oferecimento Viterbo estofados nossos móveis seu estilo e estúdio Simas um novo conceito de exclusividade porque sua beleza é única [Música] a capacidade de um vírus ou bactéria de se replicar a velocidade com que ele se espalha e sobrevive no ambiente a habilidade desse mesmo microrganismo infectar os seres humanos o grau de letalidade nas grandes epidemias todos esses fatores estavam presentes e em nível elevado a devastação de regiões inteiras da África ocidental pelo ebola acionou nov ente o alerta das autoridades sanitárias internacionais a Organização Mundial de Saúde está trabalhando com outras agências de ajuda das Nações
Unidas para tentar conter o avanço do vírus além de tratar os doentes dar suporte as famílias e evitar o caos econômico dos países atingidos oito medicamentos e uma possível vacina estão em teste a história da humanidade é marcada por tragédias humanitárias causadas por grandes epidemias no século X a peste negra Como ficou conhecida a peste bubônica matou aproximadamente 50 milhões de pessoas na Europa e na Ásia no século XX a gripe espanhola o sarampo a malária a febre amarela o tifo a poliomielite e a aides também levaram milhões de pessoas à morte e deixaram sequelas
severas em 2009 a gripe H1 N1 voltou a assustar o mundo seja no passado seja hoje elas exigem mudanças de comportamento e atitudes urgentes das autoridades o tema em questão hoje é as grandes epidemias o nosso convidado é o infectologista luí Arnaldo Magdalena Pereira ele que é do DIP o departamento de doenças infect parasitárias Muito bem-vindo obrigado vamos falar quais são as principais epidemias hoje no mundo Olha as principais epidemias hoje no mundo sem dúvida alguma eh são o HIV né a aides que né Sempre eh sempre causando aí eh uma alta taxa ainda de
mortalidade dengue não podemos esquecer da dengue H hepatite C hepatite B mas eu friso aqui principalmente hepatite C E agora na África o ebola não é então atualmente a gente tem que se preocupar com essas epidemias Quando surge uma nova epidemia como é o caso do ebola Há sempre um grande medo né uma primeira consequência é o pânico é o medo né instalado vamos falar um pouquinho sobre o que é exatamente o ebola quais são os riscos o ebola é um vírus que que é transmitido através do contato de uma pessoa Sadia com uma pessoa
doente não é e é um vírus que causa uma doença febril não é muito muito parecido aí com com as viroses que a gente tá acostumado aí no nosso dia a dia então causa febre alta dor no corpo mialgia e causa hemorragia que é a principal causa de morte então é o que a gente diz é uma febre hemorrágica é um paciente com uma doença febril que evolui com hemorragias que podem eh ocasionar o óbito desse paciente então hemorragias no pulmão hemorragias ah no estômago hemorragias pelo intestino a pessoa acaba evacuando o sangue vomitando o
sangue e isso é pode ocasionar uma diminuição da pressão do paciente e o paciente acaba evoluindo a óbito a mortalidade infelizmente ainda é muito elevada em torno à média de 50% dos pacientes acabam evoluindo eh eh ao óbito então assim de um modo geral uma doença infecciosa febril grave que pode ter evolução fatal e que ocasionalmente eh é é pode evoluir com hemorragias né E hoje não há um tratamento para ela né só paliativos né é o tratamento da da do do paciente contaminado com a com a febre hemorrágica do ebola é um tratamento sintomático
a gente eh hidrata o paciente medidas de suporte oxigênio não é e enfim não há uma droga específica para combater e erradicar o vírus né então a gente cuida das complicações tenta cuidar eh eh eh as das complicações que esse paciente apresenta vocês receberam como o departamento de doenças infecto parasitárias algum tipo de orientação do Ministério da Saúde recebemos recentemente houve um treinamento não é onde onde foram repassadas as medidas de precaução né para os profissionais de Saúde ao eh ao ao cuidar para cuidar desses pacientes Não é então Eh esses pacientes não serão cuidados
por exemplo aqui em Petrópolis ou em qualquer município do do do Estado do Rio de Janeiro esses pacientes com suspeita de ebola serão imediatamente transferidos pro hospital da Fiocruz no Rio que é vai ser a referência aqui no estado do Rio de Janeiro para cuidar desses pacientes com suspeita de ebola e lá é que já existe a condição ideal né porque tem que ter o isolamento Total mesmo né tem que ter uma estrutura muito bem montada Porque conforme eu já disse disse a principal forma de transmissão é por contato desse paciente esse vírus esse vírus
