fala senhoras senhores pessoal está chegando aqui na aula três do nosso curso de brasil olha vamos falar sobre a sociedade colonial mas antes de entrarmos na aula propriamente dita o que adiciona um recado pra vocês é o seguinte a partir de agora um canal mais jovem da história além das aulas vai está oferecendo pra vocês um material a mais se você entrar agora na descrição do vídeo o cd que tem dois links um link é uma lista de exercícios relacionados com a aula e outro no quintal gabaritos são as respostas desses exercícios que você vai
resolver então você vai ter o material a mais para você conseguir se aprofundar seus estudos inclusive essa aula três anos já porte na descrição empregados materiais e nas outras aulas do brasil colonial a 1 e a12 você também pode pegar o material já está disponível os exercícios correspondentes àquelas duas aulas tudo bem então quando rodava e enquanto isso você pega o material é um dos exercícios e depois seguimos para a aula sim senhoras e senhores uma das características mais marcantes da sociedade colonial é a miscigenação ou seja a mistura de diferentes grupos éticos onde a
gente podem sacar sobretudo indígenas europeus e africanos sem contar que tem trud cada um desses grupos nós temos ainda uma série de outras subdivisões ou seja a miscigenação ela é uma característica marcante tendo porque ela vai acontecer muito como também pelo fato de que a gente vai ter a partir dessa mistura uma grande diversidade diga no brasil agora a gente entender essa miscigenação e qualquer que o primeiro ponto galera apoio e encaminhá que que é isso galera que é a poligamia bom negócio já existia no brasil antes da chegada dos portugueses que é basicamente o
seguinte idéia o índio que está aqui ele vai ter a idéia de que ele não deve ter apenas uma esposa ele deve ter na verdade várias esposas porquê porque esse é um sinal de honra isso é um sinal de força que iria demonstrar e essa informação aqui se relaciona diretamente com essa segunda cuidará desmo porquê porque o cuida disso é como se fosse uma reprodução da poligamia que existia entre os indígenas que agora vai passar para os europeus para os portugueses então vamos entender na prática complexo funcional pense assim português quando eles vieram aqui no
brasil eles trouxeram em sua maioria as suas esposas as mulheres vieram pra cá não algumas obras vieram mas a grande maioria não então os portugueses ao estabelecerem alianças com os indígenas uma moeda de troca essa aliança aquilo que firmava aliança muitas vezes eram os portugueses eles receberem as mulheres dos índios e se isso aqui a poligamia é uma coisa normal entre os indígenas os portugueses vão passar e se apresentam apenas uma mulher mas várias mulheres para serem as suas esposas isso significa não era que a miscigenação no brasil ela vai acontecer de uma forma muito
rápida e em larga escala porque nós temos portugueses se casando fazendo cada vez mais com mulheres indígenas e esse negócio ele vai aumentando conseqüentemente essa miscigenação tá certo o cume 'artista com uma prática da poligamia ela ficar conhecida entre os portugueses essa prática para você ter uma idéia teve um sociólogo muito importante darcy ribeiro ele vai dizer que o brasil como nós conhecemos hoje ele não existiria se não fosse a prática do budismo ou seja essa miscigenação que nós reconhecemos que é uma coisa marcante da nossa sociedade sem ela ela assim foi fundamental não dá
pra gente entender o brasil como nós conhecemos hoje se não fosse a prática da poligamia se não fosse a prática do conedes beleza depois violência galera uma outra forma que também acabou sendo utilizada e por parte dos portugueses durante a colonização e que acabou também gerando uma miscigenação então os europeus eles vão estabelecer uma relação violenta com africanas com mulheres indígenas emotivo relações e orientação estupro são realmente abusos sexuais que aconteciam nós não podemos negar isso e que também de certa forma foi um fator que gerou essa miscigenação agora dá uma olhada aqui nessa pirâmide
social mostrando os grupos sociais que existiam na sociedade colonial brasileira né nós temos no topo uma elite colonial nós temos no meio o que eu chamei aqui de setores intermediários e nós temos na base dessas você à tarde os escravos e aqui pessoal com vem a gente fazer uma observação importante porque porque durante muito tempo na história brasileira a gente entendeu a sociedade colonial a partir da interpretação de um cara chamado qaem para o júnior e caio foi o historiador estudou economia também política efe ele foi muito embaçado não evocar muito importante para que nós
conseguíssemos avançar no estudo da história brasileira masculina entretanto todavia o caio prado júnior ele tem passado por algumas críticas mas recentemente historiadores eles têm questionado o seguinte caio prado júnior que ele vai dar destaque para e elite colonial e escravos porque isso cara do jogo ele é um historiador marxista então ele está muito mais interessado no que diz respeito às relações econômicas na visão dele as relações econômicas definem o que será a sociedade então para o carro plano julho o que existia nessa sociedade colonial basicamente elite escravos e senhores de engenho por exemplo e os
