Faxineira GANHA NA LOTERIA e ENGANA MARIDO para NÃO DIVIDIR O PRÊMIO No Dia Ela DESCOBRE Que Ele...

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Vivências Narradas
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Video Transcript:
A faxineira ganha na loteria e tenta enganar seu marido. Ao assinar os papéis do divórcio, ela descobre que ele, diante da televisão, Kátia assistia a um programa de fofocas de celebridades, bastante entediada. Até que a programação foi interrompida para o anúncio de que uma pessoa da cidade em que ela morava havia sido a grande campeã da loteria.
Ainda pouco animada, Kátia pensou que essa era uma sorte que ela nunca teria: a de ter os seus seis números sorteados. Foi então que o apresentador anunciou que os números sorteados foram 04, 08, 15, 16, 23 e 42. Ao ouvir os números anunciados pelo apresentador, Kátia quase caiu do sofá.
Aquilo não era possível! Ela era a mais nova milionária de Vitória, no Espírito Santo. A faxineira, de 37 anos, sempre gostou de jogar na loteria desde que começou a trabalhar.
Fazia as apostas; porém, ainda que sempre jogasse, ela nunca imaginou que seria realmente contemplada pela sorte. Ainda em dúvida da própria sorte, Cátia procurou em sua mesa de cabeceira o bilhete da sua aposta e, para então, teve certeza de que realmente a sorte lhe sorriu. Quando o choque da revelação inicial passou, ela se deu conta de que teria que contar a novidade para Osmar.
Seu marido, o eletricista de 45 anos, era seu marido há mais de 10 anos. Os dois não tiveram filhos, pois Cátia não desejava ser mãe e Osmar já tinha uma filha de outra relação. Dessa forma, os dois se entenderam sobre esse ponto e sempre tiveram um relacionamento estável.
Osmar é um homem que gosta do seu trabalho e, a sua esposa, sempre que pode, ele compra presentes para Cátia. Porém, a situação financeira dos dois não era exatamente boa e, dessa forma, eles precisavam economizar em tudo o que fosse possível. Embora compreendesse que eles não tinham dinheiro sobrando, Kátia tinha ambição e desejava ter uma vida rica.
Agora que estava com o bilhete milionário em mãos, ela começou a pensar em como desejava gastar aquele dinheiro e como, provavelmente, seu marido a orientaria a utilizar aquela fortuna. Cátia não estava com vontade de ser comedida e gastar com moderação, já que tinha mais dinheiro que o PIB de alguns países de pequeno porte. Refletindo sobre essa situação, Kátia chegou à conclusão de que o melhor seria não contar para Osmar sobre o prêmio.
Apesar de eles terem uma boa relação, não havia exatamente um grande amor entre eles. Então, a faxineira decidiu que se divorciaria do marido sem contar a ele sobre a fortuna, mas para se livrar de Osmar e não precisar dividir a fortuna com ele, seria necessário que Cátia o convencesse a assinar um acordo em que eles não dividissem nada após a separação. Era tudo o que faltava: ter que deixar metade daquela fortuna para um marido que foi incapaz de prosperar na vida por si mesmo.
Naquela noite, quando Osmar chegou à pequena casa de madeira que dividia com a esposa, se deparou com suas malas na sala. Sem entender nada, ele perguntou: "Vamos viajar? " Cátia então respondeu: "Eu me cansei de você e quero o divórcio.
" Em choque, Osmar não podia acreditar no que estava ouvindo, pois quando saiu para trabalhar de manhã, tudo parecia normal. Havia sido fria, mas nada diferente do habitual. O estado comum da esposa era não lhe dar atenção.
Muito triste com a notícia, Osmar tentou argumentar com Cátia e reverter a situação. Ele lhe disse que a amava muito e que gostaria de dividir a sua vida com ela para sempre. Porém, tudo o que ele disse serviu apenas para irritar ainda mais Kátia, que o expulsou com mais determinação.
Vinte minutos após ter chegado do trabalho, Osmar estava sendo jogado para fora de casa, com as suas malas. A vizinha fofoqueira saiu de sua casa para assistir à cena e já começou a imaginar quais teriam sido os motivos de Cátia para jogar Osmar na rua. A vizinha chegou à conclusão de que certamente o homem havia traído a esposa.
