Henri Lefebvre e a Utopia do Direito à Cidade

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Instituto de Estudos Avançados da USP
A crise urbana, lida através do aprofundamento das desigualdades sociais e da extensão da segregação...
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bom dia a todos é um prazer tê los aqui conosco numa fria manhã de segunda-feira a nós vamos ao início agora a mesa redonda refere a utopia do direito à cidade essa mesa ela faz parte das atividades do grupo de estudos que do iea chamado teoria urbana crítica a esse grupo é tem várias promove várias atividades algumas delas fechadas e outras abertas então essa atividade faz parte da dança das abertas pra compor essa mesa redonda eu vou chamar o professor danilo holosko que é geógrafo professor da universidade federal do paraná e é membro do grupo
do iea eu vou chama o professor sesa simone santos que também é que é geógrafo do departamento de geografia da faculdade de filosofia ciências e letras da universidade de são paulo também joga foi membro do ieee a chamar o pólo colosso que é formado em filosofia arquitetura e que era felej da faculdade de filosofia do departamento de filosofia que também faz parte do nosso grupo doía essa mesa sobre o rio e fere o direito à autonomia da cidade que que faz parte da de uma das nossas atividades do grupo ela apareceu como uma necessidade já
que nós sabíamos que o grupo estava discutindo a justiça espacial direito à cidade então portanto a obra do refere o trabalho dele em relação ao direito a cidade tinha centralidade nos nossos debates e também não sabemos que nesse ano a 2018 livro direito à cidade faz 50 anos de sua publicação então nossa mesmo que resolvemos não é entrar nas nas comemorações dessa desses 50 anos de edição e fazer também essa mesa redonda então essa mesa redonda surge dessas preocupações é o que o que nós temos debatido e o que aparece hoje no debate urbano é
o fato de que a crise urbana mas que pode ser lido através do aprofundamento das desigualdades sociais e da extensão da segregação espacial tem trazido à tona e insurgências não é que se movem nos interstícios dessa realidade de equações e desigualdade que nós vivemos uma parcela significativa da sociedade se move e um grito se levanta é o grito do direito à cidade mas o direito à cidade também surge no discurso não é e quando ele surgiu o discurso e ele surge como uma necessidade de pensar um modo transformar essa realidade urbana ele se refere ou
muitos aqueles que trabalham o que pensa o direito à cidade se refere à obra do df essa mesa então pretende trazer um pouco da profundidade do pensamento do reserve que nos ajuda a refletir sobre o futuro através da compreensão do preto presente contra o discurso que justifica pela emergência e superar a crise a ação do estado reproduzir a lógica do capital e recebe o direito à cidade é uma ideia força para práticas que é o negarem a segregação a segregação urbana amplia o campo do possível ensaio uma reinvenção da vida curta e social-urbana isso não
se coloca para o refere sem uma profunda compreensão da realidade e sem uma profunda compreensão das forças que atuam em função da reprodução da lógica dessa sociedade que nós vivemos eu queria começar a minha fala que eu edito legge recebe a dialética do espaço ea teoria crise fica com uma com uma situação que não é do livro o direito à cidade que é o do livro letra mp que coloca um pouco da orientação do debate que sinaliza o direito à cidade escreve o sef eu creio na capacidade do pensamento teórico conceitual de não se manter
nos limites do modo de produção como totalidade de transgredir pelo pensamento talvez pela imaginação alguns de seus limites de abrir a via da ruptura real essa essa citação leterme parece sintetizar de forma clara e precisa o movimento do pensamento que o movimento do método o que o prefeito quer dizer é que se nós formamos a realidade como algo pronta como a há algo acabada nós estamos produzindo uma ideologia ea obra dele o pensamento dele prolongando o pensamento o tópico de macs nos coloca diante do fato de que a realidade aberta contra a vitória traz em
si os seus possíveis não é disso que se trata o direito à cidade aí nesse movimento que se localiza o direito à cidade o direito à cidade portanto faz parte de um pensamento utópico de cunho e de conteúdo revolucionário é isso que o debate hoje sobre o direito à cidade não não ilumina ao contrário eles ombreia o debate hoje sobre o direito à cidade é ideológico e ao citar a obra de ferro e ele encobre o pensamento do df com o aprofundamento da especialização que provoca superficialização e banalização do conhecimento encerrado na competitividade o projeto
tópico hoje se vê ameaçado pelo pragmatismo ea utopia deixa de ter lugar neste mundo o que sido pra citar palavras do shakespeare o direito à cidade e o perigo dele é que ele vira política pública o direito à cidade torna-se o negativo do que é na obra do le fere o direito à cidade como ideologia e prática fecha o horizonte da transformação social ao se transformar em política pública e em discurso o que o fmi propõe é que o direito à cidade a idéia do direito à cidade a construção do direito à cidade projeto pensamento
e ação para o futuro como um momento de construção do homem do homem total da humanidade no qual o direito à cidade pode orientar essa mudança na medida em que refere se coloca no seu trabalho que o processo de transformação dessa sociedade que nós vivemos sob a lógica ea racionalidade do capital se projetar e no futuro como sociedade urbana então afirma lefévre no início da revolução do livro a revolução do banco estamos vivendo uma sociedade urbana que em parte real em parte virtual é esse o caminho da análise que liga o tempo todo teoria e
prática a realidade virtualidade que compõem o que ele vai chamar do método da transmissão o método da transmissão é aquele que projeta uma hipótese virtual então o direito à cidade ele vai apontar ele vai orientar a mudança ele sozinho não propõe a mudança o que orienta a mudança essa noção de totalidade aberta na qual o direito à cidade é uma estratégia ele aponta a necessidade de pensar um projeto de uma outra sociedade urbana como ela realização do humano que é a produção do homem total do homem design e nada como produto da compreensão de uma
ré de uma realidade aberta não é uma realidade que aponta o que pensa o movimento da dialética do mundo a ideologização do direito à cidade vem acompanhado da banalização que destrói a potência do pensamento refere a pensar o mundo de hoje refere escreveu no século 20 numa realidade que se movia em uma realidade que contraditoriamente se abre para o século 21 sua obra tem potência para analisar o mundo que nós estamos vivendo mais banalizada como nós estamos assistindo hoje no processo de de conhecer urbano ela se em cobre perde potência e se ideologia também então
para o inferno o ato de pensar trás e se um movimento como possibilidade e iluminando as contradições interrogando os possíveis a história não é a cidade urbano aparecem na obra como do refere como uma exigência não é o inferno está diante de um mundo de uma realidade do século 20 em profunda transformação esse mundo em transformação traz a exigência de pensar a uma problemática que dê conta de analisar esse mundo essa problemática com a qual recebe se coloca é a problemática urbana não é da exigência de um mundo em transformação a problemática urbana vai aparecer
na obra do teleférico como novo o desafio que se coloca para analisar o o século 20 que trazia transformações importantes levou leffer no final dos anos 40 escrever o primeiro volume da vida cotidiana este primeiro volume da vida cotidiana levanta a hipótese de que a prática cotidiana estava se transformando e à vida cotidiana transformada levava e abrir um outro grau de realidade não é esse outro grau de realidade apontada e 49 exige um novo conceito que aquele cotidiano que vai aparecer nos na obra do le febre nos anos 50 e 60 com a constituição da
sociedade de consumo em 1965 a ef publica o livro meta filosofia que indica que no começo do século 20 opera-se uma mutação importante o capitalismo competitivo acabou abalando a vela a velha lógica por volta de 1910 os referenciais e quadros dos referenciais deixado pela história e implodem a uma explosão de todos os quadros tomados como referência da prática da vida desde a cidade até à nação desde o sensível habitual ao longo do século até os esquemas intelectuais não é a cidade especialmente começa a proliferar se além dos seus limites a espalhasse pelos subúrbios é o
momento da produção industrial se expandindo como implosão explosão da cidade nos anos 60/70 é o move movimento dar uma nova guinada em que há transformações práticas o desenvolvimento das forças produtivas dá um salto qualitativo levando às últimas consequências a contradição possa por max entre o desenvolvimento das forças produtivas e as relações sociais até então esses alunos diante de uma produção clássica a produção das mercadorias a segunda metade do século 20 e coloca diante do fato de que o processo de acumulação do capital incorpora novas esferas de acumulação dentre elas não é o espaço recebe vai
se perguntar neste momento em seu trabalho se o capitalismo continua se reproduzido nós se ele entra em crise supera suas crises é preciso encontrar os locais aonde essa reprodução continua acontecendo ea resposta a essa pergunta é que ele continue se reproduzindo através do cotidiano que vai gerar o trabalho deles a vida cotidiana urbano que aqui que é o que aparece no debate sobre particularmente o direito à cidade que é o tema aqui nós trazemos hoje a revolução urbana e outros livros e o espaço não é que aparece fundamentalmente na produção na obra dele sobre a
produção do espaço então por que o fmi vai fazer é prolongando e debatendo a obra do max do século 20 e 19 prolongar a encontrar seus novos conteúdos no século 20 podemos dizer que nesse momento a centralidade do processo de trabalho e da contradição entre o capital eo trabalho começam a se transformar segundo lefévre esse movimento da história instalava ao espaço da indústria ea produção industrial da clássica das mercadorias para tomar a cidade e tomar o espaço podemos dizer que no século 21 essa idéia é essa realidade ganha força através da produção da cidade como
negócios das operações urbanas que transformam as cidades através muitas delas pelo através do óleo e da cultura não é a industrialização que proporcionava a chave para entender o processo de urbanização no começo do século 20 na primeira metade com o autor das transformações sociais caracteriza na sociedade moderna coloca novas a indagações a urbanização produto do processo de industrialização ganha um novo sentido à sociedade urbana se anuncia portanto num ponto específico é a problemática se desloca da problemática industrial não é a extensão do processo de industrialização coloca por lefébvre uma nova hipótese ao se desenvolver ela
provoca a organização total da sociedade é essa é até se do livro o direito à cidade uma tese subsumida na no movimento do pensamento que parte de uma questão absolutamente importante não é a parte da ordem espacial não é a compreensão do direito à cidade elaborado por lefébvre passa pela constatação da do desdobramento do processo de urbanização surgido no processo industrial vem do fato de que a cidade aparece na história como o centro da vida social e política das atividades circuito das trocas lugar da acumulação da riqueza e do valor de uso associado ao consumo
improdutivo da cidade neste momento do processo de industrialização essa realidade explode pela industrialização a compreensão do dia do início do direito à cidade passa pelo fato de que a cidade obra se transforma em produto essa cidade do uso improdutivo essa cidade da criação com a industrialização se torna outra coisa o uso eo valor de uso passo está subordinado ao valor de troca aqui se introduz uma nova contradição que explica este momento há contradição entre o valor de uso e o valor de troca do processo do trabalho se expande ou se realiza agora no processo de
produção da cidade inaugurando conflitos específicos entre esse o principal valor de uso valor de troca entre a mobilização da riqueza eo investimento em produtivo entre acumulação do capital ea dilapidação nas festas não é entre a extensão do território através da explosão das periferias ea centralidade da cidade o fenômeno de implosão a explosão da cidade se localiza num ponto crítico este ponto crítico é sinaliza o fato de que o tecido urbano começa a se produzir agora de uma forma mais diferenciada é o momento onde a segregação passa a dominar os processos de produção da cidade modo
de vida se constitui para o le febre esse modo de vida comportas sistemas de objetos e sistema de valores entre os primeiros a água electricidade o gás o carro à televisão entre os segundos como miss a adoção rápida de modelos vindos acid jazz na cidade com a preocupação da segurança o novo ano se torna um centro de consumo de gente que vem da periferia pelo turismo o centro se transformar ele valor de troca a produção das periferias calcados na produção do habitat aparece como a negação do habitar como como atividade criadora a redução do habitar
em habitat é imposto pela nova ordem racional do espaço aonde desaparece a rua as praças os espaços de encontro os monumentos no espaço se fragmenta a morfologia é o império da da separação o que não se pode evitar os confrontamentos a uma centralidade nova aquela do poder fazendo nascer com ele a reflexão urbanística com sua nova racionalidade organizadora e operacional da vida é o momento em que o urbanismo torna-se simultaneamente ideologia prática é o momento em que vivemos hoje essa relação se agrava no mundo moderno no plano teórico essa realidade vem acompanhado de uma racionalidade
analítica as ciências humanas se fragmentam o infinito elas que cortam a realidade urbana que aparece como caótica incompreensível nesse momento o urbanismo começa a ter algumas nuances o que o leve coloque 68 no direito à cidade também explica o papel dos urbanistas do século 21 para o inferno e urbanistas aparece como aqueles de boa vontade que querem construir cidades assis escala humana mas acabam produzindo estetismo urbanistas administrativos ligado ao setor público que não resiste e arrasar a cidade para dar lugar aos carros de circulação urbanismo promotor que dissimula cidade como valor de troca programando a
cotidianidade gerando e criando uma ação refinada um discurso refinado é essa situação colocada por lefébvre no direito à cidade nós encontramos hoje em dia de forma até escancarada não é ainda havia uma certa elegância é hoje a situação está mais escancarada então o direito à cidade coloca com uma ideia do meu ponto de vista é potente que vai permear as análises do refere sobre a cidade urbana por senna nas obras posteriores que a inversão não é essa inversão dos momentos da história que acontece um século 20 na primeira metade em que a industrialização promove a
urbanização e na segunda metade que esse processo se inverte ea urbanização que vinha não é gerada pela indústria ganha um novo sentido se coloca no plano da teoria da prática no plano da teoria ela se coloca com akon como a o desenvolvimento de duas categorias de análise que o fmi diz que as categorias de análise surge na prática o que essa prática revela que nós temos um processo de produção que aconteceu no âmbito da indústria da produção clássica e na segunda metade do século o topo produzindo uma industrialização voltada processo uma organização voltada ao processo
