Muitas vezes a gente acaba se sobrecarregando na vida porque a gente acaba assumindo coisas que nem são nossas e a gente nem se dá conta disso. A gente vai pegando uma responsabilidade aqui, outra ali, vai querendo resolver um problema e muitas vezes não são coisas nossas e isso deixa a gente extremamente sobrecarregado. Esse vídeo aqui é justamente para te ajudar a identificar isso.
Eu vou te falar quatro responsabilidades que não são suas e que você tá assumindo muitas vezes sem nem perceber. A primeira delas é lidar com as consequências das escolhas dos outros. Provavelmente você tá aí na sua vida lidando com coisas que aconteceram por causa de escolhas de outras pessoas.
É claro que as pessoas que a gente convive, que a gente ama ali da nossa família, da nossa casa, elas fazem escolhas na vida e elas têm que arcar com as consequências essas escolhas e isso acaba respingando na gente. Não tem como, né? A vida é feita de escolhas e a vida vai sendo direcionada dessa forma.
O que acontece é que muitas pessoas acham que é responsabilidade delas arcar com aquilo. Então, a pessoa tá lidando com uma consequência de uma escolha que ela fez na vida e a outra que não teve nada a ver com aquela escolha que ela fez, tá ali tentando resolver aquilo. É claro que a gente sempre vai ajudar o outro, vai ser parceiro, parceira da pessoa ali com quem você convive, mas quando a gente assume para si como uma missão de vida, como eu tenho que resolver aquilo, aquilo ali muito mais te sobrecarrega, porque a vida é feita de causas e consequências, escolhas e consequências.
E muitas vezes aquela pessoa ali, ela tá simplesmente colhendo o que ela plantou ou ela tá lidando com as consequências de escolhas que ela fez. E aí você tá tentando resolver uma coisa que nem faz parte de você ou da sua história ou da sua construção como ser humano. É claro que você muitas vezes não consegue se exentar de lidar com aquela consequência ali, mas quando você se coloca no papel de resolver aquilo, aquilo ali muito mais vai te sobrecarregar e vai te frustrar, porque quem vai precisar lidar com aquelas consequências é a pessoa que fez a escolha e não você de forma ativa ali lidando com aquilo diariamente.
É claro que a gente tenta ajudar as pessoas, a gente tá ali para ser um suporte das pessoas, mas quando a gente sabe diferenciar o que é do outro e o que é nosso, a gente leva uma vida muito mais leve, com mais tranquilidade, porque a gente consegue fazer essa diferenciação quando precisa. Curar dores que não foi você que causou. Tem muita gente que quando começa a se relacionar com alguém se coloca num papel de ser aquela pessoa salvadora.
Então, a outra pessoa, ela tem alguns traumas, ela viveu algumas situações e essa outra pessoa, ela se sente na obrigação e na responsabilidade de curar aquela pessoa. E uma dor que nem foi você que causou. É claro quando a gente causa dor em alguém, quando a gente é o responsável por alguma coisa, sim, é nossa responsabilidade lidar com aquilo e ajudar aquela pessoa a se curar da dor que você mesmo causou.
Mas muitas vezes eu vejo muitas mulheres fazendo isso quando entram em relacionamento, em casamentos, que a pessoa vem cheio de traumas, de dores, de feridas e que a pessoa se coloca no lugar de eu sou a responsável por curar aquela pessoa, eu sou a salvadora daquela pessoa. Claro que você vai est ali ajudando, você vai ali tá contribuindo para que aquela pessoa vá melhorando, vai ressignificando o trauma, mas aquilo não é responsabilidade sua. Você pode ser uma gente ali para ajudar aquela pessoa a fazer aquele processo de cura, mas não é responsabilidade sua.
E muitas pessoas entram em relacionamentos com esse intuito. Elas acabam buscando pessoas que trazem feridas emocionais, trazem situações que ela fala assim: "Eu vou resolver, eu vou ajudar, eu vou ajudar aquela pessoa a se curar". E quando você entra num relacionamento com esse sentido, com essa base, com esse intuito, você acaba se frustrando, porque você fica tentando curar uma coisa que não foi você que causou.