Não tinha outra explicação para aquela atitude. Outros vizinhos apareceram em seus portões e janelas para acompanhar aquele drama que se desenrolava no palco da vizinhança. Sibeli, uma das vizinhas, porém, sentiu pena ao ver Osmar sendo enxotado.
Ela sabia que ele era um bom homem, então decidiu ajudar o vizinho a sair daquela situação vexatória. Foi até Osmar e lhe disse que sentia muito por tudo aquilo, inclusive pelas malas dele que Cátia lançou portão afora e que haviam aberto, expondo as roupas íntimas dele para quem quisesse ver. O homem, que continuava de cabeça baixa, imaginou que aquela moça iria tirar sarro dele pela situação em que se encontrava.
Contudo, Sibeli lhe ofereceu a mão para ajudá-lo a se levantar e disse que, se ele permitisse, ela o ajudaria a recolher todas aquelas roupas e a fechar as malas novamente. Osmar só queria que aquilo acabasse logo e aceitou a ajuda de Sibeli. Em questão de minutos, os dois recolheram as roupas dele que estavam espalhadas na rua.
A vizinha já tinha todo o enredo da fofoca pronto em sua mente. Enquanto assistia à cena, se Sibeli tinha saído da sua casa para ir socorrer Osmar logo após ele ser expulso de casa, era porque certamente ela era a amante. Cátia deveria ter descoberto tudo através de mensagens no celular dele e agora eles estavam assumindo o romance publicamente.
A fofoqueira não quis nem ver a cena até o final. Já correu pegar o seu celular para começar a mandar aquela história em forma de áudio para suas amigas da vizinhança. A rede de fofoqueiras logo faria com que essa trama de traição e vingança chegasse a todos os ouvidos.
Enquanto isso, dentro de sua casa, Cátia só conseguia pensar nos casacos de pele e bolsas de grife que compraria com todo aquele dinheiro. Como faxineira, ela trabalhava na casa de mulheres de classe média alta e algumas até bem. Ricas, enquanto limpava essas casas, ela via as roupas, sapatos e bolsas lindos que essas mulheres tinham.
Quanto mais repassava em seus pensamentos esses objetos de luxo, mais Cátia pensava que foi a melhor coisa do mundo ter se livrado de Osmar. O marido nunca a deixaria comprar tudo o que quisesse em paz; ele, com certeza, iria querer que ela comprasse uma casa e investisse em coisas chatas que uma pessoa milionária não precisa fazer. Ainda desnorteado, Osmar entrou na casa simples de Sibelle.
Embora ele conhecesse a vizinha de vista, nunca tinha reparado nela e nem entrado em seu lar. A mulher, de 35 anos, era realmente muito bonita. Se ele não fosse apaixonado por Cátia, talvez até a olhasse com outros olhos.
Contudo, Osmar era absolutamente fiel e tinha esperança de que a esposa se acalmasse e o chamasse para conversar. Sibelle serviu um café preto forte para Osmar, para ajudá-lo a se recuperar do susto da separação relâmpago e da humilhação pela qual passou. Ela então lhe disse que não era fofoqueira como as outras vizinhas e nem queria saber detalhes, mas precisava saber se Cátia o tinha expulsado por algum motivo grave.
O homem compreendeu que Sibelle estava sendo apenas cuidadosa. Afinal, estava recolhendo praticamente um estranho em sua casa. Como ela morava sozinha, era importante saber se ele tinha algum vício ou era violento.
Osmar respondeu dizendo que era incapaz de fazer mal a uma mosca e que realmente não conseguia entender o que tinha acontecido com a esposa. Ele comentou que tinha saído para trabalhar como sempre pela manhã e que estava tudo bem entre ele e Cátia. Porém, assim que chegou, ele se deparou com as malas na sala e o pedido de divórcio.
Para ele, era incompreensível o que tinha acontecido naquele intervalo de horas para que Cátia não o quisesse mais. Ao falar sobre o acontecido, ele caiu em lágrimas. Sibelle ficou com pena do homem, pois entendia a forma como ele se sentia.
Há cerca de seis meses, ela havia sido surpreendida também por seu então noivo, Breno. O rapaz simplesmente lhe mandou uma mensagem de texto para dizer que não desejava mais se casar com ela. A data do casamento estava marcada para daqui a seis meses.
Ou seja, naquele momento em que Sibelle consolava Osmar em sua cozinha, deveria estar se casando com Breno. Durante algum tempo, ela ficou sem entender o que tinha acontecido, mas, como era orgulhosa, não o procurou. Certo dia, Gabriela, uma de suas amigas, anunciou em uma rede social que estava noiva e se casaria dentro de dois meses.
