clãs de Enlil e Enki, que
eram filhos de Anu, que era o soberano desses seres que há cerca de 450.000 anos haviam chegado à Terra. E nos últimos 5.000 anos, Enlil e Enki já tinham tido filhos deles que nasceram aqui na Terra. Então, preste atenção: existem Anunnakis que são terráqueos, ou seja, que nasceram aqui na Terra e se sentem donos da Terra, do jeito que a gente também nasceu aqui e se acha dono, né? E esses seres, na época, para aumentar o que na linguagem grega se chama 'Telos' de um Deus, ou seja, majestade, eles começaram a misturar a genética deles
com humanos. E, nesse ponto, surgiram os seres que a gente vê, com muita riqueza de detalhes, na mitologia grega, chamados de semideuses. Na mitologia, o Rita e Tita sumeri-acadiana também existem semideuses e gigantes. Portanto, seria um desses alguém semidivino. Gilgamesh foi a pergunta que o Paquito fez. Você estava... não, eu ouvi. Mas, em relação aos Nefilim e serem gigantes da Bíblia, os anjos que copularam, tem essa teoria. Sabe, tem. Mas, assim, é uma... em inglês. Se você pegar a Bíblia, a tradução literal vai estar lá: 'Houve um tempo em que os Nefilim estavam na Terra
e que o dilúvio seria para matar essa raça.' Então vamos, uma coisa de cada vez. Houve um tempo em que os Nefilim estavam na Terra. Quando você traduz esse capítulo do Gênesis para português, a tradução é: 'Houve um tempo em que existiam gigantes na Terra.' Isso, na hora que você fala 'gigantes', você tira..." A noção extraterrestre da frase "porque quando você diz 'Houve um tempo em que os nefilins estavam na Terra', implica dizer que houve outro tempo em que eles não estavam". Exato, mas se você fala "gigante é gigante", pode ter surgido aqui na Terra,
né? Então essa coisa gigante sempre foi mal utilizada. Os nefilins, de fato, os originais, porque hoje em dia tem diversos tipos de anomalias. É complicada a situação; eles eram mais altos: 2, 3, 4 metros. Mais tarde, os "monoides", esses seres se esconderam. Não, um tipo de nefilim chamado de "gigante" terminou se misturando com mulheres. Aí surgiram seres gigantes e doentes. Foram esses aqui que o dilúvio pretendia matar, essa outra geração, porque essa turma aqui começou também a se unir com mulheres e o apetite deles era uma maluquice. Quando mais tarde Moisés liberta as 12 tribos
dos hebreus, filhos de Jacó, e leva pelo deserto, começa a enfrentar povos nômades dos desertos em que havia gigantes, como Golias. Sim, e a ordem de Javé para Moisés é: "Passe a fio de espada todos os membros dessa etnia, inclusive crianças, e seus cachorros, seus gatos, para não deixar nenhum DNA da descendência dos gigantes junto aos humanos, que Javé não queria, porque Javé estava indignado com a desobediência que os anjos haviam feito a uma regra dele, que a turma de fora não deveria se misturar com os humanos". Mas então, Gilgamesh, respondendo à pergunta, foi um
Semideus que viveu nessa região do Oriente Médio e que sabia onde era uma base de lançamento dos Deuses, ou seja, usando nax. E essa base era escondida dos humanos e dos semi-humanos como ele, e ele queria descobrir onde era, porque ele queria voar para onde os deuses estavam. Então, a epopeia de Gilgamesh tem muitos traços interessantes, mas o principal tem a ver com essa questão da base de lançamento dos anunnakis, que ficava lá onde hoje é o Líbano. Então, é toda uma história. Respondendo à pergunta, o DNA de Enki, que é um dos filhos de
Anu, está em quase toda a humanidade, e não poderiam ser anjos, seriam extraterrestres mesmo. O nome "anjo" e "Deus" foi muito mal usado o tempo inteiro pela humanidade. Ah, eu sou do nordeste do Brasil, hoje em dia nem tanto, Natal, Rio Grande do Norte. Mas na minha juventude, adolescência, infância, qualquer pessoa que fosse rica, tivesse um carro, usasse paletó, era chamada de "doutor", exato, mesmo que não tivesse nada a ver com isso. Então, assim, é a mesma coisa: nós humanos chamamos de "Deus" ou "anjo" um monte de gente sem futuro, só porque não é humano
e não sabe o que é; chamam de "anjo", "anjos de Deus". E essa coisa era tão confusa que, até o século I antes de Cristo, existia Deus na cultura das pessoas. Então, Deuses bons, Deuses ruins, Deuses doentes; existiam anjos bons, anjos decaídos, anjos ruins, anjos doentes, homem bom, homem ruim, humanos bons, humanos ruins, mulher boa, mulher ruim. Aí, no século II, o judaísmo criou uma conceituação absurda. A partir de então, era assim: anjo é bom. Não havia mais anjo ruim. Aí tinha os anjos decaídos, né? Só que tinham demônios: demônios bons, demônios ruins, demônios maravilhosos.
Aí ficou: anjo bom e demônio ruim. Então, essa organização do pensamento humano foi trágica, porque terminou escondendo uma série de características que poderiam ser interessantes para os estudiosos e, ao mesmo tempo, criou nuances românticas. Hoje você encontra livros maravilhosos sobre anjos, mas isso é muito do romantismo humano. Então, na sua visão, não existem anjos, não existem seres a serviço desse criador. O que seriam esses seres? Uma porrada, quase um bilhão de seres. E o que são? São anjos? São seres robotizados? Como assim? Porque as mitologias dizem muito claramente. Eu explico isso nos três livros: "O
Drama Cósmico de Javé", "O Drama Espiritual de Javé" e "O Drama Terreno de Javé". São três dos livros que eu lancei. No primeiro momento, o eu de Javé se reconstruiu como um parasita, e um parasita quer encontrar o quê? Guarida num corpo. Então, Javé depende de um corpo. O eu dele ficou tentando criar as partes dispersas da mente que havia caído. Quando juntou, se hospedou ali, só que Javé notou que, quando ele dava uma ordem para aquilo, tudo obedecia. Então, ele se achava um ser múltiplo. Foi quando surgiu o conceito de clones que obedeciam: jav
ou anjos clones, que eram seres robotizados, replicados com o mesmo DNA. É como funciona: tipo colmeia. A abelha rainha manda, a abelha operária obedece. A abelha operária nem tem vida, não tem individualidade, só obedece. Então, assim era Javé e os anjos clones. Até que um certo espírito, ou um clone desses, foi despertando o nível de consciência e agrediu Javé, pedindo para Javé parar de criar seres monstruosos como aqueles. Javé devolveu a pancada, destruiu o corpo desse clone, mas o espírito que estava imantado nesse clone saiu, com a forma corporal, e transformou-se em um novo tipo
de ser chamado em sânscrito "daiva" e, na nossa linguagem, "demônio". Porque se metamorfosear, que tem na cultura, os gênios da lâmpada seriam esse tipo de... É um tipo de gênio da lâmpada. Aí entra a cultura islâmica muçulmana mais recente. Mas lá atrás existiam dois tipos de seres nesse universo antimaterial vizinho. Lembre-se: o ovo cósmico disse que surgiram dois universos: um material e um antimaterial. Tudo aqui é desse universo antimaterial. Então surgiram anjo clone e a figura do demônio. Quando Shiva surgiu como o primeiro demônio, Shiva deu para Javé a condição de demônio que ele tinha,
e depois vai. Então, eles compõem a trimurti desse lado vizinho. Então, desse lado vizinho, ficou um batalhão de robôs que a gente chama de anjos: clones que obedecem a Javé, assim, e esses demônios que não obedecem muito não. Essa confusão toda que as mitologias falam há muito tempo só depois a vida biológica surgiu nesse universo vizinho. Nos livros que eu explico, né? Nos livros que eu produzi, a gente tenta explicar tudo isso. Uma das tarefas dos meus livros é tentar explicar páginas incompreensíveis ou mal interpretadas das mitologias que foram; mas na Bíblia se fala de
anjos. Quem são esses anjos? A Bíblia fala de Deus, né? Porque o seguinte, descreve também como uma figura... não sei quantos olhos, não sei quantas asas, né? Aí depende do tipo de anjo que você tá falando. Porque assim, qual é a questão? A questão é que tudo começa na trajetória que os judeus percorrem ao longo dos milênios, quando só restaram as duas tribos do Sul, chamadas tribos de Judá do Reino de Judá. Eram 10 tribos do Norte, Reino de Israel, e duas tribos do Sul, Reino de Judá. Das 12 tribos, 10, filhas de Jacó, foram
destruídas, são consideradas perdidas. Toda a história se resume agora... agora, quando, nos últimos 2700 anos... por isso que surgem os hebreus. Antes assim chamados, passaram a ser chamados de judeus porque só restou a tribo de Judá. Judá, aqui, essas duas tribos resistem durante muito tempo ao Império Assírio, mas Nabucodonosor, em 586 a.C., leva, conquista as duas tribos do Reino de Judá e leva essas duas tribos para a Babilônia. Na Babilônia, pela primeira vez, os judeus escutam a palavra "anjo". Ah, é! Os judeus já haviam lidado com anjos na época de Moisés, quando figuras lá no
deserto... a travessia do mar, aquela história toda, era Jé com anjo. Mas aqui ninguém chamava ninguém de anjo. O nome "anjo" só surgiu na cultura babilônica, junto com os caldeus, quando, na época do Profeta Daniel, isso aqui foi, então, vamos assim dizer, assimilado e codificado como sendo o conhecimento dos judeus. Mas foi um conhecimento que os judeus retiraram dos caldeus, dos babilônicos. E, no ano 513 a.C., quando Ciro, rei dos persas, libertou os judeus do cativeiro da Babilônia, os persas também falavam em anjos. Aí os judeus assimilaram também os conceitos persas. Entendi! E assim ficou
até que Alexandre Magno, 300 anos depois, criou a cultura helênica, e esse nome invadiu também o pensamento greco-romano e semítico babilônico, que eram as duas culturas que existiam lá na terra onde Jesus nasceu e viveu. Jesus, ao longo de sua vida, lidava com a cultura semítica babilônica, ou seja, a cultura dos judeus que herdaram da Babilônia, e com a cultura greco-romana, porque o Império Romano é quem dominava e os gregos... a educação helênica estava espalhada em todo lugar. Então, o homem Jesus lidou com esses quatro componentes culturais. Qual era a pergunta sobre anjo, Paquito? É
alguma coisa que ele já falou ou completa? Era mais ou menos sobre o que ele falou... eh, que o Ricardo perguntou se os anjos são sempre bonzinhos ou se eles podem ser maldosos. Então, basicamente o que ele falou é que nem uma coisa, nem outra; eles são robotizados, eles obedecem, não têm vontade própria. Não, não têm! Agora, sim, eu não sou, entre aspas, candidato a ser dono da verdade. Longe de mim querer impor ou tentar convencer quem quer que seja. Eu conheço muita gente maravilhosa que produziu livros maravilhosos onde pontuam crenças em anjos, tá certo?
