estamos de volta aqui no estúdio debatendo a educação de jovens e adultos no primeiro bloco discutimos várias questões muito interessantes e aqui ficou no finalzinho do bloco foi essa questão da expulsão do aluno que eles voltassem um pouco isso está relacionado com que fatores a gente pode falar que na verdade esse aluno é bem quisto da escola porque bem é e o aluno não é benquisto sempre que ele não atende a um determinado padrão que a gente imagina que os alunos todos têm que trabalhar com a diversidade é justamente a gente admitir primeiro que as
culturas populares elas precisam entrar na escola ea escola trabalha com o modelo então a minha realidade no rio de janeiro por exemplo né ela tem nós acabamos de fazer uma investigação em 121 escolas 77 no início do ano no município do rio de janeiro 77 municipais 44 estaduais e ainda quatro do degase não conseguimos entrar na história professor é do do cumprimento adolescentes em conflito com a lei que cumprem medidas socioeducativas e eram 14 ainda dentro de presídio que nós não quando conseguimos a autorização já não tínhamos mais tempo para fazer o trabalho de campo
então nessas escolas o que nós observamos né há uma imensidão de projetos que entram na escola com a intenção de tirar o aluno que não vai muito bem que tem chance de retenção que pode comprometer os dados a execução das provas as avaliações que são tirados da marca chevrolet verso das avaliações perverso eles vão para o então nós passamos de 26º lugar no ideb para 15º lugar mas com uma mágica de porto a baixo do tapete todos aqueles que tinham trajetórias com problemas nesse desenvolvimento da trajetória e isso não é por conta de um programa
nós temos uma enormidade de programas programas privados comprados a ongs que vêm para a escola fazer esse tipo de atendimento então qualquer menino que não vá com desempenho que a escola considera satisfatória que possa comprometer a imagem que precisa ser criada ele é levado por um projeto ele é retirado daquela situação ou como eles mesmo dizem empurrados para eja eles são convidados aí e aí nós vamos descobrir por exemplo uma pesquisa que havia o atendimento do diurno na educação de jovens e adultos e como nós desejávamos quem tem de jogar longe da família por exemplo
que levam os filhos para a escola é o horário que elas podem também ser atendidas que fosse esse o público trabalhador noturno ele estaria a sendo atendido não não é eram os meninos da própria escola que eram empurrados para isso que chamavam de eja que nada tinha com ele já na própria escola porque não ficavam junto com os outros continuavam servindo como referência para os fundos na de financiamento que a matrícula está assegurado mas necessariamente um investimento não precisa ser feito nesse campo não é feito nas outras áreas que têm mais prestígio que tem glamour
é como diz uma outra colega nossa pesquisador porque esses meninos pesam na rede e nós não estamos trabalhando exatamente para o sucesso da escola esse menino não está sendo atendido processo e está indo para a educação de jovens e adultos uma condição que ele não desejou que ele não quis que ele não não pensou em nenhum momento mas que ele não tem condição de negar porque a escola perversamente o está encaminhando para esse pra esse lugar e é só você arrumar um lugar é não mudar é um lugar exatamente agora eu amo a educação de
jovens e adultos têm uma tradição de acolhimento exatamente porque ela vem dessa trajetória freire ana ela vem desse princípio de ser um lugar de acolhida do excluído da pessoa que teve o direito à educação violado é um espaço mais acolhedor nós ficamos numa situação ambígua que é a de problematiza esse processo de exclusão da dos adolescentes que têm dificuldades de aprendizagem que são remetidos a nosso ver indevidamente precocemente para a educação de jovens e adultos mas por outro lado nós temos que ser também esse lugar de acolhida não é a agente o que temos hoje
é um certo debate se o que é melhor é ter um programa programa de educação juvenil voltados para o público juvenil ou a a gente tentar nos professores aperfeiçoar a formação para conseguirmos dinâmicas de convivência intergeracional que sejam produtivas a meu ver ambas as alternativas ao ver a vencer utilizar as áreas ea formação em professor é um assunto como é que nós podemos não se colocou isso no primeiro bloco nós estamos prontos como é que está isso da faculdade é que aqui a nossa faculdade de educação trabalha os professores que poderão vir trabalhar com a
educação de jovens e adultos já que ela tem até essa tradição de acolhedora e deve ser né como não vendo infelizmente a gente ainda tem um quadro de uma grande omissão de muitas universidades essa realidade nossa constituição é de 1988 que estabelece esse direito a ldb de 1996 os pareceres que nós temos os conselhos nacionais os conselhos estaduais e dos conselhos municipais já vão fazendo aniversário e as universidades que a educação de jovens adultos sempre teve um a porta de entrada nas universidades através da extensão é quando grupos grupos de pesquisa grupos de professores preocupados
