[Música] Boa noite me chamo Luciano Benevides tenho 48 anos e moro no estado do Maranhão Um dos lugares mais assombrados senão o mais Assombrado desse Brasil desde menino eu escuto falarem coisas sobrenaturais que me foram contadas por meu avô seu Ismael ou por meu pai o senhor Almir Benevides muito disso se deve ao fato de nossa casa ficar exatamente em frente a um antigo cemitério e vocês não fazem ideia do tanto de coisas que já vimos e ouvimos por conta disso já ouvimos gente chorando lá dentro em plena madrugada já ouvimos pedidos de ajuda e
vimos até menino pequeno correndo lá dentro e rindo e isso tudo no escuro mas a história que quero trazer hoje é sobre gente que vira o tal do lobisomem meu avô foi o primeiro a ver lá atrás na época que a maioria das ruas era só mato e o pessoal só vinha para cá para enterrar seus parentes nessa primeira parte da história quem vai contar a vocês é meu avô seu Ismael então fiquem com ele e a história do lobisomem de Alto do cemitério quando eu vim morar aqui haviam poucas casas e a maioria das
pessoas só vinham para cá para os parentes as terras aqui eram bem baratas na verdade eram quase de graça justamente por conta do Cemitério o povo era cheio de superstição e não queria ter casa onde diziam que poderia ser Assombrado só que teve gente como eu que não ligou para isso e na época eu comprei muitos lotes bem baratos e fiz minha casa e botei cerca em tudo que tinha comprado pois sabia que mais cedo ou mais tarde ali tudo seria vendido e eu ganharia um bom dinheiro e não deu outra com o tempo o
pessoal começou a me procurar atrás de comprar e eu vendi tudo e as pessoas começaram a fazer suas casas o lugar antes era chamado de Morro do cemitério e depois ficaram chamando de do cemitério hoje em dia tem um nome diferente hoje aqui tem o nome do prefeito que colocou o calçamento nos bairros mas antes o nome era esse Alto do cemitério em uma certa manhã de domingo subiu alto a pé um pessoal que vinha trazendo um anjinho para enterrar a gente chama assim quando é menino novo que vem para ser enterrado é uma das
coisas mais estes que se pode ver eu mesmo nem gosto de olhar só vi que era um anjinho pelo tamanho do caixão que estava sendo carregado o pessoal entrou e se despediu enterrando o anjinho em uma cova no chão e perto do meio-dia eles saíram nisso o dia passou e já a tardinha me aparece um homem estranho todo sujo como se tivesse saído de dentro da Lama tinham os pés cheios de feridas os dentes amarelos e fedia que nem um barrão que rolou na lama ele me viu sentado em frente à minha casa e veio
ao meu encontro ele se aproximou e me pediu um copo d'água e eu pedi para que ele Esperasse ali e fui pegar meio desconfiado Pois nunca dei confiança para estranhos principalmente do jeito que ele estava o homem bebeu a água e falou bem assim que cheiro bom e ficou farejando algo que eu não conseguia sentir ele parecia que estava enfeitiçado pelo cheiro e ficava tentando sentir cada vez mais até que eu já estranhando Por demais o jeito dele falei já bebeu sua água agora siga seu caminho o homem me com raiva e bateu os pés
no chão limpando a sujeira e se foi dando a volta como se estivesse indo para trás do cemitério eu já estranhei ainda mais o homem pois o caminho que ele pegou não tinha nada só mato e como já era fim de tarde eu já pensei esse aí não é coisa boa eu às vezes não aguento o tanto de mosquito que vem para cá à noite imagina se enfiar no mato desses e do jeito que ele estava esse aí com certeza iria aprontar quando anoiteceu de vez cedo eu fechei as portas e fui deitar mas desde
pequeno meu sono foi leve e não podia dar um vento mais forte que eu já acordava e nessa noite com a hora já adiantada Beirando a madrugada eu acordo com aquele barulho de terra sendo jogada e uns rosnados que era uma coisa mais medonha que alguém poderia escutar na hora eu levantei e minha mulher quando ouviu logo disse não vá lá fora eu saí da cama e fui até a cozinha onde guardava uma guiva molada que para rolar a cabeça de um era ligeiro eu me aproximei da porta e escutei o barulho que continuava e
