o Olá tudo bem Eu sou professora Taciana a professora de língua portuguesa o assunto da nossa aula de hoje é concordância verbal pessoal quando nós falamos em concordância no contexto de uma aula de língua portuguesa Estamos nos referindo a um processo de Equilíbrio entre as palavras um processo de harmonização no caso aqui da aula de hoje um processo de harmonização com relação ao verbo presente aí numa sentença numa oração ou até mesmo no período essa concordância ela se refere a flexões de número e pessoa só para gente lembrar existem verbos que se encontram no número
plural e existem verbos que se encontram número singular da mesma forma o verbo se referem aí as três pessoas do discurso a primeira do discurso a que fala eu nós a segunda a com quem se fala o tu e o voz e a terceira de quem se fala ele ela e assim por diante pessoal a regra máxima de concordância verbal ela se resume em concordar o sujeito com o verbo da oração Aparentemente parece muito simples e óbvio né É claro que o sujeito que pratica a ação do verbo Ele sempre vai ter que concordar com
esse verbo mas existem algumas regras especiais e alguns conceitos que a gente tem que deixar mais claro aí para que não haja nenhum tipo de problema na hora de escrever uma sentença vamos lá primeiro nós temos a regra da concordância ideológica existe uma figura de sintaxe bastante conhecida chamada silepse silepse conces a mente na concordância compreendida na concordância de significado vamos observar a seguinte frase Tudo somos brasileiros esse sujeito todos ele se encontra e ele é equivalente a terceira pessoa do discurso a um eles por exemplo só que o verbo aí no caso ele está
na primeira pessoa do plural Olha o verbo terminado por moço somos essa concordância ela se torna válida por quê Porque a pessoa que pronuncia esse tipo de frase ela se insere nesse todos ok Ela Na verdade é um sentido aí de pertencimento ao que está sendo dito portanto é um tipo de concordância válida a essa concordância nós chamamos concordância ideológica temos também a regra do substantivos coletivos coletivos são substantivos que embora sejam inscritos no singular eles dão a ideia para gente de um grupo e no plural Então os eu digo a multidão aplaudiu o show
embora essa palavra multidão esteja no singular ela me dá ideia aí de um grupo de pessoas não é verdade porém gramática eu concordo com a forma que ela está escrita e não com a ideia não com a semântica tá a multidão aplaudiu singular singular isso acontece com todos os coletivos não só com multidão temos a regra dos nomes próprios eu vou usar um nome específico aqui mas isso serve para qualquer nome próprio tá Estados Unidos né é o nome de um país se o nome desse país ele vier sozinho sem a presença de um artigo
o verbo ele deve permanecer no singular Estados Unidos é um belo o país percebam Estados Unidos vem sozinho Portanto o verbo permanece aí na terceira pessoa do singular seu óbito por colocar Estados Unidos a crescer é um artigo o verbo necessariamente tem que passar para o plural Os Estados Unidos são um belo país Ok isso vale para todos os contextos de nomes próprios que geralmente são escritos ali no plural tá com artigo a gente a DECO aí ao número do artigo sem o artigo sempre no singular Valeu pessoal bom temos aqui a regra dos pronomes
de tratamento a várias pronomes de tratamento que usam aí na sua composição o vosso vossa que nos remete a ideia ali da segunda pessoa do plural mesmo que seja vosso vossa nesta composição o verbo ele permanece na terceira pessoa do singular então vossa excelência está atrasado o vosso ali ele não tem uma concordância Direta com o verbo todo pronome de tratamento Oi gente se tiver o vossa o vosso ou não ele é um pronome que deve ser concordado ali com o verbo na terceira pessoa do singular sempre temos aqui o pronome que esse pronome ele
pode gerar um pouco de dificuldade quando ele está inserido ali no meio da regra de concordância no meio do sujeito com o verbo fui eu que fiz a lição sempre pessoal que tiver o pronome que no meio do sujeito e do verbo o sujeito e o verbo eles tem que estabelecer uma regra de concordância direta fui eu que fiz eu primeira pessoa fiz primeira pessoa do singular também o pronome quem ele também pode estar ali no Meio do sujeito do verbo Ok só que ele é um pouco mais permissivo por exemplo eu posso muito bem
dizer fui eu quem fiz o exercício dessa forma eu concordo eu com verbo né que também tá na pra Olá boa mas eu posso dizer também fui eu quem fez o verbo permanece ali na terceira pessoa imutável não há necessidade da concordância com sujeito Então essas duas construções estão corretas estão perfeitamente aceitáveis aí no contexto de escrita e de fala também né Lógico a conjunção ou essa conjunção ela possui vários significados ela pode ter um contexto de exclusão e ela pode ter um contexto de soma também observe a seguinte frase João ou Pedro será eleito
