Jovem Mulher é Abandonada em Ilha Sem Saída Pelo Padrasto Para Passar Seus Últimos Dias

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Histórias Fantásticas
Jovem Mulher é Abandonada em Ilha Sem Saída Pelo Padrasto Para Passar Seus Últimos Dias, Mas Ela Enc...
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[Música] jovem mulher é abandonada em Ilha sem saída pelo padrasto para passar seus últimos dias mas ela encontra uma carta que a faz chorar era o ano de 1880 e uma pequena cidade à beira mar escondia uma lenda sombria entre seus moradores os ventos sopravam frios naquela manã em que a Vila reunida em massa expulsava uma jovem de longos cabelos negros e olhar firme seu nome era Amélia sob os gritos de bruxa ela tentava defender-se mas seus argumentos caíam em ouvidos surdos eu não sou bruxa Amélia gritava as mãos atadas em cordas ásperas Só estava
ajudando uma mãe e seu filho eles estavam com febre e tudo o que fiz foi dar-lhes algumas ervas para aliviar o sofrimento um dos homens seu olhar inflamado pelo fervor do medo apontou para ela declarando em tom de Condenação bruxaria essas ervas são magia você os condenou à perdição Mas eles se curaram Amélia insistia seus olhos se enchendo de Lágrimas a mãe e o filho sobreviveram Graças às ervas é isso o que você quer que acreditemos bruxa gritou outra mulher no meio da multidão não queremos seu tipo entre nós suando Nossa Vila com doenças e
misérias sem mais palavras os moradores a arrastaram até um pequeno barco colocaram na a Bordo e com olhares severos atravessaram o mar até uma pequena ilha deserta Amélia sentada no centro do barco olhava para cada um dos rostos que a julgavam impiedosamente quando desembarcaram os homens a soltaram e deram-lhe um último aviso esta será sua punição Amélia disse um dos anciãos a voz firme e inflexível ficará aqui sem comida sem água até que seu corpo e sua magia desapareçam Desta Terra Amélia Exausta e desesperada assistiu em silêncio ao barco retornar para o continente levando consigo
sua única esperança de voltar à Vila No entanto quando a noite caiu E o frio começou a cortar sua pele uma chama de esperança brilhou ao longe era Átila um jovem da Vila que diferente dos outros via em Amélia bondade e beleza Átila aproximou-se em seu pequeno barco e ao avistar Amélia chamou-a em voz baixa Amélia ele murmurou remando com cuidado para não fazer barulho trouxe comida para você Amélia correu até ele seus olhos cansados agora iluminados Pela Esperança ela segurou a cesta de alimentos que ele lhe oferecia e sussurrou com gratidão Átila não deveria
ter vindo e se alguém descobrir eu não me importo respondeu ele com convicção não posso deixar você sozinha aqui prometo que todas as noites trarei comida assim você não estará só a noite seguiu em silêncio e ao amanhecer Átila retornou ao continente assim as visitas tornaram-se uma rotina secreta Amélia passava os dias sozinha na ilha mas toda a madrugada ia até a praia e acendia uma vela que se tornava um guia para Átila encontrar o caminho até ela ele remava ao som das ondas e seguia a luz bruxuleante da vela sempre ansioso para ver seu
rosto e garantir que estava bem ele não podia retornar com ela Pois aquela cidade era o único local habitável e morar na floresta com diversos animais perigosos era praticamente impossível no entanto em uma dessas noites a paz do jovem casal foi interrompida os moradores da Vila suspeitando das constantes saídas de Átila durante a madrugada decidiram segui-lo vigiando de longe observaram quando ele pegou o barco e remou em direção à Ilha movidos pelo Ódio e pela raiva os homens da Vila decidiram acabar com o que viam como uma afronta à sua justiça na noite seguinte antes
de Átila partir um grupo de moradores encheu o barco com pequenos furos calculados para afundar a embarcação no meio do caminho eles assistiram enquanto Átila sem perceber o perigo pegava o barco e partia confiante de que veria a Amélia novamente Amélia como sempre segurava a vela na beira da praia observando ansiosa o horizonte esperando ver a sombra do barco de Átila contra o Brilho da Lua Mas aquela noite foi diferente horas se passaram e a vela queimou até o fim mas Átila não apareceu ela continuou esperando dia após dia noite após noite com a esperança
de que a qualquer momento ele surgisse entre as ondas pronto para lhe trazer alimentos e o conforto de sua presença semanas se passaram e mesmo quando a fome começou a pesar em seu corpo ela não perdeu a esperança no entanto seu corpo não resistiu e ela definhou assim conta a lenda Amélia Esperando pelo amor de sua vida com uma vela em mãos tornou-se um símbolo de paciência e devoção a Vila por sua vez finalmente silenciou sentindo a culpa pelo ato injusto cometido contra os dois jovens anos depois uma estátua foi erguida na praça central da
Vila era a imagem de Amélia segurando uma vela em uma mão como se ainda Esperasse seu amado voltar do Mar agora nos dias atuais a chuva fina caía sobre o cemitério e o céu Cinzento parecia refletir o luto no coração de raça ela estava ao lado do caixão de sua mãe vendo-o ser baixado à Terra as lágrimas não par de escorrer misturando-se com a água da chuva em seu rosto enquanto ela segurava um lenço amarrotado tentando conter o choro ao seu lado estava Cláudio seu padrasto com uma expressão séria e rígida mas sem qualquer sinal
