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[Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] ฮ [Música] Ô [Música] [Música] [Música] เฮ [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] Trajetória escolar é uma caminhada repleta de muitas conquistas. A alfabetização é uma das primeiras e uma das mais importantes. A partir dela, o mundo da criança se expande e um horizonte de possibilidades se abre para ela. Mas sabemos que ao longo desse percurso nem todas caminham na mesma velocidade, tampouco enfrentam os mesmos obstáculos. O que fazer diante de uma realidade tão diversa e às vezes tão desigual? Professora
e professor, a plataforma Compromisso Nacional Criança Alfabetizada do MEC foi criada para te ajudar nessa empreitada. Acesse, conheça e utilize as avaliações. Quando conhecemos as dificuldades de cada estudante, conseguimos oferecer o apoio necessário e assim, em meio a tanta diversidade, as crianças conseguem caminhar mais próximas umas das outras. A alfabetização é um direito de todos e de todas e garantir esse direito é o nosso dever. [Música] Boa tarde a todas e a todos que estão nos assistindo aqui no canal do Caet no YouTube. Eu sou a Caroline Guerr e é uma satisfação estar com vocês
nesta tarde para a live sobre os resultados da avaliação contínua da aprendizagem na plataforma nacional Compromisso Nacional, criança alfabetizada. Antes de começarmos, eu vou me autodescrever. Eu sou uma mulher preta, tenho cabelos cacheados, longos e castanhos e olhos também castanhos. E na imagem eu estou aparecendo do busto para cima com o fundo cinza atrás de mim. E hoje eu estou vestindo uma camiseta de cor amarela com broche amarelo da logo do Caet. Hoje vamos conversar um pouco sobre o acesso e a análise dos resultados do ciclo um da avaliação contínua da aprendizagem e sobre possíveis
intervenções pedagógicas a partir dos dados da avaliação. Como muitos de vocês já sabem, o governo federal lançou o compromisso nacional com o objetivo de articular esforços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para garantir a alfabetização de todas as crianças ao final do segundo ano do ensino fundamental, além de promover, claro, a recomposição das aprendizagens para aquelas que estão matriculadas até o 5º ano para auxiliar escolas e redesc alcançarem esses objetivos, o Ministério da Educação, em parceria com CAED, disponibiliza a plataforma do compromisso nacional criança alfabetizada, na qual as equipes escolares têm acesso aos instrumentos
da avaliação contínua da aprendizagem. Ao longo do ano são disponibilizadas avaliações nos componentes de leitura, escrita, matemática e fluência em leitura, para que seja possível acompanhar o desempenho de estudantes do primeiro ao 5into ano do ensino fundamental em diferentes dimensões da alfabetização. A avaliação contínua da aprendizagem é uma avaliação de caráter formativo e que se propõe a acompanhar o desenvolvimento das estudantes e dos estudantes ao longo de todo o ano letivo. Mas o que isso quer dizer na prática? Bem, quer dizer que os dados estatísticos dessa avaliação permitem que a gente monitore a aprendizagem de
maneira contínua, tanto em grupo quanto individualmente. Isso é ótimo porque possibilita que professores e professoras e também equipes pedagógicas façam intervenções rápidas e direcionadas, contribuindo para a melhoria da aprendizagem e permitindo uma visão mais clara do que acontece no dia a dia de sala de aula. A partir da leitura dos indicadores, nós podemos identificar quais habilidades precisam ser reforçadas e se as ações desenvolvidas estão funcionando. E, claro, se todos e todas estão aprendendo juntos e juntas. E olha, é super importante que vocês complementem a análise desses dados com a percepção e também com a experiência
que tem em sala de aula, OK? Os dados da avaliação formativa também são valiosos para gestores e gestoras, pois ajudam a acompanhar a implementação de políticas educacionais em suas regiões. Nesse caso, é importante que a rede mobilize as escolas para participarem da avaliação, garantindo o engajamento e um índice relevante de participação dos alunos e das alunas, que realmente represente a realidade de cada contexto. Hoje vamos contar com a participação especial das professoras Josiane Toledo e Renata Esper, especialistas em língua portuguesa. Elas irão falar sobre possíveis intervenções pedagógicas a partir da análise dos resultados das avaliações
de escrita, leitura e fluência. E só para lembrar que a nossa live vai ficar gravada aqui no YouTube, então se você precisar pode assistir novamente a qualquer momento. Para começarmos, eu quero chamar a professora Lina Cátia de Oliveira Mesquita, diretora executiva da Fundação Caed, que fará um convite especial para todas as escolas e redes de ensino do país para participarem dos próximos ciclos de avaliação da nossa plataforma Compromisso Nacional, criança alfabetizada. Boa tarde, professora Lina, seja muito bem-vinda.Quita. Sou diretora da Fundação Caed, tenho a pele clara, cabelo curto, tô vestindo uma blusa preta e é
tô aqui no meu local de trabalho aqui no CAED, instituição que orgulhosamente eu represento. No fundo, tem vários quadros que mostram aí um pouco do trabalho do CAED realizado pelo Brasil. fora. Eu desejo a todos vocês uma ótima tarde de trabalho, que seja um dia muito interessante e um dia de boas ideias e também é uma oportunidade de traçar novos rumos com uma gestão curricular mais eficaz. Eu digo isso porque hoje nós encerramos o primeiro ciclo de da avaliação contínua da aprendizagem. é promovido pelo MEC, que conta com apoio e com uma realização efetiva do
CAED, que é o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. É um prazer muito grande participar desse programa que traz o propósito aí, principalmente das séries iniciais, que a criança desenvolva as habilidades básicas e essenciais, tanto na área de língua portuguesa quanto de matemática e que consiga prosseguir com sucesso seus estudos. E por que que nós estamos falando de um dia tão importante? Porque à medida que nós encerramos esse ciclo, nós temos a convicção que os resultados já chegaram às redes, já chegaram a todas as escolas e
na mão de vocês, professores e dirigentes, né, que tem a oportunidade de realmente fazer avaliação acontecer nesse momento, porque até até agora nós temos a participação do Ministério da Educação, da CEB, do CAED, de várias instituições, apoiando a realização desse acontecimento, né? procedimentos de avaliação, seja ele produção de teste, uso da plataforma, seja eles eh o monitoramento da aplicação, monitoramento e produção dos resultados, mas a avaliação acontece nesse instante, no instante em que a escola sai dos dados dos do acho e entra nos dados, a escola se reúne para saber até que ponto o direito
fundamental de todo estudante aprender, tá? tá sendo garantido e eu tenho certeza, né, que esse teste vem contribuir muito para o planejamento, replanejamento do projeto político pedagógico da escola. E por que não dizer mais da implementação da BNCC na escola em sala de aula, né? ajuda você professor, você professora, você dirigente escolar que tá aí à frente dessa gestão a mobilizar não só os professores, mas a comunidade escolar para um programa mais eficaz, para que essa escola seja cada vez mais eficaz e eficiente no no processo de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo de toda criança. Foi
um prazer muito grande estar esse momento com vocês. Tenham uma ótima tarde e eu tenho certeza que esses resultados contribuirão muito para o avanço e o desenvolvimento da criança na escola. Um grande abraço e até a próxima. Muito obrigada, professora Lina Cátia, pela participação. E agora vamos receber a secretária Márcia Baldini, representando a UNDIM, União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação. Hoje ela irá comentar a importância da avaliação contínua da aprendizagem para as redes municipais de ensino. Boa tarde, secretária Márcia, seja muito bem-vinda. Boa tarde a todos e a todas. Quero fazer uma saudação especial
eh a professora Alina Cátia do CaED e ao João Paulo em nome destes todas as pessoas que estão aqui comprond compondo essa nossa tela de honra aqui nesse webinário. Quero também saudar a todos os nossos articuladores RENALFA, tanto os estaduais, os regionais, os municipais e todos os professores, gestores, diretores, coordenadores pedagógicos, secretários de educação que estão assistindo. Penso que esse momento é extremamente relevante, extrema importância mesmo. E gostaria também de me autodescrever. Eu sou uma mulher branca, eh, de olhos castanhos, pele clara. Estou vestindo um vestido azul marinho com um colar branco e uma pulseira
branca e preta. Eh, e penso que essa essa esse nosso debate, falar de avaliação, é algo que realmente muito me me atrai, chama atenção, porque eu caracterizo, conceituo que não existe ensino sem a avaliação fazer parte desse processo. Então, o processo avaliativo, ele é extremamente importante. avaliação, ela promove, ela oportuniza um olhar diferente em relação aos resultados do processo de ensino e nos possibilita a retomada pedagógica, não apenas a retomada pedagógica em sala de aula, a retomada pedagógica na gestão pedagógica da escola e a retomada pedagógica na Secretaria de Educação, nos Estados e na e
pela união. ao mesmo tempo que ela permite esse acompanhamento individualizado dos alunos, que a gente consiga realmente eh tomar decisões eh no ensino mais eh individualizado, na avaliação mais individualizada. ela também nos permite eh traçar novas metodologias, novas práticas de retomada desse conteúdo, desse conhecimento. Então, dentro do compromisso nacional criança alfabetizada, eu penso que esse eixo, o eixo de avaliação, é um eixo extremamente relevante. Precisamos discutir mais ainda. Penso que é necessário mais consciência por parte de todo o nosso o nosso grande grupo de professores do nosso país. A avaliação, ela ela tem que fazer
parte do processo diário, contínuo, eh, de tomada de decisão, de personalização do ensino, de identificação das dificuldades, da reversão das dificuldades encontradas no processo de ensino para a formação continuada dos professores. E uma questão que a gente precisa trazer muito no debate, eh, aplica sua avaliação, professora Alina colocou ali, né, dos resultados que todos já tiveram acesso. Logo mais teremos mais avaliação. Mas e agora? O que fazer com esses dados? Não é apenas olhar os dados e deixar eles ali. Nós precisamos pegar esses dados e trabalhar a nível de cada estado. Como que estão os
processos de aprendizagem, que resultado que as avaliações trouxeram? a nível de cada município, de cada rede de ensino, a nível de cada escola, a nível de cada sala de aula e a nível de cada aluno. Nós precisamos pensar lá no sentido macro e vir até com sentido meso e vir no sentido micro e individual, que é a aprendizagem de cada aluno, porque nos interessa sim que toda criança esteja aprendendo. E a avaliação, ela vai nos mostrar esse caminho, esse encaminhamento, onde nós estamos falhando, onde nós avançamos e onde nós precisamos retomar, principalmente no processo de
alfabetização da criança. A gente sabe que quando bem utilizados os dados, eles podem transformar a educação, transformar uma rede de ensino, promover uma inclusão e uma educação, uma aprendizagem mais real e mais eficiente. Aproveito para agradecer aqui em nome do presidente da UNDIM Nacional, eh, o professor Alécio Costa Lima, que sempre foi um dos grandes defensores e incentivadores da avaliação contínua como subsídios para traçar novas políticas públicas e novas práticas pedagógicas. Muito obrigado a todos e que realmente esse seja o momento que a gente possa estar aqui assistindo e que as redes possam reassistir e
