eu comecei que tudo o que posso provar de qualquer figura o número pertence verdadeiramente a sua natureza ok identificação total de ser e pensar portanto argumento ontológico de anselmo é perfeito para demonstrar a existência de deus numa filosofia assim essencialista é fortemente racionalista e e descartes tem muitos discípulos um trago aqui porque não temos tempo de estudar todos os aspectos em concreto mais descartes por exemplo vemos o argumento cartesiano e malebranche por exemplo laibinis passa doenças perfect cima um por por ser necessário e o salto tudo isso é se alguém tem interesse na minha a
tese do mestrado de filosofia eu explico com mais detalhes esse mês argumentação né é mas o que acontece então o argumento cartesiano chega a christian murth murth ok que é um representante da escolástica alemã que viveu dos anos 1679 a1754 ele estuda a filosofia de um modo sistemático tem vários manuais sistemáticos escritos em latim de filosofia odontologia é ética né antropologia que na época se chamava psicologia etc e tem também o volume da theologia naturalis a teologia natural até odisseia é a que eu fiz uma tradução espero que seja compreensível mas diz assim olha só
que interessante argumento aqui ontológico como ele vai se desenvolvendo para a gente entender a crítica kantiana ao argumento ontológico em frente à c&a ser significa que não depende de outro ok em ti absoluta mente por esse por excelência né o ente aqui existe pois porque é possível vocês vão lembrar de uns cotto aquilo que pode ser pensados em contradição é possível ok eu penso deus esta sem contradição portanto existe tudo o que pode ser pensados em contradição para alguns quanto existe o and possibly né então o ente existe porque ele é possível e com efeito
o ente a cê tem razão suficiente da existência na sua essência quando você pensa a deus e até mesmo insensato pensa a deus como existente algo que existe mas não com qualquer existência quais existência perfeito em cima ok então na ideia de deus já está incluída a sua resistência é um pouco a mesma coisa que tinha dito descartes aqui você já eu penso deus como algo tão claro de sinto tão que não tem como você já pertence a sua natureza a natureza dessa ideia pertence existir o e continua worse dizendo e consequentemente através da sua
essência se compreende por que exista e portanto existe porque tem assistência ok aqui estamos no essencialismo é por excelência né o essencialismo por excelência vamos dizer estamos aqui no essencialismo por essência exato o melhor para eles a essência precede a existência é antes a essência depois da existência né eu consigo até a ideia clara e distinta portanto posso deduzir a existência das coisas graças a ideia clara e distinta de descartes a sorte já que o contrário né para ele a resistência não veremos certo primeiro porque ele nega totalmente a existência de deus né não entra
tanto com o argumento ontológico mas é justamente o contrário porque depois entra em crise essa visão essencialista a filosofia passa da filosofia do ser para a filosofia do pensar com unity freud os filósofos da suspeita entra em crise a filosofia do pensar e agora entra a filosofia do falar ok a filosofia da linguagem porque a gente passou do ser por pensar do pensar por falar eo porque a linguagem a linguagem é convencional tem que entender o que você quer dizer que realidade você quer significar quando você fala tal termo então nós somos construtores de significado
são pouco a filosofia da linguagem start entra nessa nessa nessa vertente ok da filosofia do falar então o quando nós falamos o certo nós damos significado às coisas que a linguagem cria o cérebro das coisas né então em síntese muito muito sintética um pouco isso não e continua dizendo volvo e com efeito através da essência o ente é possível ok se eu tenho essa ideia é possível estão modo aqui pela essência a sua possibilidade intrínseca se realiza mais claro do que isso impossível ok pela essência a sua possibilidade intrínseca se realiza portanto o ente as
existe por que possível e é uma argumentação perfeita ok corinthians e existe porque possível e termina concluindo com o que ele começou aqui este tipo de argumentação foi aquele conhecido por kant e criticado por canto possivelmente cante nunca leu o argumento de santo anselmo possivelmente nem conhecer o argumento de santo anselmo é muito menos a crítica que santo tomás de aquino fez outras coisas né possivelmente não não tem digamos um conhecimento o que canta conhecia sobretudo era o ovo e cante ele era um discípulo de voo no começo e quando ele dizia que ele vivia