não é transmitido por exemplo pelo ar ele não se propaga pelo ar Uhum ele é transmitido quando há o contato sem as devidas precauções com fluídos e secreções do paciente né quando você toca no paciente sem ter cuidado né Sem est e adequadamente preparado você pode transmitir a doença é importante frisar também que o período de transmissão só se inicia após o início dos sintomas então o paciente que ainda não tem sintomas ele não transmite agora a partir do momento que eh o paciente começa a apresentar febre e sintomas aí se inicia o período de
transmissão que em média leva de 15 a 21 dias ou seja pro paciente iniciar pro paciente apresentar os sintomas é um período longo de incubação né é um período longo é um período longo normalmente 15 dias né Mas a partir do segundo dia após o contato com o paciente doente ele já pode apresentar esses sintomas mas importante é frisar que não é transmitido pelo ar e esse vírus Ele ele é transmitido através de contato com secreção com o paciente contaminado o risco do ebola chegar no Brasil na sua opinião o risco sempre existe não só
no Brasil como em qualquer parte do mundo né já que e eh não tem como a gente proibir que paciente que pessoas provenientes do continente africano entrem em nosso país ou em qualquer lug ainda mais com esse longo período de incubação a pessoa pode chegar sem sintoma algum né né a gente tem grandes obras em andamento a gente sabe que tem muitos operados tem muitos médicos e e e e equipe de enfermagem fisioterapia trabalhando por exemplo nos Médicos Sem Fronteiras uhum não é como aconteceu recentemente com um médico dos Estados Unidos que tava lá prestando
assistência voltou voltou para casa e aí depois de Du semanas exatamente ele começou a apresentar os sintomas então assim na minha opinião é possível sim o importante é orientar essas pessoas que ao início né de qualquer sintoma sugestivo e daí é a febre a dor no corpo enfim que procure imediatamente imunidade de saúde e digo Olha eu vim eu estive recentemente na área onde tinha Onde estava circulando ebola onde com casos de ebola então eu que iia ser avaliado n e a gente tem que est atento para isso os profissionais de saúde tem que pensarem
a bola uhum o que que aconteceu nos Estados Unidos qual foi a falha que as enfermeiras que tratavam dos pacientes foram contaminadas Não mesmo já sabendo é é difícil explicar alguém falhou Houve alguma falha não é determinado momento Houve alguma falha talvez em manusear não só o paciente mas às vezes em manusear um material previamente utizado no paciente Houve essa contaminação não é e como período de incubação pode ser longo até 15 dias então e não houve como o paciente não apresentava sintomas medidas de precaução não foram adotadas a partir do momento que começaram a
apresentar sintomas foram adequadamente isoladas e tratadas na África muito da contaminação acontece nos funerais né e na naquela região é muito comum eh durante os funerais você e os familiares e pessoas mais próximas eles abraçam o o o o paciente que faleceu eles dão banho enfim tem toda uma tradição nos funerais E aí é que ocorre o problema logo quando o paciente vai piorando vai piorando E tá assim quase morrendo vamos dizer assim é o período de maior transmissibilidade então mesmo o paciente já morto aquela secreção ainda pode transmitir não só o paciente como animais
por exemplo e chimpanzés macacos que morrem às vezes na floresta você vai manipular esse paciente você acaba adquirindo o o vírus né na verdade veio do animal né foi o o o o veículo de transmissão digamos assim é não está ainda muito bem definido mas a gente sabe que alguns hábitos naqueles países por exemplo a ingestão de carne de de macaco de gorila de morcego enfim né o próprio por exemplo eles pegam eh os animais mortos na floresta levam e vão comer aquele animal Então acho que nessa manipulação eles Esses animais morreram por quê morreram
