sejam muito bem-vindos à terceira aula da série fisiologia respiratória eu sou o Professor Augusto Cruz e como você já sabe toda quinta-feira às 18 horas você encontra conteúdo novo aqui hoje falando sobre ventilação alveolar né então é isso semana passada nós falamos sobre estrutura das vias aéreas na semana retrasada na primeira aula nós falamos sobre unidade alvelo capilar já tava até esquecendo já e tem muita coisa eu tô fazendo um um uma organização que eu tô achando que eu vou ficar mais de um ano para conseguir destrinchar toda essa fisiologia com quatro livros né já
apresentei ess esses livros para vocês e já queria até antecipar que muita gente acabou pedindo Guto Onde eu consigo esse livro Liv onde eu encontro Onde eu compro então eu deixei aqui na descrição do vídeo do YouTube os links para vocês adquirirem aí quem quiser adquirir um dos quatro qualquer um desses quatro né tem o link onde vocês encontram Lembrando que o fisiologia respiratória do schumaker é um livro que não é impresso há muitos anos tá então ele é um livro antigo que não tem sido reeditado por isso vocês encontram somente em cebos tá por
isso o link que vocês vão encontrar aí é o link da estante virtual bom mas para começarmos a falar sobre isso né já quero pedir para você deixar o seu like se inscrever no canal se você tá acompanhando a gente pelo Spotify já me siga também aí no Spotify e deixa seu comentário compartilhe esse esse vídeo paraos seus amigos tá Se tiver alguma sugestão manda mensagem para mim lá no Direct do Instagram @ Augusto fisioterapia Vai ser um prazer receber e sugestões pra gente conseguir entregar um conteúdo melhor aí toda quinta-feira para vocês tá bom
bom esse assunto aqui é um assunto complexo é um assunto denso Então já estou com as minhas literaturas em mãos não vou conseguir mostrar todas né mostrar duas aqui mas eu tô com as outras duas abertas também para falarmos sobre uma das duas principais funções do sistema respiratório que é a ventilação tá eh quando a gente fala de função Sista respiratória muita coisa é se é incluía né essa discussão né a ventilação e a troca gasosa obviamente são as principais não é à toa que os livros de fisiologia tem capítulos específicos só sobre elas né
Vamos falar de ventilação eh mais para frente a gente vai falar sobre difusão sobre a troca dos gases propriamente dito mas nós também temos outras funções como fonação como proteção como troca de temperatura como armazenamento de de de substâncias tudo isso que tá intrínseco ali e muitas vezes depende da ventilação ou depende da hematose Mas hoje nós vamos falar especificamente da ventilação começando com a a descrição do que é né a definição da ventilação que é muito simples que é caracterizado obviamente pela entrada e saída do ar então a ventilação nada mais é do que
esse movimento tá o ar que entra e o ar que sai o ar que entra levando ali uma grande quantidade de nitrogênio mas principalmente levando ali aproximadamente 21% de oxigênio tá na fração Ah mas na fase respiratória trazendo de volta ali né no no sentido respiratório pra atmosfera agora o produto do metabolismo aeróbio que é o dióxido de carbono Então vai chegar ali o oxigênio na membrana veloc capilar através da inspiração e depois que ocorrer essa troca gasosa Vamos pegar esse CO2 e levar ele de volta pra atmosfera Tá mas para falarmos sobre entrada e
sair do ar obviamente seria Impossível com que os autores não falassem das quantidades de ar que entram em sa então quando a gente para para dar uma leitura aqui nessas quatro literaturas as quatro literaturas iniciam a discussão da ventilação destacando obviamente os volumes pulmonares e também as capacidades pulmonares então dentre esses eventos aí de entrada e saída nós podemos ter e quantidades diferentes que são mobilizadas de ar nas vias aéreas e eu quero falar começar falando sobre elas Inclusive tem imagens muito famosas né como por exemplo essa foto aqui de volumes e capacidades ou diagramas
mais simplificados como esse aqui como vocês podem ver que vão separar ali a quantidade de ar que a gente inspira ou que a gente expira em diferentes esforços que a gente consegue fazer tá óbvio que toda a literatura começa com um volume basal Então essa quantidade de ar que a gente ventila tanto no sentido ins quanto no sentido S sem perceber Então essa quantidade de ar que você tá mobilizando aí inspirando e expirando sem perceber essa quantidade nós chamamos de volume corrente tá então o volume corrente ele é definido pela quantidade de ar que entre