no sonho dogmático ok então cante ele era fortemente dependente dessa filosofia racionalista formalista essencialista ele tem uma abobrinha que se chama o único argumento para demonstrar a existência de deus e aí ele trata do argumento de wars do argumento ontológico aí sentou é santo né aí cante trata e o argumento de santo anselmo como o único possível para demonstrar a existência de deus só que ainda ele tava no seu período dogmático no seu sonho dogmático né então diz kant que um belo dia através de um amigo na universidade ele começou a ler os livros dos
empiristas ingleses a o e atrapalhando empiristas ingleses ele disse que ele acordou despertou do sonho do automático e a síntese aqui tem o por causa por causa do tempo também não temos muito tempo mas fazendo uma síntese de kant é o cante posso dogmático por assim dizer o que aconteceu com ele ele se deu conta que existem na nossa mente dois tipos de juízos ok os juízos sintéticos que são aqueles que expressam seres reais isto é mesa isto é casa isto é computador isto é lousa ou seja sintético que eu posso experimentar ver tocar fazer
a experiência sensível e existem juízos analíticos que nós não temos experiência sensível por exemplo todo é maior que a parte é como por exemplo todas e as matemáticas que o quadrado tem quatro ângulos né o triângulo três ângulos nós não temos experiência sensível dessas formas matemáticas a gente faz um juízo analítico ok dois tipos de juízos analíticos e sintéticos para canta e para que o argumento de santo anselmo valia na realidade seja eficaz de fato para cães a partir desse momento se necessitaria existir um juízo sintético a priori é tão um juízo colocar aqui sintético
o sintético a priori é porque o juiz os juízos analíticos são a priori ok círculo imediatamente quando eu penso o círculo penso com digamos uma linha na qual o centro está sempre é equidistante né do toda a linha está equidistante do centro por exemplo até imediato bom então é analítica ou seja é a priori não preciso nenhuma experiência sensível sensível para emitir um juízo analítico porque a priori já o juízo sintético é a posteriori' eu faço uma experiência beijo tal e digo isto é mesa por exemplo ok a ideia de deus para que fosse possível
na realidade se deveria acontecer algo absurda para canta a possibilidade de um juízo sintético ou seja uma contradição interna inês para canto o juízo a posteriori' apriorístico ok então para kant nem sequer o argumento ontológico é válido nessa etapa após dogmática quando ele acordou do sonho do automático portanto cante a partir desse momento nega qualquer prova da existência de deus não é a prova da existência de deus ele entra marcante como um autor agnóstico ok para kant é muito piedoso né ele acredita na existência de deus mas não se pode demonstrar com a razão pura
então na crítica da razão pura ele é por assim dizer desfaço todos os argumentos todos né aqueles poucos que ele conhecia os poucos argumentos que ele conhecia da existência de deus né e ainda mais daquele conheciam que era de autores muito perto no tempo a ele né possivelmente ele nem tinha lido eu jamais o livro holanda por exemplo de aristóteles não sei né não são esperto na filosofia de kant mas possivelmente ao conhecimento que ele tinha da filosofia antiga e medieval era muito limitada e sempre mediada por autores modernos a dependência cartesiana portanto então cante
nega toda a possibilidade de demonstração seja a provas apriores seja provas a posteriori e seja essa outra prova do argumento ontológico que é o juízo sintético a priori que seria uma contradição como planta recupera argumentação de deus não pela razão pura mas pela razão prática pelo dever moral daí ele escreve outro livro é a razão prática isso também é muito luterano ele é muito petista tá então você como não pode conhecer pela razão que deus existe mais pela razão prática você age como se deus existisse você recupera a existência de deus pela vontade pela fé
ok pelo seu agir moral porque deus recompensa ojos a compensar aqueles que ele justificou né então cante pela razão pura não chega o argumento de deus ele é recupera pela razão pela razão prática pelo agir moral do homem eu acho que seria isso aqui vamos ler então o texto de canto e diz o seguinte na crítica da razão pura e vocês sabem que tem duas edições da razão pura portanto os números sempre são vão em paris assim né a obra de canto então eu podia assim dúvida ter a esperança de refutar sem mais rodeios estavam
