o Olá eu sou Marcos Ramon e nesse vídeo eu vou falar sobre a estética a partir da filosofia de Kant kants um dos filósofos mais importantes da história ele deixou assim como também outras áreas uma contribuição importante no campo da estética o lugar da estética no conjunto da obra de Kant tá principalmente na terceira crítica crítica da faculdade de julgar ele tem três obras bem famosos que são chamadas de críticas na primeira Crítica da Razão Pura ele tratou das categorias da Razão teórica na Crítica da Razão prática ele fala sobre a atividade moral EA terceira
crítica era uma tentativa de síntese entre as duas uma busca pela identificação de formas universais no mundo natural esse mundo que é subordinado aos sentidos É nesse contexto que a gente fala de uma estética na obra do câmbio seja no sentido de uma reflexão sobre a sensibilidade e no contexto de uma filosofia da arte Kant propõe a obra deles iapar há dois tipos de juízos os juízos determinantes e os reflexionantes os juízos determinantes referem-se a conceitos já os reflexionantes dizem respeito à representação dos objetos então um juízo reflexionante ele se relaciona com nossos estados subjetivos
por exemplo com o prazer ou desprazer em provar um pedaço de bolo ou a sensação de ouvir uma música é sobre isso que fala o juízo reflexionante o juízo determinante ele é um juízo mais objetivo abstrato mas objetivo para ficar mais fácil de entender a gente pensa nessa conta aqui 12 + 3 = 15 a 20 tem um juízo determinante porque ele está calcado Numa regra Universal conceitual isso não muda não é variável de um lugar para outro de uma pessoa para outra agora é só fala assim essa poesia que você tá vendo aqui ela
é bela isso que eu acabei de dizer é um juízo reflexionante porque em alguma a respeito a minha diz respeito ao sujeito que não se ia o juizo daí que a gente pode dizer de alguma forma que a beleza não está no objeto Ela tá no sujeito só que isso não encerra a questão para o cliente porque para ele os juízos reflexões se dividem também dois tipos de juízos os teleológicos e os estéticos os juízos teleológicos é teleológicos não é teológico não quer ver com alguma coisa religiosa nesse sentido telas de fim então o juízo
teleológico é aquele em que o objeto ele é considerado tendo-se em vista uma finalidade específica objetiva ou seja se o objeto se adapta à sua finalidade decorre daí uma sensação de satisfação um exemplo eu compro uma caneta para eu poder escrever eu tento escrever com ela e eu consigo escrever bem ela é confortável lá funcionar ou Enfim então o vendo aí uma sensação de satisfação já nos juízos estéticos por outro lado o objeto se relaciona com o fim se você já não tem uma finalidade específica ele tem uma questão subjetiva atrelado por exemplo vendo uma
tela eu posso me encantar por ela mas isso decorre de uma sensação subjetiva porque o artista não consegue controlar as variáveis que implicam na satisfação ou não de quem vê aquela obra É nesse sentido que o cante procura descrever as características do sentimento do Belo que se separa do agradável ou do útil no agradável e no último existe uma relação contingente de interesse no Belo não tem essa relação um objeto por exemplo é útil porque ele exerce uma função agora um objeto ela é belo por uma coisa que ultrapassa a mera funcionalidade é assim que
o cliente vai afirmar que o sentimento de perceber beleza é a priori e por isso esse sentimento ela é universal uma coisa que é importante ele não tá dizendo que o objeto Bela é bela ou para todas as pessoas nesse sentido que ele fala da universalidade a qualidade tá na nossa capacidade de perceber a beleza essa capacidade é universal e Ela é independente de conceitos daí é formulação dele de Que belo é aquilo que agrada universalmente ainda que não possa ser explicado pela razão e na lógica o cliente faz a seguinte de extinção existem juízos
analíticos e juízos sintéticos a discussão deles sobre lógica sobre o conhecimento teórico ele vai separar os juízos analíticos e sintéticos uma juízo analítico é aquele em que o predicado está contido no sujeito Então nem que redundante por exemplo se eu digo o círculo é redondo esse juízo ele analítico porque o predicado Redondo ele já está incluído no sujeito círculo então ele não acrescenta muita coisa né aquele que eu tô dizendo esse predicado não acrescenta nada ao conceito já presente no sujeito então ele é sempre a priori não acrescenta conhecimento já um juízo sintético é aquele
que o predicado acrescenta ao o sujeito por exemplo se eu falo a casa é amarela esse juízo essa frase ela é num se ali um juízo sintético porque no sujeito casa no conceito disso que a casa não está implícita a ideia de amarelo então tem algo aí que se acrescenta Só que os juízos sintéticos essa Grande descoberta durante eles também podem ser a priori em seguida que essa divisão então a gente vai ter essa divisão aqui um juízo analítico ele é sempre a priori já o juízo sintético ele é a posteriori Mas ele também pode
ser a priori então todo juízo sintético a priori é universal e necessário é o caso por exemplo de uma operação matemática esse juízo que são os matemáticos eles são determinantes então um juiz matemático repetindo parece meio confuso mas não é tanto não volta azulado nisso um juízo analítico ele é sempre a priori porque aquilo que está dito está contido no sujeito então ele não acrescentam conhecimento os o médico é aquele em que se acrescenta conhecimento só que eles podem ser a posteriori que é o caso da casa como é que eu sei que uma casa
