oi e aí gente tudo bem sejam bem-vindos a mais um vídeo aqui do parabólica e eu sou o pedro rennó professor aqui no parabólica é sexta-feira mas é dia de aula aqui de sociologia para a gente falar sobre sociologia da educação em pierre bordieu sociólogo que a gente já falou aqui sobre em alguns outros assuntos aspectos mais gerais e depois a gente falou sobre a sua obra a dominação masculina ou gente vai falar sobre sociologia da educação então já se inscreve no canal se não for inscrito curte esse vídeo porque eu já sociologia mas nós
já tivemos não sofia tem história geral e história do brasil aqui é o conteúdo completo para o enem demais vestibulares rumo aos 400 mil inscritos último recado mas não menos importante na verdade muito importante é o convite que eu faço a vocês para conhecerem para quem não conhece logicamente ainda ou passei direto a maior rede de estudos do brasil com mais de 18 milhões a coisa que estudantes eu também tenho perfil lá no passei direto eu estou publicando sempre contém o tanto conteúdo em vídeo os mapas mentais exercícios e lá inclusive eu tenho conteúdos exclusivos
que são diretos né do passei direto e são exclusivos do passei direto que eu produzo e tá legal que vocês também me procurem lá o canal parabólica e uma das coisas que eu acho mais legais assim do passei direto é que você nunca é um coadjuvante nessa rede no passei direto você também pode e deve produzir conteúdo porque isso é muito bacana a gente ajuda e a democratizar o conhecimento certo não vou falar então de pierre bourdier que é um autor muito estudado em várias áreas é um sociólogo que tem um estudo muito amplo a
gente já falou inclusive como já disse a vocês sobre a concepção aí da dominação masculina né numa nessa sociedade em sobre em relação ao pierre bourdier oi e ele é o autor também que vai ser muito estudado aí pela sociologia da educação então isso pode ajudar inclusive vocês de uma possível redação quando for falar sobre educação é acho que vai dar um arcabouço teórico além de ser cobrado também em questões certo bom primeira coisa que a gente tem que entender estão ali no século 21 estamos ali falando sobre o século 20 a pierre boudier só
mexer um pouquinho da minha luz aqui pierre por diego ali ele vai reparar ele a gente vai reparar na verdade que até mais ou menos ali meados dos anos 50 chegando ou 60 as concepções que tinham de educação eram concepções até bem diferentes do que o a gente vai pensar hoje porque porque os países com suas desigualdades sociais que existem desigualdades sociais tá alguns mais outros menos mas acreditava-se que a educação seria é a grande protagonista para resolver todas as desigualdades sociais presentes na sociedade ela é sim uma das protagonistas mas o a questão era
como que ela resolveria se tinha todo um estudo que também batia muito com o senso comum de que para ajudar para resolver na verdade não para ajudar as desigualdades sociais as pessoas tem que ter acesso à escola acesso ao ensino básico e parava por aí é só terá acesso se todos tivessem estiverem as mesmas condições de ter acesso ao ensino básico a no caso do brasil a gente fala então seriam o desde dos primeiros anos na educação infantil chegando até os últimos anos do médio as desigualdades sociais estariam resolvidas então é uma questão é o
que se pensava até usando 60 sobre desigualdades sociais que seriam tão resolvidas por acesso só que lá nos anos ser o que é bom onde ele vai reparar algumas coisas importantes sobre essas teorias né de escola como como resolvendo as questões das mazelas sociais isso tem muito a ver com o contexto né aí o negócio que eu falo muito eu sempre vou falar nunca tiram autor seu contexto anos 60 na frança é um ano onde a gente está vivendo governos que são extremamente repressores e a um desequilíbrio principalmente no sistema educacional francês que vai resolver
o resultado como você sabe no ano de 68 na frança nos movimentos estudantis buscando liberdade na frança tanto tem muito conectado aí certo gente e o pierre bourdier ele vai questionar esse acesso será que só o acesso vai resolver as desigualdades sociais porque porque se você só pensar pelo acesso fica muito raso ele vai fazer o levantamento de que é em uma escola suponhamos então que todas as escolas públicas você vai ter a origens sociais diferentes desses estudantes e que essas origens sociais de acordo com a sua família né com que se tem com a
carga que você leva da família isso não vai ajudar a resolver os problemas sociais necessariamente na verdade você vai pode criar outros problemas que podem aumentar as mazelas sociais então não é só colocar uma pessoa dentro da escola aí independente às vezes do do método utilizado para o acesso se a uma prova o vestibular alguma com vestibulinho né com as muitas vezes a gente fala sendo que a gente também tem que levar em consideração o que que essa essa pessoa esse estudante uma essa criança por exemplo está levando da sua família está levando do seu
contexto social para a escola e por quê gente é porque o bonde é então ele vai perceber que existe uma bista de diferença entre os estudantes a gente não pode simplesmente trabalhar com a subjetividade individualizante né de cada estudante então uso o que é certo para você o que dá certo para você pode não dar certo para outro estudante então existe um abismo entre aqueles que são a que tem que são favorecidos economicamente e aqueles que são aqui tem mais carências econômicas a então calma questão social muito importante que o gordinha vai perceber aí para
gente ele vai afirmar que as crianças falando agora no caso das crianças que estão chegando ali os seus primeiros anos na escola é que as crianças que têm melhores condições econômicas elas acabam tendo a escola como uma continuidade do ensino que você é fake é que é feito nas famílias porque as escolas relação e aí e para atender várias classes sociais entendeu e ela não a escola não vai fazer algum tipo de ensino-aprendizagem um método diferente para cada um ela vai ser única para todos para todos os que estão ali nas classes para todas as
