[Música] me chamo Gustavo isso aconteceu há alguns meses e até agora eu não consigo esquecer era quase meia-noite e eu estava voltando do trabalho trabalho como segurança noturno em um shopping em Campinas então sair tarde já virou rotina para mim mas diferente das outras essa ficada na minha memória eu moro em Valinhos uma cidade próxima de Campinas todos os dias depois do trabalho pego a estrada para voltar para casa a viagem é curta uns 20 minutos mas aquela hora da noite parece que a estrada é ainda mais longa as ruas de Campinas estavam tranquilas quase
desertas como é comum naquele horário a única coisa na minha cabeça era chegar logo em casa tomar um banho e dormir peguei meu carro no estacionamento do Shopping e segui pelo caminho de sempre virei em uma das ruas principais que me leva até a saída da cidade e foi aí que percebi um carro que começou a me seguir ele estava meio distante mas acompanhava o meu ritmo o que logo me chamou a atenção não dei muita bola no começo pensei que poderia ser outro trabalhador noturno voltando para casa como eu mas conforme avançava aquela sensação
de que algo estava estranho começou a crescer entrei na rodovia em direção a Valinhos e o carro ainda estava atrás de mim mantendo a mesma distância a estrada entre Campinas e Valinhos é cheia de curvas eela hora da noite não há praticamente nenhum outro carro na pista comecei a ficar preocupado então dei uma diminuída na velocidade para ver se o carro me ultrapassava mas ele não ultrapassava cada vez que eu diminuía a velocidade ele fazia o mesmo mantendo a mesma distância o tempo todo quando acelerava ele também acelerava a situação estava ficando cada vez mais
tensa a essa altura minha mente estava a 1000 imaginando todos os cenários possíveis Por que alguém estaria me seguindo Será que era apenas coincidência mas quanto mais o tempo passava mais que aquele carro estava me perseguindo de propósito o cansaço deu lugar ao medo e a única coisa que eu conseguia pensar era em como me livrar daquela situação a cada quilômetro a tensão aumentava e a estrada parecia não ter fim enquanto eu dirigia naquela estrada escura a tensão só aumentava a rodovia entre Campinas e Valinhos não tem iluminação então a única coisa que iluminava o
caminho eram os faróis do meu carro e claro os faróis do carro que continuava me seguindo o silêncio no carro era total e eu tinha o hábito de dirigir sem Ligar o rádio gostava do Silêncio ajudava a pensar mas naquela noite o silêncio estava me deixando nervoso cada vez mais desconfortável com o medo crescendo e sem saber o que fazer decidi Ligar o rádio para tentar me acalmar talvez ouvir alguma música ou uma voz familiar me ajudasse a relaxar liguei o rádio e por um momento a melodia suave de uma estação qualquer Começou a tocar
mas o alívio durou pouco pouco depois o som começou a chiar uma estática perturbadora que parecia vir de todos os lados mexi no botão para mudar de estação mas o chiado continuava Foi então que no meio daquele chiado Uma Voz Estranha começou a falar no início parecia distante quase indistinta mas logo ficou mais clara e eu pude ouvir nitidamente a voz falou o meu nome Gustavo meu coração gelou era como se alguém estivesse me observando de perto alguém que sabia exatamente onde eu estava você não devia ter saído do caminho disse a voz com um
tom que misturava aviso e ameaça Parecia um sussurro mas ao mesmoo tempo era tão alto que preenchia todo o carro na mesma hora olhei pelo retrovisor e vi que o carro que estava me seguindo se aproximava meu instinto foi acelerar mas o nervosismo só aumentava a voz continuava a falar mas as palavras começaram a se embaralhar tornando-se um murmúrio incompreensível que se misturava ao chiado tentei desligar o rádio mas o botão parecia travado e o chiado continuava aumentando desconforto o medo tomou conta de mim e por mais que eu tentasse manter a calma a sensação
de que algo muito errado estava acontecendo só crescia a ideia de que o motorista do carro de trás estava se comunicando comigo pelo rádio era absurda mas ao mesmo tempo tudo o que estava acontecendo desafiava qualquer lógica acelerei ainda mais querendo deixar tudo aquilo para trás o mais rápido o rádio continuava chiando e eu podia sentir o suor frio escorrendo pelas minhas costas olhei Mais Uma Vez pelo retrovisor e vi que o carro ainda estava lá sempre mantendo a mesma distância como se estivesse esperando o momento certo para fazer algo a estrada parecia interminável e
