Oi pessoal vou contar uma história que meu avô sempre me contava quando eu era criança ele era um homem sério do tipo que só falava o que realmente acreditava ser verdade desde pequeno cresci ouvindo as histórias dele sobre a Amazônia e essa em especial sempre me deu arrepios tanto que depois de ouvi-la eu nunca mais consegui olhar para uma floresta da mesma forma hoje quero compartilhar com vocês esse mistério que Ele viveu isso aconteceu na década de 1960 quando meu avô era jovem e ganhava a vida como mateiro para quem não sabe mateiro é o
cara que conhece a floresta como a palma da mão e guia quem se atreve a entrar nela naquela época muita gente de fora contratava esses guias para caçadas Ilegais embora ele soubesse que era errado as oportunidades de er e o dinheiro que os caçadores ofereciam Era bom o suficiente para alimentar a família por meses ele tinha plena consciência de que o que fazia era ilegal Mas a vida na região Amazônica era difícil e ele precisava garantir o sustento da família os caçadores que contratavam meu avô não estavam interessados em bichos pequenos como cutias ou pacas
quam eram troféus grandes raros e Perigosos onças pintadas Antas e até algumas aves exóticas como Araras e arpias mas havia um grupo em particular que sempre aparecia com pedidos mais ousados o líder desse grupo era um homem arrogante e determinado obsecado por capturar a Fera mais rara da Amazônia certa vez eles apareceram com uma missão diferente queriam encontrar uma fera misteriosa que segundo os ribeirinhos vivia nas margens do Rio Juruá diziam que era um animal muito maior do que qualquer Onça já vista alguns afirmavam que o bicho não era só um animal mas um espírito
Guardião da floresta algo sobrenatural quando meu avô ouviu essas histórias um arrepio percorreu sua espinha ele sabia que a floresta escondia muitos segredos e que a às vezes era melhor não mexer com o que não se entende mesmo assim ele aceitou a oferta a necessidade financeira falava mais alto o grupo partiu logo ao amanhecer a névoa espessa cobria as águas do rio e o silêncio era profundo como se a floresta estivesse os observando meu avô disse que naquele dia algo parecia diferente à medida que entravam mais fundo na mata os sons típicos da Amazônia o
canto das aves o farfalhar das Folhas os gritos dos Macacos começaram a desaparecer o silêncio absoluto tomou conta e até os caçadores que geralmente falavam alto e faziam piadas ficaram calados depois de horas de caminhada pela densa Floresta chegaram a uma clareira foi lá que encontraram as primeiras pistas no solo havia pegadas enormes mai do que qualquer onça que meu avô já tinha visto as marcas de garras eram Profundas deixando claro que o animal que fez aquilo era forte e perigoso o líder do grupo sorriu de excitação como se estivesse prestes a capturar o troféu
mais valioso de sua vida mas meu avô sentiu um calafrio percorrer sua espinha aquilo não parecia certo decidiram seguir o Rastro à medida que avançavam a floresta parecia ficar mais densa e escura como se as árvores quisessem fechar o caminho para eles o ar estava pesado e cada passo que davam parecia mais difícil de repente o silêncio foi interrompido por um grito um dos Caçadores que estava à frente desapareceu o homem Sumiu sem deixar vestígios exceto por uma mancha de sangue no chão e uma trilha que levava para o interior da Mata fech o medo
tomou conta de todos menos do líder que insistiu em seguir adiante ele acreditava que o animal estava perto e que seu companheiro talvez ainda estivesse vivo mas meu avô sabia que a floresta não perdoava ele tentou convencer o grupo a voltar mas o líder o ignorou e foi aí que tudo ficou pior a noite Começou a cair rapidamente e a Escuridão engoliu a floresta estranhos começaram a ecoar ao redor deles como se algo Estivesse se movendo entre as árvores observando cada movimento meu avô descrevia esses sons como sussurros vindos de todos os lados como se
a própria Floresta estivesse viva e conspirando contra eles o líder teimava em seguir mas os outros Caçadores começaram a hesitar foi nesse momento que outro grito ecoou pela Mata seguido por um silêncio mortal mais um caçador havia desaparecido agora só restavam três meu avô o líder e outro homem que estava visivelmente apavorado a essa altura o líder começou a perceber que algo muito errado estava acontecendo mas já era tarde demais eles estavam perdidos cercados pela floresta e sabiam que não eram mais os caçadores naquela situação eles se tornaram a caça o que aconteceu depois ainda
é um mistério meu avô sempre contava que ele foi o único a voltar daquela expedição Nunca mais viu o líder ou os outros Caçadores ele dizia que depois daquele dia nunca mais entrou tão fundo na floresta diziam que a floresta tinha vida própria que protegia seus segredos e que aqueles que ousavam desrespeitavam um preço alto quando meu avô finalmente conseguiu sair daquela Floresta ele estava em choque os poucos dias que passou lá pareciam uma eternidade ele não sabia como tinha conseguido sobreviver mas algo dentro dele mudou para sempre segundo ele a floresta tem um jeito
próprio de punir aqueles que a desafiam e os caçadores que desapareceram naquela expedição foram vítimas dessa Fúria silenciosa meu avô só conseguiu voltar ao acampamento depois devagar sem rumo por mais de dois dias ele estava fraco Faminto e desidratado mas a pior parte era o medo durante todo o tempo em que esteve perdido ele sentia como se algo O observasse Escondido entre as árvores ele nunca soube ao certo o que era mas sabia que não estava sozinho a notícia do desaparecimento do grupo de caçadores se espalhou rapidamente pela região as autoridades tentaram organizar buscas mas