Isso pode ser real, sim. Ah, é? É porque, ao longo de todos esses milênios, muita coisa foi acontecendo e continua acontecendo, e assim, ninguém sabe de muita coisa, não. Ou, sendo muito mais correto, ninguém sabe de [ __ ] nenhuma, eu menos ainda. Nós precisamos aprender a colecionar incertezas, possibilidades. Qual é o drama da gente? É que todo mundo pensa que é dono da verdade. Exato! Aí, assim como todo mundo pensa ser dono da verdade, ninguém procura mais a verdade, porque a verdade tem que combinar com a minha verdade, senão já fico chateado, triste. Então,
na hora que eu falo desse jeito, eu termino desagradável com muita gente que curte a angeologia, que é a ciência dos anjos, ou que acredita. E assim, eu só estou dizendo que isso é passível de ser tremendamente real. Porque, além da visão humana, esses seres, eles se enquadram naquilo que nós, humanos, acreditamos, ou por respeito, ou porque eles são dementes e não sabem o que fazer da vida deles. Aí vestem, desculpe a redundância, as vestimentas que nós, humanos, criamos. Vou dar um exemplo bem rápido. Posso? Claro! Em 1994, eu me lembro bem disso. Eu estava
ainda escrevendo, sem saber que eu estava escrevendo livros, né? Eu estava com os amigos espirituais de madrugada, escrevendo, e, de repente, eu escuto um barulho surdo. Os espíritos se afastam e dizem: "Você tá recebendo a gente; vai parar que você tá recebendo uma visita bem especial." Aí eu me concentro assim um pouco, quando eu vejo... eu sinto um barulho de asas dentro do meu escritório. Morava... sinto um movimento de ar, é de ar. Aí vejo um ser com plumas e asas. Eu [ __ ]! Eu tô ficando é maluco! Aí esse ser disse: "Não, eu
meu, eu sou Tom Telt." Nunca esqueci! E assim me visto, não? E assim me invisto espiritualmente em amor aos meus pares humanos. Por aí ele me contou a história dele. Ele foi lá para escrever comigo algumas coisas, coisa que eu nunca publiquei, por sinal. Aí ele disse: "Eu, há muito tempo atrás, há uns 2, 3000 anos, 2000 anos atrás, o meu espírito foi designado para ser guia ou ajudante de aldeias incas ou anteriores aos incas que viviam aqui na América." Latina e todas aquelas tribos rezavam por um Deus-pássaro, e eu comecei a exercer a função
de recolher as preces deles para levar para níveis espirituais mais altos. Mas, em respeito à pureza e à simplicidade daqueles humanos, eu comecei a me deixar investir de acordo com a forma-pensamento e a forma-imagem que os humanos tinham a respeito do Deus-pássaro que eles imaginavam. E eu, então, apropriei-me da ideia deles e me visto assim, em homenagem à crença deles. Até hoje trabalho com ele, desde 1994, e ato contínuo, trabalho com as aldeias da América, que são herdeiros anácolos dos incas e astecas. Então, assim, estou só querendo dizer que muitos seres, para além da condição
humana, se investem das formas-pensamento que os humanos emitem, numa espécie de respeito. Entendi, ou seja, lá o que os humanos esperam: um tipo de imagem. E, para facilitar, eles se parecem com essa imagem que os humanos esperam. Então, assim, os anjos podem fazer algo parecido. Estou aqui falando, sim, sim, não, não. Estou só dizendo que a gente tem que colocar vírgula, mas o fato de serem bons ou maus, isso não existe. Olha, na mínima, eu tive que lidar com esses seres que você sentiu. Totalmente frios. Frios, são bonitos, tá certo, mas assim, desprovidos de sorriso,
zero. Bom humor, senso de humor, zero, mas não são assustadores, assim, jeito de falar. Porque na Bíblia, tem muito que, muitos encontros que relatam como assustadores, né? Assim, uma coisa que não é bem assim. Se você olhar a vida deles, as de Ezequiel, você vai ver que eles dizem que se encontram com máquinas, mas chamam de figuras com vários olhos. Mas a turma chama de anjo, entendi. Mas não é anjo. Poderia ser naves, naves mesmo, carruagens. Do jeito que hoje em dia a gente tem várias coisas voando, que a gente chama de objetos não identificados,
ele coloca um significado. Um ou outro chama aquilo de anjo, mas não é. Então, assim, o anjo mesmo só a partir de Daniel, na época do cativeiro da Babilônia, ele chama de Rafael e Gabriel, ele dá nome aos anjos. E, em tempos mais recuados, há descrições também de que viam entes que ajudavam Deus, ou seja, ajudavam Javé, que assim eram tidos como anjos. Não é muita coisa na Bíblia. A Bíblia não fala, fala muito caladamente disso. Existe alguma profecia, alguma coisa que foi revelada a você sobre o fim dos tempos ou alguma coisa próxima, ou
não? Não? O que é meio uma obsessão, né, dos humanos? Existe algo muito pior. O quê? Achei que era uma resposta boa. Como assim? Não, não há notícias boas para nós, humanos. Mas você acredita que vai haver um final, um tipo de Apocalipse para esse mundo? Qual que é a ideia? Não, não, não. A ideia que, infelizmente, eu trato ao longo de 30 anos, de colecionar fracassos, equívocos, porque eu sou bom nisso. Mas, pelo menos, assim falando, eu sou honesto comigo mesmo e não me prendo a resultados. O que nós vamos ter que confrontar é
porque nós, enquanto seres racionais, deixamos acumular todos os problemas em todas as áreas da vida, na esperança de que, no final, Deus resolva tudo. Se houve algo na história humana, no que a pequenina humanidade é, é o modo como a gente acredita em Deus. Eu penso que há outras maneiras muito mais adultas e decentes, que dignificam a Deus, mas esse tipo de crença em Deus, que foi imposto à humanidade, é uma vergonha pra gente. E penso que é vergonhoso para ele também. De um Deus pessoal, de um Deus que é mordomo das nossas vontades, dos
nossos caprichos. Isso tudo é ridículo! Nós usamos tão mal, tão mal, tão mal a ideia que temos de Deus. Que, se eu estou num avião, o avião cai, eu escapo, eu digo: “Graças a Deus!” Isso é aparentemente normal. Mas assim, e o resto? É o cara que faz o gol da vitória, agradece a Deus, e o time que perdeu é... Então, assim, isso é um mau uso, é um uso simplório. Na verdade, é uma falta de respeito a Deus, na minha lógica. Por quê? Porque, se o avião cair e eu escapar, a minha primeira atitude,
como ser humano, claro que é de ficar feliz porque escapei. E a segunda é solidariedade com quem morreu. Se você perde essa noção, mas Deus gosta tanto de mim que ele me livrou dessa e ferrou... Isso é indigno! Quem está do outro lado fazendo isso, se alguém fez isso, não é um Deus, porque nem eu faria isso, nem você, e nem essa pessoa que está pensando isso. Mas nós somos elevados a usar esse tipo de situação, e o mundo inteiro usa. Isso que estou dizendo, muita gente que está escutando seu programa fica irritada comigo, isso
mexe com a sensibilidade dela. Está todo mundo viciado nisso: "Deus, que minha filha passe no vestibular!" E os outros, “sua filha estudou, Jesus?” Ou seja, a gente corrompe Deus, Jesus, com os nossos caprichos, as nossas necessidades. "Não, mas eu tenho fé, Jesus responde!" Então, assim, eu, Rogério, lá atrás, quando comecei a homenagear a minha racionalidade — ou um pouco dela, né — e mesmo sem eu ter certeza de coisa alguma, mas eu cheguei para esse Deus e digo: "Adeus, seja lá você quem for!” Mas assim, cara, em respeito a você, em respeito à minha tentativa
de ser digno, porque eu acho indigno ficar enchendo o seu saco. Se eu que sou pai, inferior, infeliz, humano, qualquer coisa que meus filhos... Um dia, qualquer pessoa precisa, e se eu puder, eu faço sem que ninguém me peça. Então, eu imaginar que você eu tenho que pedir para você, assim, isso é um desrespeito à sua figura. Eu não vou fazer isso. Então, estou dizendo aqui, ó, para eu não ficar sofrendo. A partir de hoje, eu não vou lhe encher mais o saco, não pedir mais nada, não vou pedir nada a você, também não vou
lhe agradecer nada, porque eu não acho que isso aqui esteja à sua altura. Então, assim, eu vou respeitar a vida, vou viver da vida a vida que eu puder, da forma mais digna e decente. Mas não vou nem lhe encher o saco nem lhe agradecer. Só tenho um pedido a lhe fazer agora para encerrar essa história: se eu puder ser útil, me deixe saber ou me envolva e me use. Eu estou à sua disposição, mas eu não queria precisar de você, mesmo eu sendo insignificante, um verme, um homem cheio de defeitos. Mas me use se
achar conveniente, senão vou tentar honrar a sua existência, sendo, apesar de feio e pequeno, o mais belo ser que eu pudesse ser frente a mim mesmo, mas usando da minha preocupação em ser digno e decente. E eu não me sinto sendo digno e decente cumprindo esses rituais, esses ritos religiosos, essas orações, porque eu acho um egoísmo sem tamanho. Eu queria que Deus achasse bonito eu ter fé, porque, tendo fé, Deus, os santos, e o espírito vão fazer porque eu tenho fé. Eu acho isso uma vergonha, mas a humanidade toda está viciada nisso. O que a