industrial já na segunda metade essa organização se deslocado processo de de industrialização que gerar uma nova realidade então essa inversão posta no início do direito se tratem tem sido ignorado por aqueles que trabalham que pensam o livro e é nesse momento central a onde se coloca o momento de reprodução que nós vivemos hoje em que a cidade em que o espaço que a vida cotidiana urbano se produzem a partir da lógica do processo de acumulação não é então esses novos conceitos surge dessa nova realidade trabalhava e pensada por lefébvre no século 21 é nesse momento
também que se constrói a noção de cotidiano então o novo que aparece como problemática urbana lá ele aparece nesse movimento surgido na teoria e ou surgido do movimento da industrialização e que o supera a reprodução é um momento que continuamos vivendo hoje que se inaugura no final da segunda metade do século 20 que entra ea desde o século 21 é que a reprodução o conceito globalizante ela envolve o desenvolvimento de tendências contraditórias como eu disse já falava anunciado a queda nos referenciais que vem da história agora a história se apaga e é um mundial que
se anuncia e o histórico aparece como simulacro no processo por exemplo de revitalização urbana os aparelhos de estado assegurou a reprodução e as relações de dominação produzindo o espaço instaura lógica da fragmentação não é e essa fragmentação toma sociedade inteira o movimento do método não é que aponta esta passagem da história da historicidade a espacialidade muda dialética então essa passagem esse movimento do século 20 que o movimento da historicidade a especialidade revelam uma nova dialética não se trata mais de uma dialética do tempo mas agora de uma dialética do espaço não é esse movimento veio
da necessidade da crítica radical que aparece na obra na obra do de febre e essa crítica radical vai fazer não só uma crítica a essa aparece com uma crítica à realidade que nós estamos vivendo mas ela aparece no plano do conhecimento e aqui faz toda a diferença o modo como se pensa a cidade e o modo como se pensa a crise não é levar dizer que tanto as ciências parcelares como urbanismo produzir um campo serve a racionalidade que vem da ação prática do estado das empresas o processo de segmentação quem cobre que que é produto
das estratégias de classe compõem-se um campo cego elas não aparecem no plano da análise elas estão chegadas não é as estratégias de classe que visam a segregação amper dem é é não não são iluminadas o estado a empresa que se esforçam para absorver a cidade para suprimi la como espaço da fruição como espaço da da troca do valor de troca também é assombrado não é o nível em que a sociedade urbana é regida por instituições que vem do alto nunca um uma vida cotidiana com a agenda anda numa vida cotidiana cuja racionalidade é imposta pelo
desenvolvimento do mundo a mercadoria também está em coberta não é a cidade que é obra da civilização a cidade que se assemelha a uma obra de arte porque ela é apropriação também está em também está sombrio e adu twitter neste momento de sombreamento um é que se coloca uma exigência teórica e uma exigência prática a exigência teórica é a análise crítica das ciências parcelares que parcela fragmentam a realidade urbana e promove a e produzem o seu não conhecimento da realidade essa profunda no século 21 e a ação da prática social e o modo como a
prática vai se surgindo e meio a esses atos de coação é nesse sentido e não é nessas brechas de uma vida cotidiana e de uma cidade que está toda ela tomada pela lógica e racionalidade da comoção que o fmi vai contar as forças sociais que vale localizar as forças sociais que pensam a possibilidade da transformação neste movimento que o fmi vai situar o direito à cidade né então o direito à cidade está na compreensão de que a cidade urbana a cidade urbano foi uma relação dialética que essa realidade contempla uma abertura e que a cidade
se colocou ao longo da história como uma obra não é e ela precisa ser restituída com obra não como foi mas com a produção de uma nova realidade de uma realidade que passa a ser obra dos seus habitantes o que significa não pensa onde nessa nessa realidade se encontram as fissuras não é a complexidade ea riqueza da urbana e da vida urbana se impõe sobre a ideia que reduz para a cidade a uma função ou aquela função do habitar não é o que ele vai dizer que essa urgência de pensar a cidade como habitar estreita
horizonte a cidade é muito mais do que um simples lugar do habitar não é o uso o valor de uso traz novas exigências e ele precisa se confrontar com o valor de troca e com a troca com a cidade produzida com mercadoria urbano é um campo de tensões altamente complexos também uma virtualidade aquela da utopia o levezinho vai trabalhar essa utopia como o projeto do possível e impossível nesta orientação a reflexão teórica se vê obrigada a redefinir as necessidades inerentes a essa nova sociedade não é a necessidade da cidade né e da vida urbana com
uma atividade criativa e criadora nesse momento lefévre com para a cidade como obra de arte com arte como criação então portanto a cidade a arte ea vida urbana deve ser entendida como arte criativa da vida a àrea construção de lugares qualificados para reunião e encontros simultâneos e espontâneos onde a troca não não seja dominada as trocas sociais não sejam dominadas pelo valor de troca não é portanto surge a pergunta de como é que cid como que se coloque como se pensa esse desejo de superar a lógica do mercado de superar o valor de troca e
isso é ea imposição do valor de uso o caminho se abre o de pensar a sociedade para além do capital como diria o bem saeed um caminho se abre à sociedade e possa pelo de ferro né o proposta pela fé a ideia de constituição de uma sociedade urbana e do humano como obra nessa sociedade que seria obra e não produto nessa direção o o obra les fev aponta para a construção de um novo organismo que resgataria o sentido do habitar isto é humano contra o habitat que a produção sobre acumulação capitalista é a lógica do
capital que acrescentaria não é essa é a idéia do uso a produção de espaços e tempos que não são mais espaços e tempos abstratos o espaço como tempo de deslocamento por exemplo o tempo como abstração pura como quantidade mais que pense os espaços e tempos concretos da vida cotidiana como espaços qualificados que só pode ser concebido em relação a uma teoria completa da cidade aonde a força social capaz de investir a si mesma no urbano lugo no decorrer de uma longa experiência política que pode se encarregar na construção de um programa referente à sociedade urbana
e aqui uma advertência se faz necessário o termo político nem lefévre não tem uma secção restrita aos homens de estado e expert a capacidade de síntese pertence às forças políticas que são na realidade forças sociais classes frações de classes agrupamentos aliança de classes cabe a estes indicar as suas necessidades sociais abrir os horizontes e reivindicar um futuro que será obra sua não é contra contra a idéia não é a de que sob o pretexto da mobilidade social não é essas classes aceita e exploração nesse caso não é a segregação continuará como resultado de um ciclo
vicioso nesse sentido não é se coloca o direito à cidade e eu selecionei 22 momentos para finalizar e para colocar pra vocês refletirem o que aparece no livro no final do livro direito à cidade num primeiro momento lefévre escreve o direito à cidade se manifesta como só forma superior dos direitos direito à liberdade à individualização da associação social socialização ao habitat habitar direito a obra atividade participante e o direito à apropriação estão implicados no direito à cidade então o direito à cidade e aparece como uma vida urbano o outro o direito à cidade como direito
à vida urbana não é a a centralidade renovada que foi explodida lembra que eu falei no começo aos locais de encontro e de trocas de trocas sociais aos ritmos da vida emprego de tempo que permite o uso pleno inteiro desses movimentos de locais a proclamação ea realização da vida urbana como reino do uso pra finalizar vou terminar como comecei uma outra situação refere o pensamento teórico visa a realização de outro humanidade que não há sociedade produtiva e diferente da sociedade produtivista as técnicas da arte o conhecimento passam a serviço da cotidianidade afim de metamorfose ala
assim se define a realização da filosofia algo de novo se anuncia é então que o recebe no início quanto no fim nós estamos diante de novo da realização do método que incorpora articulação entre teoria e prática não existe revolução sem produção do conhecimento que o que dá conteúdo do projeto não existe há a teoria assim é essa sem esse movimento na prática ao mesmo tempo não existe algo pronto e acabado uma realidade fixada mais um movimento nessa realidade então a crítica não é teórica e prática abre uma saída e o projeto mostra abertura conhecimento e
projeto não se separam o projeto é a superação da prática existente que é capitalista para realizar o projeto filosófico do ser humano total é o possível e impossível que se abre para pensar como esse novo organismo esse novo que se abre está dentro dessa sociedade que nós vivemos hoje muito obrigado é eu passo a palavra agora eu passo a palavra agora por pólo colosso papal bom dia a todos ea todos finalmente a sony pelo convite realmente um prazer estar aqui na nossa mesa e como a ferrari já disse acho que a gente volta o direito
à cidade porque é uma noção que tem sido mobilizada é por esses personagens que entram em cena nos últimos anos que eu digo cujos papéis ainda não sabemos quais serão mas que já sabemos que que essas lutas têm um caráter urbano né e nesse sentido é fundamental é fundamental retomar o autor que pense com consistência o fenômeno urbano nas suas contradições isso é seus bloqueios e suas possibilidades e eu acho que essa tarefa que o leve cumprir o meu objetivo aqui hoje defender que o direito à cidade então ele é uma idéia força para práticas
que é o negarem a segregação urbana ampliam campo do possível e ensaio uma reinvenção da vida social e urbana é importante que esses conteúdos utópicos eles não são colocados como horizontes distantes mas a meu ver eles se dão no pari passu entre o tupi às experimentais e projetos de sociedade ele é portanto um elemento central para a reinvenção do mundo invertido na expressão do refere eu vou dividir a minha apresentação aqui em dois momentos o primeiro refaz um pouco diagnóstico do df e aí o argumento que pra para entendermos o escopo do direito à cidade
precisamos perceber esse trabalho como uma crítica da modernidade no seu duplo processo isso é a modernização e organização essa última traz contradições peculiares que residem em geral na implosão a explosão das cidades então numa expressão eu diria não urbano está o pior eo melhor da modernidade e aí posto esse escopo fica mais fácil entender porque o direito à cidade não é uma mera demanda por acesso a bens e serviços e aí no segundo momento vou tratar dos fatores que compõem esses conteúdos o tópico então ea meu ver poderíamos elencar pelo menos três e aí eu
vou fazer é esse esforço de dividir algo que no movimento do pensamento aparece a aparece entrelaçados o primeiro deles retomar o sentido da modernização de acordo com as necessidades sociais cotidianas é que é uma crítica que ele vai destinar tanto a união soviética quanto ao afastar este segundo ponto e que torna possível essa reorientação autogestão estendida como forma mais radical de participar da história e o terceiro a reapropriação como uma transformação nas necessidades e desejos agora não mais fixados na propriedade mas como a citação já trouxe da família mas não uso pleno na primazia do
uso e na riqueza das interações o que abre o sujeito ao caráter pole sensorial e polivalente do homem urbano como ele mesmo disse nesses temas então acho que o interessante aí passando então para esse primeiro momento é como ao nos depararmos com o texto do direito à cidade percebemos que ele passa por tópicos a princípio muito distintos como a realização da filosofia ele faz uma crítica urbanismo questões de método ou sobre a forma urbana é isso nos gera um estranhamento porque o olé feb rompe com a fragmentação das ciências ou que ele chama das ciências
parcelares mas aí o que ele põe no lugar e aí a meu ver é certamente uma crítica materialista da modernidade centrada nas contradições dos avanços técnico produtivo sobre o capitalismo e também pela chave do conflito de classes eu chamo isso de uma teoria social especializada para reforçar um carro a ter totalizante sempre aberto que vai do vivido as estruturações sociais mais gerais mas tem urbano como mediação privilegiado aliás o cotidiano urbano e o espaço e sobretudo ele chama a atenção para esse porque uma teoria social especializada ele chama a atenção sobretudo para esse duplo processo
o avanço das forças técnico produtivas que não podem ser dissociados do seu aspecto espacial ou seja a organização da sociedade cito lecheva com as concentrações urbanas acompanharam as concentrações de capital no sentido de max isso significa entender o impacto da indústra da industrialização nas cidades mas também as possibilidades abertas por uma sociedade urbana isso porque urbana é um vetor central na reorganização das forças produtivas e das relações de produção na composição de capitais e da classe trabalhadora permite novas formas de gerar valor implica outras alienações cotidianas e conflitos que não apenas aqueles deflagradas no chão
das fábricas dito de outro modo o duplo processo envolve ações recíprocas nos dois elementos envolvidos a industrialização o clássico o avanço das forças técnicas produtivas continua a ser o ponto de partida da análise até certo ponto a força indutora determinante da modernização e da modernidade e esse duplo processo eles marcam a implosão explosão da cidade tradicional ou numa outra por uma outra expressão uma urbanização desumanizante na qual se engendra também em duplo foi um duplo formado por segregação urbana e à concentração dos centros decisionais em meados do século 20 o processo e se do processo
engendrar uma crise para a prática e teórica e segundo lefévre ou induzido se torna dominante indutor isso explica a sua tese cento de acordo com a qual a industrialização eo crescimento das forças produtivas cedem o centro da aposta em um lance pattoli para urbanização ou melhor o desenvolvimento urbano e aqui eu sinto leve de novo max não mostrou em sua época não poder não podia fazê-lo que a urbanização e urbano com tem o sentido da industrialização ele não viu que a produção industrial inpi cavar mude a organização da sociedade e que o domínio das potencialidades
da indústria exigia conhecimentos específicos concernentes à urbanização a produção industrial após um certo crescimento produza urbanização a problemática se desloca e torna-se problemática do desenvolvimento urbano com a distinção clássica entre crescimento e desenvolvimento o fmi vai fazer uma crítica à noção de progresso e aos avanços técnicos que eram consensos na união soviética e noel faz te da época por isso ele vai dizer que longe de suprimir a crítica da vida cotidiana o progresso técnico a realiza ou em outra expressão os homens não lutam e não morrem por toneladas de aço nem por tanques ou bombas
