Gestão da Saúde Mental do trabalhador - parte 1

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SSMA em pauta
🌟 Bate-Papo Imperdível no SSMA EM PAUTA! 🌟 🎙️ Rogério Telmo recebe o renomado Dr. Luiz Fernando ...
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e tem o índice de suicídios absurdamente grande foram 13.000 no último ano fechado 2023 o que significa aí 37 a 40 suicídios por dia índice equivalente aos dos países mais Suicidas entre aspas do mundo que são os os países escandinavos né onde a noite do inverno eh Dura 20 horas né e ao Japão né que cuja cultura da intolerância ao insucesso faz com que os japoneses Tirem a sua própria vida por questões Muito pequenas hoje as novas gerações sobretudo a y que tá hoje assumindo a a os postos de de mando do mercado a maioria
o pessoal da geração Y dos 30 35 anos eh mas também a a a geração z né que hoje tá entrando aí no mercado do dos milênios eh que são extremamente inquietas e que não aceitam e coisas que contrariam aqueles valores pelos quais eles eles processam eu acho que eles são muito mais verdadeiros né muito mais mas porém aí é que vem o problema eles sofrem mais nessa contestação nessa inquietude né nessa inadequação aquele trabalho convencional muitas vezes dirigido por gerações mais antigas eles sofrem mais no sentido de alguma decepção fala pessoal sejam bem-vindos a
mais um episódio do SSM em paa o seu podcast sobre saúde segurança e meio ambiente no trabalho hoje temos um convidado muito especial alguém que é uma verdadeira autoridade de saúde ocupacional e mental no ambiente corporativo é um parceiro aqui no nosso canal com mais de 30 anos de experiência Ele é especialista em ergonomia saúde mental no trabalho e perícia médica além de ser pesquisador independente da universit de Milano na Itália nosso convidado de hoje é o Dr luí Fernando ormen um profissional que tem dedicado sua carreira a melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores
e a promover ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos ele é consultor da Confederação Nacional da Indústria autor diversos artigos científicos e publicações técnicas e um palestrante renomado em eventos de saúde ocupacional no episódio de hoje Vamos explorar os desafios e soluções para a saúde mental no ambiente de trabalho entender as tendências futuras e descobrir como podemos transformar nossas empresas lugares mais acolhedores e produtivos prepare-se para uma conversa instigante e cheia de insights valiosos então sem mais delongas vamos dar as boas-vindas ao Dr luí Fernando ormen por é um prazer te receber novamente aqui no
ssma em Pauta olá Rogério é uma satisfação voltar ao isme em Pauta porque já me consideram meio que prata da casa né número de vezes que nós conversamos e é sempre uma satisfação contar com a a tua participação e o teu público sobretudo né público diferenciado e que sempre tá atento às questões de saúde e segurança é obrigado então é um parceiro mesmo né então quase sócio aqui do SSM alta e para começar né se tu pudesse contar um pouquinho atualizar o pessoal porque que não que ainda não te conhece né sobre um pouquinho da
sobre a tua traj hisória e o que que te motivou se especializar em saúde mental no ambiente de trabalho Pois é Rogério sabe que pelos anos de profissão né eh você pode notar que a experiência é bastante grande né e diversificada eu pude transitar aí por várias áreas da Medicina nesse tempo longo eh por exemplo eu saí da faculdade de medicina para residência em cardiologia fiz cardiologia durante 10 anos 15 anos eh concomitantemente com a medicina do trabalho mas você sabe que a cardiologia ao ao longo do tempo ela se tornou cada vez mais uma
especialidade intensivista né intensivismo quer dizer UTI quer dizer noite sem dormir coisa para médicos novos né então à medida que fui avançando na idade na profissão eu fui priorizando né A minha ação eh em medicina do trabalho e dentro da Medicina do Trabalho Claro atuei em várias áreas né na área da ergonomia que também é parte da Medicina do Trabalho embora seja ergonomia um ramo da engenharia de produção mas hoje cada vez mais voltada à questão de saúde mental ela é uma especialidade médica também né apesar de do organograma das ciências ela ser um ramo
da engenharia de produção então Eh tive a minha experiência de Chão de fábrica que mantenho até hoje né Eh às vezes eu digo Puxa vida mas eu trabalho há 50 anos em chão de fábrica né o que O que quer dizer que eu transito em ônibus de trabalhadores eu falo a linguagem do trabalhador né Eh Ou seja eu tenho essa eh vivência que é muito grande isso de participar né de grupos de trabalhadores né e não só de lidar com gestores né então isso me dá uma vantagem aí de conhecer o meio de trabalho eh