e sai dos pulmões e uma ventilação basal então exatamente essa quantidade de ar aí que você está ventilando que os autores eles trazem uma característica eh eh padronizada baseado num perfil muito específico de população e eles trazem ali a predição dos 500 ml mas os autores também já indicam E que esses 500 ml eles são característicos especificamente de um perfil populacional que é o sexo masculino com peso corporal predito de 70 kg tá isso não significa que todo mundo que que ventila tem um volume corrente de 500 ml não os próprios autores descrevem aqui que
esses volumes eles sofrem variações tá variações que são dependentes ali ah do sexo biológico do indivíduo da altura do indivíduo tá porque isso vai trazer uma predição de um peso corporal predito e também da idade sabendo que ah no recém-nascido nós temos uma capacidade pulmonar muito diferente do que nós temos na fase adulta muito diferente ainda do que nós temos na terceira idade então esses volumes eles vão flutuando com o passar do tempo tá E conforme a mudança característica eh pulmonar quando a gente for falar sobre mecânica a gente vai entender bastante sobre isso inclusive
lá pra frente né mais próximo do final desse projeto teremos um capítulo de discussão aqui sobre o envelhecimento pulmonar né então isso tudo quando esse quebra-cabeça se fechar a gente vai conseguir entender essas partes particularidades de acordo com cada população então gente detalhes importantes tá a quantidade de ar que entra e sai do pulmão numa ventilação basal ela varia sexo biológico altura idade do indivíduo até na ventilação mecânica né quando a gente faz o cálculo do volume corrente predito nós vamos buscar ali entender Qual que é o peso corporal predito para aquele para aquele paciente
a gente leva em consideração sexo biológico e altura então isso mesmo já prova que essa essas variáveis elas são muito relevantes ah quando o assunto é a capacidade que o pulmão tem de de tolerar a entrada do ar tá e ai Gut Mas e a idade a idade também tá nós temos diferentes recomendações em diferentes fases da vida mas na terceira idade eu ainda desconheço recomendações específicas para cálculo volumétrico se existe peço até que você comente aí Guto Pô sai um estudo tal Manda aí eu vou fazer questão de ler inclusive quando a gente for
falar sobre envelhecimento já quero introduzir Esse estudo se ele existir tá então o comentário tá aí justamente para vocês contribuírem e participarem com a gente também bom não é porque você mobilizou esse volume corrente que não cabe mais ar no seu pulmão é uma coisa legal né que a gente aprende na fisiologia e que muitas vezes a gente já percebia mas entender de fato que é aumenta muito a nossa percepção até para saber utilizar isso a nosso favor né que é o volume de reserva inspiratório Quando você puxa o ar normalmente num esforço basal involuntário
né na maioria das vezes o ar entra confortavelmente e ainda assim você consegue mediante a um esforço agora voluntário insuflar mais o pulmão então só um exemplo rápido aqui eu quero que você faça junto comigo né puxa o ar normal Puxou não puxe muito tá puxa só o suficiente gerar o seu conforto só que depois de puar o ar sem soltar puxa mais pua até não ter como entrar mais ar então vou fazer aqui ó existe a possibilidade de nós colocarmos mais ar dentro do pulmão e essa quantidade de ar que é possív ser inspirada
após uma ins basal ou seja toda a quantidade de ar que você inspira de maneira forçada após uma ins basal é chamado de volume de reserva inspiratório que também para aquele perfil populacional médio que os autores falam Ele tá em torno de 2,5 tá tô tô aqui ó tô com o livro aqui dou uma olhadinha para não falar besteira né Gente é muita informação que tem nessa aula aqui então inclusive vou fragmentar essa aula de ventilação em alguns vídeos Tá talvez dois ou três vídeos pra gente conseguir e eh confortavelmente correr sobre os assuntos de
uma maneira e e de fácil compreensão e sem precisar correr também né bom então voltando já falamos sobre volume corrente já falamos sobre volume de reserva inspiratório então a gente já falou aqui sobre ah após uma expiração basal vocês perceberam que eu consigo dar dois degraus inspiratórios né o degrau basal confortável ali o suficiente para gerar um conforto inclusive esse bazal que é o volume corrente ele pode variar tá ele pode variar e o fato de nós termos um volume de reserva ins isso ainda possibilita mais essa variação do volume corrente então durante a prática
