Esse é um copo termico da termolar, e esse é um da Stanley. Você provavelmente não fazia ideia que a termolar também tinha um copo termico, mas eu não preciso nem falar do copo Stanley. O fato é que todos que possuem um dizem que cumpre o que promete, o que me parece meio óbvio e não deveria ser um espanto pra ninguém, e também não explica o porquê de o produto estar em absolutamente todos os lugares.
Um vídeo que envolve um carro pegando fogo lá nos Estados Unidos, foi um dos motivos que fizeram todo mundo falar sobre ele no final de 2023, uma época bem propícia pra presentes de final de ano. Esse é um dos vários exemplos de publicidade gratuita feita para os produtos Stanley, uma marca de copos e garrafas térmicas de alto desempenho, que simplesmente virou febre nos últimos anos, dominando eventos, praias, churrascos e muito mais, ao redor do mundo. E como se não bastasse pagar de 100 até mais de 300 reais por um copo, tem gente que ainda faz coleção, tendo diferentes cores e modelos da marca.
Esse vídeo aqui não é uma propaganda, mas é inegável que os produtos Stanley possuem uma qualidade ímpar, já que sua tecnologia permite conservar a temperatura das bebidas por períodos de tempo impressionantes. Uma garrafa de 750mls da marca é capaz de manter uma bebida gelada fora do refrigerador por até 36 horas – tempo o suficiente até pra você esquecer que a bebida ainda tá ali dentro. Mas é difícil pensar que toda essa gente que usa os produtos da marca realmente precise manter a temperatura das suas bebidas por um dia e meio.
No caso do incêndio no carro, a única coisa que ficou aparentemente intacta foi o copo térmico. O vídeo impressionou e circulou nas redes sociais, ganhando milhões de visualizações e vários comentários pediam que a Stanley desse novos copos pra dona do veículo queimado. Só que não foi isso que eles fizeram.
O próprio diretor executivo da Stanley gravou um vídeo dizendo que a marca iria não apenas presentear a moça com vários copos térmicos diferentes, como também comprar um carro zero pra ela. A reação rápida do diretor da marca nesse caso pode dar uma dica sobre o sucesso do produto: a capacidade de enxergar uma oportunidade e saber como aproveitar ela – ele sabia que pagar um carro não seria nada frente ao retorno publicitário que a marca ganharia com a manobra. Mas somente momentos virais também não fazem um produto virar motivo de desejo no mundo, então Essa febre dos copos Stanley é realmente justificada pela sua funcionalidade, ou é fruto de jogadas de marketing e identidade de marca muito bem feitas, que transformaram seus produtos em símbolo de status?
Antes de entender isso, claro, vamos entender como eles viraram febre. Acho que até a febre o copo deve manter na temperatura. A ascensão meteórica da Stanley nos últimos 4 anos é verdadeiramente impressionante.
Com uma combinação de inovação, qualidade e uma estratégia de marketing eficaz, a Stanley conquistou um lugar de destaque no mercado internacional, e seus produtos viraram sinônimo de qualidade. A empresa, com sede em Seattle, nos Estados Unidos, foi fundada em 1913, e desde então tem sido reconhecida pela produção de uma ampla variedade de produtos pensados pra preservar líquidos quentes ou frios. Seu portfólio inclui de copos até garrafas térmicas de alto desempenho.
Mas a Stanley já era uma marca sólida muito antes do boom atual e do consequente aumento exponencial de vendas. Nos bastidores dessa história de sucesso está William Stanley, um físico visionário que teve a ideia de criar uma garrafa com paredes duplas em aço. Reza a lenda que sua inspiração veio do desejo simples de desfrutar de um café quentinho durante suas longas horas de trabalho.
A reputação da marca Stanley, por realmente manter a temperatura das bebidas por longos períodos, começou a se solidificar desde então. Durante a Segunda Guerra Mundial, os produtos Stanley já estavam presentes entre os soldados americanos. Os copos eram indispensáveis pros militares, permitindo que mantivessem suas bebidas quentes mesmo nas condições mais adversas.
