Primeira lição sobre trabalho com o seu chefe não quer que você saiba é que para você crescer no mercado corporativo, para você ganhar promoções, para você se destacar no trabalho, você tem que saber vender o seu trabalho ao invés de só trabalhar. A gente cresce com essa impressão de que quem trabalha duro, de quem se esforça, de quem corre atrás, de quem tá o tempo todo trabalhando, é a pessoa que vai ser recompensado. Na verdade, não é isso que acontece no mercado de trabalho. Quem cresce no mercado de trabalho é aquela pessoa que sabe mostrar
o trabalho dela, que sabe se comunicar bem, que sabe dar o valor ao que ela fez e fazer com que esse valor chegue com as pessoas que vão ser responsáveis pela promoção dela. A gente tem esse instinto natural de acrescentar, trabalhar, dar duro, se esforçar e às vezes a gente tem resultados impressionantes, só que a gente não sabe comunicar eles. E pessoas que tm um trabalho medíocre acabam comunicando melhor o trabalho deles e se promovendo e ganhando e crescendo enquanto a gente tá lá trabalhando duro. Essa é uma lição muito importante porque boa parte de
qualquer coisa que você for fazer relacionada ao mercado de trabalho é muito menos sobre ficar o tempo todo ali ralando e muito mais sobre fazer boas conexões, saber comunicar o que você faz. Mas isso se você tiver empreendendo também você pode fazer um trabalho excelente. Só que se você não conseguir chegar em novos clientes, se você não conseguir chegar em pessoas, esse trabalho não vale de nada. Ah, eu faço um trabalho incrível, mas eu não sei vender isso pras pessoas. Vale muito pouco. Quantas pessoas medíocres, a gente não conhece, mas que tem um trabalho de
comunicação e de marketing tão bom, que vendem o trabalho dela a preço de ouro, enquanto você que faz um trabalho bom, acaba sendo preso aí na sua rotina, no seu stress. E aí a gente entra na próxima lição, que é uma das lições aí mega proibidas no mercado de trabalho, tá? Você nunca deve fazer o seu trabalho rápido. Quando você entrega o seu trabalho rápido, você ganha apenas uma coisa, mais trabalho. Se você chegar pro seu chefe, você tinha uma tarefa para fazer em 8 horas e você entregou ela em três, ele vai ocupar suas
próximas 5 horas com outra tarefa. Uma coisa que acontece é que o mercado de trabalho hoje ele é muito ruim em medir produtividade. Boa parte dos gestores, boa parte das empresas, elas vão ter a menor ideia de que que é uma gestão de produtividade, do que é uma gestão de entrega, do que que elas precisam entregar ou não. Principalmente quando a gente tá falando de pessoas que trabalham em escritório. E mas isso acontece também em loja, isso acontece em mercado. É aquela famosa frase: "Se você tá parado é porque você não tá trabalhando." Então você
pode ter arrumado todas as prateleiras, você pode ter arrumado estoque, você pode ter limpado todos os corredores, mas se você tiver parado, o seu chefe vai falar que você é vagabundo e que você não tá trabalhando. E o mesmo vale pra sua empresa. Você vai estar numa empresa, num escritório, você fazer o seu trabalho super rápido, seu chefe vai olhar e vai fazer o quê? Vai te dar mais trabalho. E vai te dar mais trabalho. E vai te dar mais trabalho. E isso pode parecer bom, mas o que vai acontecer é que um dia você
não vai estar tão bem quanto naquele dia que você trabalhou em 3 horas. E quando você não conseguir entregar todas aquelas entregas que eles te deram, você vai ser incompetente, você vai ser ruim, você vai ser um cara que não conseguiu terminar suas entregas. E o tempo que você poderia estar revisando o seu trabalho, o tempo que você poderia estar trabalhando em pensar como que eu explico pro meu gerente, como explico pro meu chefe a qualidade desse trabalho que eu fiz, como eu vendo melhor o trabalho que eu entreguei, você vai estar ocupado fazer uma
outra tarefa. trabalho, ele é recompensado com mais trabalho. Isso aqui é uma lição proibida, mas é importante da gente saber. A gente trabalha num país que tem um uma cultura muito escravagista. A gente acha que o funcionário é propriedade do dono e muito dono age exatamente assim, tratando o funcionário como se ele fosse um escravo dele, como se todas as horas do dia daquele funcionário perten pertencessem a ele. É só você olhar o motivo pelo qual o home office não deu certo. O motivo do home office não deu certo é porque um os chefes não
querem fazer um trabalho de gerência de produtividade legal. Eles não querem acompanhar como é que estão metas e entregas e tudo mais, porque isso, olha só, dá muito trabalho. Então, é mais fácil para eles enfiarem os funcionários presos numa sala com o sistema de computadores ali que trava acesso a qualquer site, a qualquer ferramenta, onde eles podem estar sempre de olho se você tá trabalhando ou se você tá tomando uma água ou se você tá relaxando. Por quê? porque eles queriam você o tempo todo na roda girando, independente se você já fez aquela entrega que
você deveria fazer ou não. Então, eu acredito que às vezes para cada uma hora de trabalho sua, se você quer crescer dentro da sua carreira, você deveria pensar em mais uma hora de como melhorar sua comunicação pessoal, de como entender como se comunicar dentro da sua empresa, de como conseguir entender como acontece o crescimento corporativo. Crescimento corporativo, ele não é apenas só de fazer um bom trabalho, mas sim de saber de se comunicar e se relacionar. E se você ficar focado só em trabalhar, você só vai conseguir mais trabalho até um dia que você não
vai dar conta e você vai ser demitido como uma pessoa incompetente. A gente tem que ser egoísta com as nossas carreiras, a gente tem que ser egoísta com o nosso trabalho, porque o trabalho ele custa o nosso tempo e o tempo é a moeda mais preciosa que a gente tem. Cada uma hora gasta no nosso trabalho uma hora a menos com a nossa família. Cada uma hora gasta com o nosso trabalho uma hora menos com a gente. Cada uma hora gasta no nosso trabalho, é uma hora menos com os nossos filhos, com os nossos pais
