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Oi boa tarde colegas sejam bem-vindos e bem-vindas bem-vindos com bastante alegria que a gente inicia hoje o nosso primeiro seminário de pedagogia histórico-crítica educação escolar e desenvolvimento humano da UFAL na verdade a gente começa né Esse seminário esse iniciar hoje mas que vai até o dia vinte e cinco do cinco então nós temos uma programação bacana né com convidados bastante especiais e importantes para essa área e vem saindo é construída coletivamente né no campo da pedagogia histórico-crítica da psicologia histórico-cultural e dos estudos né marxista sem educação e aí eu queria falar um pouquinho para vocês
nessa professora aqui do Centro de Educação da UFAL e a nossa universidade tem feito né via grupo de pesquisa na é isso Organize em rede que a gente tem o grupo organizado aqui na Universidade Federal de Alagoas é eu professora Joelma Professor Ailton Professor Silvio Gamboa para Deisiane professora Kátia Silva de Melo Silvana Paulino também apoiam essa a realização deste seminário Então queria agradecer esses colegas professores que que tem contribuído com a discussão que a gente vem desenvolvendo aqui no âmbito da formação de professores em articulação também com a educação básica a graduação EA pós-graduação
na então Esse seminário ele é fruto de duas disciplinas e eu e professora Joelma gente veio ofertando né uma na pós-graduação no programa de pós-graduação do mestrado profissional em ensino de ciências e matemática que é disciplina eletiva educação escolar e desenvolvimento humano e uma disciplina a doação do curso de educação física Campus Arapiraca que a disciplina aprendizagem e desenvolvimento humano Então por dentro dessas duas disciplinas da pós-graduação e da graduação a gente pensou Esse seminário e contou com a colaboração de professores convidados Olá delas é a professora Juliana Pasqualini que vai falar conosco hoje e
no dia 23 do quatro a gente vai ter a professora Lígia Márcia Martins no dia dez do 5 a gente tem o professor Ricardo Eleutério e no dia vinte e um dos cinco a professora Ana Carolina Galvão Então por dentro dessas disciplinas A gente tem feito assim como por dentro do grupo de pesquisa né da rede Label também a gente tem feito um esforço para poder avançar nos estudos né no campo do Marxismo né da pedagogia histórico-crítica da Psicologia histórico-cultural então a gente já vem há quatro semanas pelo menos se não tiver enganado os estudos
sistemáticos nerd textos do leontiev do bigodes que do saviani tivemos também uma leitura para esse encontro né por dentro dessas duas turmas que a gente vem desenvolvendo o trabalho então tivemos Esse encontro que dá esse texto como para estudo que dá o título dessa mesa que a professora Juliana é vai desenvolver conosco hoje nós então o objetivo desse seminário não é ser mais um seminário né não é ser mais uma uma live uma atividade virtual que a gente tem né mas ele tem sim é um objetivo o bastante comprometido com a ampliação dos conhecimentos né
sobre essa relação entre educação escolar e desenvolvimento humano e como é que o referencial da pedagogia histórico-crítica e da Psicologia histórico-cultural ajuda a gente avançar nessas compreensões para contribuir os processos de ensino e aprendizagem Então a gente tem aí Alguns apoiadores né então Centro de Educação curso de educação física o pibid o PG sim o grupo de elite a rede Label a passo a palavra então para professora Joelma que vai conduzir os trabalhos de hoje que vai coordenar essa mesa professora Juliana Pasqualini agradeço a professora Juliana pela presença né nós sabemos que a gente tá
vivendo Aí lá acúmulo de trabalho grande e ainda assim na agenda ajudando encontrar um momento para poder falar conosco que a gente possa aproveitar esse momento queria agradecer a presença né dos colegas professores da Educação Básica alunos da pós-graduação também alunos da graduação na Como tá a agradecer esse apoio EA presença de todos e todas a joia bom então eu faço a palavra para para professora Joelma E aí e tem um microfone Joelma o disco é o zelo né para não atrapalhar só falo eu pensei meu microfone mas boa tarde né todas a todos e
todas sejam muito bem vindos a essa atividade é eu Hoje estarei coordenando nessa mesa agradecer a costura Carolina é uma pessoa Ailton que não pode estar aqui conosco hoje mas que está aí nos Bastidores conosco dando uma força né e nome deles agradecer e saudade toda é todo o grupo de papel Fall né Tem um grupo muito importante que está nos apoiando para que Essas atividades sejam possíveis né nossas habilidades do grupo e também a nossa coordenadora-geral professora Celi Taffarel quero em nome da professora Carolina isso aí o também saudar e da professora Celi Taffarel
é toda rede ele é fiel é uma rede se organiza aqui no Nordeste mas também nível nacional e internacional é bom antes de apresentar aí a professora Juliana né já agradecendo enormemente mais uma contribuição ela tem conosco nacip né aí na seminário internacional semana de pedagogia né é contextualizar né continuar essa contextualização que a professora Carolina iniciou se dedicando né esse momento a professora Michele Ortega Escobar Esse é um momento muito importante para nós para situar né essa atividade Né desde 1988 quando ela escreve um texto é sobre a formação de professores para a 5ª
conferência Brasileira de educação quando ela vai fazer uma crítica radical aos currículos de formação de educação física e os currículos da Educação Básica e do ensino da Educação Básica né do fundamental e do médio como é que eles eram a reprodução de uma educação no caso Educação Física militarista não é altamente e também de contornos também esportivos antes então sim ela é própria o propôs né em 1988 que a área da Educação Física se debruçar-se estudar a teoria da atividade para isso ela sinta né nesse texto a contribuição do leão deve né E vocês 90
ela fazendo parte da gestão de Miguel Arraes na Secretaria de Educação de Pernambuco ela constrói é um outro coletivo com você que tá Farel como na época né a professora Elizabete da Jal uma proposta curricular baseada nos ciclos de escolarização baseado no novo conceito né do objeto de estudo da educação física que era pro corporal e isso 1990 o que vai acabar sempre sistematizado na abordagem operador em 1992 num coletivo de autores né que é uma obra clássica da nossa área né É É essa proposição ela é atualizada pelos nossos colegas né dentre as quais
está aqui a nossa professora Carolina a tese doutorado dela e tantos outros né Professora Cristina Paraíso que tá aqui conosco tô com saudade Romão professor Flávio Mello né tantos outros que escreveram textos que atualizaram essa abordagem né E nós estamos Leite processo né como a pessoa Carolina falou nós passamos Desde o ano retrasado em todas as obras né inclusive esse livro que dá origem a esse texto né do qual foram Juliana vai falar hoje estudamos sistema grupo lapela o sistematicamente esse vivos livro da professora Lígia Márcia Martins né estamos agora estudando o livro do professor
iniciando meus estudos esse ano com as obras do professor Hilton Duarte então é nesse esforço nesse processo de atualização de uma abordagem também aqui no ano que vem esse essa abordagem vai completar 30 anos né o esforço de elaborar uma nova síntese também que vem contribuindo né com a pedagogia histórico-crítica porque é isso foi incorporado né no novo livro da didática do professor Thiago lavoura da professora Lígia Martins e da professora Ana Carolina né Galvão então através da tese da professora Carolina então isso né é um diálogo importante que a gente vai estragar e sendo
com a psicologia histórico o contacto histórico-crítica não é para o desenvolvimento teórico a partir das nossas é ações concretas no âmbito da educação pública principalmente né brasileira Então eu queria só situar né E esse momento é muito importante para a gente né a gente não vê como algo do agora mas como algo que vem sendo construído com muito esforço e dedicar aí é Render esta homenagem aí a professora Michele nos deixou o início do ano passado então eu quero convidar né a professora a Juliana não está aqui conosco Seja bem vindo a professora Juliana é
uma honra contar com sua presença né importantíssimo para nós dentro desse esforço coletivo de estudar e aprofundar de ampliar nossas nossas estudos né e eu vou apresentar lá formalmente isso é muito importante também né para depois passar a palavra para você vai ter aí uma hora disposição e depois a gente vai abrir levar então professora Juliana Pasqualini a professora do departamento de psicologia da Unesp de Bauru e do programa de pós-graduação em educação escolar da Unesp Araraquara com os doutorado pela Faculdade de Educação da Unicamp Quero abrir um parêntese também para homenagear o nosso professor
sua família que nos deixou nos últimos dias referência importa mesma na no método que a gente defende o método a matriz científica que é a história né materialista dialética como referencial importante isso melhor professor dessa faculdade foi nosso professor né uma perda enorme é graduada em psicologia pela unesp-bauru né e Mexe a educação escolar pela Unesp Araraquara Doutora pelo mesmo programa o realizou também estojo depois de doutorado sanduíche no centro de pesquisa sociocultural e teoria da atividade da Universidade embaixo na Inglaterra e foi membro da comissão gestora da subsede de Bauru do Conselho Regional de
Psicologia de São Paulo 2010 2011 ordenou de 2011 a 2016 o projeto de extensão Universitária que produziu a proposta pedagógica para educação infantil no sistema Municipal de Ensino de Bauru São Paulo desenvolve ações de ensino pesquisa extensão né com os temas da Psicologia histórico-cultural pedagogia histórico-crítica em Psicologia do Desenvolvimento Infantil projeto educação e formação de professores né então professora Juliana é uma honra para nós ao fao e do grupo é papel da rede Label que tá aqui nos acompanhado pela curso essa palavra para você muito obrigado o Olá boa tarde Joelma Carol Ailton e todos
os aqueles que nos assistem aqui nessa nessa atividade nessa tarde é uma alegria imensa participar dessa atividade com vocês Joelma Carol Airton são grandes amigos além de parceiros de trabalho parceiros de de construção de teoria pedagógica é de debate político de militância É uma honra poder receber um convite com esse para participar dessa atividade é importante de vocês É acho que nunca nunca esses esses momentos em que a gente se junta a pensa debate reflete eles nunca foram tão importantes como agora é nesse momento tão tão terrível que a gente vive no nosso país então
o que a gente se encontra a gente se fortalece a gente se luta e a gente é encontra forças para seguir fazendo os enfrentamentos necessários que tão costas é para para nossa classe nesse momento então agradeço muito a o convite para estar com vocês Espero conseguir trazer uma contribuição relevante para pensar as questões que estão se propondo aí né neste seminário eu gostei bastante do título da proposta do tema né para para fazer a sala nessa nessa parte sexta-feira Vocês me propõe né A Teoria histórico-cultural da periodização do desenvolvimento psíquico como expressão do método materialista