percebi que vinha lá do se cério era um barulho de terra sendo jogada então algo estava cavando mas que animal dava essas baforadas atrás da minha casa havia um terreno e mais para baixo uma casa que pertencia a um compadre meu chamado Norberto ele tinha permissão de entrar pelo meu portão de trás e eu só escuto ele batendo já na porta de minha cozinha e chamando meu nome eu vou e abro a porta e o vejo armado e me perguntando que diabos era esse barulho eu falei que estava vindo do cemitério e ele quando ouviu
mais alto logo disse lá de trás dava para ouvir e eu já me assombre mas agora escutando daqui eu não faço ideia de que animal pode ser esse o bicho cavava e às vezes pare estar escarrando aí voltava a cavar e dava uns gemidos como se fosse uma pessoa sentindo muita dor Foi então que ouvimos um grito de gente como um homem sendo morto e achamos que poderia ser alguém sendo atacado eu abri a porta e corri até a entrada do cemitério com a guiva na mão e o Norberto com uma carabina mas nem precisamos
entrar para ver o que tinha feito os barulhos lá dentro se levantou um bicho tão medonho que só de lembrar eu me arrepio inteiro o bicho tinha os braços e as mãos que arrastavam no chão e era todo cheio de pelos ralos o rosto do bicho era pontudo e os olhos esbugalhados com as orelhas caídas eu duvido que possa existir coisa mais feia que aquilo no mundo o bicho deu dois passos pra frente como se fosse nos atacar E o Norberto disparou foi um tiro e uma carreira como dizemos aqui o animal correu pro fundo
do cemitério e nós corremos de volta para casa e lá dentro ouvimos os uivos do bicho lá na Mata Escura isso é lobisomem dizia o Norberto e eu concordei na mesma hora nunca pensei que um diabo desses pudesse realmente existir mas o que vimos era um eu apostaria minha vida nisso ninguém em casa conseguiu mais dormir aquela noite e pela manhã vamos ver o que o bicho estava procurando quando vimos havia um buraco já fundo e Terra jogada por todo lugar foi aí que o Norberto falou eu aposto que o bicho veio atrás do anjinho
dizem que essa coisa gosta de criança imagina se nós não tivéssemos saído e vindo ver ele teria levado o anjinho com ele nunca vi tamanha perversidade na vida Uma coisa daquelas não poderia ficar solta por aí a notícia do bicho se espalhou logo e à tarde o pai do anjinho veio arrumar o lugar onde ele estava e me perguntou se era verdade o que eu tinha visto Eu confirmei E ainda falei de tardezinha veio aqui em minha casa um homem todo sujo nunca o vi aqui antes ele entrou nesse mato lá atrás e na madrugada
nós vimos o demônio se isso que vimos era realmente um lobisomem quem vira é esse maldito que eu dei de beber ontem à tarde o pai do anjinho se encheu de fúria o homem estava com tanto ódio que se visse o Andarilho que eu vi ali na frente dele lhe arrancaria a cabeça só com a força dos braços então organizamos de ficar de tocaia na noite que estava vindo e armamos uma espera pro caso do bicho voltar para pegar o que não conseguiu na noite passada ficamos na espera mas naquela noite ele não voltou armamos
Tocaia para pegar o bicho por quase um mês mas ele não deu mais as caras chegamos a achar que o tiro do Norberto deu cabo do homem que virava Ou ele se foi ferido para longe e nunca mais apareceu mas anos depois o dem voltou e por pouco não pegou meu filho com o tempo foi enchendo de casas em todo o lugar as ruas foram melhorando mas ainda era um lugar em algumas partes meio deserto haviam lugares que eram bem perigosos de se ir principalmente à noite por isso quando anoitecia você só passava nesses lugares