humanidade quer, cara? Bênção, milagre. Esse meu corpo já morreu duas vezes, como assim? Infartos? É mesmo lidar com esses seres? É uma chatice. Eu já preferi embora nas duas vezes que esse corpo ia morrendo. Você viu, aliás, morreu? Não, eu fui para outro lado. É mesmo numa das vezes… foi o outro, eu não tenho ideia precisa. Mas assim, eu senti que ia morrer, né? E tudo que eu fiz foi recitar o meu mantra pessoal, que é… eu tenho dois. Um deles é: "Pai, a Ti me entrego com alegria, amor, confiança e gratidão", que é bem
rápido, né? E o outro é: "Que eu possa me alinhar comigo mesmo e repousar no bem e na decência que é em mim e nos meus semelhantes." São meus dois mantras que eu digo o tempo todo. Esse, mais do que este, e na época eu consegui dizer isso, né? Eu não fiquei "Deus me salve, Jesus, me salve." Não, eu tentei morrer com dignidade. Portanto, assim, eu vivi minha vida e vivo os dias que me restam tentando ser digno, ainda que eu não consiga, mas eu me obrigo a tentar o tempo todo. Ainda que eu não
consiga, se eu for rezar, eu vou romper isso, porque eu vou estar querendo que Deus me proteja, que Deus mantenha a minha vida, que Deus me salve. Eu não quero isso, não estou pedindo isso. Então, assim, o modo como eu observo as coisas fica tão solitário, tão diferente, tão singular que até vergonhoso. Eu falo, mas te traz uma tristeza, isso ou não? Nenhuma, de forma alguma. Eu não conheço ninguém mais bem realizado do que eu, ainda que eu não seja feliz, que eu não me permita ser feliz, porque o sofrimento me rodeia. Enquanto a gente
está falando aqui, tem criança sendo estuprada no raio de 1 km da gente. A gente não sabe. A cada segundo, crianças são estupradas, são maltratadas, violentadas. E com tanto Deus poderoso aí, com tanto anjo poderoso, com tanto santo, ninguém faz nada! Quem ama, cara, cuida. Nós humanos achamos isso! Os mamíferos é que inventaram isso. A ressonância límbica faz com que uma leoa cuide do seu leãozinho. Uma leoa sente o que outra leoa está sentindo, é ressonância límbica, e se encolhe na outra e tenta ajudar. Nós humanos fazemos isso. Nós humanos somos monstruosos, corruptos, terríveis, mas
também damos a vida para salvar alguém. Isso é fantástico! E Deus, que é superior a tudo isso, que é melhor… Ele ama, ama, mas cuida. E Jesus, e Maomé, e não sei quem, e os deuses em que nós acreditamos… os anjos… quem viu alguém cuidar de alguém nessa história? Nós humanos cuidamos uns dos outros. Então, assim, em respeito a isso tudo, eu homenageio o ser humano quando eu digo que eu possa me alinhar comigo mesmo e repousar no bem, na decência que existe em mim e em meus semelhantes. Essa é a oração mais bela que
eu posso ofertar à vida. Por quê? Porque, mesmo eu sendo alguém insignificante, eu ainda tento fazer o bem e sei que meus semelhantes também são cheios de defeitos, mas também tentam fazer o bem. O pior assassino da Terra tenta fazer o bem em algum momento da vida dele! E nós somos os pecadores, nós somos a doença da vida, segundo a igreja, né? Então, essa é a melhor forma que eu encontro de homenagear a mim mesmo, a Deus e a todo mundo ao meu redor. Mas eu fiquei curioso de saber como é o outro lado, hein,
Rogério? Fala pra gente! Existem muitos outros lados. É o lance da luz? Não, não é o lance da luz, é o lance do feitiço. Como… porque assim, quando esse corpo morre… tá, segundo esse corpo físico, morre o eu da gente do jeito. Não, o euzinho da gente que a gente pensa ser se continua existindo ininterruptamente. Não é a alma! Calma! Eu, Rogério, tá? Esse corpo morrendo, eu continuo falando aqui com você. Ainda que você esteja olhando para meu corpo cair daquilo… Ele é o eu de um ser humano mesmo. O corpo dele morrendo, esse eu
ele sobrevive. Esse corpo, ele continua ininterruptamente funcionando. Como assim, brother? Eu não entendi. Então, mas essa divisão de corpo, alma e espírito, o senhor não acredita nisso? Não? Sim. Então, o corpo físico morre. Eu vou chegar lá. Aí, o eu, que eu não entendi ainda o que que é esse eu, não é a alma? É o corpo espiritual? O que que é esse eu? É esse eu que estava hospedado neste corpo, mas também está hospedado no corpo espiritual. Então, é a alma? Não. Sim, é isso que estou dizendo. Eu chego lá. Ah, então entendi. Então,
tua alma continua falando comigo e não entendendo que morreu, é isso? Ou ela entende? A sua alma não é igual ao seu eu? Não? Não? O que que é o meu eu? É só um, esse eu aí é um processo epifenômeno do conectoma. Ei, e que eu vou dizer primeiro bonito, depois tá? Então, fala bonito primeiro. É o quê? Segundo a isso, o eu, a psicologia moderna diz que o eu de cada ser humano é só o quê? Uma somatória de figurinhas emocionais, memórias, sentimentos, etc. O cérebro límbico está... os répteis. Uma réptil põe ovos,
vai embora. Se dali sair um filhinho, ela não sabe. E se ela cruzar com o filhinho lá na frente, passa pelo filho e nem sabe que é filho. É mesmo? Por quê? Porque o réptil não tem cérebro, tem gânglios basais, mas não tem como o réptil saber porque ela pôs um ovo. Com a evolução, por sobre o cérebro reptiliano, surgiu o cérebro límbico mamífero. Aí surgiram quatro pedacinhos de carne aqui dentro: o nervo, o tálamo, o hipotálamo, hipocampo e amígdala cerebral. Aí o mamífero consegue fazer coisas desse cérebro, por quê? Porque uma mãe mamífera não
põe ovo. O filho sai de dentro do corpo. Ela memoriza com o hipocampo e o zelo que ela sente ao cuidar, termina criando uma espécie de pré-emocão, ou seja, uma sensação de zelo promovida pela amígdala cerebral. E cada vez que ela olhar para aquele animalzinho, ela vai sentir de novo esse zelo, e isso vai programando o cérebro mamífero para desenvolver um hormônio da corrente sanguínea do mamífero, chamada oxitocina, que é responsável pelo bem-querer, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá, blá. Então, nós, humanos, temos esse cérebro mamífero, só que já cheio demais. Nós temos
o lobo parietal, temporal, frontal, o neocórtex, que nós somos além de mamíferos, primatas e primatas superiores. E nesse neocórtex surgiu genox 2, que é o gene que nos permite a racionalidade, permite o uso de símbolos, e por isso a gente conversa com símbolos abstratos. Esse Rogério Vilela e esse Rogério Almeida aqui são dois eus que se confundem com esse corpo, tá? Mas veja só, não são esse corpo, mas se confundem com isso. Do jeito que esse rádio aqui, quando ele falava, tem vários rádios. Sim, sei que o locutor não tá dentro da rádio, mas sai
uma voz. O eu de Vilela não tá aí dentro, não, cara. Nem o eu de Rogério tá aqui, tá? Onde? Esse é o problema, exato! Onde é um conectoma? Ou seja, que diabos é um conectoma? O cérebro, seu cérebro, meu, de qualquer ser humano, são 100 bilhões de neurônios; cada neurônio é uma célulazinha nervosa com milhares de dendritos que se agarra a mais outros neurônios e vão, vão, vão, vão, vão e criam 100 trilhões de sinapses, que são as ligações entre esses neurônios, onde qualquer símbolo, qualquer palavra, qualquer sensação, qualquer emoção tá registrado. Aí, todas
as ideias, sentimentos, memórias, tudo. Aí, quando o corpo humano morre, olhe bem, do jeito que a gente tem aqui um computador e faz “desligar o computador”, demora um pouquinho para desligar porque ele tá organizando lá as mensagens. Quando esse corpo morre, fica um tempinho assim. Aí vem um filmezinho aqui, ó, que é a organização de todas as memórias. É aquele tal filme que passa da tua vida, tanto que tem gente que dorme quando passa esse filme, que a vida é tão chata que o cara dorme durante o filme da vida dele. Passa, mas aqui, ó,
do lado. É muito rápido isso. Ou a ação do tempo é tudo muito rápido, apesar da sensação de tempo, aí não se aplica. Passa, cara. É impressionante! Caramba! Se você se prender a uma figurinha dessa, esse filho da mãe me deve 1 milhão. Se você se prender a uma coisa terrena, aí esse lado aqui se fecha, que é a vida espiritual, e você fica preso àquela [ __ ] ali, preso, como é um loop mental que você entra. Nossa! Aí você... mas só para coisas ruins ou para coisas boas também? Você pode se prender a
uma coisa, a uma lembrança do nascimento do seu filho. Ah, vou deixar minha esposa. Ela é muito nova. Viva quem vai ser o filho da mãe que vai pegar essa viúva mesmo? Em nome do amor, você se prende? Entendi. Teve apego, como o velho Buda disse. Ferrou. É a causa do sofrimento. Por isso, o desapego é fundamental: a dinheiro, a filho, a esposo, a pai. É muito fácil eu ficar num apego desse quando estivesse vendo esse filho, aí, esse filminho. Então, assim, passa esse filme. Aí é o que eu tô dizendo: se você entrar numa
figurinha dessa, aí você entra naquele loop. Eu sou pé da vida com fulano, eu não queria morrer, eu não queria dar um murro na cara dele. Você entra ali, tá ferrado. Mas se o filmezinho passa e você vê todo mundo que você ama e você não tem nada mal resolvido com ninguém... Ah, isso é importante! Se você errou a vida inteira, mas não se sujou, aí esse filme passa, termina e, de repente, aí... são duas questões: você se sente indo numa coisa escura que a turma chama de túnel e uma luzinha acesa é como se...