que estão envelhecendo e vão embora um dia. É um dia menos aproveitando, é um é uma hora menos de sol. a gente gasta nossas horas de sol, de dia, de luz, de vida, de potência dentro do nosso trabalho. Então isso tem que trazer alguma coisa pra gente. E a gente tem que ser muito egoísta com o nosso trabalho, a gente tem que ser muito históico com a nossa carreira, a gente tem que ser muito sério e a gente não pode ser vítima do nosso ambiente de trabalho. E é por isso que hoje eu fiz uma
lista de lições sobre o trabalho que seu chefe não quer que você saiba, mas o pai vai te ensinar. Então prepara sua CLT que tá começando um Conversas [Música] Difíceis. Olá amiguinhos, tudo bem? Mais um podcast do Conversas Difíceis. Começando esse formatinho novo que a gente tá, a gente tá aprendendo aqui como fazer, né, Luquinha? Estamos fazendo testes, queremos saber se vocês vão gostar, fizemos algumas versões. Então, a nossa ideia é poder ter esse podcast aqui, essa conversa que você pode assistir no YouTube, você pode ouvir aí pelo Spotify, você pode ouvir no seu treino
de academia, um destreino aqui, isso vai te acompanhar por tudo quanto é canto. Então, já convido você a se inscrever no nosso feed do Spotify, onde você vai poder ouvir esse podcast aqui em áudio também, aqui ó, no seu ouvidinho. Então vou pedir para vocês aqui que estão ouvindo esse conteúdo, deixarem o seu like, se inscreverem no canal. Se você quer ouvir a versão em áudio, vai lá no Spotify, se inscreve também, avalia esse podcast daqui com cinco estrelas, ajuda a gente a aparecer mais na plataforma. E para quem não me conhece ainda, meu nome
é Edson Castro, seu melhor amigo na internet, jornalista, apresentador. Esse é o Conversas Difíceis, o quadro que vai ao ar todas as segundas-feiras às 8 horas da noite. Então, estamos fazendo essa mudança, né? Porque acho que eu gosto muito de podcast, gosto muito de formato de podcast e acho que certas conversas, principalmente esse quadro que tem essas conversas que precisam ser mais profundas, elas precisam ser mais longas, mais trabalhadas e acho que o formato de podcast é o formato perfeito para isso. Então, se você tá gostando, avisa pra gente. Se você tá odiando, avisa também.
A gente vai fazer mais alguns episódios aqui pra gente decidir se essa mudança vai ser definitiva ou não. Tá bom? Antes de continuar esse vídeo daqui, eu quero dar um recado para você. A gente sabe que dar um primeiro passo é sempre uma coisa muito desafiadora, principalmente quando a gente tá falando em investimento. As dúvidas se multiplicam e quando o assunto é ativo digital, esse desafio parece ser maior ainda. E é justamente para transformar essa hesitação e um impulso confiante que o mercado Bitcoin, a maior plataforma de ativos digitais da América Latina, lançou a sua
mais recente campanha. A proposta dos caras é inspirar novas pessoas a entrar no mundo cripto, mostrando para eles que é possível sim fazer isso com segurança. Primeiro, você abre a sua conta gratuitamente e leva menos de 5 minutos para fazer isso. Depois você investe pelo menos R$ 50 em qualquer ativo disponível na plataforma. Em até 7 dias, você vai receber R$ 25 diretamente na sua conta do MB para usar como você quiser. Mas, ó, o crédito só vai ser incluído na sua conta tiver movimentação, tá? Não é só incluir na sua carteira, não. Essa é
uma excelente oportunidade para quem tem curiosidade sobre investimentos digitais, mas não faz a menor ideia por onde começar. O MB é a maior plataforma de investimentos em ativos digitais da América Latina, contando com mais de 4 milhões de clientes, com transparência e conformidade com órgãos reguladores, é um dos diferenciais deles, tanto no Banco Central, CMV e ANBIMA. E ó, essa oportunidade é exclusiva para clientes que abrirem as contas até o dia 30 de abril de 2025. Então vou deixar o link na descrição do vídeo e no primeiro comentário fixado, não vacila. Valeu. Esse aqui você
tá ligado como a galera vai cancelar a gente, né? A galera, os coaches de carreira vão ficar putto, né? Os coach, os os empresários aí, os coaches que querem que você trabalhe enquanto você dorme, vão ficar maluco com isso daqui. Mas é importante a gente falar, tá? Uma coisa que você precisa entender, gente, por que que eu tô fazendo tudo isso daqui? É porque eu sou um filha da [ __ ] Não, não. É porque assim, a gente precisa entender qual que é a dinâmica do mercado que a gente tá sendo inserido, tá? Muitas pessoas
entram no mercado de trabalho, às vezes com 18, 19 anos, e tem pessoas que já estão lá dentro há 20, 30. A gente tá saindo da escola, do parquinho, do colégio. A gente mal sabe como é que funciona as dinâmicas do mundo de trabalho. Tem gente que tá lá, ó, há anos que é tubarão e que vai comer o nosso rabo. Vão inventar histórias pra gente de trabalhar enquanto a gente dorme, de que a gente tem que ter sentimento de dono, que a gente tem que vestir a camisa, que a empresa é uma família, que
a gente tem que dar todo o nosso sangue por aquele lugar. E aí você vai fazer isso por 4, 5 anos, 10 anos. E tudo que você vai ter é uma doença mental. Tudo que você vai ter é ansiedade, tudo que você vai ter cansaço, tudo que você vai ter é sobrepeso. Tudo que você vai ter é gastrite, vai ter jogado sua juventude e sua vida no lixo. Quando a gente para para pensar como é que funciona as empresas, pensa assim, ó. Pensa que você anunciou de uma empresa que produz, sei lá, vigas de metal,