Provavelmente por uma infecção E aí estavam provavelmente estavam contaminados com ebola o vírus o o ebola vírus não é um vírus novo é um vírus que foi descoberto em 1976 ele sempre causou micro epidemias né que foram controladas que causavam 100 óbitos 150 óbitos O problema foi agora é um vírus um subtipo do vírus ebola mais e Eh vamos dizer assim mais agressivo né por isso essa eh esse elevado o número de de pessoas que morreram então a última a última divulgação de dois dias atrás 5160 pessoas Então é a maior epidemia de ebola da
história então não é um vírus novo é um vírus Agora esse tipo subtipo do vírus é um subtipo mais agressivo daí essa alta mortalidade e no mundo globalizado como é atualmente com alta circulação de pessoas Isso dificulta também o o Né o combate digamos assim dificulta e até mesmo aquela região né a é muito difícil as fronteiras são matas então é difícil você conter isso aí mas eh eh em alguns países tipo a Nigéria já já houve o controle né então eu acho que a gente tá evoluindo sim pro controle Eu acho que a gente
vai conseguir controlar isso aí acho ainda que muita gente vai morrer naquela região mas que vai ficar vai ficar controlado como as outras epidemias você falou aí de um subtipo mais agressivo Essa é a grande dificuldade em lidar com os vírus né porque eles estão sempre em mutação né sim uma característica dos vírus é é é a constante mutação e adaptação na verdade é uma adaptação os vírus são espertos também né então eles sofrem m a estratégia de sobrevivência deles né exatamente eles sofrem mutações para continuar se propagando é um é um mecanismo de proteção
dos vírus nãoé e isso causa Isso dificulta a a a criação de por exemplo vacinas e medicamentos né antivirais potentes antivirais que sejam eh eh eficazes para esse tipo de de infecção para pra gente poder combater uhum por isso que hoje comparando com as grandes epidemias lá de trás hoje as grandes epidemias em sua maioria são provocadas por vírus não mais por bactérias Como foi lá atrás né é e recentemente a gente teve a a a gripe né H1 N1 também de fácil propagação mas aí é um pouco diferente porque é um vírus de transmissão
aérea então o vírus os vírus tem tem algumas características são Então a gente tem que entender primeiro procurar entender e conhecer Qual o mecanismo de transmissão nãoé a gente percebe que aqueles vírus de transmissão aérea por exemplo gripe Eles são muito mais facilmente transmitidos em relação por exemplo ao ebola que é um vírus transmitido por contato não é enfim eh então a gente eu acho que é necessário a gente tentar conhecer isso para para criar medidas eficazes de controle ok nós vamos fazer um rápido intervalo no próximo bloco continuamos falando sobre as grandes epidemias o
em questão volta em instantes até já em questão oferecimento Viterbo estofados nossos móveis seu estilo e estudo Simas um novo conceito de exclusividade porque sua beleza é única em questão oferecimento Viterbo estofados nossos móveis seu estilo e estúdio Simas um novo conceito de exclusividade porque sua beleza é única [Música] o en questão está de volta falando sobre as grandes epidemias o nosso convidado é o infectologista Luiz Arnaldo Magdalena Pereira ele que é do DIP departamento de doenças infect parasitárias a gente terminou o bloco passado falando um pouquinho sobre gripes né sobre o o vírus influenza
né falamos do H H1 N1 e na verdade eh Esse é um vírus que tá sempre rondando a gente né Sempre circulou tá sempre circulando por aí influenza a é o vírus causador da gripe da gripe comum mas existe existem alguns subtipos que são digamos assim mais agressivos exemplo é o H1 N1 eh por exemplo no início do século passado a gripe espanhola por exemplo que matou aí naquela época 40 milhões de pessoas no mundo não é eh também foi por por uma influenza H1 N1 então H1 N1 não é coisa nova é coisa Quer
dizer então naquela época morreu muita gente porém morreu eh eh naquela época não existiam por exemplo antibióticos e a gente sabe que a gripe às vezes complica com pneumonias infecções bacterianas E para isso você vai precisar de antibióticos naquela época não existiam os antibióticos então por isso talvez vez temha ocorrido uma alta taxa de mortalidade não é em função até das complicações né das complicações os pacientes complicaram com pneumonia e não tinha nada para você fazer não tinha não tinha suporte digamos assim não tinha Hospital suficiente não tinha leit suficiente para tratar aqueles pacientes Então
