Mais uma vez, parabéns a todas as mamães que estão aqui, que nos ensinam, inclusive maneiras de observar a Deus. Você sabe que existem experiências próprias maternidade que modelam até o nosso jeito de olhar a fé, olhar a vida. Então, as mães, além de serem figuras tão importantes, que é uma vocação para todos nós, elas também nos ensinam sobre como olhar para Deus, como pensar a fé.
A experiência uterina só a mãe tem. Então, quando nós olhamos para Deus e entendemos ou falamos de amor, então a mãe, a mãe e sua experiência uterina com seu filho nos ensina sobre um nível de relação, um nível de sensibilidade, o nível de compaixão que nenhuma outra experiência poderia nos ensinar. Então, viva a todas as mães que estão com a gente aqui, nos acompanhando online.
Vocês são importantíssimas para todos nós. Amém, meu irmão. Amém, minha irmã.
Tiago capítulo 2, por amor a nossa casa e falando a respeito de amor por nossa casa aqui ainda nesse movimento do IBAB em casa ou IBAB online. Depois nós vamos disponibilizar inclusive o link. que o link vai ficar disponível ali no nosso Instagram para você que nos acompanha, porque esse link é especialmente para você online, para nós aqui do presencial, é só pra gente torcer e orar e servir de alguma forma.
Tiago capítulo 2 verso 14. Esse texto ele é interessantíssimo porque ele fala de fé. O que que é fé?
O que que é crer? Gilberto Gil tem uma canção, né? Andar com fé eu vou.
Que a fé não costuma é falhar ou falhar. Eu não lembro. Acho que ele fala falhar, não é?
Andar com fé. Eu vou com a fé. que a fé não costuma falhar.
Eu acho que é assim que ele usa de forma proposital o conceito para se aproximar da nossa brasilidade, do nosso jeitão de falar. Faiar não falha, não falha. Mas o que que é fé?
O que que é crer? A Bíblia ela tem um termo, né, pistes, que é um conceito que pode ser aplicado a várias coisas. E quando olhamos a ideia de fé, hoje em dia, é possível que tenhamos uma multiplicidade de vozes e uma confusão ao mesmo tempo.
Tem um filme Fé demais cheira mal. Já viram esse filme? Não cheira bem.
É fé demais não cheira bem. Eu já fiz uma utilização equivocada do filme. Fé demais não cheira bem.
Mas o que que é crer? O que que é fé? Nós temos algumas possibilidades de pensar a fé.
Primeiro, fé como um tipo de aceitação de um conjunto de afirmações. Fé como confessionalidade. A fé é a aceitação de uma série de afirmações e informações sobre Deus.
Então, eu creio, eu tenho fé, porque eu acredito num conjunto de informações sobre Deus, sobre a igreja. Ah, eu sou arminiano, eu sou calvinista, eu sou, não é? Eu sou luterano, eu sou presbiteriano, porque eu eu aceito um conjunto de informações, de afirmações sobre a fé.
Fé enquanto confessionalidade. Isso é um jeito de pensar a fé. Fé como confissão, confissão positiva.
Eu sou alguém que tenho fé porque eu afirmo e acontece. Tenho fé. Tenha fé.
Decrete. Tenha fé. Afirme que vai acontecer.
Esse carro é meu em nome de Jesus. Essa casa será minha. Passe na frente da casa, erga a mão e diga: "Essa casa é minha".
passe na frente da moça, sabe? Essa será minha esposa. Fé enquanto confissão positiva.
Então, quem tem fé é aquele que não aceita o não, né? Fé tem a ver com acreditar que tudo que eu quero vai acontecer. Basta usar a palavra certa, basta usar o conceito certo.
Isso lembra muito magia, né? Parece muito com magia. Magia é aquele sistema de significação sobre a realidade que me ensina que usando as palavras certas, de maneira miraculosa, as coisas acontecem.
Então, basta repetir três vezes alguma coisa do jeito correto. Então, isso vai acontecer. Venha três vezes ou durante seis meses, toda quarta-feira aqui no culto da Ibabanca e a calça branca, que no final todos os teus problemas serão solucionados.