dialético que é uma referência ao capítulo que eu escrevi um estudo que eu realizei foi publicado como Capítulo de livro lá na nossa coletânea sobre periodização histórico-cultural do desenvolvimento psíquico organizado pela professora Ligia pela professora Ângela pela professora Marilda e esse foi o estudo que à época eu gostei muito de realizar ele foi bastante digamos foi um Marco assim né nos meus estudos sobre a periodização porque embora a gente já a gente tem essa clareza né de que as Produções da escola de vigotski que tem o fundamento do materialismo histórico dialético é mas quando a
gente é quando eu te realize Esse estudo sistemático Funciona olha para as categorias e vai Enxergando as categorias em movimento na Edna nasceu na teorização dentro da Psicologia Eu acho que isso ganha uma outra o outro nível mesmo de compreensão de entendimento então que vão poder retomar é esse esse estudo retomar essa temática e conversar um pouco sobre ela aqui com vocês e depois né a gente poder abrir o debate e se nesse texto eu vou usar o próprio texto como referência que em alguns momentos aqui para fala ele foi um texto que eu que
organizei em função de uma tese estabeleceu uma tese que eu tentei demonstrar e sustentar ao longo do Capítulo que é a seguinte Vou colher aqui para gente então defendemos a tese a chave quarta compreensão da teoria da periodização do desenvolvimento psíquico da escola de vigotski requer a apreensão do movimento lógico das caracterias a elas subjacentes para que não seja erroneamente interpretada como mais uma teoria e tá pista do desenvolvimento psicológico esvaziando se assim de sua força explicativa do real e o que significa afirmar isso em relação a essa teoria teoria histórico-cultural da periodização do desenvolvimento
Conjunto das Produções teóricas de vigotski leontiev e elkonin demais pesquisadores que integram essa tradição da Psicologia uma das temáticas que se tornou objeto de investigação e teorização foi a priorização do desenvolvimento e a gente fazem o periodização do desenvolvimento do que que nós estamos falando a gente tá falando naquele chamado problema das fases do desenvolvimento da Criança é as fases da infância da adolescência a gente não sente como utiliza essa nomenclatura algumas teorias da Psicologia também falam em fases do desenvolvimento via de regra essa é uma discussão feita com tolo fortemente naturalizante fortemente arraigado na
Biologia supostamente arraigado na Biologia da espécie a própria ideia de um ciclo vital é como fases naturais que todo mundo passa Então essa ideia né o problema das fases do desenvolvimento Ele sempre foi um problema para a Psicologia especialmente para a Psicologia do Desenvolvimento EA escola de vigotski que não deixou de ser a ver com esse problema não deixou de enfrentar a uma das fases ou períodos ou da penalização do desenvolvimento é mas evidentemente fez isso desde uma perspectiva histórico-cultural então para quem já é um pouco mais iniciado aí né na nas os princípios desse
desse sistema teórico uma das ideias fundamentais e justamente A negação é da natureza como determinação fundamental do desenvolvimento humano a recusa a localizar nas instâncias naturais as forças que conduzem seguiam que promovem o desenvolvimento do ser humano identificando na cultura e na sociedade ainda na história as determinações que de fato guião condiciona conduzem o desenvolvimento humano E aí é de marcar essa concepção de desenvolvimento não implica negar a ideia de que existam fases ou períodos do desenvolvimento a gente nega a ideia de que existem fases naturais de que existam ciclo vital que toda criança toda
todo homosapien vai passar necessariamente por aquelas faz a gente recusa essa perspectiva aqui na psicologia histórico-cultural Mas a gente não deixa de reconhecer que o desenvolvimento passa por períodos períodos qualitativamente diferentes então a interiorização do desenvolvimento para é um fenômeno concreto real existente EA teoria histórico-cultural da periodização ela vai buscar aprender as forças que conduzem esse processo que não são as forças que não são forças naturais mas são forças esse o histórico cultural bom e quando os nossos autores Então se propõe a discutir a periodização à luz da Psicologia histórico-cultural Eles não estão meramente formulando
uma outra explicação ela não é mais uma teoria do desenvolvimento psicológico ou até mas o que que significa dizer que essa é uma nova teoria uma outra teorização do desenvolvimento quando a gente fala de má teoria sobre o fenômeno a gente tá dizendo de um sistema explicativo é um modo de pensar o fenômeno um caminho para o nosso pensamento ser capaz de apreender o movimento daquele esse nome e veja que eu ainda tô explicando a tese tá gente tô falando tudo isso para daqui a pouquinho vou fechar para explicar essa tese que é o nosso
ponto de partida Então o que eu tô dizendo agora é que a Teoria é um modo de pensar é um movimento do pensamento buscando aprender um fenômeno ou processo psicológico e até então que eu coloco de início no meu capítulo que eu pretendo sustentar é um estudo é que para gente compreender de fato essa teoria histórico-cultural da atualização a gente precisa entender a lógica interna da própria explicação a gente precisa compreender que existe uma uma uma perspectiva lógica de explicação dos fenômenos da realidade que está preço posta ali e se a gente não alcançar esse
nível de explicação a gente fica na superficialidade da teoria então por isso que eu disse lá que é necessário aprender o movimento lógico das categorias movimento implícito sustentando as categorias para que a gente não está Oi Júlia mente a teoria histórico-cultural da finalização como mais uma teoria da pista que vai falar tem uma fase depois do capaz de coisa atrapalha depois eu papá aí caracteriza uma fase para faz a trabalho ou etapa o período o que os nossos autores fazem vai muito além disso vai muito além disso é vai muito além de meramente identificar fases
que se sucedem identificar etapas que vem uma depois da outra e caracterizar essas etapas os nossos autores eles fazem um esforço de aprender o que é que tá provocando esse movimento O que é que faz a criança passar de uma fase ou de um período a outro do desenvolvimento a e quais são as forças motrizes desse processo O que é que move o desenvolvimento e qual é a lógica interna do processo o que que rege esse processo qual que é esse movimento interno do processo de desenvolvimento e eles fazem isso então orientados pautados por uma
concepção materialista histórico dialético do real é portanto uma concepção materialista histórico dialético do ser humano é importante do próprio desenvolvimento humano tão pra gente entender de fato alcance da teorização é que eles fazem sobre a periodização do desenvolvimento nós vamos ter que chegar ao método Qual é o método que sustenta o pensamento desses autores e é nós vamos chegar as categorias do materialismo histórico dialético então que eu vou dizer também aqui em algum momento do texto é que estudar periodização é interessante em si é como a importância da própria teoria mas também para quem está
tentando entender o método porque essa teoria ela é uma aplicação do método ela expressão do método no exame de um objeto particular que é a anteriorização do desenvolvimento então A ideia é a gente tentar olhar para si proposições dessa teoria teoria da periodização identificar onde é que o método aparece ela que movimento de categorias é esse que está subjacente nas proposições dos autores digo isso porque não é porque é tudo isso porque toda essa esse movimento que a gente está fazendo aqui porque tem um as mensagens pegar lá o aquário principal autor nada priorização O
autor que a finalização tá mais desenvolvida mais sistematizada e a gente vai ver lá meu fone e ele vai falar no primeiro ano de vida tem uma atividade aqui aqui é a comunicação e você não direta depois tem a primeira infância aí vem Atividade objetal Aí vem a idade pré-escolar Aí tem a brincadeira de papéis aí tem a idade escolar e Tem atividade de estudo e aí eu vou ver né vou rolê Quais são as atividades as sequências das atividades a caracterização de cada uma o e acaba fazendo um reducionismo da teoria porque a teoria
Não é só isso A Teoria não é uma lista de atividades não é lista de atividades dominantes que se sucedem a teoria ela vai mostrar o movimento em que uma atividade um geandra outro e como é que uma atividade é é gestado se desenvolve se complexifica e depois vai perdendo importância enquanto uma outra atividade está sendo entrada e quais são as forças internas que movem esse processo e tem toda uma complexidade na análise que se eu ficar simplesmente no nome das atividades de aí o que que é cada uma eu não vou aprender é eu
fico numa espécie de superficialidade da teoria bom então eu isso aqui é um convite para gente aprofundar naquilo que os autores estão nos ensinando em relação à periodização nas categorias né na categoria de atividade guia de neoformações todo o sistema de categorias que está contido ali na teoria da periodização histórico-cultural então isso para fazer uma introdução para situar o sentido da conversa que a gente está tendo vai ter aqui nessa parte e aí para gente começar nessa aproximar das proposições dos autores eu queria pedir para a Joelma vai projetar uma imagem gente é é isso
né Joel você consegue projetar para mim não é uma imagem que eu acho bem interessante que a gente pensar um pouco refletir um pouco sobre a nossa em nossa concepção de desenvolvimento humano e como é que a gente teoriza o desenvolvimento e isso muito obrigado Joelma então vejam lá pessoal já temos os instantes aí apreciando esse esse desenho maravilhoso do Trote esse esse desenho estão uruguaio E aí E aí em que relação a gente pode fazer entre essa imagem e a teoria histórico-cultural da priorização do desenvolvimento o método materialista histórico dialético na análise do desenvolvimento
humano e vejam que interessante né o trouxe brinca aí né nessa imagem a gente tem uma criança e um adulto Talvez um pai e uma filha né mas na sombra ele brinca um pouco com esse processo de desenvolvimento e a gente pode pensar né dentro desse pai adulto crescido tem uma criança né tem uma história de desenvolvimento contida nesse ser É Essa Menina neste momento é uma criança mas se projeta tiver um ela vir a ser projetado nesse desenvolvimento cabe gente Essa é uma das interpretações possíveis a esse desenho a outras é tem vários para
as reflexões que eu acho que o desenho pode provocar sobre as relações entre crianças e adultos né quem cuida de quem eu acho que tem uma provocação nesse sentido a arte tem essa característica de nos trazer os múltiplos sentidos possíveis de interpretação mas eu tô querendo propor essa interpretação para vocês da gente pensar desenvolvimento humano como história do desenvolvimento a e como processo histórico O que contém éhh o O Passado Presente Futuro tem uma história de desenvolvimento que contém que aponta para um vir-a-ser é isso para mim ela é uma imagem que reflete a a
