Esse é o melhor vídeo de redação que tu vai assistir aqui no YouTube. Eu me esforcei bastante para fazer o vídeo mais completo, objetivo didático da internet, com o único objetivo de fazer garantir uma nota acima de 900 na redação desse ano e quem sabe não 1000. Nos últimos 5 anos, eu tive seis alunos que alcançaram a tão sonhada nota 1000.
E com esse vídeo, tu pode sim pensar nessa possibilidade. Esse vídeo vai ser dividido em duas partes. Na primeira parte, eu vou te falar sobre as particularidades da redação.
Então vou te falar sobre as características do texto, o que tu deve fazer, o que definitivamente tu não pode fazer na redação. Redação não é só sentar e escrever. Antes a gente precisa estudar uma série de assuntos muito específicos.
Eu vou ter falar a sequência de assuntos correta. Nessa primeira parte eu também vou te apresentar estratégias e macetes paraa redação. Os diferenciais que eu desenvolvi nesses quase 10 anos estudando a redação do Enem.
Eu vou te mostrar como praticar para conseguir escrever um texto bom e de forma rápida a frequência de escrita, quais temas tu precisa escrever para est preparado, como corrigir o texto e várias outras particularidades. Já na segunda parte do vídeo, eu vou mostrar como de fato escrever a redação do Enem. Então, vou te ensinar detalhadamente como tu deve escrever cada parágrafo da redação de forma perfeita, destrinchando toda a microestrutura do texto.
Eu vou falar o que é e qual repertório utilizar em cada parte do texto, estratégias argumentativas e como argumentar de forma sólida, de forma consistente, as competências de avaliação e as tendências de mudança. Enfim, vai ser o vídeo mais completo da história desse YouTube. Então, pega um papel e uma caneta e vamos embora pro [Música] vídeo.
A redação é a prova mais importante do Enem. Nem tem como discordar disso. Independentemente do curso que tu escolha, a redação sempre vai ser a área mais priorizada e mais relevante.
Ou seja, para ter um resultado bom no Enem, tu precisa ter um resultado surpreendente na redação. E bom, a redação nada mais é do que um texto. Existem vários formatos de texto.
Isso daqui é um texto, isso é texto, isso também é um texto. E existem muitos outros formatos. No Enem, na maioria dos processos seletivos, o formato de texto avaliado é chamado de dissertativo argumentativo.
E não é uma escolha feita ao acaso, mas sim porque é um formato de texto que permite avaliar uma série de competências do aluno. É possível avaliar se o aluno tem senso crítico, se tem poder de interpretação, se sabe organizar e sintetizar as ideias, se sabe resolver problemas. Dá para avaliar muita coisa.
Mas o que seria o texto dissertativo argumentativo? Um texto dissertativo, argumentativo é um tipo de texto em que o autor expõe uma ideia sobre determinado tema e defende essa ideia com argumentos com o objetivo de convencer o leitor. É isso.
A redação vai te dar um tema e tu precisa escrever um texto definindo a tua opinião sobre ele. Claro, não é só escrever um texto. Além de ter uma estrutura que a gente tá vendo na segunda parte desse vídeo, esse texto tem algumas particularidades.
Primeiro, o texto precisa ser formal. Isso quer dizer que tu não pode utilizar gírias nem vícios de linguagem na tua redação. É tipo isso.
Nada disso pode. O texto também precisa ser impessoal. Ou seja, tu não pode se colocar no texto.
Eu acho isso. Nós devemos fazer aquilo. Não existe eu nem nós na redação do Enem.
Beleza? E ele também precisa ser escrito em até 30 linhas, o que não quer dizer que tu precisa utilizar todas. O único adendo é que o texto não pode ter menos que sete linhas.
Caso tenha, automaticamente a tua redação é zerada. Várias outras situações podem zerar tua redação e aqui na tela estão todas elas. A redação é a única prova dissertativa do Enem.
É a única das cinco provas do Enem que realmente tu vai colocar a cara tapa e vai escrever um texto. Também é a única prova que é corrigida por um ser humano. Embora tenha esse fator humano, a prova não é corrigida de todo jeito.
Muito pelo contrário, o corretor precisa utilizar parâmetros muito bem delimitados para corrigir o teu texto. A gente chama esses parâmetros de competências. E no a gente tem cinco competências de avaliação.
Cada uma dessas competências, pessoal, vai ter responsável por um ponto específico do teu texto. A gente tem a competência um, que vai avaliar se tu escreve corretamente com boa ortografia, gramática e pontuação. Já a competência dois é responsável por avaliar se tu compreender o tema da redação e se tu sabe organizar as ideias.
A competência três é responsável pela argumentação. A competência quatro ela é responsável pela coesão textual, ou seja, ela avalia se as partes do texto estão bem estruturadas e ligadas entre si. E por fim, a competência cinco, que é responsável pela proposta da intervenção.
Ela vai exigir que tu apresente uma solução para o problema da redação. Por ter essas cinco competências, pessoal, ou seja, pela correção não ser subjetiva, a gente já pode quebrar vários mitos. Então, tu pode sim falar do governo, tu não precisa agradar o corretor, sei lá, vou escrever uma alusão porque o corretor vai gostar, isso não existe.
Tu não precisa ser de esquerda, como falam por aí. Simplesmente tu precisa escrever um texto que esteja alinhado com essas cinco competências. Cada uma dessas competências pode te dar no máximo 200 pontos.
Então, se tu obter nota máxima em todas, tu ficará com tão sonhado 1000. A redação é a única prova que vale 1000. 000.