Quando Sibelle foi conferir as fotos de Gabriela com esse noivo misterioso que apareceu do nada, se deu conta de que era ninguém menos do que Breno. Depois disso, ela soube por pessoas que conhecia em comum com Gabriela que o romance entre os dois havia começado muito antes de eles terminarem. Com essa lembrança tão viva em sua mente e sabendo que Breno estava em lua de mel com Gabriela naquele exato momento, Sibelle imaginou que Cátia deveria estar apaixonada por outro.
Porém, sabendo o quanto aquilo poderia doer, decidiu não mencionar essa possibilidade para Osmar. Em seus pensamentos, Osmar repassava os acontecimentos da última semana e até falou sobre eles para Sibelle. Talvez uma mulher fosse capaz de entender se ele tinha feito algo de errado para a esposa, algo que a tivesse motivado a agir dessa maneira.
Dentre os momentos que ele repassou para Sibelle, estava o dia em que ele e a esposa foram até a casa lotérica do bairro fazer uma aposta na loteria. Osmar contou para Sibelle o quanto a esposa se divertia com as apostas na loteria e que ele não se importava em pagar os bilhetes para ela. Os dois se divertiam escolhendo os números; cada um escolhia três números e assim davam uma chance para a sua sorte.
Ele riu ao dizer que sabia que jamais ganhariam o prêmio, mas gostava de ver Cátia como uma criança que ganhou sorvete. Enquanto o homem falava sobre a ida à casa lotérica, Sibelle lembrou que estava com a televisão ligada quando a programação foi interrompida para anunciar que havia um vencedor na cidade. Ela chegou a elaborar uma ideia em sua mente, mas pensou que estava sendo muito imaginativa.
Esse tipo de coisa não acontece na vida real. Osmar se deu conta de que não tinha para onde ir. Sibelle então lhe disse que o convite não foi apenas para ele tomar um café; o homem podia ficar na casa dela e dormir no sofá até que encontrasse outro lugar.
Além de ser uma boa pessoa, Sibelle também sabia o quanto era difícil se recuperar de um término tão traumático. No dia seguinte, mesmo sem ter conseguido dormir muito, Osmar saiu para trabalhar. Ele não podia arriscar perder o emprego.
Além da esposa, Sibelle o acompanhou até a porta e disse que voltasse no fim do expediente, pois ele tinha um lugar para ficar na casa dela. O homem então saiu da casa de Sibelle e se deparou com os olhos curiosos de Nara. O que ele não sabia era que, naquele momento, a vizinha fofoqueira já havia espalhado para toda a vizinhança que ele e Sibelle tinham um caso.
Segundo a versão de Nara, os dois já estavam juntos muito antes de Sibelle ter se mudado para o bairro. Há seis meses, Cátia teria descoberto e a gota d'água teria sido ele ter trazido a amante para morar a poucos metros de distância. Nara e outras vizinhas fofoqueiras foram até a casa de Cátia na primeira hora do dia para lhe oferecer consolo.
Na verdade, elas queriam saber mais sobre o que tinha acontecido, tentando descobrir mais detalhes sobre a história que tinham inventado coletivamente, mas que já tinham adotado como verdade. As fofoqueiras começaram a soltar algumas frases para Cátia. Esperta, Cátia logo entendeu onde as fofoqueiras queriam chegar e tratou.
. . De confirmar toda a história, ela disse que realmente Sibelle era amante há anos do seu marido e que ter descoberto que ele a estabeleceu ali tão próxima da casa deles havia sido um grande choque para ela.
Essa história vinha bem a calhar; Cátia poderia pedir o testemunho daquelas fofoqueiras e assim colocar o juiz que analisaria o caso a seu favor. Todo cuidado era pouco para garantir que o dinheiro todo ficaria para ela. No mesmo dia, Cátia entrou em contato com um advogado indicado por uma de suas patroas.
Para a mulher, Cátia contou essa história mentirosa de traição e disse que desejava se separar sem ter que dividir os bens com o marido por causa de um carro velho que ela tinha comprado. Fazendo-se de coitada, Cátia disse que, apesar de o carro ser de 1987, era o seu xodó. Certamente, Osmar a faria vender para ficar com o dinheiro.