assim como meu avô havia previsto ninguém jamais foi encontrado as expedições de resgate voltavam de mãos vazias e aqueles que tentavam ir mais fundo na mata acabavam perdendo o caminho ou desistindo ao sentirem a opressão da floresta para a maioria os caçadores simplesmente se perderam e morreram de fome ou atacados por algum animal mas meu avô sabia que a verdade era muito mais aterrorizante com o tempo ele decidiu abandonar a vida de mateiro as noites em que acordava suando frio com os sons da floresta ainda ecoando em sua cabeça foram se tornando insuportáveis as imagens
daqueles rastros enormes no chão dos Gritos súbitos e da sensação de ser vigiado o perseguiam ele até tentou buscar ajuda mas não havia terapia ou tratamento que pudesse apagar o que Ele viveu naquela expedição a floresta o havia marcado e isso não tinha cura ele contava que nas poucas vezes em que voltava aquelas áreas da Amazônia evitava completamente a região do Rio Juruá há lugares na floresta que não foram feitos para o homem ele dizia com o olhar perdido como se revivesse aqueles momentos os habitantes das redondezas também começaram a evitar a área especialmente depois
de outras histórias de desaparecimentos começarem a surgir alguns mateiros mais novos tentaram se aventurar por lá na esperança de encontrar os corpos dos Caçadores ou quem sabe a Fera que os havia devorado nenhum deles teve sucesso e ao alguns nem voltaram havia um consenso silencioso entre os mais experientes aquele pedaço da Amazônia era amaldiçoado os ribeirinhos falavam de espíritos protetores entidades que habitavam a mata e puniam aqueles que ousavam caçar suas criaturas sagradas histórias de assombrações luzes misteriosas e ruídos inexplicáveis à noite começaram a circular entre os moradores ninguém sabia ao certo o que era
mas todos concordavam em uma coisa era melhor não mexer com os mistérios da floresta anos mais tarde meu avô decidiu que era hora de me contar essa história eu era apenas uma criança e lembro de ouvir com o coração acelerado imaginando a vastidão da Amazônia e os perigos que ela escondia elee termina com um aviso esqueça a floresta é viva e ela não perdoa Na última vez que meu avô contou essa história ele já estava muito doente e eu já era adulto ainda assim a intensidade com que ele falava o medo que ele sentia permaneciam
os mesmos Ele Nunca Voltou a pisar nas áreas mais profundas da floresta depois daquele Episódio e Embora tenha vivido muitos anos depois disso eu podia ver que a Amazônia havia Assombrado até o fim de seus dias sempre que escuto relatos de desaparecimentos misteriosos na Amazônia ou caçadores que nunca voltam eu me lembro dessa história Talvez o que aconteceu com meu avô não tenha sido um caso isolado quem sabe quantas outras pessoas desapareceram nas profundezas da floresta vítimas do que quer que viva lá e então me pergunto será que a amazônia guarda segos que nunca deveríamos
tentar desvendar será que meu avô viu algo que não deveria só sei que depois de ouvir essa história tantas vezes eu nunca tive coragem de me aventurar além dos limites das trilhas conhecidas e aconselho que vocês também não o façam fico me perguntando se aqueles caçadores no fundo sabiam no que estavam se metendo ou se a ganância o cegou completamente o que quer que seja que os tenha levado permanece lá na escuridão da floresta esperando por aqueles que ousam invadir seu território sei que muitos podem não acreditar nessas histórias mas basta perguntar aos mateiros mais
velhos aos que conhecem de verdade à floresta todos eles têm algo a contar e nenhum deles voltaria para esses lugares porque sabem que alguns mistérios da Amazônia são grandes demais para serem revelados Oi pessoal meu nome é Marcos e decidi contar para vocês uma história que aconteceu há alguns anos algo que mudou completamente minha visão sobre a Amazônia e sobre as coisas que realmente vivem por lá sei que pode soar como loucura mas preciso compartilhar pois talvez ajude outros a não cometerem o mesmo erro que eu cometi tudo começou em 2010 quando eu trabalhava como
guia para alguns caçadores que vinham de Fora homens ricos que pagavam caro para entrar nas profundezas da Floresta em busca de animais raros Eu sabia que aquilo era ilegal mas o dinheiro era bom e naquela época eu não via outra maneir de sustentar minha família não me orgulho do que fazia mas naquelas terras Ou você joga o jogo ou é engolido pelas circunstâncias recebi um grupo pequeno quatro homens que estavam dispostos a pagar uma fortuna para caçar onças sim onças eu tentei dissuadi-lo dizendo que caçar um animal desses não era só ilegal mas extremamente perigoso
a onça é um Predador silencioso mortal ainda assim eles insistiram diziam que já haviam caçado de tudo pelo mundo e que estavam prontos para qualquer desafio partimos Numa manhã quente e úmida saindo de uma pequena cidade no Pará chamada Altamira seguimos em direção a uma área remota perto do rio Xingu uma região onde a floresta é tão densa que mal se vê o céu logo que entramos no coração da Mata comecei a sentir uma estranha sensação de desconforto não era incomum sentir isso afinal a floresta tem uma presença esmagadora aquela vez era diferente parecia que
