República, higienismo e saúde mental I Cristina Lopes

eu lembro que na minha infância tinha beleza é uma senhora e ela via todo mundo na água pela beleza tudo bem beleza para um beijo pra outro e ela se tornou a beleza quando a criançada não queria entrar para tomar banho há meia hora certa mas agora entrará beleza de pegar vocês e ficava aquela coisa aquela senhora que era muito divertido pessoal todo mundo de beleza causava um certo temor ea criançada então obedecia de medo daquela pessoa diferente estranha e esse estrangeiro esse estranho ele tinha um lugar mesmo que fosse um lugar do fantasma do

que assustava mas era um lugar que dava pra conviver e ficava na rua fazia parte da família é esse sujeito ele passa a ter várias caras no advento da república porque o brasil é de se organiza a partir de então é muito focado na produção na produção na produção de qualidade na produção de algo estético nessa estética era da rua limpa das pessoas que pudessem produzir e uma produção que também viesse com esse aspecto limpo entre aspas qualquer semelhança com cidade limpa que a gente está vivendo hoje não é mera coincidência é um é um

jeito de conceber a vida o sujo é associado àquele que produz menos um sujo ele vem associado à aquelas pessoas que trazem no seu corpo marcas de uma diferença que ela não é é é assimilado pela cor pela raça pelo gênero ou por algum aspecto que ela usa demonstrar a sua diferença né uma prostituta vista como algo sujo um alcoolista como algo sujo da prostituta na visita como uma trabalhadora não é visto uma profissão o alcoolista não é visto com 11 ser doente ou que precisam de cuidado é um vagabundo é isso o advento da

república com o saneamento das ruas e com essa perspectiva de atender melhor o mercado e à produção essas pessoas foram retiradas aos poucos das ruas e foram os primeiros hóspedes dos hospitais psiquiátricos que se inaugurava então a a saúde mental no brasil ela vem carregada dessa história digitalização das ruas de um pensamento quase nazista da hegemonia da raça cura quanto mais branco melhor quanto menos suscetível às sensibilidades melhor então o sujeito quase que a máquina já era esse prenúncio então isso é muito interessante observar que os primeiros hóspedes não eram os que sofriam mentalmente mas

é os que faziam os grandes donos do dinheiro das fazendas sofrerem com a sua existência né os seis escravos então é essa essa categoria de um ano que é retirada da vista