de emoção genuína ele pousava uma mão fria e pesada em seu ombro como se apenas cumprisse uma obrigação Raísa virou-se para ele buscando algum consolo alguma palavra que a ajudasse a suportar aquele momento de dor imensurável Cláudio eu eu não sei como vou viver sem a minha mãe ela sussurrou entre soluços tentando encontrar um pouco de conforto na única pessoa próxima ali Cláudio suspirou o tom de vó saindo mais impaciente do que solidário raa todos nós passamos por perdas na vida disse ele com um tom rígido que mais Parecia um sermão do que uma tentativa
de apoio a vida continua e você precisa aprender a seguir em frente não adianta ficar se afogando no passado ela olhou para ele surpresa e desapontada com a frieza em suas palavras mesmo em um momento tão delicado Cláudio parecia incapaz de demonstrar qualquer empatia ou compreensão pela dor dela mas ela era minha mãe Cláudio Eu Sinto tanto a falta dela murmurou sua voz falhando enquanto lutava para segurar as lágrimas ele deu de ombros desviando do olhar a dor vai passar com o tempo Raísa tenho certeza de que sua mãe não gostaria de ver você assim
disse ele com um tom quase instrutivo agora limpe o rosto chorar não vai trazê-la de volta as palavras dele caíram como gelo sobre o peito de riça ela desviou o olhar tentando não deixar que a dor aumentasse ainda mais com o desprezo Evidente de Cláudio o peso da solidão e a sensação de estar completamente desamparada a tomaram por completo Ela queria conforto queria alguém que a ajudasse a enfrentar aquele momento mas Cláudio não parecia disposto a dar-lhe nada além de palavras duras quando finalmente voltaram para casa o silêncio entre eles era quase palpável assim que
entraram Cláudio fechou a porta e sem dizer uma palavra pegou uma pasta de documentos e se dirigiu ao escritório como se nada tivesse acontecido como se o funeral da mulher com quem vivera não passasse de um evento ordinário Raísa por outro lado subiu as escadas com passos pesados cada degrau aumentando a sensação de vazio que a esmagava ao chegar ao quarto fechou a porta e desabou sobre a cama o choro finalmente escapando sem restrições mãe ela sussurrou encarando o teto enquanto as lágrimas escorriam como eu queria que você estivesse aqui com um suspiro profundo ela
se sentou na cama e olhou para a mesinha ao lado onde repousava um livro de capa gasta com as bordas já desbotadas pelo tempo era o livro de contos da região um presente que sua mãe lhe dera quando era criança quantas noites haviam passado juntas lendo aquelas histórias Raísa pegou o livro nas mãos e deslizou os dedos pela capa sentindo as texturas familiares e As Memórias da voz Suave de sua mãe lendo aquelas páginas ela foliou o livro com cuidado passando por contos que ela conhecia quase de cor até que seus olhos Encontraram o título
que mais trazia lembranas a mulher da vela a história de Amélia uma mulher que havia sido injustamente acusada de brucharia e abandonada em uma ilha para morrer mas que continuou esperando seu amado noite após noite sempre segurando uma vela para guiá-lo de volta a ela Raísa se recordava de como sua mãe Lia esse conto em particular sempre com um brilho nos olhos e uma ternura na voz a vela de Amélia Raísa nunca se apagou sua mãe dizia a voz suando como um abraço ela Manteve a esperança viva mesmo quando tudo parecia perdido às vezes esperar
é uma das coisas mais difíceis e mais bonitas que alguém pode fazer a história Era triste e misteriosa mas de alguma forma reconfortante Raísa Lia o conto devagar sentindo cada palavra como se fosse a voz de sua mãe lhe contando de novo Amélia esperava todas as noites sem saber se seu amado um dia voltaria sem saber se alguém a escutava ou se ao menos alguém se lembrava dela a vela que segurava era sua única luz em meio à escuridão da ilha e da Solidão Raísa fechou o livro Por um momento apertando-o contra o peito e
permitiu-se chorar novamente a história de Amélia parecia Ressoar com a dor que ela própria sentia naquele instante era como se ela mesma estivesse esperando por algo algum sinal alguma presença que lhe trouxesse conforto e a sensação de que não estava completamente sozinha conforme os dias se transformaram em meses a vida de ría tornou-se mais difícil e sombria mesmo após a morte de sua mãe ela jamais suspeitar que pudesse haver uma her signicativa deixada para ela Cláudio seu padrasto cuidava de tudo E desde que sua mãe se fora Raí acreditava que ele era o responsável por
sustentá-la em sua mente ele estava fazendo um grande favor e qualquer pequena quantia que ele lhe permitia usar parecia-lhe uma concessão Generosa um dia raa abordou Cláudio com hesitação segurando uma lista de materiais para um curso de design que Ela sonhava em fazer Cláudio eu estava pensando em começar um curso de design Eu queria aprender algo novo sabe pode ser um bom começo para eu conseguir um emprego melhor no futuro explicou tentando suar confiante mesmo que a incerteza em seu Tom fosse Evidente Cláudio ergueu o olhar da pilha de documentos à sua frente com uma
