Olá a todos tudo bem meu nome é Bernardo Monte Mor hannemann sou professor de história e hoje vamos começar o nosso curso de história com o tema introdução à história eu sou formado na UNESP de Franca licenciatura bacharelado alguns anos atrás tem uma especialização em Ciência Política a gente fala bastante quando a o eixo histórico entra no foco e agora a gente vai começar a trabalhar os conceitos essenciais para nós estudarmos História primeiro de tudo na verdade é importante que a gente determine o que é história é uma pergunta Chave É uma pergunta inicial a
pergunta comum de se fazer introdução de vários tipos de cursos né a história é um conhecimento é uma área de conhecimento é um tipo de estudo é uma ciência quando a gente está tendo as aulas introdutórias por exemplo de bio a gente ouve falar não Biologia estudo Bio Vida o estudo da vida e faz uma associação rápida e breve e história não é historiologia porque história o que que é história em si quando a gente pensa sobre história O que é história enquanto o conhecimento O que que a história enquanto o campo de estudo o
que a história enquanto ciência ela é Ciências tá se ela é uma ciência ela é uma ciência de que do que qual é o foco dela ela não é matemática ela não é a física ela não é a Biologia o que a história faz bom o primeiro caminho o primeiro passo para a gente entender história compreender começar a estudar história é entender que na história existem cinco elementos chaves quatro se você fizer a integração de um deles mas você tem geralmente esses cinco elementos chaves a história enquanto ciência ela é um estudo um estudo que
foca no homem no homem não enquanto a determinação humana mas enquanto ser humano a essência da humanidade tá o estudo de toda a humanidade de toda a existência humana mas não é só do homem em si não é um estudo antropológico não é um estudo psicológico é um estudo das ações humanas das decisões que a humanidade toma portanto aquilo que o homem faz é aquilo que nós estudamos Nossa o homem faz muitas coisas Professor tem algum jeito da gente delimitar um pouco isso claro que tem você precisa entender os dois últimos elementos que definem o
campo histórico a história é o estudo do ser humano e as ações humanas no tempo então o conceito ações humanas no tempo perfazem aquilo que nós estudamos enquanto o campo histórico Mas a gente não pode simplesmente estudar cronologia dos eventos que o homem faz se não era só criar uma tabela falar quem tá o ano surgiu tal coisa tá o ano o homem fez tal coisa e fazer uma cronologia uma reguinha e pronto não precisa muito na verdade a história vai muito mais além disso ela usa esses elementos para se nortear para criar um eixo
de estudo no entanto o foco é a problematização das ações humanas no tempo através de um estudo sistemático de tudo isso olha só como fica muito mais interessante agora agora a gente tem mais ou menos uns cinco elementos que compõem a definição do campo histórico nesse sentido é importante entender então cada um desses elementos que se integram E como que cada um desses elementos contribuem para a ciência histórica bom Vamos começar com um dos eixos principais que é o tempo eu acho que ele é essencial para a história não dá para falar da história humana
sem colocar o homem dentro de um tempo um momento um período em algum lugar nessa imensidão da existência humana há três tempos muito comuns há um tempo da natureza o tempo da natureza a gente não percebe muito bem com precisão mas a gente percebe que há uma mudança temporal tempo da natureza por exemplo é alteração de dia e noite é só e chuva estações do ano você percebe que tá passando as folhas caem as flores brotam os frutos ficam maduros tudo fica seco você percebe que tá tendo uma passagem de tempo mas você não consegue
precisar muito obviamente A não ser que você use outros elementos para que isso seja possível você pode fazer uma análise de meteorologia você pode fazer uma análise do calendário e aí vai ficar um pouco mais preciso Mas aí você está através do tempo histórico utilizando os recursos do tempo cronológico que aí você está estabelecendo meses semanas Dias específicos de um ano específico Então você você termina o tempo cronológico ele é matematizado né você coloca no relógio você diz que o tempo tá passando olha tem que 15 minutos 10 minutos é um tempo cronológico que você
controla você equaciona curiosamente a gente desenvolveu o ser humano desenvolver o tempo cronológico para analisar o tempo natural no entanto são dois tempos distintos numa aula de aprofundamento ou numa questão que a gente for analisada US Unicamp mais para frente a gente pode abordar a essência do tempo do ponto de vista historiográfico filosófico e aí tem toda uma discussão interessante mas nesse momento vamos basear só nessa definição clássica de três tempos natureza de noite cronologia equipamentos calendários relógio e o tempo histórico e aí sim é o nosso eixo é o nosso foco é aqui que
