os repertórios construídos nos movimentos de roda nos a importância desse encontro é justamente o contato o olhar o toque os repertórios construídos nos movimentos de roda nos momentos pedagógicos e nas práticas pedagógicas que vão ser compartilhadas práticas essas que existem nessa escola pública há mais de 20 anos construindo e se pautando numa educação antirracista que tem um olhar paraa brasilidade para uma pedagogia de cortejos que inspira demais a pedagogia pra Liberdade Uber é ônibus avião blá blá cá tem gente de todo o Brasil assim tá sendo muito legal ter a representação dos vários brasis que
a gente tem aqui de fora ganha um outro sentido a hora que você conhece as pessoas mesmo sinto que eu não poderia ter me formado sem ter vivido isso assim viver a imersão nesse lugar a gente finalmente realmente sente quando ISO sinto saesa tarde tão bonita meu coração palpita que eu não posso toar sinto saudades dessa tarde tão bonita meu coração palpita que eu não posso tolerar Boa noite pessoal salve salve todas Tod todos e todes nessa noite onde a gente vai ter mais um encontro formativo aqui eu sou a Dani Benício diretora da pedagogia
paraa liberdade tô aqui animadíssima pra gente tratar esse tema tão necessário que é educação sócioemocional com Aline Veloso Aline Veloso já conheço há muito tempo uma super profissional que dentre outras coisas também esteve com a gente na pedagogia paraa liberdade Mas tem uma trajetória de vida muito interessante muito eclética com muitas experiências e é um prazer ter todo mundo aqui com a gente eh queria dar alguns avisos né a gente vocês viram que a gente tá com a nossa campanha de matrículas abertas mas a ideia é que no final a gente troque algumas coisas vai
acontecer um projeto muito bonito que eu queria contar para vocês onde a gente vai est trazendo uma ideia pra escola municipal José Calil aade que é uma escola que a gente apoia que vocês tanto conhecem né quem conhece a pedagogia paraa Liberdade conhece essa escola municipal e enfim e eu queria que vocês aguardassem até o final a gente vai passar a lista no final tá a lista de presença todo mundo assina por favor não não esqueçam de assinar a lista de presença aqui com a gente e queria dizer que é isso que a gente tá
voltando com força total nesse segundo semestre com muito muita vontade de fazer coisas legais acontecerem esse mês ainda a gente vai ter um seminário de educação inclusiva maravilhoso com esse assunto que tá borbulhando que a gente sabe que tem muitas questões a serem discutidas elaboradas aprimoradas né a gente tem muita discussão muito o que aprender quando a gente fala em educação inclusiva então não percam o nosso próximo seminário que vai ser no final desse mês a data tava ali né então vamos seguir juntos nessa e hoje hoje a gente tá aqui re Unido para falar
sobre educação socioemocional um assunto premente que é importante paraas crianças mas é muito importante pra gente também né Eh do humano eh eu acho que nos dias de hoje no mundo que a gente vive cada vez mais a gente precisa construir essas habilidades de forma verdadeira né de é eu acho que é um caminho de autoconhecimento muito importante pra gente travar né Principalmente nós educadores que somos exemplo para para crianças né que que que que assim a a gente sabe que muita coisa acontece em torno da gente né E como é que a gente desenvolve
um ambiente com segurança psicológica legal saudável como é que a gente se desenvolve enquanto ser humano no sentido de buscar um caminho menos estressante né mais feliz eh essa questão do autoconhecimento sóo socioemocional é uma coisa que de um tempo para cá a gente começou a falar sobre isso durante um a vida inteira a gente experimentou isso né mas a gente só teve coragem de ir elaborando Isso Com passar dos tempos né ainda tem gente que morre de preconceito de falar disso mas isso é do humano né galera Isso é do humano Isso é 100%
do humano e a gente vive alegria tristeza ódio Ira eh tantas emoções durante um dia né na nossa vida na sociedade em comunidade num contexto escolar onde as crianças estão aprendendo a lidar com aquilo que com eu que tá dentro delas né com aquela com aquela aterramento do eu então como é que a gente trabalha essas coisas num colegiado de professores com as crianças em famílias né Eu acho que essa discussão que a gente vai ter aqui hoje ela ela ela pode ser agregada para todos os aspectos da nossa vida né Então queria dar boas-vindas
a todo mundo aqui que tá chegando que tá aí e Aline Veloso conta pra gente quem é você a que introdução maravilhosa antes de contar quem sou eu queria dizer que eu me sinto extremamente honrada de estar aqui nesse espaço hoje porque eu sou eu sou fã da pedagogia pra Liberdade quando a pedagogia pra Liberdade estava sendo gestada ainda era um projeto embrionário e sou muito fã desse trabalho uma grande admiradora do que a Dani faz não só em Juiz de Fora mas agora no Brasil inteiro desde sempre e ouvi a voz da Gisa logo
no começo sabem né sou apaixonada pela Gisa ouvi a vozinha dela aí para mim foi como inaugurar aí como se eu tivesse me sentindo em casa para falar e bom deixa eu me apresentar então né oficialmente eu sou Aline Veloso sou Educadora feminista curiosa uma eterna aprendiz atualmente eu tô no doutorado de estudos de Cultura contemporânea aqui na UFMT pesquisando mulheres discursos feminismos eh sou mestra em educação aqui também pela FMT sou pedagoga pela pedagogia pela Liberdade e eu fui me especializando em algumas áreas que que conversam né que se conectam e hoje eu sou
docente na educação superior aqui na UFMT e também na Unicesumar e eu atuo em alguns espaços como consultoria Educacional falando para um monte de gente bacana sobre desenvolvimento humano sobre design de aprendizagem sobre formação docente sobre criatividade e sobre educação socioemocional que é o tema da nossa conversa de hoje talvez eu fale de Educação socioemocional de um lugar um pouco diferente do que outras pessoas já viram por aí mas eu convido vocês a a se abrirem para esse olhar porque tem sido uma experiência de aprendizagem em voz alta construir esse caminho sobre educação socioemocional e
estar com vocês aqui é mais um momento de aprender em voz alta sobre esse assunto vocês devem est al só Desculpa só queria trocar aqui que o pessoal tá perguntando se eles vão poder fazer perguntas no chat eu só quero dizer que vão poder fazer perguntas tá eu vou ser a voz do chat então vocês podem fazer as perguntas no chat que eu vou organizar para passar pra Line pode voltar Line tá então assim antes da gente começar talvez vocês estejam pensando eh numa série de termos Inteligência Emocional inteligência socioemocional educação emocional educação socio-emocional educação
das emoções desenvolvimento socioemocional inteligência socio-emocional na educação que que tudo isso significa né que que recorte é esse Por que que isso tá bombando tanto esse tema ele tem ganhado muita visibilidade né nos últimos anos Principalmente nos Espaços educacionais por conta do impacto E aí a gente pode pensar o impacto social e psicológico da pandemia covid-19 né então na minha concepção falar de educação socioemocional ou de aprendizagem socioemocional é falar de um caminho para construção de uma educação mais sensível e transformadora eh é um exercício né de de de aprender a se disponibilizar enquanto educador
para atuar com o que eu tenho chamado de pedagogia do sentir e que é uma forma de educação que que se faz nesta importância dos afetos paraa aprendizagem mas antes da gente começar a contextualizar a conceituar te elisar eu queria fazer uma pergunta para vocês e essa pergunta tem muito a ver com o porque que que eu enxergo a educação socioemocional dessa forma Vocês conseguem se lembrar da melhor memória que vocês têm da escola então assim vamos voltar no tempo aqui por alguns segundos podem comentar aí no chat compartilhar no chat um pedacinho dessa memória
Eh vamos pensar em quando a gente era aluno alunas alunes no ensino médio no ensino fundamental nos anos iniciais e para quem tem boa memória lá na educação infantil às vezes até mesmo na creche nos Espaços educacionais que você que você frequentou qual é a sua melhor memória da escola aproveitar que a Dani tá aqui e vou pedir para ela me contar Dani qual é a sua melhor memória da escola com que memória você se conecta quando eu faço essa pergunta olha eh eu acho que o melhor a minha melhor memória na escola eram os
movimentos em grupo os movimentos de idade com os colegas eu não tenho uma boa memória de escola eu acho que eu transformei eh as minhas memórias em luta por uma escola legal sabe Eu sempre estudei em escola pública a vida toda mas Vivi muitas coisas difíceis Então quando você pensa então assim a sua memória da escola tá muito relacionada a descobertas pessoas lugares experiências ao campo social ao que acontecia com as pessoas e entre as pessoas mas como assim a sua melhor memória da escola não tá ligada à memorização do currículo não é contraditório Pois