e conhecendo o meio de trabalho nós podemos chegar ao que hoje se chama inadequação ao trabalho né nós temos um percentual no Brasil de pessoas insatisfeitas com o que fazem em torno de 75% três em cada quatro e 1% 25% Eh Ou seja um em cada quatro estão satisfeitos com o que fazem Olha que a coisa é bem bastante complicada né o índice de satisfação é muito baixo e ele baixa mais ainda quando é eh calculado nas gerações que entraram no mercado mais recentemente né que são a geração y e a geração dos milênios né
Eh mas se nós levarmos em consideração que o mercado de trabalho hoje pela primeira vez na história do Brasil e do mundo reúne as quatro gerações simultaneamente no mercado né porque as gerações mais antigas como a Baby boomers por exemplo que é a minha geração retardam a sua saída do mercado por uma série de motivos e a geração mais nova entra cada vez mais precocemente no mercado até porque por necessidade Econômica a gente vai que hoje o mercado de trabalho eh se tornou o ambiente de trabalho se tornou uma área de conflito porque as gerações
têm eh prioridades diferentes e se nós considerarmos ainda o que ah hoje os estudos da mente humana estão colocando né que a cada 10 anos se fazem modificações do mercado equivalentes ao que um século fazia no passado né Nós temos uma mudança de século a cada 10 anos não do século cronológico mas do século psicológico Então isso é muito grave né porque sem dúvida que esse ambiente pode gerar conflitos que colaborem para o desequilíbrio das pessoas está aí o índice de ansiedade absurdamente grande que existe na população brasileira né o Brasil hoje tem uma população
tomadora consumidora de ansiolíticos em uma quantidade maior que os Estados Unidos que tem 30% mais do que a população brasileira e tem o um índice de suicídios absurdamente grande foram 13.000 no último ano fechado 2023 o que significa aí 37 a 40 suicídios por dia índice equivalente aos dos países mais Suicidas entre aspas do mundo que são os os países escandinavos né onde a noite do inverno eh Dura 20 horas né e ao Japão né que cuja cultura da intolerância o insucesso faz com que o japoneses Tirem a sua própria vida por questões Muito pequenas
então nós estamos num mercado mentalmente eh contraditório né eu diria não diria negativo mas contraditório com eh conflitos com instabilidades né com rejeições muito grandes e isso sem dúvida faz as pessoas não se acharem contentes no mercado a novas as novas gerações por exemplo a geração eh dos milênios tá trocando de atividade a cada ano 5 6 7 10 vezes né porque isso é um sinal a rotatividade de mão de obra é um sinal inequívoco né da insatisfação que o trabalho tá trazendo para as pessoas e aí olhando essa questão muito específica da inadequação da
insatisfação eu comecei a estudar muito tive na Itália Durante algum tempo da clínica do La de Lavoro eh tive eh na em Copenhague na na Dinamarca fazendo um ciclo de estudos onde fiz duas palestras na academia de ciências de Copenhague tive num grande evento de saúde mental em cartarina de índias na Colômbia Então tinha uma experiência internacional eh grande n nesse tema o que me trouxe um assim uma bagagem digamos assim né para compartilhar para dividir com os mais jovens né e trazer o conceito que a gente hoje tem que será o objetivo fundamental aí
do do do curso que você está organizando também a gente trazer o que que há no mundo hoje não apenas no Brasil mas o que que há no mundo hoje que possa colaborar para que o o trabalhador seja alguém mais feliz no ambiente de trabalho que é isso que a gente quer né alguém menos amparado por drogas né eu tô falando drogas no sentido de medicamentos né mas também as drogas ilícitas de consumo cada vez mais eh forte no ambiente de trabalho são o exemplo também de forma inequívoca que as pessoas buscam outros caminhos né
em que o trabalho convencional não tá lhes dando né então fui buscar isso aí eh hoje me encontro fazendo Medicina do Trabalho de uma forma geral Como sempre fiz mas também dando uma atenção especial à saúde mental que é algo muito importante eu sempre digo que quase cinco décadas de trabalho para não dizer que são cinco décadas são 49 anos e me ou seja em dezembro desse ano né Como diz um amigo meu muito pessimista porque ele tem a minha faixa de idade se eu chegar até lá e eh eu vou completar cinco décadas e
de medicina do trabalho e nessas cinco décadas Veja só eu não ame ali bens materiais mas eu ame ali eh bens muito mais valiosos né Do que bens materiais um deles for os amigos né Eh como você por exemplo em que a gente cultiva há tantos anos eh eu tenho hoje uma rede de amigos diretos pela profissão em torno de 600 ex-alunos ex-parceiros colaboradores dá um networking fundamental eh isso é a primeira grande e a segunda grande eh vantagem da minha profissão nessas cinco décadas foi ter tido a oportunidade Rogério de conhecer o mundo inteiro
hoje eu posso dizer o seguinte eu conheço o mundo inteiro eu conheço a Europa cada país né eu eh tudo por quê sempre trabalho sempre é trabalho mas no trabalho o que que eu fazia se eu trabalho tinha dois dias eu eu pedia uma viagem de cinco dias porque aí nos três outros dias eu alugava um carro Ia conhecer então hoje eu conheço a América do Sul inteira né Eu conheço a América do Norte inteira e a Europa muito muito eh não digo 100% mas 80% da Europa eu conheço então e essa grande vantagem digamos
