Bases da Nutrição. Proteínas. Este é o décimo vídeo da série.
Nele vamos começar a estudar as proteínas. Vamos entender o que elas são, qual a sua estrutura, e como ela está relacionada com as mais diversas funções que as proteínas desempenham em nosso organismo. A palavra proteína tem origem no grego "proteios" que significa primário ou de primeira importância.
Isso evidencia o grau de importância que as proteínas têm no funcionamento do nosso corpo. As proteínas são macromoléculas complexas, sintetizadas pelo organismo dos seres vivos principalmente dos animais. Já que a estrutura do corpo dos animais é formada por proteínas.
Lembramos que as estruturas dos vegetais é composta de carboidratos. As proteínas são sintetizadas pela união de aminoácidos que são conectados por ligações peptídicas que vão dando forma a estas macromoléculas. Deste modo elas apresentam uma grande diversidade de formas tridimensionais que foram condicionadas pela ordem com que os aminoácidos foram ligados.
E é esta plasticidade de tomar diferentes formas que lhes conferem a capacidade de exercer as mais diversas funções em nosso organismo. Principais Funções das Proteínas As proteínas desempenham diversas funções em nosso organismo tais como: Estruturais, como colágeno da pele e a queratina das unhas e do cabelo. Contráteis, as proteínas actina e miosina permitem a contração muscular.
Enzimas, são necessárias para que ocorram diversas reações no nosso organismo como as enzimas digestivas as amilases as lipases e as proteases. Transporte, como a hemoglobina a albumina e as lipoproteínas. Hormônios, alguns hormônios são proteicos como a insulina, o glucagon e o GH.
Receptores, são proteínas de superfície celular. Imunidade, citosinas como os anticorpos. Aminoácidos Assim como os carboidratos e os lipídios, as proteínas também são formadas de carbono hidrogênio e oxigênio porém com a adição do nitrogênio.
Existem mais de 300 tipos de aminoácidos na natureza, mas apenas 20 deles são componentes das proteínas e estão presentes nos alimentos. Eles são chamados de aminoácidos proteicos. Assim quando falamos e aminoácidos no contexto da nutrição, estamos nos referindo a estes 20 aminoácidos proteicos.
Classificação dos Aminoácidos Dentre os aminoácidos proteicos nove são os aminoácidos essenciais ou indispensáveis que o nosso corpo precisa deles e é incapaz de produzi-los. Os outros onze aminoácidos são chamados de não essenciais ou dispensáveis. Entre eles existe uma subclassificação que o separa cinco deles em verdadeiramente dispensáveis e os outros seis em condicionalmente indispensáveis.
Os condicionalmente indispensáveis são considerados dispensáveis na maioria dos casos mas sobre certas circunstâncias, como em algumas patologias, o organismo demanda quantidades maiores desses aminoácidos. Nestes momentos eles se tornam indispensáveis. Estrutura dos Aminoácidos Os aminoácidos proteicos são moléculas orgânicas que contém um grupo amina e um grupo carboxila, ambos estão ligados a um carbono central chamado de carbono alfa.
Eles são ligados a um grupo R, que também é chamado de cadeia lateral. Este grupo R é o que diferencia cada aminoácido, e confere diferentes características a cada um deles. No organismo eles funcionam como se fossem pequenos blocos de construção onde cada um deles possui um formato único.
O que permite ao nosso corpo utilizar diferentes configurações para construir os mais diversos tipos de proteínas Estrutura das Proteínas Na síntese proteica conforme os aminoácidos vão sendo ligados, enfileirados, eles vão ganhando tamanho e a sua estrutura começa a se formar. Assim elas são classificadas em diferentes níveis de estrutura. A Estrutura Primária surge quando a sequência de aminoácidos é ligada pela síntese proteica esta sequência ocorre de acordo com o código genético, proveniente do DNA.
E isto é o que determina como será o formato final desta proteína. Na estrutura secundária, conforme os aminoácidos vão sendo ligados à proteína que está em formação e ganha comprimento, surgem dobras que podem ser em formas de hélice ou de folha. O aumento no comprimento da proteína permite que pontos mais distantes da mesma proteína se encontrem e interajam entre si dando origem as Estruturas Terciárias.
Na Estrutura Terciária, a proteína já está em sua forma completa que foi determinada principalmente pelas interações das regiões com estrutura regular. A proteína formada vai se enovelando sem um padrão de repetição, o que confere uma forma única a cada proteína. Apenas algumas proteínas possuem Estrutura Quaternária.
Ela decorre da combinação de duas ou mais cadeias polipeptídicas distintas que se unem. Isto acontece porque essa proteína depende da outra para se tornar funcional. No próximo vídeo: Vamos falar das proteínas nos alimentos, das diferenças entre as proteínas de fonte vegetal e animal e do valor biológico das proteínas.
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