estávamos sendo observados desde o momento em que pisamos ali os caçadores não pareciam notar ocupados demais com seus planos e brincadeiras de macho alfa armados até os dentes eles estavam confiantes de que a caça seria um sucesso eu por outro lado sentia um nono estômago que não desaparecia a floresta estava quieta demais os sons dos animais pareciam distantes e eu sabia que quando a mata fica em silêncio é porque algo errado está acontecendo Depois de dois dias vagando pela Floresta finalmente encontramos rastros de onça pegadas enormes recentes os caçadores ficaram animados e começaram a segui-las
imediatamente eu ia à frente guiando-os mas com cada passo que dávamos a sensação de que algo estava errado aumentar o clima começou a mudar uma tempestade se aproximava o ar estava carregado de eletricidade Mesmo assim eles se recusavam a parar caminhamos por horas até que no final da tarde encontramos o que eles tanto procuravam em uma clareira ao longe vimos uma enorme onça pintada bebendo água de um córrego os caçadores prepararam as armas prontos para atirar eu hesitei algo na maneira como o animal se movia como se estivesse esperando por nós me fez sentir que
aquilo não era uma caça comum era como se a onça soubesse que estávamos ali como se nos estivesse conduzindo até aquele ponto antes que eu pudesse dizer qualquer coisa um dos Caçadores disparou o som do tiro ecoou pela floresta e a onça Correu para a mata eles se prepararam para segui-la mas eu estava paralisado foi nesse momento que tudo desabou O silêncio que seguiu o tiro foi rapidamente substituído por sons que eu nunca tinha ouvido antes algo estava se movendo pela Floresta rápido pesado e não era a onça os hom ficaram em Alerta Olhando em
volta mas era tarde demais de repente o chão parecia tremer e uma sombra enorme surgiu entre as árvores eu mal consegui ver o que era mas era grande muito maior do que uma onça ouvi gritos disparos e em seguida o caos um dos Caçadores foi lançado contra uma árvore com tanta força que seu corpo simplesmente parou de se mover outro foi arrastado para dentro da floresta antes que pudesse disparar sua arma os outros dois tentaram correr mas também foram pegos tudo aconteceu em segundos eu estava congelado não sabia o que fazer tudo o que ouvi
foram os sons de algo monstruoso rasgando carne e os gritos dos homens sendo silenciados então o silêncio voltou um silêncio aterrorizante que me envolveu por completo quando criei coragem para olhar em volta os caçadores haviam desaparecido não havia corpos apenas sangue e rastros no chão como se algo gigantesco tivesse passado por ali fiquei sozinho na floresta com a noite se aproximando e a certeza de que algo me observava não sei como consegui Mas corri corri sem parar tropeçando nas raízes rasgando minha pele nos galhos mas não me importava só queria sair de lá levei horas
para encontrar o caminho de volta ao Rio quando finalmente alcancei a margem desabei exausto tentando entender o que havia acontecido as imagens dos caçadores sendo abatidos por algo que eu nem conseguia explicar continuavam a rodar na minha mente voltei para Altamira mas nunca mais consegui viver em paz a floresta me marcou e os gritos dos homens misturados aos sons daquela criatura ainda me perseguem nas noites silenciosas depois daquele dia eu larguei a vida de guia e nunca mais coloquei os pés naquela parte da Amazônia conto essa história como um aviso há coisas na floresta que
não devem ser perturbadas a Amazônia tem seus próprios Guardiões e eles não perdoam aqueles que ousam desafiá-la Oi pessoal hoje Vou compartilhar uma história que ouvi quando era criança essa foi contada pelo meu avô que viveu boa parte da sua Juventude no coração am trabalhando com exploração de madeira Ele conheceu várias tribos indígenas mas nunca esqueceu o que viu com uma delas US Aritana o que ele presenciou naquela floresta é algo que ainda me dá calafrios era o início dos anos 70 e meu avô estava em uma expedição com outros trabalhadores no interior do Amazonas
perto do Rio Juruá naquela época áreas da aritos conendo cm ter dele estort ilegalmente região que supostamente perbos sa ariscado oiro mais al a floresta porém guardava Segredos muito mais sombrios do que eles podiam imaginar no começo tudo parecia normal a equipe cortava árvores preparava o material para ser transportado e dormia nas barracas montadas nas margens do rio mas uma noite as coisas começaram a mudar os trabalhadores começaram a ouvir cânticos distantes no meio da Mata era um som suave quase hipnótico Mas vinha de uma direção onde nenhum ser humano deveria estar a princípio eles
ignoraram achando que era só o barulho da floresta mas o som continuou todas as noites ficando mais alto e mais próximo a cada vez meu avô me contou que a primeira noite em que ele realmente se assustou foi quando um dos trabalhadores desapareceu eles estavam todos reunidos ao redor de uma fogueira Bebendo e conversando quando perceberam que João Um dos lenhadores não estava mais ali no começo que ele tinha ido se aliviar no mato mas quando passaram horas sem vê-lo começaram a ficar preocupados eles o procuraram durante toda a madrugada mas João nunca foi encontrado