é amarela eu vou lá e vejo a casa então olhar a posteriori é depois da experiência mas ele também pode ser a priori no sentido de que ele acrescenta assim conhecimento mas esse conhecimento ele é universal e não é contingente que é o caso da Matemática A matemática é um exemplo de os juízes né da Matemática são exemplos de juízos sintéticos a priori eles são determinantes agora todos os juízos a posteriori todos os sintético a posteriori ele é contingente e particular como eu falei lá no caso da casa Amarelo Algumas casas são amarelos outras não
são então esses são juízos reflexionantes só que aí o cante ele encontra um paradoxo que é o fato de que o juízo de gosto ele é o mesmo tempo reflexionante e Universal Olha só o juízo do Belo sobre a beleza ele é sempre subjetivo porque não tem conceitos que nos obriguem e esse a beleza de qualquer coisa existem conceitos que dentro das regras matemáticas nos ajuda a reconhecer a verdade matemática você pode demorar para entender mas você vai ter que aceitar que a partir daquela daquele conjunto de regras aquelas verdades matemáticas são simples verdades matemáticas
mas não tenho um conceito este para Beleza então o conceito do Belo juízo sobre o belo é sempre e subjetivo Só que ainda assim ele é um juízo Universal E por quê que é universal porque todas as pessoas possuem o senso comum estético uma capacidade de perceber a beleza então mesmo que a gente não Concorde em relação ao que é Belo ou não a gente consegue comunicar o que a gente acha que é belo Então você é capaz de entender o que eu quero dizer posso mostrar para você essa tela aqui e eu digo para
você olha para mim essa tela que é bela você pode discordar de mim mas eu consigo comunicar isso para você e você entende que eu quero dizer então é possível comunicar a nossa concepção de beleza EA outra pessoa capaz de entender isso porque ela também é de perceber beleza nas coisas nas pessoas nas obras de arte só que não é possível provar a existência desse senso comum estético ele é uma hipótese Justamente por isso porque ele se baseia numa hipótese é que a estética não configura de acordo com a filosofia do cante ele não configura
em uma forma de conhecimento a estética não é demonstrável empiricamente uma matemática física química biologia Então por fim eu quero falar que a partir dessa ideia é de que a arte na estética e Arte especificamente não configura uma forma de conhecimento eu quero falar que é da diferença que o que a gente faz entre a beleza artística EA beleza natural o Kant escreveu quase nada sobre a arte eu falei que ele não faz uma filosofia da arte e nessa crítica dele sobre o juízo de gosto poucas vezes aparece ali a questão da arte ele não
me dá exemplos concretos de obras de arte como ele fala das técnicas mas Ele defende com alguma coerência né com o sistema dele ali que a beleza deve ser 10 interessada ou seja a finalidade então nessa ideia dele todo interesse corrompe o juízo de gosto isso acontece porque é Beleza deve bastar assim mesmo É nesse sentido que a beleza natural para o Cante é superior a beleza artística a beleza é mais elevada se ela não envolve Nenhum fim e essa questão aí para Beleza Natural ele chama esse tipo de beleza de beleza livre Ele separa
beleza em dois tipos nele fala que a beleza livre e tem a beleza aderente elas são contra a posta digamos assim um tipo de Belo que é o aderente ele caminha junto com uma finalidade E aí por isso ele é menos Belo já beleza livre ela não tem essa finalidade não é uma beleza quase que pura devemos assim tão de acordo com Kant que são exemplos de beleza livre as flores muitos pássaros uma multidão de crustáceos os desenhos à grega EA música improvisada em geral São termos do candidatar lá no livro dele desse jeito é
que ele o e são exemplos de Beleza aderente o homem a mulher a criança o cavalo uma igreja um Palácio uma casa de campo eu sei que é uma lista estranha Só que ele quer dizer que quando a gente vê e admira a beleza de uma flor ou da música improvisada não tem nenhum fim que acompanha o meu sentimento por outro lado uma pessoa pode admirar a beleza de uma outra pessoa por um motivo sexual por exemplo alguém pode admirar a uma igreja porque a igreja tem conexão com a fé daquela pessoa então nesses casos
aí da Beleza do ser humano da beleza da igreja na visão do cliente pelo menos a beleza não é livre porque ela está implicado interesse já não exemplo lá dos pássaros das flores então a beleza é livre porque ela não tem a ver com nenhum interesse específico da pessoa eu sei que se argumenta não é tão convincente mas assim se a gente quiser aceitar essa ideia de que é possível separar a beleza livre da Beleza aderente tem alguma coerência né sentido de pensar o que deve existir uma beleza dessa interessada que é mais forte mais
intenso e mais pura do que aquela beleza que está voltada para uma finalidade daí que a gente vai concluir a partir dessa discussão que se existe mesmo uma coisa como uma beleza livre então a natureza tem que ser inevitavelmente superior a qualquer criação humana então lugar da arte fica um lugar menor ainda que seja a percepção sentimento a beleza é uma coisa importante na vida humana mas esse sentimento a beleza pode ser melhor aproveitado na própria natureza do que na arte então lugar da arte fica ainda menor primeiro porque a arte envolvendo a subjetividade e
não podemos ser demonstrados empiricamente não se configura como uma forma de conhecimento e depois porque a beleza que vem da arte é uma beleza que muitas vezes está voltada no fim uma finalidade no interesse e logo uma beleza menor tá um Cante de chegam acesso legado negativo para percepção da arte uma coisa que alguns autores logo depois dele como os a rinite vão combater bem é isso espero que você tenha gostado dessa apresentação que eu fiz da estética na filosofia do cante se você tiver qualquer dúvida é só me perguntar até mais tchau