da atividade física quando você tem um aumento da demanda ventilatória esse volume corrente ele aumenta tá então a atividade muscular respiratória ela vai ser responsável por esse aumento que pode chegar até cinco vezes né se a gente Para para pensar que o volume de reserva insa Ele é cinco vezes maior do que o volume corrente eu consigo chegar nesse esforço inspiratório máximo elevando o meu volume corrente até cinco vezes mas aí vamos pensar obviamente que nós estamos falando de um um um esforço inspiratório de muita intensidade obviamente que vai ser e trazer ali a observação
de um desconforto respiratório importante mas sim quando você tá subindo uma escada quando você tá praticando uma atividade física quando você tá correndo atrás do buzão tudo que você faz ali que aumenta a demanda ventilatória Até eu que tô falando aqui agora né isso aumenta a demanda ventilatória isso consequentemente vai fazer com que eu tenha um aumento do volume corrente e aí eu vou ocupar esse espaço ali do volume de reserva ên mas quando a gente for falar sobre capacidades ainda hoje a gente vai entender de onde vem aí essas combinações que permitem o consumo
beleza entendemos para cima n no sentido inspiratório agora agora vamos entender o sentido expiratório né a gente pedi para você puxar o ar confortavelmente mas agora eu vou pedir para você soltar o ar confortavelmente né você botar para fora só o volume corrente só o Aquela quantidade de ar que você inspirou agora Coloca ela para fora ainda assim mesmo que soltando o ar confortavelmente né trazendo ali para pro limite inferior do volume corrente isso não quer dizer que todo ar dentro do seu pulmão acabou e você ainda tem uma quantidade de ar que você consegue
botar para fora numa expiração forçada então após uma es basal que eu vou pedir para você fazer você sem puxar o ar vai segurar e vai começar a fazer um esforço respiratório para esvaziar o seu pulmão ao máximo até ser impossível tirar mais 1 ml de ar tá eu vou tentar simular aqui se eu desmaiar você me segura no botão do like aí Eita mexiga aqui o market tá bom hein pai então ó vamos lá solta o ar normal e depois [Música] disso Eita bexiga até de uma tose aqui olha aqui que louco né Olha
tô suando velho a gente respirou o volume corrente e depois a gente continuou expirando agora um volume que estava e que estava ali dentro como uma reserva mas não uma reserva inspiratória agora é uma reserva expiratória então uma quantidade de ar que permaneceu no meu pulmão depois de uma ex basal então quando eu promovi uma expiração forçada né partindo na minha ex basal toda essa quantidade de ar que saiu é o meu volume de reserva respiratório que a literatura fala que num perfil específico de população tá em torno de 1,5 Ah mas G um perfil
específico Qual é o meu perfil lembrem das variáveis tá algumas variáveis fazem com que você possa ter mais volume outras menos por exemplo quanto mais alto é um indivíduo maior é a capacidade pulmonar então maior vai ser o volume eh quanto maior a altura do do indivíduo já falei a altura né quanto o o sexo biológico então sexo biológico masculino tem um pulmão anatomicamente maior do que o sexo biológico feminino então obviamente o volume corrente tolerado ali vai ser maior então a gente parte ali de uma linha basal Central que eles indicaram sendo um volume
corrente de 500 ml Mas você pode ter mais ou você pode ter menos dentro disso inclusive obviamente os volumes de reserva também vão mudando e consequentemente por essas características tá vocês viram que eu quase tive um treco aqui né Vocês viram que eu quase empacotei aqui mas no final deu tudo certo mas ainda assim meu pulmão não colapsou né meu pulmão não fechou eu não tive uma atelectasia por quê Porque mesmo após tendo feito a mais intensa da das respirações botando para fora todo o ar possível de ser exalado ainda assim uma quantidade de ar
ficou lá dentro do meu pulmão uma quantidade que eu não consigo mobilizar uma quantidade de ar que eu não consigo expirar tá E essa quantidade de ar nós chamamos de volume residual que é definido pela quantidade de ar que permanece no pulmão após uma ex máxima que foi exatamente o que vocês viram que eu fiz aqui né Fiz uma respiração máxima e aí ainda assim eu tinha aproximadamente 1,5 l de ar dentro do meu pulmão tá E esse então é meu volume residual Olha que que louco né eu tenho volumes que eu consigo mobilizar então