certo? Beleza? muita coisa que ele faz ali quando ele faz a gestão de dinheiro, ela tem pouquíssimo espaço para ele mexer, né? Então, por exemplo, o fornecedor que fornece para ele um maquinário, aquele maquinário é um preço fixo. Talvez ele consiga ali um maquinário um pouquinho mais barato da China, talvez ele importe, talvez ele faça uma mudança, mas aquele preço é um valor meio fixo. O preço do minério que ele vai usar para fazer as vigas do aço, o preço do frete, tudo é muito fixo, né? Tudo é muito pré-tabelado pelo mercado, né? Então é
muito difícil ele manusear esses valores, né? Ele não consegue mexer com esses valores direito. Qual que é o valor mais fácil de você mexer numa empresa? Qual é a peça ali, os organismos que você consegue mexer, que você consegue deixar mais barato, mais caro, você consegue trocar, você consegue dispensar? É gente, são pessoas. Repara, sempre que tem uma crise numa empresa, nunca é o CEO o primeiro a ser demitido. Primeira coisa que ele faz é layoff. Google faz isso, Meta faz isso, ah, que mais faz isso? Elon Musk faz isso, várias empresas de carro fazem
isso. Nunca é o cara que ganha o salário milionário, nunca é o cara, o cara que ganha o bônus milionário, nunca é a galera que tá lá em cima ganhando milhões. É sempre o [ __ ] que tá ganhando muito pouco. Quem se ferra na escala de trabalho é você. E se você não aprender a se defender, você vai tomar no seu rabo. Você é a parte mais frágil da relação de trabalho. Você é a parte mais descartável. Essa é até uma outra lição. Ninguém é insubstituível. Você pode achar que você é incrível. Você pode
achar que você é ótimo. Pergunta pra galera de TI, né? O Davin, e o mano Davin reagiu a um vídeo meu outro dia falando sobre isso. Foi uma coisa que aconteceu muito no mercado de TI. Mercado de TI era um mercado extremamente qualificado, né? Então você tinha profissionais que ganhavam muito dinheiro, muito dinheiro. E aí até mesmo para vagas e relativamente simples, ganhavam bem. Então era uma galera que ganhava bem, que tava se sentindo super valorizada dentro do mercado, atão do futuro, era o grande emprego. Pa pa p pa pa pá. E aí o que
que aconteceu? As pessoas começaram a ver que Taba sendo valorizada, as pessoas começaram a estudar, as pessoas começaram a fazer curso, pessoas começaram a fazer faculdade, o mercado de trabalho ficou cada vez mais concorrido, mais vagas ali, é, mais pessoas querendo entrar em menos vagas. Foi quando as empresas notaram que, pô, por que que eu vou pagar R$ 10.000 R$ 1.000 nesse cara daqui. Se tem um outro cara aqui no mercado de trabalho que eu consigo contratar para fazer exatamente a mesma coisa na mesma qualidade e eu posso pagar sete ou eu posso demitir esse
mano daqui e contratar dois por cinco. Fala com qualquer pessoa de TI. Pessoas que estavam anos em empresas foram mandad embora para serem substituíd às vezes por duas, três pessoas com menos e habilitação, capacidade que eles, mas que são mais baratas. Você não é insubstituível. Ninguém é insubstituível dentro de uma empresa. E é importante a gente entender isso. É exatamente por isso que a gente tem que ser muito egoísta, porque quando você não render mais, quando a empresa tiver no prejuízo, quando as coisas não tiverem boas, você é o primeiro a ser mandado embora. É
você que vai embora. Não é seu chefe que é mandado embora, não é o diretor que é mandado embora, não é o CEO que é mandado embora, é o tonto do peão que é mandado embora. Então, se a gente não consegue ser muito egoísta com isso, a gente se ferra. Porque quando a gente olha pro que a gente tá fazendo no trabalho, a gente tá custeando, financiando nossos sonhos, os sonhos da nossa família, o nosso trabalho, que permite que a gente pague as contas de casa, que a gente pague o aluguel, que a gente pague
a refeição do mês, que a gente pague a escola dos nossos filhos. E aí quando a gente fica completamente a mercê dos outros, a gente tá colocando a nossa família, as pessoas que a gente ama, os nossos sonhos na mão dos outros. Outra lição importante, nunca deixa a sua carreira na mão do seu chefe. O seu chefe não tá nem aí para você. O seu chefe quer que você trabalhe. Ponto. Seu chefe quer que você entregue. Ponto. Se você vai ter uma promoção, se você vai ter um aumento, ele não tá nem aí. Enquanto você
dorme sonhando com aumento, seu chefe dorme tranquilo na cobertura do apartamento dele na Faria Lima, comendo uma [ __ ] cheirando cocaína, sendo feliz. E você son: "Ai, será que meu chefe vai me reconhecer? Será que meu chefe vai me dar uma promoção? ten trabalhado tão duro, ele não tá nem aí. É importante que você tome o protagonismo na sua carreira, você seja egoísta com você mesmo, que você tome as decisões assim: "Chefe, ó, tenho trabalhado, tenho procurado isso, isso, isso. Ah, não tem espaço para eu crescer nessa empresa. Em quanto tempo vou crescer nessa
empresa? Quanto tempo posso prospectar por esse aumento?" A gente precisa ser muito sobrebrio, muito sério e muito focado nisso. Isso o chefe vai ter que dar uma resposta. Se o chefe não entregou aquela resposta, passou o prazo, não deu certo, vem a próxima grande lição que eu trouxe aqui. O melhor lugar para você procurar um emprego dentro de um emprego. Não tem como. O melhor lugar para você procurar um emprego é quando você tá empregado. Não adianta você querer ser tonto também, pedir as contas, ficar passando necessidade, porque você teve um sonho adolescente anárquico de
querer ser rebelde. Não. Aproveita que você já tá dentro de um emprego, que você tem a estabilidade do salário rodando, manda currículo. Manda o currículo, manda processo seletivo, vai pro GUP, atualiza seu LinkedIn, vai mandando mensagem pra galera, não espera você estar no mercado de trabalho para procurar outras oportunidades de trabalho. Aliás, muitos gestores e muitas pessoas de RH preferem contratar pessoas que estão contratadas do que preferem do que contratar pessoas que estão no mercado de no mercado procurando, que estão ali desempregadas, porque tem a impressão de quem quem tá ali desempregado é porque tá