atômicas eles aspiram a felicidade e não ao produzir e aí a respeito do o fastest ele adiciona uma crítica à entrada na modernidade enquanto acesso às tecnologias e bens de consumo o que ele chama a sociedade burocrática de consumo dirigida então a dra para falarmos em expressões clássicas marxistas o que temos aqui no texto do direito à cidade é um diagnóstico de seu tempo uma análise do estágio do capitalismo e da luta de classes mas agora com uma atenção para o caráter urbano espacial dos processos sociais qual o papel e com o qual o estatuto
o direito à cidade 'nesse é nessa teoria social especializada acho que estamos de acordo então que o direito à cidade não se refere a um mero acesso ao espaço urbano existente mas visa uma transformação nas relações sociais nas práticas cotidianas capaz de engendrar uma outra sociedade o que ele chama de sociedade urbana ea meu ver o direito à cidade assim como o horizonte da da reforma urbana são respostas teórico políticas para esses desafios mais especificamente o direito à cidade é uma idéia força que torna esses anseios um ponto firme e bem definido como uma empunhadura
ele desnaturaliza a essas contradições da segregação e da organização desse organismo antes e fundamenta práticas com as quais sujeito voltam aos centros urbanos reivindicar essa transformação não apenas em termos argumentativos mais com seus próprios corpos nos espaços urbanos em termos mais militantes eu diria o direito à cidade é um instrumento para a luta social transformadora que coloca o horizonte de uma sociedade de abundância coletiva relações livres e inventivas ele embaralha as fronteiras entre o possível eo impossível de onde o seu caráter utópico e realista então isso posto vou passar a esses aspectos que a meu
ver constituem essa transformação radical encarnada no direito à cidade e eu não vou tratar disso aqui mas vou só lembrar que esses mesmos fatores são aqueles que na crítica da vida cotidiana componho que o fmi considera o change lave e por isso que eu vou me valer aqui também de alguns receios vindos desse contexto argumentativo da crítica da vida cotidiana esses conteúdos o tópico do direito à cidade não são postos como horizonte distante vale reforçar mais explorados no aqui e agora de uma realidade em disputa plena de possíveis como disney fev a utopia deve ser
considerada experimental mente nesse sentido a meu ver devemos entender esses conteúdos num pari passu entre experimentações utópicas e projetos de sociedade o primeiro aspecto diz respeito diretamente ao sentido dos avanços produtivos isso é a modernização não é uma hipótese é sempre caminha mas está na quinta tese sobre urbano nosso texto central aqui o direito à cidade situada a realização da sociedade urbana exige uma planificação orientada para as necessidades sociais às necessidades da sociedade urbana ou na 9ª tese sobre urbano quando diz a orientação da produção industrial sobre as necessidades sociais não é um fato secundário
o salto necessário aqui tem um caráter redistributivo dos meios de produção capaz de colocar os frutos da produção social em coerência com a vida cotidiana em comum e se aceito esse é um argumento eu gostaria de trazer duas passagens que sintetizam essa proposição a primeira da vida cotidiana no mundo moderno também 68 quando ele trata dos objetivos de uma revolução em sentido forte ele chama de um nível econômico a estratégia da revolução explicita-se objetivo o crescimento industrial e em seu planejamento são necessários mas não suficientes o fim o sentido isso é a orientação ea finalidade
se determinam assim realização da economia da abundância produção industrial em crescimento pela automatização completa em função das necessidades sociais e não das necessidades individuais programadas as quais se detectam como demandas da sociedade urbana em gestação ea segunda passagem do próprio direito à cidade quando o autor define o que ele considera a realização da filosofia ou noutros temos o que é dar um sentido a história numa sociedade numa vida urbana liberadas dos antigos limites os da escassez e do economismo as técnicas haiti os conhecimentos passam a estar a serviço da cotidianidade afim de metamorfose ala e
aí os efeitos são eles sedativos trata se de defender que crescimento econômico virá avanços técnicos produtivos são necessárias mas não suficientes uma velha distinção da filosofia esses pretensos avanços não tem levado as sociedades arrumos emancipatórios mas reproduzido alienações bloqueios subjetivos e constrangimentos sociais é o caso do el caso soviético e o da social democracia no primeiro receita a tônica reside no dar sentido a mãe da industrialização qual seja o da abundância coletiva tornada possível com os avanços técnicos produtivos em função das necessidades sociais portanto se a tensão entre crescimento e desenvolvimento tiveram segundo como prioridade
vai possibilitar a virada qualitativa das sociedades industrializadas para a sociedade urbana ou se quisermos para a realização do direito à cidade como direito a uma vida urbana renovada transformada como o efeito que a folha já trouxe que é a própria se quisermos a definição do direito à cidade e essa sociedade urbana não é outra coisa senão aquela onde os saberes as técnicas e as artes estão os serviços da riqueza da vida cotidiana coletiva essa virada com essa virada qualitativa não acontece espontaneamente nem pela bondade de homens de bem nem por marcos legais para tanto é
necessária uma participação direta e ativa dos indivíduos envolvidos não somente na produção mas nas decisões sobre o futuro partilhado desse urbano em comum isso se dá sob a forma nos termos do df de uma autogestão estendida uma autogestão generalizada e s é a meu ver o segundo aspecto que por vezes ele chama de um nível político essa participação que é também disputa em sentido estritamente político contribui para a concretização do direito à cidade no a na medida em que as questões da cidade saem do domínio dos centros de decisão e da tecnocracia abrem-se aos conseguidos
e circulam pelo tecido social conferindo densidade à vida urbana não por acaso de ferro é cuidadoso sem especificar que participar não se resume a apresentar projetos urbanos prontos para a população mas deve ser no tempo de nos termos dele a intervenção ativa e perpétua dos interessados isso requer uma porosidade do poder aos habitantes aos usuários da cidade sobretudo as classes lançadas para fora do urbano a dita classe operária essa participação dos conselhos permite que o espaço se configure a partir de suas bases sociais e portanto seja mais orgânico a elas diferente dos espaços estranhado os
produzidos por gabinetes dos centros de decisão em suma somente mediante essa participação ativa e direta é possível produzir espaços pautados pelo uso ou se quisermos pelo amplo direito à cidade de todas e todos nesse sentido a participação em sentido forte está para além dos marcos do estado capitalista isso nos renderia uma digressão e então eu vou voltar pra novamente duas passagens em que é essa questão dada da autogestão aparece cito auto determinação da classe operária seria para ela hoje se desvincular conscientemente da ideologia produtivista comum por razões que não conheci dem com o capitalismo de
estado e nem o socialismo de estado para qual finalidade respondi-lhe fef assumir o controle do desenvolvimento guiar o crescimento conhecido dominado como tal em direção às necessidades sociais além disso quem pensa auto determinação da classe trabalhadora quem diz autonomia disse imediatamente dois pontos autogestão ea segunda passagem mostra esse vínculo entre autogestão e transformação da vida cotidiana vem do texto a liga opção que ele escreve nac no no calor da hora de marcar 68 a autogestão mostra a via de uma transformação da vida cotidiana rangelov assim se define o sentido do processo revolucionário mas a vida
não se transforma magicamente por um ato poético como acreditam os surrealistas a transformação da vida cotidiana passa por instituições a prática que supera de suas ações e pode criar instituições nova para além dessas que reiteram associações essa prática tem um nome auto gestão mas não se reduz a uma linguagem e aí ele tá ele coloca aqui aquela polêmica com os realistas que eu também não vou conseguir tratar mas ele traz esse persistente objetivo do change lave e autogestão ela institui uma mudança social profunda que implica criar novas instituições ela é essa prática instituinte que supera
as dissociações vistas na mão na sociedade burocrática de consumo dirigida quais sejam vida privada travar trabalho abstrato e lazer compensatório que são os pilares do cotidiano empobrecido autogestão portanto é capaz de forjar instituições que superam o controle estatal e rompem a reprodução das relações de produção capitalistas ela é uma prática instituinte que escapa da petrificação e da esclerose autogestão exigida pelo direito à cidade na revolução urbana nos temos dele é estendida da produção e das empresas as unidades territoriais expressão da revolução urbana página união isso implica nos temos ainda de lefévre implantar desde a base
uma rede complexa de organismo uns preferem um discorre extensamente sobre suas características e reconhece a dificuldade de concretização dessa via com recorrência salienta salienta que a coach autogestão generalizada se torna possível no ambiente urbano altamente concentrado em termos de infraestrutura de tecnologias de circulação de saberes e de contatos sociais autogestão ela funciona como um momento mais radical de democracia efetiva forma associativa mais intensa e plástica possível na qual os envolvidos tomam irmãos seu rumo coletivo isso é o tornam seus sujeitos de sua própria história a velha expressão da auto-determinação instituições e práticas sociais renovadas nas
quais o desenvolvimento de um indivíduo permitiu o florescimento de todos e todas tais práticas além disso são um trabalho livre criativo que não se opõe mais ao lazer passivo transformam os espaços sociais mas também os sujeitos envolvidos e como se suspende a divisão social de funções e atribuições entre decisores e executores o processo altos regional e envolvê ele envolve nos temos do leve também uma pedagogia social cujos resultados são um avanço dos envolvidos e do todo social isso porque institui essa livre circulação de lugares e posições a mobilidade de saberes e técnicas e saberes e
técnicas e além disso a autogestão significa uma ruptura com os conhecimentos especializados redutores fragmentados ela esses processos autogestionadas são por essas características espaços e tempos onde há uma riqueza de interações formativas o que por sua vez é de grande importância para reapropriação o próximo aspecto a meu ver observa a observância do direito à cidade como vimos exige um ordenamento redistributivo em termos econômicos e de centralização ou mesmo distribuição do poder político mas logo em seguida o co autor completa o argumento com uma proposição que não é facilmente se depreende das anteriores e sem combinar a
fenim já trouxe aqui pra gente o direito a obra ativação participante e o direito à apropriação bem distinto do direito à propriedade estão implicados no direito à cidade e o primeiro ponto importante desse tópico novamente o direito à cidade não prevê uma transformação apenas no espaço urbano objetivado mas nos próprios sujeitos que o engendrou e aqui que transformação é essa eu diria é da ordem dos desejos e das necessidades nas formas de fruição e gozo dito mais propriamente trata-se de romper com as formas de satisfação fixadas na propriedade e no acúmulo de capital mas agora
estão ligadas à proclamação ea realização da vida urbana como reino do uso que consta na sétima tese sobre a cidade e que a família também já trouxe aqui no final esse é o diria que na medida em que propõe essa reabertura uma reconfiguração da sensibilidade esse é um aspecto estético político do direito à cidade uma sensibilidade que se libera do regime de propriedade abre-se a reapropriação do urbano lança se no uso pleno nas interações inventivas se quisermos poéticas que saem do ciclo de acúmulo de capital não engendram apenas produtos mas obras civilizatórios essas ações poéticas
inventivas não são meramente reprodutivas mas são a qual é aquelas nas quais o sujeito fórum a si mesmos na mesma medida em que criam suas condições de vida por isso dirá lefévre em vez de rio em vez de refletir no real tese empobrecedora a obra sua planta desloca o real e parece engendra lo propõe supõe e superpõem uma realidade diferente fim de estação ora se como já lembramos aqui se a cidade é a obra das obras então nada mais evidente do que está no fenômeno urbano as condições mais favoráveis à fruição no uso ea multiplicação
das ações preventivas aquelas capazes de engendrar outras relações sociais e mais do que isso outra realidade social e não por acaso também essa forma de fruição pautada na intensificação das interações livres as trocas não mercantis como lembrou a fenim focados no uso pleno dos espaços e dos tempos com um disco que o leve a social sujeito homens e mulheres da sociedade urbana pole sensoriais e polivalentes eu não vou ter tempo aqui mas essa essa oposição entre propriedade e apropriação entre um gozo unilateral fixado reduzido da propriedade do acúmulo de capital ea apropriação comum um gozo
unilateral já consta nos manuscritos econômico filosóficos do max e se quiser depois a gente é eu trouxe aqui a passagem depois eu posso trazer só para terminar eu vou então dizer que prefere está incluso no direito à cidade o direito de todos e todas gozarem dessas possibilidades por isso em sua definição direito a cidade é um direito à vida urbana transformada renovada então eu termino também com uma passagem da revolução urbana a concepção do urbano visa também a reapropriação pelo ser humano de suas condições no tempo no espaço nos objetos condições que lhe eram eles
são arrancadas para que só encontre mediante a compra ea venda poder se ia dizer que o tempo lugar dos valores e espaço meio de troca podem se reencontrar em uma unidade superior urbano sim responde efe sob a condição de se especificar bem o que cada um já sabe que se trata de uma utopia um não lugar de um possível impossível mas que confere seu sentido ao possível o seu sentido a ação estação obrigado obrigada paulo agora passa a palavra bom dia a todos é agradeço agradeço a possibilidade de tac continuando um diálogo é que já
vem se dando desde o início do ano passado no âmbito do grupo de estudos de teoria urbana crítica né e nessa oportunidade hoje assim como em outras vezes no formato de apresentação pública não é debate público que é bastante interessante fundamental para que o próprio grupo possa avançar nos seus objetivos na então é começar a falar sobre febre sobre o tema rehfeld ea utopia do direito à cidade envolve um desafio é muito grande acho que para envergar dura do e profundidade do próprio pensamento livre ano é articular filosofia sociologia história e economia política geografia arquitetura
e urbanismo artes literatura lingüística eu acho que é assim também como pela complexidade de pensar a atualidade das suas ideias depois dos 50 anos da primeira edição do livro direito à cidade e ainda considerando a diante do contexto brasileiro e da realidade urbana e metropolitana é a nossa país então eu diante deste grande desafio é para organizar um pouco a o percurso a reflexão eu dividi minha fala em é da seguinte maneira não três momentos num primeiro momento eu busco reconstruir sinteticamente a hipótese de que a noção da fgv ana de direito a cidade não