hoje em dia a gente tem uma melhor estrutura não é por exemplo na última epidemia de H1 N1 eu digo epidemia porque foram muitos casos chegou a ser uma p dizer exatamente volto a dizer porque esse vírus ele continua circulando então de vez em quando a gente ainda pega um caso grave de gripe um caso que é ainda por H1 N1 então casos isolados e pontuais mas hoje em dia a gente tem suporte para tratar esses pacientes tem medicamento também n a gente tem medicamento para isso a gente tem antibióticos a gente sabe que essas
gripes acabam complicando com infecções bacterianas também então Eh hoje em dia diria que é bem mais fácil a gente tratar e a gente tem a vacina não é que é dada anualmente nessa vacina ela ela tem ela consegue proteger bastante os pacientes e ela é modificada anualmente então por exemplo a gente A vacina que que foi que foi administrada esse ano vai ser diferente da vacina do ano que vem então é important que tome vacina todo ano né todo ano é importante Se eu tomei esse ano não tomar ano que vem ano que vem eu
tô correndo risco já está desprotegida porque a a vacina do ano que vem vai ser feita com os subtipos de vírus circulante para te dar uma maior proteção que cada ano já tem uma mudança tem mutação aí esse vírus né mutação então vírus é vírus essa epidemia do H1 N1 ela foi até rápida né porque o primeiro caso diagnosticado foi eh no início de 2009 em agosto de 2010 a Organização Mundial de saúde já declarou que tava sob controle isso em função do desenvol mento da vacina durante a epidemia né exatamente então e eh a
população foi imunizada E aí no ano seguinte já uma o vírus continuou circulando mas e circulando em uma população já imunizada com isso os casos diminuem sensivelmente né mas eh naquela época em 2009 por 50% dos casos de gripe foram por H1 N1 Então não é não é aquela história Ah eu tenho H1 N1 eu vou evoluir de forma grave Não não é isso o H1 N1 é uma é os sintomas são como uma gripe comum né inicialmente são como uma gripe comum porém esses pacientes podem mais facilmente complicar evoluir com as formas graves Não
é com a forma com comprometimento pulmonar né bilateralmente com falência respiratória então o vírus H H1 N1 ele é mais agressivo não é mas alguns pacientes complicam outros não mas esse vírus Tá circulando ainda né continua circulando esse vírus tá por aí ele existe e a melhor forma é realmente se vacinar a melhor forma de prevenção melhor forma é a vacina Sem dúvida alguma então pessoas eh idosas pessoas que já têm doenças de base diabéticos pessoas que convivem com HIV pessoas que têm eh insistência renal problemas de coração devem receber a vacina n é anualmente
ela começa a ser administrada no mês de abril que é justamente dois meses quer dizer um mês antes aí da gente entrar no inverno que é o período de maior circulação do vírus né então e também tem uma questão do tempo que a vacina leva para imunizar a pessoa não tem tem as vacinas eh demoram um certo tempo para eh causar um nível ótimo de anticorpos no nosso organismo né Uhum a a humanidade teve um um um caso de sucesso aí de erradicação que foi né É então é um grande exemplo de como é possível
já foi uma grande epidemia que causou grandes estragos né É é um exemplo de como é possível quer dizer se trabalhando a união do do dos governos enfim a gente consegue ainda bons resultados através de medidas de prevenção foi uma ofensiva Mundial mesmo para para combater né exatamente exemplo também pólio Sarampo não é só que no caso da pólio e do sarampo a gente tá tendo agora um retorno né Por qu alguns surtos pontuais surtos localizados né então assim por exemplo o Brasil eh a o sistema o programa de imunizações do Brasil brasileiro é muito
bom ele é muito amplo e abrangente então a gente consegue com as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde imunizar tem uma ótima imunização até exemplo pro mundo não é mas o que acontece é que eh em alguns países da Europa o nível de imunização o nível de proteção caiu e aí como a gente teve grandes eventos né recentemente e teremos daqui a dois anos copa do mundo olías agora então pessoas entram em nosso país com sintomas com as doenças e esse vírus volta a circular e acaba pegando Talvez uma população mais suscetível com a