expressão impassível curso de design ele arqueou uma sobrancelha como se a ideia lhe fosse absurda e quem é que vai pagar por isso Raísa Raísa mordeu o Lábio já sentindo que a conversa não estava indo bem eu pensei talvez você pudesse me ajudar com o valor sei que não temos tanto dinheiro mas é só um curso nada extravagante Pode até ser em uma escola pública Cláudio bufou balançando a cabeça com impaciência não temos tanto dinheiro ele riu quase debochado Raísa eu já faço muito por você o que você acha que dinheiro brota do chão desde
que sua mãe morreu eu é que tenho cuidado de todas as despesas dessa casa Raissa abaixou o olhar sentindo-se envergonhada e ao mesmo tempo grata Cláudio sempre fazia questão de lembrá-la de que ele era o único responsável por ela e isso a fazia sentir uma dívida constante eu sei e sei que é difícil para você Cláudio eu só pensei que talvez eu pudesse contribuir de alguma forma sabe talvez se eu tivesse um trabalho melhor não precisasse depender tanto de você Cláudio fechou a cara impaciente não precisa ficar achando que vai ajudar em alguma coisa Raísa
é melhor deixar o dinheiro comigo você não sabe o que é administrar uma casa desse tamanho eu sim sei o que é melhor para você Raissa assentiu tentando disfarçar a decepção para ela parecia Lógico que Cláudio estivesse sobrecarregado afinal ele trabalhava e cuidava de todas as contas não apenas dela mas da casa inteira com esse pensamento aceitou mais uma vez sua dependência dele convencendo-se de que não havia nada que pudesse fazer conforme o tempo passava no entanto sua situação em casa só piorava aos poucos Cláudio começou a restringir ainda mais os espaços e os recursos
que ela tinha primeiro ele alegou que o quarto dela precisava de uma reforma urgente transferindo-a para um quarto menor sim com móveis velhos o quarto principal onde raa cresceu foi transformado em um depósito cheio de caixas e objetos antigos uma noite sentada na cozinha com os empregados Ela perguntou a Cláudio que jantava sozinho na sala de jantar Cláudio você acha que o meu quarto antigo estará pronto logo é que sinto falta dele sabe tantas lembranças Cláudio deu de ombros sem sequer virar-se para olhá-la reformar o quarto custa dinheiro Raísa e no momento não vejo sentido
em gastar com isso o quarto que você está é suficiente você não precisa de mais do que isso ela baixou a cabeça mexendo na comida todos os seus amigos e até colegas de trabalho achavam estranho que ela vivesse daquela maneira conheciam sua história sabiam do Casarão onde morava mas também sabiam que ela trabalhava como garçonete em uma cafeteria da cidade para todos era difícil entender porque a filha de uma mulher rica agora levava uma vida tão modesta certa tarde após o expediente sua colega Camila que já observava a situação de Raísa há algum tempo decidiu
puxar assunto Raísa Me desculpe se isso parece intrometido mas nunca entendi porque você trabalha aqui sendo que morava naquela casa imensa sua mãe deixou alguma coisa para você perguntou Camila com um olhar curioso sorriu sem jeito não Camila Minha mãe não deixou nada na verdade tudo aquilo é do Cláudio ele me ajuda mas mesmo assim eu quis arrumar um trabalho sabe só para não depender tanto dele Camila olhou desconfiada raa isso não faz muito sentido Sua mãe não deixou nada para você ela não era bem de vida raa deu de ombros sentindo uma L pontada
de dúvida mas logo afastou o pensamento tinha tanta coisa assim Cláudio sempre me disse que ela administrava muito mal o dinheiro provavelmente acabou tudo depois que ela morreu se não fosse ele nem sei o que seria de mim Camila permaneceu em silêncio mas algo na história não parecia se encaixar após uma breve pausa ela voltou a falar em um tom cuidadoso Você já pensou em procurar um advogado para saber se há algo que você tem direito não me leve a mal mas às vezes as pessoas não mostram tudo o que realmente tem raa riu balançando
a cabeça não faz sentido Camila eu confio no Cláudio e ele sempre cuidou de mim depois que minha mãe se foi se ele diz que não há nada então não há Camila suspirou mas percebeu que raa não estava pronta para questionar a situação mesmo assim as palavras de Camila plantaram uma semente de dúvida em sua mente aquela noite Enquanto jantava sozinha na cozinha pensou nas possibilidades que Camila havia mencionado antes de se deitar pegou o velho livro de contos que sua mãe sempre Lia para ela deslizou os dedos pelas páginas sentindo a saudade apertar seu
peito ela abriu no conto de a mulher da vela o preferido de sua mãe e Leu em voz baixa Amélia esperava noite após noite com a vela acesa sem desistir de seu amor as palavras pareciam agora mais do que apenas uma história Raísa começou a ver ali um símbolo de resistência algo que ela mesma poderia tentar buscar em meio às dificuldades fechou o livro com um suspiro e uma Faísca de determinação nasceu em seu coração na manhã seguinte decidiu que faria uma busca por informações sobre os bens de sua mãe mesmo que fosse apenas para