Aliás, lá no dia da prova, tu vai se deparar com isso. A proposta de tema junto com os textos motivadores e a folha de redação. O texto motivador serve para te direcionar para o que a redação quer que tu aborde, por exemplo, aqui no tema de 2022, desafios para valorização de comunidades e de povos tradicionais no Brasil.
Ao se deparar com esse tema, tu pode se perguntar: "Mas quem são os povos tradicionais do Brasil? " É para falar sobre quem especificamente? É o texto motivador que te responde isso.
Ele direciona a tua escrita. Mas o que eu chama a tua atenção é para isso. A folha de redação.
Essa é uma folha pessoal que eu criei pr os alunos da minha plataforma praticarem e ela tem o tamanho exato da folha de redação oficial. Se tu perceber, as margens dela são muito menores do que uma folha de caderno, uma folha de papel ofício. Isso quer dizer que tu precisa levar isso em consideração quando tu for praticar.
Nesse vídeo eu vou te mostrar como fazer uma redação com notacima 900. E é muito comum para não dizer sempre que um texto bom ele fique grande, já que a gente precisa aproveitar o máximo esse espaço para argumentar. Cada vez mais a correção exige isso, um texto com argumentação muito sólida.
Então no Enem, tu vai precisar ter na caligrafia daquele modelo que tu fazia quando era criança. Isso porque tu vai precisar escrever com letra muito menor do que tu tá acostumado. Então além de praticar bastante para conseguir isso, é essencial que tu utilize uma caneta com a ponta extremamente fina, além de ser uma caneta esferográfica, com corpo transparente e com tina preta, já que o Enem só aceita canetas com essas características.
Eu já testei todas as canetas do Brasil e dezenas de canetas importadas que tm essas características que tu precisa utilizar lá no Enem. E na redação especificamente, o impacto que a redação pode ter no teu texto. Ele é absurdo.
Para tu ter uma noção, não é coisa de uma ou duas linhas que tu ganha mais. Com a caneta certa, tu ganha 10, 15 linhas. Tu consegue escrever muito mais rápido com a letra muito menor e muito mais legível.
E qual é a caneta certa, Felipe? Aqui no Brasil, infelizmente, a gente não tem caneta boa pra redação. Tu até encontra algumas mais ou menos com a SIS ou A3 0.
7 7 mm, mas tá muito longe de ser as melhores. Para isso, não tem para onde fugir, tu vai precisar importar. Eu indico bastante é que tu assista esses vídeos que eu fiz testes comparando as canetas, mas de forma muito direta, eu indico a caneta Leia 0,28 mm e a caneta D GB 21027.
As pontas t menos da metade da espessura das menores canetas brasileiras. São extremamente baratas, coisa de R$ 3 cada uma. E a diferença quando comparado com as canetas do Brasil é absurda.
Na moral, não dá para comparar. E aquilo que eu falei para vocês, independentemente do método que vai utilizar, redação não é só sentar e escrever. Antes, pessoal, é necessário ter uma preparação para saber como escrever.
São esses aqui os assuntos que tu precisa estudar. São assuntos de morfologia para tu entender as classes de palavras, de semântica, de interpretação de texto, de sintaxe para entender as funções e as estruturas das frases, pontuação, ortografia e também assuntos específicos de redação, como projeto de texto, vícios de linguagem, fuga e tangência, estratégias argumentativas, métodos de raciocínio. É fundamental que tu construa essa base, tu tem essa preparação.
Todos esses assuntos fazem parte do meu cronograma de estudos que tá disponível lá na minha plataforma. Além do cronograma, lá tem diversas ferramentas para te fazer ser aprovado esse ano, já que o Enem não é apenas redação. Se tu quiser ter acesso a esse e aos cronogramas das outras 14 áreas avaliadas na prova, o link da minha plataforma tá aqui na descrição.
Mas bom, além de estudar esses assuntos, para fundamentar a tua base, é fundamental que tu pratique. Praticar te faz se familiarizar com a estrutura do texto, desenvolver estratégias argumentativas, escrever mais rápido, ganhar mais conhecimento sobre os vários temas que podem ser avaliados, o que pode te ajudar inclusive nas provas objetivas, te ajudar a ganhar repertório, enfim, a ficar desenrolado. Então é imprescidível que tu pratique.
É uma coisa que é inegociável. E quantas redações que eu tenho que fazer, Felipe? Qual a frequência?
Bom, para realmente tu ficar preparado para escrever sobre qualquer coisa, tu precisa escrever mais ou menos 100 redações. Esse número 100 não é um número que eu tirei da minha mente, um número acaso. Com base em um estudo profundo e progressivo da prova, eu defini 100 temas que cobrem todas as possibilidades de tema que podem cair.
Não é à toa que desde 2019 todos os temas que caíram na redação do Enem estavam atrelados esse grupo de temas. Então são temas estrategicamente escolhidos para cobrir todos os eixos avaliados na prova, seja ele social, civil, ambiental, político ou comportamental. Esses 100 temas estão disponíveis a minha plataforma de estudo, todos eles com textos motivadores construídos por mim.
Então, neles tem todas as informações que vocês precisam saber. E perfeito, pessoal. Esse é o número mágico.
São mais ou menos 100 temas que tu precisa escrever para est preparado para escrever sobre qualquer coisa. Então, para tu saber a quantidade de redações que tu tem que fazer na semana, no mês, é muito simples. Basta tu pegar esse número e dividir pelo tempo restante da tua preparação.
Totalmente tranquilo, né? A redação não é como um simulado que a gente quanto mais próximo da prova tem que fazer mais. A quantidade de textos que eu escrevo há um ano da prova vai ser a mesma que vou escrever no último mês.