buscar encaminhamentos em relação às práticas de avaliação. Muito obrigada secretária Márcia, pela participação. E agora, para darmos continuidade à nossa live, eu quero chamar o coordenador geral de alfabetização do Ministério da Educação, João Paulo Mendes, para apresentar algumas informações importantes sobre o ciclo um da avaliação contínua da aprendizagem do compromisso nacional criança alfabetizada. Boa tarde, João Paulo. Seja muito bem-vindo e a palavra está com você. Boa tarde a todos. Boa tarde a todas que estão nos assistindo. Inicialmente queria cumprimentar a Márcia, que representa aqui o presidente da UNDIM, o secretário Alécio, cumprimentar também todos os
que estão nos assistindo, especialmente os professores, as professoras e todos aqueles que nós estamos alcançando com essa live. Eu queria iniciar fazendo também minha audiodescrição. Eu sou um homem negro, eh, cabelo curto, uso um óculos, estou com uma camisa cinza, um blazer escuro e uma tela atrás branca. Além disso, eu queria destacar os nossos agradecimentos à Fundação Caed pelo trabalho excelente que faz, que realiza junto aqui ao Ministério da Educação, a promovendo todos os procedimentos necessários à aplicação desses testes. Mas também queria saudar eh, como Márcia destacou de modo muito particular a as centenas de
municípios que realizam as avaliações conosco. As avaliações elas são um Mácia já destacou isso, as a Lina Cátia também são um elemento muito importante quando utilizado pelos gestores públicos, pelos gestores escolares e especialmente pelos professores. Nós temos ao longo dos anos discutido aqui no Ministério da Educação de modo particular no compromisso do quanto a avaliação pode ser uma búsola que orienta a tomada de decisão da escola, mas também que orienta o trabalho diário e permanente dos professores. é a partir dos resultados das avaliações que os professores devem orientar suas práticas pedagógicas e ter como norte
a efetivação do currículo, se perguntando sempre se o currículo é previsto para aquele semestre, para aquele período, se ele foi executado, como foi planejado, como os professores idealizaram e a partir disso pensar intervenções pedagógicas. Tanto o Ministério da Educação como CAED tem investido muita energia na apropriação dos resultados, na realização de momentos como esse para discutir com gestores escolares e com os professores escolar, com os professores a importância do pós avaliação, após a aplicação dos testes, após os resultados em rede, o que o professor deve fazer, o que o gestor escolar deve fazer e quais
são as tomadas de decisões possíveis. É esse o grande objetivo desse seminário, desse seminário onl online que nós estamos realizando hoje. Nós planejamos dois dias de webinário, esse primeiro dia dedicado à língua portuguesa, mas amanhã nós estaremos aqui de novo discutindo os resultados de matemático, de matemática. E é importante que você permaneça conosco, discuta os resultados e também que você a partir da nossa discussão aqui, você promova outras discussões em âmbito escolar. discutindo com todos os profissionais da rede, pensando assim, que estratégias é possível fazer, realizar entre um ciclo e outro. Agora eu vou eh
apresentar um slide aqui que traz as principais informações sobre sobre a execução do do das avaliações nesse semestre e fazer algumas reflexões para a tomada de decisões, inclusive sobre as próximas fases que nós vamos vivenciar. Isso. O primeiro aspecto dessa desse destaque que eu realizo, que eu que eu trago aqui junto com a equipe, é do quanto a plataforma de avaliações do compromisso, ela apoia os estados e os municípios. Ela é uma plataforma aberta de avaliações formativas. ela tem o intuito de analisar o que o estudante ao longo do currículo, o que foi ministrado ao
longo do currículo, se isso foi efetivamente eh torna eh se se nós conseguimos garantir a aprendizagem para os estudantes. Então esse é o grande objetivo. Então, os testes são aplicados, a aplicação é feita de forma flexível, nós temos um calendário de aplicação e cada município vai fazendo os ajustes necessários, considerando o tempo previsto para a aplicação do primeiro ciclo. E essa é um destaque também que essa avaliação não é obrigatória, ela não é impositiva. Cada município pode decidir fazer ou não. E nós estamos recomendando de forma muito efetiva que aqueles municípios que não possuem estratégias
específicas de avaliação formativa, que eles possam usar cada vez mais a plataforma de avaliação do do compromisso nacional criança alfabetizada. A partir dessa aplicação, o o CAED faz diariamente a o processamento dessas informações e a gente divulga mapas de aprendizagens. Esses mapas de aprendizagem são divulgados no site nosso do da plataforma e os professores podem imediatamente ir conferindo esses resultados e já planejando a sua prática avaliativa. Um um outro aspecto importante que eu trago de resgate é que nós temos eh aplicações que vão do primeiro ao 5inº ano do ensino fundamental dos componentes de língua
portuguesa, no caso de leitura, matemática, língua portuguesa escrita. E nós ainda aplicamos um teste de fluência às crianças do segundo e 5into ano. Então, todos esses testes estão disponíveis para as escolas em versões diversas. E o município decide pela aplicação, pela organização de uma eh reprodução desses testes em rede, o único teste para toda a rede, ou ele decide fazer de forma descentralizada. Cada escola faz a impressão dos seus testes e aplicam. A, essa aplicação, ela pode tanto começar com 100% dos estudantes, isso é muito importante, como o município pode graduar essa aplicação e ir
ampliando. O o que nós recomendamos é que a gente consiga universalizar essa aplicação, eh garantir que todos os estudantes participem desses processos para que não só o município tenha os resultados mais fidedigno, mas que os professores tenham acesso a esses resultados para realizar o planejamento. Como eu dizia, nós temos um calendário de aplicação e eu resgato aqui. São três ciclos de aplicação. Nós estamos terminando o primeiro ciclo, terminamos no dia 30 de abril e nesses dois dias, hoje e amanhã nós realizamos esses webinários, essas lives de apropriação. E observem que o segundo ciclo ele começa
em junho. E aí, qual é o o a importância de um do interciclo desse espaço entre o primeiro e o segundo? a escola planejar intervenções pedagógicas para garantir mais aprendizagem aos estudantes. Então eu trago aqui o calendário para que vocês estabeleçam a a partir do dia 30 até o dia 4 de junho, quando vai começar o novo ciclo de aplicação, que vocês pensem em estratégias customizadas para cada município, para cada escola, de como promover e garantir que os estudantes aprendam mais ou revisitar habilidades que não foram ainda assegurad aos estudantes. Aqui eu trago um destaque
que é muito relevante, que nesse primeiro ciclo nós chegamos a cerca de 5 milhões de estudantes, aliás, mais de 5 milhões de estudantes no país. E vocês observam que as regiões, se a gente faz uma análise dos resultados por região, quase todas as regiões chegaram ali num percentual acima de 80%, que é um percentual muito adequado e com destaque pra região Sudeste, que chegou a 92% de aplicação. Então essa essa aplicação ela considera o número de estudantes que foram cadastrados na plataforma. Quando eu que eu imagino assim, nós fazemos a seguinte leitura que sempre que
o município cadastra aqueles alunos ou a escola faz o cadastro dos seus estudantes, nós estamos entendendo que aquele município tem como meta assegurar a aplicação para aqueles estudantes. E isso efetivamente tem acontecido porque dos alunos cadastrado nós chegamos a cerca de 88% em todo o país de aplicação. É um número muito relevante. 5 milhões de estudantes para uma avaliação formativa contínua que tá sendo operada em em nossos mais de 5.000 municípios. Quando a gente olha pros resultados, comparando esses resultados ao censo escolar, nós percebemos que ainda há uma margem de oportunidade de ampliação desses números.
Esses 5 milhões de alunos representam ali, quando eu olho pros dados, comparando com os dados do censo, por exemplo, de 2023, isso seria um cerca de 44% dos estudantes. A gente acredita que nós temos uma margem ainda entre uma avaliação e outra de nós ampliarmos o acesso a essas avaliações. E aí a único cuidado é que a gente não tenha uma sobrecarga de avaliação, mas que aqueles municípios que não detém plataformas próprias, sistema próprio de avaliação, que eles possam utilizar a plataforma do CAED, do compromisso nacional criança alfabetizada. Então fica um convite a você que
tá nos assistindo. Se você não conseguiu ainda chegar com as avaliações em 100% dos estudantes, é, é entre esse ciclo e o outro planejar o cadastro dos gestores, dos professores, dos estudantes na plataforma, reorganizar todos os ciclos, pensar em como vai ser as a fase de reprodução das avaliações, distribuição para as escolas, para que a gente possa chegar num número cada vez maior de estudantes até o segundo ciclo. Aqui também a equipe do CAED apresenta pra gente os dados da distribuição das aplicações, considerando os estudantes eh cadastrados na plataforma em todo o país. Vocês observam
que os resultados são bem animadores. Cada região tem estados que se destacam muito, mas todos ali a gente começa na o o menor percentual começa ali em cerca de 59% dos estudantes dos estudantes que foram cadastrados na plataforma. Então esse é um percentual importante e que cada articulador da RENAL que tá nos assistindo aí, cada articulador municipal pode acessar a plataforma e perceber também esses índices a a eh aplicados à realidade local e pensar também intervenções em como eu promovo o maior número de aplicação dos testes. Sempre considerando assim, a avaliação não é impositiva, ela
deve se somar as estratégias já desenvolvidas por cada localidade. Um outro aspecto que a gente tá destacando muito são os a os municípios, as grandes regiões do país, né, as capitais, como as avaliações têm chegado a cada uma das capitais. E aí aqui eu trago os resultados das capitais que participam desses desse processo de avaliação. Você percebe que até nos municípios de grande porte a plataforma do compromisso, ela tem uma aderência muito boa. Ela chega a municípios de grande porte e é bastante utilizada. Então é só para fomentar esse uso por outros municípios de grande
porte. E quase eh terminando, eu trago um destaque aqui que nós já mencionamos no compromisso, que é as fases de aplicação dessa avaliação contínua. Nós temos uma fase antes da aplicação dos testes, que ela se concentra mais ao planejamento, à logística, a organização, ao a inserção dos dados na plataforma. temos uma fase que ocorre durante a aplicação dos testes, né, que tá relacionado à própria aplicação em si, ao lançamento das respostas, à consulta dos resultados. E agora nós temos a essa próxima fase que nós iniciamos a partir do dia 30 de abril, que é a
fase depois que eu apliquei as avaliações, o que eu devo fazer, né? E aí nós trazemos aqui duas orientações. Primeiro é essa que nós estamos fazendo aqui, que ela é de fundamental ao processo, é nela que nós devemos dedicar a maior energia da Secretaria Municipal de Educação, das equipes técnicas, que é a promoção de estudos e reflexões com os gestores escolares, com os professores. Então, eu posso pensar em grandes reuniões com todos os gestores para apresentação e discussão desses resultados. Eu posso pensar em visitas técnicas a cada escola para discussão desses resultados com gestores escolares,
equipes técnicas. Posso trazer esses resultados para os momentos formativos com os professores, posso promover oficina com esses professores, tanto para discussão dos resultados, mas também para pensar em estratégias de intervenção. E aí as estratégias vão ser eh discutidas aqui pela Josiane e pela Renata, mas elas podem ser desde uma estratégia pensada em rede, um projeto de recomposição da aprendizagem que que revisite os conteúdos eh e as habilidades trabalhadas nesse primeiro ciclo, no sentido de promover mais aprendizagem para os estudantes, como elas podem ser customizadas em cada realidade, a e em cada escola, por cada professor.