a única coisa na minha mente era chegar em casa onde eu poderia me sentir seguro de novo finalmente avistei a placa indicando a entrada de valinha aquele Foi um momento de alívio mas o alívio durou pouco eu pensei que ao entrar na cidade o carro que me seguia fosse desistir talvez seguir em frente ou tomar outra direção mas ele continuava Firme atrás de mim acompanhando cada movimento que eu fazia assim que entrei na cidade Comecei a cortar pelas ruas mais estreitas tentando despistar o carro eu pegava uma rua depois outra fazendo curvas rápidas mas ele
continuava na minha cola sempre mantendo a mesma distância a sensação de que eu estava sendo caçado começou a crescer as ruas estavam praticamente desertas àquela hora O que só aumentava a minha sensação de vulnerabilidade o chiado no rádio tinha parado desde que eu saí da estrada mas o silêncio que ficou no carro era quase tão perturbador quanto a voz que tinha me dado aquele recado estranho ainda ecoava na minha cabeça eu já estava muito perto de casa mas não queria chegar com aquele carro logo atrás de mim não sabia quem estava dirigindo e a ideia
de levá-lo até minha casa me deixava apavorado chegando perto de casa tomei uma decisão ao invés de voltar direto para o meu endereço resolvi parar em um posto de gasolina que ficava pertinho dali o posto estava bem iluminado e a presença de outras pessoas ali me dava uma sensação de segurança Estacionei o carro e com o coração ainda acelerado observei o que o outro carro Faria ele parou do outro lado da rua bem em frente ao posto fiquei dentro do carro por alguns minutos observando atentamente Aparentemente o motorista do outro carro não tinha intenção de
sair ou fazer qualquer movimento a situação estava ficando insustentável num momento de nervosismo desviei o olhar por apenas alguns segundos tentando pegar o celular para ligar para alguém mas quando olhei de novo para a Rua o carro havia desaparecido Não era como se ele tivesse simplesmente ido embora ele sumiu como se nunca tivesse estado ali o espaço onde ele estava estacionado estava vazio e não havia nenhum sinal de que o carro tivesse arrancado ou feito qualquer movimento aquele desaparecimento repentino me deixou completamente atordoado esperei mais alguns minutos tentando processar o que tinha acabado de acontecer
mas nada fazia sentido parecia que o carro tinha evaporado no ar depois de um tempo criei coragem para sair do posto e dirigir até minha casa ainda olhando para trás várias vezes para garantir que não estava mais sendo seguido naquela noite mal consegui dormir fiquei pensando no que poderia ter acontecido mas Mas até hoje não encontrei uma explicação lógica seja o que for que aconteceu naquela estrada e na cidade deixou uma marca em mim que nunca vou esquecer isso aconteceu com a minha família há uns anos e até hoje ninguém gosta de falar muito sobre
o assunto estávamos voltando de uma viagem para o interior de São Paulo fomos visitar uns parentes que moram numa cidade pequena dessas bem tranquilas já era tarde umas 11:30 da noite e todo mundo estava cansado a viagem de volta estava sendo longa e só queríamos chegar logo em casa meu pai estava dirigindo como sempre fazia nas viagens ele conhece bem as estradas da região então quando sugeriu pegar um atalho por uma estrada de terra para economizar tempo ninguém contestou muito minha mãe até sugeriu que a gente fosse pelo caminho normal que era asfaltado e mais
seguro mas meu pai insistiu que o atalho era mais rápido como estava tarde e todo mundo queria chegar logo acabamos concordando entramos na estrada de terra e logo de cara deu para sentir o quanto o lugar era deserto não tinha nada por perto só mato dos dois lados e aquele silêncio pesado que só as estradas no meio do nada conseguem ter o som dos pneus no chão de terra era a única coisa que quebrava o silêncio além da nossa respiração que por algum motivo estava ficando cada vez mais pesada Eu estava sentado no banco de
trás meio entediado olhando pela janela tentei ver alguma coisa na escuridão lá fora mas era impossível enxergar muito além do feixe dos Faróis do carro de vez em quando eu achava que via algo se mexer entre as árvores mas era só a minha imaginação pregando peças a estrada parecia interminável e o fato de estarmos ali no Meio do Nada só deixava a situação mais estranha não sei explicar mas tinha uma sensação no ar de que a gente não deveria estar ali como se algo estivesse fora do lugar Minha mãe estava quieta Mas dava para perceber