Além dos militares, os copos e garrafas também conquistaram popularidade entre outros tipos de público, como caminhoneiros e trabalhadores do campo. E como nenhuma outra marca conseguiu superar a Stanley, ela acabou virando um item indispensável entre operários dos mais diversos ofícios, principalmente aqueles que passavam longos períodos na estrada, ou expostos às condições adversas comuns em ambientes ao ar livre. Contudo, essa tecnologia que revolucionou o armazenamento térmico de bebidas não é nada além de física pura: o isolamento térmico é feito através de aço inoxidável, ou seja, aço de 18% de cromo e 8% de níquel.
São duas paredes internas feitas deste material. No meio delas, um espaço de vácuo, que impede a troca de temperatura entre a bebida e a superfície externa do copo ou da garrafa. Isso significa que o copo impede a transferência de calor entre o que está dentro dele e a mão de quem o segura, ou mesmo de uma chama, como aconteceu quando o carro pegou fogo.
O mesmo vale quando o que está dentro do copo é quente, mas o copo fica exposto ao frio da neve, como nos invernos rigorosos de algumas das batalhas da Segunda Guerra Mundial. O copo Beer Pint, projetado especialmente para apreciadores de cerveja, promete manter a bebida gelada por até 4 horas sem a necessidade de uma tampa. No entanto, esse tempo de conservação pode aumentar consideravelmente quando há gelo adicionado à bebida, podendo mantê-la gelada por até 15 horas.
Já a garrafa Flip Straw, com alça e canudo integrados, oferece um desempenho térmico ainda mais impressionante: ela mantém o líquido em seu interior gelado por até 6 horas sem gelo. Mas, se adicionarmos algumas pedrinhas, a capacidade de conservação é estendida para incríveis 45 horas. Mesmo usando uma tecnologia simples, a Stanley conseguiu transformar princípios físicos em produtos de alto desempenho que conquistaram os consumidores, o que fez com que seus artigos virassem parte real da rotina dos trabalhadores nos Estados Unidos.
Em 2023, a empresa registrou um faturamento de 750 milhões de dólares em vendas. Esse valor representa um aumento de 10 vezes o faturamento das décadas anteriores. Nos países da América Latina, a marca experimentou um crescimento também impressionante, atingindo incríveis 700%.
Mas o segredo por trás desse boom de vendas vai além do alto padrão dos seus produtos. Atualmente, o copo mais desejado do mundo virou um acessório de moda e, em alguns lugares, símbolo de status, o que obviamente, pouco tem a ver com a sua capacidade de conservar a temperatura das bebidas. Mas qual foi a grande jogada da Stanley pra transformar recipientes térmicos em uma verdadeira obsessão?
O que pra alguns é só um copo, pra outros é um símbolo de confiança, durabilidade, resistência e bom gosto. O copo Stanley pode não ser exatamente uma necessidade, mas certamente virou um desejo de consumo e transcende o simples ato de beber uma bebida gelada ou quente. Todo esse sucesso pode ser creditado a um nome bem importante: Terence Reilly.
Ele é o atual presidente da marca. Reilly, que antes trabalhava na Crocs, a marca de calçados, ingressou na equipe da Stanley em 2020. Reilly deve ser um dos melhores diretores de marketing do mundo, por que de alguma maneira ele convenceu muita gente a usar Crocs.
Assim que entrou na Stanley, ele fez um tour pela empresa pra ouvir os funcionários e tentar descobrir o que já funcionava bem e o que precisava ser mudado. Em uma destas conversas, uma colaboradora mencionou um grupo de mulheres em Utah que administravam um blog de compras chamado The Buy Guide, ou em tradução livre pro português: O Guia de Compras. A co-fundadora do blog, Ashlee LeSueur, tinha se apaixonado por um dos produtos da marca: o copo Quencher, que ela comprou aos montes pra presentear os amigos.
Mas, como em 2019 as vendas do copo não estavam muito boas e a Stanley estava prestes a tirá-lo do catálogo, ela decidiu escrever pra empresa e pedir que eles continuassem a produzir o Quencher. Terence Reilly, a fim de alavancar as vendas do copo, sugeriu que Ashlee fizesse um pedido de 5 mil unidades pra vender diretamente ao público do blog, contando sua experiência pessoal com o produto. Mesmo em dúvida se a ideia daria certo ou não, Ashlee decidiu seguir em frente com o pedido, e em poucos dias, todo o seu estoque havia se esgotado.