é essa contrariedade se explica através da educação socioemocional eu gosto sempre de começar a conversa por esse lugar dizendo que o que cria um ambiente de aprendizagem seguro e acolhedor É o afeto você Muito provavelmente não se lembra das coisas que você memorizou na na escola para passar nas provas o porque você não amou essas coisas porque elas não visitaram o afeto né e eu gosto até de falar um pouco de Ruben Alves né quando ele diz que o que a memória ama fica eterno porque o afeto na educação ele ocupa esse lugar de de
fazer as nossas melhores memórias né as relações de afeto entre os alunos e os educadores são na minha visão sobre educação socioemocional a essência da prática educativa E aí você pode chamar isso de abordagem de corrente de Filosofia mas eu acredito que a educação é uma prática social que não se faz sozinha ou seja não existe educação senão em relação em relação ao outro em relação à comunidade em relação a ao desenvolvimento próprio e humano não se faz educação senão em relação Então essas essas conexões emocionais e afetivas que são construídas no espaço da escola
são os dispositivos desse processo dispositivos dessa prática social e aí eu entendo dispositivos bem assim a partir de Foucault né então dispositivos enquanto arranjos sociais né como essas relações de poder essas relações de saber se estruturam e se manifestam no espaço da escola tudo isso tá ali diante de nós e e quando a gente se abre para esse olhar coletivo e sistêmico da prática educativa é quase inevitável que a gente comece a pensar na necessidade de de uma formação integral não só para aluno mas também para o professor e é um pouco redundante eu falar
disso logo aqui na pedagogia pra Liberdade porque é exatamente isso que vocês falam mas eu eu gosto de trazer essa concepção da educação socioemocional eh partindo de uma premissa de Paulo Freire que é me movo como educador porque antes me movo como gente eu acho que é nesse lugar que habita só para fazer um parêntese nisso que você tá falando o por que a gente assim é porque eu sempre senti falta de acolhimento nos Espaços que Eu frequentei sabe Aline então assim eh essa falta de de acolhimento no processo de educação isso vem desde a
escola básica até o ensino superior então e a gente a gente não tem esse lugar acolhedor Com certeza então foi foi de fato transformar a dor numa coisa que tivesse um outro significado Mas eu sinto muita falta de acolhimento nos espaços de aprendizado sabe é é um grande desafio é um grande desafio quando quando a dor move quando a dor é um impulso para ação a gente tem uma capacidade de realização incrível Mas seria tão melhor Se a gente pudesse aprender pelo amor seria tão melhor Se a gente pudesse aprender nesse espaço de acolhimento né
então eu acho que a gente precisa pôr luz nessa questão para começar a criar caminhos e eu entendo que encarar a educação enquanto uma prática social coletiva é a premissa da educação socioemocional então eu eu gosto sempre assim quando eu falo de pensar que a educação ela não se faz sozinha eu falo nessa necessidade da gente pensar uma formação integral para alunos e para professores né Ah aqui no Brasil a gente tem a pedagogia para liberdade a gente tem a casa Tombada o Instituto Alana encontros e Conexões tantos espaços que formam né Eh e que
e que que levantam aí novas vozes sobre a construção de uma educação mais sensível e mais transformadora mas a gente precisa partir da compreensão de que assim como você citou Dani nós fomos formados enquanto educadores para um fazer Educacional que historicamente é dominado por práticas centradas na racionalidade na padronização na memorização né educação bancária exatamente educação bancária é isso que o neoliberalismo tem feito com a educação nas últimas décadas no Brasil então as políticas educacionais as práticas elas vão sendo moldadas para priorizar eficiência competitividade padronização e as relações humanas vão ficando em segundo plano né
quem nunca teve vergonha de chorar na sua infância na escola ou vergonha de dizer que tava com medo ou vergonha de demonstrar vergonha né Isso faz parte dessa cultura que nos formou que nos moldou que nos educou então atualmente Eu percebo que a gente se depara com uma das consequências mais tristes da educação tradicional que é uma prática educativa alheia às emoções e aos afetos na aprendizagem parece que eu tô falando de uma coisa muito arcaica de século XVII mas não tô gente tô falando disso no espaço da Universidade atual hoje contemporânea tô falando disso
nas escolas muitas vezes as escolas que seguem a educação tradicional educação até militar é uma educação que que se orgulha de se posicionar alheia às emoções e aos afetos então a gente precisa lembrar que grande parte dos profissionais da educação Claro sobrecarregados mal remunerados não reconhecidos estigmatizados esse contexto né Faz mesmo com que as pessoas prefiram se se manter alheias as emoções isso isso pode ser um meio de sobrevivência né mas esse comportamento ele vai ele só vai contribuir para perpetuar o método tradicional de ensino e muitas vezes esse método ele Desconsidera a complexidade das
relações e são as relações que sustentam a escola né não e aí a gente acaba ficando nesse grande ciclo que com o tempo vai ficando mais difícil de quebrar mais difícil de superar tem uma uma citação do José Pacheco que bate aqui no meu coração bem polêmica e muito boa que ele diz o seguinte Como diria o amigo novoa a sofisticação do discurso com contrastava com a miséria das práticas isso me dói num lugar enquanto Educadora em formação porque muitos programas de formação de professores ainda precisam né Eh de uma componente sólida que que aborde
que trabalhe que provoque a educação socioemocional a educação a partir do desenvolvimento de habilidades socioemocionais E isso tem que ser no do ponto de vista do desenvolvimento pessoal do educador e do ponto de vista do desenvolvimento da criança da comunidade então a gente não pode delegar a educação socioemocional e é aqui que tá a minha grande luta pessoal a gente não pode educar a a Educa delegar a educação socioemocional aos empreendedores entusiastas da educação a gente não pode entregar essa Preciosidade de olhar PR as relações humanas para instituições ou empresas mesmo que vão só trazer
cursos métodos materiais didáticos que vão ser implementados de cima para baixo então eu gosto de pensar na educação sócioemocional e aí por isso que eu tô dando um contexto Inicial e eu gosto de pensar na educação socioemocional a partir de B hooks por exemplo que que fala da importância de se educar Para transgredir de se educar em comunidade então quando a gente pensa também em Paulo Freire como você citou né A importância da educação como prática de liberdade então eu gosto de pensar nessa educação que já nem é mais para um empoderamento ela é para
a emancipação das pessoas dos seres né então é nesse lugar eu fiz essa introdução toda para dizer que quando a gente vai pensar qualquer proposta de transformação de uma prática Educacional e isso é fundamental para falar de educação socioemocional para trazer educação socioemocional pro contexto pra nossa discussão A gente precisa sempre compreender a historicidade da própria educação no Brasil muito mais do que a história porque por trás da história registrada né a gente vai olhar paraa genealogia de niet de Foucault por trás da história registrada existe a historicidade tudo aquilo que fez com que a
história fosse contada pra gente de de determinada forma só para falar um pouquinho só para contemplar também o chat o tempo inteiro eu vou fazer essa abordagem aqui com você sem querer te interromper Eu sei que você vai entrar agora num mote bem bem interessante mas quando você perguntou sobre memória isso mobilizou bastante as pessoas né Que legal muita gente aqui contando das suas memórias eh e enfim contando a minha memória foi quando aprendi a ler na segunda série minha professora maravilhosa e amigos uma a Natália falando que mais velha professor de geografia e história
decidiu criar uma idade com a gente nos dividimos em grupos e nos nos dando cartolinas com desenhos de mar e montanhas Para cada um enfim essa essa questão quando você traz essa questão eh que encaminha toda a sua fala é porque ela desencadeia nas pessoas esse lugar da memória bem profundo que tá vivo em todo mundo né todo mundo que tá aqui tem alguma memória importante com escola então só para contemplar a galera que falou coisas bem legais aqui no chat ai legal essa essa memória que fica eterna Ela só fica eterna porque teve um
afeto porque teve uma emoção você não vai se lembrar das fórmulas que você só teve que decorar ou da tabuada ou dos séculos das datas históricas das leis promulgadas você vai se lembrar daquilo que te afetou né E isso no contexto de pensar uma transformação da PR prática educativa também né com a a educação sócioemocional eu eu gosto de trazer essa consciência de compreensão da historicidade da educação no Brasil então gente a gente tá falando hoje nossa nossa nossa real situação a gente tá falando de professores que foram educados no século XX nós com metodologias