nossa concepção de desenvolvimento porque a gente faz um esforço aqui na teoria de não tem um olhar para o desenvolvimento congelado no presente congelado no momento aqui ó bom então e muitas vezes o professor a professora que trabalha com uma certa turma uma certa faixa etária e tá sempre com aquela mesma faixa etária Então ela trabalho com pressa tomar criança de 5 anos e Esse professor ele meio aqui a fica vou colocar entre muitas raças especialista Nessa idade e ele pouco conhece do processo de desenvolvimento anterior lá da primeira infância até chegar a idade pré-escolar
e ele também pouco com minhas Teoricamente sobre o vir-a-ser desse desenvolvimento para onde é que a ponta desenvolvimento e isso se torna um tanto limitado na compreensão do processo formativo da criança é a minha criança hoje a criança que eu tenho aqui hoje né que é meu aluno que a minha Luna no caso da Psicologia né que meu paciente por exemplo a gente pode expandir um pouco também né os alcances da teoria essa criança tem uma história de desenvolvimento e essa história de desenvolvimento se presente fica no momento atual do desenvolvimento e na mesma forma
esse momento atual do desenvolvimento sentido dele não se esgota em cima e se esgota na relação com o próprio vir a ser desse desenvolvimento então nós precisamos de uma teoria capaz de captar este movimento os movimentos histórico e aponta para o Devir do desenvolvimento bom então quando eu tiver trabalhando com uma criança que eu posso que o meu pensamento possa alcançar não só aquilo que ela me manifesta neste momento presente mas que o meu pensamento possa alcançar as relações entre aquilo que se apresenta no momento presente e a história de como tudo isso se constituiu
um dos Desafios que se colocam para a gente pensar o Devir o vir-a-ser de novo leito dessa criança é trabalhando com ela para hoje mas também para o amanhã no seu desenvolvimento eu acho que podemos acho que fechar a imagem Joel acho que já né deu um pouco esse esse tom assim né Desse Olhar para o desenvolvimento humano como um processo histórico é que tenta captar esse movimento né do processo formativo das características das estruturas que se apresentam no presente e esse olhar para o de vir para nós aqui na teoria é um olhar fundamental
é o olhar que orienta a nossa intervenção no momento presente O bom é que começa o essa ajuda aí né da arte do desenho do próprio fazer momento a gente passa a lei eu passo aqui com vocês a tratar de algumas questões mais específicas da nossa problemática que é enxergar o método materialista histórico dialético nas proposições da periodização histórico-cultural do desenvolvimento em uma primeira de uma certa forma já entrei um pouco nisso né as análises que eu tentei fazer com vocês do desenho já é parte desse movimento Mas vamos agora passar a tentar pensar categoria
E essa aqui é importante nessa análise o Bosque ele é o autor que dá dá a partida deve dar um ponto de partida para o estudo da priorização na teoria da Psicologia histórico-cultural não eram vigotski que isso está desenvolvido na sua máxima expressão eu entendo que a no meu fone na obra do iPhone que a gente vai encontrar essa forma mais desenvolvida da teorização justamente porque ele pode incorporar também a contribuição do leontiev refere ao conceito de atividade guia o atividade dominante mas lá nos escritos do Vygotsky a gente encontra alguns apontamentos que são fundamentais
a primeira apontamento bigodes que vai dizer o seguinte para elaborar uma teoria histórico-cultural do desenvolvimento da penalização do desenvolvimento nós não podemos nos ater aos sintomas do desenvolvimento ele vai usar essa expressão mas não podemos nos fixar nas características aparentes é isso significa o quê não basta descrever as características do comportamento da Criança em cada idade e isso faz parte do processo de produção de conhecimento a gente conseguir fazer uma descrição de como é que a criança se comporta tipicamente em cada período cada idade do seu desenvolvimento Ah mas isso não é suficiente algumas teorias
para o Paraná descrição na caracterização do comportamento da criança e o bigode Foods para a gente ter de fato a teoria que explique o desenvolvimento a gente tem que ser capaz de justamente explicar por que que essas características se fazem presentes em cada idade bom então a gente precisa consegui para além de descrever as características da idade explicar os processos internos que produzem essas características E se a gente diz por exemplo é que na passagem à idade escolar a criança tem uma perda de espontaneidade vigotes vai afirmar isso né como característica da transição ali da
crise dos 7 anos tem uma perda da espontaneidade como algo que marca essa crise a afirmar Isso é uma mera descrição O que é que produziu história de desenvolvimento é essa que foi marcada pela espontaneidade da conduta e que agora faz um salto qualitativo é como pedra da espontaneidade embora uma perda algo muito positivo no desenvolvimento a criança podendo ter uma outra relação mais consciente com a sua própria conduta quando ela vem entra a idade escolar do desenvolvimento Então como é que se produz isso e quais são as determinações e mediações necessárias nessa conquista é
de uma conduta auto-regulada uma conduta mais consciente pela criança no basta dizer que tem essa diferença entre a criança pré-escolar EA criança escolar nós precisamos de uma teoria que explique a transformação material que explique o que é muda mas não só o que muda Como muda e porque muda o e tendencialmente quando muda É mas o basta dizer o que mudou é preciso entender porque Como se dá esse processo de transformação na nossa criança então o primeiro princípio que vigotes que vai defender é justamente então que não é possível explicar o desenvolvimento psíquico com base
na descrição dos sintomas ou indícios externos ou seja das características do comportamento da pessoa é preciso decodificar a lógica interna que guia o percurso do desenvolvimento psíquico O que representa um esforço de superação de uma abordagem sintomática descritiva em rica esse fenômeno lógica do problema da periodização e quantos filhotinhos de cá isso ele tá dizendo da da nossa relação Rufino o que a gente não deve se deter Na aparência do fenômeno naquilo que o fenômeno nos apresenta no imediato apresenta a nossa captação sem sódio perceptual mediato o nosso pensamento tem que fazer o movimento de
ir além da aparência ir além do que aparece se interrogado por quê que isso aparece da forma como aparece o porquê que a criança nesse momento apresenta Tais e Tais características do seu comportamento bom então essa em seu pensamento aprender a fazer essa interrogação é fundamental esse a gente caindo aquela tentação de fazer aquele tratamento idade atividade guia ele está as atividades guia decorar Quais são as atividades e mais ou menos a sua caracterização a gente corre o risco de deter o próprio pensamento na análise do fenômeno então a é comunicação você não direta é
Atividade objetal Aí na Atividade apresentá-los relaciona com os objetos e as suas funções aí depois vem a brincadeira de papéis e daí ela lida com papéis sociais vejam que esse isso faz parecer que a Teoria é simples e a teoria não é simples se a teoria tá aparecendo simples é porque a gente não está devidamente incorporado dela a gente no mergulho ou de fato em tudo que está sendo dito também E aí e essa teoria ela leva o nosso pensamento além ela coloca interrogações ali Interroga o Real ali Interroga aparência do fenômeno e ela faz
a gente buscar as explicações internas do processo a ler as leis internas que regem o processo de desenvolvimento Oi e a grave dentemente para isso a gente vai se apoiar em toco toda a riqueza do sistema teórico da Psicologia histórico-cultural não só nas categorias da periodização específicas mas naquilo que os autores explicam sobre estrutura da atividade desenvolvimento das suas específicas desenvolvimento de consciência desenvolvimento da personalidade tudo isso de uma certa forma vai ser convocado a cena para explicar por que e como a criança se transforma ao longo dos períodos dos seus envolvimentos então vejam a
gente tá aqui trabalhando com o princípio que é muito caro ao método materialista histórico dialético e que já tá dito lá pelo mais o Marx dizia que toda ciência seria super e se houvesse coincidência imediata entre a aparência EA Essência das coisas O que é uma frase já faz com Marcos dizer olha se aparência das coisas com esse disse com a sua essência para que a gente ia precisar desse empreendimento humano é tão grandioso que é a ciência e é justamente porque a essência das coisas não se revela no imediato e a gente precisa ir
além dessa aparência Então veja o bigode que tá se apoiando nessa concepção de mundo de conhecimento lado mais para dizer que esse é um princípio também Parapsicologia e mais particularmente para priorizar a Psicologia dos períodos do desenvolvimento na na psicologia dos períodos do desenvolvimento Esse princípio se expressa na negação de as teorias que meramente descrevem os períodos do desenvolvimento e se esquivam de explicar a lógica interna as forças motrizes e produzem as mudanças é que produzem a transição a nossos filhos Olá tudo bem Então esse é o primeiro princípio que eu queria trabalhar aqui com
vocês essa ideia né da dessa contradição desse movimento entre características aparentes e lógica interna do desenvolvimento psíquico Oi vó é um segundo Princípio Fundamental que tão bem às vezes passa meio e fica bem esquecido é o próprio caráter histórico da teoria da periodização do desenvolvimento geralmente é assim a gente começa dizendo que a periodização histórica não é universal E aí a gente passa a listar Quais são as atividades guia caracterizar e né e parece que aquela historicidade fica como um pressuposto que eu indiquei lá no início mas eu passo amizade modo a histórico com os
próprios conselhos o que significa isso que eu tô tentando chamar atenção a teoria da criação ela apresenta uma sistematização de uma síntese de atividades dia em cada período do desenvolvimento seu quando identificou é atividades guia de cada período ele teoriza cada atividade e ele vai mostrando como cada atividade transforma a criança promove engendra neoformações nupsic Mas a gente não deve simplesmente Como eu disse lá decorar Qual é a atividade ia pegar a idade daquela idade típica daquela atividade e agora pronta então a minha criança tá nessa idade nessa atividade é meramente aplica estivesse aplicando Como
se eu tivesse encaixando a minha criança na teoria se eu tiver fazendo isso com a teoria isso revela uma incompreensão do próprio movimento do método dos autores não é para encaixar minha criança na teoria é para eu usar as ferramentas teóricas para analisar a minha criança é o contrário eu vou lá estudar com Cone o que a atividade de brincadeira de papéis ou a brincadeira protagonizada ela é uma atividade que potencialmente gera requalificações importantes no psiquismo provoca neoformações importantíssimas no psiquismo e que ela tende a a a se fazer atividade dominante na idade pré-escolar E