que ela também estava desconfortável Ela olhava para os lados de vez em quando como se Esperasse ver alguma coisa aparecer do meio do mato meu pai por outro lado estava concentrado na estrada mas até ele estava mais sério do que o normal ninguém falava nada e isso só aumentava a sensação de que alguma coisa estava errada o tempo parecia passar mais devagar ali cada minuto na estrada parecia durar uma eternidade e quanto mais a gente avançava mais a sensação de isolamento aumentava era como se a gente estivesse se afastando do mundo real e entrando em
um lugar que não deveria ia existir mas a gente continuou pensando que logo chegaríamos ao asfalto de novo e essa sensação esquisita iria embora mas não foi bem assim de repente lá na frente no meio da estrada vimos algo que fez meu pai reduzir a velocidade quase automaticamente era uma mulher ela estava andando lentamente bem no meio da estrada vestida com um longo vestido branco que parecia antigo quase fora de época o cabelo dela era escuro e caía sobre os ombros ela andava devagar como se estivesse perdida ou em algum tipo de transe mas o
que essa mulher está fazendo aqui nesse lugar e a essa hora minha mãe murmurou claramente preocupada meu pai não respondeu mas vi pela expressão no rosto dele que ele também estava incomodado ninguém esperava ver alguém ali muito menos uma mulher sozinha naquele eu me inclinei para a frente tentando enxergar melhor enquanto o carro se aproximava lentamente quanto mais perto chegávamos mais eu sentia um arrepio como se algo muito errado estivesse acontecendo a mulher não parecia perceber a aproximação do carro não olhou para nós nem fez qualquer movimento para sair do caminho meu pai reduziu ainda
mais a velocidade quase parando o carro passamos por ela Dev e nesse momento eu tive uma visão que nunca mais vou esquecer quando a gente passou ao lado dela pude ver claramente o rosto da mulher ou pelo menos onde deveria estar o rosto dela mas não havia nada lá nenhum traço nenhuma feição nada era como se alguém tivesse apagado o rosto dela deixando apenas uma superfície lisa e pálida o horror tomou conta de mim e minha mãe soltou um grito abafado enquanto meu pai em choque pisava fundo no acelerador tentando deixar aquela visão macabra para
trás o carro disparou pela estrada de terra levantando poeira e pedras enquanto tentávamos nos distanciar o mais rápido possível ninguém disse uma palavra mas o silêncio agora era diferente era o silêncio de quem não queria acreditar no que tinha acabado de ver mas sabia que aquilo era real eu olhei para trás esperando ver a mulher de novo mas ela já tinha desaparecido na escuridão aquela sensação de que a gente tinha visto algo que não deveria ficou comigo o resto da viagem a estrada parecia ainda mais longa depois daquilo e a única coisa que todos queríamos
era chegar em casa onde Poderíamos tentar entender o que aconteceu e quem sabe fingir que nada daquilo Foi Real depois do que vimos naquela estrada de terra o silêncio dentro do carro era quase insuportável ninguém conseguia falar nada como se as palavras simplesmente não fossem suficientes para descrever o que tinha acabado de acontecer minha mãe ainda estava em choque os olhos fixos na estrada à frente como se estivesse tentando afastar a imagem da mulher sem rosto meu pai com as mãos firmemente agarradas ao volante dirigia como se estivesse fugindo de e de certa forma estávamos
a estrada parecia interminável e cada sombra Projetada pelos faróis do carro parecia se mexer como se o próprio caminho estivesse vivo nos observando eu mal conseguia respirar direito ainda preso àquela sensação de pavor absoluto que tomou conta de mim quando vi o rosto daquela mulher ou a falta dele finalmente depois do que pareceu uma eternidade chegamos ao fim da estrada de terra e voltamos ao asfalto a tensão começou a diminuir um pouco mas o medo não foi embora a estrada asfaltada era mais familiar Mas a sensação de que algo nos acompanhava de que aquela aparição
poderia aparecer de novo a qualquer momento não nos deixou quando finalmente chegamos em casa já passava da meia-noite meu pai estacionou o carro na garagem e ficamos lá dentro por alguns minutos em silêncio como se ninguém quisesse ser o primeiro a sair e enfrentar a realidade do que tinha acontecido minha mãe foi a primeira a se mover ela abriu a porta e saiu do carro rapidamente quase correndo para dentro de casa meu pai e eu a seguimos logo depois trancando a porta atrás de nós como se aquilo pudesse nos proteger nessa noite ninguém dormiu direito