Fosse um elevador com o "L", não tem essa, essa imagem mesmo que todo mundo fala disso, tem. Aí você já se vê no lugar, quando o elevador chega, lá em que você pisa num tipo de chão. Você se vê com o corpo igual que você tinha na vida e, olha para cima, vê um firmamento, e olha na horizontalidade e vê outras figuras chegando. Aí você diz: "Ah, você estudou comigo no colégio e você morreu quando tinha". E aí você começa a perceber que você também tá morto, ainda que você se sinta vivo. Entendi! Aí disse:
"Meu corpo". Mas assim, se você passou no filmezinho, você começa a ficar encantado naquele lugar. É o feitiço que eu chamo comigo. Eu não vi túnel, não vi nada, mas sei que existe. Eu já fui direto para um lugar que, em tese, meu eu apenas foi transferido para o corpo espiritual do espírito que me anima, que já estava lá. Mas a sensação de Rogério, porque a sensação desse eu permanece existindo ininterruptamente de estar ali, era um feitiço tão grande que eu não queria voltar. As duas vezes, rapaz, era para não voltar. Então, eu não queria,
mas aí eu vi que eu tinha amigos espirituais de um lado desse também, atrás. Eu sabia que tinha, mas eu não vi. E tinham dois seres na minha frente: um mais idoso e um outro mais novo. Esse mais novo sei quem é, é meu pai. Meu pai faleceu quando ele tinha 27 anos, eu tinha três, mas ele estava lá. Engraçado! Só que hoje eu pareço o avô dele, porque ele permanece novo e eu com essa cara de velho. Aí esse ser que estava com ele, que eu não sei quem é, olhou para mim e disse:
"Não é a hora". Aí eu voltei meio a contragosto, né? Eu me lembro da enfermeira: "Seu Rogério, acorde! Seu Rogério, acorda!" E me dando choque, né? Só que não. "Seu Rogério, Senhor, tá rindo de quê?" Eu acordei rindo. Segundo essa enfermeira Bruna, isso aconteceu lá em Petrolina, no hospital. Nunca vi ninguém ficar, mas é porque eu estava enfeitiçado. Logo depois o corpo piou de novo, mas não na mesma sequência. Ah, é, teve duas dessa. E a outra foi mais rápida, foi mais. Já. Então isso me deixa um pouco mais feliz, porque então existe algo, cara.
É uma questão... A turma diz: "É uma questão de fé". Não é uma questão de fé. No meu caso, eu sei que existe. Eu já sabia antes e continuo a saber que já teve uma comprovação isso. Mas assim, e a sensação é boa. Então olha, se você perguntar: "Rogério, qual foi o seu melhor momento dessa vida?" Que foi naquela hora ali. É bom demais! E minha vida é um grande barato, não tem nada. É, mas essas pessoas que ficam nesse looping, é a explicação para os espíritos. Usou essas... O pessoal chama de alma penada, sei
lá o que é, que ficam por aqui, rondando. O que é isso? São várias as situações. Aí é complicado. Digamos, se você morre viciado em sexo, em comer pudim ou em cocaína... pudim. Eu tô na turma do pudim. Aí vamos lá, tá? Eu tô nessa. Aliás, Fabi, pede um pudim aí para nós. Esse seu eu, quando esse corpo morre, torna a dizer, continua a existir ininterruptamente do jeito que ele era quando tinha esse corpo. Ele sente tudo, ainda que não tenha mais o corpo. Por que ele sente tudo? Aí eu tinha uma explicação, porque assim,
eu tirei que falar em quaternário inferior, em tríade, em tríade imortal. Quando um óvulo é fecundado por um espermatozoide tá, tá, transou pai e mãe, três horas depois, milhões de espermatozoides estão nadando na trompa de faló da mãe. Quando um espermatozoide fecunda o óvulo, surge o zigoto, na hora que surge o zigoto, surgem três fantasminhas. Isso aqui ainda não é o espírito ou a alma da pessoa. Esses três fantasminhas são três corpos que, na tradição dos Upanishades, a tradição ariana hindu da antiguidade, são três níveis de corpos que vão colecionar os arquivos produzidos pelo cérebro
daquele zigoto quando ele crescer. Nossa! Aí tudo que esse cérebro trabalhar no sentido da energia psicoafetiva, sexual e alimentar, são arquivos guardados no primeiro fantasma; tudo que for relativo a emoções, as sensações no campo sentimental, no segundo; tudo que for referente a conceitos, atitudes e conceituais de consciência de apego, no corpo mental. Só que, aqui, isso é o quaternário inferior. Esse corpo nasceu, e três fantasminhas se agregam ao corpo físico. Quando esse corpo físico morrer, esses três deveriam morrer também. Por quê? Porque quando esses quatro estão juntos, aí o espírito vem e se maneja. Os
quatro! O espírito é o quê? A chamada tríade imortal: é o corpo átmico, que é a alma. Aí que a gente tá falando que seria a presença do sagrado em cada espírito, o corpo búdico e manásico, que corresponde às atitudes mentais e emocionais superiores. Então, cada ser humano é formado por sete corpos: esse e mais três, chamado quaternário inferior e três superiores. Rogério, vai dirigindo alguém, dá uma trancada. Eu digo, "filho da mãe, se eu explodo de forma primitiva, eu encho o meu mundo mental e emocional de arquivos que mostram como eu sou estúpido". Se
eu vou dirigindo e alguém me dá uma trancada, e eu digo “não”, aí eu já tranquei também outras pessoas. Eu preciso... se eu tomo uma atitude mais elevada, eu marco na minha mente manásica superior. Então, na hora da morte desse corpo, os arquivos que você coleciona definem tudo. Se você tiver arquivos de pudim, tá loucamente algoritmizados e protocolados no seu fantasminha duplo etérico, você vai chegar na espiritualidade e querer pudim. Em pudim pode ser bebida, ser droga, pode ser sexo, sexo. Só que espírito nem tem pudim para comer, e nem tem órgão sexual para fazer
sexo. E aí, ai, ai, o que a espiritualidade faz? Leva a turma do pudim para um hospitalzinho, para ir desmamando. Aí, vai tomando uma sopinha horrível, mas é a única coisa que tem. Que é esse hospital! São casos de recuperação da espiritualidade para espíritos bondosos, mas ainda com vícios, com afetações psíquicas são levados para serem ajudados. Isso é bom, mas se você morre viciado em sexo, o que é que a espiritualidade faz? Não é só um, são 500! Aí, reúne 500 viciados em sexo no mesmo lugar. Aí, um, quando vê o outro, só pensa nisso
e se agarra espiritualmente, mesmo sem ter órgãos sexuais. Mas o psiquismo deles, como eles entraram naquele loop mental, eles, então, ficam se agarrando até esgotar a energia. Sabe um cachorrinho que transa com o pé da mesa, pensando que é cadela? É a mesma coisa! É a mesma coisa! Até eles esgotam e interagem com os humanos. Aquela ideia do de, quando você tá transando. Esses, não se for complicado, vêm para cima dos humanos pegar eflúvios dos humanos. Aí, quando os humanos estão transando, bebendo, se drogando, não são dois deitados, não são os 40, porque tem os
encostos. Sentem os eflúvios! Como que eles conseguem sentir? Através porque são chamados encostos. Eles estão ligados ao conectoma de cada um dos dois seres humanos. Conectoma são as estradas neurais que marcam tudo que você tá. Assim, eles se alimentam dessas coisas. Então, presta atenção, na hora que esse corpo morre, o seu eu leva os arquivos. Tá? Por isso que ele fica querendo comer tudinho, fazer sexo. Ou, se for um eu bem realizado, ele pode sentir uma outra vontade. O filme passa aqui, mas ele deixa passar, tá? E vai pro feitiço, que é você se sentar
em casa porque a espiritualidade dá essa sensação: "Puts, esse aqui é meu lugar, retorno à casa". É isso, aqui é uma aventura! Jesus disse: "S de voz passantes quando vocês estão na terra." Porque a gente passa. Aventura! Boé! É um caminho entre o bestial e a cova. Mas, em algum momento, esse corpo morre. Aí, querer ficar aqui é apego. Aí, Jesus diz: "Ó, querer ficar é atitude tão inteligente quanto de alguém que constrói uma casa numa ponte." A ponte é só passagem. Então, assim, os bardos, o Livro Tibetano dos Mortos, tem a técnica chamada Poa,
que é a arte de morrer e viver bem. Ah, e os tibetanos, eles acreditam, né, que o último pensamento que o ser humano tem determina a maneira como o eu dele chega na espiritualidade. E, por isso, eles explicam algo muito simples: cria um mantra e repita esse mantra tantas vezes quanto possível. Que não é possível que, no dia e na hora da morte do seu corpo, você não tenha repetido aquele mantra há um minuto atrás, há 10 minutos atrás, ou de manhã, quando você acordou, para ver se aquilo ainda tá presente. Então, eu criei meu
mantra. Qual é o mantra que eles falam? Ah, cada um cria, cria o seu! E o teu é esse que você falou, exatamente: "São dois, Pai, a Ti me entrego com alegria, amor, confiança e gratidão. Dois, que eu possa me alinhar comigo mesmo e repousar no bem e na densidade que há em mim e nos meus." SOS! Isso tem que ser! Não, F! Pode ser pensamento, não precisa ser proferido. Eu só falo em silêncio, entendi, e falo e digo a mim mesmo várias vezes. Com isso, eu torno minha pulsação dignificada. Porque tudo que sai de
um ser humano volta para ele. Qual é a lei da mente? Do B? O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você aspira a ser, se torna realidade! Infelizmente, essa tradução pro português, a turma traduz assim: "O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você deseja, se torna realidade." Esse desejo aí não é bem aplicado, é "aspira a ser". Então, se você, entre aspas, é alguém que, a toda hora, está comandando a sua própria mente para dizer um mantra, para se alinhar com objetivos,
então você tá na gestão de si mesmo, tá no comando de si mesmo. Na hora em que a morte chega, no corpo, seu eu continua comigo! Funcionou e funciona com os tibetanos. E Gandhi, o grande Mahatma Gandhi, não sei se você já assistiu o filme da vida dele, mas ele morre assassinado. E, na hora que ele leva os tiros, ele não reclama de Deus, não dos atiradores, ele repete o mantra dele. Os hindus também acreditam nessa mesma coisa que os tibetanos. O mantra de Gandhi era "Rama, Rama", que é o Deus Rama da mitologia hindu.