aí e isso é o momento teórico momento teórico mente teórico ele é geral e ele é abstrato E aí eu vou pegar esse geral abstrato e vou transformar em ferramenta para analisar minha criança completa o meu grupo de criança e eu não vou preço porte porque elas tem 45 anos de idade elas estão né a atividade dia do desenvolvimento delas é brincadeira eu vou justamente analisar Será que a brincadeira se faz presente na vida das minhas crianças se lembra do processo histórico eu vou olhar o processo histórico do desenvolvimento até aqui até ela chegaram para
mim será que esse percurso de desenvolvimento criou as condições para as minhas crianças brincarem e brincarem nas formas mais desenvolvidas de brincadeira ser assim ou será que não bom então eu não vou tomar isso como um dado absoluto é assim a atividade guia é a brincadeira eu vou pegar essa ferramenta conceitual e eu vou olhar para mim a realidade concreta Oi e aí eu vou olhar eu vou observar as minhas crianças eu vou avaliar situações e pedagogicamente com as minhas crianças e eu vou identificar inclusive necessidade de intervenção pedagógica para formar essa atividade e eu
vou então o movimento está tentando chamar atenção aqui e não se trata meramente de aplicar o conceito para olhar a realidade trata-se de utilizar o conceito por ferramenta do pensamento para analisar e avaliar a realidade e isso vai gente não é só para teria da periodização né E só princípio geral para todas é o dia que a gente estuda e o momento geral abstrato mas a realidade é ela é o complexo de múltiplas determinações e mediações que eu preciso conseguir compreender e decodificar e a ferramenta teórica vai me ajudar nesse processo bom então e eu
tô trazendo essa ideia dentro do princípio da historicidade da terceirização essa isso felicidade não tem a ver só com dizer que a em outros momentos históricos em outras sociedades lá na aldeia indígena não vai ser necessariamente assim nessa sequência tão bonitinha de atividade dia que ocorrem mostrou e talvez aqui na minha sala de aula eu também não enxerga esse movimento então é tal como descrito pelo cone porque atividade justamente ela vai ser forjada Nas condições sociais de vida e educação da minha criança Ah é Então não necessariamente uma criança de 5 anos estará realizando parasse
engajado numa atividade lúdica plenamente desenvolvida isso vai depender da história de desenvolvimento dela até aqui é isso vai para pensar atividade de estudo na idade escolar atividade de estudo é atividade guia da idade escolar Mas isso não é uma absoluto que eu posso afirmar como universal para todas as nossas crianças para toda a criança que tá na escola atividade de estudo é atividade guia Será que essa criança que tá na escola de fato tá em atividade de tudo como é que é a vida dessa criança é porque na categoria atividade é a categoria que vai
nos falar do modo de relação do sujeito com o mundo a atividade é um modo meio e moto de relação do sujeito com o mundo então eu vou ter que interrogar qual é o modo de relação da minha criança com a escola qual é o lugar da escola na vida dela na vida da comunidade do grupo social aquela pertence bom então afirmei dado escolar atividades tudo que é isso não pode ser algo a priori é algo que eu vou analisar a luz da teoria tem né vários autores a gente acaba autores brasileiros contemporâneos que estudam
é a teoria atividade de tudo a gente conversa um pouco sobre isso né quiser Será que a atividade de estudo se forma como tal para grande maioria das Crianças brasileiras Será que de fato essas crianças então uma atividade que tem como motivo a aprendizagem escolar Será que a nossa escola tem criado condições para ir e aí quando vai chegando para adolescência vai ficando mais complicado ainda é o próprio ícone índice ele diz assim olha na adolescência é mais difícil identificar atividade-guia atividade do e pela diversidade de formas de vida bom então de novo é mais
uma mostra de que a atividade guia não é não pode ser um congelamento da realidade ela não pode ser tomada como um conceito absoluto ela Inclusive tem uma dimensão que eu acho que eu tento indicar aqui na conclusão deste Capítulo é esse conjunto de atividades guia que o que ocorre E sistematiza tem também um caráter de projeto de formação humana de identificar possibilidades de máximo desenvolvimento humano bom então quando a quando em diz a brincadeira protagonizada é naqueles níveis mais desenvolvidos em que ação lúdica é sintética abreviada e focada nas relações entre as pessoas menos
do que nas ações na forma mais desenvolvida da brincadeira protagonizada por ele tá aprontando isso ele não tava era mente retratando que eles viam na realidade ele tá apoiado naquele viu na realidade não que as pesquisas mostraram mas ele tá tão bem considerando a potência de desenvolvimento o vir-a-ser o Devir e tá contido ali que não necessariamente se realiza na vida de todas as nossas crianças porque a nossa sociedade é a sociedade da alienação alienação das próprias possibilidades de desenvolvimento humano bom então concluindo aqui né que a gente possa entendeu princípio da historicidade da teoria
não só para dizer que ela não é universal para todos os tempos sociedade mas não na nossa própria lida com os conceitos que a gente possa operar o esses conceitos em uma visão que estou precisa o fenômeno é que nos leva ao movimento de apreensão do concreto do fenômeno em que a ferramenta é uma mediação abstrata necessário importante mas não esgota e por isso não é mera aplicação da teoria na Praça É é um movimento de análise do pensamento mediado se apoiando nas ferramentas teóricas conceituais para aprender a concretude do real é o pau eu
ligo ele na minha prática docente a prática profissional né então esse seria um segundo grande princípio para trabalhar aqui hoje o princípio da historicidade da teoria Oi vó é uma outra nossa discussão que eu acho muito interessante de fazer quando a gente vai tentando enxergar a lógica dialética dentro né expressando nessa teoria é a relação entre mudanças graduais e salto qualitativo o método não vai aparecer como relação entre quantidade e qualidade Isso é uma discussão que tá feita lá na lógica dialética é a dialética entre quantidade e qualidade dos fenômenos isso se presentifica de uma
forma muito nítida na teoria histórico-cultural da periodização é isso também tá apontado lá pelo Bosque lá nos escritos primeiros do Vygotsky é que estão a nossa base para pensar periodização e o gato que vai dizer o seguinte nós precisamos superar a ideia de que o desenvolvimento é um processo meramente devolutivo linear né é uma linha ascendente gradual cada dia um pouquinho cada dia um pouquinho cada dia criança vai se desenvolvendo e ele vai dizer existe uma dimensão evolutiva mas e também existe a dimensão revolucionária são Nem só de evoluções se faz o desenvolvimento o desenvolvimento
se faz nesse movimento evolução revolução Oi e o momento da revolução eles chamam aqui é o momento do salto qualitativo é um momento da mudança de qualidade de um determinado processo cíclico de uma estrutura de consciência da nossa criança bom então desenvolvimento tem a ver com mudança é mas tem a ver com mudanças que nós estamos tentando fazer a quem tem enganado dureza dessas mudanças e como ela se produzem Oi e a explicação que eu não gosto que vai trazer para a gente a luz do método é dizer que essas mudanças se produzem nessa combinação
entre mudanças graduais e se acumulam lentamente e saltos qualitativos que representam mudanças de qualidade no processo e onde que isso vai aparecer na telha da periodização da hora trazendo lá para o meu fone e a gente vai o e quando ele vai identificar os grandes períodos estáveis do desenvolvimento primeiro ano de vida primeira infância idade pré-escolar idade escolar e ele vai assumir a ideia do bigode de que na transição Entre esses períodos ocorre em momentos críticos e as chamadas crises do desenvolvimento o bigode que se dedicou aí é aqueles as crises dos envolvidos bom então
A ideia é ao longo de um período vão se acumulando aprendizagem e número graduais da criança e quebrou-se expressar como salto qualitativo aquilo que eu sempre brinco com os meus alunos é aquele de repente de repente a criança muda a sua atitude de repente a criança começa até né uma facilidade fazer certas coisas se colocar em certas situações para um dia e aí eu brinco de repente não existe de repente não existe não vale isso não vale só para desenvolvimento para a vida também não foi de repente o Brasil virou isso aqui que a gente
tá vendendo não né gente não foi de repente aqui a gente não percebeu ou até percebeu né Mas de repente não existe porque porque existe um processo de acúmulo de mudanças numa determinada tendência é a questão é que essas mudanças vem gradualmente gradualmente gradualmente e aí o De repente é um salto qualitativo deve se expressa um novo estado daquele fenômeno mas nova a qualidade daquele fenómeno bom então trazendo isso daí para o acordo é na e na teoria das atividades guia nas atividades dominantes de dentro de um mesmo período acumulam-se mudanças graduais que vão se
expressar como o salto qualitativo na transição ao próximo período o que você tem de implicação para a gente entender o conceito de atividade guia quando a gente fala assim na idade na primeira infância ali mais ou menos de 1 a 3 anos atividade guia é atividade objetal E aí depois da idade pré-escolar atividade guia é a brincadeira de papel tem um risco da gente achar que é sempre igual a atividade dentro do pneu é o mesmo período é a mesma atividade então é um objeto idade vegetal aí a criança fica sempre naquela Atividade Aí depois
muda e essa é a visão de etapa e seria etapa da atividade objetado e agora etapa da brincadeira e nós não estamos pensando aqui pela lógica de etapas mas sim de período isso significa o quê a atividade objetal Embora ela seja a mesma atividade guia ao longo de todo o período da primeira infância ela tá longe de ser a mesma atividade do começo ao fim desse período a atividade ao longo do período ela vai se transformando ela vai se complexificando ela vai-se alargando ela vai ser um pilhando é porque o salto qualitativo na transição o
próximo período momento nada ele vai vender esse acúmulo gradual às vezes imperceptível dessa o tio que acontece ao longo do período então atividade objetal da criança que tem um ano de idade não é a mesma atividade da criança de 2 anos nem pode ser E se ela for na tempo que intervir para aquela Rude e que ela vai se tornando mais complexa o que a criança aposta aí formando novas ações dentro dessa atividade não é atividade militar ativo daquele digital mas a cadeia de ações tem que se enriquecer o jacaré e consequentemente as operações que
a criança domina também e essa essa atividade ela tem que mudando e se enriquecendo e se ampliando até para ela poder dar a da margem nela ela poder engendrar o nascimento da próxima atividade que é a brincadeira de papéis é porque nessa para essa teoria uma nova atividade nasci no período anterior então a brincadeira de papéis ela nasce na e da atividade objetal e para você atividade lúdica dentro né da barriga da atividade objetal essa atividade objetal ela tem que ir enriquecendo ela tem que ser piando novas ações tente sendo conquistadas pela criança o encadeamento