pode ser compreendida fora dos marcos da utopia marxista ana enquanto teoria e prática se então eu vou nesse primeiro momento tratar um pouco sobre o direito à cidade é como o direito à cidade do cabo para o inferno e reencontra e busca atualizar a idéia de utopia marxista que é permeada pela determinação para uma determinada compreensão filosófica do homem no interior do pensamento humanista ocidental ligado à esperança no humano como obra civilizatório então em seu primeiro momento segundo momento eu procuro trazer alguns elementos que restitui a problemática do mundo moderno como problemática urbana a problemática
sócio espacial e problemática cotidiana pensando aí algo que já foi anunciado pelos que antecederam né no afã de pelo paulo anunciando o achatamento do direito à cidade aos termos do capitalismo ea sua gestão estatista então localizando nesse sentido o direito à cidade como ideologização e também situando uma crítica necessária a função social da propriedade a propriedade como uma das bases dessa desse processo de ideologização também terceiro movimento é da minha reflexão eu vou iluminar algumas possibilidades da teoria e da prática de um direito à cidade encontrado na sua radicalidade virtual e concreto também o que
significa que vou pensar sobre algumas práticas urbanas insurgentes sobretudo o sentido das ocupações urbanas enquanto a possibilidade de desconstrução dessa ideologização do direito à cidade e construção de outras e novas práticas de uso do tempo e do espaço na cidade e na sociedade urbana atuais então partindo pro primeiro momento é para começar eu parte dessa pó de que é necessário a gente revisitar o max pra entender o pensamento lefébvre e muito especialmente a sua noção de direito à cidade o que vai implicar com reconsiderar a idéia de homem genérico a partir da noção de homem
total e marx evidentemente que o max assim sério por sua vez numa no amplo e longo debate filosófico que eu não vou nem caberia aqui é retomar então mas promar que existe uma natureza humana geral reconhecível porém historicamente condicionada existem necessidades fixas constantes à fome o sexual por exemplo e necessidades relativas produzidas é como o dinheiro na sociedade capitalista mas o homem na sua potencialidade a matéria prima desse mesmo pensamento marciano se produz a si mesmo se transforma transformando a natureza pelo trabalho produz história e se reproduz nesse processo o homem total é aquele que
se realiza plenamente pelos sentidos do corpo consciente de si mesmo e do mundo é o homem não fragmentado em uma ou algumas de suas dimensões então essa noção do homem genérico e homem como ser total está plenamente colocada desenvolvida num marx ano nos manuscritos na econômico filosóficos e lá ele escreve é o seguinte abre aspas o homem por mais que seja um indivíduo particular é do mesmo modo tanto a totalidade a totalidade ideal a existência subjetiva da sociedade pensar de sentida para se assim como ele também é na efetividade uma totalidade de exterminação humana de
vida fecha aspas e ele continua abre aspas de novo o homem se apropria de sua essência o minilateralismo de uma maneira o mini lateral portanto como um homem total como a cada uma das suas relações humanas com o mundo ver ouvir cheirar degustar sentir pensar em incluir perceber querer ser ativo amar enfim todos os órgãos de sua individualidade fechasse que acho que a passagem que o que o pólo mencionou atuando como singularidade individualidade particularidade um homem atual mesmo tempo como o nome genérico expressando os vizinhos do processo civilizatório da humanização do homem de uma ética
e uma moral humana mais ampla que se constitui como a sua referência embora essa atuação como homem genérico quase ocorra de modo inconsciente e alienado então o humanismo do marx está inserido em uma longa tradição do pensamento filosófico ocidental não posso faço escrita o grupo por efron para o livro 1984 de george orwell a uma reflexão interessante sobre isso from vai escrever que a marca do pensamento ocidental é a fé no progresso humano a capacidade do homem construir um mundo de justiça e paz e essa característica já está no pensamento grego romano assim como no
velho testamento não existiu que o frango é chamado de ciclo de utopias positivas na desde a utopia de thomas more ao cidade do sol dom frei italiano campanella a cristianópolis do humanista alemão andrea a primeira guerra mundial segundo seguindo um pouco o raciocínio é do cipó facitec from a primeira guerra mundial encerra essa tradição do pensamento ocidental de esperança no ano que vem se colocando filosoficamente há muito tempo então a primeira guerra stalinismo a crise econômica da década de 20 o fascismo o nazismo segunda guerra mundial bomba atômica é todo esse contexto trágico vai transparecer
um segundo ciclo de utopias que é que foi uma chamada de utopias negativas também conhecida como distopias nas quais o desespero ea desesperança substitui a esperança neste segundo ciclo de utopias negativas nessa segundo from estão inseridos por exemplo o livro 1984 do órgão nós exame a tim e admirável mundo novo do huck se lê nos dizeres defron abre aspas as opiniões negativas essas últimas né o que eu disse expressa um sentimento de impotência de esperança do homem moderno assim como as fotografias antigas expressar um sentimento de auto confiança esperança do homem pós medieval das chapas
ele localiza então paradoxo pois se no final do período medieval e começará industrial como akon escravidão dessas limitações técnicas generalizados havia esperança no homem 400 anos depois no início do século 20 quando a esperança já seria tecnicamente realizável né há uma perda de esperança no humano mas o from nos coloca então uma questão central que atravessa todo o pensamento utópico segundo ele é sobretudo essas fotografias enfim todo o pensamento utópico nessas poucas mencionei ele vai escrever entre aspas é uma questão que me parece bastante importante graças a uma questão básica em comum entre as três
fotografias negativos é a seguinte pode a natureza humana ser modificada a tal maneira que o homem esquecer seu desejo de liberdade dignidade e integridade e amor ou seja pode o homem esquecer que é humano ou tenha natureza humana uma dinâmica que reagiria a violação dessas necessidades humanas básicas com a tentativa de transformar uma sociedade humana numa sociedade humana cachaças então max ele ainda se insere nessa tradição de utopias positivas vamos chamar dessa forma é aquela centradas na esperança na realização do humano e pomares autopia tanto histórica como odontológica é o que significa que a essência
humana não é algo abstrato imanente a cada indivíduo mas é um conjunto de relações sociais autopia por mark se realize enquanto desculpe autopia por max realiza quando as necessidades do homem se convertem em necessidades humanas quando o outro a outra pessoa se converte em uma necessidade do homem então a utopia marxista ana é coloca o homem como fim se o que radicalmente se opõe à finalidade capitalista que todos sabemos qual é a acumulação sempre piada como fim em si ou seja o tema que cena traz a superação da especialização das especializações do trabalho trabalho leonardo
fetichismo da mercadoria é como condição de realização da humanidade do homem então a radicalidade top de marketing pode ser aprendida na seguinte citação de som abre aspas para max o comunismo é a abolição positiva da propriedade privada da alta alienação humana e portanto é apropriação real da natureza humana através do homem para o homem fecharmos então o comunismo seria o organismo plenamente desenvolvida a superação da pobreza do consumo como fins em si mesmos inclusive como desenvolvimento da personalidade individual autopia então é elemento central da dialética materialista do marx que propunha uma emancipação do homem das
condições que o aprisionam do determinismo econômico né que nós já implementa tratado pelo pelo max então o marquês propõe uma ruptura total com o modo de produção capitalista não é como forma de restituir a humanidade do homem num processo que criaria o homem desalienado mas como eu comentei anteriormente à realidade mundial estabelece um ponto de inflexão no início dos anos no início do século 20 e vai dar lugar inclusive no plano teórico literária já mencionadas distopias nelas arrasamento das utopias positivas que tinha uma fé é uma esperança no ser humano então nesse sentido eu considero
que o pensamento lefévre vai buscar uma restituição crítica da utopia max ana buscando uma retomada da noção filosófica do homem a ser alcançada ainda pela superação do capitalismo mas pela via das lutas urbanas cotidianas como o próprio lefévre escreve a realidade urbana tornando a sociedade urbana impõe desafios renovados para filosofia para agir assim o direito à cidade é uma estratégia do conhecimento a ser incluída como uma estratégia política e vai se tornar uma condição contemporânea de um humanismo e de uma democracia renovado como escreve direito à cidade então diante da morte do humanismo clássico com
as guerras mundiais humano como obra poder se á realizar por medo do homem urbano como o projeto de um novo humanismo então a cidade urbano a sociedade urbana entendido o evento cujas redes virtuais exigem horizontes radicais de análise e de ação a necessidade de uma nova vida cotidiana implica a necessidade de construção de uma estratégia urbana que supera as necessidades e direitos individuais através da consideração das necessidades sociais que são muito mais complexas portanto desde já o direito à cidade é um projeto de um novo humanismo um humanismo radical e não um projeto burguês de
homem assim o direito à cidade não pode ser sinônimo de reforma urbana essa uma espécie de utopia reduzida aos planejamentos urbanísticos parciais estreei estreitada para caber em um realismo pragmatismo eo utilitarismo até vir a ideologia do direito à cidade estão sentindo livre ano o direito à cidade envolve revolução revolução urbana que integra e supera a idéia de reforma urbana revolução urbana que caminha no sentido de motocross experimental aqui já mencionada concreta virtual condição meio produto de um novo humanismo de um humanismo radical de um possível impossível uma das chaves no meu ponto de vista para
a compreensão daquilo que o direito à cidade na perspectiva do evento implica é tá na relação tempo espaço é em tempos equívocos olé febre explicita que o espaço social é sempre o emprego de tempo eo tempo é o uso do espaço com isso ele afirma que há uma das grandes aspirações da utopia sempre foi criar um espaço no qual o tempo o tempo de viver o tempo do prazer ou da felicidade seria determinante seria um bem supremo em seus dizeres abre aspas o espaço contém mesmo seu inimigo íntimo tempo aliado inimigo íntimo numa dialética que
emerge através do pensamento utópico fecha aspas e seguindo a excitação ele vai dizer citando distingo entre as utopias abstratas e as concretas positivas e negativas tecnológicas e sociais distingo entre os oito pistas e utópicos o soto pistas são sonhadores abstratos uso tópico os elaboram projetos concretos tasha citando lefévre então a então a concepção de um toque experimental por exemplo a utopia concreta vai ser desenvolvida por refere a chave da articulação teoria e prática na qual espaço urbano será obra dos próprios jogadores ou não será aceitável como escreve o que significa que o direito à cidade
se faz para uso social coletivo com a potencialização do humano como prática ou tópica e ele chega a escrever no livro de eletricidade abre aspas é mesmo possível afirmar que o máximo de autopistas se reunirá a um ótimo de realismo das chapas bom partido em um segundo momento então localizando essa a questão da utopia max ana eo lefévre pensamento leviano com uma restituição da utopia max ana de um novo humanismo né algumas questões vêm orientando aqui os nossos trabalhos no grupo teoria urbana crítica não é entre estas questões surgem algumas né por exemplo como podemos
pensar a crise urbana o que seria um novo quanto à acumulação e as insurgências urbanas quais seriam as especificidades urbanas em relação à crise acumulação atual evidentemente eu não vou responder a essas questões neste momento mas a partir de alguns elementos que elas podem trazer pra gente ajuda a entender a problemática urbana cotidiano atual é também o achatamento do direito à cidade organização e gestão capitalista e estatística é a reprodução dos capitais excedentes à escala global não se limita a produção de capitais fixos urbanização massiva destruição criativa justificações enfim ela a requer na produção ea
reprodução de capitais e cds requer a produção de transformações na vida social mais precisamente ela vai produzir uma cotidianidade neoliberal militarizada e desigual né o empresário momento do cotidiano enquanto nova razão e novo horizonte necessário de acumulação econômica né que se funde ações políticas assim a ans e absorve se controla processos insurgentes de luta urbana de ações coletivas e da constituição de espaços comuns de politização o potencialmente negativos à ordem vigente é um espaço social por lefébvre espaço contraditório é vai escapar organização econômico política né do estado ou do próprio capital e isso que escapa
se dá no cotidiano nem o que se revela cada vez mais como um campo a ser controlado então novo em relação à acumulação me parece a emergência de processos leitzmann nos quais a propriedade e os títulos imobiliários financeiros e patentes intelectuais joga um papel cada vez mais central na capitalização na concentração da riqueza somente produzida sem eliminar a produção produtiva do valor na exploração do trabalho mas amplificando a massa de mais valia social por meio dos capitais fictícios que multiplicam valor novo enquanto rende juros na esfera da circulação de dívidas títulos de propriedade inclusive intelectual
e outros produtos financeiros à especificidade urbana em relação a essa acumulação é que a metrópole produziu historicamente um enorme estoque de capitalização espacial da riqueza social que são as periferias urbanas e para mobilizar isso a política urbana empresarial deve se travestir disfarçar de direito à cidade né direita cidade travestido de um eventual e precário acesso à propriedade volta da terra via financiamento de contratos imobiliários evocando aí como centralidade à função social da propriedade é e desmobilizando cidadania semsur gentes ligadas à constituição inclusive das periferias que também se confundem com a luta por direitos humanos uma
pluralidade movimentos hoje urbanos lutavam anteriormente pela ampliação dos direitos civis políticos sociais e difundindo pautas que hoje são vistas como clássicas nem tão moradia saúde educação trabalho faltas ainda não conquistadas em sua integralidade então havia ali a luta pela reforma urbana conquista social representado pelo estatuto das cidades enfim fazem parte de um ciclo de lutas ligado a um ciclo de acumulação não é que se traduzirá especialmente pela produção da segregação da perfuração e da metropolização nesse contexto a luta pela participação no contexto das luta pela reforma urbana a luta pela participação e pela institucionalização das