e Valores do século 18 x que está 17 e que agora precisam preparar crianças e jovens para século XX né né isso se a gente não problematizar os recortes que é a minha pesquisa de Mestrado da feminização do magistério então um cenário de extremas desigualdades em que se deu Em que em que aconteceu a própria educação das mulheres isso sem mencionar que enquanto nós mulheres brancas estávamos nos formando educadoras nas primeiras escolas de formação de professores as mulheres pretas ainda estavam lutando para serem reconhecidas socialmente Então como que hoje né nesse lugar de um magistério
extremamente feminino também como que a gente pode só atribuir aos professores né Eh a a resolução e atravessamento de tantas camadas sociais e ainda querer que ele dê conta de uma educação socioemocional dos seus alunos e que S até dos pais dos seus alunos então quando a gente eu eu acredito que quando a gente se põe atento né quando a gente põe luz numa questão e e quando a gente se põe atento para construir essa educação mais sensível e mais transformadora as emoções e os afetos que permeiam a escola que sustentam a escola eles vão
ganhando espaços eh para um diálogo com as práticas docentes né então eu eu gosto de pensar nesse termo comum unidade né então como se fosse um grande esforço pra gente compreender na prática a escola enquanto uma comunidade que educa como uns né Eh e educa como uns para o desenvolvimento integral então o que eu quero dizer aqui é que eu não penso em uma educação socioemocional eh conteudista eu não acredito em ensinar a nomear emoções eu não acredito em ensinar o conceito das emoções primárias e secundárias não acredito em emoções positivas e negativas eu acredito
que o conceito de educação socioemocional eh deve servir a um fim de desenvolvimento de habilidades para compreensão e gerenciamento das relações né então com um olhar mais humano eu posso dizer que isso isso significa formar seres humanos eh que sejam capazes de se conectar com outros seres humanos e até com não humanos porque não nossos animaizinhos também estão aí e então assim eh agora oficialmente começando meu conteúdo dado o contexto quando a gente pensa em aprendiz socioemocional que aí é um passo um pouco mais profundo do que a educação socioemocional a gente tá falando de
prática pedagógica e nessa prática pedagógica que é coletiva que é entendida como prática social que entende a historicidade da educação brasileira a gente pode se propor ao desenvolvimento de quatro grandes tópicos né no nosso trabalho então aqui de uma forma bem resumida a educação socioemocional é aquela prática pedagógica que se mostra atenta e com a intenção de apoiar os alunos a desenvolverem relações mais saudáveis a tomar decisões mais responsáveis a exercer empatia e cultivar respeito pelas diferenças então esses objetivos que podem ser entendidos como os objetivos primários da educação socioemocional eh eles são objetivos que
eles reforçam a ideia de uma escola enquanto lugar de aprender mas principalmente quanto lugar de conviver né de conviver de viver junto e esse enfoque pedagógico da Educação socioemocional na minha visão ele transcende toda essa questão dos conteúdos E aí ele vai encontrar um lugar para acontecer dentro das interações diárias naqueles pequenos fazeres da sala de aula n nas pequenas pausas da da professora do professor com seus alunos então é uma educação socioemocional que que se manifesta enquanto uma atitude pedagógica né ela vai influenciar o ambiente educacional em si e vai até também se estender
aí paraas famílias paraa comunidade porque não paraa sociedade como um todo eh eu gosto bastante de pensar a educação socioemocional em cima de um de um de um levantamento teórico eu vou compartilhar para vocês chamado cazel depois eu vou contextualizar ele mas basicamente quando a gente pensa em uma educação socioemocional é como se a gente estivesse colocando luz no desenvolvimento de habilidades humanas você disse isso no começo e é exatamente isso Então como que a gente faz para colocar luz no desenvolvimento de habilidades humanas na educação então isso isso pede para que a gente incorpore
no nosso fazer pedagógico experiências reflexões e até mesmo desafios né que vão estimular autoconhecimento autogestão consciência social habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável então assim eu volto a dizer a a escola não se faz sozinha a educação não se faz sozinha a escola não existe senão em relação escola é lugar de conviver e de aprender a viver junto então com esse entendimento de que a escola é lugar de conviver eu penso que de nada adianta a gente formar um jovem com uma brilhante capacidade técnica mas que não sabe se relacionar inclusive isso é
um pedido de muitas empresas hoje em dia né os os mecanismos de educação corporativos estão atentos a isso você contrata pelo currículo e demite pela pelas relações né então a gente precisa ajudar esses pequenos que estão diante de nós a aprenderem a conviver né aprenderem a se relacionar seja com a família seja com futuramente uma equipe de trabalho mas principalmente ali com outras pessoas né nesse contexto social Eu sempre gosto de trazer eh uma um apontamento né Principalmente se por acaso aqui hoje assistindo a gente tem algum educador alguma Educadora que se ocupa muito das
tendências tem uma reflexão ção do fórum econômico Mundial não sei se vocês conhecem o fórum econômico Mundial é uma agenda global que normalmente discute as questões urgentes os desafios que são enfrentados mundialmente e o fórum publicou em 2020 e atualizou em 2023 as 15 principais ditas habilidades do Futuro né e pela primeira vez as demandas por soft Skills foram maiores do que as demandas por hard Skills soft Skills a gente pode entender como essas competências de ordem social e emocional e her Skills como competências mais técnicas né como habilidades técnicas então não só eu que
tô dizendo não só eu que tô falando sobre isso é um monte de tendência um monte de pesquisa por aí mas a minha pergunta e aí é por isso que eu gosto de dizer que eu penso educação socio emocional de um de um lugar diferente a minha pergunta é será que é preparar para o futuro será que incluir tudo isso dadas as justificativas dos estudos econômicos será que é falar de educação socioemocional é preparar pro futuro então se a gente pensa na estrutura primordial da escolarização né então nos métodos nas abordagens nas práticas que inclusive
foram aplicados com a gente quando a gente era aluno nos anos 90 nos anos 80 nos anos 2000 quando a gente pensa nesse apelo pelo desenvolvimento de habilidades técnicas né a gente pensa que isso era o fio condutor da aprendizagem da da da instituição de ensino né não é nenhuma instituição de aprendiz uma instituição de ensino como que a gente a gente consegue pensar em uma educação pro futuro porque lá atrás a gente esperava que no futuro que é o nosso hoje a gente fosse encontrar uma demanda por profissionais competitivos funcionais altamente produtivos e não
é bem assim nenhum dos elementos ensinados nos anos 80 90 nos preparou para lidar com a pandemia e com as consequências psicológicas e sociais nenhuma metodologia no tradicional nos preparou para lidar com o bum da tecnologia do tamanho que ela tá então a gente entender que em parte né assim de fato fez sentido esse lance de preparar pro Futuro né isso fazia sentido né por um bom tempo aí mas a gente acabou pagando um preço muito alto quando a gente começou a focar a educação na valorização de habilidades técnicas ind detrimento de habilidades humanas né
então a escola que que prepara para essa vida competitiva para esse futuro funcional ela é uma escola que começou a ser pano de fundo de problemas emocionais muito sérios que começam no bullying na baixa autoestima na insegurança Na ansiedade no estresse na pressão e vai indo para camadas ainda mais profundas ataques de pânico discriminação depressão preconceito capacitismo violência esgotamento e até suicídio a gente tá falando de suicídio no espaço da escola né então se a gente entender que nas últimas décadas eh essas situações permearam não uma mas milhares centenas de escolas de instituições Será que
não tá chegando a hora da gente pensar uma nova forma de preparar essas crianças né Será que o impacto nos indivíduos nas escolas nas famílias na sociedade não está sendo o suficiente eu Eu gosto muito de uma fala do John dey que diz né John dewy foi um dos dos grandes filósofos educadores do século XX ele inspirou muitos pensadores né inclusive vigot que piag Paulo Freire O Aniz Teixeira muito aqui no Brasil e ele ele diz isso que a escola não é a preparação pra vida a escola é a própria vida então eu não posso
te dizer hoje apesar das pesquisas que a educação socioemocional que eu acredito prepara para o futuro ou para o mercado de trabalho onde as relações são importante eu acho que a educação socioemocional sustenta a vida e entendendo a escola enquanto a própria vida acontecendo a gente precisa se ocupar de do que eu considero aí a grande missão da educação socioemocional que é tornar esses alunos e alunas mais conscientes de si e dos seus relacionamentos então eu tô falando de Educação socioemocional de um lugar que para além de se ocupar com os conteúdos e com os