você vai enquanto pretenso estudante da história fazer uma análise sobre mudanças e permanências quando nós historiadores nos debruçamos sobre as ações humanas no tempo para problematizar nós precisamos compreender o que que permaneceu e o que que mudou quando a gente determina que houve mudanças em algum momento ou houve permanências nós construímos uma narrativa histórica que a legitima aquele elemento de alguma forma como assim ó vou dar um exemplo para você em 14 de julho de 1789 ocorreu um enorme levante armado revolucionário na França do antigo regime a população burguesas camponeses trabalhadores braçais urbanos são lotes
revoltaram-se contra o regime opressivo do monarca absolutista e toda a sua estrutura de antigo regime e derrubaram isso há um Marco temporal naquele ponto qual a queda da Bastilha no 14 de Julho abaixei a cai ela é derrubada na verdade não exatamente no 14 ela demorou três dias para ser derrubada a pedra por pedra os caras literalmente desmontaram a prisão inteira na mão isso é muito interessante porque isso mostra uma mudança da cronologia histórica aquele evento foi tão marcante tão importante que ele define o exato momento em que os historiadores param de considerar aquele momento
histórico história da era moderna né A idade moderna e passam a considerar que a partir daquele ponto nós estamos na era contemporânea na história contemporânea então notem nós estamos analisando uma mudança não a permanência no entanto Se você pegar um outro tipo de recorte por exemplo a queda de Roma até a queda de Constantinopla nós chamamos esse recorte de idade média história medieval E aí dentro da história medieval os historiadores ao analisar em um ser humano e suas ações no tempo problematizam uma série de questões sociais culturais econômicas políticas em que o ser humano que
viveu naquela época tinha permanências de elementos a servidão era uma permanência a estrutura de legalidade feudal as ordens de Cavalaria a igreja era uma grande permanência Talvez uma das maiores permanências da idade média então o historiador se debruça sobre isso e Analisa esses elementos de permanência no entanto como nosso problematizamos nós detectamos dentro dessas permanências pequenas e suaves mudanças porque muda tá a história humana muda muda cotidianamente às vezes essas mudanças são mais rápidas às vezes são mais lentas às vezes demora para mudar aquela coisa nossa nunca vai mudar meu Deus tá tudo igual tá
tudo do mesmo jeito não é a mudança está acontecendo é que como nós estamos vivendo no tempo presente nós não percebemos essas mudanças a longo prazo se você se distanciar com olhar de historiador foi um pouco para trás um pouco para frente você permanece percebe permanência desse mundo e percebe que a mudanças no processo Tá mas tudo bem entendi então tempo histórico mudanças permanências cronologia natureza beleza compreendi essa ideia mas nós estamos falando de tempo OK mas um outro elemento que é essencial para o campo do historiador é o ser humano o homem e suas
realizações eu não gosto muito mais de tratar da questão como homem tá atualmente os estudos historiográficos mais mais atuais sobre esse debate É definir como ser humano então toda a humanidade não é o homem em si porque o homem fica numa terminologia um pouco de gênero e não é bem isso porque mulheres crianças idosos pessoas que não se definem nunca específico também participam da construção da história então ser humano ser humano se transforma beleza como que a gente Analisa então esses seres humanos nesse momento nesse tempo nós tratamos deles como sujeitos históricos Todos nós somos
sujeitos históricos tá a questão é se você é um sujeito histórico individual relevante ou se você é um sujeito histórico coletivo relevante todos somos sujeitos históricos a questão é a sua relevância dentro do processo histórico como um todo a historiografias mais positivistas mais tradicionais vão analisar apenas as histórias dos grandes eventos dos grandes feitos humanos Então quando você analisa um sujeito histórico do ponto de vista individual você tá falando de Napoleão Bonaparte você tá falando de Dom Pedro você tá falando de Júlio César que é um bônus Vou destruir o sonho de infância de vocês
Júlio César nunca foi Imperador na aula de Roma explicou este novo tá Guarda essa daí Então você tem indivíduos a história desses indivíduos é importante pode ser qualquer indivíduo tá não precisa ser os grandes governantes pode ser de Calcutá pode ser Martin Luther King pode ser a Chico Mendes no Brasil pode ser qualquer um você tem sujeitos históricos individuais e eles emergem eventualmente no campo histórico e eles modificam o panorama mesmo que as permanências prevaleçam eles jogam um efeito ali né uma pedra num lago que reverbera nas ondas da história Mas você também lida com