tirar a dúvida que agora latejava em sua mente ao ver Cláudio mais tarde a expressão dele era mais Severa do que nunca Cláudio eu gostaria de entender melhor o que aconteceu com os bens da minha mãe você sempre cuidou de tudo mas acho que estou pronta para saber os detalhes disse ela tentando suar firme embora sentisse um frio na barriga Cláudio olhou surpreso e com uma leve irritação no olhar Raissa eu já disse que sei o que é melhor para você esse assunto é complicado e você não entenderia mas desta vez raa não recuou Cláudio
eu mereço era a minha mãe ele estreitou os olhos mas ficou em silêncio por um momento pela primeira vez raa viu uma de nervosismo rosto de Cláudio e soube que esta noer des dia que raa questionou Cláudio sobre a heran de sua mãe oambiente ainda mais eens Cláudio mal trava palavras com ela e raa por sua vez evitava qualquer conversa desnecessária ela sabia que o confronto havia despertado algo nele e por isso decidiu manter seus planos em segredo cada centavo que ganhava no trabalho era guardado e seu objetivo de contratar um advogado estava cada vez
mais próximo ela apenas precisava ser discreta foi durante esse período de economia e de muito trabalho que Raísa conheceu Igor o novo funcionário do restaurante ele era responsável pela limpeza da cozinha e com seu jeito alegre e espontâneo rapidamente chamou a atenção dela ele sempre Parecia ter um sorriso no rosto apesar das dificuldades em uma tarde quando o movimento do restaurante diminuiu os dois Começaram a conversar durante o intervalo Então você conhece a história de Amélia a mulher da vela perguntou Igor enquanto enxugava um prato com curiosidade brilhando nos olhos Raísa sorriu surpresa com a
pergunta conheço sim é minha lenda favorita minha mãe costumava ler essa história para mim quando eu era criança disse ela com um brilho nostálgico no olhar Igor Se animou ao ouvir isso e já foi na ilha onde a lenda surgiu ele perguntou inclinando-se para ouvir a resposta Raísa Balançou a cabeça um pouco envergonhada nunca fui sempre tive vontade mas nunca aconteceu e você Igor deu um sorriso largo como se tivesse acabado de encontrar uma aliada para uma aventura também nunca fui mas meu pai tem um pequeno barco ele sempre fala sobre a ilha diz que
hoje em dia ela virou um ponto turístico pra gente rica Mas ainda tem umas poucas pessoas que moram por lá qualquer dia se você quiser podemos ir juntos que tal os olhos de Raísa brilharam com a proposta e ela riu animada sério jura que vai me levar perguntou como se estivesse indo uma Faísca de alegria Igor riu e fez uma promessa estendendo a mão como se firmasse um pacto prometo Qualquer dia desses a gente vai lá só nós dois explorando cada Cantinho da Ilha os meses passaram e a amizade entre eles floresceu Igor era uma
companhia leve e divertida e Raísa se sentia cada vez mais próxima dele ele a apoiava em suas lutas diárias e sempre a incentivava a seguir seus sonhos sem saber o quanto ela guardava para si um dia em um momento de espontaneidade Igor segurou suas mãos e a pediu em namoro Raísa Eu sei que minha vida não é a mais fácil eu sou só um lavador de pratos e não tenho muito a oferecer mas quero estar ao seu lado como você merece aceita namorar comigo Raísa sentiu seu coração disparar o pedido simples e sincero de Igor
era tudo o que ela precisava naquele momento com um sorriso Largo e Lágrimas de Felicidade nos olhos ela respondeu sem hesitar sim Igor eu quero muito estar com você a partir daquele momento os dois estavam oficialmente juntos Igor se tornou uma parte essencial de sua vida seu refúgio e ela se sentia finalmente amada e cuidada algo que há muito tempo não sentia em casa entretanto o namoro não passou despercebido por Cláudio certa noite durante o jantar ele mencionou o assunto com o Tom frio e cortante que já era comum soube que você está namorando um
lavador de pratos Claudio disse com Um meio sorriso sarcástico raa ergueu o olhar e encarou-o com firmeza sim o nome dele é Igor e a minha escolha estar com ele a minha escolha Cláudio respondeu mantendo o Tom decidido Cláudio bufou balançando a cabeça você só está jogando sua vida fora Imagine o que sua mãe pensaria de você com um rapaz que não tem onde cair morto Raísa sentiu o sangue ferver com aquelas palavras mas Manteve a calma minha mãe me ensinou a valorizar o caráter das pessoas não a conta bancária delas e acho que ela
ficaria orgulhosa De mim por isso Cláudio frustrado não respondeu a irritação dele era Evidente e o ressentimento entre os dois só aumentava cada vez mais Raísa se sentia sufocada naquela casa e só conseguia algum alívio quando estava com Igor ou no restaurante numa noite ao retornar para casa após o trabalho Raísa entrou no quarto e trancou a porta com cuidado ela tirou de uma gaveta um envelope com o dinheiro que estava juntando para contratar o advogado contou as notas uma a uma e seu coração bateu mais forte ao perceber que faltava pouco estava quase alcançando