pouco com essa realidade abrindo um pouco as portas da universidade ou ir até locais onde esse trabalho é realizado onde poderia encontrar com ele pontuou é podendo acolher os no seu interior vem desenvolvendo um pouco isso que foi aparecendo aqui com uma formação que é mista é como aprender com a educação popular e como com essa cultura escolar pensarmos um novo tipo de educação isso é novo dentro das universidades então preparar um professor para isso que requer tá com o pé dentro e outro fora da universidade quer conhecer esse sujeito é o ponto de partida
quem é esse sujeito isso é que é o grande diferenciador e é com algumas universidades que desde a década de 80 iniciar como projeto de extensão algumas se interrompeu é e outras que permanece a gente tem conseguido tirar um pouco delas quais seriam alguns elementos seriam necessários para a prática do educador que vai trabalhar como o segundo mas o convite pra vocês como se usou a expressão pé dentro pra fora nós vamos fazer um pé fora agora vamos conhecer uma experiência de uma escola aqui da minas gerais onde os professores o centro de educação continuada
são os nossos sex ele também encontra em sala de aulas muitos desafios como vocês colocaram aqui então vamos conhecer essa experiência vamos ver se eles nos ajudam a entender dentro de sala de aula alunos de 15 a 80 anos em diferentes estágios de aprendizagem toda essa diversidade demanda uma atenção especial do professor que nos centros estaduais de educação continuada os seis ex atuam como orientadores orientador de aprendizagem ele tem que ser diferente não é nem melhor nem pior do que o professor mas eu tenho que ter um comportamento diferente ele tem ter habilidades não é
de lidar com o público muito até 10 entende-se por dominar os conteúdos da educação básica por inteiros de modo que ele possa satisfazer o aluno requer a qualquer momento a gente pega um uno que saiu da ano do ensino regular paolla dois anos mas pega muito tem 20 anos que não estudam uma sala só com cada uma página cada no livro uma série não falar assim naquela matéria eu vou ter o aluno tinha dificuldade mesmo estão realmente é o v8 em que a companhia tem que aprender com o aluno para atender às necessidades específicas dos
estudantes os seis ex adotam algumas estratégias como ensino semipresencial e uso de material didático diferenciado outras ferramentas como o ambiente virtual desenvolvido e adotado pelo cesec caieiras desde 2011 também ajudam a aproximar o aluno do estudo além da apostila de baixo ele tem de acordo com o seu programa de estudo o ambiente virtual de ensino onde as salas virtuais em cima de cada conteúdo que pode ser acessada em qualquer dia e em qualquer lugar de casa dela a ausência no trabalho essa ferramenta ela vem o que a diminuir as distâncias geográficas da escola ea permitir
que o aluno tem acesso 24 horas sete dias por semana um processo site teria aula virtual até as matérias se tem dos professores ensinando e um geólogo segundo tirar suas dúvidas ajuda bastante a tecnologia é um grande aliado no processo de ensino e de aprendizagem aqui no cesec caieiras em vespasiano os orientadores passaram por um processo de capacitação para aprender a lidar com a novidade o especialista e centro com o professor explica como é o processo do ambiente virtual como que ele faz para buscar vídeos vídeo aulas para o complemento das apostilas quando o implantamos
o sistema virtual realmente não tinha muita habilidade com o computador mas o tiro pessoas que me ajudaram pedagogo me ajudar os vídeos para a tecnologia chegando nós tem que acompanhar nem de longe fica para trás além de aprender a utilizar a nova ferramenta os orientadores de aprendizagem precisam também se adaptar à nova maneira de ensinar o desafio que nesse momento no ambiente virtual é questão de perder tempo a pergunta desenvolvendo esse trabalho que você tem uma carga horária de trabalho e isso em ambiente virtual exige um pouco mais no do sul a carga horária também
pesquisar se não pode colocar qualquer coisa com o aluno tanta dedicação traz bons resultados eu tinha medo de voltar a estudar aí fomos nem falaram que aqui tinha toda a facilidade para onde que eu voltei e os professores e que me ajudará nos animais é seria grande vitória é conseguir isso e portanto o professor foi docente assim valorizada que se consegue através de um sistema de ensino colocar o aluno né mais motivado a autoestima bacana então isso aí pra gente é sempre gratificante é um trabalho bacana deles né agora essa conversa em hark spaziano região