tá ali por algum motivo ou porque não tem valor. E quem tá empregado é uma pessoa que tem o seu valor para uma empresa. Então, às vezes o melhor lugar pr você procurar um seu trampo é quando você já está contratado, é quando você tá naquele trampo que você não suporta mais, é quando você tá naquele trampo que você não gosta mais. Aproveita isso, aproveita o dinheiro que você tem, aproveita o salário que você tem e vai atrás de um trampo lá dentro. Não espera você ficar na necessidade, porque quando você estiver na necessidade, você
vai ficar desesperado, as contas vão começar a chegar, o clima vai ficar ruim dentro de casa, as coisas vão ficar mais tensas, você vai começar a agir muito mais no no, sabe, no calor do momento do que na racionalidade das coisas que precisam ser feitas. Então é importante você ter essa sobriedade de como procurar um trampo. Outra lição aqui que seu chefe jamais quer que você saiba, registre tudo. Isso aqui é um, cara, isso aqui funciona muito. Registra tudo. Registra mensagem do WhatsApp, e-mail, áudio, conversa, tudo que você for fazer, registra. Então, seu chefe pediu
uma coisa para você pessoalmente, registra com ele pro WhatsApp, pro e-mail. Chefe, só confirmando, você quer então que eu faça um túnel de tal horário a tal horário na sexta? Chefe, só confirmando, então você tá pedindo que eu faça isso, isso e isso porque você precisa ter tudo registrado, porque quando as coisas derem errado, vai sobrar pro tonto que não registrou o bagulho. Quando você não tiver conversado com alguém, quando você não tiver determinado aquilo que você tá fazendo ali, quando tiver não tiver certo, vai sobrar pro tonto. Então, ah, vamos mexer, vamos tirar todas
as caixas azuis da prateleira de cima e vamos colocar no chão. Mas não é no chão mesmo, é no chão. Aí você tonto, pega todas as caixas azuis, bota no chão, chega lá o seu gerente, olha e fala assim: "Porra, que merda que essas caixas estão fazendo ali? Quem foi que fez isso?" Foi o Carlinhos. E aí, Carlinhos? Não, não, foi o Beto que pediu para mim. Eu não, não, foi o Carlinhos que tirou sozinho. E aí você, tonto, morre com essa decisão. Aí você perde seu emprego. Só como você tem registrado, falou: "Não, chefe,
aqui, ó, o cara pediu para ele tirar o bagulho. Agora você tá falando outra coisa." Então é muito importante a gente poder fazer isso, até para caso você queira entrar com um processo trabalhista contra sua empresa. Registra tudo, tudo, tudo, tudo. Não perde tempo de registrar nada, tá? E aqui a gente fala de outra coisa importante também. Eh, o RH, amigo, ele não é seu amigo, tá? O RH ele tá lá para evitar processo trabalhista na empresa, tá bom? O RH no fim do dia, ele serve à empresa e ao chefe. E o RH, em
alguns lugares você vai ter funcionários de RH que são muito bons, que são muito legais, são muito íntegros, mas no fim do dia eles estão tentando manter o emprego tanto quanto você. Eles querem ser pagos no fim do mês, eles querem ter as carreiras dele, as famílias dele tanto quanto você. E às vezes o RH vai ser usado para queimar você. E você precisa tomar um cuidado com isso, assim, quer ver um cuidado simples que você precisa tomar tomar e assim muita gente cai de tonto? Pesquisa anônima. Você viu falar disso daí que rola dentro
de empresa? Gente, vamos fazer uma pesquisa anônima aqui do que vocês estão achando da empresa, tá? Só que a pesquisa anônima que você precisa o quê? Colocar seu e-mail para preencher, precisa colocar nome ou às vezes você tá num computador e sua máquina tá registrada. E aí, nessa pesquisa anônima, a galera consegue saber quem tá insatisfeito com salário, quem tá satisfeito, o que que a pessoa tá achando, o que tá passando na cabeça dela. E amigo, ó, é rua. É rua. É o golpe mais velho do mundo. Esse golpe da pesquisa anônimo é o golpe
mais velho do mundo. Assim, não dá para você cair. É tipo o RH chamar todo mundo uma sala. Gente, que que vocês estão achando? Vocês estão ferrado. Vocês estão ferrados. Eu trabalhei numa empresa uma vez. Olha que maluquícia. Era uma empresa, era um canal de TV, tava super crescendo, tava num momento ótimo, fazendo [ __ ] números de audiências gigantes, né? E aí começou a dar uns paus políticos, né? Umas paradas lá bem pesadas. Um dia eu conto essa história em específico para vocês, mas começou a dar um pau muito grande e os funcionários ficaram
preocupados e a galera tava genuinamente preocupada com aquilo, né? E aí eles resolveram fazer uma reunião com a diretoria, né? com com a diretoria, com a chefia para eles entenderem o que tava acontecendo na empresa. Então eles reuniram todo mundo, falaram assim: "Ó, a gente reuniu todos os funcionários, a gente queria sentar com vocês da gestão pra gente poder tirar umas dúvidas". E essa era a intenção deles, era tirar dúvida para entender o que tava acontecendo. Então eles sentaram, eles perguntaram: "Ó, a gente queria saber o que tava acontecendo porque a gente tinha promessa de
tantos programas que a gente ia criar não criamos. A gente tinha comercial chegando, não foram criados, a gente tinha promessa de salário, promessa de não sei o quê. a gente queria entender um pouquinho qual estão sendo o rumo da empresa, é porque a gente tá há x meses trabalhando no escuro, né? E a conversa era para ser uma conversa super saudável, era para ser uma conversa sincera, franca. Todos os diretores sentaram na reunião e foram super educados, super tranquilos. Uhum. Sim. Obrigado por compartilhar. Muito bom ouvir o que vocês estão pensando. Agradeço muito honestidade. Sabe