argúcia ou seja falácia estavam argúcia mediante a rigorosa determinação do conceito de existência ok eu posso acabar com essa falácia do argumento ontológico demonstrando para vocês o modo rigoroso o que significa o conceito de resistência se não tivesse descoberto que a ilusão de confundiram predicado lógico com predicado real isto é com a determinação de uma coisa quase exclui toda esclarecimento ou seja qual fulcro aqui da crítica kantiana o argumento ontológico vocês vôlei descartes e companheiros estão confundindo um predicado lógico ok ideal lógico portanto sua mente racional um ente de razão a lógica trabalha com entes
de razão é o objeto da lógica é o ente de razão não a gente real a lógica trabalha com ideias né com argumentações vocês estão confundindo predicado lógico com predicado o real a ser não é evidentemente um predicado real e isto é um conceito de algo que possa acrescentar-se ao conceito de uma coisa como tinha feito o molho é apenas a posição de uma coisa ou de certas determinações em si mesmas no zoológico a simplesmente a cópula de um juízo ok nós podemos até concordar com kant em certo sentido conhecendo argumentação de um volvo conhecendo
argumentação de descartes até mesmo argumentação de uns cotto pois tem razão kant ou seja se você entende o ser simplesmente como um predicado lógico a como uma essência também portanto como uma propriedade da essência você está realmente confundindo dois hábitos né oi e ele fala não é isso seja não é simplesmente uma propriedade a qual você pode acrescentar lembrem-se aqui devolvo que ele diz vó através da essência o ente é possível porque de tal modo que pela essência a sua possibilidade intrínseca se realiza ou seja o ente a ser tem razão suficiente da existência na
sua essência ou seja a existência pavor é uma propriedade da essência de deus ok então é isso que canta aqui é criticando não é uma propriedade real da essência a existência e ele fala aqui para a gente pode estar em desacordo com essa definição ou não de câncer né que ser é simplesmente a posição de uma coisa ou de certas determinações em si mesma na lógica e é simplesmente a cópula de um juiz o verbo é né insensato diz em seu coração deus não é deus não existe portanto é tem essa significação em síntese o
que faz cante justamente isso é impossível ter de deus um juízo sintético a priori o ok em certo sentido por isso ele nega qualquer prova da existência de deus porque para ele a prova por excelência era a prova ontológica de anselmo ou que ele conhecia ensino social depois para concluir aqui deixo para vocês alguma uma bibliografia bem básica mesmo sobre o tema e por exemplo para conhecer a filosofia de desconto muitas estão em italiano outras idiomas não tudo infelizmente está traduzido ao português mas tem esse aqui de bettoni de uns quatro filósofos sobre a filosofia
do nosso corpo chaverri perspectivas kantianas atrás luz de dos prólogos é um artigo de revista publicado em estudos filosóficos onde também é uma síntese do pensamento de kant colomer é um livro me parece que são dois volumes no mix bloco pensamento alemã de kant a heidegger na segunda edição esse número aqui deveria estar aqui em cima 1993 fernandes los filósofos modernos descarte a candida bac madrid etienne gilson l cerello os filósofos aí ele faz um estudo muito interessante nessa publicação 2001 da 4ª edição e aí nos filósofos onde ele fala justamente do esquecimento do ser
como vai se transformando uma filosofia essencialista idealista depois malebranche onde tem um argumento antológico battista mondin na história da metafísica no volume segundo e terceiro tem todo esse desenvolvimento da metafísica olivetti esse também um bom estudo se vocês querem entender o argumento ontológico na história tá em italiano olivetti largo mento odontológico e essa é um artigo que a gente pode baixar na internet não ao foi mega número 6 de leopoldo o pretão muito bom interpretazioni esboço de la filosofia de kant ele dá uma síntese até mesmo para se vocês estão preparando a história da filosofia