Isso é ter fé. Fé afirmar, confirmar, confessar e crer que aquilo vai acontecer. Isso é um jeito de pensar a fé.
E me parece que é uma forma muito comum hoje no mundo, no mundo evangelical. Fé como coragem. Alguns vão entender que fé coragem.
Eu tenho fé. Eu tenho coragem de enfrentar, né? Davi teve fé.
Ele enfrentou o Golias porque todo mundo teve medo. Ele não. Eu tenho coragem, eu tenho fé que parece um pouquinho com a canção do Gilberto Gil.
A ideia popular que o Gilberto Gil propõe talvez essa canção é essa ideia de fé como coragem. Não é? A fé não costuma falhar.
Então você tem que crer e ter coragem para enfrentar a vida. Eu tenho fé na vida. Eu tenho fé no meu relacionamento.
Eu tenho fé que a minha empresa vai sair do lugar que está. Eu tenho fé que eu vencerei esse tempo que agora vivo. Isso é ter fé.
Então é um conceito de fé. Mas há uma outra forma de pensar a fé, que é fé enquanto experiência comunitária, fé enquanto materialização de coisas na vida. Aliás, o texto que vamos ler, Thago, foi visto com muita reticência por Lutero, porque segundo Lutero é como se Thago colocasse no lugar da fé as obras.
Ele disse: "Ah, não, Thago, ele inverte Paulo. " Quer dizer, fé como aceitar alguma coisa, fé como algo intelectual, eh, ou fé como aquilo que não tem a ver comigo. Isso numa perspectiva protestante.
Fé tem a ver com Deus. Então, eu creio em Deus e agora por crer, basta-me saber que Deus morreu pelos meus pecados, que o Senhor morreu pelos nossos pecados, que Jesus ressuscitou. Então é isso e ponto que é tal da justificação pela fé na perspectiva protestante.
Então Lutero chamou inclusive a epístola de Thiago como epístola de palha, porque supostamente essa epístola ela desqualificava a proposta mais libertadora de Paulo. Só que eu acho que Lutero se equivocou profundamente nesse sentido. Se vocês me permitem aqui fazer uma crítica ao São Lutero, porque nem Paulo e nem Tiago falam de uma fé que é simplesmente acreditar em alguma coisa.
A fé no Novo Testamento tem uma relação profunda com compromissos. A fé no Novo Testamento tem uma relação profunda com o conceito de comunidade, com o conceito de casa, com conceito de amor a casa. E agora neste ambiente que estamos aqui criando, a fé tem a ver com essa rede comunitária que agora alcança também os nossos irmãos e as nossas irmãs em qualquer lugar do Brasil, nesse e BAB online.
Então fé não é, e aqui contrariando talvez algumas coisas relacionadas à tradição protestante, fé como um tipo de crer simplesmente aceitar intelectualmente ou no coração algumas afirmações. Então, se eu creio, basta crer no sentido de entender, de aceitar. E Deus faz todas as outras coisas.
Essa ideia de fé pode criar até o que nós chamamos de antinomia, ou seja, fé que não tem compromisso com nada. Eu creio, uma vez crendo, eu posso viver a minha vida sem comprometimento algum. Lutero então olha para Tiago e disse: "Tiao é uma carta de palha porque contraria Paulo".
Como se Paulo estivesse dizendo que fé tem a ver com aceitar um conjunto de afirmações ou simplesmente entender que Jesus morreu pelos nossos pecados e ponto. Lógico, Lutero tinha um problema, né? A Igreja Católica naquele contexto católica romana, ela vivia uma tensão em relação a tradição e fé.
Não bastava crer, tinha que crer e se penitenciar. Para eu receber o perdão dos meus pecados, eu tinha que confessar ao sacerdote, eu tinha que me penitenciar. Aí Lutero diz: "Não, não precisa ser feito nada disso.
Você crer, você uma vez que você aceitou, uma vez que você teve fé, a salvação é em Cristo, a salvação é nele. Não tem nada a ver com você. OK?