metropolitana de belo horizonte o uso de tecnologias digitais voltando àquela conversa dos nossos professores com os alunos ela vai ter que observar cada realidade cada área e aí as volto volta àquela pergunta as nossas universidades como elas estão olhando estão conversando e só está aí conhece apareceu rápido que na hora que a mostra a imagem ea fala tanto dos alunos quanto professores já nos traz um contentamento eu imagino que jane maria clara vão concordar era comum a gente ouvir na fala de professores principalmente quando se referir a esses alunos a tratados como clientela é o
fato da gente não ouvir clientela já vai ser incorporada à noção de direito são sujeitos de direito eles não estão ali por causa de uma ou outra oportunidade causa do favor do assistencialismo a caridade são sujeitos ele isso já faz a diferença na relação estabelecida entre professores um fator destaca o segundo fator está cá é a quantidade de alunos em salas porque vem sendo superado a idéia de que como nigel os alunos vão desistir então a gente pode ter uma sala de 50 que não foi chegar ao final do ano 2020 poucos mesmo que seja
a parte do princípio negativo de que alguns vão ficar pelo caminho não olha lá os professores mostrando a preocupação e queria entender cada um os alunos e ver material que possa acompanhar o trabalho ora não todo ora atendendo ou a dificuldade que cada um requer então sala grande nos leva a bom resultado incentivo culpa não é que a pc o bê entende a esse é um modelo de escola que existe em quase todos os estados do país e que atendem o ensino semipresencial bastante individualizado em que o currículo está de alguma maneira a plasmado um
material impresso aí no caso também material virtual aqui é um modelo que requer do aluno uma capacidade alto de da axia uma ao neto é de então ele é um modelo que ele tem a vantagem de ser bastante flexível e e então ao trabalhador as pessoas que têm turnos é essa necessidade de flexibilidade de horário e de frequência a possibilidade de combinar o presencial com o virtual e o estudo individualizado com sessões de apoio dos professores ele é uma vantagem há por outro lado ele não é um modelo que atende a todo tipo de aluno
tá certo as pessoas com baixo grau de letramento com um alfabetismo de baixo nível de alfabetismo elas não têm essa altura de daxing alto de daxing é algo para ser construída essa autonomia de aprendizagem então eles requerem um trabalho presencial a apoiado pelo professor muito mais intenso então a educação de adultos ela precisa combinar diferentes modelos de atendimento que você apropriados a essa diversidade de públicos aqui a gente viu que você veja esse modelo atendendo pessoas com idades e ver que são trabalhadores já adultos e bastante jovens não é pessoas de diferentes sexos mas certamente
do ponto de vista da bíblia a direct escritura de conhecimentos básicos são pessoas que já detenham certa autonomia para se adaptar esse modelo pedagógico é exatamente esse modelo ele vem da década de 70 é ele vem trazido no tempo da ditadura militar tem quase 40 anos e ele pouco mudou é essa iniciativa dos sex a qui é uma iniciativa bastante avançada e de um modo geral eles passaram a ser esse modelo cristalizado congelado na maior parte dos lugares o prazo do rio de janeiro há até bem pouco tempo o material era o mesmo do início
nem do projeto é agora está tendo uma mudança mas isso que a maria que ela falou é extremamente relevante porque quem não construiu essa disciplina intelectual numa regularidade é muito mais desafiador e difícil aprender no modelo como esse você precisa ter toda uma concentração uma menina uma ópera manejo exatamente então não é simples né trabalhar neste modelo uma orientanda minha defendeu este ano uma dissertação de mestrado justamente pesquisando um desses centros que no rio de janeiro agora chamam seja mais um recorde que ela faz no momento que ela faz um recorte eles ainda chamavam centro
de estudos supletivos né e o que ela vai se surpreender a primeira surpresa trabalha muitos anos nem cento ea primeira surpresa foi quando eu desci ela vai olhar os dados da matrícula e quanto tempo essas pessoas levam pra passar até a conclusão não é e aí é o primeiro impacto que ela tem como ela está lá mergulhada ela não conseguia ver isso então o tempo de permanência deles é de oito anos então é isso que foi feito na base da eficiência do curso de efetividade era um tripé perde que era pra ser rápido e fazer
ele rapidamente se titular não se confirma na prática porque os sujeitos cara é assim de todas essas habilidades que eles não vieram formando ao longo da sala frustrando ainda mais na coxa e eu vou ter que romper vocês por ti e vou eu aqui porque senão a gente tem que interromper no meio da fala a gente vai aguardar no um rápido intervalo mas a gente volta já não sai daí