currículos vai se ocupar de Educar o sentir né então Eh vai se ocupar da resolução de conflitos de forma construtiva vai se ocupar do entendimento e do gerenciamento das emoções vai se ocupar do desenvolvimento da empatia e da Equidade então assim hoje Existem muitos estudos estudos mesmo assim muito renomados respeitados acadêmicos internacionais e nacionais voltados paraa aprendizagem socioemocional e existem também gente muitas Organizações e empresas querendo abocanhar economicamente essa frente pois é eu confesso para você que quando eu escuto isso eh a primeira coisa que eu fazer era torcer o nariz porque o que eu
vejo de Gente monetizar em cima disso é uma loucura né Principalmente na área de educação hoje você tem sistemas de ensino focados em educação socioemocional agora que sistema de que que que sistema de educação socioemocional que eles estão propondo né então assim é é é uma coisa que a gente tem que tomar muito cuidado porque se vende né e educação não é produto educação é mercadoria a educação é relação né exatamente então é esse isso é um um baita a gente tem que tomar muito cuidado quando a gente vai olhar pro material de educação socioemocional
e gente que quer monetizar em cima de venda desse material né sistemas inteiros faltados nisso hoje em dia justamente porque são competências que que a gente tem que desenvolver pra vida mas eh eh eh qual a qualidade disso que tá sendo construído né exatamente eh o neoliberalismo ele coloca uma nova roupagem né mas ele continua se sustentando no poder ele ele se adapta né O Poder dominante ele se adapta ele veste novas roupas mas ele continua levando as pessoas né a a pros mesmos caminhos ele continua não querendo emancipar as pessoas mais pobres as pessoas
que tão em minorias sociais então a gente precisa ter uma grande atenção porque hoje a gente enfrenta sim um Boom dessas empresas dessas organizações que se dedicam ao estudo e a disseminação desse conhecimento nas escolas Existem muitos educadores muito bons trabalhando por essa para essas empresas principalmente porque eles são mal remunerados não reconhecidos sobrecarregados Então a gente tem uma demanda de mercado e muitas vezes a gente se vê quase que sem nenhuma outra oport idade e acaba tendo que ir trabalhar mesmo para essa educação mercadológica mas eu como uma boa pesquisadora que eu sou eu
acredito nessa educação empírica né então eu posso dizer aqui até exemplo do momento que a Dani pausou para para trazer os comentários eu posso dizer que eu sei e que agora vocês também sabem que a razão de ser da educação eh socioemocional na verdade tá ligada a essas memórias né essas memórias que a gente ama e que a gente eterniza né eu gosto sempre de pensar nisso nossas memórias amam e eternizam as experiências mediadas pelo afeto Não importa se eu tô mediando pelo afeto a aplicação de um exercício de matemática Não importa se eu tô
mediando pela afeto um conceito especificamente sobre emoções e relações Então pelo menos foi isso que vocês me comprovaram aí quando vocês compartilharam as histórias de vocês no início do encontro né então nós somos seres essencialmente afetivos nós somos seres que dependem dos processos relacionais para sobreviver sim para sobreviver mesmo e é por isso que na minha concepção é impossível falar de educação socioemocional ou de aprendizagem socioemocional sem assumir esse tema enquanto uma atitude pedagógica né gosto bastante de grifar atitude pedagógica porque atitude pedagógica ela representa uma revolução no modo como a gente percebe e conduz
o aprendizado é impossível fazer uma educação verdadeiramente socioemocional se a gente não tiver coragem para abandonar os métodos tradicionais não vem dizer para mim que uma escola tradicional vai comprar uma apostila sobre educação socioemocional e aplicar e todos os problemas do mundo estão resolvidos Não não vou comprar essa ideia então por mais óbvio que pareça dizer isso né Principalmente logo aqui na PP eh muitas vezes e assim muitas vezes o Óbvio tem que ser dito né a gente precisa se lembrar do Óbvio a gente precisa trazer o Óbvio porque como eu citei né o exemplo
de muitos educadores bons que trabalham em empresas na educação eh mercadológica é muito fácil ser vencido pela exaustão pela rotina pela pressão pela pela falta de reconhecimento pela remuneração baixa muito fácil então a gente precisa est junto construindo essa atitude pedagógica a longo prazo não se faz educação socioemocional com com isso tem que ser uma prática cotidiana dialogada né desenvolvida como eu gosto de dizer aprendendo em voz alta como uns com outros que estão dividindo o espaço da comunidade com a gente então fortalecer essa atitude pedagógica é o primeiro passo para construir uma prática de
educação socioemocional Porque a atitude pedagógica vai fazer com que a gente V além né a gente vai conseguir transpor a prática conteudista curricular e E no caso da educação socioemocional conteudista seria assim aula da empatia aula da Alegria aula da tristeza a aula da raiva né Então a nossa atitude pedagógica agora atenta ao desenvolvimento socioemocional vai transformar o fazer educativo em uma abordagem multitrans disciplinar né então Eh é uma abordagem que ora ela vai apresentar um novo conteúdo ora ela vai estimular uma descoberta ora ela acolhe o medo ora ela estimula a coragem ora ela
reconhece a tristeza ora ela promove alegria então quando a gente vai construindo isso de uma forma Consciente e verdadeira a gente adentra o o espaço da Meta aprendizagem mas que muito poeticamente foi cunhado por Rudolf Steiner com a frase toda educação ma Auto educação eu insisto sei lá há quase 100 anos e em Essência todo educador é invariavelmente atravessado pela sua prática né Isso significa que nós aqui enquanto educadores em formação e enquanto seres emocionais que somos nós somos absolutamente incapazes de falar de ensinar sobre um tema sem que esse tema nos afete daí né
novamente a necessidade da gente pensar uma formação integral não só pro aluno mas pro educador né uma formação que incorpora a educação socioemocional nas abordagens educativas né E para isso a gente precisa antes de pensar a prática Se permitir ser aprendiz novamente Se permitir essa aprendizagem socioemocional eu gosto sempre de trazer foco em que nós não fomos ensinados a nos relacionar a nossa a nossa geração atual de educadores a gente a gente tem memórias eh afetivas emotivas da escola mas nós não temos memória sobre aprender a gerenciar essas emoções esses afetos né Nós somos professores
hoje na atualidade não fomos ensinados a nos relacionar Pelo contrário né muitos de nós conviveram aí na escola pública ou privada com o treinamento para esquecer a natureza humana compassiva cooperativa empática a gente foi quase que é moldado né numa época social cheia de feminismo cheio de padrões né a gente foi moldado a ser competitivo a ser eficiente a ser o melhor né E gente o quanto isso reforça uma série de bloqueios e de distanciamentos emocionais eh na educação entre alunos e alunos entre alunos e professores entre diretores e professores entre pais e professores né
então assim como bons professores que somos o convite nesse momento é como que a gente faz para voltar a ser aprendiz desse assunto né E a gente vai lembrando que a habilidade de construir conhecimento ela é mais valiosa do que o conhecimento em si Então para mim faz muito mais sentido vir aqui trazer uma abordagem dialógica sobre educação socioemocional do que só conceitualizar ela né E aqui é quase como um convite para que você perceba a vida por uma nova lente né Eu gosto de pensar esse aprender educação socioemocional enquanto um aprender que é transbordar
né enquanto uma missão eh educativa uma vocação educativa seja lá como você quer nomear isso que vai te que vai te fazer buscar ajudar outras pessoas a se desenvolverem enquanto você também está em desenvolvimento né O que requer também uma baita dose de vulnerabilidade sempre que eu me coloco diante de outros educadores para para falar de educação socioemocional eu gosto de contar como isso passa pela minha história a Dani que me conheceu sei lá 10 anos atrás 11 12 não sei mais ela se lembra disso eu não vou dizer nem que eu fui eu sou
uma pessoa que costumava sair à rua como quem vai para uma batalha então assim eu eu me vejo eu eu me vejo na minha juventude carregando uma armadura muito pesada com um comportamento que falava tão alto que as pessoas não conseguiam me escutar e quando eu comecei a me abrir para compreender o aprender em voz alto para me permitir um acolhimento das minhas vulnerabilidades não sei não consigo não gosto não não tá fazendo bem para mim quando eu comecei me abrir Eu acho que eu comecei não mais a batalhar mas a dançar sabe com a
vida e e a vida foi ficando mais leve e mais verdadeira isso não significa que eu ten que eu não tenha problemas de relação ou de gerenciamento de Emoções Caraca tenho muito principalmente na TPM mas agora eu tô atenta a isso agora eu galguei um degrau do conhecimento que agora eu sei que isso existe então caramba posso refletir e posso colocar em prática uma mudança então é é aqui que mora esse lugar da atitude pedagógica eh desse aprender a transbordar né então o que eu quero sugerir aqui é que a educação socioemocional se afaste da