o que aconteceu depois que terminou esse papo daí? Em menos de uma semana, todas as pessoas que organizaram esse papo foram mandadas embora. ponto e substituídas para servirem de lição. E é isso. Essa esse daí é como funciona o RH, é como funciona a empresa. Não adianta, cara. Tem vezes assim que e assim eram pessoas que estavam, vocês não estão entendendo, não é que eles queriam uma coisa anárquica, eram umas pessoas que estavam fazendo aquela parada funcionar. Eu lembro que na época a gente batia MTV de audiência, sabia? Pensa nisso, pô. Dava um, dois pontos
de audiência. Um número, [ __ ] um número [ __ ] Isso nos anos 2000 era um [ __ ] de um número para um canal de TV. E era uma galera que queria continuar trabalhando. Eram pessoas que gostavam do que faziam, pessoas que estavam dando sangue, que tinham feito aquela parada acontecer. E elas foram mandarem embora assim, ó, por questionar a autoridade, por querer trocar uma ideia, por querer mandar uma real, por querer algum tipo de iniciativa de uma diretoria que não tava se importando com isso. Diretoria queria poder. E a partir do momento
que aquele poder foi questionado, eles foram mandados embora. Aliás, essa é uma ótima lição para você. Quem fideliza os seus clientes é você, tá? Vou dar um caso para você da minha barbeira. Eu corto um cabelo com uma pessoa incrível, chama Eloía. Vou até falar o Instagram dela, porque a Elô, ela é sinistra, ó. A Elô é a Eloía Rodriguez BJJ. Uma jiteira, barbeira, mano, sinistra, excelente barbeira. Recomendo muito o trabalho dela para vocês, tá? E ela cortava em uma barbearia, certo? E ela saiu dessa barbearia. E aí dia desses a barbearia me mandou uma
mensagem: "Ah, você não quer vir aqui cortar o cabelo tal?" "Cara, não, não quero. A gente te dá um corte de cabelo grátis". Falei, não me importa. Não é a barbearia que vai cortar o meu cabelo, não é o espaço físico que vai cortar o meu cabelo, é a barbeira que vai cortar o meu cabelo, é a pessoa que vai cortar o meu cabelo, quem corta o meu cabelo, quem me trata bem, quem me acompanha nesses anos cortando meu cabelo, é esse profissional, não é o espaço. Então, quando a gente tá falando de tatuador, barbeiro,
quando a gente tá falando de cabeleireiro, cabeleireira, quando a gente tá falando de gente que faz unha, que faz cílios, já viu que as mulheres tem uns bagulhos de fazer cílios, que faz uns alongamentos, uns bagulhos meio esquisito assim? Isso é a pessoa que faz, não é o lugar que faz. Você não entra num prédio. Isso daqui é uma casa. Essa casa não grava um podcast. Essa casa não grava vídeos, né? Eu acho. Se bem que tem uma câmera, né? Mas ia ser muito desinteressante, né? E a tia da limpeza virou a câmera de novo
ali, fica apontada pro teto. Eh, quem corta o cabelo é a barbeira. Quem corta o cabelo é a pessoa que tá fazendo aquilo. E aí você precisa entender isso. Você tá trabalhando num lugar, você tem os seus clientes, pega o contato dos seus clientes, pega o WhatsApp dos seus clientes, não deixa isso na mão da empresa. Esse é o maior network que você pode fazer, porque no dia que você sa daí, você for para outro lugar, você vai perder sua carteira de clientes, vai perder a galera que você fidelizou tanto tempo, o cara vai chegar
numa barbearia para cortar o cabelo, vai procurar você, não vai estar lá e vai com Tonhão. Não, manda mensagem pro cara assim que você sair. Falou: "Jorginho, tô indo pra barberaria ali do lado." Vou cortar o cabelo, tal. Inclusive, vou te dar um desconto no seu primeiro corte na barberia nova. Cara, a gente tem que aprender a fidelizar cliente, ter carteira. Eu quando contrato pessoa de comercial, a pessoa de comercial, ela traz a carteira de clientes dela. Ela tem a carteira de clientes, pessoas que ela trabalha, os contatos que ela tem. E às vezes uma
pessoa trabalha no comercial, ela é tão boa com quanto a carteira de contatos dela. E se ela não tem uma carteira de contatos boa, ela não é uma boa profissional para mim. Então, por exemplo, quando eu vou trabalhar com uma agência, os caras, ah, manda para mim os seus contatos comerciais. Falando: "Eu não, eu já fiz meus clientes, eu já fidelizei, eu que tô tocando. Você quer os meus clientes para você tocar os clientes que eu já fidelizei? Você que traga os seus clientes para mim, pô. Tá maluco?" E é esse cabo de guerra que
a gente precisa ter. E a gente precisa ser ligeiro. A gente precisa ser muito ligeiro, tá bom? Outra coisa para você ser ligeiro também aqui, ó, que eu anotei, essa aqui é típica, tá? E eu já me ferrei, tá? Quem aponta o problema resolve ele, tá? Você viu o problema, é você vai resolver. Então assim, pensa duas vezes antes de você apontar um problema na empresa, senão você vai ser o tonto que vai parar para resolver ele. E pensa para ver se você é o cara que quer resolver aquele problema. Assim, isso é muito típico.
Se eu ol, ah, pô, eu lembro até hoje assim, no dia que eu virei numa na minha empresa, eu falei assim: "Porra, cara, a gente precisava de um relatório, né, pra gente poder falar disso daqui, né? Porque eu, pô, meu meu meu gen de conteúdo era um perdido na vida, né? Ele ia falar de pauta, ia falar de coisa, ele não tinha número. Falou: "Pô, Guilherme, precisava de um de um relatório pra gente poder falar do que tá acontecendo, da gente entender e tudo mais." Ele: "Ah, tá bom, faz aí o relatório você". E aí
eu ganhei a missão de fazer um relatório. Isso acabou me ajudando de certa forma, porque eu usei o relatório com maneira de crescer na empresa. Então, comecei a fazer o relatório, comecei a tocar reunião, comecei a fazer reunião com outros eh diretores da empresa, eu comecei a ser o cara dos números. Isso me trouxe uma promoção, me trouxe mais salário, me trouxe mais estabilidade. Foi um tesão. Mas em outros casos isso teria só me [ __ ] Então às vezes a gente precisa entender um pouquinho do tipo assim, será que você quer apontar aquele problema?