diminuição do efeito protetor vacinal E aí e podem ocorrer alguns surtos por isso que é importante manter a vacinação em dia né D manter a vacinação em dia e vacinas de bloqueio enfim isso é muito importante então assim eh Hoje em dia a gente pensa olha não vacinar só as crianças Então existe o calendário vacinal das crianças o calendário vacinal dos Adolescentes o calendário vacinal dos adultos e o calendário vacinal dos idosos Então a gente tem e eh quatro calendários né quatro grupos que a gente tem que que que procurar vacinar e já houve casos
de sarampo no Rio de Janeiro né é recentemente houve um caso sim mas foi um caso importado era um trabalhador ele veio do do da do Nordeste Se não me engano do Ceará e aí foi diagnosticado mas foi prontamente atendido isolado enfim ele evoluiu de de evoluiu bem E os contactantes não desenvolveram a doença Provavelmente porque tinha um efeito protetor vou citar aqui agora eu tava ouvindo esses dias a vacina contra HPV que é um vírus que causa o câncer de colo de útero nas mulheres Então essa vacina foi que é uma epidemia silenciosa né
Exatamente Essa vacina foi disponibilizada veja você foi disponibilizada pelo sistema único de saúde antigamente antes a gente só tinha essa vacina nas clínicas privadas custava em média 200 cada dose de vacina a gente toma duas doses Então essa vacina foi disponibilizada para meninas de 11 a 13 anos de idade então houve uma primeira etapa de vacinação que alcançaram aí 60 ou 70% da meta e agora na segunda nessa segunda etapa não conseguiram nem 50% da Meta vacinal uh né então e aí né por que isso por que que essas meninas não foram se vacinar tá
aí de graça ouo né então é um exemplo que a gente tem que a mídia tem que tá em cima a gente tem que tá estimulando divulgando melhor esse tipo de de medida vamos falar de AIDS lá no DIP no departamento de doenças infect parasitárias ainda é um um o maior número ainda se refere aides eh a gente tem muitos pacientes antigos ainda né então a gente recebe muito pacientes ainda todos os dias pacientes com diagnóstico de HIV mas eu não posso falar só de HIV lá a gente tem pacientes com Ades a gente tem
pacientes com hepatite C que é um grande problema também hoje em dia hepatite B A gente recebe pacientes com sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis né mas sem dúvida nosso maior número de pacientes são pacientes portadores do vírus HIV a gente estava conversando antes de entrar no ar que e a gente não pode esquecer que a aides ainda é uma epidemia né mesmo já hoje em dia com o controle né apesar de toda toda toda a questão né toda a informação acessível não é a gente sabe muito bem se você por exemplo chegar num colégio
e perguntar para uma uma para um adolescente olha Quais as formas como se transmite o HIV ele vai te responder mas a gente vê ainda vários casos casos novos and pessoas jovens Por quê não é porque provavelmente não utilizaram preservativo Enfim então e ainda existem ainda é não tá ainda sob controle vamos dizer assim o HIV acho que falta muita coisa muita coisa e é verdade que são as duas pontas onde mais acontece contaminação entre os jovens que não pegaram o impacto daquela época que a gente via os os grandes Ídolos morrendo né via como
é que acontecia defin o sofrimento né que a gente viu o casusa né Eh que foi uma pessoa pública né que mostrou a doença eh e também os idosos a gente pode são são faixas etárias que a gente pode destacar sim mas eu acho que qualquer pessoa na idade na fase sexualmente transmissível tá pode est exposta ao HIV né então a gente os idosos porque eles Eles continuam devido aos aos medicamentos Eles continuam com a sua vida sexualmente ativa não é e eles não podem deixar também de se prevenir assim como deve como os adolescentes
devem fazer então Us e eles não tiveram hábito na juventude né do preservativo né então talvez seja uma grande dificuldade né mas o vírus o vírus e ele ele tá aí então qualquer pessoa eh pode estar contaminada com HIV porque hoje em dia uma pessoa com com HIV vive normalmente ela não não não apresenta assim vamos dizer assim não é aquela pessoa com sintomas emagrecido vamos dizer aparência também não uma boa aparência a pessoa pode ter HIV também então importante e eh a prevenção é importante o uso dos preservativos e a o tratamento também né