A patroa, que achou que aquela história enfadonha, passou o contato de um advogado que conhecia e que não cobrava muito, embora não tivesse honorários altos. Cláudio era reconhecido como um advogado que tinha muitos ganhos de causa em divórcios litigiosos. Dois dias depois, Osmar foi avisado de que a papelada do divórcio estava pronta para assinar.
Os documentos foram enviados para que Osmar lesse com antecedência. Cláudio tentou burlar a lei e impedir a leitura antecipada, mas não conseguiu evitar, junto com Sibelle, que havia estudado dois anos de Direito. Osmar leu o documento.
A moça, que ainda sonhava se tornar uma advogada um dia, lhe explicou que a principal cláusula do documento estabelecia a não divisão dos bens. Osmar achou estranho, uma vez que a casa em que morava com Cátia era própria e estava no nome dele. De acordo com aquele documento, ao se separarem, a mulher ficaria sem direito à casa.
Ele jamais tinha pensado em fazer algo assim como vingança e, agora, a própria esposa fazia essa proposta. Um sinal de alerta acendeu na mente de Sibelle; realmente tinha algo muito estranho nesse pedido repentino de divórcio. Agora que conhecia Osmar um pouco melhor, Sibelle tinha certeza de que o homem não teria feito nada ruim contra a esposa.
Mas então, o que poderia explicar essa decisão tão intempestiva? A audiência de divórcio aconteceria na tarde do dia seguinte. Sibelle tinha pouco tempo para descobrir o que estava acontecendo.
Mesmo percebendo que os vizinhos a olhavam com hostilidade, Sibelle resolveu dar uma volta no bairro. Essa era uma desculpa para ficar de olho nos movimentos de Cátia. Cerca de meia hora depois da tocaia improvisada, Sibelle colheu frutos: ela viu a mulher chegando em casa, cheia de sacolas de lojas de roupas do bairro.
Ela se lembrou que Osmar comentou que eles estavam passando por uma situação financeira muito difícil. Sibelle conhecia a dona daquela loja, Dagmar, uma mulher de quase 50 anos que era sempre muito simpática com ela. Ao chegar à loja, Sibelle encontrou Dagmar arrumando uma prateleira de roupas, bastante atarefada.
A mulher sorriu para Sibelle e lhe disse que a desculpasse, mas a cliente anterior havia deixado a loja uma bagunça. Então, Sibelle perguntou se a cliente anterior era Cátia. Dagmar a olhou de um jeito estranho e então lhe disse: "Câ você parece uma boa moça e não consigo acreditar nessas maldades que estão falando sobre você e o marido.
Agora você me pergunta sobre ela e começou a achar estranho. Tem algo acontecendo entre você e o Osmar? " Sibelle parecia muito surpresa, mas logo entendeu os olhares hostis dos vizinhos.
Com certeza, estava circulando alguma fofoca sobre ela e Osmar, por ter recebido ele em sua casa em um momento de necessidade. Com muita paciência, Sibelle contou para Dagmar que apenas acolheu uma pessoa que não tinha para onde ir e disse que achou o comportamento de Cátia muito suspeito. Dagmar então contou para Sibelle que Cátia apareceu com bastante dinheiro e havia comprado várias roupas em sua loja.
Aquela mulher era insuportável, mas, tendo dinheiro para pagar à vista as roupas, foi muito bem atendida. No entanto, Dagmar disse que achou bem estranho, pois Cátia nunca tinha como fazer compras daquela quantidade de peças. Sibelle voltou para casa e procurou na pasta de documentos de Osmar os bilhetes de loteria que ele havia feito para a esposa.
Ela logo encontrou o papel original da aposta e um comprovante do pagamento da aposta com o cartão de débito de Osmar. Em poucos minutos, Sibelle pesquisou os números da loteria que haviam sido sorteados e descobriu que eram 04, 08, 15, 16, 23 e 42, os mesmos números marcados na aposta original. Não demorou para que Sibelle ligasse o repentino pedido de divórcio, sem divisão de bens, com o prêmio da loteria.
Após mais uma breve pesquisa, ela descobriu que o prêmio milionário ainda não havia sido resgatado. Certamente, Cátia estava esperando o divórcio sair e tinha conseguido um adiantamento com alguém. Isso explicaria os gastos na loja de Dagmar.
Sibelle tinha pouco tempo para agir. Quando o homem chegou do trabalho, encontrou Sibelle fazendo pesquisas na internet. Ela estava muito séria.