eu fiquei deitado na cama com os olhos fixos no teto revivendo aquela cena na minha cabeça tentando encontrar uma para o que vimos mas não havia explicação nada fazia sentido a única coisa que eu sabia era que aquilo era real tão real quanto o medo que ainda sentia nos dias que se seguiram evitamos falar sobre o assunto não sei se era por medo de que ao falar estaríamos dando mais poder àquilo ou se simplesmente não queríamos acreditar no que vimos Mas uma coisa é certa aquela noite nos marcou para sempre EA umci desconfortável se instalando
do enf naqua noite EA minha hisa uma experiência que ning que forte deé hoje oost acia daquela mulher na estrada de terra ainda me assombra e provavelmente sempre vai o que vou contar aconteceu comigo há um tempinho atrás e até agora não consigo tirar da cabeça Era Uma Noite Estrelada daquelas que a gente quase não vê mais sem nuvens no céu e com um brilho que parecia quase mágico eu estava voltando de uma visita à casa de uns amigos em Uma cidadezinha do interior de Minas Gerais O lugar é bem tranquilo típico do onde todo
mundo se conhece e as ruas ficam desertas depois que anoitece como de costume peguei a estrada à noite sempre preferi dirigir nesse horário por conta do pouco movimento e da Tranquilidade de poder escutar minhas músicas favoritas Sem pressa a estrada que escolhi para voltar para casa era uma daquelas bem desertas cercada por mato e pequenas fazendas com poucas luzes no horizonte a sensação de isolamento era quase completa mas eu gostava disso fazia com que a viagem fosse relaxante como se eu estivesse Sozinho no Mundo só eu a estrada e o céu estrelado estava curtindo a
viagem com o som do rádio baixinho e os faróis iluminando a estrada à minha frente de vez em quando olhava para o céu que estava absurdamente bonito naquela noite com as estrelas brilhando mais do que o normal era o tipo de visão que a gente não vê nas cidades grandes por causa da poluição e das luzes de repente algo estranho chamou minha atenção lá no alto bem no meio do céu vi uma luz brilhante que parecia diferente das estrelas no começo pensei que era só um avião ou algum satélite algo comum de ver em uma
noite clara como Aquela mas conforme continuei dirigindo percebi que essa luz não se movia como um desses objetos ela estava parada fixa no céu mas ao mesmo tempo parecia estar viva pulsando de forma irregular fiquei intrigado tentando entender o que era aquilo continuei dirigindo mas a luz continuava no mesmo lugar como se estivesse me observando a estrada que antes parecia tranquila começou a me deixar um pouco desconfortável a cada quilômetro eu dava uma olhada rápida para o Céu e lá estava a luz sempre no mesmo ponto brilhando intensamente o que no início parecia ser uma
visão bonita e incomum agora estava começando a me deixar inquieto a ideia de que aquilo podia ser alguma coisa fora do comum começou a martelar na minha cabeça Será que era um drone um helicóptero mas a região era tão Deserta que não fazia sentido ter algo assim por ali ainda mais aquela hora da noite continuei dirigindo tentando afastar esses pensamentos mas o desconforto só aumentava a estrada parecia mais longa do que o normal e o fato de estar sozinho naquele trecho só piorava a situação Foi aí que a ideia de que aquela luz estava me
seguindo Começou a tomar forma na minha cabeça não fazia sentido mas era a única explicação que conseguia encontrar decidi acelerar um pouco tentando ver se a luz ficava para trás ou se sumia do meu campo de visão mas não ela continuava lá me acompanhando como se estivesse presa a mim a partir desse momento a viagem que deveria ser tranquila e relaxante se transformou em algo muito mais sinistro a sensação de que algo estava errado crescia a cada minuto e eu sabia que aquela noite ainda tinha muito a revelar à medida que continuava dirigindo a luz
que antes estava fixa no céu começou a se mover quase como se estivesse viva notei que ela não estava mais apenas me acompanhando de longe agora ela Pareci estar se aproximando lentamente ficando cada vez maior e mais intensa meu coração começou a bater mais rápido e a sensação de desconforto virou medo real a estrada continuava Deserta sem nenhum carro à vista e eu estava começando a me sentir completamente isolado olhei para o céu de novo e a luz estava mais próxima do que antes brilhando de uma maneira que era impossível ignorar não era só uma