Professor, essa é a fase, essa fase é imprescindível, então ela deve entrar no planejamento tanto dos professores como dos gestores escolares, como da Secretaria Municipal de Educação. É fundamental que a gente invista e gaste energia na execução dessa etapa, né? E depois disso a gente tem que pensar assim, como essas estratégias delineadas em cada município, em cada escola, como elas se impão implementadas no dia a dia e como a secretaria municipal e os gestores escolares acompanham a evolução desses estudantes. Então, essa essas essas duas lives que nós estamos realizando, ela tem especialmente esse foco. O
foco diz assim: "Refletir com todos que estão nos assistindo o que nós devemos fazer a partir dos resultados da avaliação dos do primeiro ciclo, quais são as linhas de ações que o município, que cada escola deve adotar. Eu penso que com isso nós concluímos essa essa essa primeira fase das das da minha discussão com vocês. E eu queria de por fim destacar da importância de nós seguirmos nessa discussão com os professores, entendendo sempre que a a a avaliação é uma bússola, que deve orientar o trabalho e as políticas públicas de educação do país todo, mas
ela deve orientar principalmente o trabalho diário de cada professor. E aí eu convido os professores que têm acesso à plataforma, os gestores escolares, que visitem seus resultados, façam anotações. É importante destacar que os resultados, cada escola tem acesso aos resultados no nível do estudante. Então aqui hoje nós vamos falar dos resultados gerais, mas o a escola, a Secretaria Municipal de Educação pode acessar os dados eh desagregado ao nível do estudante. Então, é possível inclusive pensar numa estratégia modulada específica para determinado grupo de estudantes a partir do que a plataforma sinaliza como as habilidades que estão
com maior desafio de serem eh integralizadas junto ali a um grupo de professores, a um grupo de escola. Então, eu parabenizo a todos os envolvidos. Agradeço mais a uma vez ao Dim, ao CONED, ao CONSEC, que são parceiros aqui da implementação do compromisso e desejo a todos um excelente estudo, um excelente momento de reflexão. Muito obrigado. Muito obrigada, João Paulo, pela participação, pelas falas importantes. E agora nós vamos dar continuidade à nossa live. Eu vou mostrar para vocês um vídeo que explica como acessar os resultados. da avaliação na nossa plataforma. Vamos assistir. Olá, depois de
aplicar e lançar as respostas dos estudantes, é hora de conhecer os indicadores de participação e desempenho na avaliação. Para isso, na página inicial da plataforma, na área logada, clique em resultados. Nos filtros, selecione a etapa e o componente curricular que você quer consultar. Há indicadores específicos, dependendo do componente avaliado, mas a organização da página é sempre a mesma. Primeiro você confere a visão geral dos resultados. Depois as mesmas informações aparecem de modo detalhado em uma tabela navegável que vai até o nível do estudante. Vamos ver os indicadores exibidos no caso dos resultados de leitura e
matemática. A sessão participação e desempenho mostra o total de estudantes que fizeram a avaliação e o percentual de estudantes com defasagem, aprendizado intermediário e adequado. Esses níveis de desempenho são calculados por meio da TRI, teoria de resposta ao item. Na sessão desempenho por habilidade, você confere o percentual de acerto no teste total e por habilidade e pode identificar aquelas que os estudantes acertaram e erraram mais. Para isso, basta selecionar uma faixa de acerto no filtro. É importante saber que os indicadores dessa sessão são calculados por meio da TCT, teoria clássica dos testes. Você vai notar
que a página é um pouco diferente no caso dos resultados de escrita e de fluência em leitura. Vamos ver um exemplo do caso de fluência. Ao selecionar esse componente no filtro, a página exibe, além do total dos estudantes avaliados, a distribuição das crianças de acordo com o perfil de leitor. Na sessão acerto por tarefa, você pode conferir os acertos de acordo com o tipo de tarefa por perfil de leitor. Já os resultados dos testes de escrita mostram a distribuição dos estudantes em cada aspecto e categoria do guia de correção. Como você sabe, para todos os
componentes, as informações também aparecem de modo detalhado na tabela navegável. Observe e analise com atenção os dados publicados nessa página. Como está a sua rede, a sua escola ou a sua turma? Utilize a resposta a essas perguntas para traçar estratégias rumo à aprendizagem adequada para todas as crianças. [Música] Bom, agora após exibir o vídeo, eu vou mostrar onde vocês podem encontrar os gabaritos do ciclo um da avaliação contínua da aprendizagem, além dos materiais de apoio pedagógico para a análise dos resultados. Só um instante que eu vou compartilhar a minha tela com vocês. Bem, na área
logada da plataforma vocês vão poder conferir no ícone avaliações. Clicando na tela seguinte, procurem através da aba downloads, vocês vão poder conferir uma lista de arquivos disponíveis. Para solicitar a busca, vocês também podem usar os filtros em tipo de documento, colocando, por exemplo, gabarito e depois clicando na lupa, fica mais fácil de encontrar. acessando diretamente por aqui, checando, né, e conseguindo localizar esse arquivo, basta clicar em download para poder ter acesso a esse arquivo. Bom, além dos gabaritos, vocês também vão encontrar alguns guias de correção com coleção de avaliações, que eles também são muito úteis
para ajudar na análise dos resultados. Além dos gabaritos, de realizar o download dos gabaritos, nós também podemos localizar os materiais de apoio em apoio pedagógico. Vocês vão poder conferir rolando para baixo que existem vários cards. Então é só encontrar o card referente ao conteúdo desejado e encontrar devidas orientações, né, acerca dos resultados das avaliações, bem como de sugestões. É só clicar aqui no canto superior de cada card direito, nesse olhinho, para ter acesso ao material. Além dos materiais de apoio pedagógico de realização de downloads, nós também temos nessa aba ideias inspiradoras. Temos aqui algumas reflexões
sobre o tema da avaliação e boas práticas que também foram desenvolvidas, né, por redes e escolas que podem aí apoiar os professores e professoras na prática pedagógica. Então, para visualizar esse conteúdo, é só clicar também no simbolozinho do olho aí no canto superior direito e acessar o material que vocês escolherem, tá bem? fiquem à vontade para olhar todos os materiais disponíveis, né, e realizar aí o download ou assistir o material que possa auxiliá-los aí nessa jornada, tá bem? Agora eu vou finalizar o meu compartilhamento da tela com vocês. Bem, agora para continuar, né, o nosso
diálogo, eu gostaria de chamar a Josiane Toledo, que é a nossa especialista de língua portuguesa. Professora Josiane, boa tarde, seja muito bem-vinda. Boa tarde, Carol. Boa tarde a todas as pessoas que estão nos acompanhando nessa tarde para essa conversa tão importante acerca do tema da avaliação já trazida aí pela professora Lina Cátia, pela secretária Márcia, pelo João também nessa conversa importante, como eu disse, dessa reflexão de como usar os resultados da avaliação em prol das aprendizagens dos estudantes. Mas antes de começar a minha fala, eu vou me autodescrever. Eu sou uma mulher parda, tenho os
cabelos brancos, cacheados, uso óculos com aros pretos, meus olhos são castanhos escuros. Estou usando uma blusa verde com decote em V, com brincos meio azuis e um batom vermelho. E então agora a gente vai começar a conversar e para isso eu vou compartilhar a minha tela pra gente ir orientando a nossa conversa acerca desse tema hoje com foco nos resultados da avaliação contínua da aprendizagem ciclo um pros anos iniciais e tendo como foco o segundo ano do ensino fundamental. E como eu disse, eu vou depois compartilhar essa nossa conversa com a professora Renata, que tá
aqui conosco também, depois vai estar conosco, né, né, compartilhando essa nossa essa nossa bate-papo acerca das intervenções pedagógicas. E para a gente começar a conversar, eu vou trazer algumas reflexões. São como disse, eh eu costumo muitas vezes dizer paraos meus alunos e quando a gente vai conversar, acredito que já tenha falado isso em em alguns momentos também, alguns temas que não são novidade, principalmente quando nós estamos falando nesse contexto da implementação de políticas de de educacionais para alfabetização a partir da implementação da BNCC. Ah, então, mas são temas importantes e uma sequência, eu penso, importante,
que vai conduzir, mostrar também o nosso entendimento de onde nós partimos para pensar não apenas a a avaliação, mas para pensar a alfabetização, a alfab a avaliação e consequentemente as intervenções pedagógicas. Retomando um ponto que a professora Lina Cátia colocou aqui desse fortalecimento do currículo e desse entendimento do currículo nessa dimensão também processual para a garantia das aprendizagens. Bom, então o primeiro ponto importante pra gente trazer em termos de reflexão e pensar na construção da alfabetização, trazendo uma visão, né, simplificando esse processo que a gente sabe que é um processo extremamente complexo que demanda um
conjunto aqui, tá tentando, como eu disse, simplificar um conjunto de habilidades que nesse esquema eu coloco como habilidades baseadas no código. Então aquelas habilidades, a gente fazendo uma articulação com a BNCC, aquelas habilidades no contexto da alfabetização que se relaciona com eixo análise linguística semiótica, também importante aí nessa construção do alfabetização, desenvolvimento de habilidades baseadas na compreensão e novamente fazendo essa articulação com a BNCC, com o eixo leitura. Então, aquele a a o conjunto de habilidades que se colocam aí para que essa criança consolide essa competência leitora da compreensão de textos escritos e também habilidades
da produção escrita que perpassa nesse contexto a dimensão tanto da escrita de palavras até a escrita de texto. A escrita de palavras, ela se articula nesse contexto da alfabetização com eixo análise linguística semiótica. E quando nós vamos na direção da produção de textos, esse eh essas habilidades ligadas aos gêneros textuais, dos campos de atuação pertinentes a ao segundo ano do ensino, há 2 anos de escolaridade, ao segundo ano do ensino fundamental, ah, a produção de texto que se coloca, como disse, no eixo, produção de texto. e como um pano de fundo. Acredito que não tenha,
de repente não esteja muito claro para vocês aí na na no vídeo, mas nós temos aqui essa dimensão, habilidades da oralidade. A oralidade ela perpassa todo esse processo de construção das demais habilidades também e que remonta muito antes da entrada no ensino fundamental lá na educação infantil e na pré-escola. com a construção da do vocabulário, a construção da capacidade da linguagem oral de se comunicar, de se expressar, de se posicionar, de ampliar as suas experiências linguísticas também, experiências de texto e de vocabulário dentro de contextos de letramento. Portanto, aqui a gente tem essa complexidade numa
numa perspectiva de buscar trazer uma simplificar por meio desse esquema essa dimensão. E ao lado disso, eu já trouxe isso só trazendo essa imagem, mas eu já fiz essa relação com o desenvolvimento das habilidades esperadas na consolidação da alfabetização ao ao final do segundo ano do ensino fundamental. Então nós temos aqui para esse ensino de ensino de língua portuguesa os eixos que orientam o ensino de língua portuguesa e que eles vão ser contemplados no contexto também da avaliação. Então, retomando aquele ponto que a professora Lina Cátia colocou desse entendimento de um fortalecimento do currículo, mas
não de um engessamento de currículo, isso é um ponto importante da gente colocar, mas desse conhecimento que permite dessa a partir desse olhar também da avaliação e do que é avaliado e como que se avalia e da compreensão dos resultados da gente pensar nas intervenções pedagógicas para cada um dos aspectos que são contemplados. na avaliação do compromisso nacional criança alfabetizada e nesse ciclo um da avaliação contínuo das aprendizagens. E nesse contexto, como eu já antecipei, só sistematizando um pouco o foco da avaliação em língua materna no compromisso nacional criança alfabetizada, ou seja, o foco da
língua materna o que a gente tem no ciclo da avaliação contínua das aprendizagens. Então nós temos essa, de chamar de dimensão, eh, aprendizagem do sistema alfabético, que aí retomando novamente como se relacionando com o eixo análise linguística semiótica, a dimensão da compreensão leitora e a dimensão que traz elementos ah nós colocaríamos aqui da compreensão leitora, localizar informação explícita, realizar inferências de modo geral, tanto em texto verbal, quanto em texto não verbal e na aprendizagem do sistema alfabético, pensando a nesse nesse contexto das relações grafofonêmicas, a identificação de rima, de sílaba, por exemplo, a a dimensão
do letramento que se coloca na perspectiva do trabalho com os gêneros textuais, da finalidade do texto, da identificação desse próprio gênero textual, os gêneros, como eu disse, dos campos de atuação pertinentes dessa etapa e a escrita que traz aí no segundo ano, nesse momento, na avaliação do ciclo um, o que nós temos a dimensão da escrita de palavras. Então, a gente tá a criança entrando no processo agente num diagnóstico, então essa dimensão de escrita de palavras e ao longo do ano a gente vai avançando conforme o currículo avança também. Mas é importante que a gente
pense nesse contexto, nessa dimensão dessa consolidação importante. E a fluência em leitura, que tem uma outra abordagem que é a leitura em voz alta, capacidade de oralizar e de reconhecer as palavras ah a seja por um processo de reconhecimento de palavras familiares, vamos assim dizer, ou pelo reconhecimento, pelo processo de decodificação. Aí nós estamos já falando da avaliação de fluência. o foco da minha fala, né, trazendo todo um pouco dessa sistematização, eu vou falar a respeito da escrita e da fluência em leitura. Então, nesse contexto, quando a gente Mas ainda pensando aquilo que se avalia
no ciclo um, aqui tem um conjunto das habilidades de leitura com a matriz que está posta aqui dos dos ciclos que são avaliados. Então, eu coloquei em destaque as habilidades do ciclo um, que se relacionam com, como reconhecer eh eh ordem alfabética, identificar rimas, semelhanças entre sílabas. Então, trazendo essa dimensão, ah, assim como reconhecer assunto. Então, são pontos ligados, como eu disse, que depois a professora Renata vai trazer e tratar de fato dessa questão das intervenções voltadas para essa dimensão da avaliação do segundo ano. E na avaliação da escrita, como eu disse aqui no ciclo
um, o que nós temos em termos de habilidade, habilidade de escrever palavras, palavras canônicas e palavras formadas por sílabas canônicas e palavras formadas por sílabas não canônicas, ou seja, palavras que mantém aquele padrão a a a da formação, como diz canônico, da sílaba em língua portuguesa, consoante vogal e palavra formadas por sílabas canônicas que tenham combinações variadas, combinações silábicas diferentes dessas como por dígrafos, encontros consonantais, ditongos ou iato, por exemplo. E para se avaliar, escrever palavras, você tem tarefas que são propostas, tarefas distintas. Então, escrever a palavra a partir de imagem, escrever palavra a partir
de ditado, que trazem dimensões a a suscitam, na verdade, conhecimentos e processos cognitivos distintos. Então, na escrita de palavras a partir de imagem, como vocês ao fazerem aplicação, professores, e fazerem lançamento ou utilizando os guias de correção, as chaves de correção, quando se tem na escrita de palavra a partir de imagem, antes de se avaliar a ortografia, uma primeira indicação que se coloca que se tem uma relação com a imagem ou se pertence ao campo semântico suscitado pela imagem. Então aqui a gente tem um ponto também importante que já nos aponta para um um abordagens
ou intervenções necessárias. Por quê? A partir do momento que eu tenho uma imagem, a criança vai suscitar uma experiência com aquela imagem. Vou trazer o um exemplo muito simples. Imaginemos que eu coloco escreva, veja a figura abaixo. Escreva o nome dessa figura. E a figura é uma banana. E a criança escreve fruta. Ela não escreveu errado porque ele está a a a escrever fruta, ela está dentro a dimensão de um campo semântico. Banana tá dentro do campo semântico de fruta. E lógico que traz uma complexidade maior, inclusive se a criança escrever ortograficamente, mas é uma
dimensão de vocabulário. E essa dimensão de vocabulário, a criança só vai conseguir nomear exatamente aquilo que a gente se propôs se a gente oferecer experiências para essa ampliação de vocabulário, para um conhecimento maior do dos elementos que a gente tem eh no mundo, dessas experiências de mundo, das experiências que vão contribuir nesse sentido também paraa compreensão de textos. Então, o vocabulário é um ponto importantíssimo. Então, fazendo essa referência que ao escrever palavras a partir da imagem, essa primeira avaliação se coloca nessa dimensão de é uma palavra exata do que eu coloquei a a imagem propõe