sim a a eu acho que a parte da da infectologia que realmente mais avançou nos últimos anos foi a parte relacionada ao tratamento dos pacientes com HIV isso já já já gera um impacto muito grande já gera um impacto realmente na diminuição da transmissão não é gera um impacto na sobrevida desses pacientes por exemplo no início da epidemia o paciente receb o diagnóstico de HIV estava condenada à morte hoje em dia não hoje em dia a aides é como eh de repente uma doença crônica como hipertensão diabetes vamos dizer assim ele não não tem cura
mas tem controle desde que o paciente Toma os medicamentos corretamente todos os dias essa é uma dificuldade que vocês enfrentam lá existem pacientes que não aderem ao tratamento sim eh a gente tem essa grande dificuldade ainda da com aqueles pacientes que não tomam de forma adequada seus medicamentos Então são pacientes que apresentam complicações esses pacientes apresentam complicações relacionadas ao HIV não é ainda é uma realidade né é medicamento que é distribuído gratuitamente Aqui no Brasil é o medicamento Brasil o Brasil fornece gratuitamente todos os medicamentos para o tratamento do HIV assim como os exames necessários
né e a gente o nosso programa de D aides é um programa padrão é um programa modelo pro mundo ok nós vamos fazer mais um pequeno intervalo e na volta continuamos a falar sobre as grandes epidemias o em questão volta em instantes até já em questão oferecimento Viterbo estofados nossos móveis seu estilo e estúdio Simas um novo conceito de exclusividade porque sua beleza é única em questão oferecimento Viterbo estofados nossos móveis seu estilo e estúdio Simas um novo conceito de exclusividade porque sua beleza é única o en questão está de volta com o tema As
grandes epidemias o nosso convidado é o infectologista luí Arnaldo Pereira ele que é do DIP departamento de doenças infect parasitárias Luiz Eh vamos falar de um de uma doença que impacta bastante os brasileiros que é uma epidemia que é a dengue é a dengue a dengue é uma infecção viral mas aí ela precisa de mosquito né então a dengue o o vírus da dengue ele precisa de mosquito para ser transmitido então ele é transmitido através da picada do Mosquito edes egipte e Eu até comentei aqui antes que o mosquito gostou de Petrópolis então a gente
antigamente a gente não imaginava dengue em Petrópolis hoje em dia a gente já tem pode ter a dengue aqui em Petrópolis tivemos alguns casos na na última epidemia né contraídos aqui mesmo cont Isso foi uma mudança né Sim Foi uma mudança Sem dúvida alguma foi a adaptação do mosquito foi adaptação do mosqueto adaptação do mosqueto ao nosso clima né que hoje em dia né Petrópolis faz calor Então aquela área de taipá pedo Rio Pó são áreas que o mosquito se adaptou muito bem não tem mais aquela história não tem mais aquela história de que não
tem mosquito na serra né não o mosquito subiu a serra e gostou mas a dengue a dengue apesar de ser uma doença bastante prevalente né É uma doença que não tem assim tanta mortalidade uma doença simples de cuidar de de tratar você precisa se hidratar você precisa evitar porque você perde li Então você precisa repor o que você tá perdendo você precisa de soro você precisa de hidratação você precisa tá atento então dengue hoje em dia é é inadmissível uma pessoa morrer com dengue visto que há todo uma divulgação há toda uma estrutura preparada para
atendimento desses pacientes mas ainda acontece né Doutor acontece infelizmente acontece principalmente a forma hemorrágica né Principalmente a forma a gente hoje em dia diz uma forma grávida dengue a a forma que o paciente evolui com queda da pressão fica muito desidratado Mas mesmo ali se você fizer o diagnóstico e tratar adequadamente esse paciente a gente consegue resgatar não é e mas assim a Eu acho que o grande problema é que a gente tem quatro subtipos nãoé isso é temos temos quatro subtipos recentemente entrou subtipo quatro né e pegou uma população totalmente suscetível uma uma vez
que a gente adquire dengue por exemplo pelo tipo um a gente tá protegido para aquele tipo um se a gente se se se você sofrer uma picada para um mosquito que tá carregando aquele vírus do tipo um você não vai pegar den mas você não estará protegida contra tipos contra os tipos dois três e quatro né e se você pegar um novo vírus um novo subtipo você corre mais o risco de ter a forma hemorrágica né é isso não é totalmente verdade não tá muito bem esclarecido não tá essa F Ah mas se você tem