mais isolados se fosse realmente eu tinha 17 anos quando certa vez eu com mais dois amigos Fomos até um Açude que ficava descendo a estrada do cemitério indo lá por trás o povo chamava de aú dos Campos porque metade dele ficava para dentro de umas terras que pertenciam a uma família que tinha esse sobrenome mas a metade que ficava para fora dessas terras era permitido o banho e a pesca antes de chegar nele havia um pé de manga desses gigantes e o povo às vezes levava peixe para assar lá e comer na sombra a gente
sempre passava por ele e nesse dia ouvimos uns gritos de uns meninos pedindo ajuda que tinha um homem doido atrás deles nós corremos até lá com pedaços de pau e pedras nas mãos e lá na frente vimos só alguém de costas correndo para dentro do mato e os gritos vinham lá de cima da Mangueira Fomos até lá e vimos dois meninos que eram filhos de um homem que morava na outra rua de minha casa os dois eram muito Danados por isso não passavam despercebidos e todos ali que moravam perto do cemitério conheciam eles se chamavam
Gilberto e Evandro e tinham uns oito ou 9 anos quando esses dois nos viram desceram rápido e com os olhos cheios de Lágrimas dizendo que um homem ruim estava atrás deles eu perguntei quem era o homem mas eles não souberam dizer só falaram que um homem com os pés de bicho estava lá embaixo pedindo para eles descerem que ele daria dinheiro a eles se os dois dessem a ele uma manga bem doce mas lá de cima eles viram que os pés do homem não eram de gente e comeam grit e o homem disse queia pegá-los
quando eles descessem quando estranho viu que tinha gente se aproximando Correu para o Mato e se escondeu resolvemos voltar para casa com os dois meninos e levá-los até sua casa eles contaram ao pai o que tinham visto e ele perguntou que negócio era esse de pé de bicho e eles falaram assim o pé dele era gigante e tinha unhas para cima lá de cima da Mangueira a gente viu que tinha pelos nele todo quando falamos que não íamos descer ele mudou do nada e começou a dizer que ia nos pegar a história dos meninos começou
a se espalhar e quando meu pai soube já ficou esperto Quando a Noite chegava ele já tinha tido uma experiência com gente que vira bicho e logo disse acho que é o tal do lobis homem que tá rondando aqui outra vez e esse Parece gostar de crianças passados alguns dias eu tinha ido com um primo meu para uma festa de casamento de um amigo nosso que se realizou em um lugar chamado Sítio dos Pontes que ficava meio longe na Ida a gente foi de carro pegando carona mas na volta a gente teve que vir a
pé tinha gente que vinha a pé também E a festa foi até altas horas e lá pelas 11 da noite eu decidi vir embora e o caminho mais escuro A gente pegou com várias outras pessoas que estavam voltando para suas casas também mas as Casas deles eram mais próximas do que a nossa e assim foi diminuindo o pessoal até ficarmos só eu e meu primo pegamos a estrada da subida que era bem mal iluminada e depois de uma curva Já se via o muro do cemitério e minha casa mas antes dessa curva Vimos um bicho
sair do escuro e ficar bem no meio da estrada mas ele não nos viu com um susto a gente pulou um cercado que havia do lado e entramos em uma casa que estava em construção lá dentro havia uma escada encostada na parede que não tinha telhado e Subimos lá para cima para olhar o que era aquilo lá na rua ficamos olhando sentados na madeira que já estava pregada para receber as telhas e Vimos um bicho exatamente igual ao que o meu pai havia visto a diferença foi que esse ainda estava vestido com roupas de gente
mas não era mais uma pessoa tinha a aparência de um animal com longos braços e pés exatamente como os meninos tinham falado a coisa passou e ficou na luz amarelada de um poste como se procurasse algo foi quando vimos subindo três homens que vinham conversando e nós começamos a gritar dizendo para eles tomarem cuidado o bicho quando os viu saiu correndo e eles viram quando a coisa foi até o cemitério E lá se escondeu nós descemos da casa e fomos com eles até lá e eu bati na porta Chamando por meu pai que quando me