ou é uma palavra eh suscita o campo semântico. Então isso é um ponto importante na palavra escrever palavras a partir de ditado. Nós estamos numa dimensão mais estrita dessa apropriação da do processo de codificação, dessa transposição aí grafofonêmicas das relações sons e grafemas, sons e letras da criança. Como que ela traduz isso nesse processo da da sua codificação a partir do ditado. Então, por isso que é maior precisão. Ela não pode escrever outra palavra que não seja aquela que foi ditado para ela. Continuando, nós temos na dimensão da fluência as tarefas de leitura de palavras,
leitura de palavras possivelmente desconhecidas, a leitura de um texto narrativo, seguido de três perguntas de compreensão. E aí vocês novamente o porqu essas tarefas eu vou responder um pouquinho mais à frente, não vou entrar agora nesse ponto, vou responder um pouquinho mais à frente quando a gente já for pensar em termos da intervenção a ser feita, intervenções possíveis ou atividades possíveis de serem propostas pro desenvolvimento da fluência em leitura. E entrando agora, portanto, pensar em intervenções, que é o grande desafio que a gente fala quando a gente trata desse trabalho de pensar o uso dos
resultados e pensar a avaliação é uma avaliação para a aprendizagem e não simplesmente uma avaliação da aprendizagem, ou seja, aquela que traz o resultado de uma dimensão meramente somativa sem que se tenha uma reflexão nessa nessa lógica. pedagógica e processual de como a partir desses resultados, o professor conhecendo esses resultados, entendendo, não basta conhecer, eu preciso entender, compreender os resultados, relacionar esses resultados com o currículo e pensar em práticas, intervenções, como eu disse, que nós vamos conversar aqui a mais à frente. Então, o desafio é pensar finalidade da avaliação é aprendizagem. A avaliação não tem
um fim em si mesma, nem pode ser entendida como esse fim em si mesma, como foi colocado pela professora Lina Cátia, pela secretária Márcia e pelo João também aqui que esteve conosco no início dessa nossa conversa. Então, nesse contexto dos desafios, tem um percurso que a gente pode fazer, que é, como eu disse, conhecer os resultados e compreender esses resultados. um foco no currículo e nos estudantes. Esse foco no currículo nos estudantes é conhecer o currículo e não apenas do ano escolar no qual pelo qual eu sou responsável enquanto docente, eh, ministrando a para aquela
turma. Mas o currículo é a dimensão primeira que tem sentido de continuidade, de corrida, ou seja, o que vem antes, o que é pré-requisito, que ele precisa ter consolidado anteriormente e para onde ele vai caminhar a partir desse ano de escolaridade. Então aquilo que ele vai ser exigido no transcorrer da trajetória escolar desse estudante, que se não consolidado, ele fica comprometido no terceiro ano do ensino fundamental. aprendizagem, um foco na aprendizagem da sala de aula. E nesse ponto, quando eu falo foco também nos estudantes, retomando um pouco, é entender que essa relação, o que eles
a a como eles aprendem também, ou seja, nesse foco no currículo, o que eu preciso ensinar, como eu preciso ensinar, mas esse como eu preciso ensinar precisa ter como pano de fundo como que o estudante aprende a esse a a aquilo que ele precisa ao longo dessa e etapa. E outro ponto, esse foco na aprendizagem na sala de aula, essa dimensão de fato formativa processual de de acompanhamento desses estudantes. E aí um outro ponto que é mais ligado a uma dimensão de de rede que é o desenvolvimento profissional. Esse é o momento aqui dessa nossa
conversa. Ele pode ser e precisa ser entendido nessa perspectiva de desenvolvimento profissional, que não é apenas trazer a comunicação do resultado, mas refletir acerca de como a gente pode pedagogicamente fazer uso desses resultados. E essa aprendizagem cooperativa no contexto de cada rede, de cada escola, uma organização que é necessária, como foi colocado anteriormente, nas falas anteriores, desse planejamento e dessa organização de discussão e de trocas também de de ah experiências inspiradoras, como nós temos também na plataforma que foi mostrado que vocês encontram nessa área de ideias inspiradoras e avalia ação para as aprendizagens, essa dimensão
formativa da avaliação. E nesse percurso aí nós estamos pensando em intervenções pedagógicas. Então quando a gente fala nas intervenções pedagógicas trazendo, como disse, não existe, eu falei, eu falei, mas acabei não complementando no início da minha fala, a roda já foi inventada. Eu sempre digo isso. Quem já me ouviu em algum outro momento já me ouviu falar isso. A roda, a gente não precisa, uma boa experiência não significa nada mirabolante. Uma boa experiência ou uma boa intervenção pedagógica é aquela que é de fato focada nas fragilidades de aprendizagens reveladas pelos estudantes. Então isso é um
ponto importante. O que eu tô colocando e trazendo aqui para vocês são ações que são, com certeza, realizadas cotidianamente ou rotineiramente ou já foram realizadas ao longo desse desse bimestre, vamos assim dizer, ou desse trimestre do ano de 2025 por cada professora, cada professor da alfabetização que está nos acompanhando nessa tarde. E por que, portanto, ah, mas de novo? Isso sim de novo, em que medida? Na medida em que nós observamos que existe ainda um conjunto de estudantes que ainda não consolidaram a escrita. são crianças que ainda são aos no final, nesse momento do ano
escolar, na avaliação do ciclo um, são crianças que, por exemplo, ainda eh ah estão pré-silábicas, são crianças que entendem que existe uma representação escrita que faz sentido socialmente, mas que para elas letra, número, desenho não se distingue, não tem sentidos diferentes. Então, ao trazer essas referências de atividades pro desenvolvimento, como disse, da codificação, pensando aqui na escrita de palavras, porque lógico que a escrita de palavras isoladas nesse contexto, mas que ela seja capaz não apenas de escrever palavras, mas que isso se consolide e que permita ela também produzir textos que vai exigir outros a a
outras habilidades que não apenas ortográficas, mas aí do conhecimento do gên gênero, da tipologia textual, de estruturas da sintasse da língua, na constituição de frases. Então, tudo isso é extremamente importante. E na construção da frase, por exemplo, a ideia de sujeito, do uso do verbo, a flexão do verbo, o complemento que se tem e numa lógica, pensando numa frase em ordem direta. E nessa perspectiva, o que que é importante pensar nessas crianças aí que se encontram ainda que vocês vocês viram ao navegarem na plataforma, vocês conseguem ver no nível de cada estudante, para cada tarefa
de escrita que foi apresentada esses estudantes, se eles conseguem, se eles estão ortográficos, alfabéticos, silábico alfabéticos. isso pela conceito que foi atribuída à escrita dessa criança no segundo ano. Então, pensar nisso, nessas intervenções, portanto, focar nesse momento para que a criança fazer, ou seja, uma aprendizagem muito inicial que é dessas relações entre sons, letras e palavras. nessa dimensão da constituição de palavras que os sons, né, as letras representam uma letra, um conjunto de letras vão representar um conjunto de sons. Importante aí também nessa nesse contexto de que a criança seja capaz sim de distinguir letras
de outros sinais gráficos que uma criança pré-silábica ela não faz essa distinção, como eu disse, tanto faz letra, número, desenho para ela tem o mesmo sentido. Outro ponto que isso já é comum de prática nas ações, atividades lúdicas, que a dimensão do lúdico é extremamente importante nesse contexto também de jogos de letras, de formação com letras móveis. Então, alfabeto móvel, que isso é muito comum nas práticas de alfabetização, como eu disse, não existe novidade. É simplesmente pensar nessas ações, como foi colocado pela secretária Márcia também e pelo pelo João, de que se organize ações que
vão ser feitas no nível da turma, ações que podem ser pensadas no nível da escola e outras pensadas no nível de uma política de rede. Então, essa dimensão é importante. A gente tá falando aqui de um olhar paraa sala de aula, desse olhar que você, professora, professor, pode ter a partir do conhecimento dos resultados dos seus estudantes. E essa esse contexto que não se coloca apenas na dimensão, não se limita na prática pedagógica da de escrita de palavras, mas das experiências da escrita compartilhada de textos e das experiências de produção de texto também dessa escrita
compartilhada, da reescrita de texto e dessa exploração importante, não só paraa leitura e dessas experiências. E nesse momento a gente sabe a da importância com o trabalho dos gêneros textuais ligados ao campo de atuação da vida cotidiana, que comumente nós estamos falando aí de convite, de bilhete, que os estudantes a a sejam capazes de produzir com uma intencionalidade, que são textos curtos e muito familiares a esse contexto também. Então isso é importante que vão ajudar a também na dimensão desse trabalho, nessa dimensão desse aspecto ortografia, que é uma dimensão importante que é o foco da
avaliação da escrita no segundo ano no ciclo um, mas que já conta com o trabalho de texto nessa, como eu disse, nessa escrita compartilhada ou numa escrita individual autônoma de uma ampliação de vocabulário, de escolhas adequadas também, que a gente vê que traz uma complexidade maior da escolha das palavras, porque a criança precisa ter repertório e esse repertório ela vai construir nas experiências contexto. E nessas experiências com texto a gente já aponta também para uma dimensão importante que mais à frente eu vou falar daqui a pouquinho sobre a questão da fluência. E quando a gente
entra na fluência, Jão, trazendo aqui essas experiências com a avaliação da fluência e os resultados da fluência, um entendimento importante que se relaciona aquilo a construção do foco da aprendizagem, o entendimento do currículo e a progressão do de desenvolvimento dessa habilidade ao longo da educação, base que nesse contexto aí da fluência, pensando como estamos falando do segundo ano, que a a como que essa criança da educação infantil, especificamente educação infantil, não apenas paraa escola, mas educação infantil como um todo, pegando, vamos colocar crianças a partir de 2 anos, um aninho, 2 anos de idade até
o segundo ano, como que ela se relaciona com a leitura? Então, no primeiro momento, lá na educação infantil, a criança na dimensão da fluência esse desenvolvimento da leitura oralizada, OK, gente? não da leitura simplesmente dimensão de compreensão de texto, mas da oralização da leitura. A criança faz uma leitura fluente, fingida, em face em contato com um texto, uma criança pequenininha. Isso circula muito comumente às vezes em vídeos nas redes sociais que nos chegam, os resgam, uma criança com um livro e blá blá blá blá blá blá e ela está lendo nesse entendimento que uma leitura
fluente fingida. Ela conta uma história, mas ela não lê nessa dimensão da decodificação ou do reconhecimento de palavras. quando chega no primeiro ano do ensino fundamental, ela já entra para uma leitura não fluente, porque ela vai entrar num processo de sistematização do alfabetização, da aprendizagem da da língua, do processo intencional de alfabetização. e a expectativa que no segundo ano ela já seja capaz de ler com autonomia e que essa dimensão de uma leitura fluente que ela reconheça e que seja capaz de ler palavras e pequenos textos adequados à etapa. E para isso é importante que
a gente não confunda, isso é fundamental, a avaliação da fluência ela vai produzir um diagnóstico e que não pode ser confundido com o que é fluência em leitura. avaliação da fluência é um diagnóstico e a mas eu preciso pensar no que os meus estudantes desenvolvam uma leitura fluente, desenvolvam a fluência em leitura. E aqui a gente tem três pontos importantes que trazem uma definição do que seria, do que vem a ser fluência em leitura, uma visão, uma definição mais sintética, uma leitura automatizada para poder compreender. E muitas vezes essa palavra automatizada gera um certo incômodo,
como se fosse algo mecânico, sem reflexão, mas ela não é mecânico no sentido negativo, na verdade automatizada porque não se esforça para, porque uma criança que está se esforçando para ler no sentido de reconhecer a palavra que ela está soletrando. Então pensem aí nos perfis de leitor dos resultados de avaliação de fluência. Uma criança que tá lá no perfil de leitor, pré-leitor nível, vou falar do nível um, é o nível um é o leitor que uma criança que fala qualquer coisa diante da tarefa de leitura. Um pré-leitor nível dois, uma criança que está soletrando, ou
nível três, uma criança que predominantemente se laaba, ou mesmo o nível quatro, uma criança que lê até 10 palavras no tempo de um minuto, palavra possivelmente desconhecida e as palavras de palavras mais familiares, é uma criança que ainda não automatizou, ou seja, o esforço dela é tão grande para reconhecer a palavra que no tempo de um minuto, o máximo que ela consegue ler é até 10 palavras. palavras da primeira tarefa que é da lista de palavras e até seis palavras possivelmente desconhecidas. Então, o esforço é muito grande e quando se esforça tanto para esse reconhecimento,
a compreensão ela fica comprometida. Então, fazer uma leitura fluente é fazer essa leitura que nesse tempo, né, aí a gente é uma leitura que sem esforço a criança consegue avançar e focar naquilo que é importante, que é a compreensão de texto, que é a compreensão daquilo que se lê e não apenas a decodificação pela decodificação. Isso é um outro ponto crucial. pensar influência leitura não pode confundir com decodificação. A decodificação é a ponte importante, mas eu preciso, é um ponto de partida fundamental, mas ela não é sinônimo de fluência. A fluência é mais do que
isso. E aqui são os aspectos da fluência que vocês têm, a velocidade, ler com naturalidade, reconhecer sem erros, precisão, a expressão, que é a dimensão da prosódia, essa entonação adaptada conforme o contexto e a pontuação do texto e os três tipos de fluência que fundamentam o ah as tarefas de leitura presentes na avaliação. Então, quando a gente tem essa dimensão, a ordem aqui tá até inclusive indiferente da ordem da tarefa, vou começar do que está no meio que a fluência de decodificação, que a professora Marise Bianco, da Universidade Grenób eh, traz essa reflexão importante, eh,
não apenas ela, mas trazendo ela como referência. É o que que é fluência de decodificação? Nós aqui, professores, nós nessa conversa, cada um que está aí nos assistindo, já desenvolvemos, já consolidamos essas três dimens esses três tipos de fluência, porque nós lemos e recon lemos qualquer palavra, mesmo que nós jamais tenhamos visto essa palavra, que depois nós vamos recuperar o sentido pelo contexto, aí já é uma outra dimensão da fluência de texto. Mas se eu não for capaz de ficar preso nesse processo decifrando letra a letra, a compreensão fica comprometida. A fluência de reconhecimento de
palavras é aquela experiência dessa construção do conhecimento ortográfico. E essa dimensão do reconhecimento de palavras é uma memorização, mas não pela simples memorização, mas pelas experiências que são colocadas de texto que eu vou conhecer no contexto de texto. Uma ampliação de vocabulário, tanto da construção de conhecimento de mundo, de conhecimento prévio e dessa relação, desse conhecimento da ortografia. das palavras, eu bato o olho e reconheço. Então, as duas primeiras tarefas, que é a lista de palavras tem esse ponto que é desse reconhecimento de palavras, que são palavras familiar mais familiares aos estudantes, que é importante
que tenha esse reconhecimento automático independentemente que ele vê aquela forma escrita, ele associa uma imagem mental daquela forma e consegue oralizar esse processamento. e a fluência de decodificação, que justifica e fundamenta a presença da lista de palavras possivelmente desconhecidas, que a criança lê não apenas aquilo que ela conhece, mas ela consegue decifrar e depois o sentido e a fluência de texto, que é muito mais do que simplesmente reconhecer, mas ele pressupõe a consolidação das anteriores, porque a partir desse momento eu vou ter essa dimensão do contexto do texto e tem a a a dimensão da
prosódia que se coloca, como eu disse, pelo contexto que as palavras que estão presentes e da pontuação. E aí nós temos na avaliação da fluência com os resultados os perfis de leitor. E nesses perfis de leitor existem atividades ou proposições de a intervenções pedagógicas para cada tipo de perfil, pensando em termos de fluência, mas existem também atividades que for possam ser compartilhadas. Eu trouxe aqui uma reflexão pensando em tipos de perfis, como eu mais uma vez, nada que vocês já não conheçam, mas simplesmente focando nessa dimensão dos perfis de leitor. E, por exemplo, perfil pré-leitor.