no lugar onde ele estava sentado a única coisa que sobrou foi uma marca estranha na terra algo que ninguém conseguia explicar no dia seguinte a equipe decidiu continuar com o trabalho eles estavam assustados mas ninguém queria perder o pagamento enquanto meu avô e os outros homens cortavam árvores eles começaram aver figuras entre as sombras da floresta no início pareciam animais se movendo furtivamente entre as árvores mas conforme o dia passava as figuras começaram a se parecer mais com pessoas pessoas pequenas quase invisíveis no meio da vegetação densa meu avô disse que ela se se moviam
rapidamente quase como sombras que desapareciam assim que você tentava focar nelas aquilo colocou todos em Alerta a floresta já não parecia tão pacífica era como se ela estivesse observando esperando o momento certo para agir naquela noite o grupo foi dormir mais cedo tentando evitar os cânticos que novamente ecoavam pela Floresta mas dessa vez os sons estavam mais próximos Eles podiam ouvir claramente vozes cantando em uma língua que ninguém conhecia Foi então que a tribo Aritana apareceu eles surgiram da sombra sem fazer barulho como se fossem parte da própria Floresta eram silenciosos e tinham uma presença
que fez o coração de meu avô disparar o chefe da tribo um homem de olhos penetrantes se aproximou do grupo com uma calma assustadora ele falava em português com um sotaque forte e o que disse deixou todos apavorados vocês violaram as terras sagradas os espíritos estão Furiosos a princípio ninguém do grupo levou aquilo a sério eram apenas indígenas tentando proteger seu território pensaram eles até riram de nervoso achando que poderiam negociar com eles oferecer dinheiro ou qualquer coisa mas o chefe da tribo apenas Balançou a cabeça e disse os espíritos não aceitam ouro eles querem
o que é deles o grupo de trabadores ignorou o aviso eou suaa os acontecimentos estranhos não mais dois hom desapareceram n noites seguintes sem deixar vestígios o pavor começou a se espalhar entre eles mas nenhum sabia o que fazer eles estavam em território desconhecido rodeados por uma tribo que falava de espíritos antigos e poderes além da compreensão deles no final da semana meu avô não aguentava mais ele decidiu que voltaria para a cidade mesmo que isso significasse perder seu salário algo naquela Floresta estava vivo algo que ele não conseguia explicar e ele sabia que precisava
sair antes que fosse tarde demais na noite antes de sua partida ele teve o que descreveu como o encontro mais aterrorizante de sua vida na manhã seguinte meu avô não esperou por ninguém ele juntou o que pôde e partiu deixando para trás os colegas de trabalho que ainda estavam hesitantes a tensão entre eles era visível mas o medo de perder o pagamento os mantinha ali como se o dinheiro pudesse protegê-los das forças habitavam a floresta meu avô seguiu sozinho pela trilha guiado apenas pelo instinto de sobrevivência a floresta parecia diferente naquela manhã a cada passo
as árvores pareciam fechar-se ao redor dele como se estivessem vivas e observando cada movimento seu as sombras pareciam dançar Nas extremidades de sua visão e os cânticos que ele ouvira nas noites anteriores agora ecoavam mais uma vez mas de maneira mais baixa como um sussurro ao longe era como se a floresta Estivesse se despedindo dele ou talvez o alertando de que o pior ainda estava por vir após horas caminhando ele chegou ao rio que marcava o limite do território dos Aritana sentiu um alívio temporário acreditando que estava deixando para trás o pesadelo daquelas terras no
entanto quando estava prestes a atravessar um velho indígena Apareceu à sua frente saindo das Sombras da Mata como se tivesse surgido do nada esse homem não se parecia com os outros Aritana que meu avô tinha visto antes ele estava coberto de pinturas rituais e segurava um cajado ornamentado com penas e Ossos Seus olhos profundos e penetrantes pareciam olhar diretamente para a alma do meu avô ele falou em um português lento e liberado como se escolhesse cada palavra com Cuidado você viu os espíritos e sobreviveu mas não se esqueça eles sempre cobram um preço meu avô
ficou imóvel sem saber o que responder o velho indígena continuou o que você presenciou na floresta é Apenas o Começo os espíritos não perdoam quem invade suas terras e perturba seu descanso você pode escapar mas eles irão com você aquelas palavras congelaram o sangue do meu avô ele tentou questionar o homem perguntar o que ele queria dizer mas Em Um Piscar de Olhos o velho desapareceu na floresta tão silencioso quanto tinha surgido com o coração disparado meu avô atravessou o Rio e não olhou para trás ele nunca mais voltou àquela parte da Amazônia e sempre
que falava sobre o que aconteceu havia um misto de medo e arrependimento em sua voz anos depois já longe da Amazônia meu avô pensava que os acontecimentos daquela época estavam enterrados no passado mas um detalhe que ele compartilhou comigo me deixou arrepiado mesmo longe da floresta ele continuava a ouvir os cânticos no início ele pensou que era apenas sua mente pregando peças nele talvez resultado do trauma deudo o que viveu mas as noites eram sempre iguais Quando estava sozinho em silêncio os cânticos voltavam eram suaves distantes como se os espíritos estivessem Chamando por ele ele
dizia que às vezes sentia uma presença ao seu lado algo que não podia ver mas que sabia estar lá o ar ficava denso e a sensação de ser observado era constante um dia ele resol andeiro local alguém que entendia dos costumes indígenas o homem escutou pacientemente sua história e disse que os espíritos que ele encontrara na floresta não eram apenas protetores das terras mas também Guardiões dos Segredos antigos aqueles que cruzam seu caminho especialmente de forma desrespeitosa como os caçadores de madeira jamais saem ilesos Eles marcam suas presas e esses espíritos se tornam uma sombra