Você acredita em reencarnação? Você acha que eu volto? Acreditar não é bem o termo. Eu, infelizmente ou felizmente, sei que é assim, só não tenho como comprovar. Ah, não, vamos ter que voltar aqui várias vezes! É um saco! A eternidade tem desses problemas. A gente volta para torcer pelo Corinthians. Não, não, não! Outra vida, eu quero outro time! Mas eu nunca consegui acreditar ou entender a lógica da reencarnação. Qual é a lógica? Se a gente não se lembra de outra vez? É porque você não se livra dos três fantasminhas. Quando o seu corpo morre, os
três fantasminhas têm que morrer para liberar o espírito. E como eu faço para eles morrerem? Mas quando esse seu corpo... só se eles não tiverem arquivos perturbadores guardados. E aí é difícil, né? Quando esse corpo morre, se tiver nesses três corpos inferiores arquivos que pulsam negativos, eles estavam todos ancorados no eu desse cérebro. Só que esse cérebro agora tá enterrado ou foi cremado. Aí, esses três Fantasminhas se investem do Espírito, ou seja, da Tríade Imortal. Aí, essa Tríade Imortal precisa produzir novos corpos para repassar o código sujo da vida anterior. É por isso que se
reencarna, até resolver, e isso pode demorar. Quantas vezes? A eternidade tem seus problemas. Nossa, você tem ideia de quantas vezes já reencarnou? Ou esse acesso você não consegue do espírito que me anima? Não, nós humanos, infelizmente, não temos acesso a isso facilmente. Não é porque haja nada impedindo; é porque simplesmente a condição humana é limitada, é limitada. E o nosso cérebro vem cheio de lacres e travas. Eva destravou alguns com a beberagem lá que ela tomou, mas ainda tem muitos outros funcionando. O espírito que me anima, ele já foi humano algumas 20 ou 30 e
poucas vezes. Eu conheço algumas das experiências dele porque ele mostra. Porque assim, o espírito, quando vai produzir um novo ser humano, ele olha pra agenda dele, chamada sanchita Karma, que é o conjunto de todos os arquivos que o eu dele já vem administrando em muitas vidas e vê que tipo de "Parará da carm", ou seja, programação encarnatória, ele precisa realizar para criar um eu e repassar para aquele eu os problemas dele. O que implica dizer é que nós somos gerados não por um ato de amor do nosso espírito, mas sim por uma sacanagem brutal, egoísta.
É uma necessidade, não fazem de sacanagem porque não há outra opção. Por isso que existe reencarnação. Aí, eles criam novos personagens, que é exemplo de um prisioneiro que, dentro de uma prisão, faz o que quer, mas não sai ali dos quatro muros. A gente nasce dentro de um programa encarnatório limitado pelos arquivos, pela bagagem de arquivos que são experiências de muitas vidas, e ali dentro você tem um certo livre arbítrio, mas muita coisa já tá pré-determinada. Você vai ter que passar por certas coisas que já são determinadas. Isso agora, o como você vai passar por
essas coisas, nisso reside o seu livre arbítrio. Aí, aqui, você aciona o terceiro componente do Karma: tem o sanchita Karma, que é o banco geral de arquivos de muitas vidas; o prab da Karma, que é um programa encarnatório de uma vida; e o modo como você vai enfrentar isso que já tá marcado aqui, que chama-se agam ou agm. Nisso aqui reside o seu mérito. Às vezes, em uma vida, resolver toda a merda. Ah, é mesmo? Algumas figuras conseguem, mas 99,99% dos seres humanos só fazem se complicar. É um problema terrível, como eu disse no início.
Porque que é nossa época distópica? Por que que a nossa época tem um porrado de profecia dizendo que vai dar merda? Porque, nós, torno a dizer, acumulamos os piores resultados em todas as áreas da vida e a gente quer que Deus resolva. Então, assim, isso não vai dar certo. Nós vamos ter que sofrer choques de realidade em diversos campos para sair desse estágio de torpor psíquico, de transtorno mental, em que nós vivemos, transferindo para Deus responsabilidades que nos são próprias. É dito que Deus perdoa sempre; nós, humanos, perdoamos às vezes, mas a natureza não perdoa
nem a pau. E os problemas ambientais que nós estamos vivendo, a falência do sistema financeiro internacional com o Great Reset que vem aí, que vai ferrar mais ainda a situação, o fato de que 1% dos humanos detém a riqueza planetária, o fato de que falimos enquanto países e hoje as empresas que tomam conta do mundo... Então, "Blade Runner": quando você vê tudo, só uma mega corporação. Então, assim, a gente tá caminhando para isso. Inteligência Artificial autônoma já em rota de domínio da humanidade. A questão é muito séria. Isso é que você tá falando daquele futuro
preocupante, e que, mas tem um prazo. Isso é qualquer hora. Não tem uma revelação, um ano, por exemplo? Não, não, não existe isso. Ninguém se fala, ninguém fala em ano. Já era para ter começado alguma coisa. Tá retardando. Ah, já era para ter começado a merda. Já, entre aspas, está preparada, desculpa a expressão chula que eu estou usando aqui, para só falta o ato de defecar, ou seja, de explodir. Mas já tá tudo engatilhado. E, além disso, surgiram neoconservadores, ou seja, novos conservadores. Um partido republicano nos Estados Unidos sempre se acreditou que qualquer guerra nuclear
não deve existir porque ninguém ganha. É, mas há 20 anos que tem uns imbecis lá que defendem que os Estados Unidos conseguem destruir qualquer outro lado, seja Rússia ou China, antes de ser destruído. E o pior é que os democratas também estão embarcando nisso. A nível, infelizmente, o jogo de dados e o xadrez planetário já define e ninguém vê nenhum retorno nessa história. Porque assim, para você não ter uma guerra, você tem que ter encontros diplomáticos. Para existir a descompressão, é o primeiro cara que imaginou a ONU. Você sabe quem foi? Foi Manuel Kant. Monique.