mais complexo entre essas ações é precisar acontecer para criança poder sentir a necessidade do lúdico da substituição lúdica do objeto E então vejo quando a gente fala das mudanças graduais dentro do período estável tô tentando chamar atenção Para isso não tá congelado período é movimento tá movimento de desenvolvimento at and acumular Play sem que requalificando essa atividade dentro do período para ela poder fazer nascer a próximo para poder acontecer o salto qualitativo que virá na transição o próximo período ele vir a se acumular em si mudanças quantitativas graduais porque ele não vem do nada e
ele não vem de repente ele tem como fruto desse acúmulo de mudanças graduais e quantitativas dentro do período e naquele texto que o layout apresenta o conceito de atividade de guia e olhando se ele tá aqui fácil mas não tá mas é naquele livrinho de linguagem desenvolvimento e aprendizagem no finalzinho do Capítulo e me fala que dentro de um período e formam e se transformam ações e operações e que na transição o novo período se transforma a atividade uma nova atividade se constitui Então a gente tem clareza desse movimento é fundamental o desenvolvimento ele é
movimento continu e é yamuna o acúmulo das mudanças graduais que vai proporcionar possibilidade dos saltos qualitativos das revoluções nos envolvimento da nossa criança bom e a gente já ir começando a fechar e vamos já para semana aqui de uma hora é nessa mesma linha que eu trazendo de pensar mudanças graduais salto qualitativo a gente pode amarrar o outro princípio do método que na verdade é outro mas é o mesmo né que é a ideia de superação dialética a transição a novos períodos do desenvolvimento como superação dialética com esse entendimento me parece tão bem fundamental para
a gente não fazer uma leitura e tá pista dessa teoria superação dialética quer dizer que na transição logo período algo é negado mas ao mesmo tempo preservado É a lógica dialética trabalha com esse movimento contraditório onde de preservação e negação é tenho aquele aquele aquela situação do Rei Eu né que a gente tava de bigode que faz ao rede aqui utilizar bastante né que ele ele fala do duplo significado da expressão alemã superar povo iguais que citando o reino entendemos essa palavra em primeiro lugar como eliminar negar e dizemos dessa forma que a e são
anulados deprimidas mas essa mesma palavra significa também conservar e dizemos que algo observaremos o duplo significado do termo então é superar se transmite e no idioma Russo aí ele vai usar o russo aqui não vou nem me atrevi a pronunciar mas a ideia de esconder ou enterrar que também tem sentido negativo e positivo destruição ou conservação são vigotski quais essa situação é o recheio quando ele tá falando de funções psíquicas elementares superiores e aí ele vai dizer utilizando essa palavra Poderíamos dizer que os processos elementares e as leis que os regem estão enterradas na forma
superior do comportamento aparecem nela subordinadas e ocultas e eu entendo que o mesmo princípio pode servir para a gente entender o movimento de surgimento de novas atividades no desenvolvimento psíquico e o que que acontece com as antes as atividades que foram anteriormente dominantes e elas não simplesmente desaparecem as não são meramente eliminadas mas de alguma forma se conservam bom então lá são negadas mas ao mesmo tempo conservadas implicitamente na base do novo sistema de atividades que passa a compor a vida da criança bom então Esse princípio a princípio que vai nos ajudar escapado etapismo porque
ele tá o tempo todo chamando a gente a olhar o movimento de um período a outro como um período nasceu lá no anterior e que o anterior ele de alguma forma se conserva no novo período é por isso que não dá para eu simplesmente Professor entender daí da faixa etária que eu trabalho pronto aquilo que acontece agora foi produzido no processo anterior que chegou até aqui e aponta para um Devir é então a ideia da superação dialética entendesse movimento da superação dialética e vai entrar né forçaram o nosso pensamento ou vai conduzir o nosso pensamento
a olhar para o movimento histórico de um período a outro bom E com isso é a gente vai ser capaz de enxergar a Gênese de cada atividade dominante lá no período anterior naquilo que a gente chama de linhas acessórias do desenvolvimento e começa como acessório mas vai ganhando importância e depois e qualifique no salto qualitativo da transição ao longo período institui-se reclassificada como atividade dominante quem é a única tive várias experiências de participar de bancas né de trabalho de Mestrado até doutorado trabalhou com a teoria dela fábrica cultural da periodização e é muito comum precisar
chamar atenção é dos pesquisadores informação para a gente não reduzir restringir a apresentação da teoria da atualização a lista das atividades guia o destaque as linhas acessórias e ao movimento que engendra a formação de cada nova atividade é fundamental isso significa um modo de pensar eu quero que eu dizia lá no início aqui da minha da minha fala A grande questão é o nosso modo de pensar os fenômenos nós fizemos vão ter com esse mal de Tapes a ti nos foi ensinado a vida inteira para conseguir olhar o movimento humano como movimento como processo histórico
o processo formativo Então se a gente tiver esse movimento de pensamento a gente não vai se contentar em dizer olha aqui atividade ia tal mas de onde veio essa atividade via como é que ela se formou e qualquer um desde que tu vai acontecer com ela como é que durante o período ela pode se enriquecerem se recolhe ficar mas ela vai estar contando pra ti caminho de desenvolver mesmo então a gente o nosso pensamento ele começa a fazer esse movimento passado para o futuro olhar para o processo formativo e olhar para o Devir que se
a ponta por isso que eu fiz trazer a imagem do trouxe para gente enquadrasse né a discussão do desenvolvimento a luz do materialismo histórico dialético Tá bom acho que vou Encerrando por aqui se primeiro momento expositivo né a gente não sei se eu cheguei exatamente uma hora mas você não se não chegou está chegando acho que consegui fazer uma exposição inicial para a gente poder abrir o debate e espero né que trazer de ideias importantes que tenham relevância para quem está assistindo pensando Desenvolvimento Infantil de movimento humano prática pedagógica escolar e fica à disposição Joelma
Carol que a gente se conversando aqui ontem tá muito obrigado pela atenção até aqui ó é muito obrigada por ser a Juliana Foi sim excepcional sua exposição como sempre tem sido muito obrigada mesmo estamos aqui com muitas questões né E aí dá um tempo aí você dá uma respirada enquanto eu faço uma saudação para quem tá por aqui daqui a pouco a gente retomei as questões né então eu queria saudar todos e todas que estamos acompanhando pessoal de Marília São Paulo Ganso São Paulo da UFPE da UECE da ucsal a nossa querida professora catez a
pessoa importantíssima no nosso coletivo é o pessoal do IF Goiano da UNEB do programa de pós-graduação pessoal de Aracaju pessoal aqui de Maceió Alagoas do ICC São Paulo dou é fiz grande Professor Wellington querido uma uma pessoa é um profissional pesquisador incrível tá conosco ppg-5 que da UFAL né é o GPS da do centro de formação de professores A ufrb tá aqui com nossa Professora Cristina Paraíso pessoal do Excel falta é só do Crato no Ceará pessoal do que ciência é um projeto aqui do consegui química da UFAL sensacional esse projeto é só de Itabuna
é só daí meio de Bauru São Paulo de Goianinha no Rio Grande do Norte é do mestrado em Ciência da educação também lá no Rio Grande do Norte da rede Araucária né do Paraná no início baiano da UFRJ no programa pós-graduação da UFRJ de Mauriti no Ceará no grupo o grupo Trio de Bauru tão Juliana você tá aí muito bem acompanhada Então hoje né aqui muito bem acompanhado então eu quero agradecer todas as pessoas a passar pelas questões né acredito que algumas agradecer não todo mundo que fez aí suas questões no lugar algumas já foram
respondidas tô pensando aqui a gente tem nove questões né Mas algumas perguntas que já foram respondidas eu vou fazê-las Juliana Mas aí você vê o que é que consegue articular para responder a gente faz saco mais em blocos né pode ser podemos fazer né bom então a primeira questão foi é uma das questões né Tatiana aqui é lá do que pedir assim traz várias questões acho que acredito que muitas vezes na sua fala apareceram Eu selecionei aqui uma né ela diz assim né Pergunta assim se a relação entre pares quando você considerada a mediadora quando
se refere e a Paris coetâneos ou se restringe apenas a relação Criança adulto com outro mais experiente aí problema atenção nessa questão né da relação entre os pais né Se ela é considerada a vereadora quando ele é como que é o nome da pessoa e a Tatiana Tatiana essa é uma outra questão é da Samia e você falou assim muito bem né dessa questão da periodização ela pergunta podemos dizer que o avanço seria EA superação por incorporação eu comecei bordão bastante essa questão é e a Rejane Neves a pergunta assim eu posso dizer que é
uma teoria psicológica e não é uma teoria pedagógica sabe que são grandes base todo um esforço né daí o título do nosso seminário emasculação em que a teoria pedagógica EA teoria psicológica mas aí pro Juliana Fique à vontade para fazer suas considerações é sobre essa questão é uma pergunta posso dizer que uma teoria psicológica e não a teoria pedagógica ó e vou fazer mais uma A gente fechar esse bloco e depois a gente retoma questões do Fernando Bueno e ela pega ele pergunta e é aceita do pensamento sobre desenvolvimento psíquico que vai além das aparências
características e busque explicar os motivos da transformação do processo de desenvolvimento essa seria uma das diferenças entre os métodos fenomenológico e material elétrico bom então ele tá perguntando né se esse acerca do pensamento sobre o desenvolvimento psíquico que vai além das aparências e busca explicar os motivos da transformação do processo de desenvolvimento se essa seria a diferença entre método fenomenológico e o método materialista histórico dialético acho que tá legal bloco né Joelma muita coisa eu só perdi o nome da pessoa o fez a segunda pergunta da questão avanço Se o avanço a superação por incorporação
assim A Sâmia a o bom é vou começar pela câmera então né que acho que é uma pergunta bem bem direta mesmo né Célia o avanço no desenvolvimento pode ser entendido como superação free Corporação eu entendo que sim né Esse princípio da superação por incorporação ele é um princípio geral que vai falar da natureza dos processos de mudança e no mundo né nos fenômenos dos processos em um geral e ele vale para a particularidade dos processos psicológicos então eu trouxe aqui um trecho citação do Bigode em que ele tava tratando do avanço no que se