Assim que o viu, ela disse para se sentar, porque sabia o motivo pelo qual Cátia havia se separado dele. Assim que ouviu de Sibelle toda a história, Osmar ficou sem acreditar que a esposa, a quem tanto amava, foi capaz de uma armação tão sórdida contra ele. Mas aquilo não poderia ficar daquele jeito; Osmar precisava fazer algo.
Sibelle então lhe explicou que passou o dia pesquisando e chegou à conclusão de que o prêmio era dele, afinal, foi ele quem pagou pela aposta. Eles tinham duas formas de recuperar o que era dele por direito. Osmar ficou curioso e pediu que Sibelle explicasse.
Ela lhe disse que eles podiam seguir todos os trâmites legais, mas isso seria desgastante e poderia demorar. Até lá, Cátia já poderia ter dilapidado boa parte da fortuna. Outra possibilidade envolvia uma parte de certa forma ilegal, mas nada grave.
Osmar ouviu o plano e chegou à conclusão de que Cátia merecia uma lição. Então, na tarde do dia seguinte, Osmar foi até o advogado, e a mulher já o esperava impaciente. Antes de assinar o divórcio, Osmar fez algumas perguntas.
Ele olhava para o seu celular repetidas vezes. Após 20 minutos de perguntas, Cátia perdeu a paciência e disse para o marido assinar de uma vez. Ele então olhou mais uma vez para a tela do celular e, com um sorriso, assinou os documentos.
Pensar que Osmar perderia aquele sorriso besta quando soubesse que ela ficaria com uma grande fortuna só para si! Quando todos os papéis já estavam assinados, Cátia e Osmar saíram da sala do advogado e foram embora, cada um para um lado. Quando chegou à casa de Sibeli, Osmar lhe perguntou se tinha dado tudo certo.
Ela, então, lhe mostrou o bilhete da aposta. O papel gerado pela lotérica que confirmava a aposta estava em poder deles, assim como o comprovante de que ele tinha pago pelo bilhete. No dia anterior, Sibeli havia proposto para Osmar que, enquanto ele estivesse na audiência de divórcio com Cátia, ela procurasse o bilhete na casa dele e da esposa.
Não foi difícil para Sibeli forçar a janela dos fundos. Osmar mesmo disse para Sibeli que aquela janela tinha problemas. A mulher entrou na casa e procurou até encontrar o bilhete.
Assim que estava com o bilhete em mãos e fora da casa de Cátia, Sibeli enviou uma mensagem para que Osmar assinasse os documentos. Então, quando ele assinou os documentos, sabia que estava assinando a confirmação de que todo aquele dinheiro ficaria em sua propriedade. Cátia ficaria em choque quando descobrisse que sua trama se virou contra ela mesma.
Afinal, foi ela quem pediu o divórcio e incluiu a cláusula de não divisão de bens. Cátia chegou muito feliz em casa. No caminho, ela havia passado no cabeleireiro para fazer um novo corte.
Ela tinha contado para o advogado sobre o prêmio da loteria, e o homem lhe emprestou uma quantia significativa de dinheiro para ser paga após o resgate do prêmio. Para evitar que Osmar pudesse descobrir sobre o prêmio antes de assinar os papéis, Cátia decidiu resgatar a bolada no dia seguinte. Com o divórcio assinado, Cátia estourou champanhe e bebeu sozinha em sua casa.
O imóvel estava em nome de Osmar, e ela deveria sair dentro de uma semana, como ficou acordado na audiência. Ela ficava feliz em deixar aquele casebre pobre no passado. A partir daquele momento, ela iria viajar e se hospedar em hotéis de luxo.
Osmar que fizesse bom proveito daquela casa horrorosa. Ele não era de todo mal. Na manhã seguinte, Cátia acordou com dor de cabeça.
Quem diria que bebida de rico dava ressaca? Ela logo abriu a gaveta da mesinha de cabeceira e quase desmaiou com o que viu lá dentro. Basicamente, a mulher viu seus pertences pessoais de sempre, menos um: o mais importante da sua vida, o bilhete premiado.
Com a emoção de ter conseguido ludibriar seu ex-marido a assinar o divórcio nos seus termos, Cátia nem verificou a gaveta quando chegou em casa na tarde anterior. Mas agora ela se deparava com a realidade estarrecedora de que o bilhete não estava lá. O que ela faria?