classes sociais e no geral ele vai identificar para gente que essas escolas elas vão cobrar uma linguagem mais culta vão cobrar uma forma mais a até elegante tanto na escrita quanto na fala na leitura vão cobrar o todo uma etiqueta do estudante a como se fosse aí abre aspas é por dieta falando isso não sou eu mas abre aspas mesmo quando eu falo assim que cobra um uma boa educação né nas questões inclusive no sentido a econômico social e que pra criança que não é não o favorecimento econômico social a escola acaba sendo praticamente uma
ruptura do que ela tá ali no que ela tem ali na sua família do que ela tem ali no seu contexto social porque as demandas dessa família as demandas dessa dessa criança são outras então ela chega lá e é como se ela tivesse ele não território que seja que fosse estranho ela mas que não é estranho para as outras crianças que têm uma economia mais favorecido uma economia mais avantajada e o discurso da escola acaba sendo muito mais a forma de ensinar a prática acaba sendo muito mais para aquelas que são já economicamente favorecidas entendeu
então a um desequilíbrio nesse sistema educacional e aí a gente chega naquele momento que a gente começa a utilizar agora os métodos do bordieri que eu já falei naquela aula sobre a introdução a cor de aqui nos aspectos gerais essas peculiaridades é as claridades do estudante uboard ele vai chamar de capital cultural lá naquela hora eu expliquei que era o capital social o capital econômico capital cultural o capitão cultural tem a ver com o cotidiano o cotidiano das pessoas o nosso cotidiano tem a ver com os locais que você você é a frequenta tem a
ver com a a roupa que você veste tem a ver com os produtos que você consome tem a ver com o seu cotidiano os seus hábitos e o capitão cultural de uma criança da periferia é diferente do capital cultural é uma criança o dom de um bairro de classe média por exemplo então a outra diferença e aí se colocam todos na escola acreditando que é só terá acesso que se resolve o problema o a questão das mazelas sociais mas há uma questão de conteúdo não é só uma questão de números não é só uma questão
de quantidade a uma questão de conteúdo que ensinado e para o gordinho que ele presenciou que ele percebeu e naquele período é que o discurso o diálogo que as escolas faziam era muito mais voltados para o ensino no aprendizado principalmente das crianças da de mais favorecidas economicamente entendeu então é muito por isso que quando a gente chega na escola por exemplo é importante que a gente saiba democratizar o acesso ao conhecimento mas pensando em todos é uma tarefa fácil não é uma tarefa fácil uma tarefa dificílima mas é por isso que quando a gente chega
por exemplo uma escola enquanto professor como já fui professor de e é importante mostrar para criança mostrar para o estudante ou para o adolescente a as ferramentas que ele tem para trabalhar e as ferramentas que ele pode conquistar e mostrar criar um abismo há uma desigualdade social o bordieri tá falando isso pra gente certo e aí eu lembro é sempre legal a gente fazer exemplos aqui pessoais eu lembro que aí não dá no fim de graduação eu ficava muito nervoso por conta de uma questão de imposição que a gente vê às vezes fazendo trabalhos em
escolas ficavam muito nervoso por uma questão de imposição cultural que se fazia até mesmo dentro das escolas há hoje a gente vai escutar a música erudita música erudita é para todos mas será que todos se interessam você precisa saber respeitar as vezes aquele que não quer música erudita e às vezes aquele aquele menino que tá em tal lugar ele gosta de escutar músiquinha dele gosta de escutar o rappi eu falei porque que a gente a jogar com isso também porque que a gente tem que impor uma música para ele porque a uma pessoa assim eu
vou em por uma música erudita para você mas eu não quero saber do que você tenha me oferecer você entende e aí você tá tendo um diálogo da verdade é um monólogo e o pierre bourdieu ele ele alerta gente sobre isso é preciso saber das realidades é preciso entender o capital cultural é preciso compreender essa diversidade e é preciso dialogar com as diversidades é preciso dialogar com todos os lados e isso tudo que a gente falou chega um outro conceito que na verdade a gente falou o tempo todo aqui mas nós só não colocamos a
palavra poder quando você tem uma escola desse tipo que dá acesso a todos mas beneficia uns alguns se sentem mais em casa nessa escola por conta dos seus métodos e outros é como se tivesse um rompimento da questão familiar para a escola da aprendizagem que você tem na escola você tá fazendo um cê tá tendo uma relação de poder e a escola tá exercendo um poder sobre os outros o poder de falar eu sei o que que é bom para você e eu sei do jeito que é e pronto entendeu então há uma relação de
poder que o pierre por dia trabalha muito porque a sempre essa relação de poder que a gente não precisa ficar falando esse nome o tempo todo precisa ficar falando essa palavra tempo todo mas o que que é isso que a gente falou essa esse tipo de imposição que você tem é poder e aí eu pergunto para você só quero que vocês deixam nos comentários que é muito importante que vocês coloquem aqui nos comentários o acesso só acesso resolve só acesso a gente não tá falando tipo de conteúdo a gente não tá falando de dar voz
a todos dentro da escola com acesso só resolve e eu acho que não mas eu quero que vocês também deixa aí nos comentários aí a opinião de vocês o que vocês acharam então eu vou ficando por aqui essa aula bem mais rápida mesmo né mas é uma concepção importante que o bonde da trazendo aqui pra educação e é isso gente deixa aí nos comentários curte e sempre ajudando a crescer vou ficando por aqui amo vocês de coração um grande beijo fui