refere ao desenvolvimento das funções psíquicas então o desenvolvimento de disfunções físicas complexas superiores é é um processo de superação por incorporação das funções elementais por quê que são é um princípio importante para dialética Sâmia justamente pra gente entender processo formativo entendeu o processo formativo das coisas de que a gente não é não é igual a videogame que passa de fase o que aquilo que se apresenta no hoje no momento presente ele é resultado de um processo formativo que embora represente uma mudança uma superação em relação ao que a gente era ontem ou antes quem a
gente era ontem onde está incorporado no nosso hoje bom né Então essa ideia de que o processo histórico que ele fica presente ficado na forma atual do fenômeno bom então pensar isso para os avanços no desenvolvimento psíquico é vale Vale de 85 é o princípio válido para pensar também a parte qualidade das mudanças psicológicas e tá bom aí a Rejane Faz uma pergunta se eu considero relacionamento simples de responder se a teoria histórico-cultural da televisão ação é uma teoria psicológica e não pedagógica e a resposta é sim essa é uma teoria psicológica é por isso
que eu falo sempre psicologia histórico-cultural entendo que era uma teoria da Psicologia ciência que tem como objeto a formação da consciência e o objeto da Psicologia não é o ensino e quem tem como objeto ensino é a pedagogia EA psicologia contribui para uma ciência para uma prática que tenha como objeto o ensino porque ela explica o processo de desenvolvimento me explica o processo de formação da consciência e é claro que se eu tô ensinando a passo ensinando um ser em desenvolvimento que era promover o desenvolvimento os Entender esse processo Então não é possível uma prática
pedagógica escolar tem fundamentada se não tiver esses conhecimentos sobre o sujeito Aprendiz o sujeito destinatário do ato educativo então nós precisamos da Psicologia mas acho Ecologia não resolve o problema da prática pedagógica ela é um dos fundamentos Eu preciso de uma teoria que me diga por exemplo o que que é escola e para que que serve a escola O que é o ensino escolar na sociedade eu preciso entender a história da escola e o lugar que a escola ocupa no processo de reprodução social isso não vai ter na psicologia com g não vai nos oferecer
isso eu preciso entender todo uma rede complexa de fenômenos que está envolvida no ensino escolar eu vou precisar de história você sabe sociologia vou precisar de quantas outras ciências vão vir contribuir para a gente pensar no ensino escolar a psicologia é uma das ciências que vem contribuir mas ela não é capaz de equacionar os problemas é que estão postos para quem tá no ensino escolar é tem uma série de outras dimensões da realidade precisam ser consideradas contempladas a luz das ciências a examinar esses óculos as férias então entendo que é bem tranquilo responder isso na
minha do meu entendimento aqui de qual é a contribuição é claro que responder tá importante né essa teoria da Psicologia é uma gente a educação se faz muito presente pela própria concepção de desenvolvimento não é possível tratar o desenvolvimento sem a referência aos processos educativos então de uma certa forma diferente de outras psicologias essa é uma psicologia que o debate Educacional ele está implícito o debate Educacional não mas o fenômeno Educacional não é o processo educativo está implícito como determinação do desenvolvimento psicológico é diferente por exemplo da psicanálise né que pouco aparece a o processo
educativo como é uma questão importante né na teorização do inconsciente para nós aqui na psicologia que estuda a consciência a educação ela determinação fundamental Então os nossos autores se remetem muito ao processo educativo mas ele se remetem ao processo educativo entendendo como condição do desenvolvimento psicológico o objeto maior do movimento objeto é a formação da consciência o objeto não é como ensinar como organizar o ensino o que é isso precisa de outras ciências para ajudar a fundamental tá bom Regiane acho que é isso o Fernando pergunta se essa busca de explicar né O que que
produz a diferença que Produza mudanças inseria uma se seria uma diferença entre marca do fenomenológico e o método materialista histórico dialético eu assim não vou me arriscar muito Fernando o bigode que ele fala em uma abordagem fenomenológica é de processo de desenvolvimento eu não tenho um aprofundamento necessário para discutir método fenomenológico na contraposição comércio do materialismo histórico dialético Então acho que a gente usaria recorrer pessoas com maior domínio do é da fenomenologia como método mas eu acho que esse Mas a pista é essa o caminho é essa é esse né então não importa para gente
eu consegui decodificar O que é que está produzindo o fenômeno e não simplesmente fenômeno em si como ele aparece como ele aparece pro sujeito na vivência do sujeito tanto é que a vivência para gente lá no é uma categoria em que se nenhuma categoria Central na teoria ela só faz sentido se ela for entendida no sistema de atividade observada de atividade social sistema de consciência personalidades é tem toda uma complexidade aí para a gente poder dar sentido para essa vivência do sujeito e não senão a gente fica restrito ao imediato ao percebido e o percebido
não é suficiente e Que bom que a humanidade não se contentou com a Perceber a história Ah que bom que a humanidade não se contentou com percebido aliás é isso me lembra uma outra reflexão que não tem a ver diretamente com a pergunta Fernando mas que eu vou aproveitar o ensejo para compartilhar é Ainda bem que a humanidade não se conformou ao longo da história porque a gente tem travado debates políticos intensos né nessa nessa coisa que não remoto e né muitas pressões no sentido de normalizar e agilizar e fazer tudo da forma mais prática
possível e um copo um discurso Cindy que a gente tem que aceitar as perdas que esse momento representa né Afinal de contas pandemia a gente precisa saber lidar com as nossas perdas se a gente quiser saber fazer os nossos looks é isso vindo com discurso para desmontar serpes embates políticos e aí né Isso me fez pensar assim ainda bem que o ser humano nunca se conformou com as suas perdas né E porque a gente nunca se conformou que a gente não pode voar e aí a gente inventou o avião a gente nunca nunca se conformou
com a morte por certas doenças e a gente descobriu os remédios É então acho que é só compartilhando uma outra reflexão aqui que atua questão me puxou o ser humano nunca se conformou com o meramente percebido e ele nunca se conformou é a realidade como ela se apresenta ele sempre buscou a possibilidade de intervir e transformar Essa realidade É bom ir para fechar a pergunta da Tatiana interessante para pistão viu Tatiana é e se a relação entre pares no mesmo momento do desenvolvimento ela pode ser considerada a mediadora ou se a mediadora apenas a relação
entre par mas desenvolve na relação do ar mas desenvolvido com a criança como sujeito para responder isso eu acho que a gente tem que ir para o conceito de mediação O que é mediação para a gente pensar se intervenção de uma relação foi mediadora mediação é intervenção que promove transformação Ah é Então é uma intervenção interferência ou intervenção uma relação que promove transformação E aí que a gente vai ter que te perguntar será que as relações entre pares e igual momento do desenvolvimento pode atuar promovendo transformações bom então entendo que sim eu entendo que sim
é a gente é nós adultos colegas pesquisadores entre iguais entre pares é no debate numa reflexão outro coloca uma coisa que não tinha pensado eu coloco uma coisa que você não tinha pensado e é isso se torna pelo mediações né da da minha reflexão é porque de alguma forma enriquecem né é e é o leão ainda que dentro de um mesmo nível de desenvolvimento Então entendo que que sim que pode ser enriquecedor a relação entre a atividade compartilhada entre crianças no mesmo momento do desenvolvimento a questão para gente é que isso não é suficiente isso
não é a forma mais importante O mais decisiva de promover o desenvolvimento bom então se eu tiver um ensino que garante a mediação do Parma desenvolve Além disso enriquece a experiência da criança nesse compartilhamento com os pares eu penso que isso é o ideal e agora a postar só nessa relação entre pares eu penso que aí não é suficiente vai ter aprendizagem vai ter aprendizagem vai te apresentar que as crianças aprendem sozinhas inclusive elas aprendem interagindo com os objetos sozinhas elas aprendem entre si aprender muita coisa brincando entre si sozinhas essa a nossa teoria não
nega de forma alguma a questão é espertas aprendizagem não ocorreram nesse ano certas aprendizagens pressupõe um par mais desenvolvido o mais que isso pressupõe o profissional que planeja apoiar em teoria e método e principalmente quando a gente passa a falar de conceito científico sistemas aplicativos complexos da realidade isso não vai né não vai ser aprendido espontaneamente entre as crianças isso para mim não eu cone tá muito claro né ele procurando meus livros Cível o livro tá aqui conta do jogo mas eu não vou achar de acho que fácil para citar aqui para vocês mas ele
vai dizer que a aí deixa toda molhadinha vai gente ver se eu acho eu faria e provavelmente aqui né quantas vezes até um e no capítulo que ele vai falar do desenvolvimento na outro Jennifer ele vai dizer exatamente isso que eu tô pronto eu vou achar rotação e Zap que eu queria né é ele vai dizer exatamente sua criança aprende nas suas experiências espontâneas no compartilhamento com outras crianças Mas essa não é a forma principal de aprendizagem o quanto respondido para mim ele faz isso com muita tranquilidade e bom então a gente não tá querendo
restringir a espelho em inglês e seria contra o princípio de uma ética colete vista que a gente deseja formado as crianças a gente quer formar crianças que compartilhem compartilhem que convivam nos coletivos a gente quer promover grupalização a gente que é para nós ver vínculo entre as crianças a vivência do vínculo com os outros países é fundamental para a formação da personalidade da consciência nada disso é desimportante para nós O Pequeno Missionário em que se desqualifica tanto o ensino e o papel do professor a gente é instado a reafirmar o que o professor tem que
ensinar o senhor tem que dirigir o processo ele está transmite conhecimento é mais vejo é saindo fazer ela parece também muito em função do contexto é porque essa é a forma principal de aprendizagem bom e quando ela é colocado em dúvida daí a gente vem para defender ela mas isso não quer dizer que a gente está querendo restringir a experiência da criança a essa forma de relação tá bom bom deixa eu parar a senão não dá tempo de ir para os outros blocos nessa me empolgando aqui para as questões então brigada eu vim aqui pessoal
do grupo cria de Divaldo mandou recadinho sair para mim a gente vai estar juntos em breve né Por causa das meninas grupo Tríade Joelma aproveitar para contar é um grupo de professoras é o grupo autogerido de professora que resolveu estudar a teoria fora dos processos institucionais de formação continuada e ela tem se organizado de uma forma bem interessante Então a gente vai estar juntos Acho que esse mês no próximo né menina é muito importante bacana isso necessário é necessário que tava trabalhadora se alto Organize né Estamos também todos né e todas e todas a disposição