aplicação de atividades sobre emoções primárias Principalmente nos materiais didáticos prontos e que ela se aproxime de práticas mais investigativos mais apreciativos e principalmente sobre as relações que se constroem diante de nós no espaço da escola eu amo aquela aula em que dias atrás o inventário das borboletas Porque para mim aquilo é um aquilo é um bálsamo de educação socioemocional a gente só não colocou os nomes das emoções mas tá ali qu não conhece A Giza tem gente que ainda não conhece A Giza ela é a nossa professora da pedagogia paraa liberdade eu chamo ela de
madrinha porque ela é uma grande inspiração uma grande Educadora para mim uma das maiores que existe nesse país e ela traz toda essa poética né então que a gente vai vai ver sabe Aline ao longo do curso muitas práticas inspiradas eh em práticas como essa né Eh a José Calil aaja que é essa escola municipal conseguiu desenvolver essa educação socioemocional a partir do sentir do sentir real da experimentação da vivência da prática pedagógica que você leva paraa memória né então é é tudo isso que você tá falando que faz sentido né que faz sentido que
dá sentido e que a gente não esquece porque afetou e eh Voltando a falar do rub Alves né o rubben Alves tem aquela frase saudades é o amor que fica né afetou você amou aquilo então você tem saudades daquilo né e é nesse lugar então é um spoiler aí para quem ainda não conhece a g Gisela Marques e a Andreia Borges e tantos professores incríveis que a gente tem não é puxar sardinha pro nosso lado não é porque eles são grandes educadores de escola pública que estão fazendo a diferença nesse país é e eu parto
honro muito todos eles eu parto do princípio de como se todo mundo conhecesse A Giza né tipo é todo mundo conhece A Giza então assim é bom que você deu esse contexto esse lugar mas eu acho que a prática que ela traz ali na tese de doutorado dela doutorado em educação acho que foi em 2015 que ela defendeu Ela traz ali o miúdo circos ela vai falando dessa poética das infâncias Ela traz uma narrativa de uma experiência que é o inventário das Borboletas e que e que ela traz toda uma poética sobre parar a vida
corrida conteudista de entregas e currículos para apreciar a vida acontecendo no espaço da escola então é nesse lugar que eu penso a educação socioemocional é nesse espaço dessa Pedagogia do sentir que eu gosto de convidar os educadores para uma nova atitude pedagógica uma atitude de transbordar né mais uma vez se afastado conteudista e se abrir para práticas mais integrais investigativas apreciativas Eu costumo dizer trocar a certeza pela pergunta eu sugiro que vocês não pensem em educação socioemocional como uma aula temática mas como uma prática que vai ser transversal a todo o processo educativo né Eu
já mencionei isso é hora de trocar a certeza vamos falar de empatia hoje empatia é saber se colocar no outro trocar isso pela pergunta Em que momento do meu conteúdo do Convívio com os meus alunos eu observei uma atitude empática e posso abordar essa atitude problematizar essa atitude então o que nós estamos fazendo aqui hoje de certa forma nesse encontro é um pouco disso eu escolho me afastar do lugar de alguém que vai apresentar alguns conceitos para vocês informações porque até porque hoje em dia você tem acesso a informação em qualquer lugar no chat GPT
no Google no no nos repositórios das Universidad eu abro mão desse lugar para me aproximar do lugar de alguém que também está nesse caminho crítico e reflexivo sobre o que é essa atitude pedagógica voltada paraa aprendizagem socioemocional eu citei para vocês o casel né quem quiser pesquisar eh ele aparece com essa logo aqui antes da gente caminhar aí pro encerramento do nosso encontro eh eu gostaria que vocês pensassem na educação socioemocional nesse viés da atitude pedagógica mas lembrá-los que existem muitos estudos valiosos sobre isso e um deles que eu acredito muito é o os estudos
do cazel ou ou como dizem os americanos kazel né Eh o o casel é um centro de pesquisa norte-americano que tem mais de 30 anos né Eh de dedicação a colaboração para aprendizagem acadêmica social e emocional então eu gosto de recorrer a esses estudos que estão sem sendo atualizados porque na visão eh desses pesquisadores as habilidades socioemocionais elas são entendidas como um conjunto de de aptidões que podem ser aprendidas e desenvolvidas principalmente no que diz respeito a lidar com os próprios sentimentos e necessidades e compreender os sentimentos e necessidades dos outros então eu acredito que
os estudos desse grupo Quebra a lógica do o meu comportamento é parte da minha personalidade e convida para PR perspectiva o meu comportamento é algo que pode ser aprendido e praticado então só para assim para porque às vezes falta fte né Então queria trazer um pouquinho deles e o que eu gostaria que vocês levassem hoje desse nosso encontro é essa compreenção né de que a educação socioemocional enquanto um processo de entendimento ele vai ir muito além do processo de manejo das emoções né é um processo que para acontecer ele precisa focar Como Eu mencionei lá
no início nas cinco competências né eu até coloquei elas aqui agora em um grande mapa porque isso faz parte dos estudos desse grupo casel eh Então a gente vai se ocupar de desenvolver cinco grandes competências nos nossos alunos eh não sei se vocês sabem os significados mas quando a gente tá falando de autoconhecimento ou de autoconsciência a gente tá falando de criar uma prática pedagógica que envolve a reflexão de cada pessoa sobre se mesmo das suas forças das suas limitações e e vai cultivando uma postura voltada para um autodesenvolvimento né aquela coisa de galgar os
espaços do conhecimento da mesma forma quando a gente tá falando de autorregulação que seria essa segunda chavinha da educação socioemocional e talvez vocês já tenham ouvido falar muito de Educação socioemocional na Perspectiva da neurociência e aqui a autorregulação tem tudo a ver com esse contexto a gente tá falando sobre o gerenciamento eficiente do estresse o controle dos impulsos né a definição de metas que vão orientar os comportamentos nada para ser enrijecido como um plano de desenvolvimento individual da infância não é isso é um olhar um olhar para que você ajude seu aluno a se autorregular
na hora da raiva e não não transformar aquela raiva em uma agressão física por exemplo da mesma forma do autoconhecimento e da autorregulação a gente vai falar de consciência social que é né né resumidamente o próprio exercício prático da empatia né é o colocar-se no lugar do outro e respeitar em absoluto todas as diversidades né todas as condições humanas Isso vai ser a base para desenvolver habilidades relacionais então ouvir com empatia falar de forma autêntica mesmo quando essa forma autêntica for diferente da forma como outra pessoa pensa ser mais colaborativo não competitivo resistir à pressão
social inadequada né bullying por exemplo e solucionar conflitos de forma mais construtiva de forma mais respeitosa e obviamente ajudar né outras pessoas trabalhar em comunidade eu acho que esses quatro eles se ligam muito bem a uma das grandes preocupações hoje que nós temos Principalmente quando a gente fala de jovens da Educação de adolescentes que é a tomada de decisões responsáveis né no lugar da proibição a gente vai pensar uma educação socioemocional que orienta sobre as escolhas pessoais e as interações sociais com alta responsabilidade Então essa responsabilidade que é social e que é afetiva que vai
ora relacionar a ética ora relacionar à integridade essas cinco competências que estão aqui de aprendizagem socioemocional elas foram organizadas pelo cazel e a a a orientação é que essas cinco práticas façam parte de todos os planejamentos pedagógicos de forma eh transversal né e esse é um processo que não é eh responsabilidade do professor e aí que entram o que eu costumo chamar de envoltórios da educação socioemocional que seria como acrescentar uma camada um novo olhar em cima do desenvolvimento dessas dessas competências então eu traria aqui o primeiro envoltório né primeiro envoltório é a Rede de
Educação no entorno da criança então toda essa Ô Aline deixa eu só pedir pra Ana Ana se você puder deixar maior O slide pessoal conseguir ler deixa a gente Menorzinha aqui deixa o slide maior porque o pessoal não tá conseguindo ler Ah legal deixa a linha aqui junto também an obrigada obrigada tá então quando eu tô falando né do primeiro envoltório Então vamos pensar na educação socioemocional enquanto aquelas cinco a proposta de desenvolver essas cinco grandes competências de forma transversal a gente precisa cuidar do primeiro envoltório né então eu vou cuidar dessa rede em torno
da criança dessa dessa Trama complexa diversa que precisa atuar e aprender a atuar de forma colaborativa e planejada eu tô falando dos alunos da sala de aula né a gente também pode entender esse evolutória da sala de aula como um contexto para implementação de estratégias né as implementações das estratégias socioemocionais vão ser ali no espaço da prática educativa da sala de aula então esse primeiro contexto que eh se constrói na relação professor aluno ele é pro desenvolvimento da aprendizagem socioemocional a oportunidade de adotar tanto a utilização de recursos materiais personalizados E aí tem muita coisa