Outra coisa fundamental é além de praticar, corrigir esses textos. Sem correção, essa prática não tem nenhum sentido. Tem como tu contratar um serviço apenas para correção.
Aqui no Brasil tem números. Outro caminho que tu tem é tu mesmo fazer as tuas correções utilizando chat GTP. Para corrigir a redação pelo chat GTP, eu criei esse comando.
Basta tu copiar ele, enviar o teu texto, deixar marcado esse buscar e esse refletir e pronto. O teu texto vai estar corrigido em questão de segundos. É o ideal, não é?
O ideal é ter um professor especialista corrigindo as tuas redações. Mas eu te falo uma coisa, o resultado que eu tenho corrigindo o texto dessa forma pelo chatp é um resultado infinitamente superior à grande maioria dos texos que eu vi nos últimos meses. Então se tu conhece o corretor e sabe que ele estudou muito, que ele tem muita experiência, especialista em correção, beleza, pode pagar.
Mas se for um serviço de correção como esses que a gente tem por aí, que pega aluno de uma esquina da vida do primeiro segundo período do curso e coloca para corrigir texto, aí meu amigo fuja porque o chat ETP com esse meu comando, ele é muito superior. Inclusive para quem quiser, o link desse comando, ele tá aqui na descrição, beleza? E bom pessoal, para fechar essa primeira parte do vídeo, não tem como falar de redação sem falar da estratégia de modelos prontos, porque para mim é de longe a estratégia mais eficiente que existe quando se fala de Enem.
Modelo pronto, para quem nunca ouviu falar, é um método que foi criado por mim e nada mais é do que um texto praticamente pronto, que é construído com base nas competências de avaliação e que se encaixa em qualquer tema. Ou seja, em vez do aluno parar em frente à prova, olhar para aquele tema e ter que escrever um texto completamente do zero, ele utiliza um texto praticamente pronto, que já treinou o ano inteiro e que se encaixa em qualquer tema de redação. Por consequência, a preparação do aluno que se prepara com o modelo pronto é totalmente diferente.
Isso, pessoal, porque ele não depende de tema. Então é uma preparação que é muito mais voltada para pegar aquele modelo que já tá pronto e melhorando ele. Aí fazendo pequenos ajustes, mandando para corretor, corretor mandando de volta e corrigindo.
Enfim, é uma preparação que é muito mais leve e que é voltada para dominar aquele texto. Eu costumo falar que diferente do modelo tradicional em que a gente tem altos, tem baixos, enfim, é um é algo muito inconstante. Quem trabalha com modelos prontos tem uma melhora que ela é progressiva.
Cada vez mais ele vai se tornando melhor, porque ele não tá construindo um texto zero, ele tá pegando um texto que ele já domina e tá melhorando ele. E não, tu não precisa de nenhum método, só que com a quantidade de benefícios que os modelos de redação t, eu acho burrice tu não usar. Com esse método, tu consegue terminar a redação em 30 minutos e nenhuma outra forma de escrever te permite isso.
Em média, um aluno que tem experiência leva cerca de 1 hora meia para concluir a redação, para escrever o texto e para passar pra folha de redação oficial. O aluno que é iniciante, ele pode gastar o dobro desse tempo. Agora imagina só o que é terminar a redação em 30 minutos.
Imagina o rebolí que dá para fazer na prova com uma hora a mais. Então, embora tu não precise de nenhum método, eu indico bastante que tu utilize ele, porque não tem para onde correr, pessoal. É um método que tem muito resultado, não é nem 20, nem 200, são milhares de aprovações, pessoal.
Nos últimos 5 anos, foram seis alunos com nota 1000, nota máxima, incluindo dois alunos que tiraram 1000 em anos consecutivos, um após o outro, utilizando o mesmo modelo. É um método tão sensacional que, inclusive, eu garanto para todos os meus alunos uma nota igual superior a 900 na redação. Isso mesmo, eu sou a única pessoa do Brasil a garantir uma nota semana em 900 centros na redação com o meu curso.
Então indico muito que tu pesquise mais sobre esse método, porque o resultado pode ser muito impactante. E prontinho pessoal, sabendo disso, a gente pode vir aqui pra segunda parte do vídeo, onde eu vou te ensinar de fato fazer a redação do Enem. Bom, qual é a primeira coisa que a gente lembra quando pensa em texto?
É o título, correto? Então, a gente vai começar por ele. Na redação do Enem, o título não é obrigatório e é por isso que eu te indico a nunca utilizar um título.
Isso porque nenhum cenário e nenhuma hipótese tu vai ganhar ponto por utilizar um título. Muito pelo contrário, se tiver algum erro de concordância, algum erro de gramática e até de repetição, tu pode perder. Então, não utilize título.
Perfeito, Filipe. Eu entendi que não precisa utilizar título. Mas como é que eu começo a redação do Enem?
Bora lá. A redação do Enem é dividida em três partes: a introdução, o desenvolvimento, que não é regra, mas em geral a gente faz em dois parágrafos e a conclusão. Essa é a estrutura da redação do Enem.
Uma introdução, dois parágrafos de desenvolvimento e uma conclusão. Mas é aí que tá. Dentro dessa macroestrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão, a gente tem uma microestrutura.
Ela quem define o que é um texto bom e bem escrito. Então, a gente vai destrinchar essa microestrutura hoje. E tu vai ver nesse vídeo como é fácil fazer a redação do Enem.
Para o vídeo ficar mais didático, a gente vai falar parágrafo por parágrafo e vou começar pela introdução. Pois bem, a introdução é a parte do texto em que a gente vai introduzir as nossas ideias e que tem dois objetivos principais: apresentar a tua tese e definir um projeto de texto. Calma que a gente vai entender o que é isso.