presidente Presidente existe um só a gente elege uma pessoa apenas Ok João ou Pedro nesse sentido eu excluo um dos dois elementos Portanto o meu verbo tem que ficar ali na terceira pessoa do singular porém se esse ou tiver ao sentido de adição o verbo ele passa plural obs o texto cinema ou teatro me agradam percebam pessoal tanto cinema quanto teatro São Rua duas coisas que realmente me agradam tá então este ovo estabelece aí uma relação de soma consequentemente o verbo ele também tem que estar no plural mas de um Tá bom uma expressão também
que dá um pano para manga né que a gente fica aí na dúvida na hora de falar na hora de escrever a maioria de quando a gente tem acrescida que uma palavra no plural a maioria dos alunos por exemplo Como assim professora que tipo de verbo que eu coloco ele tem que estar no singular ele tem que estar no plural gente ter essa expressão tá meio bacana com a gente por mais que ela traz aí uma série de dúvidas ela permite tanto os verbos no singular quanto os verbos no plural a maioria dos alunos ficou
satisfeito Tá certo tá certo o ficou aí no caso da ênfase a palavra maioria e a Justamente por isso que ele concorda com essa palavra e eu posso também dizer que a maioria dos alunos ficaram satisfeitos Olha só nesse caso eu concordo com o nome que está no plural eu dou ênfase no exemplo que eu dei para vocês na palavra alunos Ok verbos impessoais que quer dizer isso tá sendo aí pessoal e impessoal falta de pessoa falta de conjugação do eu tu ele nós vós eles verbos impessoais são aqueles que existem apenas na 3ª pessoa
do singular vamos lá geralmente esses verbos eles estão acrescido sair a noção de tempo verbos que indicam fenômeno natureza choveu nem vou trovejou a não ser que esse verbo tem aí um sentido figurado por exemplo Chove em papéis picados a gente sabe que nesse caso o verbo ele não adquire aí a noção de fenômeno natureza né papel picado não chove não é um fenômeno e tá nesse caso a concordância é admitida porém se ele indica fenômeno da natureza sempre na terceira pessoa do singular verbos que acompanham a ideia de tempo também sempre em pessoais sempre
na terceira pessoa do singular faz anos que não a vejo a palavra anos ela acaba me remetendo a uma questão temporal também portanto esse Face que acompanha ela também tem que estar na terceira pessoa do singular sempre tá outro caso bastante recorrente de impessoalidade do verbo é quando a ver ele possui sentido de existir a pessoas na sala Independente se a palavra que vem depois do verbo haver ela estiver no singular ou no plural esse verbo ele permanece ali imutável tá ele permanece sempre na terceira pessoa do singular temos também a concordância do verbo quando
ele aparece ali juntinho com a partículas e o pronome C e essa concordância é um pouco mais rico tosa por quê Porque a gente tem que levar em consideração as regras de transitividade verbal verbos transitivos diretos mais você concordam com elemento que vem posteriormente a eles por exemplo vendem-se casas casas está no plural Portanto o verbo também no plural porque causas exerce a função de sujeito da mesma forma vende-se casa casa no singular verbo também o singular porque porque dá para eu inverter essa construção casa é vendida e claramente casa e casas ali Nesse contexto
acaba exercendo função aí de sujeito da oração bom Depois temos casos em que o verbo é transitivo indireto nesse caso que vem depois desse verbo não exerce função sintática de sujeito portanto não há necessidade de concordância esse verbo ele permanece ali na terceira pessoa do singular precisa-se e os alunos como eu sei que esse verbo é transitivo indireto Olha a preposição zinha de ali depois da partículas e Ok da partícula de indeterminação de sujeito tá então quando verbo for transitivo indireto ele permanece sempre na terceira pessoa do singular independente do que vem depois dele se
está no plural ou singular da mesma forma acontece quando o meu verbo é intransitivo Ok é aquele verbo que não precisa de complemento vive-se bem aqui bem é na verdade um adjunto adverbial de modo adjunto adverbial no complementa verbo Isso significa que o verbo se basta ele não precisa de nada que o complemente de nada que complemente o seu sentido tá então é nesse caso do verbo intransitivo o que tá depois também não pode exercer função sintática de sujeito se não pode exercer função sintática de sujeito esse verbo ele permanece na terceira pessoa do singular
também o camarim pessoal e por fim quando eu tenho um verbo de ligação mas você era ser feliz naquela época esse verbo de ligação também tem que ele permanece na terceira pessoa do singular pois o que está depois dele não exerce função sintática de sujeito ele é imutável ele é impessoal bom vimos então nessa aula quais eram as principais regras de concordância verbal vimos Como se dá esse processo de harmonização esse processo de Equilíbrio a regra máxima o sujeito concorda com o verbo mas temos aí construções especiais que permitem uma reflexão maior da língua EA
isso aí pessoal Muito obrigada até uma próxima valeu e