o basal o volume corrente para cima o volume de reserva ins para baixo o volume de reserva s mas ainda assim mesmo após o volume de reserva S Eu ainda tenho uma quantidade de ar que permanece no meu pulmão após uma ex máxima a Guto é 1500 para todo mundo não volto aquela mesma explicação explicação anterior mas vale lembrar que algumas doenças a própria literatura fala pode afetar esses volumes tá então doenças onde eu acabo tendo um aumento da minha capacidade respiratória um aumento da minha capacidade pulmonar total né na verdade como o enfisema pulmonar
eu vou ter um aumento desses volumes e proporcionalmente então vou ter um aumento do volume residual um aumento do volume de reserva um aumento do volume corrente muitas vezes tá então tudo vai subir para isso e o contrário quando eu tenho uma diminuição da minha capacidade pulmonar total é obviamente eu tenho uma redução de tudo isso inclusive desse volume residual tá então esse volume residual aí que a literatura sugere em torno de 1500 ml ele é uma um perfil populacional em condições normais tá se eu tiver um pumão mais restritivo uma fibrose pulmonar ou uma
síndrome do desconforto respirator Agudo algo que vá diminuir ali a capacidade que meu pulmão tem de se expandir obviamente esses volumes também vão cair e a chance que esse pulmão tem de fechar aumenta porque um dos mecanismos ali que mantém o pulmão aberto é esse volume né E essas capacidades que permanecem no pulmão beleza antes da gente pular PR as capacidades né é interessante que existem formas da gente quantificar isso antigamente foi até uma das imagens do do de um trechinho aqui que eu tinha mostrado para vocês vou mostrar de novo rapidamente aqui tá não
quero me estender muito mas vocês já viram essa imagem aqui que mostra uma pessoa com uma peça e na boca né que é ligada a uma mangueira e vai dentro de um cilindro com á água né E esse cilindro ele tá ligado em polias E essas polias estão ligadas em uma caneta isso é uma coisa muito antiga e e deu-se o nome disso de espirometria né então através ali de um selo d'água que subia e descia conforme o paciente fazia esforços inhou respiratórios isso manipulava uma corda na polia que também fazia com que a caneta
subisse e descesse e essa caneta ficava riscando um um um rolo de papel que ficava rodando né E aí a gente conseguia quantificar ali os volumes baseados nos Riscos da caneta então quando puxava muito ar a caneta subia quando soltava bastante o ar a caneta descia bastante e ali quantificar se observava essas características pulmonares Óbvio gente que a espirometria de Celo d'água ela é muito antiga hoje nós temos espirômetros digitais inclusive que não vão mais calcular eh eh todos os volumes porque eles na verdade nem são mais tão necessários hoje já se entende que algumas
particularidades particularidades disso tudo são importantes como a capacidade Vital forçada que a gente vai falar o que que é eh o volume espirado respiratório forçado no primeiro segundo que a gente vai discutir mais paraa frente sobre isso né mas são coisas que a modernidade e e a o uso da tecnologia começou a nos dar informações mais detalhadas né mais precisas eh tornando coisas assim obsoletas paraa avaliação clínica mas importantes pro pro pra compreensão da funcionalidade pra compreensão da normalidade pra compreensão da fisiologia que é o que a gente tá discutindo aqui né bom esses volumes
eles podem ser combinados né então a gente pode combinar volumes para entender algumas etapas possíveis da ventilação como por exemplo eu falei para vocês que eu consigo consumir mais volume eu posso aumentar o meu volume corrente consumir mais o meu volume de reserva ins conforme eu tô realizando ali uma prática da atividade física né E ali eu usei um termo chamado capacidade inspiratória essa capacidade inspiratória nada mais é do que a combinação de dois volumes tá no caso aqui os dois volumes que nós consideramos normalmente como volumes inspirados que é que são o volume corrente
e o volume de reserva ins então a gente observa ali que desde uma ex basal até a ins máxima eu tenho ali dois volumes que são compreendidos né que são combinados que é o volume corrente e o volume de reserva ins essa capacidade inspiratória ela que vai tá disponível pro paciente ali até mesmo no no aumento do trabalho respiratório para ser consumido para ser gerado um volume e um fluxo para trazer o conforto tá inclusive ela também pode sofrer alterações frente às mais diferentes patologias né então quando eu tenho um pulmão mais rígido um pulmão