assim me eh facilitou para conhecer eh eh culturas diferentes né para conhecer maneiras diferentes fazer grandes amigos né Eh o professor Bruno Picoli por exemplo que era o diretor da clínica de Lavoro da Universidade de Milano na Itália ficou um dos meus maiores amigos né Eh ele teve aqui em São Paulo há algum tempo eu fui buscar no aeroporto trouxe a Porto Alegre enfim professor Bruno Piccolo é um ergo oftalmologista ou seja ele faz a ergonomia da visão é um camarada fora de série né uma inteligência em comum hoje ele não tá mais em Milão
mas tá na clínica de medicina do trabalho da universidade de Roma né então ele saiu da de Milão e foi pra capital italiana eh e um cara fora de série ele queria porque queria os italianos fazem a coisa muito fácil eles têm dedicação exclusiva ao a um trabalho só na medicina do trabalho então eh lá na clínica de Lavoro eles entravam de manhã saíam à tardinha a tardinha não como os brasileiros que ficam até at 11 horas da noite mas eles saiam às 4 da tarde e iam jogar tênis né porque eles dividiam a coisa
muito bem entre o trabalho e o lazer e ele queria porque queria me fez tudo que tipo de proposta em que eu me mudasse para lá mas nós brasileiros somos muito fiéis aí à nossa à nossa terra né então eu eu vou com frequên lá posso dizer que sou hoje um correspondente à distância da Clínica mas continuo no Brasil então essa é a história aí da da da vida né Rogério com várias várias nuances diferentes mas eh sem nenhuma eh sem nenhum objetivo nenhuma programação só de uma coisa aposentadoria Essa realmente não tá na previsão
a não ser né como os gaúchos velhos costumam dizer aqui quando o patrão velho lá der Riba né fizer a convocação e pra seleção aí sim aí e eh não tem como fazer mas até lá vamos tá na linha de frente aí e o que é importante chão de fábrica né chão de fábrica Eu Não Abro Mão vários já me propuseram olha fica numa consultoria fica de gabinete negativo né É claro que às vezes falta um pouquinho de condição física para acompanhar o técnico de segurança que sobe 200 degraus num tanque de de combustível né
e eu tenho que dizer para ele olha né espera um pouquinho né porque eu ten 25 anos e eu 70 então ah mas eh com a velocidade menor com as adequações normais aí da das épocas da vida né pretendo sempre continuar no chão de fábrica por quê quando o médico do trabalho perde esse contato com o chão de fábrica ele perde a chance de acompanhar a evolução do mundo do trabalho né E aí tá na hora dele ir para casa realmente né não tá na hora dele continuar então eu pretendo sempre continuar no show de
fábrica enquanto isso obviamente for possível né Essa é a história da minha vida aí Rogério né Bem bem simplificado porque o tempo é muito né não é legal e a gente a gente já se conhece né e eu eu eu digo que sempre que eu converso contigo é um é um é um grande aprendizado né Essa Experiência eh e todos os os né os profissionais que eu conheço que te conhece reconhece Tod a tua experiência a maneira como tu conduz as coisas é é com uma com uma educação e uma né já te falei isso
teu jeito de conduzir as coisas é é diferenciado e essa grande diferença de de de Chão de fábrica né porque a gente sabe que isso que ex é onde onde a coisa acontece né então né que o japonês lá chama de guemba né então muitas coisas acontecem então é lá que que que a gente tem que tá né então e e pegando toda essa tua experiência né or que que vasta experiência aí eh O que que tu vi o que que tu vê hoje de principais desafios que as empresas enfrentam com relação à saúde mental
dos seus colaboradores tu pegou várias Já falou um pouco tu pegou várias gerações né e eh várias situações eh em momentos que talvez a saúde mental não fosse tão importante ou tão vista como é visto agora mas o que Quais são os principais desafios que o que né que as empresas enfrentam hoje olha Rogério são em número bastante considerável mas eu diz eu diria que os grandes desafios hoje enfrentados pelos empresários Vamos colocar assim pelos gestores né de empresas no sentido da Saúde Mental é o desafio de um meio de trabalho com cada vez menos
gente né esse é o a grande importância ou seja cada vez menos pessoas no ambiente de trabalho pessoas muito diversas e isso é bom né a diversidade é um objetivo das empresas hoje nós temos pessoas com as mais variadas opções de tudo que é tipo na empresa e a tolerância mútua é importante Ou seja que cada um de nós compreenda Porque que o outro é diferente porque aceitar o outro igual a nós é muito fácil porque nem que seja lá no nosso subconsciente a a nos o nosso procedimento é o correto Então quem age igual