Mas vírgula, não é o todo da ideia de fé, porque fé no Novo Testamento, ela é um ela é um construto de acolhimento de uma verdade que me transforma. E essa transformação agora produz ações no mundo. Não há no Novo Testamento, por exemplo, a ideia de uma fé irresponsável.
Você crê, logo qualquer outra coisa que fizer estará sob a tutela da fé de um Deus da graça. Esse Deus da graça, uma vez que eu creio nele, ele agora me leva a caminhos que representam bem essa graça que eu aceitei. Amém.
Eu acho que não foi pouco, foi baixo. Eu acho que Thiago ajuda nisso. Tiago capítulo 2.
Veja só. 2 verso 14. Meus irmãos, qual é o proveito?
Se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras, ainda até um repio assim no espírito protestante, né? Como assim? Será que essa fé pode salvá-lo se um irmão ou uma irmã estiverem com falta de roupa e necessitando do alimento diário?
E um de vocês lhe disser: "Vão em paz, tratem de se aquecer e de se alimentar bem, mas não lhes dão o necessário para o corpo. " Qual é? o proveito disso.
Assim também a fé, se não tiver obras, por si só está o quê? Olha que coisa interessante. Não é que Tiago esteja contrariando Paulo.
Tiago está re fazendo, corrigindo uma análise equivocada de algumas pessoas a respeito da epístola de Paulo ou as epístolas de Paulo, especialmente Romanos e Gálatas. Porque em Romanos, em Gálatas, presta atenção nisso, a ideia que a salvação é em Cristo, é pela graça, não vem da gente, é dom de Deus, não tem a ver com o merecimento, é um sim de Deus, independentemente de quem eu sou, de onde venho. É isso.
Talvez essa afirmação produza uma tendência antinomista do tipo, ok, então se é pela graça, se é ação de Deus, se não tem a ver comigo, logo eu posso conduzir a minha vida do jeito que eu quiser, sem compromisso algum. O próprio apóstolo Paulo vai corrigir isso lá no capítulo 5 em diante de Gálatas e vai dizer: "Pera aí, pera aí, pera aí. Vocês são livres pelo espírito, pela graça, mas essa liberdade não é razão para a carne.
Ou seja, é uma fé que opera no amor. Não é moralismo. Não é que você agora tem que viver uma um conjunto de regras, não pode isso, não pode aquilo.
Não é nesse sentido. Mas uma vez que você entrou na aliança, entendeu a graça, percebeu que foi acolhido por Deus, naturalmente isso vai produzir em você uma nova forma de pensar a vida. E que forma de pensar a vida é essa?
Segundo Thago, essa forma de pensar a vida é uma forma de compromisso comunitário, compromisso com o outro. um jeito de ver a vida para além de si mesmo, porque e parece piedoso o que ele critica, né? Veja só, um de vocês disser: "Vão em paz, tratem de se aquecer e de se alimentar bem.
Parece até piedoso, né? Que Deus te abençoe. Vá com Deus.
Não é assim? O que que isso adianta? O que que isso adianta?
Que que materialidade tem essa fé? Aí eu creio em Jesus. Aí alguém passa fome, não tem roupa, fala assim: "Ô, meu irmão, parece piedoso, não é?
" E a expressão paz aqui, Paulo sempre usa caris, caia, graça e paz. É Irene, parece uma coisa até bonita, piedosa, tipo, olha, muito bem, tá com fome? Tudo bem.
Jesus nos chamou para pensar no céu. Deus te abençoe. A aí o texto, olha só, o texto é tão irônico.
Mas você crê que é um Deus só? Olha essa frase, irmão. Você crê que é um Deus só?
Aí Thago disse: "Pois é, parabéns para você. Até os demônios creem. Porque crê como uma espécie de aceitar algumas coisas e não ter compromisso.
Isso não é crer. Compromisso com o quê? Compromisso com essa casa, compromisso comunitário, compromisso com as pessoas.