Ah, mas meu estudante é nível um, outro é nível dois, nível três ou nível quatro. Independentemente nesse contexto do nível do pré-leitor que eles se encontram, um estudante que é pré-leitor significa que ele ainda tem muita, mas muita dificuldade no processo do reconhecimento das palavras. É um estudante que se esforça muito para fazer esse reconhecimento e oralizar essas palavras. Quando a gente vê que um tempo e um minuto é muito tempo. E a criança que consegue ler em média, tá? Ela vai ler a aí eh duas, três, quatro, cinco palavras, daquela lista de palavras, ela
mal lê as palavras com sílabas canônicas, que é a lista das 20 primeiras palavras da tarefa de leitura. Então, importante nessas atividades iniciadas, relacionadas a esses processos iniciais, mas não de um modo descontextualizado, o texto tem que se fazer presente aqui, porque a partir do texto também, mas não é querer que a criança leia o texto sozinha, mas a partir desses elementos de uma, nós vamos falar mais, vou trazer isso um pouquinho mais à frente, de uma modelagem de leitura, dessas experiências trazidas do professor lendo, a criança reconhecendo a partir da oralização da leitura feita
pelo professor e daquelas tarefas que eu de atividades que eu relai com a escrita, elas vão também contribuir para o desenvolvimento dessas habilidades iniciais de como a a se organizam as palavras dessas relações grafofonêmicas. Em termos do leitor, quando a gente já vai pro leitor iniciante, é aquele leitor que ele já venceu esse desafio inicial desse reconhecimento. A gente tem aí, ele já precisa desenvolver um outros aspectos mais ligados, por exemplo, à dimensão da prosódia. Ele tem sim ainda dificuldade com algumas ocorrências grafofonêmicas, alguns fonemas, alguns sons, ele principalmente aqueles que são mais contextuais, muitas
vezes que a letra G, né, trazendo o som de G ou de G na confusão com a letra J ou outros dígrafo, o R, né, sozinho inicial ou dois Rs, o R intervocálico. Então, são algumas ocorrências fonêmicas de alguns sons língua e as experiências de leitura e a construção de um repertório de palavras e de textos que trabalhem, explorem essas ocorrências. Mas não é mecânico, não é cartilhesco, não é nada disso. São textos reais, textos nesses contextos que se experimentem essas e uma reflexão de se mostrar também aí uma explicitação, isso é um ponto importante,
uma intencionalidade, uma explicitação dessas construções. Então, essa atividade de em grupo, práticas de leitura organizadas, em que você se faz leituras em grupo e sempre com a mediação do professor é que eu vou falar mais adiante daqui na sem ser no slide seguinte, no próximo, no seguinte. E pro leitor fluente é aquele leitor de texto, leitor que ele precisa de fato ser desafiado no seu no seu processo de leitura. É aquele leitor que precisa trabalhar a dimensão prosódica. explicitamente ele já venceu. Ele consegue ler texto no conjunto de palavras, na tarefa de leitura de palavras,
ele já avançou muito à frente e ele lê textos, mesmo que o leitor iniciante ele leia fragmentos de texto, mas ele ainda erra mais do que ele acerta. muitas vezes ele erra muitas vezes, ou seja, ele ainda se esforça um pouco. já o leitor fluente ele consegue atingir, então ele já consolidou, ele precisa esse trabalho com o esforço e ele pode, inclusive nesse trabalho ser um importante elemento aí no na nas trocas, na composição dos grupos das atividades de leitura com os demais estudantes da turma que ah ainda não avançaram para esse perfil. E a
gente tem essa interface quando a gente fala de alfabetização. Isso também falando aqui a a Renata, professora Renata mais à frente vai trazer essa reflexão e com certeza a gente trazendo que é uma interface muito grande que a gente tá falando da aprendizagem da língua escrita, da língua portuguesa escrita. Então, muitas dessas atividades elas convergem pro desenvolvimento de mais de uma habilidade, ou seja, de mais de um elemento que é contemplado na avaliação. Então, é uma interface muito grande desses elementos, dessas atividades. Então, estratégias, falando especificamente como meu foco, já estou aqui no meu último
slide, entre leitura escrita e fluência em leitura. Então, de novo, na dimensão da consciência fonológica, atividades que trabalham com a identificação e manipulação dos sons das palavras aí como rima. Essa questão do trabalho com a rima é uma habilidade, inclusive avaliada na leitura também, que é reconhecer rima, que é algo que já vem desde a a educação infantil na pré-escola, porque não exige que a criança leia, mas dentro do texto escrito que ela seja reconhecer essas semelhanças e regularidades, vamos assim dizer, no contexto da língua, jogos com sílabas, as combinações, bingo, é, muitas vezes é
muito como às vezes fazer o dominó de sílabas para fazer formação de palavras. Então, são atividades que ajudam tanto na dimensão da escrita quanto também nessa apropriação, no reconhecimento de palavras para o desenvolvimento da fluência. essas correspondências grafofonêmicas, que a BNCC coloca isso muito fortemente dentro do eixo análise linguística semiótica, essa importância dessa consolidação desses elementos para que a criança possa avançar, principalmente língua portuguesa, que a gente fala que é uma língua eh eh que mais opaca, né, no sentido da escrita, ou seja, o som tem mais de uma forma de ser representado na escrita.
Então isso traz uma complexidade importante no momento da aprendizagem, da alfabetização. Então o som, um som de c, ele pode ser representado por diversas grafemas. E esse e isso é importante que a gente vai, que é o avanço na dimensão da escrita, o que a BNCC coloca ortografização. Existem ocorrências que ao longo do ensino fundamental um, espera-se que a criança na escrita ela consolide até o 5º ano, mas que isso já vem sendo trabalhado e experimentado no contexto das experiências com os textos e as atividades de leitura em sala de aula, que uma contribui para
outra e contribui tanto para a dimensão da escrita, que é tanto no conhecimento dos gêneros textuais e das palavras palavras que são escritas e também depois tem um impacto importante na leitura, né, enquanto avaliação, que é uma modelagem de leitura feita pelo professor. O professor precisa ler paraos seus estudantes, mas ler os textos que os estudantes também tenham. Não é simplesmente contar história importante, mas uma leitura, uma, o professor é um modelo de leitor do seu estudante. E a prosódia só vai ser desenvolvida pelo seu estudante se ele tiver um modelo, se ele souber dentro
do contexto daquele texto, dos textos variados, que a a o sinal de de exclamação, ele tem uma dimensão de surpresa e ele acompanhar esse texto. Ah, mas meu aluno é pré-leitor. Não tem problema. É para esse aluno pré-leitor, principalmente, essas atividades são mais importantes. E como que eu vou modelar? Textos mais curtos para esses alunos que eles possam acompanhar, que você possa modelar. Então, o professor tem que ser o modelo de leitor desses estudantes para o desenvolvimento da prosódia e também para essas experiências de nessa modelagem de leitura. A, o professor tem o texto, os
estudantes dos mesmos textos e eles acompanham essa leitura de modo que eles possam construir aquela fluência que eu disse, que é a fluência de reconhecimento de palavras. Ele vai construir uma memória fonológica, né, sonora da palavra e uma memória visual da forma ortográfica da palavra. e ele vai conseguir depois se, ao se deparar com essa palavra oralizar, reconhecer e atribuir sentido a ela, porque isso foi trabalhado num contexto amplo de letramento. E a leitura compartilhada, o que é muito comum, mais é uma leitura compartilhada, preparada, que são os estudantes que leem partes do texto, né?
simplesmente agora vamos entregar um texto, você lê, não. Essa leitura compartilhada, ela pressupõe num primeiro momento, uma modelagem de leitura pelo professor, que isso ajuda nessa construção da fluência, ajuda nesse desenvolvimento desses processos, como eu disse, relacionados ao reconhecimento das palavras. O professor modela, os alunos acompanham e depois eles compartilham essa atividade. Uma leitura compartilhada sem ter sido previamente trabalhada e orientada, ela não tem efeito. Ela precisa. Então, portanto, e isso vale para todos os estudantes, sejam pré-leitores, leitores iniciantes ou leitores fluentes, e que vai ter um efeito, tanto é uma via de mão dupla
nesses processos, né? Como eu disse inicialmente, essas atividades, essas habilidades, esses processos cognitivos, eles se relacionam à aprendizagem da língua escrita em língua portuguesa. Bom, com isso eu termino a minha fala. Agradeço a atenção de vocês e chama a Carol agora para a gente dar continuidade à conversa. Muito obrigada pela atenção de vocês. Muito obrigada a você, professora Giosiane, pelo compartilhamento, pelas trocas. Muito obrigada. E vamos dando continuidade ao nosso diálogo sobre a análise dos resultados da avaliação, eu gostaria de chamar a Renata Espera especialista em língua portuguesa. Professora Renata, boa tarde. Seja muito bem-vinda.