seu objetivo mais um pouco e eu consigo murmurou para si mesma com determinação no entanto o que Raísa não sabia era que Cláudio desconfiado de suas atividades e da relação com Igor havia começado a monitorar suas ações de perto certa manhã enquanto ela estava no trabalho ele entrou em seu quarto revirando gavetas e documentos ao checar o histórico do computador dela encontrou o contato de um escritório de advocacia Cláudio serrou os punhos a raiva pulsando em suas veias Então é isso murmurou sentindo-se traído e fu a pequena ingrata quer tirar tudo de mim o semblante
de Cláudio mudou e uma expressão fria e calculista tomou conta de seu rosto ele não estava disposto a perder o controle sobre a herança de sua falecida esposa naquela mesma noite ao jantar ele lançou a raça um olhar frio mas se conteve mantendo uma aparência de normalidade ra Você tem andado muito ausente ultimamente comentou casualmente algum motivo específico raa o encarou desconfiada só quero me ocupar Cláudio não gosto de ficar em casa e o trabalho me faz bem Cláudio deu um sorriso envie entendo trabalhar é importante especialmente para alguém que precisa aprender a se sustentar
ele disse com um tom carregado de ironia Talvez seja uma boa lição para você raa franziu a testa mas Decidiu não entrar em discussão Depois do jantar ela foi direto para o quarto sem saber que a Raiva de Cláudio estava apenas começando a se manifestar nos dias seguintes Cláudio começou a intensificar seu controle sobre raça limitando ainda mais seu acesso ao dinheiro e dificultando suas atividades fora de casa mas Raísa determinada a lutar pelo que era seu por direito Manteve seu plano em segredo focada em alcançar sua liberdade Cláudio estava em Alerta o comportamento determinado
de ría o deixava cada vez mais preocupado Se ela descobrisse que ele controlava toda a herança que sua mãe lhe deixara ele sabia que poderia perder tudo decidido a agir antes que Raísa desse o próximo passo ele colocou em prática um plano cuidadosamente pensado uma manhã ele bateu na porta do quarto de riça com uma postura incomumente amigável sua voz geralmente ríspida soou suave e Gentil Raísa você tem um minuto perguntou ele esboçando um sorriso cordial Raísa surpresa com o Tom educado assentiu Claro Cláudio aconteceu alguma coisa ela respondeu sem esconder o estranhamento Cláudio se
sentou na poltrona próxima e suspirou profundamente com um olhar que tentava parecer sentimental na verdade sim eu queria falar com você sobre algo importante algo que sua mãe deixou para você antes de falecer começou ele observando a reação de raça ela ficou imediatamente atenta a surpresa estampada no rosto algo que ela deixou Como assim perguntou com a voz trêmula de emoção Cláudio continuou mantendo o Tom calmo e pausado descobri recentemente que antes do acidente sua mãe comprou uma casa na Ilha que você tanto gosta a ilha da lenda de Amélia sabe explicou observando o impacto
das palav ela mencionava que você sempre foi apaixonada pela história e pensou que talvez você gostasse de ter um lugar lá uma surpresa para você para que pudesse passar os fins de semana ou até mesmo morar se quisesse os olhos de Raí se encheram de Lágrimas ao ouvir aquilo o simples pensamento de que sua mãe havia feito algo tão especial para ela a comovia profundamente aquela casa Parecia um presente precioso que conectava o passado oente ela ela realmente fez isso murmurou com a voz embargada uma casa para mim na ilha da lenda Cláudio assentiu lentamente
sim fiquei sabendo disso há pouco tempo e infelizmente a documentação não ficou pronta antes do acidente eu não sabia de nada Até recentemente ou teria contado antes sua mãe realmente pensou em cada detalhe para você disse elind um olar raa ficou em silêncio por um momento digerindo a notícia ela olhou para Cláudio um pouco desconfiada de que ele que sempre controlava tudo só soubesse da casa agora no entanto o desejo de acreditar na bondade de sua mãe prevaleceu eu eu posso ver a casa ela perguntou tentando conter a euforia Claro ra Se você quiser podemos
ir amanhã mesmo respondeu que disfarçava atenção assim você conhece a casa que sua mãe deixou para você raa sorriu um brilho de esperança ressurgindo em seus olhos eu adoraria ir amanhã Cláudio obrigada por me contar eu eu nem sei o que dizer fico feliz que tenha gostado da Notícia Achei que seria algo especial para você respondeu ele se levantando no trabalho raa mal podia conter a empolgação contou a Igor sobre a casa e ele a ouviu com uma expressão de preocupação discreta mas sem deixar transparecer Raísa Isso é ótimo Claro mas você não acha estranho
Cláudio só ter descoberto isso agora ele perguntou mantendo um tom cuidadoso Raísa deu de ombros tentando afastar qualquer pensamento negativo eu pensei nisso mas ele disse que descobriu recentemente e bom por mais que a gente não se entenda eu acredito que ele não m diria sobre uma coisa dessas minha mãe era tudo para mim Igor ter algo que ela comprou para mim é como um último presente dela Igor a ouviu ass sentindo mas ainda com uma ponta de receio e você vai sozinha tem certeza de que é seguro sabe a ilha tem gente morando mas