A introdução é um parágrafo extremamente importante e que deve sim receber uma atenção especial, porque é o primeiro contato do corretor com o teu texto, com a tua forma de escrever. E o corretor é um ser humano. Então, mesmo seguindo parâmetros de correção, se tu deixa uma boa impressão nessa parte do texto, invariavelmente a forma como ele vai ler a redação vai ser influenciada.
A introdução tem uma microestrutura e ela é dividida em três partes. A primeira parte é a contextualização, a segunda parte é a tese e a terceira parte é o encaminhamento argumentativo. Bora entender como fazer cada parte dessa.
A contextualização é o primeiro período do nosso texto. É a primeira coisa que a gente vai escrever na redação. Como o próprio nome sugere, a sua função é exatamente essa, é contextualizar a tua opinião a respeito do tema da redação.
Não é interessante começar a redação já jogar na tua opinião. Antes disso, tu precisa preparar o terreno. E a contextualização serve justamente para isso.
E como é que eu faço isso, Felipe? A contextualização é feita utilizando uma frase de um filósofo, de um sociólogo, um momento da história, um dado estatístico, um filme, uma série, músicas. Tudo isso é o que a gente chama de repertório sociocultural.
E a base para fazer a contextualização, para iniciar o nosso texto, é essa. É por meio de um repertório sociocultural. No Enem, todo repertório precisa ter três características: ser legitimado, pertinente e produtivo.
Ou seja, o repertório precisa ser baseado em uma fonte confiável e amplamente aceita, precisa ser relevante e que esteja associado diretamente com o tema da redação e também precisa contribuir para o desenvolvimento da tua argumentação. O repertório não pode estar lá só ocupando linhas. Se tu perceber, não é uma coisa tão fácil assim utilizar um repertório que seja legitimado, pertinente e produtivo, correto?
É justamente por isso que os modelos de redação são sensacionais, porque neles eu trabalho com um grupo de repertórios chamado de repertórios universais. Reptórios que foram minuciosamente validados e são legitimados, pertinentes e produtivos para qualquer tema de redação do Enem. Ou seja, ao invés de decorar 100 repertórios diferentes para 100 temas diferentes, tu vai decorar apenas um repertório universal que seja adaptável aos 100 temas.
É por isso que eu falo que para o Enem de longe a estratégia mais efetiva e que mais impacta a nota geral do candidato. Mas beleza, voltando para cá, após a contextualização, vem o segundo e principal período da introdução, a tese. A tese é o ponto mais importante do teu texto.
Porque vai ser justamente a tese que tu vai defender na tua redação. Absolutamente tudo depende dela. Obrigatoriamente a tese precisa ser apresentada aqui na introdução.
Então, bora entender o que é e como se faz ela. Se pr vocês perceberem, todos os temas da redação do Enem são problemas ou são assuntos que levantam uma grande discussão na sociedade, que atinge a sociedade ou parte dela, geralmente de forma negativa. A tese pessoal vai ser a nossa opinião sobre aquele tema, é o teu ponto de vista sobre aquele problema, se tu é a favor, se tu é contra, se tu acha um ponto positivo, se acha negativo, enfim, é a tua opinião.
É por meio da tese que a gente também mostra para o corretor que entendeu o tema, o que é fundamental. E lembra, a redação do Enem é um texto que é argumentativo, então a dica é que você sempre problematiza o tema. A estrutura desse texto é feita para analisar a capacidade crítica do aluno.
É feita para entender se o aluno tem a capacidade de descrever uma argumentação sólida e bem fundamentada, que traz a tona as raízes mais profundas do problema, que apresenta as consequências do problema, enfim, que convence quem tá lendo. Lembra também que existe a competência cinco, que avalia apenas a tua proposta da intervenção, então sempre problematiza o tema da redação. Outra coisa muito importante, a tese sempre é uma afirmação ou uma negação.
Dado, informação, não é tese. Isso é um erro que muitos alunos cometem. chegar aqui joga alguma porcentagem, joga alguma informação, um dado e dado não é opinião.
Então, prestem muita atenção nisso e relaxa aqui. Já já a gente vai ver um exemplo sobre isso. Mas bora prosseguir, bora pra última parte da introdução.
O encaminhamento argumentativo. O encaminhamento argumentativo é a cereja do bolo da nossa introdução. É uma parte do texto que é totalmente interligada à tese e que tem uma função muito bem definida.
Apresentar um projeto de texto, que é aqui no final da introdução que tu vai, de maneira superficial citar o que tu vai abordar nos próximos parágrafos. Nos parágrafos de desenvolvimento, a gente pode fazer isso de duas formas: o encaminhamento explícito ou o encaminhamento implícito. O encaminhamento explícito, ele consiste em citar superficialmente os argumentos que tu vai utilizar para defender a tua tese.
Como exemplo, a gente tem essa introdução de uma redação nota 1000, que terminou a introdução dessa forma. Nesse interim, entende-se a negligência estatal e a não eficiência da legislação como causas desse desafio. Ou seja, cita superficialmente e de forma específica que as causas do problema são a negligência estatal e a não eficiência da legislação.
Então o esperado é que nos dois próximos parágrafos ele vai falar respectivamente sobre a negligência estatal em um parágrafo e sobre essa não eficiência da legislação no outro. A outra forma de utilizar o encaminhamento argumentativo, ela é mais geral. Ao invés de deixar descrito na introdução quais são os argumentos específicos que eu vou utilizar, eu digo que eu vou falar das causas daquele problema, das consequências, eu deixo mais aberto esse parágrafo é de um redação nota 1000.