Isso é muito difícil, é muito frustrante. A não ser que a pessoa ali esteja disposta a olhar para aquilo, peça a sua ajuda naquele sentido para você contribuir com aquilo, é uma outra situação. Mas quando você se coloca nesse nesse papel de ser a salvadora e a curadora daquela pessoa, você provavelmente vai se frustrar.
resolver problemas que não são seus. É difícil fazer essa diferenciação, né? Eu sei que muitas pessoas acabam se sobrecarregando e ficando exaustas porque tá envolvida em problemas de todo mundo, da família.
Então, aquela pessoa ali que tem aquele papel na família, sempre toda família tem uma pessoa assim, aquela pessoa que resolve tudo para todo mundo. Se você é essa pessoa, é muito provável que você esteja muito sobrecarregado, exausto, até cansado de tudo isso, mas foi um ciclo, foi uma forma que você encontrou para se relacionar. Então, você é aquela pessoa que resolve tudo para todo mundo.
E é muito verdade que quando a gente se foca muito no outro, tá muito preocupado com o outro o tempo todo, a gente deixa de olhar para dentro, para si. Muitas vezes você tá cheio de coisas para resolver internamente, mas você para não ter que olhar paraas suas coisas, porque talvez você não queira ou porque você não consegue, você se foca nos problemas dos outros. Então você é aquela pessoa que atrai problemas, né?
Tem uma paciente minha que fala: "Nossa, eu chego perto da pessoa, a pessoa já vem, já fala, já conta, já pede". Por quê? Muito provavelmente é o que a pessoa tá ensinando pro outro.
Ó, me manda aqui o seu problema, fala o que você precisa que eu vou resolver, eu vou te ajudar. Claro, de novo, né, para todas as coisas que eu tô falando aqui. Sim, você pode ser aquela pessoa que ajuda, que auxilia, que é parceiro, que tá ali ajudando a pessoa.
Mas quando você é essa pessoa que resolve tudo para todo mundo e coisas que não são suas, que não tem a ver com você, você se sobrecarrega, você se frustra, você traz um peso pra sua vida, pra sua, pra sua relação, pro seu dia a dia que não é seu. Dá uma olhada assim nas suas nas suas demandas hoje. Vê direitinho o que que é seu e o que que não é seu.
O que que você pode contribuir, o que você não pode. Às vezes você tá ali tão preocupada com o problema do outro porque o outro não consegue resolver. Você tá ali e tal e aí você se frustra de novo.
Você se frustra, se sobrecarrega, porque é uma demanda que não é sua, mas você é aquela pessoa que pega ali, pega o problema de todo mundo para resolver, dá, quer dar conta, quer fazer, quer acontecer. Se você se identifica com isso, provavelmente você é aquela pessoa que tem dificuldade para falar não. Fala sim para todo mundo, é aquela pessoa que agrada, que tá é proativa, é conhecida na família como a pessoa proativa, que resolve tudo, resolve e tudo para todo mundo.
Escuto muito isso de pacientes. Nossa, só queria ser ajudada. Eu faço tudo para todo mundo.
Eu só queria que alguém fizesse para mim. Eu só queria um colo, eu só queria descansar um pouco. A pessoa vive num estado de tensão nesse sentido, porque imagina que você já tem os seus próprios problemas que talvez você nem esteja dando conta de resolver e aí você assume o problema de todo mundo, do pai, da mãe, do filho, da filha, da sogra, de todo mundo.
E aí o que sobra para você? Provavelmente quando você precisa lidar com as suas questões, você já tá sem energia, você já tá cansado, já tá esgotado, aí você não consegue dar conta das suas coisas, aí você se frustra. É aquele sentimento de que você não consegue dar conta de nada.
É tanta demanda, é tanta coisa que você tem. E muitas vezes, como eu sempre falo aqui, né? Muitas vezes é a gente mesmo que traz problema pra gente mesmo.
A gente vai se sobrecarregando, sobrecarregando, porque a gente não consegue falar não. Quando você consegue colocar esse limite e estabelecer, claro que você vai ter consequências com isso, mas aí você vai parar de se sobrecarregar tanto e suportar relacionamentos que te desgastam. Muitas vezes a gente se coloca em situações, em relacionamentos e a gente vai suportando, a gente vai lidando, a gente vai pensando assim: "Ah, é desse jeito mesmo, é assim que é, não tem muito o que fazer".