são poucos Sei lá só fico preocupado com você indo com ele Ainda mais sabendo o que ele tem feito disse Igor tentando parecer calmo Raísa sorriu tranquilizando Hoje em dia a ilha não é mais Deserta Igor Claro tem poucas pessoas mas há até um pequeno ponto turístico vou de manhã e volto à noite volou ver à casa e pensar um pouco e talvez talvez eu até decida morar lá sabe seria um jeito de ter um espaço só meu Igor pareceu considerar a ideia e Sorriu Então você pretende morar na ilha perguntou os olhos brilhando raa
assentiu seria um Recomeço pretendo comprar um bote Talvez assim poderia ir e voltar para o trabalho todos os dias teria meu lugar e isso significaria muito para mim Igor riu animado com o entusiasmo dela eu vou ajudar vou lavar muitos pratos e juntar um bom dinheiro para comprar um Jet Ski aí podemos ir e voltar rapidinho brincou arrancando uma risada de raça ah Igor você é um grande bobo sabia ela respondeu rindo e apertou a mão dele mas agradeço por estar sempre ao meu lado significa muito para mim na manhã seguinte raa estava pronta para
partir para a ilha com Cláudio ele se mostrava amigável puxando conversa no trajeto e agindo como se fossem uma dupla perfeitamente harmoniosa mas por dentro Cláudio mal disfarçava a atenção sabia que precisava manter a farça e de alguma forma manipular raça para que ela descobrisse a verdade chegarem IL na casa que de fato parecia simples mas tinha um charme especial com vista para o mar ela sentiu o coração disparar ao imaginar que sua mãe havia pensado nela ao comprar aquele lugar é linda Cláudio perfeita exatamente como eu imaginava eu mal posso acreditar que isso tudo
era para mim disse Raísa emocionada enquanto caminhava pela sala vazia tocando as paredes e a janela Encantada Cláudio observou-a forçando um sorriso Fico feliz que tenha gostado sua mãe realmente Acertou na escolha agora é só uma questão de tempo até tudo estar no seu nome disse ele embora suas palavras ocultassem um plano obscuro Raissa sentou-se na varanda respirando o ar fresco da ilha e deixando se perder na vista do Horizonte sabe Cláudio acho que essa é minha chance de começar algo novo talvez eu realmente devesse morar aqui disse ela com um sorriso de esperança Cláudio
a olhou e uma ideia sombria se formou em sua mente Talvez seja Raísa e posso até ajudar você a se instalar aqui quem sabe respondeu Ele escondendo seus verdadeiros sentimentos enquanto Raísa sonhava com a nova vida mal sabia que Cláudio via naquela Ilha uma maneira de isolá-la afastando-a de qualquer descoberta ou apoio e ela por sua vez sem perceber as intenções ocultas continuava grata pelo que acreditava ser o último Presente de sua mãe os dias se passaram mas para Cláudio a tensão só aumentava ele acreditara que mostrar a casa da ilha a raça a Faria
desistir dos planos de contratar um advogado e reivindicar seus direitos mas estava claro que isso não funcionara a cada conversa casual a cada olhar furtivo ele percebia que Raísa continuava economizando seu salário e pensava na justiça como uma possibilidade Real levá-la à ilha não fora suficiente para desviar sua atenção Cláudio sabia que precisava de uma medida mais drástica ele não podia permitir que Raísa descobrisse a verdade sobre a herança e principalmente sobre o que realmente acontecera no acidente de carro de sua mãe certa manhã com uma expressão cuidadosamente calculada de Simpatia ele se aproximou dela
Raísa O que acha de passarmos mais um dia na casa da Ilha ele sugeriu sorrindo com um entusiasmo ensaiado tenho uma surpresa para você no porão há algumas coisas que sua mãe comprou antes de falecer Pensei que talvez você quisesse vê-las raa Ficou surpresa embora a primeira visita tivesse sido carregada de emoção ela ainda sentia que havia algo na casa que não conhecia completamente Cláudio Parecia ter informa podia dividir E se ele a estava levando de volta talvez encontrasse respostas Claro Cláudio Eu adoraria ver essas coisas parece algo especial algo que eu gostaria muito de
conhecer disse ela um pouco relutante mas decidida a ir assim naquela tarde eles pegaram o barco de Cláudio e partiram para a ilha o silêncio entre eles era estranho e pesado mas raa preferiu manter seus pensamentos para si a ao chegarem Cláudio agiou até a entrada do porão vá em frente Raísa é só descer os degraus Tudo está guardado lá embaixo ele apontou para uma porta de madeira robusta Raísa desceu devagar iluminando o ambiente escuro com uma lanterna o porão tinha um ar antigo e empoeirado e as caixas e Móveis encostados nas paredes traziam consigo
uma aura de nostalgia ela começou a abrir uma das Caixas mas antes que pudesse ver o que havia dentro ouviu a porta de madeira atrás de si bater com um estrondo ao tentar abrir percebeu que estava trancada Cláudio gritou batendo na porta Cláudio o que está fazendo Abra essa porta do lado de fora a voz de Cláudio ecoou de forma fria e calculista sinto muito Raísa mas não posso arriscar perder tudo o que conquistei a sua mãe ela começou a falar sobre separação sobre tirar meu controle sobre o dinheiro eu fiz o que era necessário