a nós né obviamente no nosso sub é aprovado entretanto isso não é o fundamental o fundamental é a aprovação de quem é diferente de nós né ou isso limita isso limita o nosso desenvolvimento nosso crescimento né exatamente limita bastante você sabe que ainda falando sobre isso recentemente eu tive num evento aí com um grande especialista em recrutamento e seleção de pessoas ele participou junto da mesa comigo e ele disse uma coisa muito interessante e eu fiquei pensando Puxa vida é mesmo ele disse que quando no Brasil veja bem ele criticando a sucessão No Brasil quando
no Brasil um chefe é que escolhe o seu sucessor isso é isso mantém os equívocos né porque ele tende a escolher igual ao a ele ou seja os mesmos defeitos e Virtudes né então eu disse Puxa vida é verdade né quantas vezes né eu escolhi a pessoa que iia me suceder Não está errado porque eu devo ter escolhido alguém que realmente me me sucedia inclusive nos defeitos e e nas virtudes Então acho que a a grande dificuldade hoje do mercado de trabalho é administrar conflitos porque eh não tem eliminar conflitos né se tem duas pessoas
tem conflito né mas administrar conflitos de uma maneira que os conflitos Tragam competitividade Sadia Recompensas importantes por conquistas mas que não sejam deletérios a saúde mental principalmente né aquela aquela Conquista destrutiva né em que impele o outro a a infelicidade né às vezes nós médicos do trabalho eu já disse em chão de fábrica eu faço por exemplo exames demissionais e eu tenho um hábito porque pro médico é meio duro fazer exame demissional é alguém que tá perdendo seu emprego que vai chegar em casa ter que explicar pra esposa ou pro esposo eh que ele não
tem mais emprego então é uma situação traumática ainda mais se ele não esperava ter o seu contrato de trabalho rescindido e eu tenho uma forma de tentar relaxar as tensões naquele momento de ingresso eh perguntando E aí o que que houve né Qual é o como nós usamos aqui no Sul que que houve ti né Que que aconteceu e eu escuto invariavelmente uma resposta eu eh Briguei com o Fulano eu não tolero mais meu supervisor ora eh isso é uma coisa totalmente equivocada porque ele não é funcionário do supervisor ele tá ali pelas questões eh
de eh Morais da empresa né de missão de valores né e não por causa de um outro supervisor porque ele eh poderá até sair da empresa na semana seguinte então é muito importante a gente eh fazer o compromisso das pessoas no ambiente de trabalho não com a questão pessoal né de gostar de mim ou não gostar de mim por exemplo né eu eu coordeno uma equipe de 300 pessoas vão gostar de mim e trabalhar pra empresa ou não vão gostar isso aí não acho que não né a empresa é muito mais do que eu é
muito mais do que qualquer gestor Então essa é uma dificuldade hoje do ente de trabalho o brasileiro tem como Norma pessoalizar muit muito tá pessoalizar quer dizer individualizar isso é muito ruim na Europa por exemplo onde eu trabalhei Trabalhei na França F onde fiz ergonomia em 98 eh eu morei 6 meses na França eh e as pessoas são extremamente frias no trabalho até nós brasileiro se se espantamos um pouco né aquele negócio vamos sair para tomar um show não tem né porque cada um sabe de seu e se dá boa noite vai embora eh o
italiano é um pouco mais mais quente digamos assim né Mas ninguém como no Brasil e o que acontece as pessoas não consideram o emprego pelo seu eh supervisor imediato pelo seu chefe não pelos valores pela missão por tudo que a empresa professa pelo seu compromisso ambiental né pelo seu compromisso ético quer dizer a empresa que é destruidora de planetas essa do nosso planeta obviamente não deve ser considerada né Eh então é nessa questão e essa é a dificuldade hoje do gestor do Século XXI né como conciliar os interesses de progressão pessoal a inquietude das novas
gerações são muito inquietas e eu não tô dizendo isso como crítica não os baby boomers eh que é a minha geração eram indivíduos muito resignados né Eh aceitavam as mudanças eh interferi um pouco nessas mudanças é uma até uma crítica à minha geração né era muito mais acomodada né Eh hoje não hoje as novas gerações sobretudo a y que tá hoje assumindo a a os poos de de mando do mercado a maioria o pessoal da geração Y dos 30 35 anos eh mas também a a geração z né que hoje tá entrando aí no mercado
dos milênios eh que são extremamente inquietas e que não aceitam eh coisas que contrariam aqueles valores pelos quais eles eles processam eu acho que eles são muito mais verdadeiros né muito mais mas porém aí é que vem o problema eles sofrem mais nessa contestação nessa inquietude tá nessa inadequação aquele trabalho convencional muitas vezes dirigido por gerações mais antigas eles sofrem mais no sentido de alguma decepção um trabalho eh que eu tenho feito aí muito interessante sobre pessoas que entram recentemente no mercado de trabalho concluíram a faculdade fizeram a a sua pós-graduação eh lato censo estrit