Após o sucesso da experiência, Reilly decidiu adotar o blog como parceiro e influenciador, o que fez as vendas do Quencher progredirem rapidamente. O sucesso foi tanto que o copo substituiu a icônica garrafa Stanley, que era o produto mais vendido da marca até 2020. Além disso, Reilly percebeu que o copo precisava de uma repaginada, principalmente atualizando sua paleta de cores, pra que se tornassem ainda mais atrativos.
E enquanto fazia isso, a Stanley observava um aumento contínuo nas vendas. Em 2022, o Quencher foi redesenhado e ganhou um design mais simples, além de uma ampla gama de cores e acabamentos. E a receita da marca, que já vinha subindo desde 2019, chegou a mais de 400 milhões de dólares.
Com as mais de 100 cores lançadas, muitos fãs da marca começaram a colecionar o produto, que passou a ser considerado um acessório da moda. A partir daí, Reilly percebeu uma nova demanda que até então nunca havia existido: Clientes que estavam à procura do Quencher que mais combinasse com seu visual. Fosse com a cor da unha ou até mesmo com a do carro.
A realidade é que nenhuma campanha de marketing poderia ser melhor do que isso. Além da estratégia de tornar o Quencher parte da rotina dos americanos, que têm o hábito de tomar cafés e milk shakes enquanto se deslocam de um lugar pra outro, e pensando no seu design conveniente, que encaixa perfeitamente no porta-copos dos automóveis, Reilly também apostou nas mídias sociais e nas celebridades, lançando colaborações que se tornaram virais. O lançamento de edições limitadas também impulsionou a popularidade do copo.
Durante uma parceria com a Starbucks, alguns dos clientes acamparam na frente das lojas do famoso café pra conseguir o modelo vermelho do copo, que horas depois, estava sendo revendido em sites como o Ebay por mais de 150 dólares. Recentemente uma polêmica, claro e vinda das redes sociais, o lugar mais confiável pra afirmar qualquer bobagem e criar alarde nas pessoas. Alegações de que a empresa usava chumbo em sua composição.
Chumbo é tóxico para o corpo humano, então estar presente em um copo seria muito ruim. Mas me parece meio óbvio que a Stanley não ia usar chumbo na composição. Pesquisadores testaram o produto, não encontraram nada, a empresa se explicou e todo mundo aparentemente só perdeu tempo.
Um clássico das redes sociais. Ao todo, é estimado que a marca já tenha vendido mais de 10 milhões de Quenchers, e a demanda por eles continua subindo. Esse é o resultado da popularidade do copo mais desejado do mundo.
A visibilidade do produto nas mídias sociais também tem impulsionado o restante dos negócios da Stanley, que surfa na onda de sucesso do copo carro-chefe da empresa. No Brasil, a marca já virou uma das mais conhecidas, e se tornou uma verdadeira febre nas praias, nos escritórios, nas academias e até em eventos. O brasileiro adotou o copo e outros pro dutos da Stanley, principalmente pela capacidade de manter a cerveja gelada por 4 ou 5 horas, ainda que ninguém fique tanto tempo assim com uma cerveja na mão.
Mas será que essa modase justifica por aqui também? Até pouco tempo atrás, quase nenhum brasileiro tinha um copo Stanley. Agora, é difícil encontrar alguém que ainda não conheça a famosa marca do copo térmico.
A moda desembarcou no Brasil um tempo depois do início da febre americana, mas o fato é que o fenômeno se espalhou rapidamente. A marca chegou por aqui pelo sul do país, através das garrafas térmicas associadas ao consumo do chimarrão, bebida tradicional do sul do Brasil, tchê, que quando a gente toma chega a escorrer uma lágrima, de tão quente. Mas foi depois do boom nas plataformas digitais como Tik Tok que as vendas destes produtos começaram a disparar no nosso mercado, em dezembro de 2021.