que se expande com mais dificuldade é óbvio que eu vou ter uma redução dessa capacidade E aí meu paciente mesmo com Francos esforços eles vão ter dificuldade de atingir grandes volumes porque agora eu perdi essa capacidade de expandir o meu alvéolo porque esse pulmon tá mais rígido esse pmom tá mais duro menos complacente como a gente vai aprender daqui algumas semanas ou meses nessas nossas discussões de quinta-feira né bom nós temos também a capacidade residual funcional que assim como a capacidade inspiratória ela combina dois volumes mas agora não volumes inspirados e sim volume expiratórios tá
que são o volume de reserva s e o volume residual volume de reserva s e o volume de residual ou seja depois de soltar fazer uma expiração basal chegar no piso ali ó do volume corrente toda a quantidade de ar que permanecer no seu pulmão que é a combinação do volume de reserva do volume residual toda essa quantidade nós chamaremos de ade residual funcional e ela é protagonista ali na estabilidade do alvéolo né Ela é um dos principais personagens ali na manutenção do alveol aberto inclusive ela também sofre grandes efeitos patológicos seja na diminuição quando
você perde capacidade pulmonar seja no aumento quando você tem uma obstrução que dificulta a saída do ar Então se ela é um dado expiratório né Se ela é uma quantidade que permanece no pulmão na respiração se eu tenho dificuldade para soltar o ar como acontece no broncoespasmo como acontece na bronquite crônica como acontece em qualquer obstrução importante ali que eu tenho na via aérea esse ar que fica prisionado lá dentro esse ar vai aumentar a minha capag residual funcional inclusive o West eu achei bem interessante que na ventilação mecânica a gente fala muito sobre isso
ele fala que o aumento da frequência respiratória pode não dar tempo suficiente para com que esse ar saia eh se você tiver ali um aumento da resistência né ou uma diminuição da elastância então se você respira muito rápido e você tem ali algum fator que dificulta a saída do ar você vai acabar resultando em aprisionamento desse ar no pulmão o que vai aumentar a CRF tá vai aumentar ali essa quantidade de ar que fica Prision aumentando obviamente o diâmetro do meu alvéolo porque o meu meu ovelo ele UFLA na fase 11 e na fase ele
desens sufla e toda essa quantidade de ar que permanece nesse pulmão nesse ponto aqui a minha CRF se por algum motivo eu desens sulei menos eu botei menos ar para fora esse alvelo vai ficar mais estendido esse pulmão vai ficar mais distendido né Fala ovo talvez você imagine que todos Fiquem Não não são todos tá cada região pulmonar tem uma característica inclusive no final desse Capítulo aqui Capítulo dois do do oest eles falam introduzem rapidamente ali as diferenças regionais Mas calma calma a gente vai falar bastante sobre isso em semanas adiante Tá bom eu tenho
uma terceira capacidade que agora é a capacidade Vital que é a combinação de três volumes que são o volume de reserva ins o volume corrente e o volume de reserva S que inclusive ele pode ser feito da seguinte maneira né fazse uma ex máxima então solta tudo hora até não aguentar mais e a partir dali faz uma inspiração profunda máxima Então você vai sair da da do volume residual vai puxar todo o ar volume de reserva exo volume corrente volume de reserva insa até chegar no limite toda a quantidade de ar que você mobilizar nesse
esforço que sai lá de baixo até o mais alto possível toda essa quantidade é a capacidade Vital beleza Vital porque é a quantidade de ar que a gente consegue mobilizar durante a vida deu-se deram esse nome justamente por conta dessa característica inclusive é ela que hoje em dia é um dos mecanismos pra gente entender capacidade pulmonar na espirometria digital tá então hoje não se faz somente a capacidade Vital mas sim a capacidade Vital forçada numa inspira ação intensa de alta velocidade tá E aí isso também vai ser Ah o um indício se o pulmão do
seu paciente tem uma capacidade adequada de receber esse ar se tem uma capacidade reduzida ou seja cabe menos ar ou aumentada que também é uma condição patológica característica do enfisema pulmonar por exemplo né então e essa capacidade Vital ela hoje é uma das técnicas da espirometria moderna onde a gente consegue quantificar bom mas eu combinei volume corrente volume de reserva ins e volume de reserva S ah na maioria da da da das Ferramentas que eu utilizei o volume residual eu combinei só na CRF né eu peguei vre e VR só para CRF mas existe sim
ainda Uma Última capacidade que combina todos os volumes que é chamada obviamente de capacidade pulmonar total que indica toda a quantidade de ar que permanece no pulmão né então a capacidade pulmonar total é o indicativo de todo o volume que está presente no pulmão do meu paciente após uma ins máxima então CPT né capacidade pulmonar total é definida dessa maneira toda a quantidade de ar que permanece no pulmão após uma ins máxima que é a combinação do vri do VC do vre e do VR tá os quatro volumes que nós falamos aqui anteriormente bom aí