demandas dos moradores e publicis das periferias é algo muito importante mas o uso de considerar que é um desgaste dos termos direito à cidade função social da propriedade no sentido de que tais termos banalizadas tem neutralizado sua potência transformadora ao serem incorporados institucionalmente enquanto o discurso e enquanto uma espécie de contrapartida do planejamento estratégico nesse sentido o esvaziamento conceitual e prático de eletricidade pode estar obstruindo em nome do pragmatismo utopia e radicalidade do próprio direito à cidade autopia pelo direito à cidade nós temos refere ao topo é contra à disposição representada pela propriedade privada da
terra então a função social da propriedade colocaria de um lado um estreitamento do horizonte utópico do direito à cidade porque ela pode chegar a naturalizar forma propriedade e tudo que envolve rethy chem alienação dominação como forma social econômica e política então a função social da propriedade entende a cidade com produção coletiva mas mesmo que seja uma propriedade melhorada que avança em relação ao caráter absoluto da propriedade privada individual ela ainda não atingi a essência do direito à cidade então a função social da propriedade é uma outra maneira de reformular a propriedade entretanto desdobra-se desta última
mais como complementaridade do que como negação a função social da propriedade questiona a exclusividade do rentismo privado mas não o fundamento da propriedade como forma social e jurídica de acesso à riqueza ou seja a função social acaba legitimando a propriedade privada como mecanismo de absorção das mais valias sociais e introduzindo no entanto um princípio de equilíbrio de justiça nessa distribuição das mais-valias capturadas mas ainda é função social tem propriedade privada representando um avanço e um contexto inclusive neoconservador que se radicalizando no brasil há a função social se põe ainda como um elemento de mobilização social
esse caminho de luta a agente deve entender tão direito a cidade como um processo como caminho de luta mas a luta pela função social da propriedade para a sua realização tem sido algum insurgente mas não tem conseguido talvez se tornar se capaz de transformar a lógica da organização capitalista porque a função social que deveria ser um princípio ela é excepcionalizar pelo planejamento urbano ela vira exceção né atendendo pressões localizadas então na função social da propriedade haveria sentido os antagônicos no seio da propriedade um sentido social outro privado na prática porém o que parece haver é
uma hierarquiza são nesse sentido uma vez que a função social não conseguiu se estabelecer como o sentido principal da propriedade permanecendo subsidiária da função privada hegemônica que é a fonte de inspiração de renda de lucros de valorização como ação enfim pilar das desigualdades e segregações só espaciais mesmo assim os sujeitos sociais que lutam por transformar a sua continuidade ainda que nos limites do acesso à propriedade privada do solo função social iluminam conflito só espaciais urbanos que expressam disputas entre um sentido hegemônico da produção do espaço e os sentidos da vida urbana de uso e apropriação
do espaço não mas não esqueçamos que prefere de idade com um processo dialético fundamento a orientação em direção ao topo do homem total de um novo humanismo utopia da desalienação da superação do capitalismo ou do comunismo vulgar do estado da legislação nacionalidade tecnocrática das propriedades privadas ou seja do trabalho dos meios de produção da terra do cotidiano programado do dinheiro serve então pra encaminhando é pra conclusão eu vou pensar um terceiro momento agora é que seria a considerar o fato de que o direito à cidade não é algo absoluto num processo de luta agora então
nesse terceiro momento eu vou refletir sobre o horizonte possível de luta é uma luta pela realização do direito à cidade que são as ocupações urbanas aqui estão na base dos processos reivindicatórios pela aplicação dos mecanismos legais atinentes à função social da propriedade da cidade já que freqüentemente é por meio das ocupações que essa luta em sonar realizada então mas eu proponho é porém é uma reflexão mais detida sobre as ocupações urbanas sobre aquilo que poderia ser entendido como um sentido lato não sentido ampliado da ocupação lembrando que os novos movimentos de luta são que não
vou entrar muito desse debate mas são descentralizados não verticalizadas espontâneos enfim não institucionalizados com múltiplas lideranças ou sem liderança evidentes sem bandeiras ou são transversais né organizado em redes e frente sim temáticas que vão ampliar ou não a noção de classe social né win wenders com a emergência de novas temas como relações de gênero étnico raciais momentos antes culturais etc ambiental muitos deles se faltando por ações diretas ano composta por adolescentes jovens estudantes enfim que vão apresentar novas formas de mobilização e de comunicação que são movimentos e activistas heterogêneas fragmentado dispersos voláteis né muitas vezes
com baixo grau de incidência nas estruturas políticas contra as quais ele se volta volta mais instituindo novos espaços de representação na e que vão desafiar inclusive as representações dominante mas é algo que me parece aglutinar néel articular muitos dos novos movimentos e os movimentos ditos clássicos né multa por moradia com o movimento clássico né são os processos de ocupação então seja o de espaços institucionais câmera de vereadores assembléia legislativa escolas secretarias ministérios etc a ocupação de espaços públicos praças parques certa ocupação de terrenos especulativos na cidade então as ocupações tem sentido muitas vezes da festa
né porque são o inesperado organizados são criativas são algo não cotidiano representam a luta pela retomada do uso do espaço da cidade pelo corpo contra os espaços que se fecham para o seu uso elas as ocupações revela o sentido improdutivo do espaço pois não são tempos de acumulação de mais valia de valorização do valor mas só o tempo de uso as ocupações nas ocupações no espaço é apropriado é a negação o espaço do mna são a ocupação do espaço significa a busca pela retomada da política em sua natureza social e possui uma intencionalidade política enquanto
sociabilidade não econômica enquanto sociabilidade que propõe um outro cotidiano dessa maneira as ocupações instaura uma posse provisória mas que nessa condição nego sentido especulativa e abstrato do espaço trata-se nas ocupações de inaugurar um novo ritmo no espaço de um espaço tempo do corpo não mercantilizado as ocupações visibilização portanto privações e conflitos identificados com a totalidade da vida na cidade iluminam práticas sócio espaciais que almejam a construção de um outro espaço vivido é transcendem o presente e presente ficam o topix ocupar é travar fluxo significa reivindicar a cidade contra os equipamentos da sociabilidade capitalista é urbano
como agenda é uma crítica em ato as externalidades da modernização que produz no cotidiano e viável as ocupações são em resumo uma rearticulação entre o cotidiano ea história especializando a crítica da vida cotidiana o conceito de ocupação é remete né e conceito ea prática com remetem à a idéia de apropriação né apropriação como ato concreto o uso do espaço enquanto emprego do tempo pelo corpo pelos sentidos então o a partir de uma hipótese de que não existe uma divisão entre a idéia de ocupação e apropriação que inclusive já remeteria a idéia de que a apropriação
não se realiza sem ocupação de determinado espaço de tempo ou a ocupação é uma condição um momento central para apropriação então as ocupações para os movimentos sociais urbanos são estratégias de ano na luta política do espaço e vão apontar mesmo que de modo efêmero uma centelha de superação radical da sociabilidade capitalismo as ocupações integradas de espaços e órgãos públicos não possui ainda um simbolismo de negar a centralidade do poder e do dinheiro restituindo a centralidade social lúdica do espaço como manifestação prática de um sentido novo da política que se perdeu o sentido da política emanando
do espaço público da sociedade exercendo sua cidadania nas ocupações de terrenos por exemplo a ocupação urbanas de terrenos novas práticas coletivas formas de sociabilidade podem florescer mesmo que no limite da pobreza durante certos períodos nas ocupações de terra na cidade apresenta essas as ocupações de terrenos na cidade se apresentam como espaços de experimentação de práticas comuns assembleias mutirões formação política redes novos relacionamentos são espaços ricos em experimentações as ocupações são também ricas em contradições é o desejo de integração ao estado ao sistema habitacional ea legalidade como também o fato de que as ocupações são disputadas
pelo tráfico de drogas pelo clientelismo os políticos pelas igrejas etc então há a reposição ocupação ela vai inaugurar uma uma resposta né o estado que é pela reposição da forma de mônica da propriedade do poder da mercadoria nem nos espaços e edificações ocupadas né isso é realizado por meio da violência então é bomba cassetete e bala de borracha tem como objetivo ferir o corpo obstáculo que tem que ser desalojado num contexto de militarização química aiq criminalização crescentes conflitos urbanos então as ocupações seja do iphan seja da funai seja do ministério das cidades elemento agrário na
ocupação de escolas presente ficam o direito à cidade e reposicionou no debate social pois é essas ocupações não remetem a um conteúdo que deve ser alcançado em outro e outro momento em outro espaço mas um conteúdo que se presente fica no urbano então direito à cidade a evolução é o direito à cidade revolução urbana significam que por meio da prática espacial pode se tentar revolucionar mudar a vida é revolucionário relações sociais revertendo dominação para um outro novo eo no pará um outro novo uso um uso inusitado ousado criativo então fiz algumas reflexões é nessa apresentação
que meu ponto de vista a propor um desafio para o pensamento urbano dialético crítico radical que é projetar outros futuros se articular as lutas contra o projeto de sociabilidade capitalista então o direito à cidade se inscreve na luta contra a sociabilidade capitalista né que não converge essa luta essa sociabilidade capitalista não converge para um projeto civilizatório e por isso deve ser urgentemente superada e essa seria uma das formas assim das os desafios que o direito à cidade coloca no ponto de vista obrigado obrigado agora passa a palavra o sesi é certeza bom bom dia a
todos queria dizer inicialmente que rs acho que como danilo já colocou participar de uma sessão aberta como essas é é muito importante para o trabalho do grupo na medida em que a gente expõe alguns elementos que permeiam o pensamento ea reflexão do grupo por outro lado dela constitui a é um assunto de grande responsabilidade ainda mais considerando o fato de que apesar de decidido já há algum tempo objeto de algum estudo sistemático nunca foi objeto de pesquisa propriamente é da minha parte né e enfim eu acho que isso aumenta um pouco a responsabilidade é da
fala que claro eu também acho que é uma geração que faz parte da equipe que teve a sorte de ter sido abaixo tá bom é melhor agora ok bom é eu acho que a gente faz parte de uma geração como como o danilo também que de certa maneira teve a sorte de freqüentar o ambiente de debate do departamento de geografia durante os anos 90 eu acho que há um ano em uma década a bem da verdade é de muita enfim agitação e na qual acho que o pensamento de feno a se consolidava como uma corrente
de trabalho no departamento e sem dúvida nenhuma isso eu acho que é um privilégio privilégio ter sido aluno das professoras que foi enfim que fazem parte desse grupo e de certa maneira eu acho que é um pouco nesse sentido que eu apresento aqui é uma uma hipótese de leitura mais propriamente um caminho um caminho possível de leitura defende mais do que enfim uma uma interpretação enfim algum caminho mas é é enfim acho que a idéia de hipóteses leitura traz a dimensão do fato de que trata se de um caminho em discussão então é em certa
medida esse caminho procura a idéia desse desse caminho de leitura procura apontar procura apontar é o fato de que o direito à cidade e se constitui aqui a partir da substituição de um elemento importante na constituição dessa utopia bem da verdade ele parte da crítica à modernidade e como o como resultado dessa crítica à modernidade a gente pode é indaga aqui a respeito da possibilidade de uma substituição do elemento que constitui se horizonte utópico a substituição é é a substituição da da emancipação do elemento emancipatório pela apropriação como como elemento crucial da constituição desse projeto
desse projeto utópico que constitui o direito à cidade então dá idéia da um pouco do que eu trouxe pra a apresentação é essa é um caminho que procura constituir alguns elementos que nos permite pensar essa substituição o que do meu ponto de vista constitui aquilo me parece um elemento distintivo crucial para a compreensão da posição do df na num debate no debate crítico social na constituição que jurei para a constituição uma teoria urbana critica a de certa maneira essa dimensão utópica do projecto refere ano ela ela tem sido enfim algo de muito debate sobretudo em
função a da grande importância que a temática do direito à cidade é tem adquirido nos últimos tempos tanto no âmbito do efetivo da construção de uma teoria urbana crítico do pensamento crítico quanto no âmbito dessa adoção aí um pouco enviesada como acho que os colegas a família danilo e paulo já apresentaram a aaa quase que como a adoção desse do direito à cidade como um selo é é um selo de qualidade de estimação no âmbito das políticas públicas o que disseram que em certa medida gera acho que muitos problemas para a leitura disso tudo o
que está acontecendo não vou por essa via mas eu acho que é e o outro caminho tem sido apontado de certa maneira como um caminho romântico né e não tem sido e não tem sido também não tem sido estranho a rotulação do trabalho refere como trabalho romântico com sentido muitas vezes pejorativo que segundo ela tem sido acusado de ser um autor romântico no entanto é o que eu acho que é interessante nessa história é que há uma verdade nesse anunciado mas é uma verdade no fato de que talvez é é haja mais acerto nisso do
que os detratores aqui do pensamento deste ano poderiam imaginar inspirado um pouco que eu acho que tem um texto do dou michelle ouvir que é 11 na verdade é o prefácio que o novo escreveu um livro chamado mãe não lhe levo a relação estava pronta e crítica do amanhã ás em berg e do ii guerra tinha ri no qual justamente o louve reconstitui alguns elementos para a consideração da radicalidade do pensamento romântico de fabiano apontando justamente o fato de que seria esse romantismo radical o elemento o elemento um elemento central da construção da utopia leviano
não é é vale lembrar que nesse sentido que apesar da das tentativas de emprego legislativo do termo romântico pra enfim a decolar aqui na figura na imagem do inferno é o romantismo como o próprio lukács definiu é trata de uma crítica uma crítica é cultural da civilização moderna o que constitui um elemento importante no trabalho de férias e e segundo anatol rosenfeld professor que é nosso professor aqui da letra o ele nasce de um violento impulso e racionalista e de luta contra à ilustração eu acho que de certa maneira essas características do romantismo constituem aqui