constante o curandeiro tentou realizar um ritual de purificação mas meu avô sabia que Não adiantaria aqueles cânticos já faziam parte dele como um lembrete constante de que a floresta não perdoa ele acreditava que de alguma forma sua vida estava ligada àquele lugar e que no fim os espíritos sempre o encontrariam foi em seu leito de morte muitos anos depois que meu avô revelou a verdade enquanto respirava com dificuldade Ele olhou para mim e disse que os cânticos estavam mais altos eles vinham para buscá-lo ele não tinha medo apenas aceitação sabia que seu tempo estava acabando
e que finalmente pagaria o preço por ter invadido as terras sagradas dos Aritana e assim na última noite de sua vida meu avô fechou os olhos e os cânticos que ele ouviu pela última vez o levaram para onde eu nunca soube Mas até hoje sempre que me encontro sozinho na escuridão da noite às vezes juro que posso ouvir os mesmos cânticos suaves vindo de algum lugar distante como um Eco da floresta lembrando-me de que há segredos que nunca devemos violar essa é a história que ele me eu nunca voltei à Amazônia e talvez nunca volte
não sei se os espíritos ainda estão lá vigiando Mas uma coisa é certa a floresta tem sua própria forma de justiça e ela não esquece Oi pessoal hoje eu vou contar para vocês uma história que me arrepia até os ossos só de lembrar essa foi uma das histórias que meu avô um mate experiente que desbravava os confins da Amazônia me contou ele sempre dizia que a floresta escondia mistérios que a maioria das pessoas jamais imaginaria e essa história em particular foi uma das que mais me marcaram foi nos anos 1980 quando meu avô foi contratado
por um grupo de homens de fora com dinheiro e muita ganância interessados em caçar uma criatura lendária que habitava o eles haviam ouvido fal de uma cobra gigantesca uma serpente tão Colossal que parecia uma lenda as hisas eram tão persistentes que decidiram irrs dela diziam que ela era maior que qualquer suc registrada uma criatura de devorar qualisa u caminho inclusive hom meu avô sempre foi relutante com esses tipos de expedições ele respeitava a floresta e as criaturas que viviam nela sabia que a amazônia era um lugar cheio de perigos e que alguns deles iam além
do que os olos podiam ver mas oiro oferecido era suficiente para el sustentar a fam poro tempo mesmo o pressentimento aceitou a Expedição começou no Rio Solimões seguindo profundamente pela selva fechada os homens que o acompanharam eram Caçadores experientes mas para meu avô eles eram cegos pelo Desejo de encontrar a serpente como se estivessem atrás de um tesouro e não percebessem o perigo no primeiro dia o clima estava tenso a floresta parecia mais densa que o normal e os sons dos animais estavam mais quietos do que de costume meu avô com anos de experiência sentiu
que algo estava a lenda da cobra dizia que ela era uma espécie de guardiã uma criatura antiga quase mítica os ribeirinhos falavam dela em sussurros e os indígenas tinham medo de mencionar seu nome chamavam de iava a serpente que habitava as profundezas dos rios e as sombras das Árvores segundo as histórias ela só aparecia para aqueles que ousavam desrespeitar as leis da Floresta depois de três dias de caminhada a equipe Finalmente chegou a uma área pantanosa cheia de cipós e árvores que pareciam engolidas pelas raízes era ali que a criatura supostamente vivia ação no ar
aumentava a cada passo meu avô disse que nunca viu uma selva tão silenciosa não havia pássaros não havia o som de macacos pulando entre as árvores apenas o vento su soprando entre as folhas era como se a floresta estivesse observando naquela noite os caçadores decidiram montar acampamento margens de um lago escuro e profundo o cheiro de podridão enchia o ar e os mosquitos picam sem piedade enant preparavam comid um dos hom troue à tona o motivo da expedição com uma arrogância que só aumentava o desconforto de meu avô eles estavam convencidos de que capturar aquela
criatura renderia Fortuna e fama mas meu avô mesmo sem ser supersticioso sabia que algumas coisas na floresta não deveriam ser perturbadas ele tinha ouvido as histórias dos ribeirinhos e algo dentro dele dizia que aquilo não era apenas uma lenda havia algo real ali algo perigoso e antigo durante a madrugada meu avô foi acordado por um som estranho era um barulho baixo como um Silvo mas que parecia vir de todos os lados os outros Caçadores também acordaram armados e alertas de repente ouviram um som vindo da água algo grande se mexendo lentamente deslizando pela superfície do
Lago o Brilho da Lua revelou algo aterrorizante um vulto gigantesco movendo-se lentamente pela água escura era a cobra aquele era o momento que eles tanto esperaram mas nada poderia prepará-los para o tamanho da criatura sua cabeça emergiu da água com olhos que brilhavam na escuridão meu avô descreveu a cena como algo surreal como se o próprio espírito da floresta estivesse tomando forma diante deles a serpente era imensa seu corpo parecia não ter fim ela se movia com uma calma assustadora como se soubesse que nada poderia machucá-la os caçadores entraram em Pânico dispararam contra a criatura