legal sendo construída por muita gente bacana e a atenção contínua ao que a gente chama de clima escolar né então a um cuidar da sala de aula que vai oferecer um suporte psicossocial um cuidar da sala de aula que vai olhar paraa criação de espaços de escuta paraa mediação de conflito Então essa esse desenvolvimento essa aprendizagem socioemocional ele só vai fazer sentido se esse envoltório da sala de aula tiver sendo cuidado e aí além do envoltório da sala de aula a gente vai ter uma segunda camada que é o envoltório contexto né da escola né
a escola na sua principal função social a escola enquanto espaço de ser e conviver né como eu disse ali anteriormente então é uma escola que na sua estratégia pedagógica vai se preocupar vai estar né atenta paraa criação de uma cultura de aprendizagem socioemocional então cabe não só o professor não só a criança desenvolver aqueles cinco aquelas cinco grandes habilidades Mas cabe a escola fomentar o primeiro envoltório que é a sala de aula então a escola vai fazer isso construindo parcerias né como por exemplo essa que a gente tá fazendo agora isso aqui é uma parceria
que o envoltório da sala de aula da pedagogia da Liberdade constrói para fortalecer as aprendizagens o encontro formativo teria esse lugar e aí a gente vai fazendo isso de forma contínua né então a escola precisa estar atenta a construção de uma aprendizagem socioemocional de longo prazo quase como que uma política escolar que vai se comprometer eh para desenvolver de forma integral os saberes dos seus alunos e quando eu falo fal de educação integral eu tô falando à luz mesmo da educação integral da das cinco cinco dimensões intelectual física emocional social e cultural mas para Além
disso né em outros âmbitos a a educação integral que também é ecológica que também é espiritual que também é política né E tantas outras que que podem surgir diante de nós e aí por fim né para para amarrar aí toda para cuidar de todo esse lugar do desenvolvimento da aprendizagem socioemocional eu gosto de citar o terceiro envoltório o terceiro contexto necessário para se fazer aprendizagem socio-emocional que é o contexto das famílias né as famílias responsáveis os cuidadores das crianças os educadores primordiais que começam a trabalhar nas suas casas Então apesar de toda a complexidade de
toda a a a a individualidade desse lugar da da da família a gente precisa consolidar enquanto escola e enquanto educadores uma prática uma uma uma uma parceria efetiva né e colaborativa com com essas famílias as famílias precisam ser incluídas e responsabilizadas pelos processos de aprendizagem também os processos de aprendizagem socioemocional então a escola pode fazer isso criando por exemplo escola de pais ações comunitárias encontros formativos grupos de escuta grupos de estudo encaminhamentos pros atendimentos psicossociais porque assim como nós professores que estamos num caminho de aprendizado de aprendizagem esses pais eles também são educadores em processo
de aprendizagem sobre educação das crianças do século XX né ô e Aline eu vou te falar uma coisa eu acho que esse é um lugar que mais precisa ser desenvolvido nas escolas Um dos lugares que mais precisa ser desenvolvido nas escolas uhum porque eh não existe esse acolhimento a esses pais e muitas vezes e não existe escuta via nem prática de desenvolvimento nesse sentido de relações Então eu acho que esse é um campo muito sensível a ser desenvolvido pra gente conseguir criar esse campo todo que acolhe e que e que faz a coisa acontecer com
certeza então assim entende como como o Braco é bem mais embaixo não dá para eu falar galera vamos aprender sobre empatia E agora vocês estão prontos para se relacionar na vida Vocês estão prontos para enfrentar os desafios não é por aí a gente precisa sim criar caminhos delinear caminhos estruturas né estudos pro desenvolvimento de habilidades por isso que eu tomo aqui como como orientação como referência esses cinco grandes aí essas cinco grandes competências né para começar um trabalho em em aprendizagem socioemocional Mas eu também me preocupo em trazer os envoltórios os contextos eu não posso
trabalhar isso só com o meu aluno eu preciso cuidar da sala de aula mas também eu preciso do comprometimento da escola mas também eu preciso de preciso cuidar da relação com as famílias responsáveis né isso minha gente a gente tá falando da função primordial da escola né função primordial da educação né E aí eu volto lá educação como prática social educação como uma prática social que não se faz sozinha e agora para tornar ainda mais complexo eu gosto de pensar que para além do espaço da sala de aula da escola das famílias a gente precisa
se comprometer com o espaço da comunidade então a gente precisa desse envoltório último mas não menos importante que é a comunidade e que diz respeito a furar a bolha da casa e da escola a envolver os alunos na vida social a criar oportunidades de aprendizagem prática de desenvolvimento prático dessas habilidades socioemocionais Então a gente vai firmar um compromisso com meio ambiente a gente vai aprender a conviver com as diferenças e com as diversidades a gente vai ter contato com a natureza aprender a respeitar a natureza a gente vai levar os alunos para atividades extracurriculares e
poder também trazer essas aprendizagens para dentro do espaço da escola né a a escola e a sala de aula vão se moldando enquanto espaço de troca e de escuta né e abrindo o caminho paraa valorização maior das descobertas das emoções dos afetos da criança do jovem porque Talvez seja isso que as pessoas chamam de escola sem paredes né Ora eu levo a escola até a comunidade Ora eu abro a a escola pra comunidade então eu acredito numa educação socioemocional que se faz no meio de todos esses envoltórios de todas essas camadas todas essas complexidades de
Tod todas essas individualidades e para cuidar de tantas diversidades a premissa é trocar a certeza pela pergunta porque no centro no coração desse desse mapinha que eu criei aqui no coração dessa atitude pedagógica reside a pedra fundamental que é o professor Então esse professor enquanto Regente de toda essa orquestra né que que vai se moldando esse professor que raramente tomou a decisão de ser professor a partir da Lucidez da vida Muito provavelmente ele foi levado a ser professor né um ser humano que tava ali De repente em processo de desenvolvimento que vivenciou uma coisa tão
incrível que ajudou um outro ser a se desenvolver e falou caramba que experiência transformadora que eu tive e ou que olhou uma uma pessoa inspiradora uma professora uma mãe uma avó e que dê ente você encontrou ainda tá buscando um ideal passível de ser conquistado através da educação né esse professor Essa professora esse educador que é o coração da aprendizagem né e é o coração da aprendizagem socioemocional né é a partir desse educador que as experiências e práticas que ele media né vão sustentar todos os outros envoltórios Olha que responsabilidade eu não quero jamais nunca
em hipótese nenhuma enzar esse lugar do professor porque a nossa profissão é volto a dizer desvalorizada do ponto de vista social econômico né mas como diria Clarice já que sou o jeito a ser sabe esse ser e aprender a ser né Assim como as crianças né na sua natureza inventiva da infância sempre em processo sempre atentas de forma viva de forma humana né então olhar pro professor em enquanto o coração da atitude pedagógica né da atitude educativa é antes de tudo compreender e acolher né os desafios desse mundo que já foi volátil incerto ambíguo complexo
e que agora é frágil ansioso incompreensível não linear o mundo tá mudando e invariavelmente a gente vai mudar a natureza da natureza é a mudança Eu gosto muito de uma comparação que eu vi que eu vi emem uma palestra uma vez que diz assim as pessoas comentam Nossa você viu o tempo tá doido Tava sol e agora de repente Tá chovendo o tempo tá doido não gente doida tá você que ainda não entendeu que o tempo muda tudo muda a natureza da natureza é a mudança então quando a gente conseguir compreender que navegar na instabilidade
é a única forma de estabilidade possível a gente vai se abrir paraa construção de uma nova prática a gente vai se abrir para esse lugar de aprendiz a gente gente vai se abrir também paraa educação socio-emocional eu queria só encerrar aqui né para depois a gente poder passar para para pras partilhas eh falando da importância de traçar todo esse processo de educação socioemocional com a intenção de promover e de desenvolver uma cultura de confiança né alunos escolas famílias comunidades todos esses envoltórios da educação eh socioemocional eles precisam ter uma cultura de confiança com a figura