é constituem aqui um os conteúdos propriamente é do do radicalismo e dá perspectiva revolucionária do pensamento leviano ele ele traz os germes na verdade essa idéia do do romantismo revolucionário traria a ideia é esta de um germe de uma crítica radical e total outra razão para o próprio refere num livro que escreve sobre a luta ex o romantismo e aí se tanto aqui provavelmente refere o romantismo os prémios acordo a distorção a contradição entre o individual e social ele explica o desacordo entre as idéias ea prática a consciência ea vida ele envolve a revolta hora
nesses termos veja nestes termos é é a idéia de um projeto utópico inspirado ou fundamentado em alguma dimensão do romantismo é perfeitamente cabível dentro da utopia da utopia leviana é verdade muitas vezes o romantismo assumir formas conservadoras né e nesse aspecto ele constituiu a que ele formou ele aparece como a base das considerações críticas do próprio lukács né é no entanto justamente esses valores passadistas ou essa é a esses essa busca de valores mesmo pré modernos que constitui o que aparece em boa parte do romantismo vão ser rejeitados no evangelho ea idéia aqui é justamente
que é nessa rejeição o leve procura salvar essa dimensão revolucionária do romantismo justamente dos seus aspectos conservadores afastando portanto assim do das considerações que o do cacs justamente vai vai dirigir contra o romantismo nesse sentido refere escreve em 1957 é um texto na novela teve francesa é chamado o romantismo revolucionário justamente procurando a apresentar é os elementos de filiação que conectam com essa dimensão do romantismo essa temática aparecem diversos outros trabalhos do próprio de febre e vai reaparecer no último capítulo do livro introdução à modernidade de 1962 com o subtítulo de um novo romantismo não
é claro evidentemente a partir daqui é fazendo inserindo essa esses elementos dada a vinculação do pensador italiano com o romantismo num pensamento voltado para o futuro né evidentemente o segundo até o próprio love a referência ao passado para industrial a formações pré-moderna soul alma é uma é um citando o próprio love é um aspecto intrínseco a qualquer forma de romantismo isso não está ausente no ifevi então eu acho que a gente vê muito claramente isso e inclusive até com mais força nos trabalhos devíamos é essa presença não é sobretudo quando a gente é enfim é
ver as freqüentes referências é a festa ao resíduo a obra é invenção que são seriam elementos aqui de alguma forma é buscar dados nesses nesse nesse passado ora agora para além dessa dimensão de vínculo de trabalho livre ano com o romantismo se torna ou por muito importante nesse neste momento no século 21 é por alguns aspectos que interessam diretamente a geografia e e à consideração do espaço de uma perspectiva crítica refere se torna um autor muito importante ele traz algo de muito especial pra perspectiva do pensamento crítico sobre espaço é no momento justamente o espaço
que se torna algo essencial num debate não é que não é gratuito o fato de que é a temática espacial e da crítica espacial se torna um elemento crucial no debate das ciências humanas contemporâneas e essa e esse elemento essa forma muito especial com a ufpe vai atingir essa dimensão do debate crítico é eu vou tentar procurar a aqui por dois caminhos né é primeiramente primeiramente pela é tão consideração leviana do elemento corpore 11 é o corpóreo o material como como uma dimensão da da produção do pensamento teórico de floriano é que impõe a dimensão
espacial como dimensão crucial para o pensamento crítico ea segunda ea segunda a segunda dimensão é é a a dimensão que construir a partir justamente da crítica história ea historicidade então dois elementos que me parecem cruciais para consideração am dessa vez se esse aspecto especial do pensamento leviano que torna importante para a construção de uma teoria urbana critica a consideração sobre o corpóreo e há crítica à crítica a história ea historicidade composição justamente que é apontam para uma trama que permite considerar um horizonte tópico renovado horizonte utópico que se diz lucy escola de certa maneira do
horizonte de boa parte das utopias gestadas durante a própria modernidade como utopia sabem da verdade eh eh como utopia dependentes do pensamento é de pensar sobre a história como o próprio refere vai chamar dependentes do pensamento historiador não é é e se diferenciam que por duas por duas razões né primeiramente porque esse horizonte utópico renovado que parte do corpo óleo e que parte da crítica história ea historicidade disputa os conteúdos desse é dessa desse horizonte utópico não é ele e coloca é apresenta novos conteúdos constituindo essa dimensão utópica renovada em segundo lugar pela própria relação
que estabelece com a história ele não espera da história os desdobramentos que deverão conduzir a essa a esse projeto revolucionário é sustentado delineado aqui pela dimensão utópica pela dimensão utópica do pensamento leviano e de certa maneira é é isso aparece no df constituído pela dimensão prática justamente da prática sócio espacial de uma prática só espacial que supera eu acho que é uma leitura possível que se pode fazer do trabalho do pensamento leviano que supera a dos termos da práxis negada pelo materialismo dialético tal como elaborado pelo marx esse seria que um dos momentos de superação
do pensamento leviano sobre o pensamento o pensamento herdado da tradição da tradição marxista e essa e essa superação pode ser capturada na consideração do cotidiano o cotidiano como como a dimensão da prática social da práxis obviamente que é é esse projeto para além do momento da produção struthos senso da fábrica e portanto aquilo que aponta para a dimensão da vida como a dimensão a ser considerada é num projecto num projeto de mudança do mundo de de mudança da vida com o paulo colocou em um projeto de recomposição teórica de renovação do pensamento teórico que considera
que há novas dimensões para esse projeto é de superação né e e pode ser capturado justamente na dimensão do cotidiano de duas formas essencialmente primeiro como campo do desenvolvimento da actividade social o campo desenvolvendo atividade social que acolhe é essa dimensão que acolhe os impulsos as paixões os desejos o irracional e o próprio corpo o corpóreo e que por isso na medida em que apoia esses elementos não propriamente racionais que acolhe esta dimensão certa maneira uma lista com uma dimensão negligenciada pelo pensamento crítico derivado e tributário de uma certa filosofia da história é torna as
exigências de uma crítica à razão hum e revela e torna se também a o ponto a partir do qual as contradições entre a vida e as abstrações derivadas da história e desse racionalismo é ocidental se revelam não é veja habitações impostas normalmente é pelo mundo da mercadoria pelo controle burocrático da experiência e pelo tempo e pelo espaço do conhecimento propriamente e não e não aqueles que são próprios da vida que inclui o desejo que incluem as paixões que incluem a loucura que inclui enfim essa dimensão de certa maneira uma dimensão negligenciada é é negligenciada pelo
projeto racionalista moderno em segundo lugar o cotidiano apareceria que como categoria de análise exigindo nesse sentido pelo ritmo pela pela pela própria conformação da atividade cotidiana dos elementos que eles trazem exigem da análise uma crítica radical é da história da filosofia e conseqüentemente da filosofia da filosofia da história não é desse modo desse modo a observar a história portanto aqui como registro resultado da ordenação social e que se impõe por meio das abstrações econômicas do poder e do conhecimento e as quais se prestam a história da filosofia e por fim a filosofia da história ela
emerge a própria história e mexe com uma atmosfera da captação social é a força que ordena o exílio da brincadeira do jogo das paixões em suma do corpóreo das dimensões irracionais outras dimensões que será utilizada pelo df por a partir da inspiração de tiana do trabalho do df é da dimensão de crise ataca não é uma de certa maneira quando a gente observa esta contraposição à pré história e à história como expressão da razão de uma razão a professora e que oprime essa dimensão negligenciada que oprime essa dimensão irracional é de certa maneira isso aqui
tá tá tá no total no conjunto aqui das críticas que recebe dirige é é ao pensamento e goiano é é a regra que justamente fez a história com esse dia um grande projeto grande desígnio da razão e é dela justamente que o fmi está cobrando a aaa a dimensão a dimensão exilada a dimensão é é segregada a dimensão excluída que essa dimensão e transmissão corpórea dos desejos das paixões é freqüentemente recuperar explicar essa falava em sala de aula dessa passagem a alegoria do lis que não é uma não fui eu que desenvolver longe disso mas
eu acho ela se torna muito útil pra é é acho que apresentar um pouco o que há a a dimensão desse projeto do projeto questionado e do projeto em construção na crítica de fabiana não é é bom a dona do time recorrem a essa imagem ano dialética do esclarecimento é do lis do de homero professor jogar jogaria matos num outro momento também recorre a essa essa imagem forte para constituir um mas é interessante é que eu sempre ficou justamente a passagem quando liz está é a atravessando a pé passando na frente enfim do canto da
sereia em que ele se amarra o mastro eles amarram mastro do navio coloca cera no ouvido dos remadores para que eles não possam ouvi-lo mas ele quer ouvir ele quer ouvir mas ele se amarra hiper porque claro ele é o industry ozu this is na condição de indústria osvaldo alonso que como a imagem essa é uma aproximação que tapou minha conta e risco mesmo as coisas como assim como ele pudesse ser que assume a representação da astúcia da razão é a razão se é colocando frente ao chamado da natureza aqueles chamados que ninguém resiste mas
a razão a astúcia da razão se prepara e ao se preparar enfrenta a natureza em condições de vencer natureza ele passa ele ele consegue veja que o júri se ouve o canto das sereias e não cede ao chamado da natureza aos seus impulsos a dimensão mais primitiva que exige lê e zé é um aqui é aaa a trajetória de odisséia aqui da vitória da razão sobre o impulso sobre racional sobre o corpo não é de certa maneira é essa imagem ela traz aqui um pouco a idéia de uma de uma sociedade que se conforma com
uma sociedade racional uma sociedade do progresso a sociedade é essa sociedade da filosofia da história de um projeto racional que negligencia o gozo a festa é ele recobra da modernidade esse aspecto alienado é bom desse ponto de vista o que é o que está em questão trata-se de desvelar que de desocultar é no projeto leviano essas dimensões sociais não imediatamente ajustados ao projeto de modernização ao projeto ao projeto moderno da razão é essa razão instrumental da razão ocidental portanto trata-se também de também olhar para as dimensões irracionais da vida como conteúdos sociais que fazem parte
da vida da vida cotidiana isso revela propriamente na vida cotidiana veja não é é emblemático fato de que de que um dos primeiros e mais importantes pensadores da modernidade o de kart na sua 1ª e 2ª meditações é tem justamente tenha justamente descartado a sua existência corpórea como premissa como premissa da é da fundamentação de um pensamento rigoroso neto igor metódico né ele começa a duvidar e fim da existência sensível da existência das coisas dúvida das suas sensações a própria existência do corpo e falavam mas uma coisa é certa eu duvido que na medida que
duvido eu existo mas essa existência está ligada justamente a abstração da dimensão corpórea e como e como a abstração da dimensão corpórea ele funda a a aim ele fica aqui uma estaca no ponto de partida para toda a metafísica futura da metafísica que fundamenta a trajetória o projeto racional de modernização é de certa maneira uma história da filosofia longa eu não teria a menor condição de dizer não não é também o meu limite mas é isso isso chega na a a filosofia de rio certa maneira quando quando na própria filosofia história e eliana rio vai
dizer bom a razão governo do mundo com mais rigor o rel eliana não é em longe disso aliás num momento e que de certa maneira não desconsidera a existência corpórea subjetividade as paixões não estar lá mas é essas considerações feitas no âmbito da filosofia guerreira sobretudo no campo da filosofia da história chilena é colocam justamente o corpóreo as paixões a serviço do grande projeto racional da história dessa razão que o governo mundo da razão que move o mundo em direção ao mundo o que é propriamente racional não é nesses termos nesses termos e se esse
por isso que constitui que traduz de certa maneira muito bem aqui o projeto de modernização tal como ele é entendido por lefébvre é trata-se de um de um de um projeto que coloca de escanteio e em segundo plano no campo das externalidades o corpóreo as paixões o gozo a fruição a dança a embriaguez e vem trata-se assim como a deus exilado deus do deus do vinho o dionísio é trata-se de trata-se de dimensões exilados do projeto da modernidade dimensões que exilados que serão cobradas no projeto utópico de fabiano não é a hora é essa é
a lógica que prevalece nessa lógica de racionalização de racionalização do tempo de racionalização da vida do projeto social aparece impregnada aparece impregnada no planejamento urbano na medida em que pose por exemplo a gente considera a redução proprietário ao habitat fazer o optar como função não é com a função específica deve tá eu acho que aí é também de certa maneira entende se porque é que é os apartamentos planejados eles esguario dão a dimensão da habitação como uma funcionalidade tem lá a cozinha o quarto essas dimensões funcionais e não trazem uma dimensão de apropriação propriamente da
vida e nesse momento não é porque o momento do gozo da fruição das relações pessoais ele é colocado de escanteio assim como o deus ter zelado pela modalidade nesse sentido essa dimensão esse planejamento que é segregador por natureza daqueles egrégia por princípio eles e grega uma dimensão crucial da vida nesse projeto de racionalização essa dimensão irracional essa dimensão não imediatamente funcional e ajustada o programa ao programa de modernização e racionalização é e esse é esse projeto que vemos claramente no espaço ele aparece também na história e é nesses termos que ele vai pensar e torna-se
útil para o projeto de fabiano é a perspectiva de superação da história ea perspectiva de superação da história constitui se prolifere e se esse movimento ele está apresentado mais claramente no livro o fim da história de 1972 ela se constitui a partir de três fins do que na verdade três vídeos inspirados na trilha de na trilha de autores com a qual o leve trabalho não é um fim portanto vinguei ano um fim marxista em um filme te amo da história o interessante dessa nesses três dias é que é isso sugere uma forma de agrupamento dos
autores normalmente é bastante diferente do que e do que a leitura mais habitual destes autores com costuma fazer a greve vai aqui usar um termo que é o termo no pensamento historiador para caracterizar os dois primeiros e portanto ligar marques e regou a essa dimensão do pensamento criador vamos então bom nesse processo rebeldes pensaria no fim da história positivo identitário casa esperando por tantos desdobramentos as categorias da história a finalizar a própria história portanto vem da história ou uma superação da história mais uma superação absolutamente independente do próprio movimento da história ou seja o fim