Porque se é uma coisa que você vai conseguir usar aquilo para se promover, um tesão. Se é uma coisa que você não vai conseguir, você vai se ferrar. Então você chegar na lógica, que você trabalha até uma zona lá nos fundos, você chegar pro seu gente fala: "Sen chefe, tá maior zona lá atrás, né? A gente vem aqui vai ser o tonto que vai limpar. A gente vai ser quem vai ser o tonto que vai resolver, tá? Eu já avisei aqui, ó. Essa aqui é uma boa, tá? Seu chefe não quer te ver parado, então
finge que você tá fazendo alguma coisa sempre, tá? Finge, finge. Eu falei que na minha época a gente tinha um um aplicativo que era muito bom, não sei se existe hoje, tá? Que ele carregava o Globo Sport em Planilha do Excel. Então você conseguia ali as notícias do Globo Sport em Planilha do Excel. Então, qualquer pessoa que passasse, eu tava vendo ali pela planil, já tinha entregado tudo que eu tinha para entregar. E assim, é questão de produtividade. Meu chefe pediu: "Pecou que você faça A, B, C". Eu tinha feito a BC, tinha feito tudo
que eu precisava fazer. Acabou. Eu falei: "Pô, vou falar que fiz ABC, o cara vai me dar mais trabalho para fazer. Vou ganhar D, né? Vou ganhar e, vou ganhar, não." E era sexta-feira, pô. Normalmente era sexta-feira, quinta-feira, não dia, que não tinha mais nada para fazer. amigo Gob Esport, notícias do Verdão e vamos embora ficar lendo. E essa é uma parada doida pra gente ver. E é uma questão que eu falo assim, é muito, é muito doido. Assim, eu tento trabalhar com as pessoas aqui que trabalham comigo por produtividade. Por exemplo, o Luca que
grava os vídeos aqui, o Luca a gente vem aqui de sexta e grava, certo? O Luca, por exemplo, ele, eu pedi para ele digitar um vídeo para mim. Qual que foi o nosso prazo, Luca? Terça Luca, ele tem terça até 3 da tarde para m entregar um vídeo e tá feita a entrega. Se o Luca fizer esse vídeo na no sábado e passar sábado, domingo, segunda e terça batendo [ __ ] sabe que isso muda minha vida, Luca? Nada, nada, nada. O Thaago, que é o cara que cuida do canal de cortes e dos cortes
do canal, o Thiago mandou para ele uma live, fala: "Ti, a live tá aqui, time coach da live tá aqui, as capas estão aqui, você entrega para mim?" Ele entrega, falou: "Ó, preciso até terça, ó". Live de terça eu preciso no máximo até quinta. A live de quinta eu preciso no máximo até o final de sexta. A live de domingo eu preciso no máximo até terça. Acabou. Ele tem horário, ele tem data, ele tem dia para entregar. Quando eu tenho uma coisa muito urgente, falo: "Tia, eu preciso desse daqui até hoje". Beleza, acabou. Gabriel, que
é o editor dos vídeos, que tá entregando esse podcast, Gabriel sabe que ele precisa entregar os vídeos para mim, pelo menos com um dia de antecedência, para eu poder colocar os vídeos no ar, para eu poder organizar, fazer uma capa, deixar tudo bonitinho, tudo mais. E esse é o prazo que eu tenho. Se o Gabriel vai editar esse vídeo daqui um dia antes e vai ficar meu assistindo Dragon Ball pelado na sala dele tentando convocar a Gink dama com plug analo de raposa, fingindo que ele é o Goku na sala, eu não me importo. Que
específico, né? Que específico, né? Eh, eu não me importo. Eu não me importo porque ele tem uma entrega para fazer e se ele entregou, ele foi produtivo. E se ele não entregou, ele foi improdutivo. Olha como é simples. É isso. Agora você na sua empresa, às vezes você não sabe o que é produtividade na sua empresa. Você não sabe qual que é o determinante da sua empresa. Se o funcionário, se você prefere que um funcionário ele venda R$ 20.000 para você ou ele fica ocupado o tempo todo, ou ele far faça hestra todo dia. Qual
que é melhor para você? Acho que é ganhar o dinheiro do que fingir que tá ocupado. Porque às vezes a pessoa finge que tá ocupada, mas não tá fazendo dinheiro. A gente não sabe medir isso. Isso eu falei, tem muita pessoa que trata empresa como se fosse kiosque, trata a empresa como se fosse barraca de fruta. Não dá. Você precisa entender o que que que funciona aqui, o que que dá dinheiro, que tipo de compra, que tipo de cliente, como é que a gente funciona, qual o melhor horário, qual é o nosso produto que vende
mais, qual o produto que a gente destaca mais, como é que a gente qualifica a venda desse cara, como é que eu deixo esse cara bem para estar no dia seguinte. Agora a galera quer enfiar o funcionário 6 por1, que pega 3 horas de transporte todo dia para chegar no trabalho, um transporte de merda, chega lá super desanimado, a cara quer fazer o cara lá chicotear as costas dele para ele não parar nunca e não entende porque as vendas não aumenta. Quantas lojas de shopping você não entra? Pô, eu assim, eu sou uma pessoa que
frequento muito o varejo porque, pô, a parte conteúdo desse canal é de varejo, é de compra, né? Pô, tem loja que você entra, o vendedor tá miserável, você olha pra cara dele, ele tá miserável, precisa dar um abraço. Outro dia eu entrei numa Lind, pô, eu quase fiz um carinho no cara que tava servindo café. Falei: "Calma, moço, vai dar tudo bem, tá? Já já você tá indo paraa casa". O cara tava deprimido servindo café para mim. Você acha que ele é o cara que vai ficar animadão? falou: "Não, moço, estamos com lançamento novo de