para manter tudo em ordem por isso sabotei o carro Raissa ficou em choque sua mente processando aquelas palavras de forma lenta e incrédula você você sabotou o carro dela perguntou a voz quebrando Em uma mistura de raiva e horror foi um simples ajuste acredito que você entenda respondeu ele sem qualquer sinal de arrependimento sua mãe tinha muito dinheiro e estava prestes a me deixar não podia permitir que isso acontecesse ela começou a bater na porta com força a raiva e o desespero crescendo dentro de si Cláudio Você é um monstro como pôde Abra essa porta
gritava o eco de sua voz reverberando nas paredes do porão mas Cláudio apenas riu um riso que gelou o sangue de Raísa não Raísa eu não posso correr o risco de deixar você sair daqui e expor tudo aqui ninguém vai te encontrar e vou fazer de tudo para o principal suspeito do seu desaparecimento ser o seu namoradinho Adeus Ela ouviu os passos dele se afastando e o som de uma chave sendo girada selando o destino que ele havia planejado para ela em um ato de desespero ela começou a bater na porta gritando com todas as
suas forças mas ninguém morava por perto para ouvir seus apelos Raissa procurou seu celular mas percebeu que em algum momento ele ficara com Cláudio sem alternativas imediatas ela começou a explorar o Porão em busca de uma saída examinou as paredes o teto e o chão mas não encontrou Nada que indicasse uma passagem Exausta parou diante de uma caixa coberta de poeira ao abrir descobriu que ali havia pertences pessoais de sua mãe fotos documentos pequenos objetos e lembranças da infância ela se sentou no chão frio e começou a olhar as fotos a saudade aper and seu
peito de forma Quase insuportável sentiu as lágrimas escorrerem enquanto folheava as memórias cada imagem trazendo uma lembrança carinhosa e dolorosa então entre os papéis encontrou uma carta lacrada com o seu nome escrito à mão com o coração acelerado Raísa abriu a carta e começou a ler Sua mãe escrevia com a mesma ternura de sempre mas o Tom Parecia um pouco mais sério como se ela tivesse algo importante a dizer minha querida raa se você está lendo esta carta Espero que seja porque encontrou a casa que eu comprei especialmente para você quero que saiba que comprei
Este Lugar com muito carinho e pensei em cada detalhe para que você se sinta em paz aqui esta casa tem mais histórias do que qualquer lenda que já ouviu lembra da lenda de Amélia pois saiba que Renan um Historiador amigo meu descobriu recentemente que o fim da lenda não é comoe contar raa parou absorvendo cada palavra com o coração acelerado sentindo-se de alguma forma conectada à sua mãe naquele momento de dor e desespero aoo do que diz a lenda Amélia não morreu sozinha seu amado mesmo com o barco afundando consegi Nadar até praia e encont
Amélia os dois sobrevivam por meses se ajudando e encontrando formas de viver da Pesca e das frutas da Ilha pouco tempo depois outros moradores que não conheciam os motivos do banimento de Amélia chegaram e começaram a formar uma pequena Vila essa casa minha querida foi construída por Amélia e seu amado como um lugar para viverem em paz a descoberta tomou Raísa de surpresa aquela casa tinha uma história mais profunda do que ela jamais imaginara sentiu que o lugar era especial como se a mãe tivesse realmente deixado um pedaço de si ali uma direta entre o
passado e o presente eles até construíram uma passagem secreta continuava a carta para o caso de precisarem fugir caso fossem perseguidos Comprei esta casa para você com todo o meu amor sei que sempre amou essa lenda e queria que você tivesse um lugar seguro onde pudesse se encontrar e ser feliz eu te amo mais do que tudo neste mundo e este é meu presente para você após enxugar as lágrimas emocion raa inspirou fundo sentindo uma nova determinação pulsar dentro de si sua mãe havia deixado um caminho uma última mensagem e agora ela sabia que precisava
encontrar a passagem secreta examinou as paredes observando cada detalhe que pudesse indicar uma entrada Até que em uma esquina do porão atrás de algumas caixas encontrou uma pequena porta de madeira quase invisível na penumbra ela abriu a porta com cuidado e viu um túnel estreito e escuro precisaria se arrastar por ele pois o espaço era tão pequeno que mal conseguia se mover respirou fundo tentando afastar o medo e começou a atravessar o túnel lentamente a cada movimento sentindo o cheiro de madeira envelhecida e a poeira acumulada pelo tempo ao chegar ao final do túnel encontrou
outra pequena porta a madeira estava velha e desgastada Raísa pressionou o corpo contra a porta e com um último esforço a madeira cedeu quebrando-se em pedaços ela emergiu do outro lado finalmente no quintal da casa sentiu o ar fresco envolver seu rosto e em um impulso de alegria ergueu os braços em comemoração Liberdade murmurou como se cada palavra fosse um grito de Vitória ela correu em direção à trilha que levava ao cais da Ilha esperando que houvesse algum barco disponível para sair dali mas para sua surpresa ao chegar perto do cais avistou Igor que estava