censo lá pelo eh pelos seus 25 27 anos entra no mercado de trabalho e eu pergunto para eles nessa pesquisa Qual é o primeiro sentimento que os invadiu nesse início e invariavelmente Eles me dizem decepção né eles não esperavam aquilo do mercado de trabalho Olha que coisa interessante né Nós estamos os decepcionando eles indivíduos extremamente preparados né mas eles se decepcionam porque não era aquilo que eles esperavam encontrar será E aí vem uma pergunta importante Será que nós somos legando um trabalho digno as gerações que vem depois de nós nã é uma resposta difícil de
encontrar acho que esse essa é a dificuldade rog se a gente puder isso é um outro tema que a gente vai discutir bastante forte né e e e eu vejo né como líder de equipe também né eu eu eu eu eu entro na não eu eu tenho gente geração x y e e z no meu time né e e e vejo vejo isso como uma grande um grande desafio né então a gente não porque a gente também não tá a gente não foi preparado para essa mudança de geração né então então talvez também as empresas
tem tem que se atentar né para essa para essa formação dos dos gestores da liderança para para est entendendo né e da própria equipe né porque não é só o gestor a equipe de maneira geral a gente fala muito diversidade inclusão isso extremamente que eu acho que as empresas já já já estão um pouco mais atentas né a essas questões porém essa essa mudança de geração eu não vejo um movimento muito pelo menos eu não vejo um movimento n nos ambientes nas empresas que eu conheço movimento de de também de letramento com relação a isso
né de como que como que a gente vai eh acolher uma pessoa de uma outra geração né Ah e vai ter algum momento que vão né vão estar todos os y e vou est eu como x vai tá Tu como né como como baby mover e aí como é que como é que a gente vai ser acolhido como é sabe como é que então isso para mim é um é um é é um tema bem complexo assim essa é a área que eu tenho tido mais dificuldade de lidar com os gestores sabe Rogério é incrível
isso porque e eu escuto isso diariamente no no no consultório de dentro da da empresa eh o baby boomer como eu dizendo como é que colocaram esse guri como se diz aqui no Rio Grande do Sul de 30 anos que Recém saiu das Fraldas né porque 30 anos para quem tem 60 é de quem Recém saiu das Fraldas esse guri e vem me dar ordem ainda porque hierarquicamente ele mais capacitado é colocado na chefia e por outro lado eu recebo por exemplo o guri esse de 30 anos no consultório dizendo pó Por que que esse
velho não tá na praça levando os netos para dar pão pros patos lá e tá aqui me incomodando no no mercado de trabalho então a a intolerância intergeracional Ela é muito forte eu tenho até um workshop sobre isso porque nós precisamos aprender a conviver nós estamos chegando aí Rogério numa num patamar em 10 15 anos nós vamos chegar a uma expectativa de vida de 100 anos da espécie humana O que significa dizer que depois da aposentadoria vai ter em média mais 50 anos de vida né O que que nós vamos fazer com esses velhos né
que tiverem saúde para trabalhar para ficar no mercado para passar sua experiência se nós não tivermos como colocá-lo no ano de 2050 o Brasil vai ter 70 milhões de idosos quase a população a a 50% da população que tem hoje então Eh esses essas pessoas vão ter que ter algum meio de subsistência porque a Previdência Social não vai suportar eh sustentar isso tudo sem trabalho né Então você vai ter que dar trabalho para dar trabalho tem que ter mercado né ou vai botar tudo Vel a pedir dinheiro em semáforo né então é preciso que a
gente Estabeleça políticas estratégias sérias né Para que o idoso do Século XXI eh ele tenha o seu local Eh vamos dizer assim para sobreviver com dignidade né e sem pedir já que a Previdência eh até dou uma notícia triste pros mais novos né quem tá iniciando o trabalho hoje não vai ter previdência evidentemente não né porque a Previdência hoje é o maior rompo brasileiro né se fala em muitas coisas no Rômulo de contas brasileiras mas o grande Rômulo a Previdência e o culpado é a medicina né é o sanitarismo que fez as pessoas hoje terem
no Brasil com uma pequena redução na área Norte e Nordeste mas no Sul e Sudeste tem expectativa de vida igual a Bélgica tá então aí vai fazer o quê eh essa questão preocupa porque isso já tá vamos dizer se localizando no âmbito das empresas nas plantas das empresas os casos de intolerância de brigas são grandes e isso sem dúvida torna mais deletéria ainda a saúde mental Não que seja a única causa evidentemente não mas é uma causa que a gente precisa estudar e se dedicar a a a combater né isso é importante eh e o
stress e o Burnout né são a gente ouve muito falar esses né Burnout com tema né Eh por que que isso acontece or e você sabe Rogério que o barn era considerada até 2022 como uma patologia psiquiátrica que não teria Obrigatoriamente relação com o trabalho a partir de 2022 a ooms e a oit conjuntamente determinaram que os casos de relação do trabalho eram tantos e maciçamente uma estatística de mais de 90% que o barn passou a ser uma doença ocupacional em que a pessoa se torna praticamente algo eh um uma uma reação muito pouco eh