Será que o bilhete estava em outro lugar? A mulher procurou pelo bilhete desesperada até que ouviu uma comoção do lado de fora de sua casa. Curiosa, ela correu para a janela e então quase desmaiou pela segunda vez naquela manhã.
Havia diversos jornalistas na frente da casa de Sibeli, e seu ex-marido segurava um cheque enorme com o valor do prêmio da loteria escrito por extenso. Aquela era uma cerimônia de entrega do prêmio. Osmar não se opôs que tudo fosse registrado.
Na verdade, aquela cena toda fazia parte da lição que ele pretendia dar a Cátia. A mulher não conseguia entender como o prêmio estava sendo entregue a Osmar e, então, ainda de pijama, descabelada e com cara de ressaca, Cátia foi até a frente das câmeras. Ela começou a gritar que aquele prêmio era dela, que o bilhete premiado pertencia a ela.
Os repórteres se interessaram por aquela história que estava sendo construída diante de suas lentes. Foi então que o representante da loteria esclareceu que o ganhador era Osmar, que além de ter o bilhete premiado, também tinha o comprovante de pagamento da aposta. O comprovante estava em seu nome, não havia dúvidas.
Osmar, calmamente, disse para os jornalistas que aquela mulher era sua ex-esposa, que não se conformava com o divórcio. Ele tinha sugerido que eles dividissem os bens; ou seja, ele dividiria a fortuna com ela, mas ela disse que preferia o divórcio sem a divisão. De nada.
Mas ele, sendo muito generoso, abria mão da casa que estava em seu nome para que ela pudesse continuar morando lá. Se dependesse dele, Cátia jamais ficaria na rua e ele até transferiria aquela casa para o nome dela. Diante dessas declarações, as pessoas em volta bateram palmas para Osmar.
Cátia não podia acreditar no que estava acontecendo. De um dia para o outro, ela havia perdido uma grande fortuna e tudo o que tinha era uma casa velha, dada como pelo inútil do ex-marido. Enfurecida, ela se questionou como Osmar, sendo tão burro, tinha conseguido enganá-la, descobrir sua farsa e ainda roubar o seu bilhete.
Foi então que ela olhou e viu Sibeli sorrindo no fundo da cena e entendeu que quem arquitetou tudo foi aquela vizinha. Muito irritada, Cátia partiu para cima de Sibeli, até a derrubar no chão. As duas rolaram numa briga que foi acompanhada pelos repórteres que estavam registrando toda aquela história mirabolante.
No fim das contas, Cátia levou a pior. O que ela não podia imaginar era que Sibeli praticava pilates e, além de muita flexibilidade, tinha força nas pernas. O resultado foi que Cátia.
. . Foi imobilizada.
Osmar ajudou a tirar Cátia de lá e a levou até a casa que agora seria sua casa para sempre. Ao longo do caminho, a mulher chorou e disse que não podia acreditar que o ex-marido estava sendo tão cruel com ela; como ele podia deixá-la viver tamanha desilusão? Ao longo daqueles dias, ela tinha feito sonhos em sua cabeça sobre como aproveitaria aquela bolada.
Agora, ela só tinha a lembrança desses sonhos e a certeza de que amargaria anos muito infelizes naquele casebre. Osmar deixou que ela falasse tudo o que queria. E então, lhe respondeu: "Apenas não fiz nada que você não planejasse fazer comigo".
Ao dizer essas palavras, ele a colocou para dentro do portão e o fechou. Osmar seguiu caminhando de volta para a casa de Sibelli; ela já tinha dispersado os repórteres. Osmar então lhe disse que era muito grato pela acolhida e por ela ser uma detetive melhor que Sherlock Holmes.
Ela riu e disse: "Elementar, meu caro Watson". Osmar aproveitou o momento de descontração para dizer a ela que iria ajudá-la; lhe daria uma porcentagem do prêmio. Sibelle corou e começou a negar o que Osmar oferecia, mas ele continuou e lhe disse que era o justo; afinal, foi ela quem o ajudou a estar com aquele dinheiro.
Ele tinha mais dinheiro do que precisava e, além de mudar a vida de sua filha, também fazia questão de ajudar Sibelle a voltar a estudar Direito. Alguns meses se passaram e a amizade entre os dois apenas cresceu. Ele realmente a ajudou como prometeu; agora, ela tinha uma casa própria e não precisava mais trabalhar fazendo doces e salgados como antes.