né trabalhadores e as trabalhadoras dão mais uma vez aí continuar né um pouco as saudações enquanto Juliana Descansa um pouco a voz é só dar o pessoal de saúde na Bahia o prof letras da USP pessoal de Bauru São Paulo pessoal de Serra Talhada Pernambuco e São Paulo do Potengi no Rio Grande do Norte e da licenciatura em educação do campo da ufrb né Federal do recôncavo da Bahia não saldar mais Todo esse pessoal que tá aqui conosco né Araxá Minas Gerais Estou vendo aqui no chat e vamos lá né para o segundo bloco de
questões a Juliana a primeira questão aí do segundo bloco é da professora Carolina novela né nossa Carol aí ela pergunta e umas elaborações realizadas no campo da Psicologia histórico-cultural contribui para entendermos os limites de reduzir a educação escolar ao desenvolvimento de competências e habilidades inclusive com foco nas competências socioemocionais esse debate tá aí a todo vapor no Brasil com a bncc principal né eu sei se deu para pegar aí a questão das competências e habilidades né como é que a essa teoria contribuí né é a segunda questão é da Márcia Luzia ela pergunta nós professores
utilizamos entre "atividade como atividade pedagógica entre aspas se você não está falando da mesma coisa quando trata a categoria da atividade pode esclarecer as diferenças e agora tá né tô tentando entender esse ao a diferença entre a categoria atividade ela colocou entre aspas não pergunta para a atividade pedagógica e se a diferença ou não é é é e a Ju carbonieri pergunta e a relação interfuncional do sistema se dá tanto no nível das funções quanto no nível das atividades nesse caso a atividade subsidiária também se processa com a guia se complexificando no decurso do seu
desenvolvimento e ela tá perguntando se essa relação interfuncional né tema de sistema do sistema funcional se dá tanto no nível das funções quanto no nível das atividades e esse atividade subsidiária se processa como havia se complexificando no decurso do seu desenvolvimento e G1 e tem uma pergunta bem direta aqui da Mônica E ela diz assim as as elementares Não estou entendendo as funções físicas são base e estrutura mais superiores E aí G1 Oi e a última para a gente fechar e acho que tá de bom tamanho né foram o debate muito interessante é a da
Sebastiana Silva e ela vai Oi a Sebastiana Silva vai perguntar ela vai citar um trecho aqui do texto né a depender das condições educativas a crise pode agudizar se a ponto de gerar uma criança vivências íntimas dolorosas e conflitos com pessoas o seu entorno o que seriam essas vivências íntimas dolorosas e esses conflitos e a questão das crises né que você tem uma live sensacional Eu sempre sinto essa Live muito interessante também trabalho que você fez muito importante e é isso legal Joelma Obrigada pelo bagulho é eu fico alguém perguntou aí qual foi o livro
que eu fui buscar você tá tão livro do eu cone gente eu acho que não sei se vai se eu colocar sim aparece certinho né para vocês a imagem ó esse aqui ó o já do jogo e esse é o meu livro mais acho que eu ligo tô mais usa minha vida esse vídeo Se tem uma coisa e ele a inesgotável a equipe também pessoas conhecidos queridos aí Graziela o milho tão aí brigada gente né pela por compartilharem aqui esse momento alegria saber se estão aí também viu É bom deixa eu ver uma ordem aqui
eu vou responder fora de ordem tá então acho que não tem não tem problema né Joelma ó pergunta questão da Mônica se as funções elementares são base e estrutura para as culturas superiores é é é com base em tempo a gente pode afirmar é que as funções superiores tomam como base as funções elementares Qual é a grande questão que o Vygotsky trás quando ele Analisa na teoria sobre funções elementares superiores que a gente não entenda as funções elementares as funções superiores como uma decorrência das elementares e como mar continuidade como se naturalmente fosse chegadas alimentares
para superiores como superior decorrência da elementar porque ele está mostrando pra gente aqui o nosso organismo Unos afins E ele nos equipa naturalmente com algumas faculdades um algumas funções físicas que são as funções públicas que o bigode que denominou elementares que que são aquelas que a gente compartilha com demais espécies animais o olá para além das funções elementares a gente estão bem tem pelo nossa própria condição da espécie pela própria natureza biofísica da espécie a gente tem a possibilidade de ter um outro tipo de funcionamento psíquico mas que não vai acontecer naturalmente que vai acontecer
se provocado pela atividade social que são as funções superiores às funções que são mediadas por signos bom então as funções superiores mediadas por signos ela são uma requalificação processos psíquicos elementais a gente pode pensar tensão voluntária como uma condição superior o que tem como base a atenção como função elementar mais que na verdade é uma transformação da tensão elementar porque ela vai funcionar de um outro jeito ela vai funcionar regulada signos É então acho que quer nesse movimento que o bigode que tá tratando a distinção que para ele é fundamental da gente fazer entre funções
elementares e funções superiores entendê-las em unidade mas identificando as suas especificidades mas também entendendo as nesse nesse movimento nessa unidade contraditória da Mônica Então acho que é isso sim né que daria para comenta à pergunta da Márcia é super boa essa questão Márcia porque isso é um nome menino a gente não sabe muito como resolver Porque atividade A escola é atividade que você planejou para fazer com as crianças né aí tá o jogo dá uma atividade de desenho dar uma atividade pintura uma atividade massinha pode ser atividade a gente vai fazer nesse linguajar cotidiano da
escola atividade é isso e na teoria que nós estamos trabalhando aqui é uma realmente se identificou correto é uma outra coisa atividade é uma categoria científica tem um significado científico quando a gente fala não cotidiano é mais científico quando a gente fala atividade atividade para o leontiev é mediação sujeito mundo é meio e modo de relação do sujeito com a realidade bom Então veja um negócio muito maior do que uma tarefa. Alto eu passo com as minhas crianças pela teoria isso que a gente chama de atividade pedagógica da escola chamaria de tarefa um toque tarefa
ficou conceito tão desgastado com as críticas a escola tradicional que a gente acaba evitando usar tarefa para não dar essa né uma coisa até até te explicar tarefa não é essa coisa ruim de pesada para a gente procura da criança EA simplesmente uma ação que Visa um resultado tem que ter algumas condições então uma tarefa de dezembro uma tarefa de pintura mas não é que você tá forçando a criança cobrando tá explicar que não tem esse peso ruim Infelizmente o termo tarefa de frio a gente acaba evitando o termo tarefa eu penso em algumas situações
mas esse seria o termo técnico teórico técnico correto Márcia para a gente se referir a esse planejamento das ações com as crianças está propondo tarefas dentro que compõem é uma atividade esse esse processo geral mais antes que a atividade é então é se identificou corretamente essa dificuldade Nossa com as nomenclaturas e o mais importante é isso não tem de criatividade aqui é um conceito científico tem um significado muito específico diferente do significado do cotidiano dessa palavra bom E aí e a Carol pergunta né pede para eu abordar um pouco tá em que sentido que a
psicologia histórico-cultural conjunto de conhecimento da hoje história cultural nos auxilia a construir a crítica a abordagem das competências e habilidades na educação escolar especialmente nas competências socioemocionais acho que é uma questão fundamental né Carol Carol lamentavelmente o discurso oficial as políticas né de os documentos oficiais é dá pra educação no nosso país eles estão tomados por essa perspectiva perspectiva das competências e habilidades que uma perspectiva absolutamente reducionista do ser humano né uma perspectiva de orientação pragmática pera é muito triste que e não esteja refém dessas concepções e eu penso que a psicologia histórico-cultural e para
mim dela própria concepção marxista de ser humano eu penso que ela nos convida a um olhar para o mano tão mais amplo né então mais rico é de pensar o desenvolvimento um homem lateral de pensar uma relação consciente com a realidade de se pensar como Sujeito da história individual e coletiva isso é tão mais rico mais profundo mas abrangente do que pense pensar como um sujeito que tem competências e habilidades para lidar com Nicolas demandas pragmáticas do cotidiano Então eu penso que a gente busca Element pressa crítica na própria concepção de ser humano que tá
na base dessa psicologia a explicação que essa psicologia oferece para o processo de formação do psiquismo e da consciência é no caso específico das competências socioemocionais aí a tragédia ela ser giganta né porque tratar os processos afetivos admissão afetiva da atividade consciente humana como competência socioemocional e é muito empobrecimento né da experiência humana é uma é uma instrumentalização das dos nossos a fé é é colocar os afetos como meio para atingir determinados fins pragmáticos isso tem ganhado muita força no momento histórico de crise estrutural da sociedade capitalista é em que a necessidade de controlar os
afetos controlar as reações dos sujeitos cada vez mais submetidos à exploração a opressão e alienação passe colocando né então de uma certa forma a ideologia burguesa se deu conta disto de que é preciso de alguma forma atacar essa dimensão como forma de de contenção mesmo Neve parece de reações ao sistema opressor e eu entendo que essa a nossa psicologia Ela traz uma abordagem da questão das emoções e sentimentos como algo constitutivo do próprio sujeito né como uma dimensão constitutiva da própria atividade do sujeito no mundo estruturante da personalidade então é pense que para a gente
ela tem um sentido de formação humana formação da consciência formação da personalidade é e de forma alguma tem espaço né na nossa concepção para esse reducionismo utilitarista pragmático na que instrumentaliza emoções e afetos então penso que a gente tem sim na psicologia histórico-cultural uma grande aliada para fazer o debate crítico no âmbito da educação das políticas e sociais tá bom Carol acho que eu consigo pensar assim de pronto Oi e aí Faltou à pergunta da Ju carbonieri da Sebastiana né Ju é ajude Londrina né que tá fazendo a questão Ju excelente então viu excelente estão
nunca tinha pensado por esse caminho mas faz muito sentido a colocação porque o que que você fez quando se formou essa questão você identificou o princípio de método em qual o princípio de método de que a gente não deve tratar os fenômenos isolados do sistema de relações que os sustentam isso vai fazer próximo só específica isso não vai valer para as atividades vai valer para as atividades também então é é até uma assim mas retomando aquela ideia que eu tentei enfatizar na minha exposição Nossa você sabe que eu tenho um dia ainda vou escrever o