Foi um cara que morreu em 1804 e ele passou os últimos 30 anos da vida dele no século XVIII imaginando a maneira dos países, antes de ir pra guerra, se se encontrarem num determinado lugar para ver se descomprimem o problema. Porque Kant percebeu que todas as épocas da história humana são guerra, guerra, guerra, sofrimento. Ele imaginou isso como uma liga de nações. Isso foi final do século XVII. Só em 1914, 15, 16, 17, Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos, depois da Primeira Guerra Mundial, propôs a chamada Paz Ideal. O que era a Paz Ideal? Ei,
todo mundo tem que se desarmar. Mas a indústria bélica norte-americana e os europeus... não, não, não. Vamos fazer a paz real, todo mundo armado. Porque assim, todo mundo ganha dinheiro. É, mas ainda assim, Wilson ele deu a ideia da Liga das Nações. O mundo foi, foi, foi pra Segunda Guerra. Depois que ferrou. Tudo aí foi criada a ONU depois da Segunda Guerra. Roosevelt e Churchill, aí, hoje, serve para quê? Então, assim, nós não temos um lugar onde os problemas do mundo sejam descomprimidos. A M da canana, porque todo mundo se corrompeu, a própria ONU, G7,
G9, ou seja... Então, hoje o mundo, pelo menos, não é mais unipolar como sempre foi, Estados Unidos mandando em tudo. Hoje vivemos um mundo multipolar, em que a Ásia também já... Os BRICS estão fazendo um contraponto à OTAN, à ONU, e isso é bom para o equilíbrio mundial. Tem que existir, né? Claro, os Estados Unidos terminaram se tornando um país bandido, junto com a Inglaterra, e são os maiores terroristas internacionais que eu conheço. Nesses dois governos há o terrorismo de Estado, que é o terrorismo do desespero. Quando você vive numa aldeia lá no Oriente Médio,
já mataram seu pai, sua mãe, seu avô, sua avó, e você não tem mais nada na vida, não tem escola, nada... você inventa ser terrorista. Vai fazer o quê? Esse terrorismo aqui é produzido pelo terrorismo do Estado das potências que, desde o século XIX e XX, surrupiaram todas as nações africanas e latino-americanas, as colônias. Então, assim, a gente chegou a um ponto da história em que toda merda que a gente podia colecionar, a gente colecionou. Não tem como ter bom resultado, co... Então, não precisa profecia, não precisa que tá aí, são cenários. Aí têm os
vírus. É, cara, você tem noção do que o Toxoplasma gondii e o COVID-19 estão fazendo com o ser humano? Toxoplasma, o que que é? Eu vou explicar. Tem mais 10 minutos para a gente focar. Relaxa, aqui, você vai fazer o que amanhã? Não, eu vou viajar hoje ainda para Florianópolis. Então, tá bom. Não, mas ainda tenho... eu vou hoje à noite para Florianópolis. Eu ia ontem e hoje eu vinha de Florianópolis para cá para fazer a live com você, mas eu volto já. Mas vai no teu horário, aí, tô tranquilo. O Toxoplasma gondii é algo
que não é nem um vírus, não é nem uma bactéria, é só um protozoário, tá? E essa turma surgiu há cerca de 10 milhões de anos lá, onde hoje são os Estados Unidos, nos gatos, nos felinos. É um tipo de nem vírus. Eles se espalharam pelo mundo. O que que os cientistas perceberam, cara? Que esses Toxoplasma gondii inventaram um plano formidável. Que plano é esse? Um Toxoplasma gondii tem no seu sonho que ele tem que terminar a vida dele no intestino de um felino, porque só o intestino de um felino produz um hormônio que permite
o Toxoplasma gondii transar, sentir prazer... Vamos falar assim para a gente poder entender. Não, mas o Toxoplasma gondii não sente orgasmo, um prazer. Inventam o que quiserem. Aí, o que que os Toxoplasma gondii, que surgiram há 10 milhões de anos atrás, se espalharam na Terra inteira, hoje estão fazendo? Eles fizeram um conclave e se perguntaram: "Cara, como é que faz isso?" Não porque antes eles estavam acostumados a leão, onça, tigre... Eles pensaram que não! Hoje em dia, a maior quantidade de felinos que há no mundo é de gato. Então a gente precisa ir pro intestino
de gato. Mas como o gato come rato... a gente precisa ir pro intestino de um rato ou pro corpo de um rato, fazer com que o rato seja comido pelo gato e, chegando no intestino do gato, aí a gente vai pra orgia final. O que é que a gente faz? Estudar, estudar, estudar. Aí resolveram pôr em prática o seguinte plano: eles entraram no cérebro do rato para fazer com que o rato, na hora em que tá passeando ali no subsolo, quando ele sente o cheiro da urina de um gato, o rato tecnicamente corre. Porque ali
tem a urina do gato, tem perigo no território daquele gato. Os Toxoplasma gondii criaram uma produção nova nas glândulas do rato para que o rato confunda o cheiro do xixi do gato com o de uma fêmea. Ah! E aí, em vez de ir embora, ele vai. Aí o seu ratão, quando chega lá e sente o cheiro do xixi do gato, ele se abesta, fica ali achando que é uma ratazana, que vem... aí o gato o pega. Aí os Toxoplasma gondii que estão dentro do rato vão para dentro do intestino do gato. Aí é festa! Por
isso se espalharam! Sabe qual é a segunda espécie que os Toxoplasma gondii invadiram? Qual? Humanos! Quando? Ah, muito tempo... Ah, muito tempo. O que é que os cientistas estão descobrindo? A cada 50 acidentes de trânsito, de um certo padrão de desatenção, os 50 motoristas que provocaram estão com Toxoplasma gondii até a medula. É mesmo? Certos tipos de suicídio, 100% das pessoas que se suicidam, esse padrão, Toxoplasma gondii. Mas o que que esse protozoário ganha com isso? Essa é a questão. O que é que a ciência se pergunta? Nos gatos a gente sabe o que é
que o Toxoplasma ganha, mas com os humanos... qual o plano? É ter um plano maior, aí, né? Você não acha? A resposta, mas infelizmente, até isso a espiritualidade foi me obrigou a ver, para eu poder tentar fazer algo. Aí você teria que entender bastante do Mahabharata, que é um épico hindu escrito por Vyasa, que lá no Mahabharata explica mais ou menos, mas você tem que ter a lente correta para entender, para ter chaves de decifração. Quando em páginas do Mahabharata surge a ordem de Brahma, ou seja, de Javé, para certos seres criarem campos, que hoje
a gente chama de campo mórfico, por trás de cada espécie humana. Quando a vida foi transferida desse universo vizinho para esse, o que implica dizer que quem vê primeiro são os seres unicelulares. Seja a cada um segundo. Cada célula do meu corpo e do seu, ao entorno de cada célula, tem cerca de 3.600 espécies de vírus distintos tentando invadir a célula. Olhe bem como a vida é feia: nosso corpo é formado por 100 trilhões de células, das quais 20 a 30 são nossas; o resto é tudo microrganismos que moram aqui. Cada célula dessas é cercada
por cerca de 3.600 espécies de vírus que tentam dominar aquela célula. Todo mundo nessa criação tenta pegar alguma coisa. Quando entra, ferra. Qual é o problema? O problema é que seres desse universo vizinho, quando criaram a vida biológica, pretendiam o velho sistema Matrix. Eles, fora da Matrix, dão ordens, e a gente aqui. Eles controlam via o campo mórfico, ou controlavam. Mas seres unicelulares, eles ainda controlam, o que implica dizer que se alguém está querendo desumanizar o ser humano ou ferrar com certas etnias humanas que têm um genoma específico, pode usar o jogo de vírus. Ou
esses seres sempre pretenderam dominar a Terra, mas como os portais entre esses universos se fecharam, os humanos é que herdaram a Terra. Talvez hoje alguém esteja tentando diminuir a quantidade de humanos porque eles pretendem vir para cá. Qual a última novidade? Eles descobriram que o universo deles está acabando antes do nosso, e então a mitologia já fala nisso há muito tempo. Aí, qual o problema? O problema é que não é só o Toxoplasma gondii que está imbecilizando o ser humano do jeito que imbecilizou os ratos, a ponto de um rato confundir a urina de gato
com o cio de fêmea. Nós, humanos, também temos o COVID-19, que entrou no cérebro humano. Já é certeza: médicos americanos pegaram mais de 700 cadáveres de pessoas que morreram com COVID e viram que o COVID chegou no cérebro. Muita gente que não morreu de COVID, mas tem sequelas, antes sabia trabalhar em um banco, hoje não sabe mais. Vai mudando a personalidade da pessoa. Talentos que a pessoa tinha não tem mais. Tem gente que não sabe mais dirigir. Ou seja, os vírus também estão ferrando com a humanidade. É só mais uma merda acumulada. São várias. Cadê
Deus? Cadê a turma que nos ama? Não, mas isso é responsabilidade da gente. É por isso que Deus não vai resolver nunca. Resolveu, a humanidade sempre se ferrou o tempo todo. Nós achamos que o bem vence? Não. É porque a gente morre. A vida continua. A gente fica sem ter a noção precisa do resultado final dessa equação. O bem nunca venceu, cara. A corrupção, a perversão, permanece. Alguns homens, algumas mulheres, criaram uma ilha de negentropia nessa indecência chamada entropia generalizada. É tipo um Gand que diz: "Ei, você está me perguntando o que fazer? Baixe o
discurso, torne-se você um instrumento da mudança que você quer ver no mundo." Se você quer que o mundo seja honesto, você tem que ser honesto, ainda que todo mundo ao seu redor seja desonesto. O nosso discurso é "todo mundo é desonesto também, você". O que quer diante? Esse é o drama da dignidade que nós esquecemos de cobrar de nós mesmos. Na minha visão, então, assim, não vai pela sabedoria, virá pelo sofrimento. O nosso aprendizado, infelizmente, é um experimento humano em perigo, sim, mas penso que muitos humanos vão continuar mantendo acesa a chama do sonho da