uma um segundo episódio de dengue você vai ter a dengue hemorrágica isso is não tá muito bem claro ainda não muito bem estabelecido não é e eu acho que a grande novidade aí pra gente para nós Profissionais de Saúde e pra população de um modo geral é que após anos de pesquisa após várias tentativas está surgindo digo mais está chegando a vacina contra dengue né é uma realidade essa vacina já tá em fase final de teste é uma vacina que vai oferecer prote são contra os quatro tipos os quatro sorotipos da dengue é uma vacina
que vai diminuir a hospitalização por dengue vai diminuir a evolução para formas graves e vai diminuir a mortalidade dos pacientes com dengue né então assim é uma realidade Talvez daqui a 2 3 anos e a vacina já esteja disponível aqui no país é uma vacina que tá em fase final de teste e é sem dúvida alguma vacina que mais eh trouxe resultados é uma boa notícia né uma excelente notícia é uma excelente notícia no nosso cenário vamos falar de outra epidemia também um pouco silenciosa hepatite C você já chegou a citar os casos vem aumentando
né eu eu eu tenho eu eu a gente cuida a gente tem um setor específico lá no DIP que que cuida dos pacientes portadores das hepatites crônicas hepatites B e C Eu sempre gosto de citar a hepatite C porque a gente precisa de informação o vírus da Hepatite C é um vírus relativamente novo ele foi descoberto em 1989 no entanto ele só começou a ser testado nos bancos de sangue em 1992 93 é um vírus que se transmite pelo sangue um pouco diferente do HIV então ele tem a principal forma de transmissão através de sangue
não é então agulhas seringas contaminadas alicate de unha enfim o grande problema da hepatite c é que quem recebeu eh transfusão de sangue antes de 92 93 pode ter adquirido o vírus da Hepatite C e às vezes não sabe trans não tem sintomas porque é uma doença silenciosa então eu eu e eu aconselho que todas as pessoas que que tiveram que sofreram transfusão de sangue que receberam bolsas de sangue antes de 93 1993 procure o seu médico e faça o teste para Hepatite ser ele pode essa pessoa pode estar contaminada com um vírus silencioso que
não causa sintomas é um vírus pode causar sintomas numa fase mais avançada E aí às vezes é tarde a gente não pode fazer nada é um vírus que causa cirrose e câncer de fígado insuficiência hepática pode levar o paciente a precisar de transplante hepático né então é importante a hepatite C está em 1% da população está cont estima-se que 1% da população esteja contaminado com hepatite C Então se a gente colocar na nossa realidade por exemplo Petrópolis 300.000 habitantes estão 3.000 pessoas com hepatite C para você ter uma ideia em nosso serviço enfim cadastrados aqui
no município nós não temos nem 250 pacientes onde estão as outras 2500 pessoas estão por aí estão por aí então a gente tem que procurar a gente tem que pensar e tem que pesquisar a Hepatite C quem usou drogas injetáveis Então tudo isso aí é importante e o o tratamento precoce Logo no início é importante para evitar essas complicações né Doutor e consegue segurar um pouco S diferente do HIV hepatite C tem uma a hepatite c é uma doença é uma infecção curável então há cura para Hepatite C daí a importância e o cenário é
muito bom desde que tratada Logo no início desde que tá desde que o paciente receba o tratamento porque na verdade a gente vai fazer uma avaliação desse paciente e avaliar se ele se ele é é se está na hora ou não dele receber o tratamento nãoé não necessariamente no início da infecção Então se o paciente tiver indicação de receber o tratamento esse tratamento ele ele pode levar cura do paciente e o cenário é o que eu digo pros meus pacientes com hepatite C o cenário é muito bom o cenário é muito promissor novas drogas chegando
com índice de cura de 90 a 100% dos pacientes e hoje em dia já se fala na erradicação da Hepatite C nós achamos que em 2040 não vai mais haver hepatite C no mundo que bom né Doutor Que boa notícia excelente notícia O que que a gente pode fazer para evitar a contaminação com a hepatite c é na manicure tem que levar o nosso material Existe alguma forma por exemplo o Autoclave realmente consegue eh esterilizar ou não consegue esterilizar desde que feito desde que essa e essa técnica seja feita de maneira adequada mas eu aconselho