um novo bombonzinho. Estamos com lançamento b novo de um novo chocolate, olha essa promoção nova daqui. Olha o que tá acontecendo. O cara tá deprimido, velho. O cara tá cagado ali. O cara tá tão estraindo até a última gota de sangue dele. Ele vai morrer naquela [ __ ] daquele trabalho maldito, [ __ ] Sabe? É, e é triste, as pessoas não entendem isso, né? A gente desumaniza a força de trabalho e a gente fica com esse papo porque essa geração não quer trabalhar com as pessoas hoje em dia, não querem trabalhar com as pessoas,
não sei o quê. Óbvio, velho. Ninguém quer trabalhar por essa merreca, por essa coxinha, essa Coca-Cola que você tá pagando, essa conção desgraçada de trabalho que você tá oferecendo, nesse lugar terrível, com os transporte péssimo dessa cidade. O cara tem que morar do outro lado da cidade para chegar na merda desse lugar de trabalho seu para aguentar você dando um discurso motivacional. Ai, porque eu vi o Thalis Gomes enfio o Thalis Gomes no seu cu, velho. Fio o Thalis Gomes no seu cu. Você tem um stand de capinha de celular, [ __ ] Tu não
é o Steve Jobs. Você tá mais perto de ficar pobre que nem o seu funcionário do que de ficar rico que nem o o Elon Musk. Tem que pensar na qualidade de vida de quem trabalha para você. Que adianta seu funcionário morrendo, mano? Se não me entrega. Is são coisas que eu aprendi depois de muito tempo. Funcionário feliz é funcionário produtivo. Pô, demorei pr aprender, mas quando aprendi, pô, botei isso, pô. Eu quero funcionários felizes, alegres, motivados, conversando, entrosados, tendo vida pessoal. Pô, o cara tem que terminar o trabalho, tem que virar pra mulher, tá
feliz, amor? Vamos dar uma volta, vou no shopping comprar um mimo para você, que fazer amor com a namorada dele no fim do dia feliz, alegre, voltar no dia seguinte para trabalhar. [ __ ] tô mentindo alguma coisa? Não, [ __ ] Vai tomar no cu. Ó, outra coisa importante para você saber, tá? Favoritismo existe. Meritocracia é o [ __ ] tá? Meritocracia é sonho de tonto. Não existe meritocracia, existe favoritismo. Seu chefe vai ter os favoritos dele e os favoritos dele às vezes vão ser por vários motivos, tá? Às vezes vai ser porque o
cara puxa o saco dele, às vezes vai ser porque o cara entrega uma parada do jeito que ele quer que você entregue, às vezes vai ser porque ele é de uma classe social parecida com a dele, ou que é de uma cor específica porque tem uma aparência específica. Isso acontece muito, tá? Eu falo muito disso, assim, o mercado de trabalho ele é classicista, ele é racista, ele é homofóbico, ele é machista, ele é tudo isso e a gente precisa entender a realidade que a gente tá trabalhando. Ponto pr entender. Eu já trabalhei em empresa que
o [ __ ] e eu já contei a história mais de uma vez para contar para vocês. Eu já trabalhei em lugar que quando eu fui fazer processo seletivo, meu chefe olhou para mim e falou assim: "Ó, tu vai contratar um cara?" "Vou? Beleza? Contrate pessoas apenas da PUC, Mckenzie, Casper, SPM ou FAP ou USP. Não quero ninguém do UNIIN9, não quero ninguém do UNIP fã, não quero nenhuma dessas faculdades [ __ ] Não, acabou. Não, mas e se for bom? Não importa. Não quero. De preferência contrata a gente da PUC, porque a gente quer,
a gente conhece, porque eu tinha feito PKC, ele tinha feito PK também. E é isso, porque a gente sabe de onde veio, a gente sabe por onde passou. A gente sabe de onde veio, que é gente normalmente que tem alguma condição financeira, maioria de pessoas brancas, né, com dinheiro, classe média alta, playboy, que frequenta os mesmos barzinhos, que feita os mesmos restaurantes. Esse é o mercado de trabalho, amigo. Esse é o mercado de trabalho. E a gente precisa entender um pouco disso assim, porque tem que a gente fingir que não tem, é ser tonto. Óbvio,
nem toda empresa vai ser 100% racista, nem todo gestor vai ser 100% racista, sabe? ou homofóbico ou machista ou tudo mais, mas a gente precitismo existe, tá? Isso é um pí de realidade que você precisa ter. E às vezes é legal a gente entender por que nosso chefe tem os favoritos, qual que é o favoritismo do nosso chefe? Às vezes a gente precisa entender o que faz uma pessoa cair nas graças do nosso chefe ou não entender, tipo assim, ah, esse meu chefe gosta mais disso, [ __ ] precisa saber jogar um pouco mais esse
jogo e a gente precisa saber o jogo que a gente tá jogando. Essa é uma grande, você entender aqui, ó, boa parte desse vídeo daqui é um pouco sobre isso. Qual que é o jogo que a gente tá jogando? Qual que é o jogo que você tá jogando aí dentro? Porque se você não sabe o que você tá jogando, ah, eu vou lá só para ganhar meu dinheiro e vou embora. Você tá correto, você tá 100% correto, mas há outras chances de você se [ __ ] porque até mesmo quem sabe tudo isso tem chance
de se [ __ ] Mas se você tá alheio a tudo isso, muita chance de você se [ __ ] Muita chance de você se [ __ ] Questão de aparência importa para [ __ ] Tem aquela frase que eu acho bonita, a esposa de César, não basta ser fiel, ela tem que parecer fiel. Não basta você ser um bom cara do trabalho. Seu LinkedIn tem que tá lindo, seu discurso tem que tá lindo. Repara como as pessoas são promovidas, elas são as pessoas que sempre falam o discurso do mercado. Nosso business model, ele tem