Porque só existe fé se a vida do outro me toca. Só existe fé de verdade se a existência do outro de alguma forma me faz olhar a vida. Porque toda a experiência egocêntrica é negação da fé.
Fé não é um conjunto de coisas que aceito. Fé não é bater na mesa e decretar. Fé não é dizer: "Ah, Jesus salvou a minha vida.
Eu creio em Jesus". Fé não é acolher o cateicismo de Westminster e todas a sua e toda a sua complexidade. Aliás, acolher todo o cateicismo de Westminter.
Westminster é até estranho se você fizer isso. É contra fé. Não vou falar porque temos irmãos presbiterianos aqui, irmãs, irmãs presbiterianas.
Eu gosto das outras, mas tudo bem, das outras confissões. Mas veja, isso vai dar problema por aí. Eu tô brincando, tá?
É só uma ilustração para chamar a atenção do povo aqui. Isso eles vão cortar, né? Então veja, fé.
como um senso, um senso de compromisso com você entende o que que é isso? Tem um texto que é muito difícil para mim, entre outros. Marcos 16, lá no finalzinho.
Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crê e for batizado será salvo. Quem não se quem não crê será condenado.
Em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, imporá as mãos sobre os enfermos. No começo, Jesus seus discípulos assim, ó, ide por todo mundo. Ou seja, tendo ido, prega o evangelho.
Quem crer será salvo. Quem não crê será o quê? Como assim?
Que que Jesus tá querendo com esse texto? Tá querendo fazer uma espécie de teologia sistemática para dizer quem vai pro céu e quem vai pro inferno. Será que é isso?
Eu acho que não. Ele tá no final do seu ministério aqui, ele citou e quer enviar os discípulos. Ele poderia usar várias estratégias de motivação.
E me permita usar o conceito manipulação, mas não manipulação no estilo negativo, tá? manipulação enquanto análise do discurso. Na análise do discurso, todo discurso tem o interesse de manipular, de levar o outro a uma ação.
OK? Mas menos assim, ó. Eu quero que a Gabi não coloque o dedo na tomada.
Fala assim: "Gabi, se você colocar o dedo nessa tomada, papai vai te dar um um beliscão. " Davi, "Ô, Gabi, não coloque o dedo nessa tomada. Porque se você colocar o dedo nessa tomada, você vai tomar um choque.
Ou não, Davi, coloca. Só vai ver. Coloca aí, coloca o dedo.
São formas diferentes de levar uma ação, certo? Eu quero que a Gabi faça alguma coisa. Todo discurso, todo discurso tem o interesse de manipulação pro bem ou pro mal.
Isso na perspectiva da análise do discurso. Martin Luther King em seus discursos tinha a proposta de manipular, de levar alguém a agir a concuscã da mesma forma. Então, manipulação não como algo negativo em si, manipulação como uma estratégia discursiva para que o outro responda, faça algo.
Eu acho que Jesus tá usando aqui uma estratégia discursiva. Qual estratégia discursiva? contando com a sensibilidade dos seus interlocutores.
Ó, se vocês não forem, se vocês não falarem, é possível haver uma condenação. É mais ou menos assim, eu quero que vocês façam alguma coisa. Estratégia na manipulação.
Se vocês forem, vocês ficarão ricos. É uma estratégia pro carair. Ó, se vocês forem, vocês terão a vida eterna garantida.
Se vocês forem, todos vocês terão uma casa. Se vocês forem, terão uma aposentadoria recheada. Não, Jesus disse, para vocês irem, vão.
Por quê? Porque pessoas se perderão se vocês não forem. Ora, qual a estratégia discursiva que Jesus usa para que esses discípulos saiam?
sensibilidade, senso de compromisso. Quer dizer, ah, se eles, se eles se perderem, problema deles. Jesus tá contando que os seus discípulos, ao ouvirem isso, sentirão de alguma maneira o interesse de agir.
A estratégia discursiva que Jesus usa é a estratégia da sensibilidade, do eles se sentirem parte, entende? Por que que eu iria na direção de alguém ao saber que essa pessoa se perderia se eu não for? Só uma coisa me leva a isso.