Eu trouxe ele pra gente ler e revisar todos esses elementos presentes na introdução. Beleza? Bora lá.
Na segunda metade do século XVI, os escritores da primeira fase do romantismo elevaram de maneira completamente idealizada o indígena e a natureza, a condição de elementos personificadores da beleza e do poder da pátria, quando na verdade os nativos continuaram vítimas de uma exploração desumana no momento em questão. Aqui, pessoal, a gente consegue ver a contextualização dessa redação. Ela iniciou a redação contando uma historinha, contextualizando a opinião dela com a primeira fase do romanquismo.
Feito isso, ela apresenta tese. Sem disso considerar o lapso temporal, hoje nota-se que, apesar das conquistas legais e jurídicas alcançadas, a exaltação dos indígenas e dos demais povos tradicionais não se efetivou no cenário brasileiro e continua restrita às prosas e poesias do movimento romântico. Olha só que coisa linda, pessoal.
Isso aqui é a tese. De forma muito clara, a gente consegue ver a opinião dela. Ou seja, ela faz uma alusão ao romantismo dizendo que naquele período os povos eram valorizados e após isso ela fala que nos dias atuais isso não é efetivado.
Lembrando que o tema dessa redação foi desafios para valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil. Para fechar a introdução, ela vem com encaminhamento argumentativo. A partir desse contexto, é impressinível compreender os maiores desafios para plena valorização das comunidades tradicionais no Brasil.
Aqui a gente consegue ver que ela utilizou um encaminhamento argumentativo implícito. Ela não deixou claro quais são os argumentos que ela vai utilizar nos próximos parágrafos, mas ela deixou subtendido que o texto dela vai ter uma progressão, que ela vai falar sobre os desafios para essa valorização. Certinho pessoal?
E introdução é isso. A gente vai contextualizar a opinião, vai apresentar a opinião, a nossa tese, e vai dar um spoiler do que vai acontecer nos próximos parágrafos, o nosso encaminhamento argumentativo. Felipe, tem um número de linhas por parágrafo?
Não, pessoal, não existe isso. Normalmente a gente tem um texto que ele é assimétrico, mas é equilibrado. O que eu quero dizer com isso?
Os parágrafos de introdução e de conclusão são menores e os de desenvolvimento são levemente maiores. Mas isso não é regra. Tu pode sim ter uma introdução que é maior do que o desenvolvimento ou sei lá, uma conclusão que é maior do que os demais parágrafos.
Tranquilamente, pessoal, não existe regra. E bom, após a introdução, a gente vai para o desenvolvimento. O desenvolvimento é a parte do texto que tu vai utilizar argumentos para defender o teu ponto de vista, ou seja, é o local do texto que tu vai comprovar aquela tese que foi apresentada lá na introdução.
Eu costumo falar que o desenvolvimento é a parte do texto que tu vende o teu produto. Sabe quando tu tá em um mercado e vê um vendedor te oferecer cartão? É um cartão que vai te dar muitos benefícios, que vai ser aprovado na hora com limite alto, sem anuidade?
Ou seja, ele tenta te convencer que aquele cartão é bom e que tu precisa fazer ele por meio desses argumentos. Aqui no desenvolvimento, tu vai fazer a mesma coisa. Tu sabe que aquele tema é um problema e tu tem uma opinião sobre aquilo.
Então aqui tu vai tentar convencer o corretor por meio de argumentos que o teu ponto de vista é válido. Eu sei que quando eu falo em convencer, dá a entender que é um jogo e que nesse jogo o corretor pode não ficar convencido e te prejudicar. Não é isso.
Ele até pode não concordar com o teu ponto de vista, mas mais uma vez ele tem critérios técnicos para avalierar a redação. A correção não é subjetiva. Agora, uma coisa é certa, cada vez mais a argumentação tem sido área mais crítica da avaliação.
A tendência é que os corretores fiquem cada vez mais rígidos. E a gente viu isso muito claramente no ano passado. Muita gente ficou com nota baixa por conta da argumentação.
Então sim, a tua estratégia argumentativa, ela precisa ser fundamentada e coerente. Na minha estratégia de modelos prontos, aqui no desenvolvimento, eu sempre trabalho com um grupo de argumentos muito específico. Carinhosamente eu chamo eles de argumentos universais.
Em outras palavras, são argumentos que tenham o poder de se encaixar em qualquer tema de redação. E eu acho que esse foi o grande pulo do gato no desenvolvimento dessa minha estratégia. Eu percebi que inúmeros problemas, por mais que não tivessem relação nenhuma, por exemplo, sei lá, violência doméstica e desmatamento, por mais que não tivesse nada a ver uma coisa com a outra, eram problemas que tinham uma causa em comum.
Ambos os problemas existiam por uma mesma causa. Eu fui a fundo procurar essas causas e eu consegui categorizar 10 argumentos universais. 10 argumentos que eu sempre posso utilizar independentemente do tema, porque eles são as raízes de todos os problemas sociais, civis, políticos, ambientais e comportamentais.
Então, no meu curso, eu ensino como utilizar cada um deles. E sem sequer saber o tema da redação, os meus alunos já vão fazer a prova com os argumentos escolhidos e com os parágrafos de desenvolvimento praticamente prontos. Inclusive, se tu quiser ter acesso ao meu curso, mais uma vez o link dele tá aqui na descrição.
Lá, além de argumentos universais, tu vai ter acesso a textos completos feitos e validados por mim. E o mais sensacional de tudo, a garantia de uma nota igual superior ao 900 ou todo o teu dinheiro de volta. é o único curso do Brasil que te dá essa garantia, então não perde tempo.
