carlos alunos sejam bem vindos à educação à distância oferecido pelo farias brito através do fb online não sou professor nilton souza e nesta aula de número 1 nós teremos a oportunidade de abordar a chamada história e geografia na verdade você precisa entrar em contato com a idéia de que existe não só a história em si mas a história da história ou a história de como a ciência histórica ao longo do tempo veio se desenvolvendo veio-se transmutando venho revelando novas facetas em relação ao seu contexto em relação às concepções em relação aos autores em relação aos
momentos filosóficos aos pensamentos que predominaram na mentalidade em geral então você precisa compreender que a historiografia é o estudo na grafia da história da grafia da própria ciência histórica nesse sentido nós precisamos também entender que a história ela tem por objecto fundamental de análise o passado mas entenda esse passado ele é buscado e rebuscado dialeticamente analisado em função das demandas do presente dos problemas que se apresentam no presente no construtor social é comum com o político cultural no construto psicológico de massa enfim você precisa compreender que a história ao longo do tempo ela vem desenvolvendo
a verdadeira teia de aspectos e de desdobramentos e essas análises cabem ao historiador propriamente dito dentro da perspectiva da análise das chamadas concepções historiográficas eu queria que você entrasse em contato com a perspectiva do da lenda do mito e do fato é preciso fazer uma diferenciação marcante sobre isso você deve compreender que a lenda ela não tem uma factualidade a lenda ela não tem uma existência concreta ela não parte de uma existência concreta não parte de uma realidade ela não parte de um fenômeno realmente ocorrido a lenda é uma construção literária ela pode até ter
por inspiração algum fato mas os seus meandros o seu desenvolvimento sem detalhamento não tem essa concretude é diferente de você falar propriamente do mito se você fala do mito você está falando de algo que nasce da realidade os mitos chegaram a ser estudadas inclusive por psicólogos as pinturas rupestres chegaram a ser analisadas pelos arqueólogos inúmeros estudiosos como antropólogos se debruçaram sobre as pinturas rupestres para analisar a psicologia do homem primitivo nós precisamos compreender que o pensamento mítico o pensamento mágico é a base do surgimento do mito o mito portanto ele nasce da realidade ele nasce
das impressões do homem dos embates do homem da dialética do homem com essa realidade então é importante você compreender que os mitos gregos os mitos egípcios eles embora sejam historiados de maneira que parece ficção que parece um realismo fantástico apesar disso eles nasceram sim de alguma realidade bonito nasci de algum fato mas um mito por completo não é o fato o mito e sua descrição não revelam o fato tal como ocorreu o fato em si já é o acontecimento o fato em si é objeto de pesquisa do historiador o fato em si deve ser um
elemento sobre o qual o historiador inevitavelmente vai se debruçar para as suas conclusões a respeito de determinado momento histórico de determinado acontecimento essa diferenciação é fundamental de ser feita levando se em conta que você deve traçar esse perfil de análise porque mesmo hoje os historiadores estão se utilizando das lendas se utilizando dos mitos e se utilizando dos fatos para poder tentar extrair alguma alguma interpretação alguma leitura histórica a respeito de determinado momento da humanidade então é muito importante você perceber essa diferenciação a concepção grega historiográfica grega é uma concepção fundamentada nesse limite entre o mito
e o fato também na grécia antiga nós tivemos dois homens heródoto e thucydides durante muito tempo os gregos acreditaram que a história era cíclica porque imaginavam que determinados fenômenos determinados construo pus sócio econômicos políticos e culturais eles poderiam vir a se repetir como se fosse um processo pedagógico da realidade de confronto ao homem da natureza de confronto ao homem ou segundo a crença de muitos deles dos deuses em relação aos homens a grande verdade é que heródoto ele chegou a anotar e os historiadores da época eram vistos como anotador estão simplesmente não havia propriamente aquela
preocupação sobre o que seria mitos sobre o que seria fato sobre o que seria lenda sobre o que seria o culto heróicos enfim mas aquele foi o pontapé inicial foi o começo por isso heródoto é considerado o pai da história tucci diz mais adiante vai registrar a guerra do peloponeso e nesse momento pela primeira vez nós vamos perceber claramente que a realidade estava tentando ser grafada tentando ser registrada através do intercurso através do trabalho de um historiador do cids teve um comportamento mais historiográfico e uma preocupação mais factual do que propriamente o pai da história