ouviu dizer o que nós tínhamos visto já se armou e fomos até o cemitério ver se a coisa estava por lá a gente olhou por todos os lados cada canto atrás de tudo mas o bicho já não estava mais lá foi quando Vimos que lá atrás havia uma parte do Muro mais baixa e devia ter sido ali que a coisa fugiu e ganhou o mato ficamos olhando lá de cima do muro mas não havia mais nada a se fazer mas uma coisa era certa o lobisomem que meu pai tinha visto quase 20 anos atrás estava
de volta e atacava no mesmo lugar de antes nas proximidades do cemitério passados dois dias dessa aparição Ficamos sabendo da história de Seu Abraão que morava na estrada descendo o cemitério já do lado esquerdo a casa dele era a última da rua que dava para um terreno muito grande mas que não tinha nada além de mato assim ele nos contou eu tinha pescado uns peixes e estava fazendo um caldo para dar de comer ao meus cachorros misturando com farinha de milho como são seis cães grandes em fim de semana eu faço essa comida mais forte
para dar a e entrei pela noite fazendo o caldo em uma panela que estava no fogareiro lá nos fundos de meu quintal já era noite quando eu comecei a assoviar por eles que quando ouviam já corriam para meus pés mas dessa vez nenhum veio eu chamei por eles e assobiei e nada Pensei que eles poderiam ter entrado no mato e estavam correndo atrás de algo pois você seis são bem Caçadores e foi nessa hora que euv aquela quebradeira de mato e eles latindo atrás de alguma coisa foi aí que vi eles pulando em cima de
um bicho que dava patadas neles que os faziam gemer e cair longe eu os chamei e dois vieram para perto de mim mas ficaram quatro acuando o bicho mais na frente foi quando Quando aquela coisa olhou para mim o rosto tinha pelos mas estava todo torto e parecia molhado como se estivesse derretendo coisa muito feia o corpo todo torto também e os braços longos como os de um macaco desses grandes quando aquela coisa Me Olhou os dois cães que tinham voltado para perto de mim correram para cima do demônio e ficaram seis atacando ele até
que o bicho fugiu e eles partiram atrás eu assobiei e os seis voltaram três deles tinham cortes que foi preciso eu costurar mas estão bem agora o que os atacou tinha garras afiadas que fizeram um corte fundo nos meus animais mas eles não deixaram o bicho chegar nem perto de meu cercado era ele que o povo diz que aparece atrás do cemitério ou nas ruas o tal do lobisomem quase 20 anos depois o lobisomem que meu pai seu Ismael tinha visto voltou e eu ao vi com meus próprios olhos dias depois ele sumiu e ninguém
mais o viu mas como da segunda vez ele voltou quando ninguém mas achava que ele poderia voltar depois de contar a história de meu avô e de meu pai Contarei a experiência que eu tive eu não vi exatamente mas tenho Total confiança em quem viu e me avisou naquela noite pois se eu não tivesse sido avisado do perigo que se escondia na estrada que eu costumava pegar teria dado de cara com uma criatura e talvez não estivesse nem aqui tudo começou quando eu conheci uma moça chamada Luara que era descendente de índios mas não vivia
em reservas ou comunidades afastadas ela morava perto da escola que eu estudava na adolescência e tinha uma família muito grande eles tinham um tipo de sítio e lá dentro haviam várias casas onde moravam Seus tios tias e avós cada um com uma casa diferente mas moravam todos perto um do outro Nesse sítio eu acabei conhecendo Luara na escola quando fazia o terceiro ano do ensino médio e ficamos bons amigos eu desde cedo sempre gostei das histórias de meu avô e de meu pai sobre coisas sobrenaturais e contava essas histórias em todo lugar por isso acabei
conhecendo várias outras de pessoas que me ouviam falar e e também compartilhavam suas histórias ou de familiares Quando contei a Luara sobre a história de meu avô e meu pai e o encontro que eles tiveram com o lobisomem anos atrás ela ficou surpresa e ao mesmo tempo curiosa em saber mais ela disse que seu avô que ela chamava de rudá tinha várias histórias sobre essa coisa e ele diz que não se deve brincar com gente que vira isso porque bicho mais vingativo não existe eu fiquei tão Curioso em conhecer o Senor rudá que pedi para