A palavra está com você. Boa tarde, muito obrigada pelo convite eh para estar aqui nessa tarde de hoje, então, compartilhando um pouco com vocês ã sobre esse tema que para mim é tão caro, né, que é a alfabetização das crianças no Brasil. Eh, e para isso, então, eu preparei aqui um material que em seguida eu vou eh apresentar para vocês. Eu imagino que ele esteja já aparecendo aí para vocês na tela. Ã, então eu vou fazer uma audiodescrição aqui. Eu sou uma mulher branca com cabelos castanhos de tamanho médio. Eu uso óculos. Ã, eu tô
usando um batom de uma cor cobre. E a minha blusa também tem esse tom marrom acobreado. No fundo da da minha imagem aqui aparece uma estante com alguns livros e alguns outros objetos que fazem parte do de um escritório. Ã, passo então agora a trabalhar um pouquinho aqui com vocês sobre este tema das estratégias didáticas e mediações pedagógicas, pensando propostas possíveis a partir dos resultados eh do primeiro ciclo, né, de avaliação formativa do compromisso nacional criança alfabetizada, que foi realizado aí então pelos pelos estados e pelos municípios eh nesse início de 2025. Então, o roteiro
da minha fala tá estruturado dessa forma, né? Vou conversar um pouquinho com vocês acerca dos resultados. Ã, mas o foco principal são as estratégias didáticas e as mediações pedagógicas, buscando o avanço das aprendizagens das crianças, tendo como base o resultado das avaliações e especialmente focalizando aquelas crianças que se encontram em níveis mais iniciais ou em defasagem de aprendizagem. Porque eu entendo que é para essas crianças que eh o planejamento do ensino deve ser mais eh direcionado em alguns momentos, pelo menos, né, da rotina escolar para que elas possam então chegar mais eh de forma mais
eh rápida também e eficiente, né, a uma aproximação ao contexto geral da turma na qual elas estão inseridas. Antes de eh tratar especificamente das eh estratégias, vou conversar para aqui um pouquinho com vocês de modo rápido sobre a o que é uma avaliação formativa. Porque essa avaliação, né, que é disponibilizada pelo compromisso nacional criança alfabetizada, né, e organizada pelo CAED na plataforma que professores e gestores têm acesso, ela é uma avaliação de acompanhamento da aprendizagem. Então ela é realizada nestes três ciclos, tal como foi apresentado aqui anteriormente, né? Eh, e as e ela tem uma
característica de avaliação formativa. Avaliação formativa enquanto conceito, eh, é uma avaliação que permite que o professor eh localize e corrija problemas no ensino e na aprendizagem ao longo do percurso educacional e não apenas no final. Então, ela cumpre essa função de fornecer um feedback pro professor eh de como tá eh, ocorrendo a o ensino que ele tá proporcionando para as crianças. E vejam bem que já nesse primeiro ponto, eh, a gente já tem ali que a avaliação formativa, ela ela possibilita uma readequação da rota, tendo como foco a aprendizagem das crianças, mas também o ensino
por parte do professor. Então, a avaliação formativa também vai mostrar pro professor eh eh possibilidades, caminhos, estratégias que ele pode rever, né, no seu ensino. Então, o professor eh a partir dos resultados de uma avaliação formativa, pode fazer uma autoavaliação do seu próprio trabalho para ajustar, né, as suas estratégias à aquilo que os estudantes efetivamente precisam para seguir aprendendo, tá? Então, eh, é isso o que diz ali no segundo ponto, né, no segundo tópico, questionar os meios utilizados pro ensino para poder traçar novas rotas, né, para poder acompanhar a aprendizagem dos estudantes. É uma avaliação
que permite fundamentar as decisões pedagógicas do professor. E aqui eu amo para ã para dizer para vocês que ela permite não apenas fundamentar as decisões pedagógicas do professor, mas também da escola, da rede de ensino, né? H, de modo a a tentar dar conta, né, desses dessas aprendizagens que não estão ocorrendo no momento em que a gente esperaria que elas ocorressem, tá? Essa avaliação, ela também permite, né, que o professor tenha uma observação mais metódica dos estudantes, que ele possa ter registros mais sistemáticos das aprendizagens das crianças, tá? E há a plataforma e os resultados
que vocês encontram lá, né? eh, indo, chegando no nível de cada estudante, vocês conseguem acessar lá eh como eh quais habilidades cada um dos estudantes, né, tem mais ou menos desenvolvidos. Então essa é uma ferramenta bastante importante, pertinente, caso a rede não tenha outras, né, para ã para que a professora possa realizar o acompanhamento das aprendizagens eh das crianças, porque justamente a avaliação formativa tem, né, ela tá centrada nessa gestão, na gestão das aprendizagens, para que a professora possa fazer ã uma adequação do seu ensino, tendo como foco o perfil da sua turma de um
modo geral, mas também eh o perfil de cada um dos estudantes, né? A professora Josiane falou isso anteriormente, né? Do quanto a gente pode, partir dos resultados de uma avaliação, né, pensar em estratégias e proposições didáticas pra turma toda, mas também focalizando cada um dos estudantes. E isso eu vou mostrar um pouquinho para vocês logo em seguida. Aqui a gente tem então os resultados da em leitura, tá? a partir eh da plataforma, né, dos dados da plataforma, que esse resultado é um resultado nacional, tá? Vocês têm acesso aos resultados por estado, por município, por escola,
por turma, né? H, mas o que nos interessa aqui é pensar um pouquinho sobre essa distribuição desse resultado, né, em estudantes, ã, que estão com uma aprendizagem considerada defasada em relação ao que se esperaria no ano em que eles aqui eh os esses dados são do segundo ano do ensino fundamental, né? Então, em relação ao que se esperaria do estudante, né, nesse primeiro ciclo de avaliação, no início do segundo ano do ensino fundamental, a gente tem um percentual de 32% dos estudantes brasileiros que realizaram, né, a avaliação, estavam cadastrados na plataforma e realizaram a avaliação
de 32%, então 1/3, né, dos estudantes, ã, com uma aprendizagem a quem daquilo que a gente esperaria, né, no início de um segundo ano. 30% ali no aprendizado intermediário. Então esse nível intermediário também merece atenção, né? E a 38% dos estudantes com aprendizado considerado adequado pro início do segundo ano do ensino fundamental. Então, cada rede, cada município, cada escola pode olhar para esse, essa distribuição do seus estudantes e pensar em estratégias ã para organizar a sua escola, a sua rede, as turmas da escola, de modo a favorecer a aprendizagem de desses estudantes que se encontram
em defasagem. E pensando nisso, eh, eu organizei algumas sugestões, tá? Do que que a gente poderia pensar em termos de organização didática e pedagógica a partir dos níveis de aprendizagem no nível da escola, né? Então, logicamente, as escolas têm eh características muito diferentes, né? Aqui no nosso país, o nosso país é muito grande, né? Então, nós temos escolas e inclusive redes com apenas uma escola, escolas com mais ou menos estudantes, né? Então, cada escola vai precisar avaliar o seu contexto para pensar quais dessas estratégias são pertinentes e viáveis, né, dentro da sua organização. Mas uma
possibilidade é ã organizar então agrupamentos multid, então mesclar, né, ã o fazer o mapeamento dos estudantes de anos diferentes. Então, não necessariamente apenas os estudantes do segundo ano, mas caso a gente tenha estudantes do terceiro, do quarto, do quinto, que é uma realidade que a gente tem visto nas escolas ultimamente, né, ã, há bastante tempo, mas agora um pouco mais acentuado de estudantes que não consolidam alfabetização no quarto, no quinto ano. Então, pensar um agrupamento desses alunos de diferentes anos, mas que compartilham características de aprendizagem, né, para que tenham o atendimento de uma equipe ou
de um professor em algum período da semana, por exemplo, isso não precisa ser algo ã para todos os dias, né, mas que esses estudantes possam ter um atendimento diferenciado, certo? Um atendimento mais personalizado, mais ajustado ao que aquilo que efetivamente eles precisam. para seguir avançando, tá? Esses agrupamentos dos estudantes com essas dificuldades mais acentuadas, eles também eh podem ser temporários, né? À medida que os estudantes superam, né, alcançam eh o desenvolvimento das habilidades que estavam em defasagem, eles passam a compor, né, o seu grupo, ã, a sua turma novamente, certo? Então essa é uma outra
possibilidade, pensar agrupamentos específicos e temporários na escola para tentar fornecer uma ajuda, um ensino mais ajustado àilo que essas esses estudantes, essas estudantes efetivamente precisam, né, para seguir aprendendo isso. Então, pensando assim, isso pode ser uma estratégia de organização no nível da escola, mas dependendo da rede, do tamanho da rede, isso também pode ser uma orientação da secretaria, né? então, uma organização enquanto rede de ensino. Então, cabe aí às eh secretarias, as coordenações pedagógicas, né, fazerem essa essa análise dos resultados, avaliar o quanto eh seria pertinente, por exemplo, organizações por meio desses agrupamentos diferenciados, né?
Então, eu tô falando aqui, por exemplo, de ã ã flexibilizar um pouco as turmas, né? Então, eh pensar um pouco a respeito disso, né? para que os estudantes possam possam ter um atendimento mais ajustado àquilo que eles precisam. No contexto da sala de aula, né, as professoras ou o coletivo docente da escola também pode pensar em agrupamentos estratégicos estratégicos dos estudantes, né, de modo a diferenciar o ensino, tendo como foco as habilidades que serão trabalhadas, a serem trabalhadas de acordo com aquilo que se mostrou necessário, tá? H, nesse sentido, essa diferenciação pedagógica, essa diferenciação do
ensino, aí utilizando termos que podem ser entendidos como sinônimos, né, eles vão levar a professora a, por exemplo, planejar recursos, estratégias didáticas, mediações pedagógicas diferenciadas, né, para esse grupo de estudantes, para auxiliar eles a avançarem nas suas aprendizagens e tendo como base os resultados das avaliações. Então, o agrupamento dos estudantes dentro da sala de aula, por exemplo, pode ser feito, ã, a partir do das das planilhas e dos mapas que vocês conseguem acessar lá nos no, ã na plataforma do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Então, a partir daqueles dados, vocês podem organizar ã o grupo de
crianças, porque lá vocês vão ter acesso a os resultados no nível da criança, né? Então vocês vão conseguir ver quem é o estudante da turma do segundo ano da escola X, né? Quem são os estudantes que estão com a aprendizagem considerada defasada e a professora pode organizar eles em um grupo e pensar estratégias, recursos e mediações mais ajustadas àquilo que eles necessitam, tá? Porque eh não necessariamente o que estes estudantes necessitam conversa ou está de acordo com o que o restante da turma precisa, né? né? O restante da turma tá num nível de aprendizagem um
pouco mais avançado, por exemplo, para esses estudantes, então a gente pode pensar essas propostas mais personalizadas. E nesse sentido, uma outra eh possibilidade também é pensar, por exemplo, eh a propostas de atividades, né, que sejam realmente individualizadas, né? Então ali na imagem a gente viu eh uma pequena foto, né, de uma sala de aula da professora Laura Ferrari. Ela tinha uma turma de quarto ano do ensino fundamental e ela tinha então pendurado embaixo do quadro um varal com envelopes com o nome de cada um dos estudantes da turma. E dentro desse envelope ela colocava atividades,
propostas que ela tinha planejado e feito, ã, específicas para cada um deles. Então, alguns estudantes necessitavam desenvolver fluência em leitura. ela colocava ali uma proposta que visava então o desenvolvimento do automatismo na decodificação de palavras, por exemplo, com foco na fluência em leitura. Se um outro estudante precisava desenvolver habilidade de consciência fonológica, então ela colocava ali atividades nesse sentido, certo? Então essa também é uma possibilidade para organizar essas propostas mais personalizadas para cada um dos estudantes. Obviamente cada professora, né, precisa considerar a realidade aí da sua eh rede, da sua escola, né, e da sua
das suas condições de trabalho paraa organização de uma proposta como essa. A organização do espaço da sala de aula também é algo bastante pertinente de ser pensado para facilitar a gestão da aula pela professora. Porque se a gente tá falando em uma gestão das aprendizagens partindo daquilo que os estudantes sabem da onde eles estão, né? E essas informações advém de um processo avaliativo, certo? que é disso que a gente tá falando. Eh, a organização da sala de aula precisa promover, precisa facilitar o trabalho da professora ao atendimento a esses diferentes agrupamentos na sala de aula.