eh ativa com o trabalho se torna uma pessoa deprimida se torna uma pessoa que não responde aos estímulos normais do meio de Trabalho tanto que aí Burnout significaria eh etimologicamente da vela que se apaga né ou seja alguma coisa que se extingue no indivíduo e o que a gente percebe que o Bal mais extingue é a vontade de viver né pessoas que perderam a vontade de viver e se tornam vegetais quase né em se no sentido de não interagir com a vida e isso é muito ruim então são quadros graves de depressão em que a
gente precisa interagir profissionalmente mas em que o ambiente de trabalho o ambiente de trabalho Sobretudo o ambiente empático tá colaborativo pode reduzir eh bruscamente o número de casos eh que evolua até o barnaut que hoje é uma grande preocupação de saúde mental nas empresas do Brasil e do mundo né pessoas que se decepcionam e que mostram que não vale a pena tanto é o número de pessoas que no Brasil ah fala-se em 7 10% de desempregados mas tem 15% que nem procuram mais trabalho né muitos deles afetados por Burnout em que acham que não vale
a pena nem mesmo buscar um um posto de trabalho porque isso não traria benefício imediato para eles né já o stress veja bem o stress é um pouquinho mais complicado a a mais moderna definição de estress essa que hoje tá sendo considerada é uma definição de produção de produtividade por exemplo estress seria a incapacidade do organismo do Trabalhador de atender as demandas do trabalho contemporâneo né então vamos dar o exemplo a geração mais velha a minha geração pode se estressar por não conseguir atender as demandas da informática por exemplo que muito seguidamente né eu que
sou do tempo da máquina Remington R né Eh que é a o teclado digitado eh posso me estressar e frequentemente faço isso eh em função do não entendimento da da dos recursos hoje e isso que não estamos falando nem em Inteligência Artificial n estamos falando informática Ora nós podemos ter eh o que que ocorre aí ocorre uma incompatibilidade cultural entre a minha capacitação e as necessidades do mercado porque se eu quiser continuar no mercado eu tenho que ser no mínimo no mínimo um regular usuário de informática tá como eu me considero não especialista mas o
o regular saber ligar um computador e trabalhar com ele saber fazer uma reunião eh por uma plataforma como nós estamos fazendo agora isso é o stress eh que nós podemos chamar do stress lesivo agressivo porque eh provoca frustração na pessoa que tem essa dificuldade agora existe o stress proativo Esse é benéfico né os americanos chamam de eu stress e aquele stress que me mantém mobilizado né que me mantém atento às mudanças de mercado e que portanto Esse é o estess necessário o oposto do stress do eu estress seria a acomodação e o mercado não permite
ninguém acomodado né quem tiver acomodado tá prestes a ser excluído do mercado então eu sempre eh digo para meus alunos mantenham o estress eles acham que o professor tá louco né sejam estressados né sejam porque a hora que o empregador que o gestor de vocês olhar que vocês não têm ambição tá ambição por exemplo que antes era visto como um sentimento predatório hoje tá nos valores das empresas tem que ser ambicioso se eu for ambicioso é um acomodado né então Eh veja bem são coisas diferentes agora O Grande Desafio do gestor O Grande Desafio nosso
como adores é impedir n que o eu estress se transforme em distress que é o estess Destruidor adoecedor né Eh isso é difícil Por que que é difícil porque a a linha que separa o eu estess do destress é uma linha muito tênue né E se o indivíduo não perceber isso ele pode deixar que o stress o consuma né no sentido de provocar adoecimento proveniente do stress Então essa é algo que a gente a gente trabalha muito fortemente e eu faço treinamento de lideranças e a gente trabalha muito na nas lideranças né os os gestores
dos líderes do futuro não querem líderes acomodados não querem líderes tranquilos né esse não serve né esse servia pra empresa do século passado que faz só 24 anos que acabou mas parece que faz tanto tempo né né do século eh do Século XX e eh eh Hoje os líderes T que ser ativos tá tem que ser contestadores né precisam ser eh proativos buscar soluções e não líderes acomodados essa é uma dificuldade que a gente tem no mercado de trabalho porque o stress muitas vezes se torna um stress adoecedor e e falando aí de de proativo
né Eh e existem bons exemplos também né Eh tu pode compartilhar algum exemplo né De boa prática de alguma empresa que temha implementado né práticas de saúde mental que que melhoraram assim a questão de cultura e qualidade de vida do do dos colaboradores Sem dúvida eh os exemplos seriam muitos mas me lembro agora de um exemplo que me marcou bastante rogo eh um grande empresário de uma rede de supermercados aqui do Rio Grande do Sul tava muito preocupado né porque com nove lojas que ele tinha eh oito lojas eh tinham um excelente eh nível de