sujeitos históricos do ponto de vista coletivo Eu dei um exemplo agora há pouco para você e do outros de novo por mais que a gente possa chegar e falar da Revolução Russa enquanto Lenin Trotsky mardov Stalin nós falamos muito da revolução russa do ponto de vista do sovietes que era o conglomerado dos Camponeses dos Operários e dos Soldados todos eles insatisfeitos com regimesalista e os soviéticos emergem numa categoria urbana já no movimento já pré-revolucionário é um coletivo nós podemos falar de coletivos enquanto o movimento feminista o movimento hippie né podemos falar de um movimento coletivo
de origem conservadora o congresso de Viena as nações do congresso de Viena São sujeitos históricos coletivos dentro desse sujeitos históricos coletivos você conceitos individuais e aí você tem um ministro de um lugar o Imperador de outro então alguns se destacam alguns se elevam acima dos outros mas é apenas uma percepção da Leitura histórica não significa que eles realmente estavam elevados acima dos outros é a forma como você recorta o diálogo eu poderia contar as histórias da sua família e torná-las relevantes se eu soubesse como fazer a narrativa dela a questão é que o papel do
Historiador não é criar uma narrativa é entender a narrativa que está dada então compreender aqueles eventos históricos por isso nosso problematizamos analisamos questionamos não é simplesmente montar uma história aí esses líderes dos eventos dos fatos segundo um ponto de vista específico nesse sentido você já compreendeu o tempo você já compreendeu o ser humano Tá mas agora falta entender como que o ser humano enquanto sujeito individual coletivo torna-se relevante a ponto de ser historiografado ser estudado dentro da história né aquele foco que nós damos na análise que se faz dele tá para isso você tem que
entender que não é apenas o ser humano enquanto coletivo individual é a grande sacada compreender o sujeito histórico dentro de suas ações Então o que eles fizeram o que eles fizeram que foi relevante para a história o que eles fizeram que reverberou pela história o que eles fizeram que marcou a história o que eles fizeram que mudou ou gerou uma permanência na história eles fizeram uma coisa e essas ações humanas que o historiador se debruça são as ações você você não lê apenas o personagem não lê apenas o tempo histórico em que ele está você
lê o que ele realizou naquele momento e aí a gente está falando de vestígios históricos de ações humanas que geram vestígios E aí é muito interessante porque os vestígios Eles são de várias naturezas diferentes Você pode ter vestígios materiais tá um vestígio material é escrita né e é muito interessante porque a gente vai entrar nesse debate num próximo momento numa próxima aula quando a gente for falar de pré-história pré-história é interessante Porque tem uma discussão sobre se a história começa com a escrita da história ou se ela existe antes da escrita a um conjunto muito
grande historiadores que determina que a história só é história depois da escrita e outro que começa a discutir que há uma história anterior a escrita isso é legal Mas a escrita Independente de seu ponto de partida da história da humanidade ela é um vestígio da humanidade ela é algo que a humanidade criou é o que a humanidade fez e tem significado possui sua própria funcionalidade na existência humana nós é utilizamos a escrita para vários objetivos diferentes nós registramos nós contamos nós preservamos Nós criamos arte então a escrita ela tem uma função muito Ampla análise dos
materiais escritos te dá um Panorama do tempo histórico no qual nós estamos envolvidos te dar uma percepção daquilo que a gente está tratando se você analisar um poema de cavalaria medieval ele te revela algumas coisas sobre a cavalaria medieval se você analisar um livro inspirado em artigos de jornal sobre uma expedição Militar no nordeste brasileiro você descobre Euclides da Cunha Sertões então a escrita tem várias formas de se revelar historicamente para você e ela pode estar elementos muito amplos você pode saber sobre a ciência humana você pode saber sobre a matemática humana sobre a economia
humana sobre a geografia humana porque você tem esse elemento registrado né a escrita pode ser acompanhada de gráficos de mapas de fotos de imagens de desenhos de pinturas e aí a gente entra em outro Campo que é Outro registro material que são registros visuais Então você tem a escrita enquanto elemento gráfico né a grafia de escrever alguma coisa sobre algo mas você também tem preservação da memória histórica através do visual fotos vídeos um quadro um grafite de muro uma pintura né você tem elementos visuais que te dão embasamento histórico a história permite que você analise