Mas bom, voltando paraa estrutura do desenvolvimento, eu sempre escrevo o desenvolvimento da redação em dois parágrafos. Isso não é uma lei, mas eu prefiro fazer assim porque eu consigo me expressar bem dessa forma e manter o meu texto muito mais harmônico. Só a nível de informação, mais de 99% dos textos que tiveram nota máxima também apresentam dois parágrafos de desenvolvimento.
Então te aconselho a também fazer assim. Mas independentemente de quantos parágrafos tu fori escrever, a estrutura dos parágrafos de desenvolvimento é a mesma. E é uma estrutura, pessoal, que é muito simples.
A gente vai ter quatro elementos compondo a microestrutura desse parágrafo. A apresentação do argumento, o embasamento, o aprofundamento argumentativo e o desfecho. Calma, respira que a gente vai entender cada um deles.
E eu vou fazer isso tendo como exemplo uma redação que eu escrevi para o Enem do ano passado. A primeira coisa que tu faz no parágrafo de desenvolvimento com uma única frase é apresentar o teu argumento. É como se tu fizesse uma pequena introdução.
Olha, corretor, nesse parágrafo vou falar sobre esse argumento. Em primeiro plano, é impressinível destacar o racismo estrutural como um fator central na desvalorização do legado africano no Brasil. Tranquilo demais, né?
Uma única frase que introduz, que apresenta o argumento racismo estrutural. Feito isso, a gente vai para o embasamento. O intuito do embasamento é dar peso ao meu argumento, é mostrar que além de ser bem estruturado, ele é validado.
Para fazer isso, a gente sempre utiliza um repertório sociocultural, só que diferente da introdução, em que a gente pode utilizar um filme, uma série, uma música, aqui no desenvolvimento a gente não vai fazer isso. Uma argumentação sólida, uma argumentação bem fundamentada, ela não pode ter esse tipo de repertório. A gente precisa de um repertório que fundamente, que aprofunde a argumentação.
E não tem como fazer isso com a ficção, com Harry Potter, com Black Mirror da vida. É incoerente. Tu concorda comigo?
Então, o repertório do desenvolvimento, ele precisa ser um repertório que traga força para o meu argumento. Um dado sobre o tema, uma alusão filosófica, sociológica, um trabalho que é referência na área, um momento da história para fazer analogia ou sei lá, para explicar um ponto de vista. E lembrando que esse repertório ele também precisa cumprir aqueles três requisitos.
precisa ser legitimado, pertinente e produtivo. Eita, Felipe, esqueci o que diabo é isso. Ser legitimado significa que ele precisa ser aceitável na sociedade.
Por exemplo, no cristianismo. No cristianismo, o Papa é a autoridade da Igreja Católica. Então, a fala do chefe da igreja, se eu posso falar assim, é mais legitimada do que a fala de um cristão qualquer, justamente por ele ser mais conhecido e respeitado mundialmente.
Já ser pertinente é se relacionar diretamente com o assunto abordado no tema, por exemplo, num tema sobre educação. É pertinente citar uma frase de Paulo Freire, que é uma referência em educação no Brasil e no mundo. Nesse caso, Freire é mais pertinente ao assunto do que o Papa, por exemplo.
Ser produtivo significa que o repertório ele deve ter uma reflexão, ou seja, tu precisa relacionar aquele conhecimento, o conhecimento do repertório com o tema que tá sendo discutido. Muita gente apenas joga uma frase genérica aqui e se quer associar ela com argumento. E assim, pessoal, isso sempre foi um problema, sempre te penalizou, só que a partir do último ano, isso passou a ser um problema muito maior.
Os corretores estão penalizando muito o aluno que utiliza esse tipo de repertório, o que eles chamam de repertório de bolso. Então, prestem muita atenção nisso. Mas bom, bora ver um exemplo de embasamento na minha redação do ano passado.
Conforme observa Gilberto Freire em Casagrande Senzala, a sociedade brasileira foi mudada por um legado de desigualdade, no qual a casa grande simboliza a dominação de um elite branca e a cenzala representa a opressão de uma população negra. É só isso. Eu embaso o meu texto com alusão que fundamenta o meu argumento.
Feito isso, a gente vai para a terceira parte do desenvolvimento, o aprofundamento argumentativo. E o que é que tu vai fazer aqui? Aqui tu vai tentar deixar mais claro como aquele argumento que tu apresentou no início do parágrafo se relaciona com o tema.
O ideal aqui é expander a tua argumentação. Então tu vai explicar, tu vai justificar, tu vai comprovar essa relação. Mas calma que expander algo que é tranquilo é uma frase ou duas.
Não precisa escrever o texto para o Brasil. Bora ver isso na prática. Esses elementos históricos permanecem na sociedade e perpetuam estigmas que deslegitimam as contribuições culturais africanas.
Diante disso, essa estrutura de poder não apenas marginaliza a herança africana, mas também limita o acesso da população negra a oportunidades e recursos. É isso. Tu consegue ver como é tranquilo?
E perfeito, aprofundou o argumento, agora basta finalizar o parágrafo com um desfecho, uma única frase que seja crítica, que conclua a tua ideia e feche o teu parágrafo. Assim, corrigir essa dinâmica é necessária para estabelecer uma sociedade em que o legado africano seja devidamente reconhecido e valorizado como parte essencial da identidade nacional. Eu quero que tu perceba esse tom crítico.
Eu falo isso porque é importantíssimo ter esse caráter crítico, ter essa postura e um texto argumentativo, porque é um texto que tem essa marca de opinião. Não pode ser um texto morno, apenas expositivo. Então, sempre que possível, tenta ser crítico.