Se a vida daquela pessoa, se a história daquela pessoa de alguma maneira me tocar, aqui está o conceito de fé que Thago está propondo. Thago, como ele tá dizendo o seguinte: crer não é aceitar um conjunto confessional de ideias. Crer é se sentir, é ter senso de compromisso com as pessoas, com a comunidade, com a vida, com o outro.
Se tiver fome, dê de comer. Se tiver sede, dê de beber. Por que eu faço isso?
Porque eu faço parte, porque isso me toca. Porque eu creio? Então, se eu creio, a vida não se basta em mim mesmo.
Porque eu creio, porque eu aceitei o evangelho. Agora, a minha existência não é o centro do mundo. Eu consigo ver o mundo para além de mim mesmo.
Fé compromisso que nós construímos através de Jesus com outras pessoas. Então, fé, meu irmão, tem a ver com a sensibilidade profunda que se materializa na vida. É possível que a igreja brasileira se torneo, a igreja evangélica, a religião desse país.
A pergunta que eu faço é: tipo de fé nós materializ materializaremos? O que que a gente pensa sobre crer? The power, the king, dele.
A gente ri disso, mas de falar uma coisa para você. Dá uma mapeada na internet com calma. Se você tiver estômago, essa é só a ponta do iceberg, tá?
Esse é só uma experiência miméticazinha de uma de uma de uma realidade profunda, de uma compreensão quase que idiotizante do que é crer, do que é ter fé. Fé a capacidade de percebermos o mundo de maneira comunitária. E se temos amor por essa casa, temos amor pelas pessoas que aqui estão, então nos sentimos parte e temos compromisso.
O problema não é só dele, o problema é nosso. Assim como o pai é nosso e o pão é nosso. A questão não é só dele, a questão é nossa.
A questão não é só dela, a questão é nossa. Assim como perdão é nosso também e assim como o Senhor nos impede de sermos levados em tentação. A lógica é que uma vez que eu creio, eu agora vejo o mundo como uma grande rede, como uma grande casa, como eu falei semana passada, e a minha vida não se esgota mais em mim mesmo.
Então é o seguinte, a doença do meu irmão é a nossa. A queda dele é a nossa queda também. O corpo do outro que é atingido é o nosso corpo também.
Por isso que não tem como aceitar no espaço comunitário exclusão, violência, racismo. Você sabe, não dá para aceitar. Não é possível.
As mulheres que são violentadas em casa, a partir do momento que são atingidas, não é simplesmente a esposa do fulano de tal ou a filha, não. É a nossa esposa, é a nossa filha, porque a dor dela é a nossa dor. revolução que a proposta cristã apresenta não é uma revolução ligada a tomarmos o poder.
Não tem a ver com isso. Não tem a ver, por exemplo, em construímos um quadro político evangélico. Deus, o evangelho quer que a gente tenha um presidente evangélico.
Que Deus nos livre disso. Eu lembro da época do garotinho. Lembram disso?
Garotinho, presidente evangélico. Ou a gente batiza alguém para que seja, né? Não, ele não é evangélico, mas a partir de agora ele é.
Então batiza o cara, ele se Porque o Brasil precisa de um presidente evangélico. Aqui tá o ponto. Qual é a grande contribuição da igreja brasileira?
Ter deputado, senador, não é? vereador evangélico ou evangélica, não é isso? A grande revolução e a grande contribuição da igreja evangélica ela compreender o que é crer, o que é fé.
Porque quando entendemos isso, a dor do mundo torna-se a nossa dor. E nós nos sentimos parte da dor das pessoas. E quando partilhamos o que há de ausência do outro, nós temos uma experiência poderosa em vista, que é a experiência da transformação.
Amém, meu irmão. Amém. Você ama essa casa?
Faz sentido para você? Se é assim, então creia em Jesus. E crer em Jesus é se sentir parte e ter compromisso com essa rede, com esse grupo que eu pertenço.