escravos sendo estourados ok mas aí mais recentemente nós temos uma historiografia ou seja nós temos um grande número de historiadores defendendo também a importância desses setores intermediários que são aqueles que não são nem membros da elite colonial e nem metros aqui né do grupo de escravos então a gente poderia citar por exemplo padres jesuítas que existiam aqui no brasil nós podemos citar alfaiates nós podemos citar pequenos proprietários que tinham fazendas onde o motivava se de repente o feijão o de vavá se o trio o produto que a gente viu na última aula sobre economia que
esses produtos também existiam no brasil aliás o pessoal vai comer açúcar o dinheiro não vai se vestir de aço capital então esse mercado interno não era que existia no brasil como comentamos na aula passada ele está sendo exercido basicamente por quem pelos setores intermediários como chamamos aqui ok isso mostra a gente é o grupo importante um grupo que deve ser levado em consideração que é basicamente essa a estrutura que nós vamos ter dentro da nossa sociedade colonial e aí senhores coloquei aqui pra vocês cinco características muito importantes para a gente conseguir entender a sociedade colonial
a primeira característica ele está a tipificação social que significa isso significa que quanto nós olhamos para essa pirâmide social nós vamos ter uma rigidez muito grande uma sociedade estratificada significa que normalmente quem começa nesse grupo terminar esse grupo aqui é a mesma coisa e aqui é a mesma coisa ok normalmente porque sempre há a exceção à regra nós vemos por exemplo escravos sendo ampliados e passado para esse setor mais intermediário da sociedade é um exemplo mas no geral nós temos uma sociedade extremamente rígida extremamente conservador onde muito dificilmente você vai ter essa transição entre os
diferentes grupos sociais tá certo depois o caráter plural ou seja a galera nós temos um brasil está sendo colonizado agora não as cidades nós temos uma atividade econômica principal que é a agricultura que foi escolhida sustentar a nossa economia colonial e não significa que todas essas relações sociais elas estavam dizendo na zona rural num campo tá certo a terceira característica patriarcalismo qual é a idéia de que você vai ter um chefe da família e esse cara ele vai exercer um poder muito grande sobre a sua família e até mesmo sobre o stress da sociedade se
pararmos para pensar e aí dá uma olhada então nesse quadro do pintor francês jean batista pp ele vai viver aqui no brasil final sim do período colonial e retrata uma informação interessante galera que nós temos aí o homem que é o chefe da família que é o patriarca e e está saindo com a sua família para um passeio duas coisas chamam atenção a primeira ele está saindo na frente diante da sua família então ele é o chefe diz para onde eles vão lhe diz né de forma eles vão dar enfim ele que dita as regras
do jogo e por outro lado a gente tem também os escravos serão representados pessoal um homem com a sua família eles precisam de um escravo pra sair para ir passear não então a gente entende que o uso do escravo no passeio é para a ostentação então representando esse poder do patriarca perante o restante da sociedade e é então a gente terminar pessoal duas características aqui a primeira é a aristocrática ização se você pegar a palavra aristocracia você vai ver significa governo dos melhores ou seja nós vamos ter no brasil colônia é uma situação onde os
melhores que no caso do brasil serão aqueles que têm terras aqueles que têm grana esses caras eles vão exercer o poder eles terão o poder concentrado em suas mãos e até mesmo às vezes sem ter o poder político no sentido de ter um cargo político mas esse poder aqui econômico traz para eles uma série de privilégios onde eles vão conseguir exercer essa enorme influência sobre a sociedade colonial beleza ecologia o patrimonialismo e aqui talvez uma das características mais importantes principalmente sair e parar pra pensar na realidade atual do brasil galera quem sair qualquer um dos
problemas que está direto na tv que é uma das coisas que deixa as pessoas aflitas e que às vezes caia é a boca dos políticos para conseguir fazer um discurso de que vai melhorar o país com que a situação é a corrupção então a corrupção no brasil com certeza começa por conta dessa prática que é um patrimonialismo é você considerar que o bem público na verdade ele não deve ser usado para o interesse público ele deve ele pode também ser utilizado em benefício de particulares então se eu sou a idis colonial eu estou por ter
exercendo é o poder político eu vou utilizar esse poder político em benefício da minha própria pessoa benefício de interesses particulares então essas características elas serão marcas aí da sociedade colonial em geração a gente tem a pirâmide social aqui com os tumultos sociais espero que os senhores tenham entendido e é isso aí pessoal na próxima aula a gente vai acordar um pouco específico dessa sociedade que é a escravidão valeu até a próxima [Música]