tentativa de se levar adiante, apesar de tudo. Apesar de tudo, a tentativa de fazer da vida algo digno, algo decente, porque nós é que emprestamos a essência, dignidade, e a vida; a vida é impessoal, é cruel. Perfeito, Paquito. Mais uma pergunta aí? Bora lá. E a Raquel? Ela perguntou aqui se existem outros mundos mais evoluídos que o nosso. Por mundos, aqui, eu não sei se ela quer dizer outros planetas ou outros universos. Olha, se você reúne, num planeta, vários seres cujo genoma é travado, bloqueado, para que eles todos se comportem de uma determinada maneira, e
você observa esse mundo, aí você diz: "Ah, todo mundo é educado, todo mundo é maravilhoso". Mas, na verdade, todo mundo é robotizado. Dizer que esse mundo é superior à Terra, desse jeito que eu estou te falando, parece que existem vários, mas eu não diria que eles são superiores à Terra. Ainda que o modo como nós vivamos na Terra penda para o pior do que quer que inferno a gente possa imaginar. Porque na Terra, a valer, é o império do mais forte sobre o mais fraco, do mais esperto sobre os educados. Aqui na Terra, a gente
não tem o que a gente merece. Aqui na Terra você tem o que você pega, e quem pega as coisas é alguém esperto, corrompido e deseducado. Aqueles que esperam a sua vez de pegar algo, nunca pegam nada, porque a turma gananciosa leva tudo. Então, o modo como a gente vive aqui na Terra é tão feio, tão feio, tão feio, que a própria doutrina espírita chama isso de um mundo de expiação e provas em que somente espíritos corrompidos e doentes nascem aqui. Por isso, todos eles trazem um grande grau de karma negativo a ser saldado, e
esse ajuste de contas não termina nunca, só vai piorando. Então, assim, como é que alguém pode, então, dizer que a Terra é o mundo onde se vive bem? Não, isso aqui é um inferno. Porém, o ser humano não é robotizado. Ele é livre. Ele pode se expressar da forma mais monstruosa possível, mas também da forma mais bela e superior, coisa que os seres robotizados de mundos semi-racionais não conseguem fazer. Então, para responder a essa pergunta, se existem mundos mais evoluídos que a Terra, aí fora, a gente teria que primeiro classificar. Se forem seres racionais, tipo
nós, humanos, não, não tem. Agora, seres semi-racionais que já corrigiram nos seus genomas algumas sequências para eliminar certas... Atitudes bestiais e monstruosas, aí a vida desse mundo parece superior à nossa. Sim, isso. Eu me refiro aos mundos nesse universo e em universos vizinhos. Se nós formos falar aqui em outras faixas de realidade, em níveis de espiritualidade superior e mesmo outros universos gerados a partir da chamada periferia espiritual, nas experiências laboratoriais que ali ocorrem, sim, existem outras faixas de realidade muito mais evoluídas que a nossa condição humana. Ó, a Ana Paula de Jesus! Ela perguntou aqui:
há provas psíquicas e ou cósmicas de que existe um mundo paralelo ou multiverso? Por exemplo, quem faz projeção astral, intencional ou não, e tem a real crença de que há outras realidades onde a pessoa tem outra vida? Eu não tenho. Veja só, eu quase que concluí um curso de Geologia, mas larguei. Fiz administração de empresa, sou formado em administração. Mas por que eu digo que eu fiz um curso de Geologia? Apenas porque eu não fiz o relatório final, porque eu enchi o saco e me desliguei daquilo. Para dizer que o modo como o meu pensamento
é direcionado é ancorado no método científico, ainda assim a minha vida foi invadida por espíritos, por seres de outros níveis, e até hoje eu me equilibro feito um bêbado, num acorda mais, trôpegos, coisas que estão além daquilo que a ciência consegue lhe dar. Mas eu não abro mão da racionalidade. Eu não abro mão do fato de que só o método científico pode nos dar certeza sobre algumas coisas. Então, desdobramento, seja meu ou de quem quer que possa ser, a impressão que a gente pode trazer de outros mundos, de ver isso e aquilo... Aculá, eu mesmo
estava falando aqui da experiência que esse corpo morreu e eu me vi nisso, naquilo. As vivências pessoais de cada um de nós só são isso: vivências. Nós não podemos montar um manual de certezas a partir da prática de quem quer que seja, porque é muito subjetivo. Nós temos que aguardar o avanço da ciência, da psicologia, das neurociências e de outros campos do aprendizado humano para poder dizer: "Ó, isso aqui é certeza; isso aqui é opinião; isso aqui é revelação porque um espírito disse." Então, nós temos que separar as coisas. Qual é o drama? O drama
é que tudo que é revelação ou opinião de quem quer que seja é apresentado como sendo a verdade definitiva, e não é. Cara, e não é. Então, assim, frente à pergunta feita, que é muito interessante, mas eu aqui saio pela tangente dizendo: "Sei que nada sei." Eu não uso das vivências de desdobramento, seja minha ou de quem quer que seja, como sendo um fator que eu possa, com um certo nível de seriedade, de certeza, aplicar como sendo algo que daí eu vou concluir tal coisa. Não é. É sempre uma incerteza, uma possibilidade que eu coleciono,
mas eu não carimbo como certeza. E muita gente contemporânea faz isso. Eu respeito, mas não participo disso. Entendi! Já vi que a gente vai precisar de outro papo, porque ficou muito assunto aí que eu quero saber. Mas um eu acho que a gente pode fazer como final aqui, antes das três últimas perguntas, são algumas marcas, algumas coisas na história da humanidade que as pessoas associam ou com anjos ou com encontro com alienígena: pirâmides do Egito, as linhas de Nazca, aqueles desenhos de Nazca e outras coisas. O que você vê nisso? Por exemplo, as pirâmides ou
Nazca ou alguns desenhos que podem... Já estudei tudo isso e, desde os meus 17 anos, eu fundei o CP, o Centro de Estudos e Pesquisas Ufológicas, "Deuses Astronautas", foi um dos primeiros que li de Von. Então, assim, hoje em dia tudo isso está 100% carimbado por alguns cientistas. Outros discordam, mas pesquisadores sérios como sendo tremendamente real do que de uma influência alienígena. Fato: seres não humanos estiveram aqui na Terra de outro planeta, de outros planetas e de outros universos. É o que se discute. É, veja bem, na hora em que você estuda a chamada lenda
dos Sete Sábios Construtores, e o que significa essa lenda dos Sete Sábios Construtores. É dito que, há cerca de 14.000 anos atrás, existia um supercontinente onde hoje é o Polo Norte, chamado Hiperbóreo. Os escandinavos chamavam esse continente de Tule, e um grande cataclismo fez com que a crosta da Terra se movimentasse feito uma casca de laranja solta, terminando por criar uma loucura. Esse grande continente, lá no Norte, e outro que havia em continuidade à Índia, chamado de Lemúria, se ferraram. Nada a ver com Atlântida; ainda Atlântida é outra história. Mas assim, lá no Norte, descendentes
do Hiperbóreo desceram pro Alasca, pra Sibéria, pro norte da Escócia, norte da Irlanda, dando origem ao que hoje nós chamamos de mitologia celta, mitologia nórdica, mitologia fugana, e por aí vai. E aí, qual é a questão? A questão é que esses seres fizeram algo que é incompreensível. Esses descendentes desse cataclismo resolveram se espalhar pela Terra e começaram a construir tipos de edificações que pudessem resistir a todo tipo de cataclismo. Então, só existiam construções com grandes pedras, que na cabeça deles era o que poderia sobreviver a um dilúvio. Coisa que vai assim em formato de pirâmide,
também na América do Sul, também no mundo inteiro. Tem pirâmide e outras construções. Qual é o galho? Qual é a...? Qual é o galho da história? Quando você vê as três pirâmides de Gizé, exato, aí Robert Bavl, que é um egiptólogo, um estudioso, ele sempre encrencou com aquelas três pirâmides, porque uma delas não... não são três em linha reta; uma delas está desalinhada, a do meio, a maior; a José, a última, a menor. Aí ele, de tanto olhar pra aquilo, uma bela noite, percebeu... Se lembrou que as três... Maria, ou seja, as três estrelas do
cinturão de Órion também têm um desalinhamento. Aí ele fez a conta da distância entre as três estrelas e da variação de ângulo do desalinhamento da terceira em relação às outras duas. Ele verificou que era exatamente igual à das três pirâmides. Estava reparando que não pode ser porque até a décima casa matemática bate com os números. Então, isso não é coincidência: é uma proposição de 0,1, 2 até a décima casa decimal. Cara, não tem como ser coincidência; alguém fez as contas. Ah, o que é que ele e um outro cientista, um pesquisador e jornalista chamado Graham
Hancock, fizeram quando surgiram aqueles primeiros programas de computador? Você diz: "Ah, eu queria saber, aqui nós estamos em Morumbi, em São Paulo, né? Como é que o céu estava às 8 horas da noite da quarta-feira do ano 18725 A.C.?" Esse programa vai mostrar como se você estivesse olhando para cima, para o zenite. Então, eles perguntaram se algum dia aquelas três estrelas do cinturão de Órion estiveram exatamente sobre o local onde as três pirâmides foram construídas. Aí o programa do computador disse: "Sim, há cerca de 12.450 anos atrás." Eles estudaram a Esfinge também, no Egito, e
o sistema do computador verificou se algum dia os dois olhos da Esfinge estavam olhando para alguma coisa que estava exatamente no seu campo de visão. Sim, que era a constelação de Leão, o corpo do leão, quando há 12.450 anos atrás. E o templo de Angkor Wat, no Camboja? Que são vários, são 18 templos, 19 templos. Dá uma olhada, você acha essa foto belíssima. No Camboja, são 18, 19 templos, cada um mais belo que o outro. Aí eles fizeram a pergunta, e o programa disse que a constelação era a do dragão. Ou seja, do jeito que