O copo virou objeto de discussão e até memes, afinal de contas, um dos produtos mais baratos vendidos no site oficial da marca, e o mais popular no país, é o Copo Térmico de Cerveja, que custa 165 reais, que depois passou a ser vendido por 99 reais, no precinho. O valor é bem salgado pro nosso bolso, mas isso não impediu que ele virasse um item quase obrigatório na mão de muitos apaixonados por deixar bebida no copo. Os preços começaram a baixar e agora até na farmácia São João o copo tá sendo vendido.
Você vai comprar remédio pra curar a ressaca e já sai de lá pronto pra próxima com seu copo Stanley novinho e no precinho. Desde então, a marca tem investido na sua “linha bar”, o que parece ter dado muito certo pro público brasileiro. Mas o fato é que a febre dos copos Stanley por aqui parece ter sido importada dos Estados Unidos como quase tudo que vira moda no Brasil, mas não por sua qualidade, já que o uso mais comum do Copo Térmico é para ingerir uma bebida que se toma relativamente bem rápido.
O brasileiro tem por hábito compartilhar uma garrafa de 600 ml de cerveja entre amigos. Não bebe enquanto dirige, e muitas vezes toma café em doses pequenas, como martelinhos. Portanto, a capacidade de manutenção da temperatura das bebidas por longos períodos não é uma necessidade tão grande por aqui.
Nossos hábitos são bem diferentes dos norte-americanos. Nos Estados Unidos, é normal que as pessoas saiam de casa levando alguma bebida, ou mesmo passem num drive-thru pra comprar um copo grande de café ou de milk shake na volta do trabalho. Aqui no Brasil muita gente gosta do café curto ou então da xícara de café quando sentamos na frente do computador, mas dificilmente tomamos ele na viagem.
E as diferenças não param por aí. Outro hábito brasileiro que é diferente do americano é o uso do cartão de crédito. Quando viajam ao exterior, os americanos geralmente preferem usar cartões de crédito para a maioria de suas compras, isso por conta dos benefícios oferecidos, a anuidade cobrada, a conveniência de não andar com dinheiro e também pela taxa de juros.
Para nós brasileiros a coisa é diferente. O uso de cartão de crédito convencional em viagens pode gerar uma grande surpresa quando chega a fatura das compras da sua viagem, como resultado de uma taxa de câmbio não favorável pra você e uma taxa de IOF bem salgada. O que não acontece se você usar o cartão da Nomad, a patrocinadora desse vídeo.
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Então abrindo agora sua conta na Nomad, você pode ir guardando dinheiro pra viajar já em dólar, ou até mesmo investir no exterior sem corretagem, e não ter um susto lá na frente, ou até mesmo pra proteger seu patrimônio. Pra quem ainda não é cliente NOMAD, abrir uma conta é simples, é só acessar o primeiro link na descrição ou apontando pro QR Code aqui na tela, usando o cupom ELEMENTAR no cadastro e ganhando até 20 dólares de cashback na sua primeira operação de câmbio. E além de tudo isso, tá rolando um sorteio para quem abriu uma conta com o nosso cupom, com duas viagens com acompanhante + 10 iPhones 15 Pro.
Você pode conferir mais detalhes no comentário fixado. Já que o uso do cartão de crédito é impeditivo para os brasileiros pelas taxas e juros, uma outra coisa que chegou por aqui incentivado pelos americanos é o porta-copos no carro. O americano gosta de sair andando pela rua ou dentro do carro com um café.
Aqui no Brasil, até recentemente, a maioria dos carros nem contava com porta-copos capazes de acomodar tamanhos maiores. Além disso, a prática de estar sempre bebendo algo não é tão comum na nossa rotina, principalmente enquanto dirigimos. Mesmo que estejamos em pleno verão.
Em temperaturas mais baixas, então, até o consumo de água diminui. Apesar de o Brasil ser o terceiro maior consumidor de cerveja do mundo, é pouco provável que alguém leve 4 horas para consumir uma única dose de chopp ou cerveja. Aqui, é comum que as pessoas prefiram encher um cooler com gelo e desfrutar de uma longneck quase congelante.