sem pensar duas vezes mas as balas pareciam não fazer efeito era como tentar deter uma força da natureza a cobra ergueu sua cabeça ainda mais alto emitindo um som que fez o chão tremer nesse momento meu avô soube que tinham cometido um erro não havia como vencer aquela criatura dois dos homens apavorar para a selva mas não chegaram longe a cobra o seguiu com uma rapidez assustadora sumindo na vegetação densa e deixando para trás um silêncio mortal o resto da equipe incluindo meu avô ficou paralisado sem saber o que fazer eles tinham invadido o território
de algo que jamais deveriam ter perturbado meu Av com todo o medo quea sabia a ch era se afastar o máximo possível da água e da criatura ele e os dois homens restantes pegaram o que podiam e começaram a fugir pela Mata o som da serpente se movendo pelos arbustos ecoava ao longe como um aviso de que ela não os deixaria escapar tão facilmente a corrida pela sobrevivência havia começado e a floresta parecia conspirar contra eles a selva que antes parecia apenas densa e abafada agora se tornava um labirinto de sombras e ruídos inquietantes a
cada passo que meu avô e os outros dois Sobreviventes davam pareciam mais presos àquele ambiente opressor o som da serpente gigante e Arava parecia persegui-los era como se a floresta estivesse viva uma extensão da criatura bloqueando o caminho empurrando-os de volta para a beira do Lago o ar estava pesado difícil de respirar Como se até o próprio oxigênio fosse controlado pela presença daquela cobra mítica os olhos de meu avô estavam arregalados os ouvidos atentos a qualquer movimento entre as árvores qualquer som que pudesse indicar a aproximação da criatura o farfalhar das Folhas o estalar dos
Galhos cada som parecia amplificado naquela escuridão sufocante precisamos continuar um dos Caçadores gritou com o rosto suado e a voz trêmula ele não parava de olhar para trás como se a qualquer momento a criatura pudesse surgir entre as árvores mas o caminho pela frente era traiçoeiro a floresta cheia de raízes e terrenos irregulares dificultava A Fuga as luzes de suas lanternas eram fracas lançando sombras e distorcidas nas árvores ao redor a adrenalina os impelia para a frente mas o medo de virar as costas para aquela coisa era maior era como se a serpente estivesse esperando
o momento certo para atacar depois de horas correndo eles chegaram a uma área mais aberta onde a vegetação era menos densa e o solo parecia menos úmido a lua iluminava um antigo Igarapé cercado por árvores retorcidas e plantas que pareciam há muito mortas eles pararam por um instante ofegantes tentando entender se a criatura ainda estava atrás deles Será que conseguimos um dos Caçadores perguntou com a voz fraca os olhos arregalados de puro terror mas antes que pudessem responder um movimento no fundo da floresta fez com que todos se virassem de uma vez as folhas farfalhar
e e o chão tremeu levemente a gigante serpente yar vá estava ali espreitando das sombras seu corpo se movia com uma agilidade assustadora suas escamas refletindo o pouco de luz que ainda havia aquilo não era uma cobra comum ela parecia saber exatamente o que estava fazendo como se estivesse brincando com eles corra meu avô gritou puxando os outros pela roupa forçando-os a continuar a fuga eles sabiam que não poderiam lutar contra aquilo as balas dos rifles já haviam provado ser inúteis a única chance era continuar correndo tentar escapar daquela criatura Implacável mas enquanto avançavam o
terreno começou a ceder o solo úmido e traiçoeiro começou a afundar como se o próprio chão estivesse Contra Eles um dos Caçadores caiu em um buraco de lama até gritando por ajuda enquanto a serpente se aproximava lenta e calculada meu avô tentou puxá-lo mas o homem estava preso o desespero no olhar dele era impossível de descrever antes que pudesse ser salvo a serpente surgiu das sombras erguendo sua cabeça Colossal e com um movimento rápido atacou em um segundo o homem foi arrastado para as profundezas da Floresta seus gritos abafados pelo som da vegetação se fechando
ao seu redor o silêncio mortal que se seguiu foi como um soco no estômago só restavam meu avô e um último Caçador eles correram com todas as foras que restavam o som da serpente se aproximava mais e mais mas agora parecia brincar com eles como se soubesse que eles não tinham para onde fugir cada passo que davam o desespero aumentava a floresta parecia sem fim e a sensação de que estavam sendo observados por mais do que apenas a serpente não os deixava finalmente chegaram a uma clareira onde o rio se alargava as margens lamacentas indicavam
que estavam perto de algum afluente maior o caçador restante exausto caiu de joelhos respirando com dificuldade não tem jeito ela vai nos pegar ele murmurou mas meu avô mesmo sentindo o medo corroer cada pedaço de seu ser se recusava a desistir ele sabia que a única chance de escapar era através do rio se conseguissem atravessá-lo talvez a serpente os deixasse em paz mas antes que pudessem fazer qualquer coisa a criatura emergiu das sombras uma última vez seus olhos brilhavam com uma inteligência fria como se dess o desespero deles foi então que em um ato de
pura coragem ou loucura o outro Caçador pegou uma faca de sua mochila e correu em direção à serpente gritando e brandindo a lâmina com toda a força que tinha meu avô nunca soube Se aquilo foi uma tentativa real de derrotar a criatura ou apenas uma distração para que Ele pudesse fugir Mas foi o que salvou sua vida enquanto a Serpente focava no homem meu avô pulou no Rio e começou a nadar com todas as suas forças a Correnteza era forte e ele mal conseguia Manter a cabeça fora d'água mas ele sabia que essa era sua