Então, aquela aquela aula da professora na frente, todas as crianças sentadas, viradas paraa professora, fazendo a mesma coisa ao mesmo tempo, nem sempre favorece intervenções mais personalizadas, mais ajustadas aos indivíduos ou a esses pequenos grupos. Portanto, eh eh pensar em como que a sala de aula e o seu espaço físico e o seu mobiliário podem ajudar a professora e os próprios estudantes, porque eles também vão eh se adequando a essas novas, essas outras modalidades, né, de organização e de gestão da sala de aula. Então, pensar nisso também é algo pertinente. Aqui a gente tem um
exemplo da sala de aula da professora Luana Rosa. Ela tinha uma turma de primeiro ano eh durante seu estágio de docência e ela organizou então a sua sala de aula, as classes da sua sala de aula dessa forma, né? Um U com um grupo no qual esse grupo aqui que vocês veem ali de seis classes, né? H, ficavam alguns estudantes num determinado nível de aprendizagem, os que estavam com mais autonomia para realizar as propostas, elas ela precisava intervir menos nesse grupo de estudantes. E nas nos estudantes que estavam sentado no sentados neste U era aqueles
que ela precisaria eh estar mais perto. Portanto, ela tinha espaço de circulação atrás desses estudantes, né? por por isso a organização em U para conseguir chegar mais próximo desses estudantes e fazer intervenções mais ajustadas, né, ao que eles necessitavam, conseguir fazer aquele aquele processo, né, de intervenção pedagógica que é mais a o professora diretamente com o estudante, né? Então, a organização da sala de aula também favorece esse tipo de intervenção. A gente tem aqui, ai meu Deus, não carregou as imagens, deixa eu passar aqui, tá? O próximo, a organização da sala de aula da professora
Marina Salva. A professora Marina Salva também tem uma turma de primeiro ano aqui na rede municipal de ensino de Porto Alegre. Eu agradeço muito ela por ter disponibilizado a as imagens e outros materiais dela que eu vou apresentar aqui em seguida. Ã, e ela organize a sala de aula dela de diferentes formas, né, ao longo da sua semana. Então a gente vê ali um agrupamento também em um em um com os estudantes, né, as classes dos estudantes dessa forma, os estudantes sentados em fileiras, os estudantes sentados em pequenos grupos, tá? porque ela dessa forma ela
consegue eh aliar a gestão da aula e do espaço a a organização do seu planejamento e das propostas e estratégias didáticas que ela visa, né, eh, promover com estes estudantes. Vou dar um exemplo muito rápido aqui para vocês. Eu estive na sala de aula da professora Marina Salva há umas duas semanas. Ela é uma professora que trabalha no PIBID de alfabetização. Eh, e ela, quando eu cheguei na sala de aula dela, a turma estava organizada em três pequenos grupos, né? Como vocês podem ver ali na imagem que tá mais à direita, né? O agrupamento ali
de cinco crianças num mesmo grupo. Cada um desses grupos estava fazendo uma proposta didática diferente. Todos estavam trabalhando com consciência silábica, mas cada um estava desenvolvendo uma habilidade ou mais inicial ou mais avançada, né? dentro da eh consciência silábica. Então, enquanto alguns reconheciam semelhanças eh eh segmentavam as palavras, né, em sílabas, oralmente, a partir de imagens, sem ter acesso às palavras escritas ainda, então uma habilidade mais inicial de consciência silábica. Outros estudantes estavam fazendo a escrita e a segmentação da palavras das palavras em sílabas a partir de imagens, tá? Então, vejam como a própria organização
da sala de aula pode favorecer um trabalho mais ajustado a esses diferentes agrupamentos. E a professora Marina conseguiu agrupar as crianças estrategicamente porque ela sabia quais eram os estudantes que precisavam de uma intervenção mais inicial, de uma estratégia didática mais inicial no nível da consciência silábica e quais precisavam de uma intervenção já mais avançada, porque já tinha desenvolvido habilidades mais iniciais desse nível de consciência fonológica. Então, percebam o quanto a a organização do trabalho pedagógico vai precisar, né, aliar tanto uma gestão de espaço, uma gestão de imobiliário, uma gestão de recurso didático, uma gestão do
planejamento, né, e uma mediação qualificada da professora, que a gente vai ver em seguida também. Então, eh, a partir isso, a gente pensou ali, então, um pouco a respeito dessa organização da sala de aula para promover esses momentos, né, de diferenciação do ensino com foco nos diferentes agrupamentos, tá? Voltando aqui aos resultados da avaliação de leitura, né, e da distribuição dos estudantes nesses diferentes níveis, me parece que o foco prioritário da professora, considerando aqui a gente tá vendo os níveis em eh os resultados, né, nacionais, mas vamos imaginar que esses são os resultados de uma
escola ou de uma turma, né, ã, a professora precisaria dar um investimento, né, de modo assim mais prioritário a esses estudantes que estão em defasagem, né? né? E aqui a gente tem quais são então as habilidades que os estudantes estão demonstrando mais dificuldade nessa avaliação que vocês têm disponível, né, que vocês participam lá do compromisso nacional criança alfabetizada. Então, a partir dessa dessa tabela aqui, a gente vê, por exemplo, que as habilidades de compreensão, de leitura, né, localizar informação explícita em texto recuperada por meio da repetição, inferir informação em texto que articula a linguagem verbal
e não verbal e reconhecer o assunto de um texto. Quando o assunto tá indicado no título, essas três habilidades são as que os estudantes obtêm menos eh acerto, né? Então, os estudantes acertam menos estas questões na avaliação. Bom, isso nos indica, eh, que propostas e estratégias didáticas com foco no desenvolvimento da compreensão de leitura são importantes de serem desenvolvidas com este grupo de alunos, seja ele qual for. Este grupo de alunos pode ser os alunos da do estado do Rio Grande do Sul, pode ser os o grupo de alunos da rede municipal de um determinado
município, o grupo de alunos de uma escola ou o grupo de alunos de uma turma, certo? Então a gente consegue pensar em estratégias para esses diferentes níveis. E aqui então a gente vê o quanto a compreensão de leitura precisa de um investimento no segundo ano. Logicamente a gente sabe que aprender a compreender textos é uma aprendizagem que se dá ao longo de vários anos de escolarização. Na verdade, a gente segue aprendendo a compreender textos, né, durante toda a vida, na medida em que nos deparamos com textos de gêneros textuais diferentes, ã, com um nível de
complexidade diferente, né, maior, certo? Mas, ah dentro daqueles textos que são ah destinados a este público infantil, né, que tem uma extensão razoável, tá, essas crianças precisam conseguir compreender textos que são próximos, né, delas. Apesar da gente ver, né, que há essa questão bem eh visível, né, em relação à compreensão de textos, a gente também vê que ali nos resultados em relação à análise linguística e semiótica na alfabetização, que vão envolver identificação de rimas, identificação de semelhança entre sílabas, reconhecer o gênero de um texto que circula no campo de atuação da vida cotidiana, localizer, reconhecer
o local da inserção de uma palavra na ordem alfabética, a gente também não tem resultado os assim super altos, né? Então fica em torno ali dos 60, 70%, certo? Então aqui eh essas habilidades também merecem o investimento, né? pela pela professora, certo? Então pensando, né, eh nesse mapa, digamos assim, certo? Vou compartilhar aqui com vocês algumas estratégias, né, para pensar aí eh propostas de compreensão de textos, né, focalizando tanto leitura quanto escuta, então as crianças lendo com autonomia ou as crianças compreendendo textos a partir da leitura feita pela professora como uma leitura mais experiente, tá?
Mas antes disso é importante a gente pensar algumas considerações a respeito do ensino da compreensão de leitura, tá? H, a uma delas bastante importante que é que a habilidade de compreender textos não é uma habilidade, não é uma decorrência de conseguir ler palavras, né? Então, não é porque um estudante alcançou a habilidade de ler palavras que automaticamente ele se torna capaz de ler textos, porque textos não são apenas, não são conjuntos de palavras, tá? Então, para que um estudante possa desenvolver habilidades de compreensão, é preciso que haja um ensino da compreensão de leitura, um ensino
planejado. A professora precisa planejar os momentos de mediação de leitura, certo? E aqui a gente tá falando de uma leitura, ã, e de um momento de mediação de leitura, que é aquele momento de ler para aprender a ler, certo? Obviamente a professora também precisa fazer momentos de leitura para fruição, para se divertir, né, para que as crianças tenham ampliação do seu repertório eh de textos literários, de eh gêneros textuais, certo? Sem uma mediação assim tão detalhada, tá? Mas aqui a gente vai estar falando, eu vou estar falando aqui para vocês, né, de propostas de mediação
de leitura que tem como foco a aprendizagem da compreensão, aprendizagem da leitura, a leitura enquanto objeto de conhecimento, tá? E para isso a gente precisa conferir um tratamento didático à compreensão de textos, né? A professora precisa planejar detalhadamente com precisa pensar muito esse momento em que vai ser realizada diferentes leituras, né, com as crianças. O texto ele tem que ser objeto de reflexão e de análise. As crianças têm que mexer no texto, elas têm que aprender a se movimentar ã pelo pelo suporte, pelo gênero textual, aprender as suas características, certo? À medida em que a
professora vai fazendo isso de modo compartilhado, as crianças vão internalizando essas estratégias de compreensão e se tornando leitores autônomos. Então, as crianças também vão aprendendo a fazer um monitoramento da sua leitura, né? as crianças vão se tornando conscientes do processo de compreensão, mas isso só vai acontecer se a professora e de modo explícito nas aulas de e na nos momentos de mediação de leitura, né, faz fizer boas perguntas que ajudem as crianças a perceberem se elas estão ou não compreendendo o texto, certo? Então, a partir de agora, eu vou mostrar para vocês alguns exemplos, algumas
possibilidades. Como a professora Josiane disse anteriormente, não imagino que essas sugestões, essas estratégias que eu vou compartilhar aqui com você sejam novidades. Eu imagino que que as professoras realizem, né, propostas ou iguais ou semelhantes a essas, tá? H, mas em alguma medida, né, talvez possa trazer aí para vocês algumas possibilidades, eh, e que vocês possam compartilhar essas possibilidades com as professoras das escolas, certo? Então, aqui, ã, a gente tem um texto, certo, que foi, ã, produzido pela professora Amanda Megiato. Ela que digitou, ela que redigiu esse texto no contexto de um projeto didático sobre ã
o espaço, né, os planetas. Eh, e esse texto, então, tem como título, eh, primeiras viagens espaciais, tá? Então, a a organização da mediação de leitura precisa contemplar, ã, diferentes tipos de questões que a professora vai fazer para as crianças e esses diferentes tipos de questão de pergunta vão mobilizar estratégias de leitura distintas também, certo? Então a gente, a professora vai precisar fazer perguntas de ativação de conhecimentos prévios. Bom, o que que as crianças já sabem sobre viagens ao espaço, astronauta, né, naves espaciais, né? O que que elas já ouviram falar sobre isso? Trazer a a
memória de trabalho da criança, trazer o assunto do texto para uma conversa prévia à leitura, vai ajudar as crianças a fazerem conexões, a fazerem relações entre os seus conhecimentos prévios e os novos conhecimentos que a gente espera, né, que compareçam nesse texto que vai ser lido em seguida, certo? A professora também pode fazer perguntas que ajudem as crianças a prever o que vai vir no texto, certo? Elas ela também pode fazer perguntas literais, objetivas, selecionar uma informação específica que está dita com todas as letras, né, no texto. A professora também pode fazer perguntas de inferência,
perguntas que não estão tão claras assim no texto e que o estudante precisa relacionar o o elemento textual com os seus conhecimentos prévios. Então, vejam como é importante a mobilização dos conhecimentos prévios antes da leitura, porque a inferência depende desses conhecimentos prévios, tá? E também perguntas subjetivas, perguntas que vão envolver opinião das crianças, tá? Então, as intervenções aqui da professora, eh, que são importantes de serem feitas, né? eh, que levem a criança a prever o conteúdo do do texto a partir do título, porque a gente viu que essa era uma habilidade que não tava ã
que não teve um bom resultado, né, lá na avaliação, localizar informações explícitas no texto verbal e inferir informação no texto verbal. Bom, mas assim, que perguntas podem ser estas, tá? Aqui tem alguns exemplos, alguns exemplos de perguntas que a professora pode fazer nesse momento de mediação da leitura, tá? Por exemplo, em qual ano Iuri Gagari viajou ao espaço para o espaço? Isso está dito na segunda linha do texto, tá? Sublinhe quanto tempo durou a primeira viagem espacial. Isso tá dito no texto de modo explícito na terceira linha do texto, tá? Qual era o nome da
cadelinha que foi lançada ao espaço? Essa informação já tá mais adiante do texto, né? Então, demanda que o estudante tenha uma leitura já do texto quase em sua completude para conseguir selecionar essa informação, que também é uma informação que está explícita, certo? Ã, qual a importância dessa experiência de viagem espacial? Aqui o estudante vai precisar formular a sua a sua resposta, ainda que essa informação também esteja presente no texto, tá? Então, também demanda aí uma habilidade de localização de informação explícita, tá? E a última pergunta que tá colocada aqui como exemplo, você mandaria o seu
cachorrinho para uma viagem espacial? Então, essa aqui é uma pergunta subjetiva que vai envolver a opinião do estudante, né, a sua posição subjetiva em relação a um dos elementos que constam no texto, certo? E a opinião do estudante, aquilo que ele acha, se ele enviaria ou não o seu cachorrinho em uma viagem espacial, não anula o fato de que houve uma cachorrinha, uma cadelinha chamada laica, né, que foi enviada ao espaço, certo? Então, essa diferenciação entre aquilo que está eh que é um fato que está dito, né, colocado no texto e aquilo que o estudante