A maioria dos estabelecimentos também oferece recipientes com isopor pra manter as bebidas geladas por mais tempo, o que é uma opção muito mais acessível. Mesmo totalmente fora da cultura brasileira, os copos Stanley agora são um item de desejo. É comum encontrar pessoas carregando cada um o seu nas reuniões com os amigos, nos churrascos da família ou na praia.
Talvez o melhor uso do copo seja mesmo na praia, onde o sol e o vento quente realmente esquentam aquela long neck em poucos minutos. A febre se espalhou com tamanha intensidade que até mesmo aqueles que inicialmente achavam um exagero gastar tanto dinheiro em um único copo acabaram se rendendo. A legião de fãs cresceu rapidamente, e muitos não se contentaram em adquirir apenas um, mas vários, nas mais variadas cores e modelos disponíveis.
E nesse ritmo, já é possível encontrar quem investiu mais de 4 mil reais em produtos da marca. Pra maior parte desse tipo de público, a qualidade do copo justifica o preço. Porém, pra quem ainda não aderiu ao fetiche da marca, essa febre é só mais uma modinha passageira, dentre tantas que já tivemos.
Se vieram pra ficar ou não, hoje as garrafas e copos Stanley podem ser encontrados em diversos lugares, desde sites, até supermercados e bancas de revistas e até farmácia. E como estamos no Brasil, também não faltam imitações, as chamadas “versões genéricas” dos copos, o que evidencia não apenas a consolidação da marca no mercado e sua imensa popularidade entre os consumidores das classes B e C, como também o desejo de pessoas sem condições de pagar o preço real do produto de “ostentá-lo”. Ironicamente, a garrafinha criada pelo velho Stanley para conservar seu café quente ao longo do dia se tornou uma forma de afirmação de status social.
Essa não é a primeira nem a última vez que o consumidor brasileiro abraça um costume estrangeiro tão fervorosamente. Na verdade, esse é um hábito antigo: importar estilos de vida e padrões de consumo que nem sempre se encaixam na nossa rotina, mas que dão um certo ar de status mais elevado, como as cervejas artesanais, os cosméticos asiáticos, os food trucks, os cosplays, as festas de Halloween…. E com os copos Stanley não tem sido nem um pouco diferente.
Terence Rilley se utilizou de algumas das mesmas táticas que fez o pessoal usar Crocs, então fazer um copo virar moda foi fichinha pra ele. Mas o fato é que o copo é funcional e a empresa tem ótimas estratégias de marketing e de identidade de marca, tanto que está virando sinônimo de produto, assim como Cotonete, Nescau e Omo. A questão é que talvez outros copos sejam tão bons quanto ele, mas talvez o que as pessoas querem é serem vistas com a marca Stanley.
Imagina chegar na praia com um copo da Termolar enquanto todo mundo tá com seu Stanley, que papelão. É óbvio que eu to tirando sarro. De qualquer maneira eu não possuo nenhum tipo de copo termico, mas todos me dizem que o Stanley é muito bom.
Uma coisa que eu realmente não gosto é a borda de metal que faz uma cerveja e qualquer outro líquido dentro do copo mudar o sabor. Até então parece que eu defendi a marca e o copo, mas pra ser sincero eu não vejo necessidade em ter um copo termico, mas é aí que entra a grande jogada da Stanley. Muitas pessoas não precisam de um copo termico, mas as estratégias da empresa criaram a necessidade nas pessoas e isso faz dela uma empresa gigante, que aproveitou oportunidades e se reinventou e virou tema do canal Elementar.
E aí, você é da turma que acha que o copo Stanley é moda ou funcional? Você se rendeu aos prazeres de ter um copo da marca? Comenta aqui abaixo.
Agora, se quiser entender o que eu chamo de Algoritmo Humano e como você pode usá-lo pra levar um canal no youtube de 0 a 100 mil inscritos, confere uma aula grátis no primeiro link da descrição, ou apontando a câmera do seu celular pro QR code que tá na tela antes que essa aula saia do ar. Agora se você quer descobrir se Gramado está em decadência ou não, com a notícia de que eles tiveram o pior natal luz da história em 2023, confere esse vídeo aqui que tá na tela. Então aperta no vídeo aí que eu te vejo lá.