a gente entra num pequeno impasse que é o impasse medida avaliação Por quê a espirometria até a moderna ela usa como base a inspiração e a expiração ou seja o movimento do ar que o paciente consegue fazer então o paciente vai conseguir fazer ali e a quantidade de ar que ele mobilizar Vai resultar nessas variáveis aqui da espirometria Só que tem uma dessas quantidades que a gente falou aqui que eu não consigo mobilizar que é o meu volume residual ou seja todas as capacidades que utilizam volume residual não são possíveis de serem avaliadas na espirometria
Então minha CRF e minha CPT não são possíveis de serem avaliadas na espirometria mesmo na digital por quê Porque na espirometria eu tenho que mobilizar esse ar e o volume residual não consigo mesmo na mais intensa das expirações como algumas literaturas falam então para que a gente consiga entender e quantificar existem algumas técnicas né e eu quero falar para vocês de algumas delas na verdade existem duas técnicas que a gente consegue quantificar inclus tem uma novidade aí que antes de de vir gravar eu recebi uma mensagem e surpreendentemente essa mensagem veio na hora certa né
e eu fiquei muito feliz que essa mensagem chegou exatamente antes de eu conseguir gravar isso daqui então uma novidade que que eu preciso contar para vocês não é puble não tá Fica tranquilo não precisa sair da da do vídeo não não é puble ainda né P Se alguém quiser Patrocinar uns vídeos aí nós tá querendo dinheiro né pai mas voltando para cá a primeira técnica gente e é a técnica da Lu do Hélio tá diluição do Hélio o Hélio que é um gás né que é é o símbolo químico dele né usa as letras H
maiúsculo e e minúsculo o Hélio ele é um gás que ele não se difunde na membrana ovoc capilar na verdade e não podemos falar que ele não difunde nada né mas ele tem uma uma difusão bem reduzida em comparação a a outros GES então assim é praticamente zero o coeficiente de difusibilidade dele na membrana ovelo capilar ou seja todo GS héo que a gente colocar ali dentro do do pulmão do noo paciente se tiver somente no formato héo né ele não vai entrar pra minha pro meu sangue então a gente consegue utilizar ele por ele
não ser um GS nocivo pro pulmão a gente consegue utilizar ele como uma forma de encher esse pulmão inteiro e fazer ali e conhecer é a quantidade total de volume que eu tenho no meu pulmão então é uma medida aí que eu não preciso do esforço do paciente não preciso mobilizar o ar e eu consigo ainda assim conhecer volumes ah inalcançáveis na espirometria né então eu quero mostrar para vocês aqui rapidamente me processa não tá ô Ô editoras eu tô tentando ajudar a galerinha tá a galerinha vai comprar os livrinhos de vocês nos links que
eu vou colocar ali né E essa essa imagem ela tá Capítulo 3 O levit que é a figura TR P5 recomendo que vocês tenham esse livro esse livro é o mais gostoso de ler de todos os quatro como funciona inicialmente o paciente vai fazer uma inspiração Com uma fração inspirada de 100% de oxigênio beleza puxou o ar 100% de oxigênio essa inspiração vai ser conectado ali né nessa via inspiratória Então vai ter um clipe nasal o paciente vai ser conectado a um bucal esse bucal inicialmente vai entregar ali uma fração inspirada pura de oxigênio Mas
ele também vai ser ligado a um frasco onde você terá concentração de Hélio tá então uma concentração plena inicialmente de Hélio o lance é o seguinte eu não posso não entregar o oxigênio pro paciente então existe ali mesmo que a concentração seja plena de Hélio nesse frasco existe a possibilidade da entrada de oxigênio por uma outra por uma outra porta para garantir a saturação do paciente e existe um um uma membrana que permite o escape do dióxido de carbono para que a gente consiga tentar ao máximo garantir que o héo seja o principal gás que
está preenchendo a anatomia da Viária do meu paciente A ideia é a seguinte nessa peça bocal tem um medidor de Hélio e lá dentro do frasco também tem um medidor de Hélio quando o gás hélio tá fechado Vou teré encostar aqui esse livro tá fechando tá me deixando aguniado quando o gás héo tá fechado e tá entrando só o oxigênio os medidores estão indicando valores diferentes então aqui no frasco eu tenho máximo de Hélio e aqui na boca eu tenho pum zero de héo quando eu abro né ess Essa vazão do Gas Hélio pro sistema