Mas claro, lembra que tu não pode se inserir no texto. E bom, pessoal, é dessa forma que a gente faz o parágrafo de desenvolvimento. Apresenta superficialmente o argumento, vem com embasamento para deixar ele mais fundamentado, aprofunda tua argumentação e finaliza com o desfecho.
Sim, um ponto muito importante que quase eu esqueci. Essa mesma estrutura a gente vai aplicar nos dois parágrafos de desenvolvimento. Não mudar absolutamente nada.
Oxente Felipe, mas se a estrutura é a mesma, o que é que diferencia os dois parágrafos de desenvolvimento? A estratégia argumentativa. Existem muitas estratégias argumentativas, inclusive aqui no canal eu já falei sobre isso, mas de forma resumida, tu lembra que o tema da redação sempre é um problema?
Pois bem, todo problema tem uma causa, tem um fator que faz com que ele aconteça. E além de ter causas, também tem consequências. Ah, Felipe, mas tem problemas que não tem causas.
Então não é um problema. Todo problema necessariamente precisa ter pelo menos uma causa e uma consequência. A estratégia argumentativa consiste na forma de organização dos meus argumentos para melhorar a defesa da minha opinião.
Então tu pode escolher como estratégia falar no teu texto apenas sobre as causas do problema. Também pode falar apenas sobre as consequências. Sobre causa e consequência em um único parágrafo, causa em um parágrafo, consequência em outro.
Pode fazer também contraposição e refutação. Enfim, existem várias estratégias e tu quem vai decidir o que tu vai utilizar. E perfeito.
Agora que a gente entendeu como o desenvolvimento funciona, a gente vai pra última parte do nosso texto, conclusão. A conclusão é o último parágrafo da redação e ela tem basicamente duas funções. A primeira função é fechar o nosso texto, é dar o adeus e a segunda e mais importante é apresentar uma proposta da intervenção.
Mais uma vez, o tema da redação sempre é um problema. Então no Enem, a gente precisa citar uma solução para resolver ou pelo menos para amenizar aquele problema. E é isso que a gente chama de proposta de intervenção.
Sozinha, pessoal, ela vale 200 pontos. Então, é uma parte do texto que a gente precisa fazer com muito carinho. Estruturalmente, a conclusão é dividida em três partes: o fechamento das ideias, a proposta de intervenção propriamente dita e a finalização do texto.
Eu vou te ensinar a fazer cada uma dessas partes e a gente vai começar pelo fechamento das ideias. Como o próprio termo sugere, aqui a gente vai fechar as nossas ideias reafirmando a nossa tese. Ou seja, após argumentar e convencer o leitor acertando o nosso ponto de vista, nessa parte do parágrafo, a gente vai dizer que depois de tudo aquilo que a gente falou, ficou claro que aquele tema realmente é um problema.
Beleza, Felipe, eu entendi, mas como é que eu faço isso? Você sempre vai começar a conclusão com conectivo conclusivo, desse modo, nessa lógica. Portanto, após isso, tu vai escrever uma única frase que resume tudo aquilo que tu falou.
Portanto, pode-se perceber que tal coisa dificulta a erradicação de determinado problema no país. Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Como eu acabei de falar, a gente precisa fazer isso com uma única frase.
A finalidade da conclusão é apresentar uma proposta de intervenção. A que não é local para argumentar. Então, o fechamento das ideias sempre é muito pontual e uma única frase.
E show de bola. Fechou as ideias. Agora a gente vai paraa segunda parte da conclusão, a proposta da intervenção.
Essa parte, pessoal, é o recheio do bolo. É a parte mais importante da conclusão. E lembra do que eu te falei?
A finalidade da proposta da intervenção é resolver ou ao menos atenuar um problema que foi abordado na redação. Justamente por isso, essa solução tem que ser voltada para os argumentos que tu utilizou no teu texto. De maneira alguma, tu pode falar no teu problemas de Mariazinha e de Joãozinho.
E aqui na conclusão vim solucionar os problemas de Antônio. A solução deve ser direcionada para os argumentos que tu utilizou no teu texto. E eu sei que parece óbvio, mas muita gente erra nisso.
E bom, por mais que seja uma pedra no sapato da grande maioria das pessoas, a proposta da intervenção é extremamente simples. Eu falo isso, pessoal, porque ela é muito objetiva. Basicamente a gente tem que ter cinco elementos.
Se tu colocar esses cinco elementos na tua proposta de intervenção, não tem erro, tu vai ganhar os 200 pontos. E que elementos são esses, Felipe? O agente, a ação, o me módulo, o detalhamento e a finalidade.
Não existe ordem para eles aparecerem na tua solução, mas todos esses cinco elementos precisam aparecer. Bora conhecer cada um deles. O primeiro elemento da proposta de intervenção é o agente.
E o que seria o agente? O agente é quem vai solucionar o problema. Então, pode ser o governo, pode ser mais específico.
A gente pode falar, sei lá, de algum ministério, a escola, a família, a mídia, instituições público-privadas, ONGs, enfim, vai ser quem vai ser o protagonista daquela solução, quem vai pegar aquela bucha e vai resolver. O segundo elemento é a ação, que nada mais é pessoal do que a atividade que o agente vai praticar, ou seja, é a solução propriamente dita. Eu vou tentar te explicar com exemplo que eu sempre gosto de utilizar.
Imagina que um bebê tá chorando com fome e tu precisa que ele pare de chorar. Qual vai ser a ação necessária para que aquela criança pare de chorar? alimentar a criança, correto?