da história que só se pode esperar pelo desdobramento imanente das categorias da história e levar bom marx difere dessa perspectiva porque se a um fim da história em marques e essa é uma hipótese que deixa em aberto mas se ao fim das da história embarques esse fim da história ele é negativo ele rejeita o trajeto anterior ele nega os conteúdos anteriores e é a negação desse conteúdo tanto anteriores sugere o fato de que então diferentemente de rede wimax é é apostar em nuvem negativo da história no entanto que o livro chama atenção o fato de
que ambos aqui se localizam no campo do que ele chama de pensamento historiador eles esperam da do próprio desdobramento das categorias históricas o fim da história e aí que entra portanto a hipótese de tiana leve que constitui a possibilidade de saída de ultrapassagem da história ele não aquele não espera da história o seu desdobramento né para que elas finaliza trata se de uma crítica radical que é joga fora o projeto histórico moderno isso e coloca em seu lugar outra coisa não é e daí seria portanto aqui dá a a idéia então de um de uma
crítica radical a modernidade que institui os direitos da dimensão denise aca da vida desse ponto de vista pra que isso é a constituição desse projeto e desse horizonte o tópico é é que ultrapassa aquele que de vinil e orientou o debate filosófico da modalidade é nesse ponto que se constitui até então é portanto é da consideração dessas três e da consideração e da rim propriamente de uma dialética muito particular é ela que permite considerar essas três fins da história como conteúdos que tencionam com o projeto de racionalização e da história propriamente é que se elabora
o direito o direito à cidade como um projecto que nasce da crítica radical das sociedades modernas burocraticamente organizadas e portanto ao estado não é assim é ao pretender ultrapassar toda a história modernidade portanto e que rejeita o pretende superar o horizonte das filosofias da história o unicef coloca em questão é o a dimensão a coloca em questão a própria liberdade como dimensão como elemento central como elemento central é do projeto o tópico que é que constitui a a diretriz para o pensamento moderno né é o levezinho coloca em questão os valores universais tal como a
justiça a igualdade a liberdade e se for jatos no âmbito no âmbito de uma filosofia da história como como a filosofia da história de rio e no limite é é a filosofia da história as filosofias da emancipação como filosofias como expressão expressões do que santo que são propriamente o pensamento moderno e ao considerar essa dimensão corpórea ao exigir o retorno dessa dimensão denise aca ao considerar as paixões ao considerar ao considerar o corpo corpóreo as funções a loucura ou seja o cotidiano leve em conta os termos que permite operar a superação das filosofias da emancipação
se apoiando justamente nessa dimensão corpórea e é sugerindo portanto que um elemento que permite superar justamente a emancipação como elemento de direcionamento das utopias modernas é apropriação ou seja a apropriação aparece aqui do projeto leviano do projeto utópico leviano que vai aparecer que vai ser é sintetizado na noção de direito a cidade é a apropriação aparece como o sucedâneo o elemento de superação das filosofias da emancipação na constituição de um projeto utópico é renovado e daí portanto o reencontro leviano com ímpeto revolucionário romântico e com isso enfim acho que encerro meu fado ainda no tempo
né obrigado bem agora estão abertas as inscrições para quem quiser fazer uma pergunta da mesa eu vou pedir para as pessoas por favor se apresentava em antes das perguntas bom dia meu nome é joanne jaime calado eu sou da universidade nove de julho é mestranda da universidade ea minha pesquisa ela está voltada à segregação socioespacial e principalmente para os grupos de alto índice de vulnerabilidade social e incide de idh muito baixo principalmente essas regiões é a minha pergunta ela ela foi fundamentada mais um na fala dos senhores é sob a perspectiva do elemento urbano espacial
o planejamento urbano é o entendimento de si é possível e como é promover o resgate da função social da cidade nessas regiões periferização e segregação socioespacial uma vez que a que parcela significativa dessa população vivem em ocupações irregulares em condições de extrema pobreza e sem perspectiva de mudança dessa realidade continua aberta às perguntas bom bom dia eu agradeço os expositores pela bela apresentação é meu nome é andré eu sou o doutorando de arquitetura e urbanismo do instituto de arquitetura urbanismo de são carlos da usp minha a questão é uma questão bastante geral talvez acaba jogando
mais com danilo porque vai passar pelas ocupações mas é é uma questão bastante direta estreita relacionada talvez mais a nossa conjuntura atual do que propriamente dito a uma análise da obra de fred em sua essência em sua densidade complexidade bom é eu vou tentar ser bastante breve se a gente levar em consideração que ó que ele é fred estava escrevendo fim da década de 60 o direito à cidade evidentemente cem anos depois do marx e daí ser possível entendeu o espaço como elemento central o espaço urbano como elemento central frente ao tempo de produção industrial
no capitalismo é essa a diferença de tempo sem se estressar essa diferença de tempo pra hoje 50 anos depois será que eles não teria uma condição já de fazer um diagnóstico bastante é seguro de que o horizonte de onde escreveu lefreve horizonte do bem estar social da hegemonia do pensamento ocidental de matriz keynesiana de construção de direitos e ele estava expressando esse horizonte pensando a liberdade a diferença será que a gente não teria hoje 50 anos depois de dar um passo bastante atrás daí portanto estaremos num buraco mais fundo do qual esse mesmo esse horizonte
anterior que estava sendo criticado da da hegemonia dos direitos mesmo do direito conservador esse horizonte estaria finalizado até tanto na europa com os governos atuais ea redução dos direitos como no brasil após um período de fraco reformismo impacto então nesse sentido será que o pacto acabou tanto aqui como lá será que a gente não estaria e aí diretamente voltando ao tema central desse grupo de estudos né tomando as pressões atuais dos limites da população da financeirização da produção de cotidiano como produção do capitalismo será que talvez não seria importante defender é ou tomar um cuidado
com ruído que poderia gerar uma crítica mais direta há uma vulgarização do direito à cidade como é uma luta justa não somente por um lugar na cidade ou por uma infraestrutura pelo serviço porque talvez será que na prática não é isso que está acontecendo nas ocupações de moradia se ele for nas ocupações demorar de ver o que está acontecendo no será que não o o o sujeito que uma moradia não é a pessoa que foi expulsa da cidade está sendo seu 2º 3º lugar que não consegue pagar e que finalmente ali o que tem mesmo
é uma luta pelo mínimo e talvez não é essa luta possível por que relegamos a uma utopia é tentar encontrar o tom pia na na ocupação na ocupação do terreno vazio na ocupação de um edifício vazio será que a gente juntar esperando demais desse espaço ea gente não corre o risco de gerar um ruído e deslegitimar essas ocupações porque eu entendo que aqui é é um espaço crítico e de reconhecimento e de legitimação de suas ocupações né então talvez é uma questão geral mas eu acho que vai acabar jogando mais que danilo obrigado abertas quem
mais tenho aqui lá da mesa estava o professor da unifesp a questão a um pouco mais com a família com paulo inicialmente queria perguntar um pouquinho sobre o impacto de mais 68 rural é leviana sobretudo a partir daí a opção então na série escreve o direito à cidade 68 me parece que há um conjunto de elementos importantes em consideração das três obras que ele produz nessa neste momento não é uma opção tem um impacto bastante interessante inclusive nas narrativas sobre maio de 68 a interpretação de neblina é considerado inclusive menor né então você tem as
considerações que são as maiores ou aquelas que tomaram mais roots quer saber de vocês esse impacto do recurso são do direito à cidade a partir de maio de 68 e sobretudo que ele escreve no final do ano a vida cotidiana no mundo moderno que exige do brasil pensar um pouquinho isso mas ninguém eu vou ler uma pergunta que chegou pela internet da carolina freitas gostaria por gentileza que os expositores pudessem esclarecer a diferença entre as noções de uso e valor do uso na obra do rio é febre e se podemos associar essa diferença ao sombreamento
ideológico da idéia do direito à cidade corrente hoje se ninguém mais tiverem uma pergunta vou passar pra mesa de resposta ok temos quatro perguntas paulo começa bom agradeceram as questões é em relação ao que o andré coloca né pensar pensar um pouco assim no contexto que nós vivemos hoje é com certeza a gente estava vivendo um momento um esgotamento sim de um projeto não é de baseado fim nessa nessa direitos sociais que muitas vezes entraram anteriormente numa pauta inclusive de reforma urbana que não foi plenamente plenamente é realizada é isso isso fica bastante evidente por
exemplo né e toda em toda a política urbanística em toda em toda por exemplo quando a gente pensa no programa minha casa minha vida né é de tudo o que ele tem de darque da crítica que se fazia programa minha casa minha vida né é sobretudo a modalidade entidades é e quando aparece de 2016 para cá na verdade é e isso é recorrente recuou em mais nada em relação à própria crítica que estava sendo feito a minha casa minha vida bom é então acho que sim né e se esse é um horizonte que a gente
está vivendo um horizonte bastante regressivo né agora é como até como e exigência né do pensamento dialético e pensando um pouco até no legado de febre eu penso que nós precisamos pensar alguns caminhos né algumas possibilidades de superação e essas possibilidades é não se colocam é evidentemente apenas na na teoria né então é quando a gente quando eu trago nessa reflexão sobre sobre as ocupações seria justamente no sentido de que elas apontam um caminho não é um caminho da apropriação talvez dialogando até com que o com que o césar coloca né é do corpo óleo
né e da e da crítica né em ato a uma urbanização desigual z e em uma organização capitalista então as ocupações né é do meu ponto de vista é elas colocam exigência né de pensar o corpo de pensar a realização de um direito que é um direito o presente não é que não é um direito a ser realizados futuramente é claro que esse é um caminho bastante contraditório nem a gente sabe disso é existem momentos inclusive já existem várias a eu não eu não quis trazer um pouco aqui a idéia apenas da ocupação de terrenos
mas de outra ocupação por exemplo de outros espaços inclusive é tentado iluminar algumas possibilidades é de que o corpo de que é de que o tempo não o tempo do uso não têm o nome utilizado é pudesse colocar aí comum um caminho é bastante contraditório bastante efêmera talvez é pra pensar uma apropriação efetiva do espaço como algo radical né e sobretudo acho que não contexto a gente vive hoje se torna mais radical ainda então as ocupações nesse sentido é meu ponto de vista tem ainda essa radicalidade ocorrê colocam uma radicalidade sobretudo em contextos como como
o que a gente vive hoje não esperando talvez disso uma não esperando talvez dessas ações é algo revolucionário mas como apontando um caminho possível para a realização concreta dessa utopia ou para a experimentação dessa utopia na prática é mesmo que seja bastante de um modo bastante efêmero então acho que seriam inicialmente essa colocação é bom as questões são difíceis enfim falar em resposta a uma das questões é difícil a gente pode pensar junto né então acho que é um pouco o espírito da coisa [Música] eu não sei se entendi jane muito bem a sua questão
mas parece que você me pergunta em relação à possibilidade de consideração da da efetividade do de um pensamento acerca da função social da propriedade numa periferia em que a propriedade não se constituiu propriamente é então é enfim acho que é uma questão absolutamente pertinente para pensar nas nossas cidades e eu acho que isso enfim está em pauta e por outro lado tem uma terra acho que assim eu acho que de certa maneira se a questão se junta um pouco com a questão do andré porque eu acho que coloca o o ocp acho que coloca uma
questão em relação aos termos em que a gente pensa essa problemática eu acho que é inegável o fato de que é alguns caminhos da instituição da propriedade privada por exemplo né regular projetos de regulamentação de ana situação de habitação que normalmente são regulares e e em muitos casos atrás ora efetiva pra vida das pessoas por outro lado também é um caminho é que não que não traz consigo um horizonte capaz de jean enfim aprontar pra algo que seja muito diferente é das possibilidades de reprodução da miséria cotidiana é eu acho que assim a bem da
verdade falando isso acho que a energia se recolocam pro a questão de uma van e um outro ponto de vista eu acho que é possível se pensar em caminhos de organização social de assentamento de de vida de uso do espaço que não passem necessariamente pela propriedade do lote do regulamento acho que há a caminhos alternativos eu acho que é de certa maneira eu acho que os elementos de um dom do pensamento crítico de uma teoria urbana crítica é eles podem iluminar alternativas que tenha um conteúdo a que tenham conteúdo emancipatório de apropriação e vinho é
talvez mais efetivos práticos do que as alternativas que nós temos hoje né mas enfim é um problema que não se resolve com facilidade sem dúvida alguma sobre deixa eu ver eu fazer um também uma concentração muito breve apesar da pergunta da carolina que mandou via internet a questão mas é porque bom a bem da verdade é também uma questão muito difícil a questão teórica enfim que exige uma densidade e exige estudo para responder certa maneira mas eu acho que tem uma eu acho que é importante que a gente considerar que no trabalho leva a dimensão
do uso ela escreve ou né o projeto mas ela também o conteúdo do presente eu acho que ela aparece aqui um pouco o lado nessa de mim são do cotidiano que seu cotidiano o cotidiano constitui um elemento forte para elaboração do projeto o tópico é viver numa espécie já existe é que ele está aqui então são esses elementos como os tais os tais as tais dimensões exilados não elas são canceladas das considerações mas bom a autoimagem da sociedade moderna como a sociedade racional exclui o fato de que é uma sociedade constituída por pessoas por corpos
que se apaixonam que enfim é que em viagem impulsivamente não é exclusivamente de forma racional enfim tudo mas somos isso também não quisesse são dimensões da vida cotidiana que já estão presentes em nota eu acho que a dimensão do uso é é pode ser considerada nesses termos a uma forma de uso do espaço uns mínimo reprimido reduzido o agido mas há uma dimensão de uso e que eu acho que nesse aspecto a gente considera a nossa dimensão do uso isso diferencia um pouco do que dado que seria que propriamente à consideração do valor de uso
em viagens a respeito da diferença entre o valor de uso a gente precisa entrar também um debate a respeito do significado disso no próprio marcos mas eu acho que não seria o caso de fazer isso agora mas enfim acho que é pra pensar essa questão acho que vale a pena considerar o fato de que o uso o uso circunscreve um projeto mas constitui também um conteúdo do presente pegando essa esse gancho do uso usa anterior o valor do valor de uso o debate sobre o valor de uso se situa na dialética da teoria do valor