pensa sobre esse fato ou como ele se posiciona em relação a isso, essa é uma habilidade bastante importante e que a gente pode se eh já iniciar o desenvolvimento dela com as crianças bem pequenas com um exemplo, né, de uma pergunta como essa. Convém destacar aqui que é essas perguntas podem ser mobilizadas de diferentes formas. Elas podem estar imediatamente após a leitura em voz alta pela professora deste texto, sendo que as crianças tinham o texto em mãos para acompanhar a leitura em voz alta da professora. Essas perguntas podem ser feitas após uma leitura silenciosa pelos
estudantes paraa professora perceber o quanto as crianças compreendem o texto lendo com autonomia, sem a necessidade de um leitor experiente que é a que é ela, né, fazendo a leitura inicial. Essas perguntas podem comparecer na aula num outro dia após uma leitura, eh, uma primeira leitura desse texto, ã, com em uma folha estruturada, por exemplo, com uma proposta de escrita que visa compreensão de leitura também, certo? Então, vocês vejam que a gente pode organizar de diferentes formas as estratégias e as intervenções para promover a compreensão de leitura. Aqui eu trago para vocês um exemplo a
partir de uma tirinha, tá? Porque nesse nessa tirinha a gente vai ver aquela habilidade que teve o menor percentual de acerto das crianças na avaliação. Então com a com o texto que conjuga linguagem verbal e não verbal, né? a gente pode favorecer então a a a produção dessa inferência pela criança, que é a habilidade que teve o menor percentual de acerto lá na na avaliação, tá? Então, ã, aqui nessa tirinha, tá, a gente tem ali a Mônica, né, a Magali e o cachorrinho da Mônica, tá? Então, um momento de motivação prévia paraa leitura, a professora
poderia, né, eh, questionar as crianças sobre o gênero textual tirinha, se elas já conhecem, se elas já leram, tá? Porque pode ser que as crianças não conheçam esse gênero textual ainda, né? E aqui tem uma relação entre imagem eh texto verbal e texto não verbal paraa criação do humor, que é bem importante, tá? A gente pode perguntar se as crianças conhecem os personagens, se elas sabem características dos personagens, né? e eh conduzir as crianças a perceberem qual é o objetivo dessa leitura, tá? Então ali tem algumas perguntas que podem ajudar eh nisso. Para que que
a gente lê esse tipo de texto? Quem conhece essas personagens, né? Onde que a gente encontra? OK. Onde que a gente encontra esse tipo de texto na nossa sociedade? Tá? Ã, o autor dessa tirinha é o Maurício de Souza, né? Perguntar para as crianças quem conhece esse autor, se já leu outras eh outros textos desse autor, tá? Nesse sentido de ã mobilizar esses conhecimentos prévios, tá? Depois a professora então eh passa para estratégias de compreensão de leitura que visem promover o prever o conteúdo do texto, localizar essas informações explícitas nesse texto verbal recuperadas por meio
da repetição, que é a habilidade que a gente viu lá também que tava ã com poucos acertos pelas crianças, tá? E inferir informações no texto eh verbal e no em eh inferir informações do texto verbal e no texto não verbal. Então aqui a professora poderia perguntar qual é o nome do cachorro da Mônica, porque esse essa informação tá explícita no segundo quadrinho, tá? No primeiro quadrinho ali diz, né, que o nome do cachorro é o Monicão, tá? Ã, o Monicão tá se fingindo de morto. Então a a a Mônica pergunta, poderia a gente, a professora
poderia perguntar, né, o que que o Mônicão merecia. Essa informação também tá explícita no texto, ó. Merece um biscoito. Então, a criança vai voltar ao texto para selecionar uma informação explícita. Tá? Contudo, para compreender o último quadrinho, as crianças precisam saber de uma característica específica da Magali. Elas precisam saber que a Magali é famosa por ser uma uma menina muito esfomeada, né? Muito comilona. Então, se elas não conhecem essa característica da Magali, a compreensão desse texto fica prejudicada, tá? E a última intervenção que a gente tem ali, né? O que que a Magali fez quando
viu que o cachorro ganhou o biscoito por se fazer de morto, né? Ela fez a mesma coisa porque ela queria o biscoito. Então, vejam, a professora vai fazendo as perguntas que ajudam as crianças a compreender o texto, certo? E vejam que aqui a gente tá trabalhando com essa compreensão de de leitura numa estrutura que não é a estrutura nem nessa proposta, nem na proposta anterior, que não é a estrutura de um teste avaliativo, certo? aqui é eh é a estratégia didática, né, de acordo com as possibilidades em relação a recurso, né, em relação agrupamento dos
estudantes numa perspectiva do ensino, certo? Aqui já vou me encaminhando pro final, tá? Apesar de ter mais um molte de material, ã, eh, em relação à compreensão de textos também, né, é importante que a professora auxilia a criança a aprender a se movimentar pelo texto. A criança precisa aprender a como localizar uma informação nesse texto. Então, uma estratégia para isso é, por exemplo, numerar as linhas do texto, iniciar fazendo isso com textos mais curtos, depois passar para as textos mais longos, né? Textos que as crianças sabem de memória quando elas ainda não têm possibilidade de
ler o texto com autonomia. Isso vai ajudando, né, as crianças a se acostumarem, a terem familiaridade com o comportamento leitor. As crianças vão se tornando leitoras também, se apropriando de comportamentos leitores, tá? Então a gente vê ali a professora explorando, né, a professora Elisa explorando o texto eh do Kacai Balão, uma uma eh cantiga, uma parlenda, enfim, bem conhecida no quadro. As crianças têm, né, o texto também em suas mãos numa folha, todas circulam e pintam palavras ao mesmo tempo. Então tá todo mundo trabalhando no texto ao mesmo tempo, certo? Hã, eu vou passar rapidamente
aqui mais adiante, só para poder finalizar, tá? Aqui, tá? Então, eh, a gente organiza também esses momentos de compreensão de leitura, esses momentos, essas estratégias de leitura, eh, como a professora Josiane, eh, mencionou antes, né, trabalhando com o eixo da decodificação, o eixo da fluência e o eixo da compreensão conjuntamente, né? Então, em uma mesma proposta didática, a professora vai fazer uma leitura modelo em voz alta, por exemplo, do texto. As crianças vão fazer a leitura em couro após a professora vai fazer a leitura apontando no cartaz com o dedo, as crianças vão acompanhar na
sua folha, as crianças vão caçar palavras no texto, né? Todos esses elementos auxiliam a criança a desenvolver habilidades de decodificação, quando a gente focaliza em palavras específicas, de fluência quando a gente solicita essa leitura em voz alta pelas crianças de palavras e do texto ou das frases e de compreensão na medida em que a professora faz perguntas que levem as crianças a compreenderem, né, a a desenvolverem estratégias de compreensão desses diferentes textos escritos, tendo como foco distintas habilidades de de seleção de informação explícita, de de seleção de informação implícita, de inferência, ã, de relação, né,
entre partes do texto, entre linguagem verbal e linguagem não verbal. Todos esses elementos vão auxiliando a criança a desenvolver essas habilidades para que ao realizar uma avaliação, ela possa mostrar nessa avaliação que ela tem essa habilidade desenvolvida, né? Então, o sucesso da da avaliação vai demonstrar e esperamos em alguma medida o sucesso do ensino e o sucesso mais diretamente, né, da aprendizagem da criança, porque essa criança tem direito a aprender a ler e escrever. Então é isso, agradeço a atenção, muito obrigada. Passo a palavra para Carol. Muito obrigada, professora Renata, pelo compartilhamento, pelas trocas. Bom,
estamos chegando ao fim da nossa live e agora eu vou compartilhar novamente a minha tela mais uma vez para mostrar onde vocês podem encontrar os tutoriais de uso da plataforma, as perguntas frequentes e os canais de atendimento do CAET. Só um momento que eu vou realizar o compartilhamento. Bom, na tela inicial aqui no canto superior direito existe um ponto de interrogação. Clicando nesse ponto de interrogação, vocês já podem conferir alguns vídeos. O primeiro é um convite explicando sobre como que funciona a nossa plataforma, todas as funcionalidades, possibilidades, onde localizar os materiais e conteúdos por aqui
disponíveis. Clicando ao lado, vocês podem conferir que já temos aqui alguns vídeos, como tutorial de inscrição pública, tutorial de cadastro de profissionais, cadastro de turmas e estudantes, tutorial de acesso e download de testes materiais, lançamento via plataforma, via aplicativo e tutorial de acesso aos resultados. rolando um pouco mais abaixo. Ah, lembrando também que vocês podem baixar esses tutoriais, né, em formato de PDF para ver eh em qualquer local, né? E também rolando um pouco mais abaixo, temos aqui um ícone de acesso direto aos nossos plantões, tira dúvidas que sempre acontecem, né, aqui no nosso canal
do YouTube, no CAED. Então, clicando aqui, vocês já conseguem ter um acesso direto, né, ao nosso canal. E também temos aqui algumas perguntas frequentes já disponíveis, né, eh, respondidas aqui na nossa plataforma. Então, clicando em acessar perguntas e rolando para baixo, vocês podem perceber que já temos aqui algumas perguntas frequentes respondidas. Então, caso tenha alguma dúvida ou questão, né, só ir nesse iconezinho ir rolando para baixo, ver se a sua questão ou se a sua dúvida, né, já tá aqui, né, já foi perguntada e respondida, né? E caso vocês eh não consigam achar aqui a
dúvida ou questão, só voltará novamente e entrar em contato através do nosso suporte técnico, né, ou pelo nosso e-mail ou aqui pelo nosso chat. também tem os horários aqui de atendimento, né? E caso não consiga acessar através das perguntas frequentes, a sua dúvida, só entrar em contato conosco explicando eh a questão e aí vai ter o retorno da nossa equipe. Bom, com isso eu encerro o meu compartilhamento e com isso chegamos ao fim do nosso encontro de hoje. Eu gostaria de agradecer muito a participação de todas e de todos vocês. Lembrando que se quiserem rever
algum ponto da nossa live, a gravação ela vai estar disponível aqui no nosso canal do CAED no YouTube. Então a qualquer momento, qualquer lugar, você pode rever algum ponto, né, que ficou em dúvida. E para finalizarmos, eu convido vocês a assistirem junto comigo um vídeo que traz o relato da professora Jaqueline Gomes da Silva, que de Vitória do Xingu no Pará compartilhe um pouco da experiência inspiradora sobre o uso dos dados da avaliação para a garantia da aprendizagem. E assim nós vamos caminhar juntos e juntas, sempre ao lado das nossas e dos nossos estudantes. Um
grande abraço e até a próxima. Vamos assistir o [Música] vídeo. Meu nome é Jaqueline e eu sou coordenadora pedagógica da Escola Municipal de Ensino Infantil e Ensino Fundamental do Evangelho. pertence ao município de Vitória do Xingu, que é um município localizado na região sudoeste do estado do Pará. Fica as margens da Transamazônica e as margens do rio Xingu na comunidade de Belo Monte, uma comunidade ribeirinha. Os estudantes da escola do Evangelho são alunos, filhos de ribeirinhos, pescadores, também agricultores e pecuaristas. Um desafio muito grande que nós enfrentamos quando começamos a trabalhar com as avaliações foi
entender o processo. Então, a gente começou a organizar reuniões, eh observar a plataforma, todo mundo junto, colocando lá no Dathow para que a gente pudesse explorar a plataforma, ver cada detalhe, como que a plataforma funcionava, que dados elas ela poderia nos favorecer, como que a gente vai usar esse resultado em sala de aula, como que isso pode nos ajudar e fazer com que os nossos alunos avancem. Os nossos alunos tiveram muita dificuldade nas questões que exigiam inferências e também nas questões que exigiam eh identificar gêneros textuais e principalmente a função daquele gênero. Então essa dificuldade
ela saltou assim nas primeiras avaliações. Então nós precisávamos pensar como que a gente poderia superar isso. Tem uma ação que a gente faz que é muito interessante, que elas ela acontece semanalmente nos três últimos dias da semana e é o atendimento específico de cada aluno por perfil. [Música] Às vezes a gente cobra muito dos nossos professores planejamento, horários diários, mas a gente acaba que não dá um feedback em loco. A equipe gestora, ela precisava ficar mais próximo do professor e adentrar mais pro espaço da sala de aula, que é um espaço específico do professor. Acaba
que o diretor, o coordenador, orientador, eles ficam muito alheio. Então, a gente começou a atender aos três dias esses alunos. A coordenadora pedagógica vai atender os alunos que têm o perfil já de iniciante e a orientadora, os alunos que já tão aí um pouco mais avançado. Os alunos chegam na sala e eles contam pra gente, né, porque eles têm dificuldade e acabam falando um pouquinho, a gente conversa sobre a vida pessoal também dele e aí nessa conversa a gente atende ele de forma um pouco mais flexível, porque agora eu sei que é aluno que eu
tô atendendo, por que que esse aluno não aprende? Por que que esse aluno não avança? Então esse atendimento ele acontece também bem antes, porque eu enquanto coordenadora, preciso planejar esse atendimento. Eu preciso preparar um material, eu preciso fazer uma pesquisa, eu preciso conhecer esse aluno. Eu tenho as minhas planilhas e as minhas folhas de testes. Então quando eu faço os testes de escrita ou de leitura, eles ficam lá anotados. E aí, à medida que mensalmente os alunos vêm sendo atendido, eu vou mostrando para cada um deles como eles têm avançado. Olha como você escrevia ou
como você respondeu isso aqui no mês de junho, por exemplo. E olha como agora em setembro, como que você tá? E aí eu acho incrível porque os olhos deles brilham quando eles percebem que antes eles não produziam uma frase, agora eles já conseguem produzir uma frase. Quando eu faço esse atendimento individualizado, tiro esses alunos dentro da sala de aula, trago para esse espaço, eu desafogo um pouco o professor, ele se sente mais à vontade, porque ele vai atender um grupo muito mais parecido, então torna um pouco melhor o trabalho dele e eles agradecem muito. Tanto
que quando sai os resultados e a gente parabeniza, coloca no grupo dos professores, eles falam: "Não, mas esse resultado não é só meu, é daquele professor de apoio que tá na minha sala ajudando, é da equipe que tá ali e é do pai que também começa a se sentir bem melhor e bem mais acolhido quando ele percebe que o filho tá aprendendo. [Música]
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