Então, a ação é a solução propriamente dita e essa solução deve ser feita pelo agente, que nesse caso vai ser a mãe ou o pai da criança, ou sei lá, a avó, a babá. Após a gente conhecer o agente e a ação, vem no terceiro elemento, o meio ou modo. O meio ou modo nada mais é do que o recurso utilizado para praticar aquela ação.
Eita, Felipe, já tá ficando complicado. Nada disso. Bora pensar no mesmo exemplo da criança chorando com fome.
A ação, a nossa solução vai ser alimentar a criança. Beleza? Mas qual vai ser o recurso utilizado para isso?
Será que os pais da criança vão dar um peixe cheio de espinha, vão dar um frango assado? Ou será que vão alimentar a criança por meio de amamentação, por meio de uma papinha, de um mingau? Isso é o mesmo modo, pessoal.
é o recurso utilizado para praticar ação. Obviamente precisa ser algo que faça sentido e algo que esteja diretamente ligado com ação. Então, pensa nesse exemplo que eu falei para vocês.
É uma criança de braço que tá chorando com fome. Não tem nenhum sentido eu dar um peixe para essa criança comer. O quarto elemento é o detalhamento.
Basicamente é que a gente vai detalhar o agente, a ação ou mesmo modo, ou seja, a gente vai tentar tornar aquela solução mais visível para quem tá lendo. Uma dica muito bacana é fazer esse detalhamento do agente. Eu falo isso, pessoal, porque a coisa mais simples do mundo é detalhar o agente.
Sei lá, na minha solução, utilizei o governo. Então, vou colocar o governo, que é o meu agente, responsável por gerenciar a nação. Esse responsável por gerenciar ação é o meu detalhamento.
E só por detalhar o agente, pessoal, aqui já é 40 pontos, então é muito fácil detalhar a gente. Mas claro, isso não te impede de detalhar ação ou meio modo. Mas bora lá.
O bebê chorando com fome. É imprescindível que os pais da criança, o nosso agente, responsáveis por proteger e cuidar dos filhos desde o nascimento, o detalhamento do agente, criem um plano de introdução alimentar sólida. vai ser a nossa ação.
Exemplo de papinhos de frutas vermelhas, por meio de avaliações nutricionais periódicas, o nosso meio modo. O que eu quero que vocês percebam aqui é o nosso detalhamento. O detalhamento é algo que é complementar.
Ele apenas vai tornar aquela solução mais visível. Aqui eu coloquei o detalhamento tanto no agente, responsáveis por proteger e cuidar dos filhos desde o nascimento, quanto da ação, exemplo de papinhas de frutas vermelha. Isso para vocês verem como é algo muito simples de ser feito.
Por último, a gente tem a finalidade. A finalidade nada mais é do que o objetivo daquela solução. É o por que aquela solução precisa ser implementada.
Nesse caso do bebê, a finalidade é para que através daquela alimentação ele pare de chorar. Por mais que pareça muito óbvio, a gente precisa deixar isso claro no texto. E basicamente essa é a proposta da intervenção.
É algo que é extremamente simples, mas pra gente visualizar isso melhor, bora ver um exemplo de proposta da intervenção nota 1000. Diante do exposto, conclui-se que o registro civil é um aspecto intrínseco a cidadania no Brasil. Aqui é o fechamento das ideias e agora bora paraa proposta de intervenção.
Por isso, o governo federal, o nosso agente, deverá propiciar a acessibilidade das populações mais carentes que sofrem com a falta de acesso à documentação a esse tipo de serviço. A nossa ação, por meio da articulação de unidades móveis para os cartórios do país. No que tange esse aspecto, os veículos adaptados transportarão funcionários dos órgãos de registro até as áreas de menor renda per capta de seus respectivos municípios um dia por semana.
o nosso detalhamento com o intuito de realizar o procedimento formal de emissão dos documentos de nascimento dos grupos sociais menos favorecidos economicamente, a finalidade. Para fechar a conclusão, a gente tem o último período, a finalização do texto. A gente faz isso utilizando uma frase que vai concluir de forma geral todo o teu texto.
Vale ressaltar que essa parte do teu texto, ela é opcional. Se tu não quiser colocar, tu não precisa. No entanto, na minha opinião, é um ponto que é extremamente positivo para o teu texto e eu indico muito que tu faça isso.
Essa finalização do texto pode ser feito de duas formas. Na primeira, a gente realmente pode apresentar uma frase de conclusão bem direta. Sei lá, dessa maneira o país poderia superar tal problema.
Já na segunda forma, ela pode ser feita através de uma estratégia argumentativa que eu gosto muito, que é retomar algum elemento que tu utilizou no teu texto. Então, nesse caso, tu pode concluir a tua redação retomando algum elemento da introdução, uma citação do desenvolvimento, enfim. É uma forma muito bacana de concluir o texto.
E essa é a redação do Enem. Mais uma vez, é muito importante que vocês entendam que a redação é prática. É praticando que a gente fica desenrolado, que a gente decora alusões, que a gente argumenta melhor, que a gente aprenda a escrever.
Então pegue todos esses 100 temas que eu classifiquei e pratique. Usem o que eu disponibilizo lá para melhorar esse conhecimento. O impacto que a redação do Eden pode trazer para o teu texto é gigantesco.
Ela pode ser o diferencial que te coloca dentro da universidade. E prontinho pessoal, o vídeo de hoje fica por aqui. Mais uma vez, o link pra minha plataforma e pro meu curso de redação vão estar aqui na descrição.
Eu também vou deixar aqui na descrição todos os links que eu falei nesse vídeo, fechou? Então, espero muito que vocês tenham gostado desse vídeo. A gente se encontra no próximo.
Tamo junto e valeu.