única chance quando finalmente chegou à outra margem ofegante e coberto de lama olhou para trás e viu a serpente enrolada no corpo do outro Caçador esmagando-o lentamente até não sobrar mais nada O silêncio que se seguiu foi aterrorizante a serpente desapareceu nas sombras e meu avô com o coração disparado sabia que tinha escapado por muito pouco ele nunca mais voltou àquela parte da Amazônia e até seus últimos dias ele dizia que alguns segredos da floresta deveriam permanecer ocados Oi pessoal hoje vou contar uma história que escutei quando era mais J J de um amigo do
meu avô ele trabalhava para uma Madeireira clandestina no meio da Amazônia os detalhes dessa história sempre me deixaram com a sensação de que a floresta é muito mais viva do que imaginamos e não no bom sentido era meados dos anos 80 quando essa Madeireira começou a operar ilegalmente em uma área da floresta densa e remota próxima ao Rio Javari bem na fronteira com o peru a região era conhecida por ser rica em madeira de alto valor como mogno e Cedro havia um grupo de trabalhadores cerca de 10 homens que se estabeleceram Em um acampamento improvisado
no meio da Mata eles montaram barracas de lona iluminaram o local com lamparinas e iniciaram as operações com moto serras e caminhões a floresta era inóspita e fechada e as trilhas que cri com o desmatamento eram as únicas formas de se locomover por ali meu avô sempre dizia que quem trabalha com a floresta precisa respeitá-la e que aquela equipe parecia esquecer disso no entanto o trabalho era lucrativo e os chefes queriam tirar o máximo da terra antes que qualquer fiscalização aparecesse logo nas primeiras semanas algo estranho começou a acontecer todos os dias ao cair da
da noite os trabalhadores ouviam gritos não eram normais não pareciam animais nem o vento cortando as árvores eram gritos humanos sempre que escurecia começavam longos Dolorosos como se alguém estivesse sendo torturado Nas Profundezas da selva inicialmente pensaram que era algum animal ferido ou talvez alguém perdido mandaram dois dos trabalhadores Paulo e Mendes para ver Mas eles voltaram de mãos vazias e pálidos como Fantasmas não tem ninguém lá dizia Paulo sua voz trêmula mas aqueles gritos eles não são naturais apesar dos gritos perturbadores o trabalho continuou o lucro falava mais alto que o medo no entanto
à medida que os dias passavam a intensidade dos Gritos aumentava e então os trabalhadores a desaparecer a primeira pessoa a sumir foi Jair o operador da motoserra ele estava acostumado a trabalhar nas madrugadas quando o sol não estava tão forte um dia ele foi até a área de corte sozinho mas nunca mais voltou a motosserra dele foi encontrada no chão ainda ligada com a corrente enroscada em um tronco não havia sinal dele apenas pegadas que levavam para dentro da mata e paravam de repente não houve briga não houve som só o silêncio da selva que
seguia aos gritos distantes da noite depois de Jair mais dois homens desapareceram os trabalhadores restantes começaram a perder o controle Eles não sabiam o que estava acontecendo mas sabiam que a floresta estava de alguma forma envolvida Cada vez que a noite caía os gritos voltavam mais altos mais desesperadores parecia que a própria mata estava gritando havia uma velha história que circula entre as tribos locais sobre a floresta dos Espíritos esquecidos uma região onde segundo a lenda almas de guerreiros indígenas mortos em batalhas sangrentas com invasores vagam sem descanso essas almas gritavam à noite lamentando a
destruição de sua terra os trabalhadores não acreditavam nessas histórias mas agora começavam a reconsiderar os chefes da operação decidiram que os gritos não eram motivo suficiente para interromper o desmatamento Então pressionaram os trabalhadores restantes a continuar mandaram um novo carregamento de homens para substituir os desaparecidos mas a floresta ao que parecia não iria deixá-los em paz uma noite meu avô recebeu uma visita Inesperada era Mendes um dos trabalhadores que havia sido enviado para investigar os gritos ele estava irreconhecível magro com olheiras Profundas e uma expressão de completo terror no rosto eles não vão parar disse
Mendes com a voz embargada os gritos eles não vão par até que todos nós sejamos levados incursão para verificar os gritos haviam visto algo algo que ele não conseguia explicar no meio da floresta entre as árvores altas e as sombras eles avistaram figuras figuras humanas mas distorcidas como se seus corpos fossem feitos de névoa e Luz eles não se aproximaram mas os gritos pareciam vir dessas figuras e quando Paulo tentou falar com elas Ele simplesmente desapareceu levado pela escuridão depois daquela noite Mendes jurou nunca mais voltar à floresta ele deixou o trabalho e mas os
gritos os gritos continuaram segundo os moradores locais sempre à noite sempre ecoando no silêncio da selva após a saída de Mendes o acampamento da Madeireira ficou em um estado caótico os homens restantes estavam cada vez mais aterrorizar pelos desaparecimentos e pelos gritos que ecoavam todas as noites na escuridão da floresta ninguém conseguia dormir e as lamparinas que antes iluminavam o acampamento passavam a noite tremendo sob o vento denso da Mata enquanto os gritos aumentavam se aproximando cada vez mais mesmo assim a empresa recusava-se a admitir que algo estava errado para eles aquilo tudo era n