o aconselhável é que todas as mulheres levem não só alicate mas levem o seu esmalte também paraa manicure porque o vírus pode permanecer viável no esmalte por alguns dias Ah o esmalte também então a a espátula tudo tudo tudo onde possa conter sangue pode ter o vírus da Hepatite C A pacia é muito facilmente transmitida pelo sangue contaminado muito facilmente transmissível pcia é muito mais transmissível do que o vírus HIV no sangue e a tuberculose que já foi uma grande epidemia né matando milhões hoje tem tratamento tem cura mas ainda tá aí né a tuberculose
nunca deixou de existir né então assim como a gripe a tuberculose existe a tuberculose tá muito relacionada a ao etilismo ao consumo de álcool a doenças de base por exemplo HIV a pessoas com com imunidade baixa então Então mas a vantagem da tuberculose que H é uma é uma é uma infecção bacteriana onde há o tratamento né então o paciente recebe 6 meses do de tratamento e acaba conseguindo a cura né hoje em dia você não precisa mais internar um paciente com tuberculose Como era feito Antigamente você tinha que manter esse paciente internado durante todo
o tratamento não hoje em dia o tratamento é feito na própria casa do paciente junto dos seus familiares enfim e é possível tratar em e e e curar o paciente com tuberculose desde que el cons important que ele siga todo o tratamento n importante é fazer o seguimento de forma adequada sen não fica resistente é isso senão você pode ter o você pode melhorar e depois ter a doença novamente e aumenta a transmissão né tuberculose também é facilmente transmitida as grandes epidemias ao longo da história levaram a mudanças de comportamento da humanidade há mudanças no
padrão de saneamento né de higi eu acho que eh a gente a gente aprende muito com várias doenças e com as doenças infecciosas isso não é diferente né então a gente vai percebendo Quais as principais maneiras de se transmitir e de se adquirir uma doença infecciosa e a gente acaba passando acaba tomando certos cuidados né mas eu acho que saneamento básico água potável de boa qualidade eh vacinas não é um um programa um programa eficiente um programa que leve realmente a vacina para quem realmente precisa eh medidas simples de de de prevenção Como lavar as
mãos não é eh higiene das mãos isso que eu ia perguntar Doutor Que cuidados no dia a dia a gente pode tomar pra gente não ficar espalhando o vírus e bactérias e também não sofrer né as consequências desses vírus eu acho que as principais medidas são as são medidas Simples então e higiene das mãos eh evitar por exemplo se você tá com quadro gripal vamos dizer assim ou apresenta alguns sintomas você não conseguiu chegar a um diagnóstico você deve procurar uma unidade de saúde né para para ser para ser atendido e se você tem sintomas
por exemplo respiratórios você deve evitar aglomerado de pessoas né então se reserva fica em casa num quarto bem arejado até os sintomas e eh melhorarem para você então voltar pra sua vida aquelas antigas orientações ainda valem chegou em casa lavou a mão chegou em casa lavou as mãos antes de de de de se alimentar isso é extremamente importante a boa esterilização dos alimentos também a boa pred limpeza adequada dos alimentos uma água de boa qualidade são medidas simples e que diminuem Sem dúvida alguma várias doenças o mundo hoje mais mais preparado para as epidemias eu
acho que sim eu posso te dizer que a nossa estrutura é bem melhor do que há 20 30 anos atrás então estamos realmente um pouco estamos mais preparados para enfrentar isso aí só que esse saneamento e essa água de boa qualidade Infelizmente ainda não são universais né e é por isso que os vírus se espalham aind is isso não depende aí de repente da gente né Eu acho que e tem que ocorrer uma mobilização muito grande não só da população mas do governo de um modo geral para oferecer condições dignas de habitação para pra população
então água saneamento isso é essencial cuidados básicos de higiene e calendário de vacinação em dia em dia com certeza OK Doutor Infelizmente o nosso tempo acabou eu agradeço a participação do infectologista luí Arnaldo Magdalena Pereira e a gente tem um encontro marcado no próximo em questão Espero você Até lá k [Música]