do professor só com cultura de confiança eu vou garantir que um pai ou uma mãe não vai abrir a porta de um professor e acusar ele de alguma coisa e a gente sabe que isso acontece a gente sabe que isso acontece só com cultura de confiança a gente vai conseguir que esse esse professor lide com tantos desafios com tantas camadas com tantas individualidades com tantos problemas emocionais e com tantas demandas contemporâneas né então os comportamentos as habilidades as atitudes da educação socioemocional eles são pautados por uma cultura de confiança esse é o pré-requisito da Saúde
Mental do professor né o pré-requisito para esse professor superar o medo a insegurança a síndrome de impostor a solidão a autocobrança O esgotamento a sobrecarga né os conflitos ISO tudo que faz parte da vida da vida humana então eu vou encerrar dizendo isso que a ade do que podemos compartilhar com o mundo emerge da qualidade da relação com nós mesmos porque ninguém dá aquilo que não tem eu não posso facilitar uma experiência de aprendizagem sobre empatia sem ter vivido ou experimentado uma relação empática e na aprendizagem socioemocional assim como as tendências as demandas do Futuro
que estão aí motivando um monte de estudos na nossa sociedade os professores precisam muito mais desenvolver as suas habilidades relacionais do que as suas habilidades técnicas isso é um fato isso é um fato então que a gente possa ir criando muito devagarzinho ainda muito timidamente mas com muita vontade essa cultura de cuidado né compreendendo que essa meta aprendizagem que a gente vai fazer a gente vai ensinando e aprendendo ao mesmo tempo a a a educação socioemocional ela pode acontecer nas pequenas práticas naqueles hábitos de autocuidado diários que vão apoiar o professor na arte de Educar
né Eu acho que seria muito interessante cuidar eh das competências intrapessoais e interpessoais então respeitar a si mesmo conhecer e respeitar suas próprias emoções seus limites cuidar de se comunicar de uma forma autêntica genuína né traçar os seus sonhos as suas metas lembrar do seu potencial né e cuidar aí da da segunda camada das relações desenvolvendo com os seus alunos essa responsabilidade social essa adaptabilidade a comunicação não violenta E aí com pais e Comunidades a parentalidade né a educação compassiva e tantas outras coisas maravilhosas que estão por aí então eu recomendo também que a gente
recorra a ferramentas do autocuidado né então uma prática de respiração um relaxamento uma meditação uma uma prática de presença um pamento emocional um grupo de escuta um encontro formativo a pausa o descanso as férias Tudo isso que vai cuidar de nós enquanto seres humanos que estamos sustentando o coração da aprendizagem eu vou só então lembrar de tiner que toda educação é uma auto educação porque a aprendizagem socioemocional para muitos professores vai significar mesmo Navegar em Águas desconhecidas né Eu ia até dizer que nós estamos todos no mesmo barco mas nós não estamos nós nós estamos
todos na mesma jornada mas as pessoas têm pontto de partida extremamente diferentes né então cada um com seu Barquinho Cada um com as suas questões com as suas individualidades mas navegando num mesma jornada né e eu gosto da metáfora de que o barquinho ele tá extremamente mais seguro quando ele tá preso ao Car quando ele tá preso à marina só que não foi para isso que o barquinho foi construído o barquinho foi construído para navegar então que a gente gente deixe que a gente permita que essa Jangada que esse Barquinho navegue por águas desconhecidas como
por exemplo a própria aprendizagem socioemocional que a gente se permita se Abra para isso e que a gente vá trilhando rotas ajustando os instrumentos de navegação experimentando fazendo cartografias Para apoiar outros que professores que navegaram nesses nessas águas Assim como nós né então lembrar que mais importante que o caminho mais perdão mais important que o destino é o caminho mais importante que a chegada é o percurso então esses caminhos que nós vamos aí construindo ora em lugares confortáveis ora em lugares desconfortáveis são caminhos que só se fazem se a gente caminhar eh como reflexão queria
que vocês pensassem então depois de um monte de coisa que a gente falou aqui quais serão as melhores memórias das suas crianças quais são as melhores memórias que você quer provocar nas suas crianças então se você conseguiu se lembrar no começo desse encontro das suas melhores Memórias da escola que memórias você vai ajudar a construir a partir de agora né Eu tenho um videozinho para encerrar o nosso dia mas queria abrir agora para para acolher as perguntas as reflexões o que vier por aí ô Aline eh antes do videozinho e de você encerrar eu queria
dizer que o chat tá bombando aqui você tem acess o chat né Men Você acredita que não que eu não tô no YouTube aqui no stream você tá vendo aqui do lado tem um lugar que é chat privado a vai PR comentários aí você vai poder ver o que todo mundo tá comentando eu queria que você fosse passando olho no que todo mundo escreveu aqui para você poder interagir um pouquinho mas queria queria dizer que isso que você disse no final é fundamental né Quais são as memórias que você vai deixar PR suas crianças né
olha a responsabilidade que você joga pra gente para nós educadores né e que de fato é inerente à nossa atividade porque eh eh o professor ele tá nesse lugar né ele tá nesse lugar do fazedor de memórias né ele tá nesse lugar de construir eh essa presença essa autoridade amada essas lembranças né Eh a gente sabe disso porque quando a gente pensa em professor e a gente vê a responsabilidade que a gente tem quando a gente vê a carinha das Crianças olhando pra gente venerando a gente nós sendo bons ou ruins eles veneram né então
a responsabilidade ela é gigantesca Ela é enorme né e o que o que fica é qual a qualidade da presença que a gente tem diante delas eu acho que você trouxe uma abordagem maravilhosa sobre educação socioemocional onde você contempla a comunidade a a os pais eh e para Além disso essa reflexão da autoeducação e eh e tudo vem muito para mim com a qualidade da presença que você vai ter diante dessas crianças Lembrando que você é humano e nós estamos muito ruins em qualidade de presença por conta das distrações que a gente tem na vida
da da da né do do das dispersões que o mundo tem trazido pra gente da futilidade que tá em vogga né então eu acho que um lugar que a gente precisa trabalhar essa qualidade de presença buscar experiências que promovam essa qualidade presença um centramento uma respiração eh para que a gente possa est por inteiro ali naquela experiência naquele momento só isso já vai já vai eliminar um monte de problemas que você vai ter ali nessa relação que você tá construindo né lembrar que que isso são ferramentas né Isso são recursos e que isso tá lá
na ponta sabe tá na pontinha dos dedos é o que a gente vai trazer na nossa prática só que antes disso a gente precisa de um mergulho muito interno para pensar essa educação socioemocional eu não acredito que se eu só Entregar essas ferramentas O Milagre Vai ser feito então por isso todo esse esforço de uma construção de uma atitude pedagógica de acolhimento de empatia de comunicação enfim é sobre tudo isso que você falou é sobre tudo isso você falou eu queria encorajar o pessoal que tá aqui no chat Se alguém quiser fazer alguma pergunta fiquem
à vontade para fazer perguntas que eu vou transmitir aqui para Aline mas de qualquer maneira eu acho que aqui a gente contempla muita co coisa eh e um olhar diferente teve uma pergunta aqui que foi feita no chat sobre o Augusto cy a o modelo que ele tá implementando nas escolas o que que você acha é eu acho que ele passa muito P lugar da autoajuda né eu tenho eu tenho grandes questões com ele Apesar dele dizer coisas bonitas e óbvias também eh eu sei eu acho que é tudo com o que fazem com aquilo
que ele fala né eu me preocupo é assim e eu vou dizer que aquilo que eu falei acolher nosas vulnerabilidades não vou fazer a a a meia boca aqui eu não gosto da abordagem do Augusto Curi porque ele parte de um princípio judaico Cristão e eu não acredito que a escola pode ser feita sem laicidade eu acho que a escola tem que tem que ter esse lugar sabe de de acolher todos e todas então eles têm por trás da metodologia deles e é uma metodologia muito bonita muito válida Mas eles têm por trás da metodologia
del eles um embasamento religioso e eu enquanto Educadora não acredito que essa seja a resposta paraa implementação de aprendizagem socioemocional acho que o negócio tá muito muito além disso sabe perfeito Aline e a escola é laica a gente não pode esquecer disso exat você vai abordar uma religião você tem que abordar todas religião CL é cultura religião é cultura né então relig Cultura a inclusive tá na BNC a base de estudos religiosos você vai contemplar todas as religiões né polêmica bmcc ela tá lá Exatamente exatamente Então vamos tomar cuidado com isso Ana vou te pedir
para você passar a lista de presença aqui no chat para mim por favor ó tem uma pessoa que perguntou aqui onde que ela pode conhecer mais sobre esse eh sobre o meu trabalho caramba Eu Sou péssima nas redes sociais tá então assim mas se vocês quiserem me adicionar é @ alined Veloso Eu acho que eu até coloquei aqui em um dos slides Deixa eu ver se eu ah depois eu coloco ele aqui eh a @lin dvel lá no meu Instagram vocês podem me adicionar eu é quem quiser material também acho que eu vou trocar depois