Quando ali você tá só sendo sugado, a sua energia tá indo embora, mas em nome de alguma coisa você vai suportando aquilo, você vai lidando, você vai falando: "Não, tudo bem, ele vai mudar, ela vai mudar, é assim mesmo, não tem o que fazer, não tem mais jeito. " Sempre vai ter, sempre vai ter. Quando você pega para si, assume o controle da sua própria vida, das suas próprias escolhas, você vai sempre ter o que fazer.
Claro, se você tá num relacionamento aí complicado, difícil, o que que você pode fazer para melhorar essa situação, para mudar essa situação, para fazer alguma coisa para que essa essa situação mude, se transforme? Então, esse vídeo aqui é para você se identificar. Talvez eu tenha falado coisas aqui que você nem tinha se dado conta, que você vive até as quatro coisas e não tinha parado para pensar o quanto isso pode te sobrecarregar.
Dá uma olhada aí se essas responsabilidades que você tá assumindo para você, qual é o espaço que isso está tomando na sua vida, na sua mente, no seu coração, no seu relacionamento, no seu dia a dia. Muitas vezes a gente não consegue olhar pra gente mesmo e olhar pras nossas próprias questões e se conhecer, se entender, porque a gente tá tão focado pro externo e esquece de olhar para si. É claro que fazer pelo outro, ajudar as pessoas, ser aquela pessoa ali que auxilia, isso sempre é muito bom.
Isso dá sentido à vida, fazer pelo próximo dá sentido à vida, mas isso vai deixar de acontecer se isso for em detrimento da sua própria vida. Para você ajudar o outro, para você fazer pelo outro, ser essa pessoa que ajuda todo mundo, você precisa se ajudar primeiro. Você precisa lidar com as suas questões primeiro, porque aí sim você vai ter, vai ser forte, vai ser uma pessoa emocionalmente estável, você vai fazer isso, isso não vai te sobrecarregar.
Então, antes de fazer por todo mundo e assumir responsabilidades que não são suas, olhe pras suas. Olhe pras suas primeiro, porque se você faz isso, você se torna uma pessoa muito melhor até para assumir coisas que talvez sejam muito pesadas para você nesse momento, mas a depender de como você tá, isso isso toma um outro uma outra proporção, é um outro tamanho, é um outro peso na sua vida. Eu gosto de fazer esses vídeos aqui de identificação.
É uma tomada de consciência, eu sempre falo isso, né? Aquele susto que você para, parece uma coisa óbvia, mas quando você se dá conta, você se depara, muitas vezes você acaba percebendo que você normalizou o sofrimento, que tudo bem, você vive uma vida super complexa, tá difícil, tá tudo um caos e aquilo ali se tornou o seu normal. E a gente nunca deve normalizar o sofrimento.
Eu vou até deixar um outro vídeo aqui para você no finalzinho. Você clica aqui no card que aparecer. Pare de normalizar o sofrimento.
Nunca aceite aquilo que dói em você. A gente às vezes vai vivendo e não vai se dando conta. Quando a gente para e toma essa consciência, a gente vai ter o poder de escolha.
O que que a gente vai fazer agora com esse monte de informação? Eu sei que talvez esse vídeo aqui tenha sido um pouco difícil para você, se você se identificou com ele de se dar conta de tudo isso, mas é importante esse processo de tomada de consciência é o que vai te dar o poder de escolha de sabendo de tudo isso agora, que que você vai fazer com tudo isso? Então, se esse vídeo faz sentido para você, já se inscreve aqui no meu canal, não esquece, é só clicar aqui nesse botãozinho de se inscrever, deixa um comentário aqui para mim e me conta você tá carregando responsabilidades aí que não são suas, o que o que mais do que faltou aqui eu falar de responsabilidades que às vezes você assumiu e eu não comentei aqui.
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Te convido a conhecer meu Instagram, se você não me me segue lá ainda, tem minha página lá. Eu coloco vídeos todos os dias lá, respondo caixinha de pergunta também tem o Encontres-se, que é minha jornada de autoconhecimento. São 24 vídeos baseados na logoterapia.
É um processo de autoconhecimento um pouquinho mais profundo, muito fácil, muito simples, nada difícil, nada complexo com essa linguagem aqui que eu que eu falo aqui com vocês. Tem minha lista de espera para terapia online comigo. Tudo isso que eu falei aqui na descrição do vídeo tem os links.
Vê aí o que se encaixa na sua rotina para te ajudar nesse processo de autoconhecimento, combinado? A gente se vê no próximo vídeo, então.