heródoto mas ambos devem ser referência às nossas para o nascimento da história como ciência como tendo o seu lugar no mundo além disso nós temos a concepção providencial lista eu queria que você entendesse que a palavra providência lista ela vem da expressão providência divina o que significa a vontade divina se operando ou se manifestando no mundo no caso se manifestando na própria história o grande autor dessa realidade foi um homem chamado santo agostinho santo agostinho ele se baseou no exclusivista da fé chegou a dizer que a fé tem razões que a própria razão desconhece santo
agostinho ele fundou a escola de pensamento medieval chamado patrística e através da patrística ele apregoava que um homem estava no mundo pela vontade de deus se isso é verdade e se deus é onisciente se deus é onipotente onipresente e se deus é que estabelecia o destino do homem se estabelece o destino do homem do ponto de vista individual estabelece também do ponto de vista coletivo no construto social econômico político cultural e ideológico enfim você deve compreender que segundo santo agostinho a vontade de deus é um móvel da história a vontade de deus é o elemento
que propele a história no seu encaminhamento de maneira mais ostensiva então é importante você entender que santo agostinho pregava uma história criada por deus elaborada por deus já estava servindo à alienação de muitos camponeses veja católica se utilizou disso no sentido de afirmar que o camponês sendo cristão não se revolta e que não adianta se revoltar porque se você nasceu o camponês foi porque deus assim o quis se alguém nasceu nobre se alguém é clérico é por causa da vontade de deus que se operou mas não propriamente da vontade humana porque é essa a vontade
humana seria nula diante da vontade de deus por isso essa história é chamada de história providência lista ou concepção providencial lista historiográfica em seguinte nós vamos ver uma reação no século 19 um homem do século 19 é um homem marcado pela descrença é um homem que passaram a duvidar da fé é um homem que quererá mais do que a razão quererá a ciência esse homem ele vai estar pautado dentro do pensamento de autores como augusto comte eu quero que você se lembra desse autor chamado augusto comte ele é o criador da concepção positivista da história
pela primeira vez na história virou verdadeiramente uma profissão pela primeira vez na história se tornou efetivamente um desenvolvimento de atividade que poderia ser contratada pelo governo e pelas instituições a partir desse momento alguns contos classifica as ciências aquela ciências que eram só naturais e ciências humanas elas passaram a ser divididas segmentados especializadas as ciências naturais por exemplo foram divididas em biologia química física matemática aparece nesse momento a história propriamente dita como ciência com a epistemologia própria com metodologia própria com o objeto de pesquisa próprio com o papel profissional de um historiador em si e nós
percebemos ainda que augusto comte sponville nawa que positivismo significava um movimento no qual a realidade das leis da natureza são comprovadas objetivo quer dizer comprovado não tem a ver com o pensamento positivo com muita gente pode imaginar na verdade tem a ver com o que é comprovado de fato mediante a ciência é por isso que alguns pontinhos marginal que a história tinha três fases a fase mítica a fase da idade antiga a fase da idade primitiva do homem em que o homem usava um mito para explicar a realidade entender a realidade a fase pelo lógica
que a fase em que a igreja predomina eo pensamento clerical é que ela bora necessariamente essa percepção da realidade a partir da fé por meio da igreja mas isso estaria vinculado e atrelado independente ao pensamento de um clássico para que você pudesse tocar a realidade a verdade e em seguida a história positiva que seria a última fase segundo augusto conte a história positiva seria história científica seria história factual comprovada seria uma história não baseada na vontade de deus como queria a concepção providência lista mais uma história segundo a concepção positivista baseada na lei natural segundo
augusto contas se a uma lei da física da química da matemática da biologia deve haver uma lei histórica portanto ele chegou a dizer que o operário tinha muito a aprender com a mulher porque a mulher a submissa ele queria dizer que o operário precisava ser submisso também porque o operário não podia lutar contra a lei natural vejam que não houve grande diferença aqui deus aqui uma lei natural mas o indivíduo continuaria submetido a essa concepção como se fosse e determinismo histórico a sua realidade social econômica política e cultural eles os positivistas historiadores positivistas passaram a
acreditar na neutralidade do próprio historiador do pesquisador mas como nós podemos ser neutros isso é um mito como nós podemos ser neutros todo o historiador todo professor de história não vai conseguir ser neutro mas que ela explique 10 as opções numa determinada concepção seus olhos brilharam não há imparcialidade é isso que se quer dizer mas os positivistas acreditavam nisso porque diziam que era necessário historiador usar o documento escrito o documento escrito e tão simplesmente o documento escrito e mais eles acreditavam que o documento oficial institucional escrito é que seria o repositório da verdade eles não