Não existe fé sozinho. Eu creio aqui no meu coração. Decorei todas as coisas sobre a fé.
Isso só é um conjunto de informações que habita em você. Crer é agir. Até o apóstolo Paulo ensinou isso.
Lutero que entendeu errado. Em Paulo, crer também tem a ver com materializar aquilo que eu creio. E há uma frase muito bonita do padre Antônio Vieira, eu quero terinar, que diz muito sobre existir e diz assim, ó: "Morrer de muitos anos e viver muitos anos não é a mesma coisa.
Ordinariamente, os homens morrem de muitos anos e vivem poucos. Também os cadáveres debaixo da terra, também os ossos nas sepulturas. Acompanham os cursos dos tempos e ninguém dirá que vivem.
As nossas ações são os nossos dias. Por elas se contam os anos. Por elas se mede a vida.
Enquanto obramos racionalmente, vivemos o demais tempo, duramos. Viver ou durar, é essa a questão do padre Antônio Vieira. Viver ou durar.
Sem fé só duramos. E segundo o autor, duramos como mortos, inclusive que estão debaixo da terra. Com fé vivemos, o que significa que agimos racionalmente, com beleza, com poesia, com sensibilidade, com empatia à luz dessa fé, por amor a nossa casa e esta casa, crendo em Jesus e vivendo para a glória dele.
Amém. Amém. Amém.
Que Deus te [Música] abençoe. Vamos ficar de pé. Eu quero orar com você essa manhã.
Nessa oração, eu gostaria que você diante de Deus dissesse, se colocasse à disposição, dise: "Senhor, eh, qual o meu lugar nessa [Música] partilha? Qual o meu lugar? nessa história.
você que está conosco aí, nos acompanhando, acompanhando online, que já está todo animado, toda animada, com a possibilidade de fazer parte dessa grande casa mesmo a distância, eu te convido essa manhã a pensar, a dizer, a avaliar qual o meu lugar nesse nesse grande projeto do reino que eu vivo aqui na na experiência da Ibabe. Talvez Deus tenha que mexer nas tuas sensibilidades, nos teus compromissos, no teu senso de pertencimento. Preciso que você esteja chegando na Ibab por agora.
Talvez seja o tempo de você dizer: "Olha, eu quero me aprofundar na experiência da comunidade. Eu quero me aprofundar na experiência da vida do reino nesta [Música] comunidade. Talvez os teus olhos precisem ter mais sensibilidade, porque é possível que eu esteja há muitos [Música] anos meio que distante, tendo uma fé só que pensa, compreende conceitos, decreta para benefícios pessoais.
A proposta de Thago é que nesse espaço da fé você se sinta como parte, tenha compromisso com coisas para além de si mesmo. É possível que você esteja aqui também nessa manhã e pertença a esse outro lado da moeda aí de alguém que deseja, precisa ser visto, acolhido e se sente desamparado e perdido. E a presença da graça de Deus que nos enche de fé alcance você.
Alcance você, Deus, em nome de Jesus, precisamos de ti, da tua graça que nos liberta. Encha-nos de fé, Senhor, para vivermos, não somente durarmos. Encha-nos, ó Deus, de fé, Senhor, para vermos a vida para além de nós [Música] mesmos.
Essa multiplicidade de experiências que nós chamamos de fé, que a fé encarnacional de Jesus de Nazaré, modela nosso jeito de agir e ser. Ó Senhor, onde houver desamparo, que a fé que nos habite, nos habita, promova o acolhimento. Onde houver, ó Deus, a experiência da exclusão, que essa fé que nos habita promova a inclusão.
Onde houver, Senhor, esquecimento, que esta fé que nos habita gere lembrança para sermos, ó Deus, sempre espaços comunitários em que o evangelho nos orienta. Encha-nos o teu espírito, Senhor, da tua graça para transbordarmos de amor e misericórdia, porque assim viveremos a experiência da fé. É em teu nome, Jesus.
em teu glorioso, poderoso e gracioso nome que oramos. Amém. Amém.
Amém.