isso é muito interessante se você pegar uma imagem histórica dá para analisar elementos distintos na imagem posição das pessoas ou cenário a as indumentárias o local que está sendo escolhido dia noite iluminação quem tá sendo fotografado Por que que está sendo fotografado isso para falar de fotografia a gente poderia falar aqui também de pintura porque que se escolheu pintar a Monalisa porque que se resolveu fazer a capela Qual é o objetivo das pinturas rupestres nas cavernas o que queria Frida Kahlo com a sua obra Modernista Então você tem um monte de elementos visuais aí que
podem ser observados e analisados pelos historiadores que são materiais são vestígios humanos permite tendo permitindo né que permitem essa questão de você estudá-los você também tem vestígios de materiais orais né E aí é um pouco às vezes confuso a história oral trabalha com o relato de pessoas que experimentarem vivenciar história pelo menos um campo dela tá só para exemplificar a questão Então as pessoas vivenciaram né você conversar com uma pessoa que estava lá é viva ouvir no rádio quando foi anunciado suicídio de Getúlio Vargas ou quando foi anunciado na TV o impeachment do Collor ou
quando foi anunciado a quebra do muro de Berlim né pelo Pedro Bial que era o Âncora da Globo em Berlim no dia então você tem um monte de elementos orais narrativas né você não precisa ver você pode ver mas há uma narrativa oral sobre aquilo né alguns museus recentes trabalham muito com a questão da história oral por exemplo o Museu da Língua Portuguesa grava sotaques grava formas da linguagem e você ouve quando vai fazer a visitação o guia te mostra ou você pode experimentar ouvir a história ser narrada o museu do futebol também aqui né
em São Paulo você tem essa essa possibilidade de história oral com essa narrativa dos eventos o rádio contando como foi aquele jogo sensacional aquela final de Campeonato e você sente a emoção do momento e o gritou é uma história oral né causam Impacto tem uma relação tem tem um elemento ali que pode ser analisado Mas você também tem um outro papel um estudo dos vestígios o historiador não se debruça apenas sobre a maternidade humana eles também se debruça sobre aquilo que é imaterial na humanidade Nem tudo é materializado né o campo ideológico as ideias não
são materializáveis em grande parte elas podem ganhar representações materializadas mas Originalmente são ideias né então a gente está falando o quê de festas não é festas o Natal ele tem um significado especial dependendo da cultura da família da forma como esse Natal foi experimentado né A minha família por exemplo tem receitas específicas para o Natal a sua tem a sua tem receitas específicas para as suas festas pode ser não precisa ser Natal pode ser uma festa junina né uma festa do bumba meu boi né ou uma Charqueada uma Vaquejada né uma outra entende Você tem
elementos festivos que podem ser analisados enquanto realização e material da humanidade que não tão preservados no museu no armário numa fotografia Você pode até tirar uma fotografia daquele momento mas ela não revela toda a essência do processo Nós também temos por trás disso os hábitos né os hábitos humanos podem ser analisados hábitos como por exemplo sei lá lavar a mão escovar os dentes comer com talheres homens vestirem calças não vestirem saias ou poder investir saias dependendo da cultura você tem hábitos Diferentes né que vão sendo incorporados abandonados tem suas mudanças tem suas permanências e esses
atos são estudados pelos historiadores nós temos uma diversidade absoluta cada um de vocês tem hábito né eu tenho quase certeza absoluta que vocês têm uma mania de tomar banho e fazer o mesmo processo de lavagem sempre você sempre começa do mesmo jeito se você lava o cabelo você lava o cabelo todas as vezes do mesmo jeito se você esfrega o corpo se esfrega do mesmo jeito se você toma água você toma do mesmo você faz isso por hábito é quase que automático um processo e esses hábitos incorporados socialmente incorporados tanto do ponto de vista individual
quanto coletivo gera um material de análise historiográfico Nós também temos tradições né tradições são interessantes né Nós temos tradições sei lá como é presentear a pessoa amada no dia dos namorados ou no aniversário aniversário de casamento fazer um jantar e aí aquilo vira uma tradição é esperado que se faça Domingo eu vou na casa da vó vai ter macarronada e frango assado ou lasanha é uma tradição tá estabelecido acontece é esperado o que aconteça quando não acontece gera um questionamento porque a permanência foi modificada E aí você problematiza você faz no automático é muito interessante
Agora pensa nisso sistematizado pensa nesse processo todo cientificamente organizado como que a gente faz isso a gente vai problematizar o ser humano um tempo e suas ações beleza é aí que a gente entra naquilo que você define como ciência histórica tá é aquilo que você entende como história o trabalho do Historiador o que que nós estamos falando quando você vai escrever história e agora é importante agora é o pulo do gato gente até agora isso daqui foi introdução para você operacionar qualquer tema qualquer questão em qualquer vestibular que você vá agora é que a gente