aceitavam pesquisas através de jornais pesquisas através de línguas autores não eles querem o documento oficial o documento próprio de um governo de um poder constituído por tantas história uma história elitista história dos heróis portanto essa história a história de memorização é uma história factual por tantas histórias e gosta é chamada de história cronológica linear exatamente por causa desse seqüenciamento essa preocupação não há neutralidade histórica porque você sabe que o historiador quando elege um tema para falar ele já está deixando de ser neutro está a preferência dele ali o homem é filho do seu tempo se
o homem é filho do seu tempo o historiador também sofre condicionamentos psicológicos históricos sociais ele sofre condicionamentos mas os positivistas acreditavam nisso na verdade histórica que era possível recuperar na verdade tal qual ela aconteceu mas nós sabemos hoje que isso não é possível porque cada olhar revela uma concepção uma maneira de ver uma interpretação seria necessário um historiador tem contato com todas as concepções para se aproximar dos 100 por cento da realidade do que foi de como ocorreu o fato é uma coisa e um observador é outra e um observador da sua visão o seu
colorido a isso é importante ter isso em mente pra gente compreender a trajetória da história a concepção marxista do mesmo jeito que o positivismo se colocou contra o providencialista porque queria ser científico e era ateu o marxismo que também é ateu se coloca contra o positivismo mas na seguinte premissa não é uma lei natural não não é isso é o processo de exploração do homem pelo homem o marxista o historiador marxista vai dizer que é necessário fazer a história do proletariado que isso está no próprio manifesto comunista de 1848 de karl marx o historiador nesse
sentido é um revolucionário professor de história nesse sentido também seria um revolucionário essa história marxista uma história crítica é uma história que pretende fazer a história dos excluídos e não só das elites por isso algumas vezes chegou a ser chamado de história total ele imaginava semelhantemente ao augusto comte acalmar se imaginava que a história tinha três fases a fase capitalista as contradições do capitalismo levarem ao socialismo e o socialismo é o momento em que há um governo a ditadura do proletariado mas em seguida se caminharia naturalmente para o comunismo o capitalismo seria tese o socialismo
seria a antítese e o comunismo seria a síntese nunca se chegou ao comunismo propriamente dito essa é a verdade e esse é o fato chegou ao socialismo uma ditadura que nem do proletariado foi se analisarmos a rússia ou a união soviética se analisarmos cuba de fidel castro se analisarmos a china de mao tsé tung chegou-se a um socialismo personificado mas não chegou a ditadura do proletariado do ponto de vista coletivo essa história revolucionária que karl marx queria propor era a história do proletariado era a história em que o proletariado passaria a ser o protagonista e
não mais os heróis não mais a burguesia não mais às elites a concepção marxista se opõe à concepção positivista porque jeans que a concepção positivista é da história das revoluções dos heróis das elites da da classe superior no caso uma história burgh isa a história marxista se opõe à história burguesa e pra finalizar a história nova não se opõe há nenhum nem outro na verdade a história nova teller quer se debruçar sobre todas as outras concepções na verdade a história nova ela nasce na transição do século 19 para o século 20 você vê que é
por concepção positivista do século 19 a marxista do século 19 a providência lista é medieval à grega é antiga a história nova adentram o século 20 propondo o seguinte tudo é história nasce de uma revista chamada escola de análise o e colo de análise através de autores como marc bloch jorge do be lucy e febre gustavo é bom esses homens vão começar a dizer o pipoqueiro da esquina faz história vão começar a dizer o agente administrativo do fórum faz história vou começar a dizer que qualquer ser humano algum um professor numa sala de aula qualquer
um em qualquer parte do planeta está produzindo história porque está agindo sobre a realidade essa realidade não é só a realidade na animada essa realidade não é só a realidade factual propriamente dita mas a realidade psicológica os os processos humanos os problemas humanos portanto o que era fonte escrita exclusivamente para a concepção positivista para a história nova a fonte pode ser oral para a história nova fonte pode ser um momento a fonte pode ser um objeto a fonte pode ser esta los a a fonte pode ser esta escrita na lousa em si então ele pode