que ela me levasse até ele e em um fim de semana eu fui até lá para ouvir as histórias desse senhor entramos em uma casa simples onde um senhor cozinhava algo sentado ao lado do fogo ele era muito brincalhão e ficava dizendo coisa para todos que estavam ali ficarem rindo quando sua neta pediu para que ele Contasse as histórias que sabia sobre Lobisomen ele logo Começou a falar quando eu morava dentro das matas mesmo sempre aparecia esse bicho eu lembro que as mães que tinham filhos pequenos quando ouviam que era o bicho chegando lá fora
banhavam a criança para esconder o cheiro ou pegavam folha de cheiro forte e colocavam ao redor do pequeno para confundir o Faro do bicho quando ele falou isso Contei sobre a história de meu pai e meu avô e ele disse que isso era lobisomem sim e quem vira está sempre Onde existe morte cemitérios matadouros de animais ou lugares onde aconteceram desgraças então ele contou o que lhe aconteceu certa vez eu tinha feito uma viagem a pé com meu pai para visitar a irmã dele que tinha tido um menino Ela morava já nessas casas como essa
porque seu marido não era índio a casa ficava bem afastada porque o homem criava porcos para vender e o mau cheiro de onde os bichos ficavam era muito forte para ter vizinhos por isso eles tinham que morar afastados nós em um dia para voltar no outro e naquela noite um lobisomem apareceu nós estávamos cozinhando em um fogareiro e minha tia se balançava em uma rede com a criança quando ouvimos os porcos gritando e corremos para ver o que era quando vimos havia um animal dentro do chiqueiro já todo sujo que quando nos viu veio para
cima de nós corremos de volta para casa e meu pai não teve dúvidas que era um lobisomem mas o marido de minha tia não queria perder seus bichos e se armou dizendo que iria voltar até lá eu e meu pai fomos com ele mas o bicho não se viu mais foi quando minha tia gritou lá na casa e corremos para acudir e Vimos um bicho correndo de costas e partes do corpo tinham pelos e outras não feeda muito e dava ROM que se ouvia de longe enquanto ele corria no que fomos acudir os porcos o
bicho foi até a casa onde minha tia estava com um menino novo bicho esperto el lobisomem porque se ele quisesse mesmo ter levado algum porco ele teria levado e ninguém daria notícia mas ele queria era criança e nos afastou da casa mas por Deus o plano dele não deu certo quando amanheceu o marido de minha tia foi atrás de comprar uma arma de fogo para se proteger mas aquele não voltou mais Teve outra vez que as crianças de onde a gente morava chegaram gritando que um homem da mão grande tinha tentado contra eles nós fomos
atrás desse homem mas antes eu perguntei por que mãos grandes e os meninos falaram que o homem se aproximou escondendo as mãos e dizendo que era amigo mas quando mostrou uma das mãos era peluda e tinha garras e a cor dos olhos do homem era bem diferente olhamos ao redor atrás desse homem mas nada vimos mas à noite ele veio nos atormentar Só que já estávamos o esperando foi feita uma fogueira alta para iluminar ao redor E só ouvimos os roncadin medo e se ele atacasse seria seu fim ele veio por três noites e vendo
que não conseguiria nada se foi para fazer maldade em outro lugar teve uma vez que achamos uma comitiva dessas de gado faz uma viagem E paramos para avisar que havia um bicho medonho que atacava Viajantes eles Então falaram que tal coisa já tinhamos atacado na noite anterior e nos contaram como foi a gente tinha montado acampamento para passar a noite quando Elias ali foi olhar uma movimentação estranha onde o gado estava nós estávamos comendo perto do fogo quando ele voltou gritando dizendo que uma coisa estava correndo ao redor dos Bichos e os espalhando Normalmente quando