histeria coletiva desesperados para não perder o lucro gerado pelo desmatamento ilegal enviaram mais reforços mais 20 homens acompanhados de equipamentos de última geração e até seguranças armados acreditavam que com mais gente e uma presença intimidadora poderiam resolver o que viam como superstição dos trabalhadores os novos homens chegaram confiantes sem temer as histórias o líder do grupo um homem alto e robusto chamado Almeida riu das Lendas dos gritos na floresta e zombou daqueles que falavam das Almas indígenas que perambulavam entre as árvores ele era o típico homem que não acreditava em nada além do que podia
ver seu lema era simples se não dá para pegar com as mãos então não existe Almeida logo organizou a nova equipe e no primeiro dia o trabalho recomeçou com força total as motosserras ecoaram pela Floresta cortando as árvores antigas que tinham séculos de história as aves e os animais que habitavam aquele território fugiam em desespero mas para os trabalhadores aquilo era apenas mais um dia de trabalho à medida que o sol começava a se pôr no entanto a atmosfera começou a mudar os trabalhadores veteranos aqueles que havia sobrevivido aos primeiros desaparecimentos começaram a ficar inquietos
sabiam que assim que a escuridão tomasse conta da floresta os gritos voltariam E foi exatamente o que aconteceu assim que a noite caiu os gritos começaram mas dessa vez estavam mais próximos mais intensos não eram apenas gritos de dor eram lamentos como se as almas da floresta estivessem clamando por justiça por vingança Almeida inicialmente despreocupado começou a se sentir desconfortável ele tentou disfarçar o medo E ordenou que os seguranças fizessem uma ronda ao redor do Acampamento Os seguranças partiram armados com rifles e lanternas fortes prontos para qualquer ameaça porém não demorou muito até que o
primeiro deles voltasse correndo ofegante com os olhos arregalados de Puro pavor ele falava sem parar mas suas palavras eram incompreensíveis no meio do desespero são eles estão aqui estão nas sombras não dá para ver direito mas eles estão lá Almeida não acreditou de imediato mas quando o outro segurança retornou com uma expressão igualmente apavorada e falando sobre figuras que pareciam aparecer e desaparecer entre as árvores ele percebeu que algo estava realmente errado naquela noite todos ficaram acordados os gritos ecoando mais fortes do que nunca parendo de todos os lados por volta da meite os gritos
cessaram de repente umci pesado tomou do aco e os hom se entreolhar es o pior Almeida determinado a acabar com o que ele chamava de paranoia pegou uma lanterna e se aventurou na floresta levando alguns dos homens consigo eles seguiram os sons dos gritos até chegarem a uma clareira aberta onde viram algo que os fez congelar no centro da clareira onde o solo parecia mais escuro e denso havia algo estranho era como um círculo de árvores mortas todas retorcidas e sem vida como se tivessem sido sugadas pela terra no no meio desse círculo eles viram
figuras sombras altas e esguias com formas vagamente humanas mas que não pareciam pertencer a este mundo seus corpos se moviam de forma fluida Quase como fumaça mas seus rostos estavam retorcidos em expressões de Puro sofrimento os olhos ou o que deveriam ser olhos eram buracos vazios que pareciam sugar a luz da lanterna de Almeida o terror tomou conta de todos Almeida tentou gritar ordens mas sua voz foi engolida pelo medo um dos hom tomado pelo pico corre de volta para acamento e os outros seguiram Log em seguid deixando Almeida e alguns poucos que não conseguiam
um músculo foi nesse momento que os gritos recam desta vez tão altos que pareciam vir de Dentro da Cabeça de cada um dos homens as figuras das sombras começaram a se aproximar e o ar ao redor deles ficou pesado como se a própria Floresta estivesse viva sufocando os quando os homens restantes finalmente conseguiram fugir voltaram ao acampamento desorientados mal conseguindo explicar o que haviam visto Almeida por outro lado não voltou na manhã seguinte quando os primeiros raios de sol iluminaram a floresta os trabalhadores foram à clareira em busca dele não encontraram seu corpo mas o
chão estava marcado como se algo tivesse sido arrastado para dentro da terra após aquela noite os trabalhadores restantes se recusaram a continuar a Madeireira acabou abandonando o projeto e o local foi lentamente engolido novamente pela Floresta dizem que até hoje se alguém se aventurar naquela área à noite ainda pode ouvir os gritos não se sabe se são os espíritos indígenas clamando Por Justiça ou os lamentos daqueles que desapareceram na escuridão levados pelas sombras que habitam a Amazônia a história de meu avô sempre me fez pensar no quão pouco sabemos sobre a verdadeira natureza da floresta
ela tem seu segredos e alguns deles talvez nunca devêssemos tentar desvendar você já passou por algo que te fez arrepiar até os ossos alguma experiência que por mais que o tempo passe você não consegue esquecer Talvez um barulho estranho no meio da noite uma presença que te observava de perto ou algo que simplesmente não pode ser explicado eu quero ouvir o seu relato Envie sua história para contatar 101@gmail.com E compartilhe suas vivências mais assustadoras quem sabe o próximo relato aterrorizante não será o seu Não deixe suas experiências no escuro me mande agora e permita que
outros também sintam o medo que você viveu