usar o normal segundo a concepção da história nova existe a história imediata eu posso usar jornais para fazer uma análise determinado fenômeno histórico então a concepção da história nova ela abre múltiplas possibilidades e ainda se comunica com as várias ciências uma interdisciplinaridade espantosa por que eu vou precisar da psicologia para analisar como hitler conseguia fazer a cabeça das massas alemãs numa guerra total eu vou precisar da geografia para perceber o processo de desenvolvimento de determinadas guerras eu vou precisar da própria tecnologia da informática para catalogar dados com para comparar fontes e assim sucessivamente então interdisciplinaridade
numa uma gama em um prisma infinito de análises são essas as concepções historiográficas que nos visitam e que visitam também os vestibulares e que também podem ser objeto de análise do enem muito bem você vê uma questão do enem que teve segunda aplicação em 2016 e que diz o seguinte a história não corresponde exatamente ao que foi realmente note que aqui você já tem uma referência importante no texto e um sempre sugiro aos nossos alunos que eles griffen o texto que eles possam mapear questão enquanto estão fazendo a prova porque isso vai facilitar sua vida
à história não corresponde não corresponde exatamente ao que fui ou seja você já vê uma opinião que não é a positivista você já percebe de acordo com que nós pusemos na aula que não é positivo visto esse texto porque ele já está declarando que não se recupera o passado tal qual ele foi então a história não corresponde exatamente ao que foi realmente conservado na memória popular memória popular é uma expressão tipicamente da história nova é outra dica para você entender que esse texto ele tem uma versão afeição muito mais de história no vista do que
positivista mas aquilo que foi selecionado algo foi selecionado algo foi inscrito descrito popularizado institucionalizado por quem estava encarregado de fazê lo e se quem estava encarregado de fazer também antes porque assim positivos não achava que o historiador era neutro vem a história 9 diz não historiador não é neutro o historiador interfere a partir do momento que seleciona escreve descreve popularizou institucionaliza o historiador tem um interesse próprio ele tem uma visão ele é um homem filho do seu tempo também então obviamente ele tem uma interferência os historiadores sejam quais forem seus objetivos estão envolvidos estão envolvidos
nesse processo novamente a confirmação de que há uma interferência psicológica de opinião divisão do historiador uma vez que eles contribuem consciente ou não para a criação eles contribuem para a criação a demolição a reestruturação de imagens do passado que pertencem não só ao mundo da investigação especializada mas também à esfera pública na qual o homem atua como ser político o que está claro no texto é que o historiador interfere directamente a partir do momento que seleciona descreve populariza quem escreve isso obviamente eric hobsbawn ti um dos grandes historiadores e o tema é a invenção das
tradições vejamos a coerência da questão uma vez que a neutralidade é inalcançável na atividade mencionada é tarefa do profissional envolvido que olhem já está dizendo que a neutralidade inalcançável veja que nós temos aqui a chamada história nova mesmo garantindo que você observa que não há neutralidade que reconhece não haver neutralidade e imparcialidade do historiador então uma vez que a neutralidade inalcançável na atividade mencionada é tarefa do profissional envolvido que criticar as idéias dominantes críticas idéias dominantes talvez fosse uma coisa bem marxista respeitar os interesses sociais respeitar os interesses sociais mas não há no texto algo
que possa permitir com que você envolva o tema esses sociais defender os direitos das minorias ora é óbvio que se a neutralidade não existe ele poderia até defender respeita a criticar mas o foco do texto não se dirige a um posicionamento não se dirigem a isso se dirige sobretudo a spring citar as escolhas realizadas então em outras palavras o que está sendo dito é que não se trata de satisfazer os financiadores das pesquisas não se eu sei que a história é escrita por alguém e esse alguém interfere na história criticamente respeitosamente defendendo uma tese não
satisfazendo alguma coisa se todo o documento histórico se toda fonte historiográfica é suspeita por isso mesmo por não haver neutralidade então o papel atividade a tarefa desse profissional acaba sendo explicitar as escolhas realizadas nesse passado torná las vivas torná las claras é colocá-las em análise colocá las sob o ponto de vista da pesquisa colocá-las esposas de uma maneira que se possa assim compreender a história então o item b é o item a ser marcado por isso a nossa preocupação em separar essa alma pra você eu espero que você possa desse modo resolver os exercícios dos
módulos que estamos ofertando pra você que você possa estudar de maneira organizada utilizando os tópicos para fazer seus desenvolvimentos também fazem suas pesquisas de aprofundamento não sou professor nilton souza e cia o fbi online que vai levar você ao sucesso no vestibular [Música]