artigo um dia né né que vai chamar assim ó nem sódio de atividade guia se faz a periodização é porque é isso a gente às vezes fica tão assustada na atividade dele ele parece que a Teoria é só aquilo claro que a fila importante é estruturante é Central mas é mais velho sistema até o óleo e atividade guia ela compõe o sistema de atividade da criança naquele período bom então é atividade guia e as demais atividades que compõem a vida da criança naquele período que a gente vai precisar entender para entender a idade do desenvolvimento
é então não sei se dá para a gente pensar exatamente na relação interfuncional mas o princípio dessa relação todo parte é ela para mim fez muito sentido é que a gente possa enxergar essa atividade guia na relação com as demais atividades nas tensões ou as demais atividades é para entrar realmente um retrato explicativo do período do desenvolvimento e entender que assim como atividade guia se desenvolve também atividade acessória se desenvolve e algumas atividades acessórias se desenvolvem na direção do se tornarem dominante no próximo período é Então nós não podemos secundarizar as G1 o secundarizar talvez
não seja a palavra né porque se atividade dormir antes ele é dominante ela tem uma uma primazia para puxar para criar o desenvolvimento Mas a gente não pode desconsiderar a gente não pode esquecer de não pode deixar de cuidar também das demais atividades que compõem esse sistema que é a vida da Criança em cada idade tão super legal a reflexão que se formulou Juju em bacana e para sebastiani agora para a gente terminar e se você não citou um trechinho do próprio texto eu acho né da crise conceito de crise em vigor é o bigode
que se dedicou bastante a função das crises dos igualmente ele tem um texto sobre a crise do primeiro ano antes dos três anos frisos sete anos antes foi muito atento a problemática das crises é ele que alguns momentos eu avalio que Ele carrega na tinta principalmente no texto lá da crise dos 3 anos ele estou sintomas é E aí é uma série de sintomas Aquilo é assim né uma leitura Talvez um pouco mais ingênua conjunto da teoria pode levar uma visão quase patologizante da crise Então acho que eu pulei um chefe por sua vez faz
uma posto ele faz se organizar direitinho não vai ter crise Eu também acho que é um pouco essa talvez nem tanto ao mar nem tanto à Terra aqui da gente talvez precise de uma centesi das posições desses dois autores Mas o que o que eu acho que tá sendo dito nesse trechinho que você citou Sebastiana é assim que isso que a gente chama de crise esse momento crítico ele pode ser um processo que a criança atravessa mais tranquilamente se defender das suas circunstâncias das suas condições é se eu tiver nessa criança tiver adultos e consegue
é conduzir a apoiar ofereceu suporte oferecer novos desafios é isso é isso pode ser um processo que ela passa relativamente de forma tranquila agora se eu tiver adultos que não compreendem o processo de desenvolvimento eu posso ter situações de tensão que vão Ciclone ficando por quê Porque toda a crise toda transição ao novo período implica perdas para criança e a criança de 3 anos é que tá vivendo lá crise da Autonomia é de querer fazer as coisas sozinha de não querer ajuda é ela tem esse ganho né dê autonomia mas ao mesmo tempo ela tem
uma perda desse lugar de dependência até do outro cuida do outro que faz tem uma cena que uma amiga me contou um dia ela falando Nossa né que ela tava refletindo sobre a forma de aplicação do filho dela o filho tava com seis anos à época estava começando a escola primária né fundamento E aí Ela vivia dizendo assim filho faz isso sozinho já é um menino grande Oi filho você já pode fazer sua lista já é um menino grande tá essa coisa você já é um animal grande e aí que um dia o menino falou
assim para ela mãe eu sei que eu já sou um menino grande você não possa ser um menino pequeno só de vez em quando Oi e aí ela falou para né ligou o alerta na nossa né Deixa eu rever isso aqui né porque às vezes a gente tem esse hora de mais a gente puxa demais a criança esquece que ela tá sofrendo uma perda e daquilo que foi o seu período anterior de desenvolvimento e essa perda pode ser dolorosa ela pode sentir exclusivamente como perda Porque agora ela passa a ser cobrada de um monte de
coisa que ela tinha antes ela não tem mais já passou o período duro de grande Lamento de luto para essa criança exclusivamente é a por outro lado eu posso ter um adulto que quer travar a criança no desenvolvimento e ele não deixa criança fazer nada sozinha e a criança que autonomia e o adulto segura e ela não pode fazer nada e aí ela se sente presa numa situação que ela não pode exercitar a explorar suas capacidades porque esse adulto continua tratando como criança continua atacando como beber e interdita todas as iniciativas da criança ela vai
ver que vai ter uma crença de pura frustração e essa tensão pode se cronificar então é esse tipo de coisa Sebastiana que eu acho que que a gente se refere quando fala da crise poder cronificar gerar vivências dolorosas para criança como é que o entorno os adultos lidam com isso bom e que é feito de se vai ter na experiência da criança daí a importância de Neve e os adultos aprenderem o processo de desenvolvimento compreenderem o seu lugar no processo de desenvolvimento e compreender em que a periodização do desenvolvimento também é a periodização da Maternidade
e da paternidade do Cuidado da educação da criança uma criança que muda no período de desenvolvimento é a maternidade que tem que se transformar paternidade tem que se transformar porque agora ser pai Ser mãe ser educador ser cuidador dessa criança faz significar uma outra coisa e é isso a gente ficar tentando segurar ou adiantar esse processo isso pode ser difícil para própria criança que tá vivendo eu acho que é nesse sentido tá bom Sebastiana é esse trecho que você destacou agradeço pela pergunta foi uma pergunta Super Interessante também é o fato responde tudo né Joelma
estamos batendo as duas horas de atividades certinho aí né que eu acho que era mais ou menos o planejamento É isso mesmo professora Juliana é assim gratidão enorme mesmo nome de todo o nosso grupo né por essa tarde incrível tivemos essas reflexões importantes temas então como eu falei no início Isso faz parte de todo um processo né E aí que a gente vai aí atravessando as gerações EA gente quer continuar né a rede Label tá nessa determinação né aprofundar os estudos nessa psicologia histórico-cultural sou pedagogia histórico-crítica né enfim dá para a gente ir avançando né
É eu queria saudar aí também né última rodada de saudações e quando a gente para finalizar né atividade saldada é só de Araxá Minas Gerais de valente na Bahia e Tobias Barreto em Sergipe o grupo educação da USP né Ceará Juiz de Fora Minas Gerais da UEMA né Caxias Maranhão saudade também professor Bruno Jucélia que a nossa professora com certificação física lá de Arapiraca também tava por aqui é muito importante né contar com a participação dele saudar também outros colegas que estavam aqui né na Live é agradecer né participação de todos e todas a dizer
que esse seminário ele continua não é no dia 23 nós temos e na programação é às 9:00 a professora Lígia Márcia Martins trazendo o tema desenvolvimento do pensamento e educação escolar etapas de formação de conceitos a luz e leontiev vigotsky então desde já a convidar todos e todas né para estar conosco mais uma presença é importante cima né então é dizer que sigam aí né se inscreva no canal e Ative o Sininho para ser alertada das próximas atividades e pessoas perguntando pela inscrição elas continuam abertas e são gratuitas os certificados fica dentro do sistema que
se faz a inscrição é e o link está aí na descrição desse vídeo então só abrir a descrição do vídeo tem um link para as inscrições dessa seminário é só procurar pelo título Oi e aí você vai poder se inscrever Tá bom acho que nem tudo isso né É também o professor Juliana se você quiser convidar todos o seu canal é importantíssimo também eu sempre faço isso porque eu acho excepcional que ele canal vale muito a pena que você faça o convite né é e sim agradecer a todos e todas e especial professora Juliana você
que está conosco e mesmo com tantas atribuições aceitou né nosso convite gratidão mesmo por essa tarde e você pode ficar à vontade para fazer suas considerações finais né pra gente se despedir tá bom Obrigada Joelma é vou lá Joelma comenta do canal né eu e a Ana Maria Cláudia Saccomani minha amiga parceira a gente iniciou esse projeto mano passado no canal no YouTube chamado reunião pedagógica E tem também lá o perfil no Instagram e no Facebook então é um canal dedicado à educação infantil na Perspectiva da pedagogia histórico-crítica hoje está cultural a gente ano passado
começou com bastante fôlego nesse ano de 2012 e uma coisa tá um pouco mais difícil acho que tudo na vida da gente tá muito mais difícil nesse ano de 2012 e um né então com canal não tem sido diferente mas a gente conseguiu infelizmente retornar e nessa semana a gente fez o primeiro vídeo de estudo desse ano que trata justamente do conceito de atividade guia né Então realmente até tem uma uma uma relação com que a gente passou é conversando hoje essa tarde eu quero agradecer muitíssimo é por essa essa oportunidade de estar com você
está com tanta gente tanta gente querida aí acompanhando junto de Fato né a gente tem tantas atividades que quando chega um convite a gente dá daquela balançada falar meu Deus mais uma atividade mas aí quando eu vi o e-mail Assinado por Carol Joelma e aí eu tô Face bom como é que eu vou como é que podem cogitar né claro tem um convite desse trio é sim né gente só Só verificou com compatibilidade de agenda é e claro que eu tô aqui com vocês para mim é estar com você sempre muito importante Afe os nossos
laços representam um pouco também é do que de da importância que a educação física e que o Nordeste tomaram na minha vida nos últimos anos né a educação física chegou para ficar né e acho que os laços também com o Nordeste tem esse esse apertado cada vez mais e né esse essa nossa amizade né Joelma Carol e aí eu tô acho que ela é um pouco de pressão desse movimento eu psicóloga é toda toda enfiada na educação física acho que isso é muito enriquecedor para mim então poder estar com vocês aqui nesse seminário é uma
grande oma uma grande alegria muito obrigada e sigam aí com as atividades é quem tá participando Hoje não percam as próximas as próximas lives a programação tá tá bonita demais Parabéns meninas beijo para vocês beijo para Ailton e até uma próxima tá ligada Juliana boa tarde bom fim de semana para todos e todas as cuidem-se né não tá fácil nós estamos aí com o número Record né Desse genocídio promovido pelo governo bolsonaro tô fora bolsonaro mais do que nunca né não a psicologia histórico-cultural de pedagogia histórico-crítica Bianca o governo desses em atrelar né O projeto
político no projeto do novo projeto de sociedade uma sociedade que socialize os bens culturais né da humanidade uma sociedade socialista então mais do que nunca fora bolsonaro e vamos juntos se juntas e gentis construir uma nova sociedade estão muito obrigado a todos e todas uma ótima final de tarde e um ótimo final de semana tchau tchau E aí E aí
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