desembarcando e olhando em todas as direções com uma expressão ansiosa Igor gritou ela correndo ao seu encontro ao vê-la Igor abriu os braços o alívio estampado no rosto Raísa lançou-se nele e os dois se abraçaram com força Raísa Onde você estava eu estava tão preocupado exclamou ele segurando seu rosto com carinho ela respirou fundo reunindo forças para contar o que havia acontecido Cláudio ele tentou me matar Igor ele me trancou no porão e confessou que foi ele quem sabotou o carro da minha mãe tudo porque ela pensava em se separar dele ele fez isso Por
Dinheiro Igor disse a voz embargada enquanto as lágrimas escorriam novamente Igor a ouviu com atenção o semblante endurecendo ao ouvir cada detalhe ele segurou sua mão os olhos transmitindo uma promessa de proteção precisamos ir à delegacia agora Raísa isso não pode ficar assim eu te levo de volta à cidade e vamos denunciar Cláudio afirmou ele convicto Raísa assentiu enxugando as lágrimas os dois seguiram para o barco de pesca do pai de Igor e juntos atravessaram o mar de volta para a cidade atravessia foi silenciosa mas o apoio de Igor ao seu lado a fortalecia lembrando-a
de que não estava sozinha assim que chegaram foram direto à Delegacia Raísa fez a denúncia contando com detalhes os acontecimentos dos últimos dias e tudo o que havia descoberto sobre Cláudio horas depois uma investigação formal foi aberta e as autoridades comearam a tomar depoimentos e a reunir provas quando a notícia chegou a Cláudio ele ficou furioso sem acreditar que Raissa conseguira escapar Raissa não voltou mais para casa o pai de Igor ofereceu abrigo a ela enquanto o processo avançava e ela aceitou Grata pela gentileza e segurança Cláudio desesperado tentou de tudo para bloquear a ação
da Justiça contratou advogados usou todo o dinheiro que ainda tinha para atrasar e complicar o caso mas a verdade estava Clara e as provas contra ele se acumulavam foi descoberto que além de privar raça de sua herança ele realmente havia sabotado o carro da mãe dela sendo responsável pelo trágico acidente diante da eminência de uma condenação Cláudio desesperado para evitar a prisão tomou uma decisão impulsiva numa noite ele pegou um barco e remou em direção à Ilha pensando que lá poderia se esconder até que as coisas esfriem contudo o mar estava violento e a Escuridão
dificultava sua visão as ondas balançavam o barco com força e Cláudio Tentando Manter o controle remava em vão contra a maré o barco acabou virando e ele nunca mais foi encontrado as autoridades realizaram buscas mas o mar não devolveu seu corpo apesar de tudo o que ele lhe fizera Raísa não desejava esse destino para Cláudio ela sentia um misto de tristeza e alívio entendendo que embora Cláudio tivesse escolhido seu próprio fim ela agora tinha a liberdade para seguir adiante a herança que ele tanto tentou tirar dela finalmente lhe foi concedida Raísa enfim tinha o dinheiro
que era seu por direito e a chance de começar uma nova vida decidiu então se mudar para a casa da Ilha junto com Igor os dois encontraram paz e felicidade naquele lugar vivendo como um casal cercados pela Tranquilidade e beleza da ilha da mesma forma que um dia Amélia e Átila viveram ali o amor entre eles floresceu e cada dia na casa par trazer uma conexão mais profunda com as histórias que sua mãe lhe contava e com o legado que ela deixara meses depois enquanto Raísa e Igor desfrutavam da vida tranquila na ilha eles receberam
uma visita Inesperada um homem de aparência Serena com os olhos ligeiramente marejados se apresentou na porta era Renan o historiador amigo de sua mãe que ela conhecia apenas por nome nas cartas raa sou Renan desculpe a visita Inesperada mas eu precisava vir conhecer você e ver a casa de novo disse ele com um sorriso Gentil Raísa sorriu emocionada por finalmente encontrar o amigo de sua mãe Entre por favor Renan minha mãe falou muito de você é uma honra conhecê-lo disse ela conduzindo-o para dentro Renan caminhou pela casa observando cada detalhe com olhos nostálgicos e emocionados
quando chegaram à sala ele não conteve as lágrimas sua mãe ela amava este lugar e amava Você Raça mais do que tudo nós dois nos apaixonamos mas as circunstâncias eram difíceis ela queria se separar de Cláudio mas ele descobriu foi isso que desencadeou tudo e ele fez o que fez para impedir que fôssemos felizes juntos Raísa sentiu uma dor no peito as palavras de Renan confirmando o que ela já temia ela se aproximou dele e segurou sua mão com carinho Renan obrigada por vir aqui saber o quanto minha mãe foi amada e que ela queria
a minha felicidade me fortalece vou seguir o caminho que ela sonhou para mim e sei que ela está feliz em ver que estou bem Renan sorriu entre Lágrimas e os dois compartilharam um momento de saudade e carinho Unidos pela memória daquela mulher extraordinária raa percebeu que sua mãe lhe deixara muito mais do Bens Materiais ela deixar um legado de coragem amor e esperan quando ren se despediu prometendo manter contato raa o acompanhou até porta senti-se mais leve ali diante da vastidão da Ilha ao lado de Igor ela finalmente senti que estava em paz sua nova
vida esta apenas comeando e assim como sua mãe queria raa escolheu seguir o caminho da felicidade e da Liberdade i [Música]
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