ele faz um bom a síntese da filosofia kantiana leopoldo preta é muito bom né sobre cada depois tem a side i limiti della ragione poste a la ragione da canto seja os limites da razão impostos a razão importante depois a summa contra gentiles que eu usei a suma de teologia na prima partes de são tomás de aquino onde ele trata o argumento antológico devia ter colocado aqui também pois é de uns corpo aquelas situações que eu coloquei também é anselmo sou nós vamos colocar mais para mim e esse terror vai ser igual a nova cartório
exato de algum lado e como esse pau bom então é sério dulce costa tem vários problemas do ponto de vista filosófico metafísico nele como teólogo um bom teólogo excelente tempo né no ponto de vista filosófico é criticado talvez não todos tem gente que tem uma filosofia mais essencialista e dos cultos tá tudo tudo bem né tem um problema dos cortou prévio que não deu tempo aqui para explicar né não seria o caso quem sabe no futuro até posso fazer uma uma aula sobre duns escoto explicando um pouco a filosofia de uns copos é mas ele
tem uma visão do cerdo e entender doente unívoca não análoga ok por um realismo clássico aristotélico-tomista doente ou seja você é análogo então ser se diz de muitas maneiras e muitos modos tá e se aplicam primeiro sobretudo a substância mas depois analogamente se aplica também aos análoga dados né seja existe um grado de uma graduação uma participação analógica no ser para duns escoto não é unívoco tudo é ser deus é eu solto essa assim ok isto é o ser é unívoco não não existe uma analogia no céu portanto quando você já perdeu a noção de
analogia você começa a migrar para esse tipo de visão cê já e existe o que não é contraditório ok o quê não é contraditório é possível ok estamos aqui no âmbito da lógica ah ah ah qual é a possibilidade de algo seja verdadeiro ou falso na lógica que não seja contraditória que não tenha contradição portanto a existência do ponto de vista lógica implica é esse vamos assim esse princípio de não-contradição do ponto de vista lógico não sei se eu consigo explicar melhor ou seja é algo que pode ser pensados em contradição não existe porque não
é contraditório pensar por exemplo um gárgula ou uma quimera é esse leão com asas e tal eu penso mas eu penso com contradição ok quando vocês pensem por exemplo a mula sem cabeça do nosso folclore ok não tem como é contraditória como uma mula sem cabeça morre né você já isso não existe portanto o predicado vamos dizer assim do ponto de vista lógico o predicado é ou seja existência não se prejudica desta essência da mula sem cabeça por exemplo ou saci-pererê qualquer outro seres que não existem não faz parte da essência do saci pererê a
existência é isso não acontece segundo esse tipo de filosofia com a ideia de deus quando você pensar deus e você pensa algo existente algo 15 e não de qualquer resistência mas existência por excelência portanto não é como um contraditório pensar deus assim ó bom então o que que nós podemos dizer sobre o argumento ontológico de volta outra vez ao início é em primeiro lugar é interessante é um argumento que ainda muito atual nos dias de hoje sobretudo para matemáticos físicos né ou filósofos que dependem muito desse tipo de filosofia essencialista e é eu acho que
essa é a minha exposição que eu gostaria de apresentar para vocês desse argumento a priori não é para para existência de deus depois eu envio para o representante da aula a o material e assim podem ver com calma mas eu vídeo vai ficar também disponível para quem quiser depois reler o o vídeo aí tem também a minha a minha tese de mestrado em filosofia tá em em espanhol mas acho que não é dificulta não será muito difícil para vocês né então seria isso você já pelo menos do meu ponto de vista crítica que eu faço
do argumento ontológico é a passagem ilícita da ideia para resistência tá seja dá ideia para realidade é a passagem que não é o salto que se dá que não se deveria fazer mas para quem entende que a essência tem prioridade sobre a existência sobre o ser eu não tenho nenhuma contradição nesse sentido bom então seria isso e acho que ajuda um pouco para ver também importância da distinção real de seria a ciência porque o que acontece depois de canto vem o agnosticismo depois do agnosticismo vem o ateísmo e assim veio um pouco a nossa idade
moderna por isso nós temos de recuperar essa noção do ser não vamos ficar por aqui então podemos encerrar essa seção e depois qualquer dúvida estou disponível em para resolver em nome do pai do filho do espírito santo