ali bocal e esse Gas Hélio começa a preencher o circuito e começa a preencher a anatomia do meu paciente só que isso não acontece de imediato conforme o paciente vai consumindo aquele volume ele vai tendo entrada do Gas Hélio um detalhe ele inspirou o Hélio com oxigênio né que vai tá ali numa outra saída ele vai exalar ali o dióxido de carbono que vai escapar mas também vai exalar o Hélio por quê Porque o Hélio não trocou gás o h não troca gás na membrana a chegar a um certo ponto que no bocal Era zero
né E aqui era 100 conforme esse héo vai se diluindo no bucal vai subindo e no frasco vai descendo chegando a um ponto onde ambos se igualam indicando que agora eu tenho a mesma concentração de gaz Hélio no pulmão e de gas héo na máquina a mesma concentração certo e com isso eu peço pro paciente fazer uma ex basal e aprisiona fecho o bocal com isso eu consigo calcular Qual é o volume de Gá Hélio que que eu tenho no frasco porque entendam essa diluição agora se igualou eu tive com o passar das inspirações um
um uma distribuição homogênea de gazs Hélio Então a partir do momento que o paciente faz uma ex basal eu calculo quanto de volume de gélio tem aqui tanto Então esse gélio aqui é exatamente igual ao Gas Hélio que tá lá dentro então eu consigo calcular Qual é a quantidade que tá lá no frasco e estimar com muita proximidade Qual é a quantidade que eu tenho na minha CRF e baseado nisso entender ali Qual é a capacidade residual funcional desse paciente Olha que da hora né cara Olha que da hora bom a segunda técnica é a
técnica que nós conhecemos como pletismografia a pletismografia de corpo inteiro nada mais é do que uma cabine onde o paciente fica fechado lacrado selado tá uma cabine fechada hermeticamente como a literatura fala né a cabine cadê Aqui ó a cabine deixa eu fechar aqui não fechar o outro lado Eita que eu tô confuso essa daqui ó essa aqui tá gente ó é uma cabine fechada hermeticamente como funciona o o negócio aqui ó eu tenho ali a cabine lacrada e o paciente vai ficar sentado lá dentro eu tenho na parte superior ali um medidor de pressão
que vai tá conectado àquela peça bocal que vai tá ligada na boca do paciente o paciente vai est com clip nasal da mesma forma vai tá com a boca presa essa peça bocal por onde ele vai ventilar ali eu consigo colocar um fluxo aéreo tá então mesmo que a a a cabine seja totalmente lacrada e e mesmo que você você Talvez possa ter claustrofobia ainda assim a gente consegue mandar um fluxo aéreo super confortável pro paciente através dessa peça bocal essa cabine eu também tenho um outro medidor de pressão então tenho o medidor de pressão
do bocal e agora eu tenho o medidor de pressão da cabine tá eu consigo até variar essa pressão da cabine utilizando uma seringa de 1 l seringa de 1 l mano é um trambolho tá é bem grandona mas eu consigo até manipular essa pressão ali para libração da pressão da cabine utilizando e esse essa seringa isso aqui é só um detalhe da calibração da máquina Como funciona o negócio aqui pela lei de boil que nome chique né pela lei de boil sabe-se que a variação de pressão e volume pulmonar é a mesma desde que nós
tenhamos a mesma temperatura então em temperaturas constantes variação de pressão e volume é a mesma tá baseado nessa informação coloca-se o paciente nessa cabine coloca o bocal o paciente tá ventilando ali adequadamente chega um determinado momento que se fecha essa peça bocal tá E aí o paciente por mais que ele faça o esforço respiratório o ar não entra mais tá então ele tá fechado na cabine e a peça bocal lacrada nessa hora se pede pro paciente fazer um esforço inspiratório e na hora que ele faz um esforço inspiratório o diâmetro pulmonar o diâmetro da caixa
torácica dele aumenta mas a pressão lá dentro diminui o volume corporal dele aumenta volume lá dentro do pulmão aumenta tracionando que tá na via aérea né só que a pressão lá dentro cai Em contrapartida na cabine na cabine a pressão subiu Então como a cabine tava lacrada fechada quando o paciente diminuiu a pressão aqui a pressão extra corporal do paciente sobe e o volume cai né Então olha que interessante quando se pede pro paciente fazer esse esforço após uma ex basal no mesmo ponto da CRF né que a gente tinha visto nós temos essa variação
de pressão volume dentro e fora e aí considerando essas variações de pressão e volume sendo que o volume externo eu consigo conhecer baseado nessa lei de boil aqui considerando que a variação de pressão volume é equivalente em temperaturas iguais eu consigo estimar tá tem uma conta inclusive você encontra na literatura que a gente consegue estimar Qual que é o volume que está presente ali na minha CRF no paciente durante essa técnica tá então são essas duas maneiras mais comuns que se tem inclusive que inviabilizam aplicabilidade até no ambiente hospitalar né então isso são centros diagnósticos