tem bezerro os maiores ficam nas pontas deixando os bezerros mais pro meio e esse bicho tentou espalhar para ver os bezerros e tentar pegar a gente correu para ver Que bicho era e Vimos um animal estranho que balançava as pernas para cima e para baixo como se os joelhos fossem uma mola eu nem pensei duas vezes e disparei e o bicho deu uns pulos e saiu nas quatro patas fugindo a gente viu um lobisomem mas ele não se criou nessa comitiva essas e muitas outras histórias o senhor rudar me contou sempre que eu ia até
lá quando fiquei mais velho e acabei a escola continuei fazendo visitas e sempre ia de moto e às vezes ficava até tarde por lá conversando até que o Senor rudar me contou que algumas pessoas estavam vendo um bicho estranho e que eu tomasse Cuidado pois eu poderia dar de cara com ele uma noite dessas Eu nem liguei e acabei me dando mal como falei antes eu sempre ia até o sítio do senhor rudá onde morava minha amiga Luara mesmo depois de terminarmos os estudos as pessoas falavam que nós tínhamos um relacionamento mas não era isso
eu adorava ouvir as histórias que eles me contavam e certa vez quando eu cheguei lá o Senor rudar disse que queria falar comigo pois às vezes eu saía de lá tarde da noite e algumas pessoas ali de perto estavam vendo uma coisa estranha fazia Algumas Noites Ele disse que eu quando fosse embora mudasse de caminho e pegasse sempre uma estrada diferente pois Alguém poderia notar que eu tinha o costume de ir e vir sempre pelo mesmo lugar eu perguntei O porquê disso e ele respondeu ontem eu ouvi uma história de um homem que veio entregar
Leite aqui ele disse que há uns dias atrás sua mulher estava lavando a louça em uma pia que ficava na parte de trás da casa e ela escutou algo se aproximando e ficou com medo pois o cachorro da casa começou a latir sem parar Foi aí que ela viu dois grandes olhos no escuro e correu para acender a luz do quintal seu marido veio também e o casal viu saindo do quintal deles um bicho que não sabe de dizer o que era só falaram que ele fedia muito e parecia um grande cachorro doente com pelos
caindo nessa mesma noite ele voltou e o casal escutou o cachorro deles brigando com alguma coisa e acenderam a luz e novamente lá estava o animal estranho fugindo da luz e se escondendo no escuro sabe que eles tinham em casa um recémnascido de três semanas não sei se é o mesmo lobisomem que seu avô seu pai e várias pessoas já viram nessa região mas com certeza o gosto dele é o mesmo onde tem recém-nascido ele vai atrás eu escutei o conselho do Senor rudá e fiz como ele me pediu na verdade eu até parei por
um tempo de ir até lá Onde eles moravam para ver se essas histórias sobre o bicho tinham um fim mas essa coisa parecia nunca ir embora até que chegou o aniversário de Luara e eu fui até lá pois era sempre feita uma grande festa em comemoração eu fui de moto e cheguei lá já a noite e o Senor rudá veio falar comigo que se caso ficasse muito tarde e eu ainda estivesse com eles eu poderia dormir em sua casa e voltar para minha só pela manhã eu agradeci mas falei que não iria me demorar tanto
pois tinha que acordar cedo para o serviço no dia seguinte fiquei com eles até umas 9 horas e quando peguei minha moto para ir embora Luara e o senhor rudá vieram pedir que eu não fosse que deix para ir pela manhã e ficasse com eles ali aquela noite pois as estradas que eu teria que passar estavam perigosas nos últimos dias eu falei que não precisava Mas se caso visse qualquer coisa voltaria então liguei a moto e fui havia uma estrada que eu achava mais rápida e o povo chamava de estrada do matadouro porque no fim
dela havia um matadouro desses de frango que você sentia o mau cheiro de longe quando via a parede lateral de lá eu senti de voltar até o sítio do Senor rudá não sei explicar mas algo me dizia para dar a volta com a moto e não passar por lá então fiz isso voltei até o sítio e quando cheguei no portão o Senor rudá mesmo sendo já um senhor de idade correu até onde eu estava para abrir o portão e me deu um abraço dizendo que estava muito preocupado por eu ter ido mas graças a Deus