uma ideia com a Dani e ver o que que a gente tem de material legal para disponibilizar tenho muita coisa aí eh que foi inventariada ao longo desses últimos anos como referência eu indico para vocês diverdade o material do casel né Eu acho que eles TM ótimas pesquisas e quem tem um olhar eh muito eh afetivo pra educação e socioemocional mas nas entrelinhas é o Instituto Alana Então eu acho que eles fazem essa prática de uma forma transversal Acho que ali a gente tem bons bons olhares né para construção de uma prática queria saber se
eu posso então compartilhar um videozinho presente com vocês posso deve deve por favor Tá então vamos lá me coloca de eu quero só dizer depois eu vou encerrar que eu quero agradecera presença aqui mas vamos lá com certeza me coloca de novo aí na partilha da tela da tela aí e agora vai aí obrigada então minha gente Vou compartilhar um videozinho aqui eu espero que o áudio tudo bem esteja esteja correndo bem tá deixa ele Grande a Ana por favor é deixa grande fazendo o favor isso me diga se o áudio tá rando convidamos crianças
e jovens de diferentes idades e classes sociais para responderem a famosa pergunta o que você quer ser quando [Música] cres Ei sejam bem-vindos vão sentar o que que vocês acham importante para ser advogado tem que saber defender bem os direitos acho que é a vontade de ajudar as pessoas de salvar de acolher gostar at cuidar com os animais ele traz uma energia muito boa tipo o teatro o cinema Quantos anos você estudou para ser veterin na verdade Você nunca para de estudar viu então vocês acham que escola Você para de estudar você nunca para de
estudar mas da na faculdade São 5 [Música] anos o jovem brasileiro sonha em ser tudo menos Professor somente 2,4 da Juventude do país queer atuar nessa profissão Justamente a profissão que forma todas as outras alué importante para você estar veterinário teve Teve teve uma professora minha nossa era que eu tive uma professora que foi muito especial uma grande professora que foi uma pessoa que me incentivou muito ela me inspirou a olhar pro outro a ser uma pessoa consciente responsável ela cuidava muito da gente parecia uma galinha assim os pintinhos ela acreditava no potencial de cada
um ela nunca dizia não não vai fazer ela diz assim ah deixa eu escutar ou seja ela acolhia a gente ela tinha o cabelo meio vermelho assim meio roladinho uma mulher magra que tinha mais ou menos a minha altura ela era muito sorridente eraa uma s com muita energia sabe dislexia e eu sempre tive muita dificuldade de fazer prova e ela me acolheu naquele momento que para mim era muito difícil e foi muito legal como que era o nome dela nome delaia nome dela é snia nome dela é aia [Música] aia é uma professora Brasa
meio século de Magistério contribuiu para a educação de milhares de crianças e adolescentes agora adultos formados seus ex-alunos preparam uma homenagem surpresa para ela usando máscaras com fotos de quando eram mais jovens [Aplausos] [Música] L Queiros presente al Sônia eu sempre fiquei muito intrigada quando eu era criança como você conseguia saber tanto dos seus alunos você olhava pra gente e já sabia tudo e agora eu me tornei médica e eu entendo que a gente só pode saber das pessoas quando a gente tem afeto e amor e carinho e aí eu entendo tudo obrigada por tudo
presente eu sou cantora e se tem uma coisa que você me ensinou muito foi abraçar as pessoas e foi sobre ética obrigada a Sônia muito obrigada você me ensinou que o senso de justiça tá em todas as profissões isso eu só podia aprender com você você me deu a mão e me me me incentivou a tudo que eu consegui fazer até hoje obrigado muito obrigado Muito obrigada obrigada obrigado profess Muito obrigada muito obrigada por eu não me furto de fazer declaração de amor sem educação educação séria ética de compromisso amorosa nada vai acontecer portanto a
gente tem que continuar valorizando essa educação essa que torna possibilidade de uma vida melhor [Música] Obrigada educação é arma mais poderosa para mudar o mundo valorize o [Música] professor pode chorar gente nossa senhora se puder chorar é isso né Eh sem comentários então eu gosto muito de trazer esse vídeo Presente porque eu tô a gente tá falando de aprendizagem socioemocional se a gente não fizer isso a partir do despertar da emoção não tem nem porque falar sobre esse assunto né Eh eu vi que teve gente que perguntou né mon de gente falando tá chorando eh
esse vídeo Se você quiser encontrar compartilhar com os colegas É só digitar assim al Sônia Criança Esperança lá que você vai achar o vídeo assim eh eu achei muito bonito também muito poético e eu acho que é por aí assim quantas memórias lindas de afeto de Emoções na escola se sustentam ali naquele espaço e eu espero um dia que eu também possa inspirar pessoas como a Sônia como todos os educadores né que fazem esse trabalho com certeza inspirou Aline eu queria dizer que tá todo mundo inspirado aqui eh no chat dá para sentir Eu adorei
te reencontrar Eh você tá chegando de volta na PPL mas eu acho que você vai ficar com a gente acho que tem muitos projetos PR gente desenvolver Nossa tô realizada de verdade de verdade de verdade mesmo e eu queria dizer também para quem tá aqui assistindo a gente eh queria a apresentar um projeto que a gente tá lançando agora que é a corrente do bem A Corrente do Bem é um projeto da pedagogia paraa liberdade de indicação eh como 90% dos nossos alunos chegam na PPL porque um indicou pro outro e isso é muito lindo
isso é muito eu tenho uma honra gigantesca disso acontecer significa que a gente tocou de alguma forma os outros né então pra gente ter reputação para que as pessoas indiquem a gente tá lançando um projeto agora eh de corrente do bem Onde na indicação a gente vai est ajudando a José Calil aage com brinquedos né e não qualquer Brinquedos brinquedos feitos pela Bonina que é uma instituição de artesãos o marido e a esposa são artesãos eles fazem brinquedos naturais lindíssimos e a gente vai fazer uma grande arrecadação de brinquedos e doar para José calio então
cada indicação que que chegar na PPL vai ser um brinquedo que vai pra escola municipal José Calil au ag e eu acho que só faz sentido desse jeito sabe é uma escola que a gente honra muito que a gente ap padrinha né com várias ações e que inspira muito a gente e que traz essas emoções que que que que você trabalhou hoje ao longo desse dia porque ali existe uma educação socioemocional e a gente pode ajudar muito eh essa escola que apesar de ter um um corpo pedagógico incrível um capital humano sensacional precisa de uma
estrutura física precisa de recursos materiais e a gente quer fazer esse trabalho junto com com a comunidade que cerca a pedagogia pra Liberdade se a gente pode fazer isso por uma escola é um começo né a gente quer fazer isso por outras mas é um começo é uma escola pública Municipal num bairro periférico que precisa de ajuda e é o começo né É o começo então acessem para vocês conhecerem o nosso projeto de corrente do bem onde a gente quer divulgar isso e outras parcerias virão aí para que a gente possa ajudar outras instituições e
outras escolas e eu queria muito muito muito agradecer a sua presença aqui dizer que foi lindíssimo que foi um reencontro e que e convidar todo mundo a conhecer um pouco mais esse trabalho da Aline ela ela vai estar com a gente em outros momentos já deixo esse briefing aqui e agradecer muito a presença de todos todas E todes aqui nessa noite eh e que a gente pratique essa essa educação sócio socioemocional que o mundo tá precisando muito dela né que a gente pratique com a gente com com os nossos familiares que a gente possa transbordar
isso pra escola e como educadores que a gente como a Aline disse que a gente deixe plantada lindas lembranças e que a gente deixa essa do amor que ficou que rub Alves fala né E que a como é que chama professora que aia conseguiu fazer com os alunos dela e que é o nosso grande poder dos professores né ficar na memória dos jovens das Crianças pro resto da vida deles então acho que esse é o super poder que os professores T né dizer que pode falar danc F Po falar dizer que eu ouso dizer que
a corrente do bem é uma forma de cuidar do envoltório da comunidade então às vezes você não tá inserido também em uma sala de aula hoje atravesse aí essa quarta parede da sala e apoia um projeto que cuida também da comunidade então às vezes as oportunidades elas vão se fazer como eu disse né várias vezes nas nas pequenas ações nas pequenas práticas Essa é um exemplo delas Obrigada demais viu foi muito bom est aqui com vocês eu também adorei sua presença aqui esse reencontro Obrigada pessoal boa noite com isso a gente encerra e e se
preparem pro nosso seminário que tá chegando de educação inclusiva vai ser um seminário lindo é um trabalho de todos a educação inclusiva é um trabalho que a gente vai explorar muitos aspectos aí vão ter pessoas muito especiais com a gente não percam o nosso próximo seminário que vai acontecer esse mês ainda de agosto tá um beijo para todo mundo que a gente temha uma noite boa e um sonho restaurador um beijo pessoal tchau a