Laboratórios eh de pneumologia que conseguem fazer Inclusive eu fiz uma vez na fira hospitalar acho que de 2000 e 19 feira de 2019 eu acho eu fiz uma pletismografia de corpo inteiro no na época no est da vaera ainda e foi super super legal assim ter ter vivenciado isso mas qual que era a novidade que eu que eu tinha que contar né Gente eu falei o nome da empresa mas eu não tenho conflito de interesse não tá foi só uma um detalhe que eu quis dar aqui para vocês que às vezes eu falo as coisas
aqui faço propaganda de graça PR as pessoas né como eu sou eu sou uma pessoa despreparada né com a internet com coração bom demais pras pessoas mas eu queria trazer uma nov ade para vocês que eu recebi uma mensagem hoje de um conhecido que ele falou que ele tá trazendo né ele ele conquistou um cargo numa empresa agora que ele foi contratado e essa empresa ela está importando para para o Brasil já com Anvisa uma pletismografia sem cabine mano eu fiquei assim em choque e eu fui correndo pesquisar n ele mandou um catálogo lá tal
e mas existe já hoje pletismografia em cabine então já é possível se estimar ali a CRF do paciente né se estimar a capacidade ponar Total sem precisar fechar o paciente numa numa cápsula né numa cabine hermeticamente selada o que vai aumentar ali o diagnóstico pulmonar no ambiente hospitalar não pro paciente em ventilação mecânica né mas pro paciente e que tem ali a a a possibilidade de de prender a a boca na peça bocal não que talvez no futuro não desenvolva uma tecnologia que possibilita conectar na ventilação mecânica Eu não duvido de nada cara desenvolvimento tecnológico
tá tá avançando mas hoje no dia que eu ia falar sobre plsm me surgiu essa novidade tecnológica que tá vindo aí tá não vou falar o nome não vou fazer públ não gente Pesquisa aí se você tiver curiosidade mas já tá surgindo aí uma tecnologia nova pra gente conseguir fazer essa monitorização através da pletismografia agora sem cabine tá bom eu falei que talvez eu dividiria o vídeo em três partes e sim dividirei em três partes por já falei um bocado nossa como eu falei né e é que horas meia-noite aqui a hora que eu tô
gravando eh eu vou separar aqui pra semana que vem a continuação dessa discussão quando a gente vou falar de espaço morto espaço morto anatômico espaço morto fisiológico Como se calcula espaço morto o que se espera de espaço morto ventilação ã alveolar e concentração alveolar de oxigênio de óxido de carbono a gente vai mergulhar um pouco mais na próxima quinta-feira às 18 horas tá então essa aula aqui é Talvez um dos momentos onde muita gente quando tá lendo ali a literatura dá uma desistida de continuar lendo porque essas contas essas explicações elas são complexas muita gente
choca na hora que encontra Até porque não são cursos que são usuais no nosso dia a dia no ambiente hospitalar mas fazem parte do conhecimento e se você porventura quiser fazer uma pesquisa um um um mestrado doutorado um pós-doutorado eh e necessite sobre isso você vai ter que estudar então como está na literatura trago eu essas informações aqui para vocês também tá então ó já Deixa separado aí quinta-feira que vem às 18 horas vamos continuar o nosso a nossa discussão sobre ventilação falando sobre espaço morto anatômico espaço morto fisiológico e se der tempo a gente
já entra em concentrações tá meu roteiro aqui é seguir a ordem das discussões tá agora quanto tempo eu vou falar sobre cada um se vou fragmentar isso aqui eu vou deixar pra minha pr pra minha pras minhas ideias aqui que muitas vezes pegam um corpo e se ampliam mas tudo isso para que aumente a compreensão de vocês tá bom gostou curte o vídeo pô compartilha comenta ativa a notificação me siga nas redes sociais tá não deixem gente de ler os livros tá tenham os livros para consulta para vocês acompanharem até mais detalhes do que eu
tô falando tá os links estão aqui na descrição do vídeo do YouTube e ter os livros fazem a diferença faz a diferença eu tenho esses livros aqui e já perdi a conta de quantas vezes eu li cada um deles e isso tudo é muito importante para nosso aprendizado e faz toda a diferença na hora de atender paciente Tá bom então obrigado você que acompanhou mais uma semana aí no YouTube ou no Spotify eu te espero quinta-feira que vem às 18 horas em mais um episódio do fisiologia respiratória tchau