saúde mental as pessoas eram felizes com o que faziam as pessoas eram proativas na busca de soluções enfim oito lojas eram positivas nos resultados inclusive econômicos e uma das lojas tinha o mais elevado grau de absenteísmo n o dobro das outras tinha uma convivência interpessoal intersetorial muito muito complexa muito complicada e infelizmente essas pessoas tinham um turnover muito elevado né praticamente durante um ano um absurdo isso né Eh essa loja trocava todos os seus colaboradores o turnov num um ano era de 100% um negócio muito complicado É duro né e curiosamente o capital que mantinha
essas essas nove lojas era o mesmo ou seja o controlador era o mesmo né os CNPJ eram diferentes mas hoje não interessa muito que interessa é o controlador E aí o o dono que era meu amigo é meu amigo me P me convidou para que estudasse eh porque que que isso acontecia né já que o público era o mesmo a região era mesma Por que que isso acontecia e o problema estava na enorme dificuldade de relações interpessoais intersetoriais do gestor né o gestor tinha frases que eu até coloquei em alguns livros meus que eram Geniais
né uma delas é assim quando ele achava que algum colaborador Tava tendo muito boas ideias ideias ele chamava o colaborador e dizia quem é pago para pensar que sou eu você é pago para trabalhar ou seja o cara era um destruidor de Emoções né e obviamente o grande objetivo de qualquer trabalhador que entrasse nessa loja era sair desse emprego o que eles faziam tão logo conseguissem outra outro posto de trabalho noutra empresa fazendo com que esse turnover fosse absurdamente alto né Qual foi a grande solução a grande solução foi dar um ano sabático né para
esse gestor colocá-lo numa porque relações humanas se aprende também né isso não não é É claro que tem coisas inatas né mas eh ele foi colocado num curso de pós-graduação em relações humanas aperfeiçoou o seu seus contatos Eh voltou ah inclusive uma coisa né Essa loja me esqueci de falar muito importante tinha tido dois casos de suicídio tá dois de suicídio só no grupo de funcionários que era em torno de 150 dois suicídios Olha o percentual né então Eh realmente se resolveu isso nos deu uma grande satisfação né porque se a gente fosse pensar só
em regras de mercado qual seria a solução do do demite o cara n desligar Sem dúvida desligá-lo demite e se livra do problema entretanto né o dono que era um indivíduo um imigrante europeu que chegou no Brasil jovem fez Fortuna partiu de um pequeno Armazém enfim e chegou numa rede eh ele tinha uma amizade pessoal por essa pessoa que foi um dos que o ajudou nas etapas iniciais da carreira então a demissão era impensada eu cheguei uma vez a ficar bravo com o dono dizer p você me contratou para que aconselhasse mas a gente tá
com uma uma laranja podre no cesto né então nós vamos ter que trabalhar muito bem a primeira coisa que eu quero que o senhor dê é um ano sabático com salário direitinho para ele né para que ele possa estudar tá o dono concordou nós fizemos isso e esse foi um dos cases a gente tem aqueles cases que nos dão grande satisfação Porque nós atingimos objetivos reais né objetivos que nós melhoramos não a vida do gestor né Nós melhoramos a vida de 200 famílias né porque a gente coloca o indivíduo revoltado eh insatisfeito com o trabalho
ele leva isso para casa né E L casa e discute com a mulher bate nos filhos embora seja ilegal né mas a gente sabe que AC né os feminicídios estão aí enfim a gente precisa é conciliar trabalho e eh residência e família né e é muito difícil essa conciliação Então esse foi um dos casos embora sem dizer nomes né porque evidentemente eu não tenho permissão para isso mas eh dizendo que é um dos casos que me trouxe bastante satisfação e outros semelhantes a esse e outros para não dizer que a gente ganha todas Porque é
mentira você sabe né dizer mentira não tô aqui para contar lorota né se perdeu muitos muitos embates Claro que sim né muitas tentativas se fez e às vezes não tivemos apoio eh a gente sempre diz que os programas de saúde mental devem ir do CEO até o chão de fábrica né Por se eles se fizerem só no chão de fábrica eles estão fadados ao insucesso porque não tem do cara que assina a a a despesa né do programa E se fizer só no gabinete né de ar condicionado ele também tá fadado a insucesso porque ele
não eh engloba o trabalhador né então isso é muito importante desde daí Rogério eu tomei uma decisão na minha carreira eu só faço programas de saúde incluído de saúde mental se todos da empresa participam tá teve uma empresa de eh que no Brasil tinha a concessão para fazer essas camisetinhas do jacarezinho né Essas eh que são uma uma eh Americanas né mas a empresa que tinha concessão uma das várias empresas aqui no Brasil que fazia essa essas blusas do do jacaré eh me convidou para implantar um programa de ergonomia com foco em saúde mental e