começa a trabalhar o processo de ciência tá nós vamos estudar o ser humano e suas ações no tempo como que a gente faz primeira coisa primeira coisa a mais importante você bate o olho no objeto de estudo você vai ter que delimitar um tempo um tema e não coloquei aqui mais fica a dica para você um espaço tá um espaço também tema tempo espaço Qual é o tema tá vamos lá vamos escolher um tema que juntos eu vou estudar a Grécia antiga ótimo quando eu escolhi o tema curiosamente Eu já escolhi o espaço Olha que
interessante eu escolhi a Grécia antiga logo eu sei que a Grécia antiga Aonde fica a Grécia Península da Grécia bom ela fica no sul da península balcânica é mais geada pelo Mediterrâneo ao sul Mara Adriático de um lado uma área gelo ao outro ao norte você tem regiões que na antiguidade era mesmo meio que a Tessália Macedônia e é aquela região ela é compreendida de espaços geográficos distintos você tem a Grécia Continental a Grécia península que seria a Grécia do Peloponeso e as Ilhas gregas as colônias gregas na orla ali né a Grécia Insular e
suas colônias no Mediterrâneo como um todo olha só eu tenho um lugar né Eu tenho um tema e eu tenho um espaço desse tema Mas como já tô falando que eu vou falar da Grécia Antiga Eu já introduzi também um tempo eu não tô estudando na Grécia atual eu não tô querendo saber sobre o governo grego hoje ou sobre o governo grego Sobre o domínio do império turco ou sobre o governo grego na neocolonialismo europeu em inglês francês eu não tô querendo saber da Grécia invadida por Napoleão eu não quero saber da Grécia Em outro
momento histórico eu quero saber da Grécia na antiguidade E aí eu tenho que tentar entender aonde essa antiguidade cronologicamente Tá eu vou precisar colocar uma data nesse lugar porque aí com uma data eu vou analisar as mudanças e permanências deste lugar então nós vamos buscar e organizar Fontes históricas eu vou estudar a Grécia antiga usando o quê eu vou estudar usando livros didáticos eu vou estudar então com vestígios de materiais escritos eu vou usar uma vídeo aula eu vou usar recursos visuais eu vou usar um podcast eu vou usar Fontes orais eu vou procurar analisar
a forma de festividade dos gregos antigos ou quer entender o que que é uma icatombe eu vou analisar a festa eu vou tentar entender porque que o grego ateniense é politizado do ponto de vista democrático eu grego Espartano é militarizado do ponto de vista oligárico eu tô estudando hábitos eu tô estudando tradições então eu vou pegar esses vestígios gregos organizá-los definir o que que eu tô fazendo com cada um deles e uma vez que eu tenha todos eles organizados definidos eu vou interpretá-los eu vou interpretar eu vou analisar ele de um ponto de vista interativo
eu vou começar a falar é assim porque parece que é mais desse jeito ou é assado porque parece que é mais de outro jeito e aí Eu começo essa interpretação Quando essas interpretações encontram respaldo frequente nas suas análises materiais e materiais e mostram indivíduos e coletivos produzindo mudanças ou gerando permanências você gera uma hipótese E aí que você acerta porque aí você encontra a tese encontra uma possibilidade de análise naquilo E aí a gente pode dizer que a democracia ateniense sócio sustentava da forma como se sustentava porque era uma democracia escravista o político grego cidadão
grego em toda sua Plenitude só era cidadão o homem adulto proprietário de terras de escravos Senhor ele era um privilegiado era um grupo pequeno 10% da população 15% da população e apenas a ele estava possibilitado o exercício político Portanto o exercício democrático o conhecimento filosófico o debate filosófico então é uma coisa muito restrita uma democracia escravista Olha que loucura né ou a gente poderia chegar na Esparta antiga e falar olha a oligarquia militarista formada por Esparta só se consolida porque ela está tal a cidade tem prevalência sobre os indivíduos portanto não é uma história de
um ou outro rei não é um individualismo lá é um coletivismo militarista estatal de um grupo privilegiado Porque é o único grupo que tem acesso à educação a treinamento militar e é direitos políticos olha só que loucura então você percebe já outros elementos que norteiam as nossas análises históricas compreender tudo isso queridão senhoras pessoas queridas e amaras essa foi a nossa aula introdutória a gente está aqui analisando elementos históricos mas não para aqui agora que você já sabe como fazer nas nossas próximas aulas nós iremos fazer vamos recortar um tema um espaço e um tempo
para organizar Fontes buscar essas fontes interpretá-las e gerar hipóteses que expliquem para vocês as ações humanas ao longo do tempo beleza muitíssimo obrigado pela atenção de todos vocês a gente se vê no próximo momento