as três pirâmides tinham três estrelinhas, lá tinha 18, 19 – sei lá, tinha uma constelação dragão, que tem 18, 19 estrelas, e a distância entre cada estrela e a variação de ângulos é essa. Esse é um deles e corresponde exatamente à distribuição dos templos sobre o Camboja. Eles perguntaram ao programa se algum dia a constelação do dragão esteve exatamente sobre o lugar onde esses templos foram construídos. O programa respondeu: "Sim, há 12.450 anos atrás." Ou seja, esses caras descobriram que várias construções megalíticas na Terra foram construídas em momentos diferentes, mas todas elas representando o céu
da época, como se alguém tivesse tirado uma foto a 12.400 anos aqui em cima, exatamente de todas as constelações. Aí surge a lenda dos sete sábios construtores: você vai construir aquela constelação lá onde foi coordenada. Ou seja, sete ramos de sobrevivência, ou da Atlântida, ou do hiperbóreo. Mas para que essas edificações? E nessas edificações, mensagens foram escritas para a posteridade. Aí, hoje, quando você pensa, como alguns estudiosos falam de forma irresponsável, "tá tudo feito, tudo decifrado", nós não temos mais de 90% do que está escrito nas pirâmides do mundo. Ninguém tem a menor noção. "Ah,
não foi traduzido tudo, não foi nada." Muito pouco. Pensavam que, com a pedra da Rosetta, já tinham decifrado tudo. Olha, a religião mais antiga da Terra chama-se jainismo. É, namoro, eu namorei com uma menina chamada Janaína. Ô, Paquito, será que ela era desse lugar? Jainismo é mais antigo. Isso de quanto tempo? Olha, os jainistas têm, Adão, 7, Enos, Cainã, Malalel. Na época de Malalel, ou seja, uns 14, 15 mil anos, é que surgiram os titãs. Essa religião dos jainistas… O homem já não era mais caçador e coletor. Tudo indica que já são os chamados 24
Tirthankaras, os jainistas. O último foi Mahavira, que viveu há cerca de 2.700 anos, na época de Sidarta Gautama e de Kapila, né? Na Índia. Pois muito bem, os jainistas têm mais de 1.500 manuscritos que ninguém consegue traduzir uma linha, porque ninguém sabe que língua é aquela. Então, compreendo. Imagina a hora que traduzirem isso. A lenda dos sete sábios construtores diz que sete povos tomaram como missão construir na Terra um monte de construções megalíticas com avisos para gerações futuras. Nós somos a geração futura. É só que a gente não decifrou. Só que os cientistas dizem que
não existe nada. Sabem que quem construiu as pirâmides foram escravos? Escravos. E a pirâmide de Quéops é grande porque, na época, o Egito tinha muita grana. A de Quéfren já é menor porque a de Miquerinos já era uma crise financeira danada. Construiu o pequenininho. É isso que eles dizem, foi isso que nós aprendemos na escola. Aí, se você lê o livro "Mistérios de Sírio", os dogones da África, você sabe o que eles dizem? Se você olhar para o céu, das Três Marias, do cinturão, e traçar uma linha reta, você chega na estrela Sírio. Se você
olhar para o céu, você só vê Sírio, que é a estrela mais brilhante do céu. Mas os dogones, nos anos 30, um casal de paleoantropólogos franceses, foram morar com os dogones, onde hoje é Mali, lá na África. E os dogones têm uma festa em que o resumo da cultura deles diz que tem Sírio A, A, B e C. Ou seja, seria um sistema formado por três estrelas: uma gigante, Sírio A, uma anã branca e uma anã marrom. E os dogones dizem que os descendentes, os ancestrais deles, vieram de um planeta que gira em torno dessa
estrela Sírio C e que as três pirâmides do Egito foram construídas em relação a Isso. Não, a primeira teria a relação de massa e volume que... A estrela Sirius tem a segunda teoria a relação de massa e volume que Sírios, e a terceira, Sirius. Os doges dizem isso desde os anos 40. Esse casal de paleoantropólogos, gri francês, escreveram "Mas Var" na série quando a tecnologia de telescópio descobriu Sirius B nos anos 90 e depois Sirius C, e fizeram as contas. E aí, cara, bate. Batia. Aí você precisa do que mais para dizer à humanidade: "Ei,
tem alguma coisa estranha aí! Nós fomos criados por seres que já existiram aqui na Terra, e esses seres não eram humanos." Paul Hellyer, que foi Ministro da Defesa do Canadá, quando se aposentou, começou a dizer claramente: "Ei, pessoal, tem extraterrestre! Eu conheço quatro. Não podia dizer antes, tô dizendo agora." E assim, do jeito que um pai e uma mãe chamam o seu filho quando tem cinco, seis, sete anos: "Filho, sente aqui, eu tenho algo para lhe dizer." "Que é, papai?" "Olha, eu vou dizer algo que você vai sofrer muito, mas é o jeito. Olha, Papai
Noel não existe, a fada do dente existe!" Ó, papai! Alguém precisa dizer à humanidade, crianças: "Ó, olha, tem uma coisa para dizer para vocês! Olha, extraterrestres existem!" Ainda vão tomar um susto, mas existem. Blá blá blá. E esse é o nosso drama. Nós somos desmemoriados, fomos estupidizados, imbecilizados, e os vírus estão dando show deles, fazendo com que a gente fique pior do que o rato do Toxoplasma gondii. Não tem jeito, cara! Nós temos que, entre aspas, nos defrontar com o grau criado pela nossa própria mediocridade existencial, que possamos escapar a esses dias, mantendo a dignidade
acesa, repetindo um mantra de coisas boas. Espero que possamos fazer uma promessa aqui, que se você voltar ao tema... Porque faltou muito assunto e muita curiosidade. Então, agradecer demais a tua presença, agradecer ao Paquito, então, o pessoal que tá aí. Cadê o pessoal? Ainda tá aí tirando foto, marcando território com urina de rato? Aí, né? E eu sempre pergunto três coisas para todos os convidados; contigo não vai ser diferente, Rogério. A gente falou um pouco da tua vida aqui. Qual é o momento mais difícil que você poderia pontuar dessa tua vida que você passou? Momento
mais difícil, cara, são tantos, mas assim, é fazer o que eu tô fazendo. É um tempo meio... eu não gosto do que eu faço, mas sou obrigado a fazer: escrever os livros, fazer palestras. Não, não gosto. E meu pior momento foi quando uma pessoa me convidou para fazer uma palestra, sim, com um mês de antecedência, e ligava todo mês confirmando. E no dia da palestra, cheguei lá, tava tudo fechado. E aí, na casa vizinha, o cara sem camisa apareceu se espreguiçando. Eu olhei e vi que era o cara que tinha me chamado. Ele olhou pra
mim, assustou-se! Tinha se esquecido. Aí, quando eu vi, era gente saindo das casas vizinhas, todo mundo chateado, que era a hora da novela. E eu disse pro cara: "Não, vamos." Ele abriu lá a coisa e tinha 10, 20 pessoas na minha frente, todo mundo chateado. Poxa, eu digo: "Vai ser meu pior momento, mas eu vou fazer a palestra mais longa que eu puder só pra...". Aí, o cara que me convidou, ele pegava no sono, começava a roncar, e a esposa acordava, dando cotovelada. Mas é porque ela também tava dormindo, e ele, com o ronco dele,
acordava. Cara, só quem prestou atenção foi uma menininha, uma criança lá de uns 14, 15 anos que fez pergunta. Mas meu pior momento foi aquele, nessa tragédia que eu vivo, de ter que falar de assuntos que eu sei que são complicados e não sei se eu tô certo. Segunda pergunta é o seguinte: a gente já falou um pouco disso aqui no papo, é sobre morte. A gente vai morrer um dia, sim. E aqui você pode deixar pro pessoal, pra gerações futuras aí, pra quem tiver assistindo esse vídeo daqui a 422 anos do futuro, quais seriam
suas últimas palavras, seu epitáfio? "Tentei ser digno". Dúvidas, aqui? Você estuda, falou que tem muitas perguntas. Divide uma das dúvidas atuais, alguma coisa que você tem pensado, um questionamento que você se faz. Dúvidas, eu carrego bastante, porque eu coleciono incertezas, mas são dúvidas bem organizadas, sistematizadas, né? Mas a principal delas é sobre o valor da vida. O valor da vida... qual é o valor da vida? Sim, fica pro pessoal aí nos comentários, tentar responder, ou às gerações futuras. Obrigado demais. Agora é com você. Aí, você prestou atenção no papo? É contigo, Pri! Atenção, lógico! É
o seguinte: você chegou até aqui, dá seu like aí, se inscreve no canal e ativa o sininho para receber a notificação de todas as nossas lives. Torne-se membro também para participar de todas elas, e se você chegou até aqui, pra gente saber que você chegou até aqui, comenta aí pra gente: "fofoca, fofoca!" Coloca nos comentários "fofoca" que a gente sabe que você sabe que a gente sabe que você sabe. Então, agora, Rogério, fica à vontade para se despedir, rede social, o que você quiser falar, é contigo agora. Só queria lembrar que "Paquito" em algumas regiões
da Espanha significa "um homem belo, pequeno, de baixa estatura". Fica esse conhecimento aí pra gente registrado, né? Fica registrado. E Rogério, se não me engano, é famoso com a pela lança, significa o que eu pesquisei, hein? Paquito: "Eu sou bom de lança." Eu também. E Vilela é "vila pequena", né? É uma pequena vila. Queria agradecer, fi, muito obrigado, muito obrigado mesmo pelo teu convite, agradecer à paciência do Paquito, à Fabi, que nos atendeu aí com Fabi, cafés, águas, etc. Todo carinho. Obrigado! Espero não ter agredido a sensibilidade dos nossos amigos e amigas que privilegiam a
audiência com... A companhia com a conexão: se eu ferir alguém, eu peço desculpas, mas os assuntos são complicados e, assim, a minha tentativa é de ser útil. Se, para isso, eu servir bem, senão é só sorrisinhos amarelos de desculpas e vamos adiante. Cara, ex, muito obrigado. Agradeço! Eu que agradeço. Como você falou em várias vezes aqui, ninguém é dono da verdade. Estamos nesse processo de entender as coisas melhores e eu acho que esse tipo de papo ajuda muito isso também, assim como todos os outros que a gente teve aqui. Obrigado demais! Valeu, gente! Beijo no
cutuvelo, tchau! Fiquem com Deus, até mais.