eu disse as condições a primeira era reunião com a gest a alta gestão o ceio a diretoria enfim eh fui o primeiro dia lá e o gestor tinha sido chamado para uma reunião com a diretoria Americana em São Paulo fui no ah remarcamos Outro dia eu fui o segundo dia ele não podia me atender né Eh tinha outras coisas mais importantes no terceiro dia eu disse para eles que não ia mais aí disseram puxa a vida eh porque senhor vai botar fora até o cara me Se surpreendeu era um contrato muito bom e nós somos
Consultores a gente sabe não pode abrir mão de contratos bons entretanto aquele era um contrato fadado ao insucesso ia depor é claro ia depor contra a minha eh reputação enquanto profissional porque quando o programa Vai à falência o culpado é um instrutor n sempre né Eh quando ele é vitorioso vai pro filme de final de ano e o gestor assume a responsabilidade pelo sucesso agora se quebra o instrutor poderia ter sido mais explícito mais completo não é isso então a partir daí eu não aceitei Mais o que foi uma surpresa para eles pô mas o
senhor não vai aceitar mesmo esse o contrato tão bom dis Olha eu felizmente uma das coisas muito boas que a profissão me deu ao longo dessas quase cinco décadas no final do ano eu já não vou dizer mais o quase né é o nome dessas quase cinco décadas foi o direito de escolher onde trabalhar Realmente isso me deu hoje eu posso felizmente escolher olha ali eu quero trabalhar me sinto bem ali eu não quero e tal então tem exemplos de ins sucesso também né Rogério para não achar que tudo são flores né isso é importante
é infelizmente ainda tem muitas empresas que que entender assim né que não tenha o envolvimento a gente tá falando de saúde mental mas tem outros também programas que são são extremamente importantes que ven né Eh top Down né e às vezes quando se fala topd parece um termo meio né pejorativo até mas mas não adianta tem coisas que que tem que vir do co Porque se o co não acreditar se o se não tiver preparado para pras mudanças que vão acontecer né E tá trazendo pra questão de saúde mental vão acontecer né ou tem que
acontecer eh se ele não tiver o apoio não tiver esse entend não vai funcionar né Sem dúvida sem dúvida e esse é é o grande problema nosso hoje né é a conscientização das pessoas é a busca desse entendimento é a criação de ambientes saudáveis de trabalho isso é importante né ambiente saudáveis mais que pessoas saudáveis nós temos que construir ambientes saudáveis de trabalho né as formas de construção as estratégias os mecanismos as sugestões minhas de sucessos e e evidentemente evitar os insucessos é que então no nosso curso é isso que a gente vai vai buscar
junto ao Nosso a a a nossa Seleta plateia legal a gente vai falar depois o nosso curso né ormen que é o curso de gestão de saúde no do Trabalhador de saúde mental do Trabalhador sim eh que é um curso que justamente né preparar né Essas lideranças pess preparar os profissionais eh para administrar isso de uma maneira mais mais adequada né mais harmônica né mais harmônica enfim eh é sempre muito bom conversar contigo né um aprendizado imenso né quero agradecer a tua participação aqui de novo no canal né compartilhando um pouquinho a gente pode ficar
aqui o dia inteiro falando porque é muito muito gostoso falar contigo eh e para aqueles interessados e aprofundar um pouco mais seus conhecimentos e aprender técnicas práticas né para enfrentar esses desafios a gente tem oportunidade aí do curso de gestão de saúde mental do trabalhador né que o ormen é o é o facilitador e vai estar trazendo aí eh um pouco mais também das suas experiências né do que deu certo do que do que não deu tão certo né eh e e da da pura realidade de de de Chão de fábrica né que esse também
é um grande diferencial né então a gente é lá no guemba que as coisas acontecem então só vai só vai aprender e só vai entender as pessoas se tiver lá então agradeço aí demais a tua participação aqui com a gente muito obrigado Rogério é sempre um enorme prazer conversar contigo e com o teu público e fazer um convite né acho que cabe agora um convite venam discutir conosco né tá eh eu não sou um vamos dizer um uma pessoa que fale demais falei até demais hoje porque eu me entusiasmo muito com esse assunto e às
vezes o entusiasmo nos leva né a a transgredir até períodos de tempo mas no curso participem né Eh questionem contem experiências positivas ou negativas né A ideia é trazer sobretudo experiências né basado em alguma teoria o curso é dividido em duas fases a primeira Claro é um pouquinho mais de embasamento teórico que a gente precisa e a segunda então é mais prática né mas tenho certeza que como em qualquer curso a gente sempre traz experiências novas e esse é o convite que eu faço junto com o Rogério aí do nosso curso tá bem e aí
gostaram desse vídeo Então se inscreva lá no nosso canal e Ative o Sininho para receber as notificações dos próximos vídeos muito obrigado e até uma próxima
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