na conta a posição na contradição entre o valor de us valor de troca no mundo moderno quando recebe fala no valor de uso ele está efetivamente enfrentando do meu ponto de vista há contradição com a troca então todo o debate de como é que o direito à cidade se constitui ele se cútis constitui superar as contradições postos no mundo moderno uma delas fundamental uma dança importante é exatamente entre o valor do valor de troca e como a lógica do valor de troca se sobrepõe ao valor de uso ao falar sobre o direito à cidade então
portanto o debate como como já foi dito aqui na mesa é um negócio da promessa o debate sobre a própria a programação nos coloca diante do debate sobre o uso não é tão só pra pra completar um pouco que foi dito em relação às outras as outras perguntas que foram feitas não é o debate se encontra diante a seguinte situação veja o direito à cidade de aletismo a urgência no limite último de aletismo a urgência nós estamos vivendo uma crise profunda não é essa crise profunda que a crise do da da verticalização do da desigualdade
nos coloca diante do fato de que estamos para a sociedade urbana uma parte significativa vive a urgência devida sobre descobrir sobreviver se essa sobrevivência nos coloca na urgência essa urgência tem colocado para todos o fato de que a realidade é o presente estamos fechados no presente e que o nosso papel é tentar resolver essa situação toda vez que a gente se fecha a obra do teleférico meses são radicalmente contrária o fechamento do presente a ideologia então não se trata de deslegitimizar as possibilidades de criar mecanismos que tornem o que tirem essa população da não sobreviver
se coloque ma no cotidiano certo colocar essa população no cotidiano significa dizer o seguinte olha eles passam a ter uma vida mas que em vida se trata de uma vida cotidiana então não citar desistir de os leites deslegitimizar dando essa possibilidade e fazer com que as pessoas atinjam vida curtir só que a atingir na vida cotidiana essa população está imersa na lógica da vida cotidiana das coações as pessoas e o sonho acaba na quando essas pessoas assumir a condição de consumidor não tem sonho não tem futuro não tenho topiaria então nós estamos fechados a um
presente sem espessura que aquele da vida cotidiana que aquele das coações não é então longe de deslegitimizar o que a obra do df propõe é criar um futuro que na expressão civis é da expressão feliz bem saeed é pensar que o a sociedade capitalista não é o fio do horizonte da utopia a sociedade capitalista é o ponto a partir do qual se pensa uma nova sociedade negando a lógica capitalista negando a racionalidade então é isso que a academia não entende a crítica é uma crítica radical possa pela necessidade de pensar uma outra sociedade que não
é que nós vamos ver estamos um passo atrás bem nós estamos vendo um recuo da esquerda do ponto de vista político um quase que no mundo inteiro está vendo não passa a tratá vem desse recuo bem o que preocupe o que leva a esse recurso é essa a questão que nos cabe analisar não quer dizer que porque há possibilidades e recuos em relação ao momento progressista que é o que o salto ele pergunta que o momento progressista em que em maio de 68 coloca a sociedade não é nossa nós não estamos nós estamos vendo o
outro desse processo mas por curiosamente esse outro desse processo é o momento em que a vida cut que o cotidiano que refere discutir propõe se instaurou completamente a nossa sociedade e ela se instaurou de baixo para cima então esse a esse cotidiano que foi falado sem limite também produziu e se realiza com o estreitamento do pensamento é esse estreitamento pesar o que nós estamos vendo hoje não é só uma profunda crise do urbano mas é uma profunda crise do pensamento e do conhecimento preso a uma lógica produtivista competitiva não é que não joga todos diante
do mundo a mercadoria então no momento em que o conhecimento vem acompanhado da da idéia do negócio junto com a produção da cidade como o negócio a no limite o tratamento horizonte então a academia está em piscinas impedido de pensar horizonte pra se jogar na urgência da vida cotidiana para se jogar na qual há uma perda da autopista o que nós estamos vendo hoje é essa perda da utopia não é essa perda da utopia de uma realidade fechada nos colocar diante do fato de que não há saída não há saída então quando a gente pensa
que não há saída o o o que se coloca como o projeto é a vida sob o capitalismo sobre acumulação é essa racionalidade que está posta a a lição do fed é o seguinte olha isso é uma ideologia nós possamos pensar para além e eu pensar pra lei nós pensamos para a lei na teoria pensamos para a lei na prática a prática então nós não aceitamos as migalhas que as políticas públicas que ele não está com ela só é suficiente elas nos jogam elas marcam o limite a partir do qual todo direito é aquele do
direito a com a ser consumidor as políticas públicas que dão migalhas não é políticas públicas que que tomam o cidadão não é como um consumidor e quando nós ficamos desse limite nós ficamos no limite de achar ou de justificar a condição do sujeito como aquela do consumidor esse é o limite da teoria da prática que nós estamos vivendo hoje não é poço pela gestão falta uma consciência de definir essa urgência como limite a ser superado e eu acho que esse é um problema que está posto para a teoria e prática no caso eu comecei terminei
a minha fala com com o a idéia do chefe da teoria da prática não é a uma prática empobrecida que a urbana que nós estamos vendo hoje está correspondendo um conhecimento empobrecido esvaziado um conhecimento completamente capturado a lógica do estado que se pretende ser transformador mas ele é reformista o leaf abre a perspectiva de pensar a importância que o urbanismo têm na transformação da sociedade no momento urbanismo ele ele é ideologia mas ele pode vir a ser outra coisa desde que ele não se coloque como o definidor do modo como cotidiano ou a superação do
cotidiano vai acontecer na obra do teleférico está propondo outra saída que não essa não é que para os estudos urbanos está propondo outra saída que não seja trabalha com modelos trabalha com índices a questão da segregação está possa prato para a cidade como um todo ela não é um problema de um ela não é um problema de um pedacinho não é o que está por trás a vulnerabilidade o que está atrás por trás do do idh do ponto de vista da análise está por trás uma profunda e tecnologia porque a desigualdade não se mede por
incidente disse de bh não se mede por grau de vulnerabilidade não se mede por modelos índices a desigualdade ela está no fundamento da sociedade capitalista na concentração da riqueza na concentração da propriedade o danilo explicou perfeitamente o debate sobre a função social não existe a função social da propriedade repõe a lógica da propriedade é disso que se trata acredita que a função social da propriedade como apareceu no discurso é da academia um projeto transformador da sociedade é uma ideologia que fecha o horizonte o debate brasileiro sobre o direito à cidade provoca o estreitamento do horizonte
utópico pra não dizer que acaba com a utopia não é de acreditar que uma política pública resolve por exemplo a produção de uma saída da história proposta correia a saída da história está no estado então a saída da crise urbana na política pública levando às últimas consequências é dessa lógica que se trata e é confiança lógica que o lec está se colocando então utiliza o livro direito à cidade do ft ganha uma atualidade para explicar o século 21 e uma potência talvez maior do que tinha nos anos 70 na frança porque o século 21 levou
às últimas consequências a produção do espaço como o lugar na reprodução da acumulação o espaço é esse do lugar a vida cotidiana este lugar urbano este gasto não estava tão tão claro nos anos 70 como está claro no século 21 não é então a potência desse pensamento é muito grande e é isso que a gente tava de bater no nosso nas nossas nossas análises sobre o que é urbano hoje não é e passa por isso o caminho é difícil o problema é que quando a gente pensa hoje se as pessoas querem que se tire do
colete imediatamente a solução para os problemas é disso que se trata tudo sai do bolso do colete não sai nada ou não se muda nada não é e aí nós só continuar com políticas públicas com políticas públicas que trazem que dão migalhas e reduzem humana a condição do nada medo do usuário a proposta do fmi é transformá lo num usá dor é isso que a mesa se propôs a discutir a vida urbana é criativa é a arte ela não é ela não é consumo do espaço ela não é um consumo de espaço é o uso
do espaço então o leaf propõe inversões essas inversões aparece como desafio não é fácil se fosse fácil nós já teríamos feito a revolução né não é fácil se fosse fácil a desigualdade ao invés de se aprofundar teria acabado né porque porque essa proposta política as políticas públicas são por induzidos pelo crescimento que o fmi está colocando aquelas em que de ser desenvolvida no plano do social então essa contradição entre crescimento e desenvolvimento também é importante a contradição entre as forças homogeneizantes que é sobre o que nós vivemos e as diferenciadoras também são importantes o pensamento
do recebe ilumina o fato de que como o danilo apresentou a nas ocupações não é aquilo que não pega urgência não está pedindo a aaa não está afirmando só consumir da sua condição de consumidor mas está tentando colocar outras coisas não totalmente consciente porque a vida ea espontaneidade nunca surpresa na consciência ela está presa ela diz respeito ao ano não é aquilo que o que reforça humano acho que é um pouco isso eu já falei muito paulo a a primeira questão é sobre a situação de vulnerabilidade extrema acho que esse sempre em esforço a gente
pensar na f1 trazê lo para o nosso contexto é não pensar essa modernização que traz a esses arcaísmos traz esse poder do atraso que é que é um quadro muito maior gravidade de fato se necessário sobre a questão do do andré eu acho que é bom então também de fato precisamos entender atualizar o diagnóstico aqui e acho que a meu ver ele seria o nosso cenário ainda é de uma pós crise de 2008 em que você tem então como falou da dor lavar uma democratização em que a necessidade de retomar o crescimento econômico eo acúmulo
de capital organiza um bloco no poder para o qual os marcos das democracias liberais são entraves então os direitos humanos são entraves trabalhistas ambientais são entraves mas aí a unifeb nos ajuda com aaa a crítica da vida com a 3º terceiro volume da crítica da vida cotidiana ele está pensando já no cenário rio em itatí portanto hoje já dudu de um neoliberalismo e ele ele coloca algo que me agrada bastante aqui os contextos de crise realizam a crítica quer dizer eles deixam à mostra as contradições nesse sentido é um contexto duro mas ao mesmo tempo
didático então pra usar o nosso aqui e apenas poucos elementos e como a austeridade fundamento uma narrativa oficial que corta direitos fundamentais de lança grandes contingentes de populacionais em situações positivas e ao mesmo tempo rolamento de grandes dívidas ao fgts ou de ruralistas a compra de votos pra conter um pedido de impeachment uma ou a manutenção de lucros financeiros e esses ine ele amplia a abismo de desigualdade amplia as contradições então com isso o conservadorismo ele toma o poder mas não dá respostas às necessidades sociais da maioria da população ou seja é nós somos maioria
e temos muito campo para trabalhar para deslocar-se a correlação de forças então acho que isso é um pouco a minha análise e ainda dialogando um pouco com essa questão é eu acho que é a gente se focou aqui na análise do df os conteúdos utópicos dessa idéia força mas também acho que é razoável entender como toda prática e toda iniciativa e aqui o tô pensando nas ocupações e tal como toda a iniciativa de luta e toda prática ela deixa um pouco para trás a potência de uma idéia então você tem razão em notar que as
lutas por moradia trazem muitas contradições e às vezes se concentram um número mas mas aí eu diria isso já é de fato uma aposta é que o horizonte do possível ele também se amplia com força social e incidência na conjuntura então essa ampliação ela é vista por exemplo nesses momentos efervescentes como a gente viu com contradições junho de 2013 ou nas ocupações secundaristas então são esses momentos é que ampliam esse campo do possível e que podem recolocar os anseios coletivos por conteúdos o tópico então o nosso papel eu acho nos conectarmos essas forças vivas né
e construir e potencializar essas essas experimentações e aí de novo mal a minha aposta é de que essas experimentações elas podem continuar a crescer em termos de força social mesmo nesse na área em que a política institucional regride então isso se dá como se fossem duas camadas distintas a política como governamentalidade ela anda vi ela anda para trás 20 anos em dois mas essa política da reinvenção do cotidiano que se dá no nível do solo dos espaços cotidianos ela vai constituindo pode constituir essa maioria dos que tentam então agora visivelmente sendo espoliados por isso e
aí sobre martin 68 realmente é uma de eventos também contraditórios sobre sobre qual não não se chega uma a 1 há um sentido final né e e determinantes que eles continuam com significados abedi pelé é um pouco como o nosso junho de 2013 o limite fica meio ficam uma disputa que não tem muito para onde ir mas eu acho que da leitura do df a meu ver algo que que se mostra muito e que ele captou é como a colocar os corpos nas ruas tem uma potência de liberação de afetos insurgentes mas também vinculantes aglomera
ativos então essa idéia da luta com festa em festa com luta né que não não é uma está a festa não é uma estetização da luta mas ela pode ser uma potência destituinte de algo que é a desse tipo de sociabilidade de governamentalidade que está posta e ela a potencializa esses afectos que que destitui mas também institui de modo a prefeiura ativo até a esse tipo de sociabilidade de vida cotidiana que se que se pretende então acho que o texto o olé ferve nos ajuda a entender muito isso que com certeza estava em maio de
68 é isso obrigado paulo bons estamos chegando no horário do fim da sessão eu queria antes de encerrar a agradecer a presença de vocês dizer o seguinte essa atividade que vocês assistiram hoje está dentro do nosso como já informei do nosso trabalho aqui do grupo de estudos que querem e interdisciplinar que desenvolvemos aqui no iea é mas eu queria também é convidá los para uma outra actividade na faculdade de filosofia vai haver um curso de extensão chamado referem à próton refere fica ea problemática urbana é um curso de extensão a esse curso de seleção vai
ser realizado em agosto o dia 6 a 11 de agosto à noite das 19 às 21 e 30 na semana e no sábado das 9 às 13 o curso é ministrado pelo chef que o grupo de estudos de geografia urbana crítica radical departamento de geografia da usp e as inscrições para o curso se abrem no dia 30 no final do mês então eu queria terminar essa apresentação para aqueles que estão interessados no debate aprofundado da obra do teleférico naquilo que toca à problemática urbana nós estamos realizando constituição que agradecer a todos pelo apoio por estarem
aqui conosco queria agradecer a cláudia regina que que nos apoia e que nos ajuda a desenvolver essas atividades do senhor do iea queria agradecer aos membros da mesa o paulo danilo sesa que são membros do grupo de estudos aqui do e agradecer a presença de todos mais uma vez boa tarde [Aplausos]
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