estrela ou um avião aquilo estava se movendo na minha direção Foi então que o rádio do carro começou a falhar a música que eu estava ouvindo foi interrompida por estática um chiado que parecia aumentar cada vez mais tentei mudar de estação mas o chiado persistia como se o rádio tivesse perdido completamente o sinal o som se tornou insuportável uma mistura de ruídos que parecia estar em sintonia com o brilho crescente da luz lá fora comecei a sentir um formigamento na pele como se houvesse eletricidade no ar o ambiente dentro do carro ficou pesado quase sufocante
e eu comecei a suar frio a luz estava agora muito perto iluminando o interior do carro de uma forma que não parecia natural era uma luz branca brilhante demais como se estivesse invadindo o espaço ao meu redor olhei pelo retrovisor e pelos vidros laterais mas tudo o que conseguia ver era aquela luz ofuscante acelerando o carro na esperança de me afastar daquilo percebi que a luz estava se movendo em sincronia comigo não importava o quão rápido eu ia ela continuava lá sempre próxima como se estivesse me perseguindo o rádio continuava a chiar soltando uns estalos
est estos quase como se estivesse tentando captar algo além do que era normal a situação estava fora de controle não sabia mais o que fazer a luz estava praticamente em cima do carro tão próxima que parecia que o próprio Ar ao redor Estava vibrando as árvores à beira da estrada que mal se viam no escuro agora estavam iluminadas por aquele brilho surreal e eu comecei a me perguntar se conseguiria escapar daquilo aquele momento a única coisa que eu sabia era que precisava continuar dirigindo a ideia de parar o carro e enfrentar o que quer que
fosse aquela luz não passava pela minha cabeça o medo me impelia a seguir em frente mas não sabia por quanto tempo mais conseguiria Manter o controle de repente a luz ficou ainda mais intensa praticamente cegando me eu mal conseguia ver a estrada à minha frente o pânico tomou conta e por um segundo pensei em parar o carro mas o instinto de sobrevivência me fez continuar Foi então que senti algo estranho no carro o volante começou a vibrar como se o carro estivesse sendo puxado por uma força invisível a luz agora estava diretamente acima de mim
tão próxima que parecia tocar o teto do carro foi nesse momento que algo inexplicável aconteceu senti um peso enorme sobre mim como se algo estivesse pression meu corpo contra o banco me impedindo de me mover era uma força invisível mas esmagadora que parecia querer me prender ali a respiração ficou difícil e Por um momento achei que ia desmaiar não conseguia pensar direito apenas senti que estava sendo observado analisado de alguma forma a luz ao redor do carro pulsava quase como se estivesse viva e então sem aviso Tudo parou a pressão sobre Apu o rádio voltou
ao normal com uma música tocando baixinho e a luz que antes era ofuscante começou a se afastar lentamente fiquei por alguns segundos ainda Processando o que tinha acabado de acontecer olhei para o retrovisor e a luz estava se distanciando subindo rapidamente no céu até se tornar apenas um pequeno ponto no horizonte e então como se nunca tivesse estado lá desapareceu completamente deixando a noite novamente escura e tranquila Tremendo desacelerei o carro e parei na beira da estrada para tentar entender o que tinha acabado de acontecer meu corpo estava exausto Como se eu tivesse corrido uma
maratona a cabeça estava cheia de perguntas mas não havia nenhuma resposta Clara tudo o que sabia era que de alguma forma tinha passado por algo que não conseguia explicar Depois de alguns minutos finalmente reuni forças para voltar ao volante e seguir em frente com a mente ainda rodando Quando cheguei em casa desabei na cama mas o sono não veio fácil durante semanas aquela luz a sensação de estar sendo observado e a pressão esmagadora sobre mim continuaram a me assombrar até hoje não sei o que foi aquilo ou o que aconteceu exatamente naquela Estrada Deserta Algumas
Noites quando o céu está estrelado me pego olhando para cima procurando por aquela luz esperando que ela não volte mas a verdade é que mesmo sem respostas aquela experiência mudou a forma como vejo o mundo o que quer que tenha sido me deixou com a certeza de que há muito mais por aí do que podemos compreender