um improvement, ele tem um KPI, onde a gente pensa do Roy, onde a gente tá pensando que o turnover e o Leftover, da Taylor Swift, the AT do Ky West, do they dan like us, oh sabe? É esse inglês, essa coisa completamente faria limer é lindo. Esses caras adoram falar essa língua, pô. E vou falar uma coisa para vocês aqui, ó. Cara, o V mexe. Tô falando essa língua bonitona quando tô em reunião com o cliente. [ __ ] vira e mexe. Gente, quais são os KIs dessa ação? Você consegue, senhor consegue mandar pra gente
depois um ROY pra gente entender o quanto a gente vai fazer aqui de improvement ah, no nosso awareness, no nosso público? Porque a gente foca muito aqui, né, nesse tailor madeade contentas, né? A gente gosta quando é essa coisa aqui, hands, né, de quando a gente tem esse management, né, than for sharing, cara, essa [ __ ] esse esse politique terrível, chato, tosco, os cara brilha o olho. Você vê, você vê o olhinho do cara que nossa, que demais ele fala nossa língua. Falo porque é o que você ia falar, cara. E esse é o
jogo que você tem que jogar às vezes. E essa questão de aparência é importante, cara. É importante você entender, né, qual aparência você tá vendendo, qual discursos você tá falando, como você é visto, como você é percebido, porque isso conta no mercado de trabalho. Mercado de trabalho ele é tenso quanto a isso. E aí outra liçãozíssima importante, cara, essa aqui top lições que você vai aprender seu mercado de trabalho, tá? Salário não é tudo. Não é tudo. Prioriza distância do seu trabalho e qualidade de vida. Às vezes você vai ganhar R$ 300 a mais, parece
uma [ __ ] de uma grana, mas você vai passar 3 horas no transporte público e é um trampo que promete ser oito, mas é 10 horas por dia. E acabou sua qualidade de vida. Acabou, acabou, acabou. Às vezes você vai ganhar 300 conto a menos, mas você tá meia hora do trabalho, você consegue estudar, você consegue na academia, você consegue se qualificar, você consegue fazer um curso e aí você tá feito. Eu uma época trabalhei num lugar que era muito próximo da minha casa, assim, era um tesão, tá? demorava, sei lá, 40 minutos, no
máximo uma hora para chegar do trabalho. Cara, foi a época que eu mais fiz curso na vida. Era um lugar que era próximo do na venida paulista, né, que um [ __ ] lugar [ __ ] para trabalhar. Cara, eu tava próximo a várias escolas, então eu fiz vários cursos. Eu fiz curso de desenho, eu fiz curso na Belas Artes, eu fiz curso com gaveta de edição, eu fiz um monte de coisa, cara, porque eu tava próximo de tudo, então tava perto de tudo, era muito fácil, muito acessível para mim. Então, às vezes, esse entendimento
da qualidade de vida que você vai ter naquele trabalho é muito mais importante do quanto você vai ganhar. E a última lição que a mais importante para você ter é: nenhum CNPJ vale o seu CPF. Nenhum. Nenhum, mano. Não adianta, tá? A gente contou aqui num vídeo a história de um cara, o Anderson, um ótimo exemplo. É um cara que ele tá dando uma palestra, um coach, né, para variar, e ele tá contando essa história todo orgulhoso. Contar uma história aqui para vocês que tem valores que são inegociáveis. Você falam: "Porra, caraca, o cara vai
contar uma história braba, né?" Eu tinha um funcionário meu, o Anderson. O Anderson começou comigo no começo e o Anderson ganhava super pouco, me emprestava o carro. Tinha mês que eu não conseguia pagar ele. Às vezes pagava ele, pegava o dinheiro dele emprestado para pagar gasolina, trabalhava final de semana. O Anderson me acompanhou desde o começo, né? Aí você estou ouvindo essa história, você fala: "Porra, o Anderson é brabo, né? Pô, o Anderson é o funcionário que todo mundo queria ter, né? O Anderson ele é sinistro, pô. O Anderson se matou pro cara conquistar a
empresa, né? Aí o cara fala: "Não, e aí quando minha empresa cresceu, ficou grande, eu comecei a precisar ir para outra cidade de outros estados, né? E falei: "Ó, todo mundo aqui tem que viajar e tem que fazer não sei o quê". E aí, quem que veio falar comigo que não podia viajar? O Anderson. Sabe o que eu fiz? Negociou com o cara, cuidou do cara, sei lá, conversou, entendeu? demitir ele na hora porque meus valores são inegociáveis e nem nem Deus e nenhum funcionário vai me impedir que eu dê certo. E o cara aconteceu
numa palestra, numa palestra, Luca, um palco lotado, com a plateia lotada, um monte de gente e a galera ainda tem gente, uh, comemora. Tá falando de um funcionário que abriu mão do próprio salário, abriu mão de final de semana, abriu mão de qualidade de vida, abriu mão de uma pai de coisa. Você sacrificou e quando o chefe dele ganhou, quando o chefe dele tava lá no topo, viajando de helicóptero, jatinho, dando palestra, carrão, e o chefe dele mudou a regra do jogo, ao invés do chefe dele ter reconhecimento, agradecimento, humildade, de olhar, falar, pô, foi
esse cara que me deu a condição de chegar até aqui. Eu só cheguei até aqui por causa desse maluco daqui, senão eu não teria chegado. O chefe demitiu ele porque ele é mais um número. Ele não é insubstituível. O Anderson não é insubstituível. Depois que o chefe dele tá lá comendo jantares caros, ele não vai lembrar disso. A gente tem que ser muito egoísta com a nossa carreira. A gente tem que ser muito egoísta com o nosso dinheiro. A gente tem que ser muito egoísta com o nosso tempo. Cada minuto gasto no seu trabalho é
um minuto de vida a menos que você tem. Saiba como fazer cada um desses minutos perdidos em trabalho vale a pena. Meu nome é Castro, são conversas difíceis. Valeu,