eu tinha voltado Luara veio falar comigo aliviada por eu não ter pego a estrada e me abraçou Então eu fui até a casa do senr rudá e contei a ele que senti uma coisa muito forte que me dizia para voltar Ele disse que foi Deus que me mandou voltar e falou que o mal há muitos anos caminhava nessas estradas à noite e que era um mal antigo e perverso dormi na casa dele aquela noite e pela manhã bem cedo fui até a minha peguei a estrada do matadouro já de dia e quando passei lá em
frente vi a porta lateral aberta e Havia uns frangos lá do lado de fora andando soltos eu achei estranho mas continuei meu caminho uns dias depois voltei até o sítio para visitar Luara e o Senor rudá e eles perguntaram se eu já sabia o que havia acontecido na estrada do matadouro na noite que eu voltei eu disse que não e eles me contaram o rapaz que trabalha no matadouro passou aqui esses dias e disse que na noite do aniversário de Luara um animal invadiu o lugar ele falou que estava com mais dois homens e viram
um monstro quando foram jogar as penas das Galinhas em um buraco para queimar quando fosse dia e lá viram uma coisa que os olhos brilhavam no escuro eles correram para dentro e o animal veio atrás deles os homens Ficaram tão assombrados que correram até um carro e foram embora e pela manhã a porta de trás estava aber e haviam galinhas mort e outras soltas na estrada o bicho entrou e deixou lá mais de 10 galinhas mortas elas estam cheias de marcas de mordidas principalmente nas cabeças eles estavam tentando entender que bicho seria esse mas para
nós não existem dúvidas está bem claro que se trata de lobisomem se você tivesse passado na estrada aquela noite teria dado de cara com lobisomem lá no matadouro mas por Deus você não passou tive um livramento dos céus aquela noite e graças a Deus e a seu rudá que me avisou eu não passei nessa mesma época teve outro relato de um senhor que estava voltando de carro para casa e viu uns porcos saírem correndo do mato e atravessando a estrada ele parou e ficou olhando o que corria atrás dos bichos foi quando ele sentiu que
algo pareceu encostar na parte de trás de seu carro e olhou pelo espelho e viu um demônio todo peludo de olhos amarelados já perto do vidro o olhando lá dentro o senhor disse que pisou para sair dali e o bicho ainda correu um pouco atrás dele e depois parou e pulou para o Mato eu estive pensando são muitos relatos sobre esse bicho por aqui através dos anos e cheguei à conclusão de que esse animal não é de longe como o Andarilho que meu avô acreditava ser ele eu acho que é uma pessoa de perto e
é alguém que vive por aqui e anda nessas estradas e conhece as ruas e onde todos moram por isso sabe exatamente onde atacar E quem atacar minhas visitas ao sítio de seu rudá e minha amizade com Luara acabaram em casamento e hoje eu moro ainda no mesmo lugar e tenho com ela dois filhos meu pai e meu avô infelizmente já são falecidos e seu rudá também mas eles assim como eu também acreditavam que o lobisomen de Alto do cemitério era alguém que há muitos anos vive aqui já fazem mais de 20 anos que não escutamos
qualquer relato sobre a criatura por aqui que virou um lugar cheio de casas com postes de luz e não lembra nem de longe o lugar que era antigamente mais de 20 anos que a fera não aparece e há quem diga que ela não volta mais e que a pessoa que virava já deve ter morrido mas eu não acredito nisso para mim a pessoa que vira ainda está por aí só que agora Mais afastada por conta do aumento de casas e de pessoas ele deve procurar lugares mais isolados para se transformar e levar o terror A
quem o vê assim como ele fez anos atrás e essas foram as histórias de lobisomen de Alto do cemitério e quem vira até hoje é um grande mistério boa noite m