A faculdade de Direito ia muito bem; ela estava bastante empolgada com o encerramento de mais um semestre. Convencido de que desejava ser mais do que um amigo de Sibelle, Osmar se declarou para ela. Nervoso, ele tinha medo de receber uma negativa da mulher que o ajudou a mudar sua vida.
Contudo, ela disse que também o via de outra maneira. Os dois haviam sido muito machucados no amor, mas tinham uma nova chance de construir uma história bonita. Iniciando o relacionamento com Sibelle, Osmar decidiu que seria totalmente honesto com ela.
Ele então lhe contou sobre seu plano a respeito de Cátia. Nos últimos meses, ele soube que a ex-esposa entrou em depressão e estava sendo cobrada constantemente pelo advogado que a ajudou em sua trama. Osmar acreditava que era justo para ela; mesmo com tudo o que Cátia havia aprontado, ele não podia esquecer que a esposa ajudou a escolher os números que levaram à aposta vencedora na loteria.
Sibelle disse que compreendia Osmar e que ele tinha razão; era o justo. O homem então entrou em contato com a ex-esposa e marcou de visitá-la na antiga casa do casal. Quando chegou, ele se surpreendeu que Cátia o estava esperando com um jantar cheiroso.
Ela nunca cozinhara nada além de macarrão na época do casamento, mas agora o esperava com peixe assado e um purê que estava com uma cara ótima. Além disso, havia duas taças e uma garrafa de vinho sobre a mesa. Osmar achou chato desfazer-se da ex-esposa e sentou-se para jantar com ela.
Ela insistiu que ele bebesse o vinho, porém Osmar tinha tomado um remédio para enxaqueca mais cedo e não queria beber. Diante da insistência, ele deixou Cátia encher seu copo e, num momento de distração dela, ele jogou a bebida na pia. Ele então lhe disse que a visita tinha como objetivo propor a ela uma parte do prêmio.
Diante das taças vazias, ela encheu novamente de vinho, mas parecia um tanto nervosa e acabou pegando por engano a taça que era de Osmar. Ele só queria que aquela visita acabasse logo, então não disse nada. Assim que terminou de beber o vinho, Cátia ficou com uma expressão muito estranha e arregalou os olhos.
A mulher parecia sem ar. Osmar perguntou o que estava acontecendo; desesperada, ela apontou para a taça e só conseguiu pronunciar a palavra "veneno". Mais do que depressa, Osmar chamou uma ambulância e a ex-esposa foi encaminhada para o hospital.
Por sorte, os médicos identificaram rapidamente qual era o veneno e conseguiram salvar a vida de Cátia; porém, ela não teve a mesma sorte com a polícia. Afinal, ficou provado que ela tentou envenenar Osmar e acabou tomando o veneno em seu lugar por engano. O novo plano de Cátia era que o ex-marido morresse, pois ele tinha feito um testamento há alguns anos em que deixava tudo para ela e para a filha dele.
Ela considerava a filha de Osmar uma tonta e não seria difícil roubar aquela menina. Logo, a fortuna do ex-marido seria somente dela. Já recuperada da lavagem estomacal, Cátia foi encaminhada para o presídio.
Osmar lamentou ter tentado ajudar Cátia e quase ter sido envenenado por ela. Realmente, algumas pessoas não mereciam ser ajudadas, nem pela sorte e nem por outras pessoas. É um lembrete de que a ganância e a desonestidade podem levar a consequências devastadoras, enquanto a integridade e a generosidade, mesmo diante de traições e desilusões, podem abrir portas para novas oportunidades e felicidade.
Na história da humanidade, vemos muitos exemplos de ascensões e quedas súbitas, de traições que mudaram o curso da história, mas também de redenção e novos começos. Esses eventos nos ensinam que, independentemente das circunstâncias, manter a honestidade e a compaixão pode nos levar a resultados surpreendentemente positivos. Que sirva de reflexão sobre os valores que escolhemos cultivar em nossas vidas; que possamos aprender a lidar com as adversidades com dignidade e a acolher as oportunidades com gratidão, sabendo que, no final, a verdade e a justiça sempre prevalecem.
Espero que você tenha gostado desta história cheia de reviravoltas e emoções. Se você curtiu e quer mais narrativas emocionantes como essa, não se esqueça de dar um like e se inscrever no canal. Vivências narradas aqui, cada história é uma nova aventura.
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